Capı́tulo 28 Integrais Impróprias 28.1 Introdução ∫b A existência da integral definida a f (x) dx, onde f é contı́nua no intervalo fechado [a, b], é garantida pelo teorema fundamental do cálculo. Entretanto, determinadas aplicações do Cálculo nos levam a formulações de integrais em que: 1. ou o intervalo de integração não é limitado; 2. ou o integrando tem uma descontinuidade infinita em algum ponto do intervalo [a, b]. Nosso objetivo neste capı́tulo é definir e calcular integrais deste tipo, chamadas integrais impróprias. 28.2 Exemplos ∫ A integral ∞ e−x dx é um exemplo do caso 1, acima. 2 0 Podemos interpretar, geometricamente, esta integral como a área da região não-limitada abaixo da curva y = e−x , acima do eixo x e à direita do eixo y. 2 1 0.8 0.6 y 0.4 0.2 0 0.2 0.4 0.6 0.8 1 x 1.2 1.4 1.6 1.8 2 Como esta região é ilimitada, poderı́amos esperar que a sua área também o fosse. No entanto, o gráfico parece indicar que a partir de x = 2 a área sob a curva é muito pequena e diminui cada vez mais à medida que ∫x aumenta. 2 Dessa maneira é possı́vel esperar que, a partir de x = 2, os acréscimos à área representada pela integral 0 e−x dx 2 sejam tão pequenos que a área total da região não ultrapasse um determinado valor. De fato, avaliando a integral ∫ b 2 e−x dx, para b = 2, temos 0 > evalf(int(exp(-x^2),x=0..2)); .8820813910 Continuando a calcular o valor desta integral para valores de b sucessivamente maiores, obtemos evalf(int(exp(-x^2),x=0..5)); .8862269255 > evalf(int(exp(-x^2),x=0..6)); .8862269255 > evalf(int(exp(-x^2),x=0..10)); .8862269255 > evalf(int(exp(-x^2),x=0..15)); .8862269255 > 388 Cap. 28. Integrais Impróprias Repare que a partir de b = 5 o valor da integral, calculado com 10 dı́gitos, se estabiliza e parece convergir para um determinado valor. Como o integrando é estritamente positivo, o valor da integral deve crescer à medida que aumentamos o intervalo de integração. No entanto, o valor desta integral jamais ultrapassa um determinado limite. Esta pode ser visualizada no diagrama abaixo. Neste diagrama traçamos o gráfico da função área ∫ x afirmação 2 A(x) = 0 e−t dt, para valores de x cada vez maiores. .6 .4 .2 .1 0 .2 .4 .6 .8 1. .8 .6 .4 .2 .8 .6 .4 .2 .8 .6 .4 .2 0 1. .8 .6 .4 .2 0 1. 2. 3. 4. 0 2. 1. 2. 3. .8 .6 .4 .2 0 1. 2. 3. 4. 5. ∫ x De acordo com o diagrama, o gráfico da primitiva 0 1. 2. 3. 4. 5. 6. e−t dt parece ter uma assı́ntota horizontal. Se usarmos o 2 0 Maple para calcular o limite, obteremos > Limit(Int(exp(-t^2),t=0..x),x=infinity): > %=limit(int(exp(-t^2),t=0..x),x=infinity); ∫ x 1√ 2 lim e−t dt = π x→∞ 0 2 Definimos, então, a área da região ilimitada como sendo igual a este valor limite. ∫ 1 1 √ dx, que também pode ser interpretada como a área da região Um exemplo do caso 2 é dado pela integral x 0 ilimitada sob a curva y = √1x , de x = 0 a x = 1. 2 0 0.5 x ∫ 1 Como no exemplo 1, calculemos o valor da integral de zero: > F:=a->int(1/sqrt(x),x=a..1): > F(0.1); a 1 1.367544468 > F(0.01); 1.800000000 > F(0.00001); 1.993675445 > F(0.10^15); > F(0.1^16); > F(0.1^17); 1.5 1 √ dx, para vários valores de a, cada vez mais próximos x 1.999999937 1.999999980 W.Bianchini, A.R.Santos 389 1.999999994 > F(0.1^18); 1.999999998 > F(0.1^19); > F(0.1^20); 1.999999999 2.000000000 ∫ 1 1 √ dt, se aproxima de 2, quando x se aproxima de 0. De Os valores acima parecem indicar que a primitiva F(x) = t x ∫ 1 1 √ dt, obtemos fato, usando o Maple para calcular lim+ x→0 t x > Limit(Int(1/sqrt(t),t=x..1),x=0,right)=limit(F(a),a=0); ∫ 1 1 √ dt = 2. lim x→0+ x t Assim, dizemos que a área da região ilimitada estudada neste exemplo é igual a 2. Tendo em vista estes dois exemplos, podemos concluir que podemos definir integrais sobre intervalos não limitados como o limite de integrais sobre intervalos limitados, (como foi feito no exemplo 1) e como o limite de integrais de funções contı́nuas, no caso de o integrando apresentar descontinuidades infinitas no intervalo de integração, como foi feito no segundo exemplo. Estas definições são formalizadas nas próximas seções. 28.3 Limites de integração infinitos Integral imprópria sobre [a, ∞) Seja f uma função contı́nua no intervalo [a, ∞). Definimos ∫ ∫ ∞ b f (x) dx = lim a b→∞ f (x) dx, a se este limite existir. Neste caso, dizemos que a integral converge ou é convergente. Se o limite não existe, dizemos que a integral diverge ou é divergente. Se a função f é positiva e a integral converge, ela representa a área sob o gráfico de f no intervalo [a, ∞). Exemplo Estude a convergência das seguintes integrais impróprias. ∫ ∞ ∫ ∞ ∫ ∞ ∫ ∞ 1 1 (−x) e dx (b) sen(x) dx (d) (a) dx (c) dx x (x + 1)3 0 1 0 1 Solução ∫ ∞ ∫ (−x) (a) e dx = lim b→∞ 0 b 0 b e(−x) dx = lim −e−x 0 = lim 1 − e(−b) = 1. b→∞ b→∞ Logo, a integral é convergente. Como o integrando é sempre positivo, o valor desta integral representa a área da região ilimitada sob o gráfico da função e−x , para x > 0. ∫ ∞ (b) 1 ∫ (c) 0 ∞ 1 0 2 x 4 1 b dx = lim [ln(x)]x=1 = lim ln(b) = + ∞. Logo, a integral é divergente. b→∞ b→∞ x b sen(x) dx = lim [−cos(x)]x=0 = lim (1 − sen(b)). Como este limite não existe, a integral é divergente. b→0 b→∞ 390 Cap. 28. Integrais Impróprias ∫ ∞ (d) 1 [ ]b ) ( 1 1 1 1 1 dx = lim − + = . = lim − 3 2 2 b→0 (x + 1) 2 (x + 1) x=1 b→∞ 2 (b + 1) 8 8 2 Logo, a integral é convergente e representa a área da região ilimitada mostrada ao lado. 0 2 4 x Integral imprópria sobre (−∞, b] Seja f contı́nua no intervalo (−∞, b]. Definimos ∫ ∫ b b f (x) dx = lim a→−∞ −∞ f (x) dx a se este limite existe. Neste caso dizemos que a integral converge ou é convergente. Se o limite não existe, dizemos que a integral diverge ou é divergente. Se f é positiva no intervalo (−∞, b], podemos interpretar esta integral como a área de uma região, como foi feito nos casos anteriores. Exemplo Estude a convergência das seguintes integrais impróprias: ∫ 2 ∫ −1 8 1 (a) dx (b) dx 2 (4 − x) x −∞ −∞ Solução (a) ∫ 2 −∞ 8 dx = lim a→−∞ (4 − x)2 ∫ 2 a ]2 [ 8 8 8 dx = lim − = lim 4 − =4 a→−∞ (4 − x)2 4 − x a a→−∞ 4−a 2 Logo, a integral é convergente e seu valor representa a área da região ilimitada mostrada ao lado. –6 ∫ −1 (b) −∞ 1 dx = x lim a→(−∞) –4 x 0 –2 2 −ln(|a|) = −∞. Logo, a integral diverge. Integral imprópria sobre (−∞, ∞) Seja f uma função contı́nua na reta,isto é, em (−∞, ∞). Definimos ∫ ∞ ∫ c ∫ f (x) dx = f (x) dx + −∞ −∞ ∞ f (x) dx c para qualquer escolha conveniente de c, desde que ambas as integrais impróprias à direita sejam convergentes. Observação : A integral ∫ ∫∞ f (x) dx não é necessariamente igual a lim −∞ c→∞ ercı́cio 3, deste capı́tulo). Exemplo Estude a convergência das seguintes integrais impróprias: ∫ ∞ (a) −∞ [arctg(x)]2 dx 1 + x2 ∫ ∞ (b) x dx −∞ c f (x) dx (Veja Exemplo (b) e Ex−c W.Bianchini, A.R.Santos 391 Solução (a) ∫ ∞ −∞ ∫ ∞ [arctg(x)]2 [arctg(x)]2 dx + dx 1 + x2 1 + x2 −∞ 0 ∫ 0 ∫ b [arctg(x)]2 [arctg(x)]2 = lim dx + lim dx a→−∞ a b→∞ 0 1 + x2 1 + x2 [arctg(b)]3 [arctg(a)]3 + lim = lim − a→−∞ b→∞ 3 3 π3 π3 π3 + = = 24 24 12 [arctg(x)]2 dx = 1 + x2 ( (b) Observe que lim x→∞ ∫ c que lim x dx = 0. c→∞ 28.4 x2 c2 − 2 2 ∫ 0 ) = ∞, para qualquer escolha de c. Logo, a integral é divergente. Repare, porém, −c Integrandos infinitos em intervalos finitos 1. Se f é contı́nua em (a, b] e lim+ f (x) = ∞, define-se x→a ∫ ∫ b f (x) dx = lim+ f (x) dx. t→a a b t 2. Se f é contı́nua em [a, b) e lim− f (x) = ∞, define-se x→b ∫ a ∫ b f (x) dx = lim− t→b t f (x) dx. a Em ambos os casos, se o limite existe, diz-se que a integral converge ou é convergente. Se o limite não existe, diz-se que a integral diverge ou é divergente. 3. Se f é contı́nua em [a, b], exceto em um ponto c de (a, b), e se um ou ambos os limites laterais são infinitos, define-se ∫ b ∫ b ∫ c f (x) dx, f (x) dx + f (x) dx = a a c desde que ambas as integrais impróprias à direita sejam convergentes. Exemplo Estude a convergência das seguintes integrais impróprias: ∫ 4 ∫ √2 ∫ 4 ∫ √2 1 1 1 1 √ dx √ (a) dx (d) (b) dx (c) dx. √ √ 2 x 2 − x2 0 − 2 − 2 2−x −2 x ∫ 4 4 1 √ dx = x √ lim (4 − 2 a) = 4. Logo Solução (a) lim+ a→0+ a→0 a ∫ 4 1 √ dx = 4. Neste caso, como o integrando é positivo, este x 0 valor representa a área da região ilimitada sob o gráfico de y = √1x , no intervalo [0, 4]. 2 0 ∫ 4 (b) −2 1 dx = x ∫ 0 −2 1 dx + x ∫ 4 0 1 dx, se estas integrais forem convergentes. x 2 x 4 392 Cap. 28. Integrais Impróprias A segunda integral ∫ 4 Logo, a −2 ∫ (c) √ 2 √ − 2 ∫ 4 0 1 dx = lim+ x a→0 √ − 2 1 √ dx + 2 − x2 ∫ 4 1 dx = lim+ (ln(4) − ln(a)) = +∞ x a→0 a 1 dx é divergente. x 1 √ dx = 2 − x2 ∫ 0 √ ∫ 2 0 √ 1 dx. 2 − x2 A integral ∫ √ 2 0 ∫ 1 √ dx = lim √ − 2 − x2 b→ 2 b 1 √ dx = lim √ − 2 − x2 b→ 2 0 ( arcsen( b √ 2 2 ) ) = π . 2 Da mesma maneira, ∫ 0 √ − 2 ∫ (d) √ 2 √ − 2 1 dx = 2 − x2 ∫ 0 √ − 2 ∫ 1 π √ dx = 2 2 2−x 1 dx + 2 − x2 √ ∫ 2 0 e, portanto, √ 2 √ − 2 √ 2 0 ∫ Portanto a integral 28.5 √ 2 √ − 2 ∫ 1 dx = lim √ − 2 − x2 b→ 2 1 dx = π 2 − x2 1 dx. 2 − x2 A integral ∫ √ 0 b √ 1 dx = lim √ − 2 − x2 b→ 2 √ b+ 2 2 ln( √ ) 2−b 4 = +∞ . 1 dx é divergente. 2 − x2 O Teste da comparação Algumas vezes é impossı́vel calcular o valor exato de uma integral imprópria, mas, mesmo assim, é importante decidir se tal integral é convergente ou divergente. O teorema a seguir é útil em tais casos. Teorema: Teste da Comparação Suponha que f e g sejam funções contı́nuas tais que f (x) ≥ g(x) ≥ 0, para todo x ≥ a, onde a é um número real. ∫ ∫ ∞ (a) Se ∞ f (x) dx é convergente, então g(x) dx também é convergente. a ∫ a ∫ ∞ (b) Se ∞ g(x) dx é divergente, então a f (x) dx também é divergente. a Um teorema análogo pode ser enunciado para integrais impróprias do segundo tipo. Não faremos a demonstração∫deste teorema,∫ porém este resultado é geometricamente intuitivo. Como para x ≥ a, ∞ f e g são positivas, as integrais ∞ f (x) dx e a g(x) dx representam áreas. Assim, se a área sob a curva y = f (x) a é finita, então a área sob a curva y = g(x), que está abaixo da outra, pois f (x) ≥ g(x) para x ≥ a, também deve ser finita. Por outro lado, se a área sob a curva y = g(x) é infinita, o mesmo deve acontecer com a área sob a curva y = f (x). W.Bianchini, A.R.Santos 393 a ∫ ∞ Exemplo : Mostre que e−x dx é convergente. 2 0 Solução Não podemos calcular este limite diretamente, pois não existe uma função ∫ elementar que seja a primitiva ∞ da função y = e−x . Por isso vamos aplicar o teste da comparação para mostrar que 2 e−x dx é convergente. 2 0 Para x ≥ 1, temos que x2 ≥ x ⇒ −x2 ≤ −x ⇒ e−x ≤ e−x . Assim, temos que ∫ ∞ ∫ ∞ −x2 e dx ≤ e−x dx. (∗) 2 1 ∫ A integral ∞ 1 e−x dx é fácil de calcular. De fato, 1 ∫ ∞ −x e ∫ dx = lim 1 t→∞ 1 t [ ]t e−x dx = lim −e−x 1 = lim (−e−t + e−1 ) = e−1 . t→∞ t→∞ ∫ ∞ Tendo em vista (*) e (**), o teste da comparação garante que (∗∗) e−x dx converge. Mas, 2 1 ∫ ∞ e−x dx = 2 0 ∫ 1 e−x dx + 2 0 ∫ ∞ e−x dx = A1 + A2 , 2 1 onde A1 e A2 são as áreas das regiões assinaladas na figura: 1 0.8 0.6 0.4 A1 0.2 A2 0 0.20.40.60.8 1 1.21.41.61.8 2 2.22.42.62.8 3 x ∫ ∞Como A1 é a área de uma região finita e, como mostramos acima, A2 é convergente, podemos concluir que 2 e−x dx converge. 0 28.6 Exercı́cios 1. Estude a convergência das seguintes integrais: ∫ ∞ ∫ ∞ (−√x) e (−10 x) √ 10 e dx (e) dx (a) x 0 0 ∫ ∫ 1 ∞ 2(−x) dx (f) (b) ln(x) dx 1 0 ∫ ∞ ∫ 2a 1 (g) e(−|x|) dx dx (c) 2 (x − a) 0 ∫−∞ ∞ ∫ π2 1 (h) dx (d) tg(x) dx x ln2 x 0 e ∫ 5 (i) 1 ∫ √ x dx 5−x 1 x ln(x) dx (j) 0 ∫ (k) 0 4 1 dx (x − 3)2 394 Cap. 28. Integrais Impróprias 2. A trombeta de Gabriel é a superfı́cie de revolução obtida ao girarmos a curva y = x1 , 1 ≤ x, em torno do eixo x, conforme mostra a figura ao lado. (a) Mostre que a área sob a curva y = 1 x, 1 ≤ x, é infinita. 1 0.5 0.5 1 –1 0 1.5 2 2.5 3 –1 (b) Mostre que o volume do sólido de revolução delimitado pela trombeta de Gabriel é finito. (c) Mostre que a área da superfı́cie (veja o Cap. 24.12 ) da trombeta de Gabriel é infinita. Sugestão: Compare com a parte (a)). Moral da história: Para pintar a trombeta de Gabriel, primeiro encha-a de tinta, depois balance e jogue a tinta fora!!! ∫ ∞ ∫ c 1+x 1+x 3. Mostre que dx diverge, mas que lim dx = π. 2 c→∞ 1 + x 1 + x2 −∞ −c plana limitada acima pelo gráfico de 4. A região √ x f (x) = x e− 4 , x ≥ 0 e abaixo pelo eixo x (veja o gráfico ao lado) é girada em torno do eixo x, obtendo-se um sólido de revolução. Calcule o volume deste sólido. 0.5 0 2 4 x 6 8 10 5. Use o teste da comparação para decidir se as seguintes integrais são convergentes ou divergentes: ∫ ∞ ∫ ∞ ∫ 1 −x sen2 x 1 e √ √ dx (a) (c) dx (e) dx 3+1 x x x 1 1 0 ∫ ∞ ∫ π2 dx dx (b) (d) x + e2 x x sen x 1 0 ∫ ∞ 1 √ 6. Calcule a integral dx. x (1 + x) 0 Observação: Repare que o intervalo de integração é ilimitado e que o integrando se torna ilimitado em x = 0. 7. Ache os valores de p para os quais as integrais abaixo convergem: ∫1 ∫1 (b) 0 xp ln x dx (a) 0 x1p dx 8. Se f (t) é contı́nua para t ≥ 0, a transformada de Laplace de f é a função F definida por ∫ ∞ F (s) = f (t) e−st dt. 0 O domı́nio de F é o conjunto de todos os números s para os quais a integral converge. (a) Ache a transformada de Laplace de f (t) = 1; f (t) = et e f (t) = t. (b) Mostre que se 0 ≤ f (t) ≤ M eat , para t ≥ 0, onde M e a são constantes, então a transformada de Laplace F (s) existe para s > a. (c) Suponha que 0 ≤ f (t) ≤ M eat e 0 ≤ f ′ (t) ≤ K eat para todo t ≥ 0 onde f ′ é contı́nua. Se a transformada de Laplace de f (t) é F (s) e a transformada de Laplace de f ′ (t) é G(s), mostre que G(s) = s F (s) − f (0), s > a.