1 Andréa Ferreira de Queiroz Juliana Rodrigues da Silva Braga O ENFERMEIRO NA ATENÇÃO HUMANIZADA AO IDOSO QUE SE SUBMETE A ANGIOPLASTIA CORONARIANA TRANSLUMINAL PERCUTÂNEA: O contorno do medo e ansiedade em pauta Pindamonhangaba – SP 2015 2 Andréa Ferreira de Queiroz Juliana Rodrigues da Silva Braga O ENFERMEIRO NA ATENÇÃO HUMANIZADA AO IDOSO QUE SE SUBMETE A ANGIOPLASTIA CORONARIANA TRANSLUMINAL PERCUTÂNEA: O contorno do medo e ansiedade em pauta Monografia apresentada como parte dos requisitos para obtenção do diploma de Enfermeiro pelo Curso de Enfermagem da Fundação Universitária Vida Cristã Orientadora: Prof.ª Ma. Ana Lúcia da Costa Guimarães Pindamonhangaba – SP 2015 3 Braga, Juliana Rodrigues da Silva; Queiroz, Andréa Ferreira de O enfermeiro na atenção humanizada ao idoso que se submete a Angioplastia coronariana transluminal percutânea: o contorno do medo e ansiedade em pauta / Juliana Rodrigues da Silva; Andréa Ferreira de Queiroz / Pindamonhangaba-SP : FUNVIC Fundação Universitária Vida Cristã, 2015. 26f. : il. Monografia (Graduação em Enfermagem) FUNVIC-SP. Orientadora: Profª MsC. Ana Lúcia da Costa Guimarães. 1 Angioplastia coronariana transluminal percutânea. 2 Idoso submetido a angioplastia. 3 Enfermeiro na minimização da ansiedade e medo apresentados pelo idoso submetido a angioplastia coronariana. I O enfermeiro na atenção humanizada ao idoso que se submete a Angioplastia coronariana transluminal percutânea: o contorno do medo e ansiedade em pauta II Juliana Rodrigues da Silva; Andréa Ferreira de Queiroz. 4 O ENFERMEIRO NA ATENÇÃO HUMANIZADA AO IDOSO QUE SE SUBMETE A ANGIOPLASTIA CORONARIANA TRANSLUINAL PERCUTÂNEA: O contorno do medo e ansiedade em pauta NURSE IN THE ELDERLY HUMANIZED WARNING THAT SUBMIT CORONARY ANGIOPLASTY PERCUTANEOUS TRANSLUMINAL: The outline of the fear and anxiety under discussion Data:___________________ Resultado:_______________ BANCA EXAMINADORA Profa. Ma. Ana de Lourdes Correa Assinatura___________________________________ Profa. Ma. Ana Lúcia da Costa Guimarães Assinatura___________________________________ Profa. Ma. Ana Paula Fernandes de Oliveira Macedo Assinatura_____________________________________ Profa. Ma. Catarina Rodrigues da Silva (Suplente) Assinatura: ____________________________________ 5 Este trabalho foi escrito na forma de artigo científico a ser submetido à revista Ciência e Saúde online, cujas normas estão em anexo. A parte textual corresponde ao artigo científico escrito conforme instrução da revista escolhida. 6 O ENFERMEIRO NA ATENÇÃO HUMANIZADA AO IDOSO QUE SE SUBMETE A ANGIOPLASTIA CORONÁRIANA TRANSLUMINLA PERCUTÂNEA: O contorno do medo e ansiedade em pauta NURSE IN THE ELDERLY HUMANIZED WARNING THAT SUBMIT CORONARY ANGIOPLASTY PERCUTANEOUS TRANSLUMINAL: The outline of the fear and anxiety under discussion Andréa Ferreira de Queiroz* Juliana Rodrigues da Silva Braga* Ana Lúcia da Costa Guimarães** * Graduandas em Enfermagem- FUNVIC-Fundação Universitária Vida Cristã ** Docente em Enfermagem-FUNVIC-Fundação Universitária Vida Cristã-Pindamonhangaba-SPEnfermeira Especialista em UTI; Mestre em Engenharia Biomédica. RESUMO: A atuação do enfermeiro na atenção prestada a pacientes idosos cardiopatas que se submetem à Angioplastia Coronariana Transluminal Percutânea (ACPT), desperta a discussão de como podem ser evidenciadas as ações que nortearão um cuidado humanizado, visto que, neste tipo de população, tornam-se evidentes os sentimentos negativos diante do procedimento, os quais podem, de alguma forma, interferir no resultado satisfatório da ACTP. O objetivo geral deste estudo foi caracterizar os medos e ansiedades que permeiam o paciente idoso antes e após a ACPT, bem como verificar como o enfermeiro pode intervir para minimizar tais sentimentos. Trata-se de uma pesquisa descritiva, de abordagem quantitativa, realizada por meio de revisão de literatura. O universo do estudo foi constituído por livros, artigos científicos e site direcionado a área da saúde, sendo que 35 artigos científicos foram lidos na íntegra, porém com base nos critérios de inclusão e exclusão, bem como nos descritores "angioplastia coronariana transluminal percutânea”, “idoso coronariopata” e “humanização em enfermagem”, foram selecionados 24 que atenderam a temática do estudo. Foi identificada a população idosa como a principal acometida pelas cardiopatias que requerem intervenção rápida e eficaz como a ACPT, ao mesmo tempo em que o enfermeiro assume um papel importante no contorno dos anseios e medos evidenciados por esses pacientes. Descritores: angioplastia coronariana transluminal percutânea, idoso coronariopata e humanização em enfermagem ABSTRACT: The role of nurse in the care provided to cardiac patients elderly patients who undergo PTCA, awakens the discussion of how the actions that will guide a humanized care can be highlighted, since this type of population, become obvious negative feelings before the procedure, which may in some way interfere with the satisfactory result of PTCA. The aim of this study was to characterize the fears and anxieties that permeate the elderly patients before and after PTCA and see how nurse can intervene to minimize such feelings. It is a descriptive research with a quantitative approach, conducted through literature review. The total study population consisted of books, scientific articles and site directed to health, and 35 scientific articles were read in full, but based on the criteria of inclusion and exclusion, and the descriptors "percutaneous transluminal coronary angioplasty" "elderly coronary artery disease" and "humanization in nursing", we selected 24 that met the subject of study. the elderly population has been identified as the main affected by diseases that require quick and effective intervention such as PTCA, while the nurse takes an important role in the contour of the anxieties and fears evidenced by these patients. Key words: percutaneous transluminal coronary angioplasty, coronary artery disease and humanization elderly in nursing 7 1. INTRODUÇÃO Na atualidade, as doenças cardiovasculares preocupam, apesar do enorme avanço cientifico e tecnológico, principalmente no que diz respeito ao aumento das incidências de patologias cardíacas. 4 No Brasil, assim como em todo o mundo, há acentuado aumento na prevalência de cardiopatia isquêmica, sendo que o IAM – infarto agudo do miocárdio – decorrente de trombos formados em coronárias, requer a terapia de reperfusão tecidual emergencial, cujo objetivo é a busca do restabelecimento rápido do fluxo sanguíneo no miocárdio, com consequente diminuição do tamanho da área infartada e da mortalidade a curto ou longo prazo. A base do tratamento do IAM a tempo hábil é a recanalização da artéria lesionada, quer seja por meio de fármacos trombolíticos, quer seja por ACTP. 7 Mesmo com excelentes resultados obtidos com a revascularização coronariana, as técnicas mais avançadas ainda não se encontram disponíveis à população de forma geral, sendo que as primeiras horas do IAM são as mais importantes sob o ponto de vista diagnóstico, terapêutico e prognóstico para o paciente. É oportuno ressaltar que a reperfusão miocárdica em tempo hábil é importantíssima para o tratamento, sendo que os resultados da angioplastia coronariana primária, ou seja, emergencial, em determinados casos, são melhores principalmente quando realizados com stent. 7 Introduzida em 1977 na área da cardiologia por Andreas Grüntzig, em Zurique, a ACTP foi inicialmente realizada em pacientes com doença coronariana sintomática de uma única coronária. Atualmente o procedimento tem se mostrado importantíssimo nas cardiopatias isquêmicas, uma vez que inúmeras lesões coronarianas obstrutivas podem ser tratadas por tal procedimento, com grande índice de sucesso. A ACTP tem o objetivo de dilatar um segmento estenosado em uma determinada artéria coronária, ou seja, reabrir o lúmen do vaso, por meio de um pequeno balão inflável na extremidade de um cateter que chega até a coronária ocluída através de uma artéria de grande calibre. Para a inserção do cateter e posicionamento do balão é necessário procedimento estéril, utilização de visores e um sistema tecnológico altamente moderno. Após insuflação do balão com consequente desobstrução do vaso, uma prótese chamada stent pode ser posicionada na região acometida, reduzindo a chance de reestenose local, porém fatores fisiológicos, infelizmente, podem favorecer a reestenose, muito embora tal ocorrência seja esporádica. 6 Em suma, o tratamento da doença coronariana evoluiu desde o desenvolvimento da angioplastia e, posteriormente, com a inclusão do stent, tornou-se o procedimento padrão em intervenção coronária percutânea. 9 8 É importante ressaltar que os pacientes de maior risco, como aqueles com IAM anterior extenso, com sinais de baixo débito cardíaco ou história de infarto prévio, parecem particularmente beneficiar-se do procedimento da ACTP. Além disso, a ACTP pode ser recomendada ao paciente com IAM em que a terapia trombolítica é contra indicada. 7 Pesaro et. al 8 corroboram ao afirmarem que a reperfusão da coronária responsável pelo IAM é fundamental no tratamento, sendo que a terapia trombolítica ou a intervenção coronariana percutânea são duas opções terapêuticas bem estabelecidas na literatura. Os autores ainda ressaltam que pacientes de alto risco devem ser submetidos à estratégia invasiva precoce. Destaca-se ainda que pesquisa realizada por meio de revisão de literatura mostra que no Brasil, a primeira ACTP foi realizada em 1979, com o uso de balão. Atualmente, com o avanço tecnológico associado à maior experiência dos profissionais, bem como aos stents e drogas antiplaquetárias potentes, ampliou-se a indicação da ACTP para situações que anteriormente eram consideradas desfavoráveis, como infarto agudo do miocárdio, angina instável, doença coronariana multiarterial ou lesão de anatomia complexa. Na atualidade, a ACTP é a modalidade de revascularização miocárdica mais empregada, sendo seus resultados comparáveis aos da cirurgia de revascularização miocárdica. 6 Porém há de se ressaltar que pacientes que se submetem a tal procedimento normalmente permanecem em Unidade Coronariana ou Unidade de Terapia Intensiva, sendo que os estímulos presentes em tais ambientes podem ser fontes de estresse para o paciente, como, por exemplo, a luminosidade artificial, a existência de alarmes sonoros em inúmeros aparelhos, entre outros, sendo antiga a suspeita de que estados de estresse mental sejam fatores de risco para maior morbimortalidade por doenças cardiovasculares. 5 Partindo do principio que a média de idade da população mundial está aumentando e que a faixa etária superior a 80 anos cresce rapidamente, a busca de novos tratamentos para tais pessoas tem crescido cada vez mais. Muitos são os medicamentos disponibilizados, bem como as intervenções cirúrgicas, como as relacionadas a lesões coronarianas, mais precisamente a ACTP e a RM – revascularização do miocárdio. Por meio de tais procedimentos, bem como de inúmeros fármacos, muitos pacientes conseguem viver mais e com melhor qualidade de vida. Porém, há sempre a necessidade de se indicar o procedimento mais adequado de acordo com a necessidade de cada idoso, sendo que a ACTP encontra-se entre os procedimentos utilizados. 10 Pesquisa realizada com 307 pacientes submetidos à RM vem corroborar ao afirmar que os pacientes atualmente submetidos a tal procedimento, ou seja, a procedimentos que visam restaurar as artérias coronárias lesionadas, são mais idosos e de condições clinicas mais grave, tanto cardíaca quanto sistêmica. 11 9 Estudo com pacientes tratados nos Hospitais São Joaquim e São José da Real e Benemérita Sociedade Portuguesa de Beneficência de São Paulo, bem como no Hospital Evangélico Samaritano de Campinas entre janeiro de 1995 e janeiro de 2009, mostra que 31 pacientes nonagenários submetidos à ACTP, comparados a 6.222 pacientes com idade inferior a 80 anos tratados no mesmo período, demonstraram maior incidência de eventos cardiovasculares em comparação com os pacientes mais jovens. No entanto, quando a técnica é possível de ser realizada e o paciente se encontra em condições clínicas satisfatórias, a intervenção coronária percutânea pode ser empregada com efetividade e aceitável margem de segurança nos nonagenários. Por meio deste estudo podemos observar também o grande numero de idosos que recebem tratamentos decorrentes de alterações coronarianas. 1 Galon et al.12 após estudarem o perfil clínico-angiográfico na doença arterial coronariana com ênfase nos idosos observaram, entre outros itens, o predomínio da doença coronariana em 20,1% dos idosos acima dos 75 anos e do sexo masculino, sendo que os fatores de risco registrados com maior frequência para a ocorrência da doença foram a hipertensão arterial e a dislipidemia. Os autores ainda observaram que os pacientes com idade maior ou igual a 75 anos apresentaram perfil clínico/angiográfico de maior risco e taxa de sucesso do procedimento coronariano percutâneo semelhantes aos de pacientes mais jovens, demonstrando ser a ACTP uma técnica segura e eficaz neste grupo de pacientes. No entanto, ressalta-se que o idoso com predisposição cardiopata e eventos anteriores que se associam a futuros eventos negativos cardiológicos, está sujeito a sofrer emocionalmente com a notícia de uma confirmação de doença cardíaca e, consequentemente, com o tratamento em si, o qual requer autocuidados mínimos, necessitando ou não de intervenção invasiva. 4 O medo, definido como uma emoção não patológica, mas sim como algo existente nos animais e no homem, é um estado progressivo de insegurança e angústia, de impotência e invalidez crescentes diante da impressão iminente de algo que ocorrerá e que gostaríamos de evitar, porém, progressivamente, nos sentimos menos capazes de evitar aquilo que poderá ocorrer. 13 Tal sensação vai, de forma paulatina, tomando uma proporção até que o indivíduo tenha seus sentimentos e emoções estabilizados. O medo, basicamente, divide-se em seis fases, de acordo com o grau de extensão e imensidão em que se encontra, a saber: Prudência; Cautela; Alarme; Ansiedade; Pânico; Terror. 13 “O medo é uma alteração das emoções e dos sentimentos, porém é fundamental para a nossa autopreservação. Já imaginou se não o tivéssemos? O que seríamos capazes de fazer? Atravessar uma rua sem temer a um possível acidente, pôr em risco a própria vida”. 13. Já a ansiedade pode ser descrita como um sentimento vago e desagradável de medo, associado à apreensão, cujas características principais são tensão ou desconforto derivados de 10 antecipação de perigo, de algo desconhecido ou estranho, ou seja, é o medo do desconhecido. A ansiedade e o medo são considerados patológicos quando se apresentam de forma exagerada, interferindo na qualidade de vida do individuo. 14 Desse modo, observa-se que o medo e a ansiedade são inerentes a qualquer ser humano, de forma menos ou mais acentuada, sendo que tais sentimentos vão de encontro, normalmente, a algo novo, ao desconhecido. Já se sabe que a insuficiência cardíaca, uma vez instalada, tem forte impacto na vida do paciente, não somente no que diz respeito aos aspectos físicos, mas também aos psicológicos, como o medo, a ansiedade, entre outros. 2 É de extrema importância no âmbito hospitalar a percepção do medo e ansiedade demonstrados pelo paciente nos momentos pré e pós-procedimento cardíaco, seja por intervenção da ACTP, seja por cirurgia cardíaca. Sentimentos diversos, como medo e ansiedade, são vivenciados por pacientes nas unidades de hemodinâmica – setor onde, além de outros procedimentos, realiza-se a ACTP. Tais emoções, na maioria das vezes, motivam o surgimento do estresse, depressão, negação, e raiva. Há de se falar que fatores ambientais como ruídos emitidos por vários aparelhos, equipamentos e ambiente totalmente estranho e frio ao paciente e profissional com vestimenta diferenciada prolongam a dúvida e os anseios do paciente. Os idosos, por sua vez, estão mais propícios a sofrer alterações emocionais e tornam-se transigentes ao tratamento, lembrando que, para muitos deles, o fator idade avançada associa-se a morte e esta ao tratamento a que será submetido. 15 Estudo realizado com 20 pacientes submetidos à ACTP em Goiás, cujo objetivo era analisar os diagnósticos de enfermagem apresentados pelos mesmos nas 12 primeiras horas em UTI após ACTP verificou que, dentre os diagnósticos observados pelos autores, encontrava-se a baixa autoestima situacional relacionada ao prejuízo funcional, em virtude das limitações prescritas, bem como relacionada à mudança no papel social, fatos estes evidenciados através de sentimentos negativos que os pacientes apresentaram sobre si mesmos em resposta a recuperação, havendo pacientes que, por meio de expressões e comportamentos negativos, demonstraram tal sentimento em relação ao momento vivenciado, principalmente no que tangia a pensamentos negativos voltados ao resultado do procedimento e as limitações da mobilidade. Os autores ressaltam que pacientes submetidos à ACTP têm, entre as indicações do procedimento, o IAM – Infarto Agudo do Miocárdio – e, em virtude da patologia, apresentam quase sempre o estado emocional comprometido com percepção negativa, devido ao risco de vida que a doença acarreta. 16 Já o estudo realizado em Fortaleza, Ceará, por meio de entrevista com 18 idosos na fase pré-cateterismo cardíaco, teve como objetivo identificar os diagnósticos de enfermagem de idosos que passam por tal procedimento, abordando os aspectos psicossociais. As autoras concluíram que 11 há a necessidade de se propor um clima de confiança antes do exame, sendo importante escutar e respeitar sentimentos, crenças e valores, bem como orientar quanto ao procedimento. 4 Ainda de acordo com o mesmo estudo, as pessoas, mediante estímulos, podem desencadear respostas positivas ou negativas, cabendo ao enfermeiro atuar como mediador. 4 Estudo realizado em Unidade de Terapia Intensiva mostra que pacientes idosos e não idosos internados em tal setor apresentaram iguais necessidades de cuidados e, consequentemente, demanda de trabalho de enfermagem, fato que não difere do setor de hemodinâmica, onde o idoso é submetido à ACTP. 18 Portanto, é de suma importância que o enfermeiro assuma funções norteadoras com a finalidade de sanar as dúvidas do idoso que irá se submeter à ACTP, procurando desmistificar a visão, muitas vezes errônea, que possui sobre o procedimento, respondendo a seus questionamentos, minimizando seus medos e ansiedades durante o procedimento, bem como após a execução do mesmo. Para tanto, é importante que o enfermeiro procure identificar como o idoso enfrenta a situação de estar aguardando um procedimento cardíaco, bem como qual a sua maior preocupação em relação ao período que vivenciará no pós-procedimento. 4 Tal reflexão leva-nos a compreender a importância de atentarmos não somente aos problemas físicos que o idoso apresenta, como, por exemplo, os cardiovasculares, mas também aos psíquicos, como o medo e a ansiedade, os quais podem ser vivenciados antes, durante e após a realização da ACTP. A presente pesquisa tem como objetivo geral caracterizar os medos e ansiedades que permeiam o paciente idoso antes e após a ACTP e, como objetivo específico, verificar como o enfermeiro pode intervir para minimizar tais sentimentos. 2- METODO 2.1 – Tipo de estudo Trata-se de uma pesquisa descritiva, de abordagem quantitativa, realizada por meio de revisão de literatura. É oportuno ressaltar que a pesquisa bibliográfica norteia o pesquisador diante do tema a ser estudado com base no levantamento de trabalhos previamente já elaborados e que se relacionam com o escolhido. Permite a identificação e seleção dos métodos e técnicas a serem utilizados e fornece critérios que assistem a introdução e revisão da literatura do projeto ou trabalho a ser construído. 19 A classificação especial para a bibliografia se justifica, pois, a escolha das obras em análise que deve ser criteriosa, preservando apenas as que interessem especialmente ao assunto tratado. 20 12 2.2 – Coleta de dados O universo do estudo foi constituído por livros, artigos científicos e site direcionado a área da saúde, sendo que 35 artigos científicos foram lidos na íntegra, porém com base nos critérios de inclusão e exclusão, bem como nos descritores "angioplastia coronariana transluminal percutânea”, “idoso coronariopata”, “humanização em enfermagem”, foram selecionados 24 que atenderam a temática do estudo. A partir do universo do estudo, os artigos que contemplavam os objetivos da pesquisa foram pré-selecionados mediante análise do resumo e posterior leitura na íntegra para confirmação da seleção. O período destinado a tais procedimentos se deu durante os meses de agosto e setembro de 2013. A busca dos artigos científicos foi realizada na biblioteca eletrônica Scientific Eletronic Library Online (SciELO) e em site voltado a área da saúde. A busca dos livros foi realizada na biblioteca física da Fundação Universitária Vida Cristã. 2.3 – Critérios de inclusão e exclusão Na busca sistematizada dos artigos e para a seleção da amostra foram incluídos aqueles com publicação original e online, realizada no período de 2005 a 2013, em língua portuguesa, disponível na íntegra e que atendiam aos descritores já citados. Foram excluídos os artigos publicados em língua estrangeira e/ou apresentavam apenas o resumo. Para pesquisa em livros foram incluídos os publicados a partir do ano de 2000 e em língua portuguesa. 2.4 – Instrumento para coleta de dados a partir de artigos Os artigos foram submetidos à leitura exaustiva e ao processo de fichamento por meio de um instrumento previamente elaborado pelas autoras (ANEXO 1). 4. RESULTADOS 1. Quadro – Angioplastia Coronariana Transluminal Percutânea Ano de Publicação 2006 Título do Artigo Assistência de enfermagem a idosos que realizam cateterismo cardíaco: uma proposta a partir do Modelo de Adaptação de Calista Roy. Autores Temática Freitas MC, Oliveira MS. Identificar os diagnósticos de enfermagem psicossociais de idosos que passam por cateterismo cardíaco Fonte Pesquisada Revista Brasileira de Enfermagem 13 Relação entre estressores e características sociodemográficas e clínicas de pacientes em unidade coronariana Marosti CA, Dantas RAS Feliciano EC, Marques, IR. 2007 Implante de stents coronários e assistência de enfermagem 2007 IAM com Supra -ST Trombólise ou ICP: Consenso Ferrari ADL, Manenti E., Júnior NRT. Pesaro. AEP. et al 2008 Síndromes coronarianas agudas: tratamento e estratificação de risco Análise de custo efetividade dos stents farmacológicos e não farmacológicos na doença coronariana Ferreira, E. et al 2006 2010 Pacientes internados em uma UCO que passam por estressores e que podem ser minimizados por ações do enfermeiro. Mostrar as possíveis complicações no período pós-implante de stent e compor um corpo de conhecimento para apoiar a assistência de enfermagem. Resultados com angioplastia primária são melhores, principalmente em IAM ST. Evidências e recomendações para avaliação e tratamento das síndromes coronarianas agudas. Apresentação do custo e beneficio do stent farmacológico na IC de DAC Revista Latino Americana de Enfermagem Revista de Enfermagem da Universidade de Santo Amaro. Revista da Sociedade de Cardiologia do Rio Grande do Sul. Revista Brasileira de Terapia Intensiva Arquivos Brasileiros de Cardiologia O quadro acima mostra que, dos artigos científicos pesquisados, seis atenderam ao assunto relacionado à Angioplastia Coronariana Transluminal Percutânea. 2. Quadro – Idosos submetidos a intervenções coronarianas. Ano de Publicação 2005 2006 Fonte Título do Artigo Modificações no perfil do paciente submetido à operação de revascularização do miocárdio Assistência de enfermagem a idosos sob cat.cardíaco: uma proposta a partir do Modelo de Adaptação de Calista Roy. Autores Temática Feier FH. et al Pessoas de mais idade tendem a apresentar maior número de doenças cardíacas graves, sendo que atualmente os idosos são os pacientes mais submetidos à revascularização do miocárdio. Identificar os diagnósticos de enfermagem psicossociais de idosos que passam por cateterismo cardíaco. Freitas MC, Oliveira MS. Pesquisada Revista Brasileira de Cirurgia Cardiovascular Revista Brasileira de Enfermagem 14 2007 2010 Peculiaridades no tratamento da cardiopatia isquêmica no idoso Almeida A S, Manfroi, WC. Intervenção Coronária Percutânea em Pacientes Nonagenários Pimentel WA. et al. Perfil Clínicoangiográfico na Doença Arterial Coronariana: Desfecho Hospitalar com Ênfase nos Muito Idosos 2010 Galon MZ. et al. O número de pacientes idosos Revista Brasileira submetidos a RM por de Cirurgia via percutânea ou por Cardiovascular intervenção cirúrgica cresce ano após ano, sendo que no IAM a mortalidade é menor quando a intervenção se dá precocemente, porém é preciso identificar o procedimento mais indicado ara cada caso. Pacientes nonagenários podem Revista Brasileira ser tratados com de Cardiologia ACTP de forma Intensiva efetiva e segura, desde que o procedimento seja factível e o paciente encontre-se em condições clínicas satisfatórias. O conhecimento dos fatores de risco das Arquivos manifestações clínicas Brasileiros da doença arterial de Cardiologia coronariana permite intervir de maneira mais eficaz junto a uma população idosa. O quadro acima revela que, dos artigos científicos pesquisados, cinco atenderam ao assunto relacionado a Idosos submetidos a Intervenções Coronarianas. 3. Quadro – O enfermeiro frente ao medo e a ansiedade que permeiam o idoso em ACTP Ano de Publicação 2005 2006 Título do Artigo Autores Temática Transtornos de ansiedade Castillo AGL. et al. A identificação precoce da ansiedade pode evitar repercussões negativas na vida do individuo. Identificar os diagnósticos de enfermagem psicossociais de idosos que passam por cateterismo cardíaco Assistência de enf. a idosos que em cateterismo cardíaco: uma proposta a partir do Modelo de Adaptação de Calista Roy. Freitas MC, Oliveira MS. Fonte Pesquisada Revista Brasileira de Psiquiatria Revista Brasileira de Enfermagem 15 2006 2007 2011 2013 Necessidades de cuidados de enfermagem e intervenções terapêuticas em Unidade de Terapia Intensiva: estudo comparativo entre pacientes idosos e não idosos Ciampone JT; Gonçalves LA; Maia FOM; Padilha KG. Correlação entre instrumentos de qualidade de vida relacionada à saúde e independência funcional em idosos com insuficiência cardíaca Scattolin FAA; Diogo MJDE; Colombo RCR. Características psicológicas dos pacientes submetidos à intervenção coronária percutânea. Uma abordagem psicológica sobre o medo Schmidt MM. et al D’Elía KAA. Comparativo dos cuidados de enfermagem e as necessidades terapêuticas de idoso e não idoso em UTI. Qualidade de vida do idoso ao descobrir cardiopatia – alterações funcionais e emocionais que podem ser moldadas com ações que promovam independência funcional. Em pacientes submetidos à intervenção coronária percutânea a prevalência de efeitos adversos psicológicos é alta. O medo, de alguma forma, está associado a sofrimento e angústia, mas é um sentimento comum a todo indivíduo. Além do sofrimento psíquico, o medo pode causar reações orgânicas e fisiológicas. Acta Paulista de Enfermagem Caderno Saúde Pública Arquivo Brasileiro de Cardiologia https:// psicologado.com. O quadro acima permite observar que, dos artigos científicos pesquisados, seis colaboraram no que tange o relacionamento do enfermeiro frente ao medo e a ansiedade que permeiam o idoso em ACTP, porém ressalta-se que um foi obtido por meio de site voltado a psicologia, o qual aborda o medo de forma especifica. 16 5. DISCUSSÃO Os artigos apresentados no primeiro quadro nos permite observar que as doenças cardiovasculares preocupam e que o procedimento invasivo em questão é um dos métodos mais usados atualmente na síndrome coronariana aguda. As cirurgias cardíacas, antes inevitáveis, vêm dando espaço à ACTP, principalmente com o uso de stent, em virtude de sua eficácia em comparação a outras formas de tratamento. 6 Para o procedimento, realizado em setor hemodinâmico, são necessários cateteres radiopacos e substâncias radioativas, os conhecidos contrastes, por meio das quais o médico consegue visualizar o local da lesão coronariana e reabrir a luz do vaso, instalando um stent. 4 Nas ultimas décadas houve considerável progresso tecnológico no desenvolvimento dos stents, sendo estes mostrados como o método mais eficaz no tratamento de doenças coronarianas. Porém a reestenose tornou-se o grande desafio da cardiologia intervencionista, principalmente no que diz respeito à reoclusão intra stent, fato que mostra a importância do stent farmacológico, sendo que os componentes que o dispositivo carreia promovem maior segurança e eficácia ao procedimento, mas sua maior limitação é o custo. 6,9 Por meio dos artigos com temática voltada a idosos que se submetem a intervenções coronarianas, apresentados no segundo quadro, observa-se que tal população é mais susceptível a patologias cardiovasculares e, consequentemente, a cateterismo cardíaco bem como a revascularização miocárdica, quer seja por meio de ACTP, quer seja por meio de cirúrgica cardíaca. Pimentel et al.1 corroboram ao afirmarem que, com o aumento da incidência da doença coronariana entre idosos, é de ser esperar o aumento do numero de procedimentos coronarianos percutâneos em tal população. O estudo realizado por Almeida e Manfroi 10 mostra que cada vez mais, pessoas idosas são submetidas com sucesso a revascularização miocárdica por via percutânea ou por intervenção cirúrgica, sendo que no infarto agudo do miocárdio o índice de mortalidade é menor quando a intervenção ocorre precocemente. Os autores ainda concluem que o fator idade não contra indica os procedimentos de revascularização miocárdica de qualquer técnica, porém consideram a necessidade de rigoroso cuidado no que diz respeito à escolha do stent farmacológicos ou metálico. Ou seja, o envelhecimento é uma fase da vida do ser humano e o fato da pessoa ser idosa não contra indica o socorro rápido e eficaz que busque dar a ela não somente a chance de sobrevida, mas também a qualidade de vida. Com tal reflexão corroboram Scatollin e Diogo 2 os quais mostram que, mesmo enfrentando os desafios relacionados ao envelhecimento, a sobrevida da população em geral tem aumentado, sendo que tal aumento, direta ou indiretamente, associa-se à busca pela melhor qualidade de vida de diversas maneiras, sendo necessária a atualização de conhecimentos 17 tecnológicos por parte dos profissionais da área da saúde, haja vista a tecnologia avançar dia após dia em tal área, porém em nenhum momento a tecnologia deve abolir o cuidado humanizado. Por meio dos artigos pesquisados cujas temáticas corroboram com o enfermeiro frente ao medo e a ansiedade que permeiam o idoso em ACTP, pode-se observar que a identificação precoce da ansiedade é de suma importância no que diz respeito a possibilidade de se evitar repercussões negativas na vida das pessoas, sendo que tal sentimento, associado ao medo, pode ser vivenciado pelo idoso que se submete a ACTP. Na prática do dia-a-dia de enfermeiros que se dedicam ao trabalho em setor de hemodinâmica, local onde a ACTP é realizada, é possível observar diversas manifestações emocionais desencadeadas pelos pacientes idosos, não somente pelo impacto da patologia coronariana, mas também pela incerteza voltada aos acontecimentos futuros relacionados ao procedimento, e isto em virtude do desconhecimento sobre o mesmo. O cateterismo cardíaco, através do qual a ACTP é realizada, é um procedimento que invade o coração e seus vasos e, normalmente, desencadeia medo e ansiedade, entre outros sentimentos. 4 “Representa para os pacientes uma experiência preocupante e pouco agradável, pois a sua realização os faz sentir como se suas vidas tivessem ameaçadas”. 4 Freitas e Oliveira 4, no estudo que realizaram com idosos em setor de hemodinâmica, citam frases marcantes pronunciadas por alguns deles, como, por exemplo: “Mexer com o coração da gente, não é brincadeira não, é coisa séria, porque se ele parar acaba tudo, e aí está o problema”, “A gente fica um pouco preocupada, nervosa, nunca veio num lugar desses, então a gente fica com medo de estar num lugar desconhecido, você não conhece ninguém, não sabe o que pode acontecer e tem confiar naquilo que vocês vão fazer com a gente, então é meio difícil”, “Ficar aqui não é fácil, você é um estranho, você não entende direito o que os médicos falam, então você fica medroso”, "(...) É como eu sempre falo, você tem 10 dedos, se cortar um, você joga e fica com nove, você tem duas vistas, se perde uma, com a outra enxerga, mais o coração não tem jeito, só tem ele, se ele parar acabou tudo, a vida acabou, e você morre e eu não quero isso, então choca muito (...)”.4 18 Neste contexto, observa-se que toda doença leva a pessoa a vivenciar uma situação que, além de romper com o equilíbrio físico, demanda uma nova estruturação psicológica para suportar o momento. Tal fato gera insegurança, medo e ansiedade. Quando a doença exige a hospitalização, a fragilidade se potencializa ainda mais. 17 Ressalta-se ainda que uma cirurgia pode ser para o paciente um dos momentos mais críticos do processo terapêutico, em virtude do medo do desconhecido e da complexidade do procedimento, sendo que o impacto que isso pode causar varia de paciente para paciente e depende de vários fatores, como idade, tipo de cirurgia, temor ao ambiente hospitalar, entre outros. 17 Tal situação também ocorre com os idosos que se submetem a ACTP, como já descrito por autores citados anteriormente. Schmidt et al.12 ao investigarem a prevalência de depressão, ansiedade e estresse psicológico em 137 pacientes submetidos à intervenção coronária percutânea, verificaram que 73% apresentaram um dos diagnósticos psicológicos pesquisados, sendo que destes, 29% apresentaram ansiedade. Percebe-se, dessa forma, que em pacientes submetidos à intervenção coronária percutânea, a prevalência de efeitos adversos psicológicos característicos é alta, sendo que tal informação é importantíssima para os profissionais que cuidam de pacientes submetidos a implante de stent coronário. Em relação às ações executadas pelo enfermeiro a fim de diminuir ou cessar emoções negativas que o paciente pode apresentar ao se submeter à ACTP, os artigos pesquisados e expostos mostram que já é visto que as emoções transmitidas pelo indivíduo idoso no setor de hemodinâmica são evidentes e se acentua no momento pré e pós-procedimento, quer seja em ACTP, quer seja entre outros. Tratando-se de ACTP, as alterações emocionais se apresentam mais aguçadas, pois se associa o conhecimento da população, em geral, da importância do coração e do risco de vida iminente caso hajam complicações relacionadas ao procedimento. 23 Essas alterações, caracterizadas como medo, ansiedade, entre outras, devem ser discutidas relacionando-se todas as ações desenvolvidas pelo enfermeiro em unidade de hemodinâmica, desde as assistenciais diretas até as mecânicas, que necessitam da utilização de aparelhos e tecnologia para serem concretizadas. 24 É importante que o uso da tecnologia, por exemplo, no cuidado ao paciente seja norteado por princípios humanos, pois interfere na atuação entre enfermeiro e paciente, e faz com que a assistência seja prejudicada, o que não pode ser permitido. 21 A sistematização da assistência de enfermagem se destaca como um processo objetivo e que norteia tanto o paciente quanto o enfermeiro a cerca do procedimento e do que deverá ser feito para que tudo seja cumprido da melhor forma. 22 19 Conhecendo o paciente e tudo o que o envolve, é possível realizar um diagnóstico de enfermagem fidedigno, bem como a prescrição e as intervenções propostas pelo enfermeiro, que somados fazem um diferencial no cuidado prestado. As sistematizações da assistência de enfermagem variam de acordo com o assunto de cuidado tratado como: sistematização da assistência de enfermagem à pacientes cirúrgicos, à pacientes de uma UTI cardíaca, à pacientes de um pronto atendimento, entre outros. 22 Adicionando a sistematização da assistência de enfermagem a este fim cardiológico, ou seja, a submissão à ACTP, o enfermeiro consegue proporcionar um ambiente seguro não só ao paciente, mas à equipe de enfermagem que o assiste. Assim como esse método de organização de trabalho e melhoria de qualidade de atendimento prestado, existem outras formas de envolver contextos teóricos com práticos e afunilar teorias a fim de obter um melhor resultado. 16 A Teoria de Adaptação Callista Roy é um modelo muito utilizado na atenção do cuidado prestado pelo enfermeiro que estimula o paciente adaptativamente, à vontade de sair de um conceito limitativo de sua doença para superar suas dificuldades e ter qualidade de vida no momento pré e pós-procedimento cardíaco minimamente invasivo. Trata-se da promoção de adaptação do paciente por meio de duas ações do enfermeiro: a avaliação e a intervenção. 4 A ansiedade desenvolvida pelo indivíduo que se submeterá a uma ACTP provém de vários fatores que só serão descobertos, se o enfermeiro que o assiste estiver à disposição de ouvi-lo para certificar-se de onde origina essa ansiedade e para que, assim, possa intervir diante desse problema. Para tanto, promover um ambiente de diálogo entre paciente e enfermeiro, torna-se um fator senão essencial, mas extremamente importante. 17 Assim como a obtenção da diminuição da ansiedade do paciente, o medo também pode ser contornado, salientando as dúvidas perante o procedimento. A promoção do ambiente harmônico, do momento de diálogo e da explicação de todo o procedimento, contribui para que o paciente tenha autocontrole de suas emoções e, consequentemente, contribua para o bom resultado hemodinâmico do procedimento. 4 A assistência de enfermagem humanística prova um diferencial notável da atuação do enfermeiro nos diversos campos de trabalho, sendo que no ramo da cardiologia diagnóstica e intervencionista o enfermeiro assume papel de orientador e norteador ao paciente. 21 O enfermeiro garante uma assistência integral, proporcionando conforto e segurança ao paciente e com qualidade quando ele tem e busca conhecimento teórico-prático a cerca da especialidade vivenciada, além da busca por oferecer atendimento humanitário ao paciente. 23 Na maioria das vezes, os pacientes submetidos à ACTP relatam estar passando por todo o processo pela primeira vez, o que encoraja o enfermeiro intervencionista a trata-lo de forma singular, elencando seus contextos familiares, valores e crenças, a um atendimento integral e 20 específico, o que faz do procedimento algo simples ao que, muitas vezes, é mascarado pelo medo natural do ser humano de estar tratando de um órgão vital, o coração. 4 6. CONCLUSÃO As pesquisas em estudo foram compreendidas no período de 2005 a 2013. Cada um dos artigos científicos pesquisados, com sua particularidade, descrevia comportamentos, sentimentos e atuação do profissional de enfermagem ao indivíduo acometido por patologia cardíaca e que necessitasse de internação hospitalar para realização de procedimentos mínima ou totalmente invasivos. O fato de estar num ambiente desconhecido onde serão realizadas intervenções que interferem na integridade física e emocional do ser humano, gera discussões aos profissionais envolvidos, em questão o enfermeiro, que participa dessas divergências de estado e que promove, de certo modo, um conforto a curto e longo prazo a quem assiste. As intervenções coronarianas têm abrangido em maior proporção indivíduos com idade superior a 60 anos e estes, por sua vez, demonstram insegurança e medo quanto ao procedimento e seus resultados. Partindo deste pressuposto, conclui-se que o enfermeiro assume total ou senão, grande responsabilidade na promoção do conforto e diminuição dos anseios do indivíduo idoso que se submete a uma ICP – Intervenção Coronariana Percutânea – em específico às angioplastias que, de certo modo, atuam na solução de um evento cardíaco patológico e geram medo e ansiedade no paciente. O enfermeiro, buscando o cuidado humanizado no atendimento a estes pacientes, deve estar preparado e ciente de todo o contexto que envolverá tais indivíduos e, junto à sua equipe, elaborar meios de contornar e até mesmo extinguir sentimentos negativos que, de certo modo, podem influenciar no momento pré, intra e pós ACTP, sendo que a sistematização da assistência de enfermagem é o método mais eficaz para isso. REFERÊNCIAS 1. Pimentel WA, et al. Intervenção Coronária Percutânea em Pacientes Nonagenários. Revista Brasileira de Cardiologia Intensiva. Nov 2010;18(1):24-29. 2. Scatollin FAA, Diogo MJDE, Colombo RCR. Correlação entre instrumentos de qualidade de vida relacionada à saúde e independência funcional em idosos com insuficiência cardíaca. Caderno Saúde Pública, Rio de Janeiro (RJ), nov 2007; 23 (11): 2705-2715. 21 3. Farias N, Buchalla CM. A classificação internacional de funcionalidade, incapacidade e saúde da Organização Mundial da Saúde: conceito, usos e perspectivas. Revista Brasileira de Epidemiologia. 2005; 8(2): 187-93. 4. Freitas MC, Oliveira MF. Assistência de enfermagem a idosos que realizam cateterismo cardíaco: uma proposta a partir do Modelo de Adaptação de Calista Roy. Rev. Bras.Enferm. 2006 set-out; 59(5): 642-6. 5. Marosti CA, Dantas RAS. Relação entre estressores e características sociodemográficas e clínicas de pacientes internados em uma unidade coronariana. Revista Latino Americana de Enfermagem. 2006 set-out; 14(5). 6. Feliciano EC, Marques, IR. Implante de stents coronários e assistência de enfermagem. Revista de Enfermagem da Universidade de Santo Amaro. 2007; 8: 27-33. 7. Ferrari AL, Manenti E, Thomas NR. IAM com supra ST – trombólise ou ICP: Consenso. Revista da Sociedade de Cardiologia do Rio Grande do Sul. Porto Alegre. 2007 Mai-Ago; 16(11): 1-6. 8. Pesaro. AEP, et al. Síndromes coronarianas agudas: tratamento e estratificação de risco. Revista Brasileira de Terapia Intensiva. 2008 abr-jun;(20) 2. 9. Ferreira E, et al. Análise de custo – efetividade dos stents farmacológicos e não farmacolgicos na doença coronariana. Arquivo Brasileiro de Cardiologia. 2010 mar; 94(3). 10. Almeida AS, Manfroi WC. Peculiaridades no tratamento da cardiopatia isquêmica no idoso. Revista Brasileira de Cirurgia Cardiovascular. 2007 out - dez; 22(4): 476-483. 11. Feier FH, et al. Modificações no perfil do paciente submetido à operação de revascularização do miocárdio. Revista Brasileira de Cirurgia Cardiovascular. 2005 jul - set; 20 (3): 317-322. 12. Galon MZ, et al. Perfil clínico-angiográfico na doença arterial coronariana: desfecho hospitalar com ênfase nos muito idosos. Arquivos Brasileiros de Cardiologia. 2010 out; 95(4). 13. D’Elía KAA. Uma abordagem psicológica sobre o medo.https://psicologado.com. 2013 out. 14. Castillo ARG et al. Transtornos de ansiedade. Revista Brasileira de Psiquiatria. 2005 dez; 22(2). 15. Schmidt MM et al. Características psicológicas dos pacientes submetidos à intervenção coronária percutânea. Arquivo Brasileiro de Cardiologia 2011; 97(4):331-337. 16. Lima, LR; Stival, MM; Lima, LR. Diagnósticos de enfermagem de pacientes submetidos à angioplastia coronária transluminal percutânea a luz dos pressupostos de Horta. Revista de Enfermagem da UFPE 2008 jul – set; 3(2): 205-212. 22 17. Costa VASF; Silva SCF; Lima VCP. O pré-operatório e a ansiedade do paciente: a aliança entre o enfermeiro e o psicólogo. Revista Brasileira de Psicologia Hospitalar. 2010 dez; 13(2). 18. Ciampone JT; Gonçalves LA; Maia FOM; Padilha KG. Necessidades de cuidados de enfermagem e intervenções terapêuticas em Unidade de Terapia. Acta paulista de enfermagem. 2006 jan-mar; 19(1). 19. Cruz C; Ribeiro R. Metodologia cientifica teórica e pratica. 2ª ed. Rio de Janeiro: Axcel books; 2004. 19p. 20. Severino AJ. Metodologia do trabalho científico. 22ª ed. São Paulo: Cortez editora; 2002. 77p. 21. Silva RC; Ferreira MA. Clínica do cuidado de enfermagem na terapia intensiva: aliança entre técnica, tecnologia e humanização. Rev Esc Enferm USP 2013; 47 (6):1325-32. 22. Nascimento KC; Backes DS; Koerich MS; Erdmann AL. Sistematização da assistência de enfermagem: vislumbrando um cuidado interativo, complementar e multiprofissional. Rev Esc Enferm USP 2008; 42(4):643-8 23. Parcianello MK; Fonseca GGP; Zamberlan C. Necessidades vivenciadas pelos pacientes pós cirurgia cardíaca: percepções da enfermagem. R. Enferm. Cent. O. Min. 2011 jul/set; 1(3):305312. 24. Hammermüller A; Rabelo ER; Goldmeier S; Azzolin KO. Classificação de pacientes atendidos em uma unidade de hemodinâmica segundo o grau de dependência dos cuidados de enfermagem. Acta Paul Enferm 2008;21(1):72-6. 8. ANEXO 1 Instrumento de coleta de dados para fichamento de arquivos: Descritores utilizados ACTP, idoso coronariopata, humanização em enfermagem Fonte de publicação Título do artigo Autores Integra ( ) Sim ( ) Não Língua portuguesa ( ) Sim ( ) Não Ano de publicação Temática 23 NORMAS DA REVISTA PARA A QUAL O ARTIGO SERÁ ENVIADO: Diretrizes para Autores – REVISTA FUNVIC Os trabalhos devem ser redigidos em português, o uso da forma culta correta é de responsabilidade dos autores. Os nomes dos autores, bem como a filiação institucional de cada um, devem ser inseridos nos campos adequados a serem preenchidos durante a submissão e não devem aparecer no arquivo. A Revista Ciência e Saúde on-line sugere que o número máximo de autores por artigo seja 6 (seis). Artigos com número superior a 6 (seis) serão considerados exceções e avaliados pelo Conselho Editorial que poderá solicitar a adequação. Pesquisas feitas com seres humanos e animais devem, obrigatoriamente, citar a aprovação da pesquisa pelo respectivo Comitê de Ética. O não atendimento de tal proposta pode implicar em recusa de sua publicação. Da mesma forma, o plágio implicará na recusa do trabalho. Os autores dos artigos aceitos poderão solicitar a tradução do artigo para língua inglesa nos tradutores indicados pela revista e reenviar. Os custos com a tradução serão de responsabilidade dos autores. O periódico disponibilizará aos leitores o conteúdo digital em ambos os idiomas, português e inglês. APRESENTAÇÃO DO MATERIAL Sugere-se um número máximo de 20 páginas, incluindo referências, figuras, tabelas e quadros. Os textos devem ser digitados em Fonte Times New Roman, tamanho 12, espacejamento 1,5, justificado, exceto Resumo e Abstract. Devem ser colocadas margens de 2 cm em cada lado. As Figuras: gráficos, imagens, desenhos e esquemas deverão estar inseridas no texto, apresentar boa qualidade, estar em formato JPEG, com resolução de 300dpi com 15cm x 10cm. O número de figuras deve ser apenas o necessário à compreensão do trabalho. Não serão aceitas imagens digitais artificialmente 'aumentadas' em programas computacionais de edição de imagens. As figuras devem ser numeradas em algarismos arábicos segundo a ordem em que aparecem e suas legendas devem estar logo abaixo. Tabelas e Quadros: deverão ser numerados consecutivamente com algarismos arábicos e encabeçados pelo título. As tabelas e os quadros devem estar inseridos no texto. Não serão admitidas as tabelas e quadros inseridos como Figuras. Títulos de tabelas e quadro e legendas de figuras deverão ser escritos em tamanho 11 e com espaço simples entre linhas. Citação no texto: deve-se seguir o sistema numérico de citações, em que as referências são numeradas na ordem em que aparecem no texto e citadas através dos seus números sobrescritos (depois de ponto e de vírgula; antes de ponto e vírgula e dois pontos). Citações de mais de uma referência devem obedecer ordem numérica crescente. Quando no final da frase, os números das referências devem aparecer depois da pontuação. Citações com numerações consecutivas devem ser separadas por hífen (Ex: 3-6); em caso contrário, deve-se utilizar vírgula (Ex: 3,4,9,14). Toda referência deverá ser citada no texto. Exemplos: Conforme definem Villardi et al.1, a perda óssea alveolar... O uso de implante de carga imediata tem sido discutido por vários autores.1,3,5-8 Teses, dissertações e monografias, solicitamos que sejam utilizados apenas documentos dos últimos três anos e quando não houver o respectivo artigo científico publicado em periódico. Esse tipo de referência deve, obrigatoriamente, apresentar o link que remeta ao cadastro nacional de teses da CAPES e aos bancos locais das universidades que publicam esses documentos no formato pdf. Grafia de termos científicos, comerciais, unidades de medida e palavras estrangeiras: os termos científicos devem ser grafados por extenso, em vez de seus correspondentes simbólicos abreviados. Incluem-se nessa categoria os nomes de compostos e elementos químicos e binômios da nomenclatura microbiológica, zoológica e botânica. Os nomes genéricos de produtos devem ser preferidos às suas respectivas marcas comerciais, sempre seguidos, entre parênteses, do nome do fabricante, da cidade e do país em que foi fabricado, separados por vírgula. Para unidades de medida, deve-se utilizar o Sistema Internacional de Unidades. Palavras em outras línguas devem ser evitadas nos textos em português, utilizar preferentemente a sua tradução. Na impossibilidade, os termos estrangeiros devem ser grafados em itálico. Toda abreviatura ou sigla deve ser escrita por extenso na primeira vez em que aparecer no texto. 24 ESTRUTURA DO ARTIGO PESQUISAS ORIGINAIS devem ter no máximo 20 páginas com até 40 citações; organizar da seguinte forma: Título em português: caixa alta, centrado, negrito, conciso, com um máximo de 25 palavras; Título em inglês (obrigatório): caixa alta, centrado. Versão do título em português; Resumo: parágrafo único sem deslocamento, fonte tamanho 11, espaço 1, justificado, contendo entre 150 e 250 palavras. Deve conter a apresentação concisa de cada parte do trabalho, abordando objetivo(s), método, resultados e conclusões. Deve ser escrito sequencialmente, sem subdivisões. Não deve conter símbolos e contrações que não sejam de uso corrente nem fórmulas, equações, diagramas; Palavras-chave: de 3 a 5 palavras-chave, iniciadas por letra maiúscula, separadas e finalizadas por ponto. Deverá ser consultada a lista de Descritores em Ciências da Saúde-DECS, que pode ser encontrada no endereço eletrônico: http://decs.bvs.br/ Abstract (obrigatório): fonte tamanho 11, espaço 1, justificado, deve ser a tradução literal do resumo; Keywords: palavras-chave em inglês; Introdução: deve apresentar o assunto a ser tratado, fornecer ao leitor os antecedentes que justificam o trabalho, incluir informações sobre a natureza e importância do problema, sua relação com outros estudos sobre o mesmo assunto, suas limitações. Essa seção deve representar a essência do pensamento do pesquisador em relação ao assunto estudado e apresentar o que existe de mais significante na literatura científica. Os objetivos da pesquisa devem figurar como o último parágrafo desse item. Método: destina-se a expor os meios dos quais o autor se valeu para a execução do trabalho. Pode ser redigido em corpo único ou dividido em subseções. Especificar tipo e origem de produtos e equipamentos utilizados. Citar as fontes que serviram como referência para o método escolhido. Resultados: Nesta seção o autor irá expor o obtido em suas observações. Os resultados poderão estar expressos em quadros, tabelas, figuras (gráficos e imagens). Os dados expressos não devem ser repetidos em mais de um tipo de ilustração. Discussão: O autor, ao tempo que justifica os meios que usou para a obtenção dos resultados, deve contrastar esses com os constantes da literatura pertinente; estabelecer relações entre causas e efeitos; apontar as generalizações e os princípios básicos, que tenham comprovações nas observações experimentais; esclarecer as exceções, modificações e contradições das hipóteses, teorias e princípios diretamente relacionados com o trabalho realizado; indicar as aplicações teóricas ou práticas dos resultados obtidos, bem como, suas limitações; elaborar, quando possível, uma teoria para explicar certas observações ou resultados obtidos; sugerir, quando for o caso, novas pesquisas, tendo em vista a experiência adquirida no desenvolvimento do trabalho e visando a sua complementação. Conclusões: Devem ter por base o texto e expressar com lógica e simplicidade o que foi demonstrado com a pesquisa, não se permitindo deduções. Devem responder à proposição. Agradecimentos (opcionais): O autor deve agradecer às fontes de fomentos e àqueles que contribuíram efetivamente para a realização do trabalho. Agradecimento a suporte técnico deve ser feito em parágrafo separado. Referências (e não bibliografia): Espaço simples entre linhas e duplo entre uma referencia e a próxima. As referências devem ser numeradas na ordem em que aparecem no texto. A lista completa de referências, no final do artigo, deve estar de acordo com o estilo Vancouver (norma completa http://www.ncbi.nlm.nih.gov/books/NBK7256/; norma resumida http://www.nlm.nih.gov/bsd/uniform_requirements.html). Quando a obra tiver até seis autores, todos devem ser citados. Mais de seis autores, indicar os seis primeiros, seguido de et al. Alguns exemplos: Artigo publicado em periódico: Lindsey CJ, Almeida ME, Vicari CF, Carvalho C, Yaguiu A, Freitas AC, et al. Bovine papillomavirus DNA in milk, blood, urine, semen, and spermatozoa of bovine papillomavirus-infected animals. Genet. Mol. Res. 2009;8(1):310-8. 25 Artigo publicado em periódico em formato eletrônico: Gueiros VA, Borges APB, Silva JCP, Duarte TS, Franco KL. Utilização do adesivo Metil-2-Cianoacrilato e fio de náilon na reparação de feridas cutâneas de cães e gatos [Utilization of the methyl-2-cyanoacrylate adhesive and the nylon suture in surgical skin wounds of dogs and cats]. Ciência Rural [Internet]. 2001 Apr [citado em 10 Out 2008;31(2):285-9. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-84782001000200015. Instituição como autor: The Cardiac Society of Australia and New Zealand. Clinical exercise stress testing. Safety and performance guidelines. Med J Aust. 1996;164:282-4. Artigo eletrônico publicado antes da versão impressa Yu WM, Hawley TS, Hawley RG, Qu CK. Immortalization of yolk sac-derived precursor cells. Blood. 2002 Nov 15;100(10):3828-31. Epub 2002 Jul 5. Livro (como um todo) Murray PR, Rosenthal KS, Kobayashi GS, Pfaller MA. Medical microbiology. 4th ed. St. Louis: Mosby; 2002. Capítulo de livro Meltzer PS, Kallioniemi A, Trent JM. Chromosome alterations in human solid tumors. In: Vogesltein B, Kinzler KW, editors. The genetic basis of human cancer. New York: McGraw-Hill; 2002. p. 93-113. RELATOS DE CASO CLÍNICO Artigos predominantemente clínicos, de alta relevância e atualidade. Os relatos de caso devem apresentar a seguinte estrutura: título em português; título em inglês; resumo em português; palavras-chave; abstract; keywords; introdução; relato do caso; discussão; conclusão e referências. Não devem exceder 12 páginas, incluídos os quadros, as tabelas e as figuras, com até 30 citações. ARTIGOS DE REVISÃO Poderão ser aceitos para submissão, desde que abordem temas de interesse, atualizados. Devem ser elaborados por pesquisadores com experiência no campo em questão ou por especialistas de reconhecido saber. Devem ter até 20 páginas, incluindo resumos, tabelas, quadros, figuras e referências. As tabelas, quadros e figuras limitadas a 06 no conjunto, devem incluir apenas os dados imprescindíveis. As figuras não devem repetir dados já descritos em tabelas. As referências bibliográficas devem ser limitadas a 60. Deve-se evitar a inclusão de número excessivo de referências numa mesma citação. Devem conter: título em português e inglês, resumo e abstract (de 150 a 250 palavras), palavraschave/keywords, introdução, método, resultados e discussão, conclusão, agradecimentos (caso necessário), referências. EDITORIAIS Colaborações solicitadas a especialistas de áreas afins, indicados pela Conselho Editorial, visando analisar um tema de atualidade. Devem conter: Título em português e inglês, Autor, Palavras-chave, Keywords, Texto em português, Referências (quando necessário). Os trabalhos não devem exceder a 2 páginas. Condições para submissão Como parte do processo de submissão, os autores são obrigados a verificar a conformidade da submissão em relação a todos os itens listados a seguir. As submissões que não estiverem de acordo com as normas serão devolvidas aos autores. 1. A contribuição é original e inédita, e não está sendo avaliada para publicação por outra revista. 2. Os arquivos para submissão estão em formato Microsoft Word (DOC ou DOCX). 3. URLs para as referências foram informadas quando possível. 4. O texto do trabalho deve estar conforme as NORMAS da revista (em espaço 1,5, fonte 12 Time New Roman), Figuras e Tabelas inseridas no texto (logo após o seu chamamento, Figuras em resolução mínima de 300 DPI). Os trabalhos não devem exceder as 20 páginas em espaço 1,5. É importante ressaltar que pesquisas feitas com seres humanos e animais devem citar a aprovação da pesquisa pelo respectivo Comitê de Ética. A falta dessa aprovação impede a publicação do artigo. ATENÇÃO: trabalhos fora das Diretrizes para Autores não serão aceitos e serão devolvidos. 5. O texto segue os padrões de estilo e requisitos bibliográficos descritos em Diretrizes para Autores, na página Sobre a Revista. 26 6. Em caso de submissão a uma seção com avaliação pelos pares (ex.: artigos), as instruções disponíveis em Assegurando a avaliação pelos pares cega foram seguidas. Declaração de Direito Autoral Os autores devem revisar o trabalho antes de enviá-lo, autorizando sua publicação na revista Ciência e Saúde on-line. Devem declarar que o trabalho, nem outro substancialmente semelhante em conteúdo, já tenha sido publicado ou está sendo considerado para publicação em outro periódico, no formato impresso ou eletrônico, sob sua autoria e conhecimento. O referido trabalho está sendo submetido à avaliação com a atual filiação dos autores. Os autores ainda concordam que os direitos autorais referentes ao trabalho se tornem propriedade exclusiva da revista Ciência e Saúde on-line desde a data de sua submissão. No caso da publicação não ser aceita, a transferência de direitos autorais será automaticamente revogada. Todas as afiliações corporativas ou institucionais e todas as fontes de apoio financeiro ao trabalho estão devidamente reconhecidas. Por conseguinte, os originais submetidos à publicação, deverão estar acompanhados de Declaração de Direitos Autorais, conforme modelo: DECLARAÇÃO DE DIREITOS AUTORAIS Nós, abaixo assinados, transferimos todos os direitos autorais do artigo intitulado (título) à revista Ciência e Saúde on-line. Declaramos ainda que o trabalho é original e que não está sendo considerado para publicação em outra revista, quer seja no formato impresso ou no eletrônico. Certificamos que participamos suficientemente da autoria do manuscrito para tornar pública nossa responsabilidade pelo conteúdo. Assumimos total responsabilidade pelas citações e referências bibliográficas utilizadas no texto. Data: Assinaturas: Política de Privacidade: Os nomes e endereços informados nesta revista serão usados exclusivamente para os serviços prestados por esta publicação, não sendo disponibilizados para outras finalidades ou a terceiros.