ECONOMIA .43 Semana – 03 a 09 de novembro OUTUBRO | 2014 CENÁRIOS E TENDÊNCIAS DESTAQUES DA SEMANA Mercado vê menos crescimento neste ano e alta maior do juro em 2015 – Previsão de crescimento da economia em 2014 cai de 0,27% para 0,24%. Mercado passa a estimar juros em 12% ao ano no fim do ano que vem. http://g1.globo.com/economia/mercados/noticia/2014/11/mercado-ve-menos-crescimento-neste-ano-e-alta-maior-do-juro-em-2015.html Com aumento da Selic, Brasil se mantém como o país com maior juro real do mundo – Levantamento considera taxa nominal e inflação para os próximos 12 meses. http://oglobo.globo.com/economia/negocios/com-aumento-da-selic-brasil-se-mantem-como-pais-com-maior-juro-real-do-mundo-14404091 Dólar tem queda após alta da Selic, e é cotado abaixo de R$ 2,40 – BC elevou a taxa básica de juros de 11% para 11,25% ao ano. Na véspera, moeda caiu 0,23% frente o real, cotada a R$ 2,4684 na venda. http://g1.globo.com/economia/mercados/noticia/2014/10/dolar-tem-queda-apos-alta-da-selic-e-chega-ser-cotado-abaixo-de-r-240.html Selic maior tende a moderar evolução do crédito, diz Banco Central – Em setembro, as concessões nessa modalidade cresceram 2% ante agosto, contra expansão de 0,7% do crédito livre. http://jconline.ne10.uol.com.br/canal/economia/nacional/noticia/2014/10/30/selic-maior-tende-a-moderar-evolucao-do-credito-diz-banco-central-153669.php A alta da Selic anunciada nessa semana pelo Copom é a primeira atitude concreta para ajustar a economia brasileira – A alta de juros é positiva, segundo o sócio-fundador da gestora Mauá Sekular e ex-diretor do BC, Luiz Fernando Figueiredo. http://blogs.ne10.uol.com.br/jamildo/2014/11/02/alta-de-juros-e-positiva-diz-luiz-fernando-figueiredo/ INDICADORES ECONÔMICOS BRASIL/PERNAMBUCO TAXA DE JUROS E CÂMBIO TEMA DA SEMANA Evolução da Taxa de Câmbio Poucos dias após a reeleição da presidenta Dilma Roussef, o Banco Central surpreendeu e elevou a Taxa de Juros – Selic de 11% para 11,25% ao ano. A decisão, tomada na reunião do Conselho de Política Monetária (COPOM), visa a prevalência de um cenário mais benigno para a inflação em 2015 e 2016. Num comparativo entre 40 países, levando em consideração os juros reais (quando se desconta a inflação projetada para os próximos 12 meses) o Brasil, após o aumento, ocupa o primeiro lugar mundial, com um juro real de 4,23%. A China, Índia e Russia vêm na sequência, com 3,52%, 2,27% e 1,98%, respectivamente. Os Países do BRICs são os que concentram as quatro maiores taxas. A decisão do COPOM teve como base a expectativa de aumento da pressão inflacionária com a valorização do dólar, devido ao anúncio do FED (Banco Central americano) sinalizando o aumento da taxa de juros nos Estados Unidos, fato que deve provocar a migração dos investimentos para lá, e com o possível reajuste no curto prazo dos preços da gasolina no Brasil. De imediato, a elevação dos juros provocou uma queda no dólar, que vinha em forte alta durante o período eleitoral e após o fim do segundo turno. Da quarta (29) para a quinta-feira (30), houve um recuo de 2,8% na moeda norte-americana (R$2,46 para R$2,39). A decisão do Banco Central aponta para uma política econômica que deve ser melhor aceita pelo mercado, já que demonstra uma preocupação maior com o controle da inflação e surpreendeu economistas e analistas de mercado, que esperavam que o governo mantivesse a taxa em 11%. Entre os economistas, não há unanimidade quanto a efetividade do aumento dos juros na melhoria do desempenho da economia brasileira. A maioria das entidades do setor produtivo e sindicais criticou a ação, com o receio de que a atividade econômica pode ser reduzida ainda mais, ameaçando a criação de empregos. Já a outra corrente, que vê com bons olhos a decisão do COPOM, acredita que essa é a primeira atitude concreta para ajustar a economia brasileira, sinalizando o comprometimento com uma política fiscal mais responsável e com o controle da inflação. Responsáveis: Rafael Guerra (Gestor Governamental: Planej. Orç. e Gestão) Maíra Fischer (Gerente de Desenv. do Modelo de Gestão) Contato: 3182 – 3924 [email protected]