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Pesquisa de Conhecimentos, Atitudes e Práticas na População Brasileira
PCAP
Biblioteca Virtual em Saúde do Ministério da Saúde
www.saude.gov.br/bvs
MINISTÉRIO DA
SAÚDE
PCAP
Pesquisa de
Conhecimentos,
Atitudes e Práticas
na População
Brasileira
2013
MINISTÉRIO DA SAÚDE
Brasília - DF
2016
PCAP
MINISTÉRIO DA SAÚDE
Secretaria de Vigilância em Saúde
Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais
Pesquisa de
Conhecimentos,
Atitudes e Práticas
na População
Brasileira
Série G. Estatística e Informação em Saúde
Brasília - DF
2016
© 2016 Ministério da Saúde.
BY
SA
Todos os direitos reservados. É permitida a reprodução parcial ou total desta obra, desde que
citada a fonte e que não seja para venda ou qualquer fim comercial. A responsabilidade pelos
direitos autorais de textos e imagens dessa obra é da área técnica. A coleção institucional do
Ministério da Saúde pode ser acessada, na íntegra, na Biblioteca Virtual em Saúde do Ministério
da Saúde: http://www.saude.gov.br/bvs.
Equipe de Elaboração
Adele Benzaken
Ana Roberta Pati Pascom
Clarissa Habckost Dutra de Barros
Enrique Galban
Marcelo Araújo de Freitas
Mariana Jorge de Queiroz
Mariana Veloso Meireles
Silvano Barbosa de Oliveira
Equipe de coordenação da PCAP 2013
Ana Roberta Pati Pascom
Clarissa Habckost Dutra de Barros
Maíra Taques dos Santos Christ
Juliana Machado Givisiez
Edição
Assessoria de comunicação (ASCOM)
Produção Editorial:
Capa, projeto gráfico e diagramação:
Marcos Cleuton
Revisão:
Angela Gasperin Martinazzo
Impresso no Brasil / Printed in Brazil
Ficha catalográfica
___________________________________________________________________________________________
Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais.
Pesquisa de conhecimento, atitudes e práticas na população brasileira / Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância
em Saúde. Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais. – Brasília: Ministério da Saúde, 2011.
166 p.: il. – (Série G. Estatística e Informação em Saúde)
ISBN 978-85-334-1852-3
1. Pesquisa em saúde. 2. Promoção da saúde. I. Título. II. Série.
CDU 614
___________________________________________________________________________________________
Catalogação na fonte – Coordenação-Geral de Documentação e Informação – Editora MS – OS 2011/0302
Títulos para indexação:
Em inglês: Survey of knowledge, attitudes and practices in the brazilian population
Em espanhol: Estudio de conocimientos, actitudes y prácticas de la poblácion brasileña
S
S u m ário
Agradecimento ......................................................................................................... 05
Apresentação ........................................................................................................... 07
1 PCAP 2013 ............................................................................................................. 09
2 Conhecimento das formas de transmissão e prevenção da infecção por HIV
e hepatites virais ....................................................................................................19
3 Prevenção e controle de Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST) ...................... 45
4 Testagem para identificar a infecção pelo HIV e pelas hepatites virais ....................... 55
5 Estigma e discriminação ......................................................................................... 77
6 Acesso a insumos de prevenção .............................................................................. 85
7 Práticas sexuais ..................................................................................................... 93
8 Populações-chave ............................................................................................... 115
9 Uso de drogas ...................................................................................................... 119
10 Considerações finais ........................................................................................... 129
Referências ............................................................................................................ 135
Bibliografia ............................................................................................................. 139
Anexos ................................................................................................................... 143
Anexo A - Questionário Principal ......................................................................... 144
Anexo B - Questionário de Autopreenchimento .................................................... 160
PCAP 2013
Agra dec i men to
Registramos nossos agradecimentos aos funcionários do Departamento de Vigilância, Prevenção
e Controle das DST, Aids e Hepatites Virais, à equipe da Zaytec Brasil e à Unesco, que contribuíram para
a realização da PCAP de 2013.
Agradecemos, especialmente, à Dra. Célia Landmann Szwarcwald e ao Dr. Paulo Roberto Borges
pela elaboração do plano de amostragem utilizado na PCAP de 2013 e, também, pela ajuda durante o
processo de ponderação e de calibração dos dados para análise.
Finalmente, não poderíamos deixar de agradecer aos doze mil brasileiras e brasileiros que
concordaram em responder, voluntariamente, ao nosso questionário na intimidade de seus domicílios.
Suas respostas aos nossos questionamentos permitiram ao Ministério da Saúde realizar este terceiro
corte da PCAP, proporcionando as informações necessárias para a atualização dos principais indicadores
que norteiam as ações de prevenção e controle do HIV/aids, das hepatites virais e das demais infecções
sexualmente transmissíveis no Brasil.
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Ministério da Saúde
PCAP 2013
A presen taç ão
Inquéritos populacionais são importantes instrumentos para a formulação e para a avaliação de
políticas públicas, por permitirem conhecer a realidade epidemiológica de determinada população. O
Ministério da Saúde vem, desde a década de 1990, investindo nesses instrumentos como ferramenta de
apoio ao planejamento em saúde e orientação para a tomada de decisões.
Como exemplo, a “Pesquisa de Conhecimentos, Atitudes e Práticas na População Brasileira”
(PCAP) é um inquérito domiciliar de abrangência nacional, com edições já realizadas nos anos de 2004
e de 2008, que permite investigar, como evidencia o título, os conhecimentos, atitudes e práticas dos
brasileiros relacionados com a infecção pelo HIV e outras infecções sexualmente transmissíveis (IST).
Uma nova edição do inquérito foi realizada em 2013, pela primeira vez abordando questões referentes
às hepatites virais.
Por aprimorar as informações sobre populações e práticas consideradas determinantes para a
carga dessas doenças no Brasil, e por subsidiar ações de prevenção e de comunicação em saúde, a PCAP
tornou-se um instrumento crucial ao monitoramento das IST, das hepatites virais e da epidemia de HIV
no país.
Esta publicação traz os principais resultados da PCAP de 2013, que esperamos ser de utilidade
para as entidades da sociedade civil, da academia, dos governos dos estados, municípios e de outros
setores de governo, e a todas as pessoas empenhadas no enfrentamento das IST, HIV/aids e hepatites
virais.
Departamento de Vigilância, Prevenção e Controle das DST, Aids e Hepatites Virais
Secretaria de Vigilância em Saúde
Ministério da Saúde
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PCAP 2013
Introdução
A PCAP – Pesquisa de Conhecimentos, Atitudes e Práticas na População Brasileira – é
realizada por meio de inquérito domiciliar, e sua amostra garante que todos os dados extraídos
tenham representatividade nacional. Esta publicação traz os resultados do terceiro corte do inquérito,
possibilitando analisar a maneira como as políticas e as ações de prevenção e controle do HIV, hepatites
virais e outras IST influenciam o conhecimento e as práticas da população brasileira.
Neste volume, são apresentados temas em continuidade com as edições anteriores, como a
cobertura de testagem para o HIV, o uso de preservativos femininos e masculinos, a idade de início
da atividade sexual, o número de parcerias sexuais e a frequência de uso de preservativos com essas
parcerias – sejam elas fixas ou casuais –, o uso de drogas, entre outros de semelhante significância. Além
dos temas já contemplados anteriormente, são publicadas pela primeira vez, no presente documento,
questões acerca do conhecimento e de práticas da população que se referem às hepatites virais: cobertura
vacinal, testagem e familiaridade com as formas de transmissão.
Ainda, a PCAP é um dos poucos instrumentos que permitem estimar o tamanho de algumas
populações-chave – gays e outros homens que fazem sexo com homens, homens e mulheres profissionais
do sexo, entre outras – no país, informação crucial para a qualificação das políticas de prevenção e de
promoção da saúde voltadas para esses indivíduos, os quais possuem maior vulnerabilidade à infecção
pelo HIV.
Por seu caráter domiciliar, a PCAP não alcança algumas populações específicas, pela
particularidade de suas moradias (quartéis, bases militares, alojamentos, acampamentos, embarcações,
penitenciárias, colônias penais, presídios, cadeias, asilos, orfanatos, conventos e hospitais), além das
pessoas em situação de rua. Em compensação, a pesquisa é representativa da população residente nos
mais diversos cenários político-administrativos, tanto de setores urbanos quanto de setores rurais, de
diferentes portes populacionais, em todas as 27 unidades da federação.
A qualidade e a abrangência dos temas abordados fazem da PCAP um dos principais documentos
norteadores das tomadas de decisão na construção de políticas de prevenção e controle do HIV/aids,
hepatites virais e outras IST adotadas no Brasil.
Objetivo Geral
Coletar dados, mediante inquérito nacional, que permitam avaliar indicadores referentes
ao conhecimento, às atitudes e às práticas da população brasileira relacionados a IST, HIV/
aids e hepatites virais.
Objetivos específicos
o Analisar o conhecimento da população acerca da transmissão das IST, do HIV e das
hepatites virais;
o Fortalecer o monitoramento de determinantes de vulnerabilidades à infecção por HIV,
hepatites virais e outras IST de alguns segmentos populacionais;
o Investigar a influência de fatores socioeconômicos e demográficos na vulnerabilidade à
infecção por HIV, hepatites virais e outras IST;
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Ministério da Saúde
o Subsidiar a elaboração de ações e políticas efetivas à prevenção e ao controle do HIV,
hepatites virais e outras IST.
Aspectos éticos
Esta pesquisa foi aprovada pela Comissão Nacional de Ética em Pesquisa do Ministério da Saúde,
sob o parecer número 194.434, de 18 de fevereiro de 2013.
Metodologia
a.
Amostragem
Foi realizado, em 2013, inquérito de âmbito nacional com tamanho de amostra estabelecido
em 12.000 indivíduos com idade entre 15 e 64 anos. A população pesquisada contemplou
indivíduos residentes em domicílios particulares do Brasil, com exceção para os indivíduos
com domicílios localizados nos setores censitários especiais (quartéis, bases militares,
alojamentos, acampamentos, embarcações, penitenciárias, colônias penais, presídios,
cadeias, asilos, orfanatos, conventos e hospitais) e para pessoas em situação de rua. A
amostra da PCAP foi selecionada a partir da Base Operacional Geográfica do Censo
Demográfico de 2010, constituída pelos setores censitários, os setores especiais e os setores
sem informação (missing) nas variáveis de interesse. Os setores censitários com 60 ou
mais domicílios particulares permanentes (DPP) foram considerados como as unidades
primárias de amostragem (UPA) no planejamento amostral da PCAP. O plano amostral
consistiu na estratificação das UPA e na seleção dessas unidades sistematicamente com
estratificação implícita pela proporção de pessoas responsáveis pelos domicílios do setor
que são alfabetizadas, tomada como proxy do grau de escolaridade do setor.
A estratificação das UPA obedeceu aos seguintes critérios: político-administrativo (Grande
Região e capitais/restante da Unidade da Federação); porte populacional (1-50.000; 50.001200.000; 200.000 ou mais habitantes); e de situação que envolve a categorização do setor
em rural/urbano. Em cada região foram considerados seis estratos: municípios com até
50.000 habitantes, setores urbanos; municípios com até 50.000 habitantes, setores rurais;
municípios com mais de 50.000 até 200.000 habitantes, setores urbanos; municípios com
mais de 50.000 até 200.000, setores rurais; municípios com mais de 200.000 habitantes,
excetuando as capitais; capitais de todos os estados da região.
Em cada um dos 30 estratos, por sua vez, a amostra da PCAP foi composta por conglomerados
em três estágios de seleção. No 1º estágio, foi selecionada uma amostra sistemática de UPA,
obedecendo à estratificação implícita por grau de escolaridade. No segundo estágio, foram
selecionados 16 domicílios, e em cada domicílio, apenas um morador de 15 a 64 anos
foi escolhido para a realização da entrevista. A seleção dos domicílios e do morador do
domicílio em cada setor respeitou o preenchimento das cotas, compostas por três variáveis:
sexo, faixa etária e situação conjugal. Sendo assim, em cada setor, foi entrevistado um
indivíduo em cada composição.
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PCAP 2013
b.
Pré-teste
A empresa contratada para o trabalho de campo realizou, antes do início deste, 100
entrevistas, que foram analisadas pela equipe responsável pelo projeto, para verificação
da qualidade das informações preenchidas e proporção de recusas. A metodologia de
aplicação do questionário para analfabetos também foi pré-testada.
c.
Questionário
O questionário utilizado na PCAP de 2013 foi organizado em módulos contendo as seguintes
seções: conhecimento das formas de transmissão e prevenção da infecção pelo HIV e
hepatites virais, prevenção e controle de infecções sexualmente transmissíveis, testagem
para identificação da infecção pelo HIV e pelas hepatites virais, estigma e discriminação,
acesso a insumos de prevenção, práticas sexuais, uso de preservativo, populações-chave e
uso de drogas, e encontra-se em anexo, no final desta publicação.
Os questionários foram aplicados por meio de tablets.
Considerando que algumas das questões e dos temas abordados poderiam causar
constrangimento, inibição, recusa ou falseamento nas informações, o sexo do(a)
entrevistador(a) foi sempre o mesmo sexo do(a) entrevistado(a). Pelas mesmas razões,
uma parte do questionário foi preenchida pelo(a) próprio(a) entrevistado(a), havendo um
questionário específico para homens e outro para mulheres. Os(as) entrevistados(as) foram
devidamente informados do caráter confidencial dos dados coletados, sem possibilidade
de identificação pessoal.
Foram incluídas perguntas sobre o grau de conhecimento, atitudes, práticas e
comportamentos de vulnerabilidade relacionados à infecção pelo HIV, hepatites virais e
outras infecções sexualmente transmissíveis.
d.
Trabalho de campo
O trabalho de campo foi realizado entre os meses de outubro e dezembro de 2013, pela
Zaytec Brasil – Serviço de Pesquisa Ltda., empresa contratada após licitação. Todos os
questionários aplicados foram acompanhados por supervisor de campo. As entrevistas
foram acompanhadas, em tempo real, pela equipe da Assessoria de Monitoramento e
Avaliação do Departamento de Vigilância, Prevenção e Controle das DST, Aids e Hepatites
Virais (DDAHV) por meio de ferramenta on-line disponibilizada pela empresa contratada.
Essa ferramenta forneceu georreferenciamento e tempo de duração de todas as entrevistas
realizadas, além do nome do entrevistador e telefone do entrevistado, caso essa informação
fosse fornecida pelo participante. Importante mencionar que os indivíduos entrevistados não
foram identificados nos instrumentos de coleta de dados, tendo-se assegurado seu anonimato.
Algumas residências, aleatoriamente selecionadas, receberam telefonema do Ministério da
Saúde para confirmação da realização do inquérito. Foram consideradas inválidas todas as
entrevistas com duração inferior a 23 minutos, tempo estabelecido como mínimo pela equipe
de Monitoramento e Avaliação, após aplicação interna de teste dos questionários.
e.
Indicadores analisados
Considerou-se como indicador de conhecimento, primeiramente, o percentual de indivíduos
com conhecimento correto sobre as formas de transmissão de algumas doenças que não
apenas aids, hepatites e infecções sexualmente transmissíveis. As questões diferem em
conteúdo dos inquéritos anteriores pelo acréscimo, nesta edição da PCAP, das hepatites
virais. Os indivíduos foram questionados sobre: (1) por qual ou quais doenças uma pessoa
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Ministério da Saúde
pode ser infectada por meio de alimentos ou de água contaminada; (2) por quais tipos de
hepatites uma pessoa pode ser infectada por meio de alimentos ou de água contaminada; (3)
por quais doenças uma pessoa pode ser infectada ao usar banheiros públicos; (4) por quais
doenças uma pessoa pode ser infectada compartilhando escova de dentes; (5) por qual ou
quais tipos de hepatites uma pessoa pode ser infectada compartilhando escova de dentes; (6)
por qual ou quais doenças uma pessoa pode ser infectada ao compartilhar com outras pessoas
instrumentos para o uso de drogas, tais como seringa, agulha, cachimbo, latinha, canudo
etc.; (7) por qual ou quais tipos de hepatites uma pessoa pode ser infectada ao compartilhar
com outras pessoas instrumentos para o uso de drogas, tais como seringa, agulha, cachimbo,
latinha, canudo etc.; (8) por qual ou quais doenças uma pessoa pode ser infectada ao não
usar preservativos em relações sexuais; (9) por qual ou quais tipos de hepatites uma pessoa
pode ser infectada ao não usar preservativos em relações sexuais; (10) por qual ou quais
doenças uma pessoa pode ser infectada compartilhando os instrumentos de manicure/
pedicure (alicate de unha, lixa, espátula etc.); (11) por qual ou quais doenças uma pessoa
pode ser infectada fazendo tratamento dentário, endoscopia ou hemodiálise; (12) por qual ou
quais tipos de hepatites uma pessoa pode ser infectada ao não usar preservativos em relações
sexuais; (13) por qual ou quais doenças uma pessoa pode ser infectada fazendo tatuagem ou
colocando piercing; e (14) por qual ou quais tipos de hepatites uma pessoa pode ser infectada
fazendo tatuagem ou colocando piercing.
Além desses indicadores de conhecimento, foram feitas dez afirmações acerca do conhecimento
sobre o vírus da aids, as hepatites virais e algumas de suas formas de transmissão, com as quais
os indivíduos poderiam concordar ou discordar, ou declarar não saber. As afirmações foram:
(1) uma pessoa pode ser infectada pelo vírus da hepatite B, C ou D compartilhando lâminas
de barbear ou de depilar; (2) uma pessoa pode ser infectada pelo vírus da hepatite B, C ou D
ao realizar qualquer cirurgia; (3) o risco de transmissão do vírus da aids pode ser reduzido se
uma pessoa tiver relações sexuais somente com parceiro fiel e não infectado; (4) uma pessoa
com aparência saudável pode estar infectada pelo vírus da aids; (5) usar preservativo é a
melhor maneira de evitar que o vírus da aids seja transmitido durante a relação sexual; (6)
uma pessoa pode ser infectada pelo vírus da aids compartilhando talheres, copos ou refeições;
(7) uma mulher grávida que esteja com o vírus da aids e receba um tratamento específico
durante a gravidez e no momento do parto diminui o risco de passar o vírus da aids para o
seu filho; (8) existe cura para a aids; (9) uma pessoa que esteja tomando medicamento para
a aids tem menos risco de transmitir o vírus da aids para outra pessoa; e (10) a aids é uma
doença crônica, possível de ser controlada.
Quanto à prevenção e ao controle das infecções sexualmente transmissíveis – IST, foram
analisados os indicadores de exame ginecológico regular, com preventivo, entre as mulheres
sexualmente ativas; o histórico de relação sexual com parceria que tenha apresentado
corrimento pelo canal uretral; e o histórico pessoal de feridas, bolhas e/ou verrugas na região
genital. Entre os homens, foi investigado o histórico pessoal de corrimento pelo canal uretral,
feridas, bolhas e verrugas no pênis, e se o participante já havia se submetido à circuncisão
ou cirurgia para correção de fimose. Foram analisados indicadores, para ambos os sexos, de
atendimento médico, as razões para a procura por profissional/serviço de saúde e os locais
em que foram realizados os primeiros atendimentos pelos motivos declarados. Nas situações
de histórico declarado de lesões indicativas de IST, foram analisadas a ocorrência ou não de
tratamento e a primeira pessoa procurada para o tratamento das lesões, e se, ao atendimento,
foram recebidas as orientações de uso regular de preservativo e informação às parcerias
sexuais da ocorrência das lesões, além da realização dos testes de HIV, sífilis e hepatites virais.
Ao final desse bloco, pôde-se obter informação de vacinação dos indivíduos para o HPV.
Em relação ao teste de HIV, consideraram-se diversos indicadores de cobertura de testagem
na população sexualmente ativa, estabelecidos pelo percentual de indivíduos que já
haviam realizado o teste pelo menos uma vez na vida; aqueles que o realizaram nos 12
meses anteriores à pesquisa; e o número de vezes que o fizeram. Esses indivíduos também
foram questionados sobre os motivos que os levaram à realização dos testes e os locais de
realização destes. Pôde-se avaliar o percentual de pessoas que realizaram suas testagens por
meio de testes rápidos, e, em caso de testes convencionais, o tempo levado para a entrega
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15
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do resultado. Para os indivíduos testados, foram analisados o percentual de indivíduos que
sabiam o resultado de seu teste, e, para aqueles com resultados positivos, se haviam sido
encaminhados para algum serviço de saúde ou médico especialista, e quanto tempo após
o recebimento do diagnóstico procuraram acompanhamento. Os indivíduos puderam ser
avaliados pela declaração de seu risco de infectar-se pelo HIV e se conheciam algum local
em que era realizado o teste de HIV gratuitamente.
O bloco sobre testagens para as hepatites virais (B, C e D) foi uma inovação nesta edição
da PCAP. Os indicadores de testagem para as hepatites virais foram baseados naqueles já
utilizados e validados para o HIV. Foi considerada a cobertura de testagem para hepatites na
população, estabelecida pelo percentual de indivíduos que já haviam realizado o teste pelo
menos uma vez na vida e aqueles que o realizaram nos 12 meses anteriores à pesquisa. Esses
indivíduos também foram questionados sobre os motivos que os levaram à realização dos
testes, e os locais de realização destes. Pôde-se avaliar o percentual de pessoas que realizaram
suas testagens por meio de testes rápidos, e, em caso de testes convencionais, o tempo
levado para a entrega do resultado. Para os indivíduos testados, foi analisado o percentual
de indivíduos que sabiam os resultados de seus testes. Foram analisados os percentuais de
indivíduos que conheciam algum local em que se poderiam realizar testes para hepatites
gratuitamente. Como uma análise adicional de risco, os indivíduos foram questionados se
já haviam recebido, alguma vez na vida, transfusão sanguínea, e se sim, o período em que
o fizeram. Da mesma maneira, foram questionados se já haviam doado sangue alguma vez
na vida, e também o período da doação. Além disso, foi possível medir a cobertura vacinal
autodeclarada para hepatite B.
Para medir o estigma e a discriminação relacionados a pessoas vivendo com HIV/aids e a
pessoas homossexuais, considerou-se a distribuição percentual de indivíduos segundo sua
concordância ou discordância em relação às seguintes afirmações: (1) um casal gay tem
direito a adotar uma criança; (2) se soubesse que há uma criança com aids na escola do filho,
continuaria a mandá-lo a essa escola; (3) se soubesse que alguém que trabalha vendendo
legumes e verduras está com o vírus da aids, continuaria comprando esses alimentos dessa
pessoa; e (4) se uma professora tem o vírus da aids, mas não está doente, ela pode continuar a
dar aulas em qualquer escola. Foram ainda avaliadas as reações à pergunta “você teria amigos
gays?”, cujas respostas possíveis eram: (1) nunca teria; (2) depende; e (3) teria sem problemas.
Quando avaliado o acesso a insumos de prevenção, consideraram-se os percentuais de
indivíduos que declararam não ter tido nenhum acesso a preservativos, e os percentuais dos
que declararam ter tido acesso a preservativos, nos 12 meses que antecederam a pesquisa.
Aqueles que declararam ter tido acesso aos insumos foram analisados pelos locais em que os
acessaram: gratuitamente em algum serviço de saúde, gratuitamente em alguma organização
não governamental (ONG) ou em outro local, ou por compra em uma farmácia, em um
supermercado, em um camelô ou em outro local. Houve um indicador exclusivo para os
indivíduos com idade entre 15 e 24 anos que estudavam no período em que a pesquisa foi
realizada: o percentual de acesso à camisinha gratuita na escola. Foi mensurado o percentual
de pessoas que declararam conhecer o preservativo feminino, mesmo que não o tivessem
utilizado, e, diminuindo-se o recorte apenas para as mulheres, nos 12 meses que antecederam
a pesquisa, se haviam recebido gratuitamente ou pego preservativos femininos, e onde:
serviços de saúde, ONG ou outro local.
A coleta de informações junto às pessoas entrevistadas, em decorrência da natureza muitas
vezes íntima das questões, deu-se em dois momentos distintos, de duas maneiras. O
questionário contendo os indicadores supracitados foi aplicado em entrevista. Os indicadores
que se seguem foram preenchidos de maneira privada, pelo próprio indivíduo, e versam
sobre o comportamento sexual e sobre o uso de substâncias psicoativas. Todas as questões
contavam com a opção, no instrumento de preenchimento, de não oferecer uma resposta, e
seus conteúdos foram adaptados de acordo com o sexo da pessoa entrevistada.
Em relação às práticas sexuais, foram utilizados os seguintes indicadores: uso de preservativo
na primeira relação sexual, número de parcerias sexuais, parcerias sexuais do mesmo sexo, e
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Ministério da Saúde
relações sexuais exclusivamente com pessoas do mesmo sexo.
Quando os indicadores tiveram seu escopo restrito aos 12 meses que precederam a realização da
pesquisa, foram analisadas as informações: (1) ter tido relação sexual nos 12 meses anteriores;
(2) ter tido relações sexuais no mês anterior; (3) número de parcerias sexuais; (4) uso de
preservativo na última relação; (5) relação sexual com parceria fixa; (6) uso de preservativo em
relações com parceria fixa; (7) uso de preservativo em todas as relações com parceria fixa; (8)
relação sexual com parcerias casuais; (9) número de parcerias casuais; (10) uso de preservativo
em relações com parcerias casuais; (11) uso de preservativo em todas as relações com parcerias
casuais; (12) uso de preservativo na última relação com parceria casual; (13) ter recebido
dinheiro em troca de sexo nos últimos 12 meses; (14) ter pago a alguém para ter sexo; (15) uso
de preservativo com parcerias que foram pagas por sexo; (16) uso de preservativo em todas
as parcerias que foram pagas por sexo; (17) relações sexuais com parcerias fixas e casuais no
mesmo período; (18) relação sexual com pessoas conhecidas por meio da internet; e (19) uso de
preservativo nas relações sexuais com pessoas conhecidas por meio da internet.
Quando do uso de preservativos femininos e lubrificantes íntimos, os indicadores foram:
(1) homens que já tiveram relações sexuais com mulheres usando preservativo feminino;
(2) mulheres que já usaram preservativos femininos em relações sexuais; (3) conhecimento
sobre lubrificantes íntimos, mesmo que nunca os tenha utilizado; e (4) uso de lubrificantes
íntimos para lubrificação extra durante a relação sexual.
O último módulo da pesquisa traz indicadores de hábitos e costumes. Antes da coleta de
informações mais específicas sobre o uso de substâncias psicoativas, foram aplicadas duas
questões envolvendo seu uso e a prática sexual correspondente: (1) concordância ou não com
a afirmação de que o uso de álcool ou outras drogas pode fazer com que as pessoas tenham
relações sexuais sem usar preservativo; e (2) o uso de álcool ou outras drogas já fez com que
o(a) entrevistado(a) tenha tido relações sexuais sem preservativo.
Sobre o uso de substâncias psicoativas, foram avaliados os seguintes indicadores: (1) uso de
álcool alguma vez na vida e/ou naquele período; (2) uso de maconha alguma vez na vida e/
ou naquele período; (3) uso de anfetamina alguma vez na vida e/ou naquele período; (4) uso
de crack alguma vez na vida e/ou naquele período; (5) uso de cocaína em pó alguma vez na
vida e/ou naquele período; (6) compartilhamento de canudo para uso de cocaína em pó; (7)
uso de cocaína injetada alguma vez na vida e/ou naquele período; e (8) compartilhamento de
seringa para uso de cocaína injetada (aos que relataram seu uso).
f.
Análise estatística dos dados
Para a análise estatística, os dados foram calibrados de acordo com a distribuição censitária
por região, situação urbana/rural, sexo, faixa etária, estado conjugal e grau de escolaridade.
Utilizou-se o aplicativo SPSS (Statistical Package for Social Sciences), versão 18, que leva em
consideração o desenho complexo de amostragem (SPSS, 2009).
Nesta publicação, a grande maioria das variáveis de interesse foi tabulada por sexo, faixa
etária (15-24; 25-34; 35-49; 50-64 anos), grau de escolaridade (ensino fundamental
incompleto; ensino fundamental completo; ensino médio completo ou mais), cor/raça
(branca; preta; parda; amarela; indígena), estado conjugal (vive com companheiro/a; não
vive com companheiro/a), classe econômica (classes A/B; classe C; classes D/E) (ABEP,
2008), macrorregião geográfica (Norte; Nordeste; Sudeste; Sul e Centro-Oeste), situação/
local de residência (urbana ou rural) e situação laboral.
Para comparação dos indicadores por sexo, foram utilizados testes estatísticos de diferenças
de proporções (χ2).
17
17
PCAP 2013
g.
Análise descritiva da amostra
Do total de 12.000 entrevistados, 5.867 (48,9%) foram do sexo masculino e 6.133 (51,1%)
do feminino. A maioria destes residia na região Sudeste (43,1%), com idade entre 35 e
49 anos (29,6%), vivia com companheiro (56,4%), possuía pelo menos o ensino médio
completo (40,2%), era da raça/cor parda (44,1%), considerava-se religioso (77,0%), estava
em algum regime de trabalho (58,2%), pertencia à classe econômica C (52,4%) e possuía
acesso à internet (57,2%), conforme mostra a Tabela 1.1.
Foram observadas diferenças estatisticamente significativas nas distribuições segundo sexo
para quase todas as variáveis sociodemográficas, exceto quanto ao estado conjugal (p-valor
= 0,943). A distribuição segundo raça/cor mostrou que a maioria dos entrevistados do sexo
masculino era parda (48,7%), enquanto entre as mulheres a maioria era branca (44,0%).
Entre as pessoas que se declararam religiosas, observou-se também uma maior proporção
de mulheres (82,2%) do que homens (71,6%). Além disso, em relação à situação de trabalho,
a proporção de mulheres desempregadas foi o dobro da mesma proporção entre os homens
(Tabela 1.1).
18
Ministério da Saúde
Tabela 1.1 Características sociodemográficas da amostra. Brasil, 2013.
Variáveis Sociodemográficas
Masculino
Feminino
Total
nº
%
nº
%
nº
%
5867
100,0
6133
100,0
12000
100,0
471
8,0
464
7,6
935
7,8
Nordeste
1566
26,7
1662
27,1
3228
26,9
Sudeste
2521
43,0
2656
43,3
5177
43,1
Sul
866
14,8
895
14,6
1761
14,7
Centro-Oeste
444
7,6
455
7,4
899
7,5
15 a 24 anos
1577
26,9
1564
25,5
3142
26,2
25 a 34 anos
1485
25,3
1530
24,9
3015
25,1
35 a 49 anos
1724
29,4
1831
29,9
3555
29,6
50 a 64 anos
1081
18,4
1207
19,7
2288
19,1
Vive com companheiro(a)
3309
56,4
3461
56,4
6770
56,4
Vive sem companheiro(a)
2557
43,6
2672
43,6
5230
43,6
Ensino fundamental incompleto
1849
31,5
2109
34,4
3957
33,0
Ensino fundamental completo
1625
27,7
1594
26,0
3219
26,8
Ensino médio completo ou mais
2393
40,8
2430
39,6
4823
40,2
Branca
2021
34,7
2677
44,0
4699
39,5
Preta
825
14,2
876
14,4
1701
14,3
Parda
2831
48,7
2418
39,8
5248
44,1
Amarela
103
1,8
90
1,5
194
1,6
Indígena
38
0,7
17
0,3
55
0,5
Sim
4289
73,1
2698
44,0
6987
58,2
Não
1578
26,9
3435
56,0
5013
41,8
Classe A/B
1837
31,3
1828
29,8
3665
30,5
Classe C
3129
53,3
3160
51,5
6289
52,4
900
15,3
1146
18,7
2046
17,1
Urbana
4911
83,7
5282
86,1
10193
84,9
Rural
956
16,3
851
13,9
1807
15,1
Sim
3595
61,3
3266
53,3
6861
57,2
Não
2271
38,7
2867
46,7
5139
42,8
Total
Região
Norte
Faixa etária
Estado conjugal
Escolaridade
Raça/cor
Trabalha
Classe econômica
Classe D/E
Situação
Acesso à internet
Fonte: Departamento de Vigilância, Prevenção e controle das DST, Aids e Hepatites Virais/SVS/MS
2
Conhecimento das
formas de transmissão
e prevenção da
infecção por HIV e
hepatites virais
PCAP 2013
Análise descritiva
HIV
A Tabela 2.1 apresenta o conhecimento sobre as formas da transmissão e prevenção da infecção pelo
HIV. A maioria da população brasileira com idades entre 15 e 64 anos (94%) concorda que usar preservativo
é a melhor maneira de evitar que o vírus da aids seja transmitido durante a relação sexual. Ainda, 90,8%
dos indivíduos afirmaram saber que uma pessoa com aparência saudável pode estar infectada pelo vírus da
aids. Cerca de 80% das pessoas entrevistadas sabem que não há cura para a aids. Aproximadamente 79% dos
indivíduos concordaram com a afirmação de que o risco de transmissão do vírus da aids pode ser reduzido
se uma pessoa tiver relações sexuais somente com parceiro fiel e não infectado. Esse também foi o percentual
(79%) de pessoas que declararam saber que a aids é uma doença crônica e passível de ser controlada. O
percentual de acerto para as afirmações “uma pessoa não pode ser infectada pelo vírus da aids compartilhando
talheres, copos ou refeições” e “uma mulher grávida que esteja com o vírus da aids e receba um tratamento
específico durante a gravidez e no momento do parto diminui o risco de passar o vírus da aids para o seu
filho” foi de 74% e 66,7%, respectivamente. O pior desempenho de conhecimento sobre o HIV foi verificado
em relação à afirmativa de que “uma pessoa que esteja tomando medicamento para a aids tem menos risco de
transmitir o vírus da aids para outra pessoa”, com a qual apenas 33,1% concordaram.
Na Tabela 2.2 encontra-se a análise das diferenças quanto ao conhecimento correto das formas de
transmissão e prevenção da infecção pelo HIV por região de residência. Quando analisados os dados,
observou-se diferença estatisticamente significativa no conhecimento segundo região de residência.
A região Centro-Oeste foi a que apresentou os maiores percentuais de acerto quanto à transmissão e
prevenção do HIV, enquanto a região Norte apresentou os menores.
O maior percentual de acerto em relação à pergunta “o risco de transmissão do vírus da aids pode
ser reduzido se uma pessoa tiver relações sexuais somente com parceiro fiel e não infectado” foi de 84%
na região Sul, seguido de 81,9% na região Nordeste, 80,5% no Centro-Oeste, 75,4% no Sudeste e 71,4%
no Norte. A proporção de indivíduos que concordou que “usar preservativo é a melhor maneira de evitar
que o vírus da aids seja transmitido durante a relação sexual” variou de 97,3% no Sul a 87,1% no Norte.
Dos indivíduos entrevistados no Centro-Oeste, 95% declararam saber que uma pessoa com
aparência saudável pode estar infectada pelo vírus HIV. Essa proporção foi de 92,1% no Sudeste, 91,7%
no Sul, 88,5% no Nordeste e 85,7% no Norte.
Cerca de 43% dos entrevistados nas regiões Sul e Centro-Oeste concordaram que uma pessoa que
esteja tomando medicamento para a aids tem menos risco de transmitir o vírus da aids para outra pessoa,
enquanto nas regiões Norte e Nordeste essas proporções foram próximas a 35%. Já na região Sudeste, a
proporção caiu para 25,9%.
A Tabela 2.2 apresenta mais dados referentes ao conhecimento sobre formas de transmissão e
prevenção da infecção pelo HIV, por região.
A Tabela 2.3 apresenta a análise dos indicadores de conhecimento do HIV por sexo. É possível observar
que apenas alguns indicadores apresentaram diferença significativa entre os sexos. Os homens mostraram
melhor conhecimento quanto à redução do risco de transmissão quando se tem parceiro fiel não infectado
(83,3%) em comparação com as mulheres (78,5%). Por outro lado, as mulheres tiveram maior acerto quando
questionadas sobre se “uma pessoa com aparência saudável pode estar infectada pelo vírus da aids” que os
homens (92,4% e 89% respectivamente). Ainda, 78,9% das mulheres concordaram que “uma pessoa não pode
ser infectada pelo vírus da aids compartilhando talheres, copos ou refeições”, frente a 68,4% entre os homens.
Quando questionados sobre se “uma pessoa que esteja tomando medicamento para a aids tem
menos risco de transmitir o vírus da aids para outra pessoa”, os indivíduos tiveram baixo percentual de
acerto, 33,1%, sem diferença significativa entre homens e mulheres.
21
21
22
22
Ministério da Saúde
A Tabela 2.4 apresenta os indicadores de conhecimento relacionados ao HIV/aids segundo faixa
etária. De maneira geral, os maiores percentuais de conhecimento referente ao HIV se verificaram entre
os indivíduos de 35 a 49 anos, e os menores entre os de 50 a 64 anos. Em relação ao uso do preservativo
para prevenção do HIV, todas as faixas etárias apresentaram conhecimento acima de 88%. A diferença de
conhecimento entre as faixas etárias foi estatisticamente significativa em quase todas as questões.
Das pessoas entrevistadas, 77,8% com idades entre 50 e 64 anos concordaram que não existe cura
para a aids, percentual que aumentou para 83% na faixa etária de 25 a 34 anos. Quanto à afirmação
“uma pessoa que esteja tomando medicamento para a aids tem menos risco de transmitir o vírus da aids
para outra pessoa”, o maior percentual de concordância foi de 35,4%, entre as pessoas de 15 a 24 anos,
enquanto o menor foi de 30,4, entre as pessoas de 25 a 34 anos.
A seguir, na Tabela 2.5, são apresentados os indicadores de conhecimento relacionados ao HIV
segundo a situação conjugal. Apenas três indicadores apresentaram diferença significativa sobre o
conhecimento relacionado ao HIV entre pessoas que vivem com companheiro(a) e pessoas que vivem
sem companheiro(a). Enquanto 76,6% dos entrevistados que vivem sem companheiro(a) concordaram
que “o risco de transmissão do vírus da aids pode ser reduzido se uma pessoa tiver relações sexuais
somente com parceria fiel e não infectada”, essa porcentagem foi de aproximadamente 80% entre os(as)
entrevistados(as) que vivem com o companheiro(a). Quanto ao uso de antirretrovirais para a prevenção
da transmissão vertical, 65,1% das pessoas que declararam viver sem companheiro(a) concordaram
com a afirmação. Esse percentual foi de 67,8% entre aquelas que vivem com companheiro(a). Ainda,
80,1% dos indivíduos que vivem com companheiro(a) afirmaram saber que a aids é uma doença crônica
passível de ser controlada, percentual que decresceu para 76,1% entre os que vivem sem companheiro(a).
Ao analisar os indicadores segundo escolaridade (Tabela 2.6), observou-se que, em geral, os
indivíduos com maior grau de escolaridade possuíam melhor conhecimento sobre as formas de transmissão
do HIV. Houve diferença significativa segundo os diferentes graus de escolaridade em todos os indicadores
analisados. Indivíduos que declararam possuir ensino médio completo ou acima tiveram maior proporção
de acerto em seis das oito afirmações relativas ao conhecimento do HIV, quando comparados com
indivíduos de menor escolaridade. Enquanto 93,6% dos entrevistados de maior escolaridade declararam
saber que “uma pessoa com aparência saudável pode estar infectada pelo vírus da aids”, essa proporção
foi de 91,6% entre indivíduos com ensino fundamental completo e de 86,6% entre indivíduos com ensino
fundamental incompleto. Os(as) entrevistados(as) com ensino fundamental incompleto tiveram 38,6% de
acerto para a afirmativa “uma pessoa que esteja tomando medicamento para a aids tem menos risco de
transmitir o vírus da aids para outra pessoa”, percentual que foi de 34,2% e 27,8% para indivíduos com
ensino fundamental completo e ensino médio completo ou acima, respectivamente. O conhecimento acerca
da importância do uso do preservativo foi superior a 93% em todas as faixas de escolaridade analisadas.
Dos(as) entrevistados(as) com ensino médio ou acima, 84,6% declararam saber que não existe cura para a
aids, percentual que diminuiu para 80,3% entre indivíduos com ensino fundamental completo e para 75,3%
entre indivíduos com ensino fundamental incompleto.
Quanto ao conhecimento sobre as formas de transmissão do HIV por raça/cor, houve diferença
significativa em metade dos indicadores analisados na Tabela 2.7. O menor grau de conhecimento foi
observado entre pessoas que se declararam indígenas e pretas, enquanto aquelas que se declararam
amarelas ou brancas apresentaram, respectivamente, o melhor grau de conhecimento. Das pessoas
brancas entrevistadas, 82,1% afirmaram que não há cura para a aids. Esse percentual caiu para 76,9%
entre os autodeclarados pretos e 58,2% entre os indígenas. Mais de 90% de brancos, pretos, pardos e
amarelos concordaram com a afirmação “uma pessoa com aparência saudável pode estar infectada pelo
vírus da aids”. Entre indígenas, esse conhecimento caiu para 74,5%. Quanto ao indicador “uma mulher
grávida que esteja com o vírus da aids e receba um tratamento específico durante a gravidez e no momento
do parto diminui o risco de passar o vírus da aids para o seu filho”, o percentual de concordância foi de
69,1% entre indígenas e amarelos, 68,1% entre brancos, 67,5% entre pardos e 59,7% entre pretos. O
conhecimento quanto ao uso do preservativo para evitar a infecção pelo HIV foi superior a 89% em
todos os grupos étnicos, sendo maior entre amarelos e brancos (95,9% e 95%, respectivamente), seguido
dos pretos e pardos (93,4% e 93,3%, respectivamente), e menor entre indígenas, 89,1%.
PCAP 2013
A Tabela 2.8 mostra que todos os indicadores de conhecimento do HIV analisados apresentaram
diferença significativa entre as pessoas que trabalhavam e as que não trabalhavam no período em que foi
conduzida a pesquisa. De modo geral, é possível afirmar que as pessoas que trabalhavam apresentaram
melhor conhecimento sobre as formas de transmissão do HIV: enquanto 81,6% dos(as) entrevistados(as)
que trabalhavam afirmaram saber que a “aids é uma doença crônica, passível de ser controlada”, entre
os que não trabalhavam esse percentual caiu para 73,9%. Tanto os indivíduos que relataram ter trabalho
quanto os que relataram não ter trabalho apresentaram percentual de acerto superior a 92% para o
indicador “usar preservativo é a melhor maneira de evitar que o vírus da aids seja transmitido durante
a relação sexual”, sendo esse percentual de 95% entre os que trabalhavam e 92,5% entre os que não
trabalhavam. Dos indivíduos que trabalhavam, 82,3% afirmaram saber que não existe cura para a aids.
Esse percentual caiu para 77,6% entre os indivíduos que não trabalhavam.
No que diz respeito à análise dos indicadores por classe econômica (Tabela 2.9), é possível afirmar
que as classes A/B demonstraram melhor conhecimento quanto às formas de transmissão do HIV,
enquanto um menor nível de conhecimento foi verificado nas classes D/E. As diferenças de conhecimento
observadas entre as classes econômicas são significativas, como ilustrado pelos p-valores na Tabela 2.9.
Entre os indivíduos das classes A/B, 79,3% sabiam que “uma pessoa não pode ser infectada pelo vírus
da aids compartilhando talheres, copos ou refeições”. Já entre os indivíduos da classe C, esse percentual
foi de 74,4%, e entre indivíduos das classes D/E, 61,9%. Quanto ao indicador “uma mulher grávida que
esteja com o vírus da aids e receba um tratamento específico durante a gravidez e no momento do parto
diminui o risco de passar o vírus da aids para o seu filho”, o percentual de acerto foi de 61,8% entre os(as)
entrevistados(as) das classes D/E, de 67% entre os(as) da classe C e 68,7% nas classes A/B. O percentual
de concordância com a afirmação “não existe cura para a aids” foi de 83,7%, 79,9% e 75,8% para as classes
A/B, C e D/E, respectivamente. O conhecimento acerca do uso do preservativo para evitar a infecção
pelo HIV foi superior a 93% em todas as classes econômicas avaliadas.
Segundo os dados apresentados na Tabela 2.10, é possível verificar que ter acesso ou não à
internet provocou uma diferença significativa de conhecimento sobre a transmissão do HIV. Em
geral, as pessoas que declararam ter acesso à internet mostraram melhor conhecimento, com
exceção das afirmativas “o risco de transmissão do vírus da aids pode ser reduzido se uma pessoa
tiver relações sexuais somente com parceiro fiel e não infectado” e “uma pessoa que esteja tomando
medicamento para a aids tem menos risco de transmitir o vírus da aids para outra pessoa”, em relação
às quais as pessoas que declararam não possuir acesso à internet apresentaram mais acertos (79,4%
e 38,2%, respectivamente) que as pessoas que declararam possuir acesso à internet (77,8% e 29,3%,
respectivamente). Todas as outras questões foram respondidas com maior percentual de acerto pelas
pessoas que possuíam acesso à internet. Quanto ao indicador “uma mulher grávida que esteja com o
vírus da aids e receba um tratamento específico durante a gravidez e no momento do parto diminui
o risco de passar o vírus da aids para o seu filho”, o percentual de acerto foi de 67,9% e 64,9% entre
indivíduos com e sem acesso à internet, respectivamente. Das pessoas entrevistadas que possuíam
acesso à internet, 83,1% afirmaram saber que não existe cura para a aids, percentual que caiu para
76,6% entre as pessoas entrevistadas que não possuíam acesso à internet.
No que se refere ao conhecimento sobre as formas de transmissão do HIV de acordo com o local
de moradia, segundo região rural ou urbana, houve diferença significativa em apenas três afirmativas,
conforme apresentado na Tabela 2.11. Dos(as) entrevistados(as) habitantes em área urbana, 91,6%
afirmaram saber que “uma pessoa com aparência saudável pode estar infectada pelo vírus da aids”.
Esse percentual foi de 86,3% entre os(as) entrevistados(as) habitantes em área rural. Ainda, as pessoas
de situação urbana tiveram mais acerto (75,4%) no indicador “uma pessoa não pode ser infectada
pelo vírus da aids compartilhando talheres, copos ou refeições”, quando comparadas com pessoas
de situação rural (64,3%). Dos(as) residentes em área rural, 39,6% tiveram melhor desempenho na
afirmativa “uma pessoa que esteja tomando medicamento para a aids tem menos risco de transmitir
o vírus da aids para outra pessoa”, enquanto o mesmo percentual foi de 31,9% entre aqueles(as)
residentes em área urbana.
23
23
24
24
Ministério da Saúde
Hepatites virais
Na Tabela 2.12 estão apresentados os indicadores referentes ao conhecimento sobre as formas
de transmissão das hepatites virais. Cada indicador foi composto a partir de duas questões, sendo que
a primeira perguntava por quais doenças uma pessoa pode ser infectada por cada uma das formas e
elencava “hepatites” entre as alternativas, e na segunda eram listados os tipos específicos de hepatites, de
forma que apenas aqueles que selecionavam hepatite na primeira pergunta respondiam à segunda.
Nessa Tabela, podemos observar que os percentuais de acerto variaram de 27% a 39,7%. O
maior percentual de acerto foi para a transmissão de hepatites por compartilhamento de instrumentos
de manicure/pedicure. Os percentuais de acerto sobre os tipos específicos de hepatites foram baixos,
variando entre 7,5% e 12,1% do total de entrevistados. O maior percentual de acerto foi para a hepatite
B, novamente para a transmissão por compartilhamento de instrumentos de manicure/pedicure. O
menor foi para a hepatite C, em relação ao conhecimento sobre a possibilidade de transmissão por
compartilhamento de escova de dentes. Os percentuais de acerto sobre os tipos de hepatites, dentre os
que haviam acertado a primeira questão, ficaram entre 21,4% e 34,3%.
Em relação à transmissão por meio de alimentos ou água contaminados, 33,7% dos entrevistados
sabiam que esta era uma rota para hepatites, e, destes, 27,6% souberam responder se tratar do subtipo
“A” (Tabela 2.12).
Na Tabela 2.13, são apresentados os indicadores segundo a região de residência. O conhecimento
foi estatisticamente diferente entre as regiões, para todas as formas de transmissão. Para a transmissão de
hepatite por meio de alimentos ou água contaminados, o maior conhecimento, de 38,1%, foi encontrado
na região Sudeste, seguida pela região Sul (37,4%). Em relação ao conhecimento da transmissão da
hepatite por compartilhamento de escova de dentes, 40,5% dos entrevistados da região Sul responderam
corretamente, representando o maior percentual de acerto.
Para a transmissão por meio do compartilhamento de instrumentos para uso de drogas, a região
Centro-Oeste apresentou a maior proporção de acerto, de 37,5%, seguida das regiões Sudeste (34,5%)
e Sul (33,6%). O menor percentual de conhecimento sobre a transmissão da hepatite por não se usar
preservativo nas relações sexuais foi de 13,6% na região Nordeste, seguido de 23,3% no Norte, 25,7% no
Sul, 31,3% no Centro-Oeste e 35,7% no Sudeste.
O conhecimento sobre a possibilidade de transmissão por meio de materiais de manicure e
pedicure foi, em geral, mais alto que o das demais formas. No Sudeste, com 45,9% de acerto, Sul (45,4%),
Centro-Oeste (40,6%) e Nordeste (28,6%) essa foi a alternativa com mais acertos. Na região Norte,
onde 32,5% dos entrevistados sabiam dessa forma de transmissão, a mesma proporção foi inferior à da
transmissão por meio de água ou de alimentos contaminados.
No Sudeste e no Sul, 35,6% e 35,5% dos entrevistados sabiam que uma pessoa pode se infectar
com hepatite fazendo tratamento dentário, endoscopia ou hemodiálise, enquanto o menor grau de
conhecimento verificou-se entre os entrevistados do Nordeste, com 19,9%. As regiões Sul e Sudeste
também tiveram proporções de acerto muito próximas em relação ao conhecimento de que uma pessoa
pode se infectar com hepatite fazendo tatuagem ou piercing – 36,5% e 36,4%, respectivamente. O Nordeste
novamente apresentou a menor proporção de conhecimento quanto a essa informação (19,7%).
Na Tabela 2.14 pode-se observar que a maioria dos indicadores não apresentou diferenças
estatisticamente significativas entre os sexos, com duas exceções: o conhecimento sobre a transmissão
por compartilhamento de instrumentos de uso de drogas foi maior entre homens (32,8%, em comparação
a 27,3% entre as mulheres) e a informação sobre a possibilidade de se infectar por instrumentos de
manicure/pedicure foi maior entre as mulheres (45,0%, em comparação a 34,2% entre os homens).
PCAP 2013
A análise do conhecimento das formas de transmissão das hepatites segundo faixa etária está
apresentada na Tabela 2.15. Para a maioria dos indicadores, as menores proporções de acertos foram
encontradas entre os jovens de 15 a 24 anos. As duas exceções foram as questões sobre os instrumentos
para uso de drogas e para tatuagem e piercing, em relação às quais o conhecimento foi menor na faixa de
maior idade dos entrevistados, de 50 a 64 anos (26,0% e 25,7%). Os maiores percentuais de conhecimento
foram encontrados, em geral, entre os jovens adultos, de 25 a 34 anos, com valores entre 30,1% e 43,5%.
Uma exceção foi para o risco de alimentos e água contaminados, em que o conhecimento foi maior entre
os adultos de idade entre 35 e 49 anos (36,3%).
Conforme se observa na Tabela 2.16, o conhecimento sobre a transmissão das hepatites foi
semelhante segundo o estado conjugal, havendo diferença estatisticamente significativa para quatro
indicadores. Estes diziam respeito à transmissão por água e alimentos contaminados, por escova de
dentes, por instrumentos de manicure/pedicure e por tratamento dentário, endoscopia ou hemodiálise.
Em relação a esses indicadores, o conhecimento foi ligeiramente maior entre as pessoas que viviam com
companheiro(a) do que entre aquelas que vivam sem companheiro(a).
A Tabela 2.17 apresenta os indicadores de conhecimento sobre as formas de transmissão das
hepatites por grau de escolaridade. Para todos os indicadores, os percentuais de acerto aumentam com
o nível de instrução, sendo sempre menores entre os entrevistados com ensino fundamental incompleto,
intermediários entre aqueles com ensino fundamental completo e maiores entre aqueles com ensino
médio completo ou mais. As diferenças foram estatisticamente significativas para todos os indicadores,
sendo em geral expressivas. Por exemplo, 27,6% dos indivíduos com ensino fundamental incompleto
entrevistados sabiam que a hepatite pode ser transmitida pelo compartilhamento de material de
manicure, e entre os indivíduos com ensino médio ou mais essa proporção foi de 50,5%.
Na Tabela 2.18, na qual são apresentados os resultados por raça/cor, pode-se observar que as
pessoas brancas, em geral, apresentaram um melhor conhecimento sobre as formas de transmissão das
hepatites virais.
Os indivíduos que afirmaram estar trabalhando no período da pesquisa apresentaram um melhor
conhecimento sobre a transmissão das hepatites, em comparação aos que não trabalhavam. Houve
diferenças estatisticamente significativas para as sete formas de transmissão (Tabela 2.19).
Assim como para a escolaridade, a análise por classe econômica apresentou diferenças apreciáveis
entre as diferentes categorias, sendo o conhecimento sempre menor nas classes D/E, intermediário na
classe C e maior nas classes A/B. As maiores diferenças entre as classes A/B e C/E se verificaram em
relação à transmissão sexual (38,0% e 12,6%) e tatuagem e piercing (41,3% e 14,8%) (Tabela 2.20).
Na Tabela 2.21 são apresentadas as proporções de acertos por local de moradia (situação urbana
ou rural). Os indivíduos que viviam em áreas urbanas mostraram maior conhecimento relacionado a
todas as formas de transmissão de hepatites. A Tabela 2.22 apresenta a análise por acesso à internet.
O conhecimento foi maior entre os que tinham acesso à internet, para todas as formas de transmissão
de hepatites.
A Tabela 2.23 apresenta outros indicadores que avaliam o conhecimento sobre a transmissão das
hepatites. No total, 68,1% e 64,5% dos entrevistados concordaram com as afirmativas “uma pessoa pode
ser infectada pelo vírus da hepatite B, C ou D compartilhando lâminas de barbear ou de depilar” e “uma
pessoa pode ser infectada pelo vírus da hepatite B, C ou D ao realizar qualquer cirurgia”, respectivamente.
As proporções de acerto foram maiores, para ambas as afirmativas, entre as mulheres, na região CentroOeste, entre os adultos de 25 a 34 anos, de nível de escolaridade e classe econônica mais elevados, que
viviam em áreas urbanas e que trabalhavam. Em relação à raça/cor, o acerto da questão sobre lâminas de
barbear foi maior entre os indivíduos amarelos (70,1%), e na questão sobre cirurgias, maior entre os que
se declararam brancos (67,7%).
25
25
26
26
Ministério da Saúde
Tabela 2.1
Percentual (%) de indivíduos com idade entre 15 e 64 anos, com conhecimento correto sobre formas de transmissão
e prevenção da infecção pelo HIV. Brasil, 2013.
Concordam com as afirmações
%
(N=12.000)
O risco de transmissão do vírus da aids pode ser reduzido se uma pessoa tiver
relações sexuais somente com parceiro fiel e não infectado
78,5
Uma pessoa com aparência saudável pode estar infectada pelo vírus da aids
90,8
Usar preservativo é a melhor maneira de evitar que o vírus da aids seja transmitido
durante a relação sexual
94,0
Uma pessoa não pode ser infectada com o vírus da aids compartilhando talheres,
copos ou refeições
73,8
Uma mulher grávida que esteja com o vírus da aids e receba um tratamento
específico durante a gravidez e no momento do parto diminui o risco de passar o
vírus da aids para o seu filho
66,6
Não existe cura para a aids
80,4
Uma pessoa que esteja tomando medicamento para aids tem menos risco de
transmitir o vírus da aids para outra pessoa
33,1
A aids é uma doença crônica, passível de ser controlada
78,4
Fonte: Departamento de Vigilância, Prevenção e controle das DST, Aids e Hepatites Virais/SVS/MS
27
27
PCAP 2013
Tabela 2.2 Percentual (%) de indivíduos com idade entre 15 e 64 anos, com conhecimento correto sobre formas de transmissão e prevenção
da infecção pelo HIV, por região. Brasil, 2013.
Concordam com as afirmações
Total
(N=12000)
Norte
(N=935)
Nordeste
(N=3228)
Sudeste
(N=5177)
Sul
(N=1761)
Centro-Oeste p-valor
(N=899)
O risco de transmissão do vírus da
aids pode ser reduzido se uma pessoa
tiver relações sexuais somente com
parceiro fiel e não infectado
78,5
71,4
81,9
75,4
84,0
80,5
<0,001
Uma pessoa com aparência saudável
pode estar infectada pelo vírus da aids
90,8
85,7
88,5
92,1
91,7
95,0
<0,001
Usar preservativo é a melhor maneira
de evitar que o vírus da aids seja
transmitido durante a relação sexual
94,0
87,1
95,2
93,0
96,5
97,3
<0,001
Uma pessoa não pode ser infectada
com o vírus da aids compartilhando
talheres, copos ou refeições
73,8
67,0
66,9
79,8
72,5
73,0
<0,001
Uma mulher grávida que esteja com o
vírus da aids e receba um tratamento
específico durante a gravidez e no
momento do parto diminui o risco de
passar o vírus da aids para o seu filho
66,6
60,6
67,6
59,6
83,3
77,1
<0,001
Não existe cura para a aids
80,4
76,9
80,2
79,9
80,9
86,2
<0,001
Uma pessoa que esteja tomando
medicamento para aids tem menos
risco de transmitir o vírus da aids para
outra pessoa
33,1
34,7
35,9
25,9
43,4
42,8
<0,001
A aids é uma doença crônica, passível
de ser controlada
78,4
66,3
83,4
74,7
82,1
87,1
<0,001
Fonte: Departamento de Vigilância, Prevenção e controle das DST, Aids e Hepatites Virais/SVS/MS
28
28
Ministério da Saúde
Tabela 2.3 Percentual (%) de indivíduos com idade entre 15 e 64 anos, com conhecimento correto sobre formas de transmissão e
prevenção da infecção pelo HIV, por sexo. Brasil, 2013.
Total
(N=12.000)
Masculino
(N=5.867)
Feminino
(N=6.133)
p-valor
O risco de transmissão do vírus da aids pode ser reduzido se uma pessoa tiver relações
sexuais somente com parceiro fiel e não infectado
78,5
83,3
73,9
<0,001
Uma pessoa com aparência saudável pode estar infectada pelo vírus da aids
90,8
89,0
92,4
<0,001
Usar preservativo é a melhor maneira de evitar que o vírus da aids seja transmitido
durante a relação sexual
94,0
93,3
94,7
0,009
Uma pessoa não pode ser infectada com o vírus da aids compartilhando talheres, copos,
ou refeições
73,8
68,4
78,9
<0,001
Uma mulher grávida que esteja com o vírus da aids e receba um tratamento específico
durante a gravidez e no momento do parto diminui o risco de passar o vírus da aids
para o seu filho
66,6
66,2
67,0
0,628
Não existe cura para a aids
80,4
78,7
81,9
0,006
Uma pessoa que esteja tomando medicamento para aids tem menos risco de transmitir
o vírus da aids para outra pessoa
33,1
33,3
32,9
0,916
A aids é uma doença crônica, passível de ser controlada
78,4
79,3
77,5
0,070
Concordam com as afirmações
Fonte: Departamento de Vigilância, Prevenção e controle das DST, Aids e Hepatites Virais/SVS/MS
Tabela 2.4 Percentual (%) de indivíduos com idade entre 15 e 64 anos, com conhecimento correto sobre formas de transmissão e
prevenção da infecção pelo HIV, por faixa etária. Brasil, 2013.
Concordam com as afirmações
Total
(N=12.000)
15 a 24 anos
(N=3.142)
25 a 34 anos
(N=3.015)
35 a 49 anos 50 a 64 anos
(N=3.555)
(N=2.288)
p-valor
O risco de transmissão do vírus da aids pode ser
reduzido se uma pessoa tiver relações sexuais
somente com parceiro fiel e não infectado
78,5
76,2
77,3
80,3
80,3
<0,001
Uma pessoa com aparência saudável pode estar
infectada pelo vírus da aids
90,8
90,6
91,9
91,6
88,2
<0,001
Usar preservativo é a melhor maneira de evitar que o
vírus da aids seja transmitido durante a relação sexual
94,0
93,8
94,2
94,3
93,4
0,682
Uma pessoa não pode ser infectada com o vírus da
aids compartilhando talheres, copos ou refeições
73,8
70,6
75,0
76,9
71,5
<0,001
Uma mulher grávida que esteja com o vírus da aids e
receba um tratamento específico durante a gravidez
e no momento do parto diminui o risco de passar o
vírus da aids para o seu filho
66,6
65,3
67,9
69,6
62,1
<0,001
Não existe cura para a aids
80,4
78,4
83,0
81,5
77,8
<0,001
Uma pessoa que esteja tomando medicamento
para aids tem menos risco de transmitir o vírus da
aids para outra pessoa
33,1
35,4
30,4
32,3
34,6
<0,001
A aids é uma doença crônica, passível de ser controlada
78,4
75,2
79,7
80,4
77,7
<0,001
Fonte: Departamento de Vigilância, Prevenção e controle das DST, Aids e Hepatites Virais/SVS/MS
29
29
PCAP 2013
Tabela 2.5 Percentual (%) de indivíduos com idade entre 15 e 64 anos, com conhecimento correto sobre formas de transmissão e
prevenção da infecção pelo HIV, por situação conjugal. Brasil, 2013.
Concordam com as afirmações
Vive com companheiro (a)
Total
(N=12.000)
Sim
(N=6.770)
Não
(N=5.230)
p-valor
O risco de transmissão do vírus da aids pode ser reduzido se uma
pessoa tiver relações sexuais somente com parceiro fiel e não
infectado
78,5
79,9
76,6
0,002
Uma pessoa com aparência saudável pode estar infectada pelo
vírus da aids
90,8
90,8
90,7
0,400
Usar preservativo é a melhor maneira de evitar que o vírus da aids
seja transmitido durante a relação sexual
94,0
94,2
93,7
0,708
Uma pessoa não pode ser infectada com o vírus da aids
compartilhando talheres, copos ou refeições
73,8
74,4
72,9
0,251
Uma mulher grávida que esteja com o vírus da aids e receba um
tratamento específico durante a gravidez e no momento do parto
diminui o risco de passar o vírus da aids para o seu filho
66,6
67,8
65,1
0,023
Não existe cura para a aids
80,4
80,8
79,8
0,341
Uma pessoa que esteja tomando medicamento para aids tem
menos risco de transmitir o vírus da aids para outra pessoa
33,1
32,6
33,7
0,444
A aids é uma doença crônica, passível de ser controlada
78,4
80,1
76,1
<0,001
Fonte: Departamento de Vigilância, Prevenção e controle das DST, Aids e Hepatites Virais/SVS/MS
Tabela 2.6 Percentual (%) de indivíduos com idade entre 15 e 64 anos, com conhecimento correto sobre formas de transmissão e
prevenção da infecção pelo HIV, por grau de escolaridade. Brasil, 2013.
Total
(N=12.000)
Fundamental
incompleto
(N=3.957)
Fundamental
completo
(N=3.219)
Médio completo
ou mais
(N=4.823)
p-valor
O risco de transmissão do vírus da aids pode ser reduzido se
uma pessoa tiver relações sexuais somente com parceiro fiel e
não infectado
78,5
80,6
77,4
77,4
<0,001
Uma pessoa com aparência saudável pode estar infectada pelo
vírus da aids
90,8
86,6
91,6
93,6
<0,001
Usar preservativo é a melhor maneira de evitar que o vírus da aids
seja transmitido durante a relação sexual
94,0
93,3
93,9
94,6
0,407
Uma pessoa não pode ser infectada com o vírus da aids
compartilhando talheres, copos ou refeições
73,8
65,9
74,8
79,5
<0,001
Uma mulher grávida que esteja com o vírus da aids e receba
um tratamento específico durante a gravidez e no momento do
parto diminui o risco de passar o vírus da aids para o seu filho
66,6
63,6
66,3
69,3
<0,001
Não existe cura para a aids
80,4
75,3
80,3
84,6
<0,001
Uma pessoa que esteja tomando medicamento para aids tem
menos risco de transmitir o vírus da aids para outra pessoa
33,1
38,7
34,2
27,8
<0,001
A aids é uma doença crônica, passível de ser controlada
78,4
78,3
78,1
78,6
<0,001
Concordam com as afirmações
Fonte: Departamento de Vigilância, Prevenção e controle das DST, Aids e Hepatites Virais/SVS/MS
30
30
Ministério da Saúde
Tabela 2.7 Percentual (%) de indivíduos com idade entre 15 e 64 anos, com conhecimento correto sobre formas de transmissão e prevenção
da infecção pelo HIV, por cor/raça. Brasil, 2013.
Total
(N=12.000)
Branca
(N=4.699)
Preta
(N=1.701)
Parda
(N=5.248)
O risco de transmissão do vírus da aids pode ser
reduzido se uma pessoa tiver relações sexuais
somente com parceiro fiel e não infectado
78,5
78,2
76,0
79,3
84,0
78,2
0,115
Uma pessoa com aparência saudável pode estar
infectada pelo vírus da aids
90,8
91,6
89,9
90,4
93,8
74,5
0,001
Usar preservativo é a melhor maneira de evitar
que o vírus da aids seja transmitido durante a
relação sexual
94,0
95,0
93,4
93,3
95,9
89,1
0,181
Uma pessoa não pode ser infectada com o vírus da
aids compartilhando talheres, copos ou refeições
73,8
76,9
73,9
71,1
74,7
67,3
0,001
Uma mulher grávida que esteja com o vírus da
aids e receba um tratamento específico durante a
gravidez e no momento do parto diminui o risco de
passar o vírus da aids para o seu filho
66,6
68,1
59,7
67,5
69,1
69,1
<0,001
Não existe cura para a aids
80,4
82,1
76,9
80,6
72,2
58,2
<0,001
Uma pessoa que esteja tomando medicamento para
aids tem menos risco de transmitir o vírus da aids
para outra pessoa
33,1
32,1
33,7
33,7
39,7
25,5
0,122
A aids é uma doença crônica, passível de ser
controlada
78,4
79,6
73,8
78,7
76,8
70,9
0,008
Concordam com as afirmações
Amarela Indígena
(N=194) (N=55)
p-valor
Fonte: Departamento de Vigilância, Prevenção e controle das DST, Aids e Hepatites Virais/SVS/MS
Tabela 2.8 Percentual (%) de indivíduos com idade entre 15 e 64 anos, com conhecimento correto sobre formas de transmissão e prevenção da
infecção pelo HIV, por situação de trabalho. Brasil, 2013.
Concordam com as afirmações
Total
(N=12.000)
Trabalha
Sim
(N=6.987)
Não
(5.013)
p-valor
O risco de transmissão do vírus da aids pode ser reduzido se uma pessoa tiver
relações sexuais somente com parceiro fiel e não infectado
78,5
80,7
75,4
<0,001
Uma pessoa com aparência saudável pode estar infectada pelo vírus da aids
90,8
92,7
88,0
<0,001
Usar preservativo é a melhor maneira de evitar que o vírus da aids seja
transmitido durante a relação sexual
94,0
95,0
92,5
<0,001
Uma pessoa não pode ser infectada com o vírus da aids compartilhando
talheres, copos ou refeições
73,8
74,7
72,5
<0,001
Uma mulher grávida que esteja com o vírus da aids e receba um tratamento
específico durante a gravidez e no momento do parto diminui o risco de passar
o vírus da aids para o seu filho
66,6
67,3
65,7
0,004
Não existe cura para a aids
80,4
82,3
77,6
<0,001
Uma pessoa que esteja tomando medicamento para aids tem menos risco de
transmitir o vírus da aids para outra pessoa
33,1
31,2
35,8
<0,001
A aids é uma doença crônica, passível de ser controlada
78,4
81,6
73,9
<0,001
Fonte: Departamento de Vigilância, Prevenção e controle das DST, Aids e Hepatites Virais/SVS/MS
31
31
PCAP 2013
Tabela 2.9 Percentual (%) de indivíduos com idade entre 15 e 64 anos, com conhecimento correto sobre formas de transmissão e prevenção
da infecção pelo HIV, por classe econômica. Brasil, 2013.
Total
(N=12.000)
Classe A/B
(N=3.665)
Classe C
(N=6.289)
Classe D/E
(N= 2.046)
p-valor
O risco de transmissão do vírus da aids pode ser reduzido se uma pessoa
tiver relações sexuais somente com parceiro fiel e não infectado
78,5
78,4
78,1
79,8
0,001
Uma pessoa com aparência saudável pode estar infectada pelo vírus da aids
90,8
93,7
91,0
84,8
<0,001
Usar preservativo é a melhor maneira de evitar que o vírus da aids seja
transmitido durante a relação sexual
94,0
95,8
93,2
93,3
0,005
Uma pessoa não pode ser infectada com o vírus da aids compartilhando
talheres, copos ou refeições
73,8
79,3
74,4
61,9
<0,001
Uma mulher grávida que esteja com o vírus da aids e receba um
tratamento específico durante a gravidez e no momento do parto diminui
o risco de passar o vírus da aids para o seu filho
66,6
68,7
67,0
61,8
<0,001
Não existe cura para a aids
80,4
83,7
79,9
75,8
<0,001
Uma pessoa que esteja tomando medicamento para aids tem menos risco
de transmitir o vírus da aids para outra pessoa
33,1
30,0
32,8
39,3
<0,001
A aids é uma doença crônica, passível de ser controlada
78,4
79,0
77,9
78,7
0,063
Concordam com as afirmações
Fonte: Departamento de Vigilância, Prevenção e controle das DST, Aids e Hepatites Virais/SVS/MS
Tabela 2.10
Percentual (%) de indivíduos com idade entre 15 e 64 anos, com conhecimento correto sobre formas de transmissão e prevenção
da infecção pelo HIV, segundo acesso ao serviço de internet. Brasil, 2013.
Acesso a internet
Concordam com as afirmações
Total
(N=12.000)
Sim
(N=6.861)
Não
(N=5.139)
p-valor
O risco de transmissão do vírus da aids pode ser reduzido se uma pessoa tiver relações
sexuais somente com parceiro fiel e não infectado
78,5
77,8
79,4
<0,001
Uma pessoa com aparência saudável pode estar infectada pelo vírus da aids
90,8
93,6
87,0
<0,001
Usar preservativo é a melhor maneira de evitar que o vírus da aids seja transmitido
durante a relação sexual
94,0
94,5
93,2
0,113
Uma pessoa não pode ser infectada com o vírus da aids compartilhando talheres,
copos ou refeições
73,8
77,2
69,1
<0,001
Uma mulher grávida que esteja com o vírus da aids e receba um tratamento específico
durante a gravidez e no momento do parto diminui o risco de passar o vírus da aids
para o seu filho
66,6
67,9
64,9
<0,001
Não existe cura para a aids
80,4
83,1
76,6
<0,001
Uma pessoa que esteja tomando medicamento para aids tem menos risco de
transmitir o vírus da aids para outra pessoa
33,1
29,3
38,2
<0,001
A aids é uma doença crônica, passível de ser controlada
78,4
78,5
78,2
0,001
Fonte: Departamento de Vigilância, Prevenção e controle das DST, Aids e Hepatites Virais/SVS/MS
32
32
Ministério da Saúde
Tabela 2.11
Percentual (%) de indivíduos com idade entre 15 e 64 anos, com conhecimento correto sobre formas de transmissão e prevenção
da infecção pelo HIV, por situação urbana/rural. Brasil, 2013.
Total
(N=12.000)
Urbana
(N=10.193)
Rural
(N=1.807)
p-valor
O risco de transmissão do vírus da aids pode ser reduzido se uma pessoa tiver relações
sexuais somente com parceiro fiel e não infectado
78,5
78,4
79,0
0,317
Uma pessoa com aparência saudável pode estar infectada pelo vírus da aids
90,8
91,6
86,3
<0,001
Usar preservativo é a melhor maneira de evitar que o vírus da aids seja transmitido
durante a relação sexual
94,0
94,4
91,7
0,056
Uma pessoa não pode ser infectada com o vírus da aids compartilhando talheres,
copos ou refeições
73,8
75,4
64,3
<0,001
Uma mulher grávida que esteja com o vírus da aids e receba um tratamento específico
durante a gravidez e no momento do parto diminui o risco de passar o vírus da aids
para o seu filho
66,6
66,5
67,5
0,249
Não existe cura para a aids
80,4
81,0
76,9
0,045
Uma pessoa que esteja tomando medicamento para aids tem menos risco de
transmitir o vírus da aids para outra pessoa
33,1
31,9
39,6
<0,001
A aids é uma doença crônica, passível de ser controlada
78,4
78,2
79,4
0,180
Concordam com as afirmações
Fonte: Departamento de Vigilância, Prevenção e controle das DST, Aids e Hepatites Virais/SVS/MS
33
33
PCAP 2013
Tabela 2.12
Percentual (%) de indivíduos com idade entre 15 e 64 anos, com conhecimento correto sobre formas de transmissão e prevenção
da infecção pelas hepatites virais. Brasil, 2013.
Formas de transmissão hepatites virais
Total
nº
%
4043
33,7
1116
27,6
4189
34,9
Hepatite B
1161
27,7
Hepatite C
895
21,4
3598
30,0
Hepatite B
1080
30,0
Hepatite C
970
27,0
3242
27,0
Hepatite B
1073
33,1
Hepatite C
1112
34,3
4766
39,7
Hepatite B
1449
30,4
Hepatite C
1295
27,2
3540
29,5
Hepatite B
991
28,0
Hepatite C
968
27,3
3606
30,1
Hepatite B
950
26,3
Hepatite C
1062
29,5
Uma pessoa pode se infectar com hepatite por meio de alimentos ou água contaminada
Sim
Hepatite A
Uma pessoa pode se infectar com hepatite compartilhando escova de dentes
Sim
Uma pessoa pode se infectar com hepatite compartilhando instrumentos para uso de drogas (seringa, agulha, cachimbo,
latinha, canudo, etc.)
Sim
Uma pessoa pode se infectar com hepatite por não utilizar preservativos em relações sexuais
Sim
Uma pessoa pode se infectar com hepatite compartilhando instrumentos de manicure/pedicure (alicate de unha, lixa,
espátula, etc.)
Sim
Uma pessoa pode se infectar com hepatite fazendo tratamento dentário, endoscopia ou hemodiálise
Sim
Uma pessoa pode se infectar com hepatite fazendo tatuagem ou colocando piercing
Sim
Fonte: Departamento de Vigilância, Prevenção e controle das DST, Aids e Hepatites Virais/SVS/MS
Fonte: Departamento de Vigilância, Prevenção e controle das DST, Aids e Hepatites Virais/SVS/MS
36,1
34,9
30,1
30,6
24,6
27,8
35,8
32,3
23,3
42,7
39,4
32,5
33,9
29,3
21,4
38,0
32,0
23,5
36,8
34,5
281
86
69
260
93
84
218
93
86
304
103
89
200
76
64
220
81
76
%
338
118
nº
Norte
636
219
221
641
226
175
922
311
248
440
149
139
624
206
172
894
287
152
788
213
nº
nº
19,7 1882
34,4 438
34,7 568
19,9 1845
35,3 481
27,3 515
28,6 2376
33,7 727
26,9 671
13,6 1850
33,9 672
31,6 720
19,3 1787
33,0 536
27,6 508
27,7 1988
32,1 532
17,0 468
36,4
23,3
30,2
35,6
26,1
27,9
45,9
30,6
28,2
35,7
36,3
38,9
34,5
30,0
28,4
38,4
26,8
23,5
38,1
28,8
%
Sudeste
24,4 1972
27,0 568
%
Nordeste
642
157
153
625
161
175
799
187
201
452
119
105
592
172
143
714
179
152
659
92
nº
Sul
36,5
24,5
23,8
35,5
25,8
28,0
45,4
23,4
25,2
25,7
26,3
23,2
33,6
29,1
24,2
40,5
25,1
21,3
37,4
14,0
%
227
56
45
229
47
38
365
121
88
281
41
61
337
72
63
311
76
54
285
126
nº
25,3
24,7
19,8
25,5
20,5
16,6
40,6
33,2
24,1
31,3
14,6
21,7
37,5
21,4
18,7
34,6
24,4
17,4
31,7
44,2
%
Centro-Oeste
<0,001
<0,001
0,003
<0,001
0,001
0,102
<0,001
0,007
0,590
<0,001
<0,001
<0,001
<0,001
0,032
0,021
<0,001
0,096
0,032
<0,001
<0,001
p-valor
Percentual (%) de indivíduos com idade entre 15 e 64 anos, com conhecimento correto sobre formas de transmissão e prevenção da infecção pelas hepatites virais, por região.
Brasil, 2013.
Uma pessoa pode se infectar com hepatite por meio de alimentos ou água contaminada
Sim
Hepatite A
Uma pessoa pode se infectar com hepatite compartilhando escova de dentes
Sim
Hepatite B
Hepatite C
Uma pessoa pode ser infectar com hepatite compartilhando instrumentos para uso de drogas (seringa,
agulha, cachimbo, latinha, canudo, etc.)
Sim
Hepatite B
Hepatite C
Uma pessoa pode se infectar com hepatite por não utilizar preservativos em relações sexuais
Sim
Hepatite B
Hepatite C
Uma pessoa pode se infectar com hepatite compartilhando instrumentos de manicure/pedicure (alicate de unha,
lixa, espátula, etc.)
Sim
Hepatite B
Hepatite C
Uma pessoa pode se infectar com hepatite fazendo tratamento dentário, endoscopia ou hemodiálise
Sim
Hepatite B
Hepatite C
Uma pessoa pode se infectar com hepatite fazendo tatuagem ou colocando piercing
Sim
Hepatite B
Hepatite C
Tabela 2.13
34
34
Ministério da Saúde
Fonte: Departamento de Vigilância, Prevenção e controle das DST, Aids e Hepatites Virais/SVS/MS
32,4
31,1
35,2
26,1
21,6
32,8
30,1
27,2
28,0
37,5
34,9
34,2
30,2
28,4
28,7
25,9
28,2
29,8
25,6
29,2
2067
540
447
1927
580
525
1644
616
573
2006
606
569
1686
437
475
1749
448
510
%
1898
591
nº
Masculino
1857
503
553
1854
554
493
2760
843
726
1598
457
539
1672
500
445
2122
621
448
2145
526
nº
Feminino
30,3
27,1
29,8
30,2
29,9
26,6
45,0
30,5
26,3
26,1
28,6
33,7
27,3
29,9
26,6
34,6
29,3
21,1
35,0
24,5
%
0,754
0,527
0,783
0,330
0,102
0,519
<0,001
0,892
0,299
0,224
0,003
0,649
<0,001
0,942
0,778
0,680
0,167
0,770
0,108
0,003
p-valor
Percentual (%) de indivíduos com idade entre 15 e 64 anos, com conhecimento correto sobre formas de transmissão e prevenção da infecção pelas hepatites virais, por sexo. Brasil, 2013.
Uma pessoa pode se infectar com hepatite por meio de alimentos ou água contaminada
Sim
Hepatite A
Uma pessoa pode se infectar com hepatite compartilhando escova de dentes
Sim
Hepatite B
Hepatite C
Uma pessoa pode se infectar com hepatite compartilhando instrumentos para uso de drogas (seringa, agulha,
cachimbo, latinha, canudo, etc.)
Sim
Hepatite B
Hepatite C
Uma pessoa pode se infectar com hepatite por não utilizar preservativos em relações sexuais
Sim
Hepatite B
Hepatite C
Uma pessoa pode se infectar com hepatite compartilhando instrumentos de manicure/pedicure (alicate de
unha, lixa, espátula, etc.)
Sim
Hepatite B
Hepatite C
Uma pessoa pode se infectar com hepatite fazendo tratamento dentário, endoscopia ou hemodiálise
Sim
Hepatite B
Hepatite C
Uma pessoa pode se infectar com hepatite fazendo tatuagem ou colocando piercieng
Sim
Hepatite B
Hepatite C
Tabela 2.14
PCAP 2013
35
35
Fonte: Departamento de Vigilância, Prevenção e controle das DST, Aids e Hepatites Virais/SVS/MS
1037
325
1148
335
250
1018
322
305
909
311
355
1311
388
378
1011
277
289
1064
297
315
29,9
30,0
30,9
26,9
17,3
27,6
27,4
23,8
23,2
35,0
30,3
35,6
30,8
27,2
24,0
26,9
25,7
27,4
23,0
26,9
35,3
27,9
29,6
33,5
27,4
28,6
43,5
29,6
28,8
30,1
34,2
39,1
33,8
31,6
30,0
38,1
29,2
21,8
34,4
31,3
%
nº
nº
%
25 a 34 anos
15 a 24 anos
1095
307
359
1138
323
335
1516
487
423
1045
348
379
1117
340
319
1354
381
318
1289
340
nº
30,8
28,0
32,8
32,0
28,4
29,4
42,6
32,1
27,9
29,4
33,3
36,3
31,4
30,4
28,6
38,1
28,1
23,5
36,3
26,4
%
35 a 49 anos
587
149
157
636
188
150
821
229
191
558
159
157
595
180
139
716
184
160
779
170
nº
25,7
25,4
26,7
27,8
29,6
23,6
35,9
27,9
23,3
24,4
28,5
28,1
26,0
30,3
23,4
31,3
25,7
22,3
34,0
21,8
%
50 a 64 anos
<0,001
0,134
0,095
<0,001
0,817
0,121
<0,001
0,357
0,147
<0,001
0,193
0,002
<0,001
0,386
0,039
<0,001
0,527
0,031
<0,001
0,002
p-valor
Percentual (%) de indivíduos com idade entre 15 e 64 anos, com conhecimento correto sobre formas de transmissão e prevenção da infecção pelas hepatites virais, por faixa etária.
Brasil, 2013.
Uma pessoa pode se infectar com hepatite por meio de alimentos ou água contaminada
Sim
938
Hepatite A
281
Uma pessoa pode se infectar com hepatite compartilhando escova de dentes
Sim
970
Hepatite B
261
Hepatite C
168
Uma pessoa pode se infectar com hepatite compartilhando instrumentos para uso de drogas (seringa, agulha,
cachimbo, latinha, canudo, etc.)
Sim
868
Hepatite B
238
Hepatite C
207
Uma pessoa pode serinfectar com hepatite por não utilizar preservativos em relações sexuais
Sim
729
Hepatite B
255
Hepatite C
221
Uma pessoa pode se infectar com hepatite compartilhando instrumentos de manicure/pedicure (alicate de unha,
lixa, espátula, etc.)
Sim
1119
Hepatite B
345
Hepatite C
304
Uma pessoa pode se infectar com hepatite fazendo tratamento dentário, endoscopia ou hemodiálise
Sim
755
Hepatite B
203
Hepatite C
194
Uma pessoa pode se infectar com hepatite fazendo tatuagem ou colocando piercieng
Sim
861
Hepatite B
198
Hepatite C
232
Tabela 2.15
36
36
Ministério da Saúde
Fonte: Departamento de Vigilância, Prevenção e controle das DST, Aids e Hepatites Virais/SVS/MS
Uma pessoa pode se infectar com hepatite por meio de alimentos ou água contaminada
Sim
Hepatite A
Uma pessoa pode se infectar com hepatite compartilhando escova de dentes
Sim
Hepatite B
Hepatite C
Uma pessoa pode se infectar com hepatite compartilhando instrumentos para uso de drogas (seringa, agulha,
cachimbo, latinha, canudo, etc.)
Sim
Hepatite B
Hepatite C
Uma pessoa pode se infectar com hepatite por não utilizar preservativos em relações sexuais
Sim
Hepatite B
Hepatite C
Uma pessoa pode se infectar com hepatite compartilhando instrumentos de manicure/pedicure (alicate de unha,
lixa, espátula, etc.)
Sim
Hepatite B
Hepatite C
Uma pessoa pode se infectar com hepatite fazendo tratamento dentário, endoscopia ou hemodiálise
Sim
Hepatite B
Hepatite C
Uma pessoa pode se infectar com hepatite fazendo tatuagem ou colocando piercieng
Sim
Hepatite B
Hepatite C
34,7
26,9
36,1
27,2
21,9
30,6
30,2
27,0
27,7
31,7
34,5
41,1
29,3
27,0
30,9
27,8
27,5
30,2
26,5
28,6
2443
664
534
2074
627
560
1872
593
645
2785
817
751
2090
580
575
2042
542
585
%
2347
632
nº
Sim
1564
409
477
1450
410
393
1981
632
544
1370
481
467
1525
453
410
1746
497
361
1696
484
nº
Vive com companheiro(a)
Não
29,9
26,2
30,5
27,7
28,3
27,1
37,9
31,9
27,5
26,2
35,1
34,1
29,2
29,7
26,9
33,4
28,5
20,7
32,4
28,5
%
0,789
0,826
0,364
0,001
0,783
0,855
0,003
0,159
0,767
0,087
0,100
0,874
0,107
0,791
0,928
0,010
0,471
0,452
0,034
0,364
p-valor
Percentual (%) de indivíduos com idade entre 15 e 64 anos, com conhecimento correto sobre formas de transmissão e prevenção da infecção pelas hepatites virais, por situação conjugal.
Brasil, 2013.
Formas de transmissão hepatites virais
Tabela 2.16
PCAP 2013
37
37
Fonte: Departamento de Vigilância, Prevenção e controle das DST, Aids e Hepatites Virais/SVS/MS
25,7
20,1
26,4
23,8
16,9
18,8
27,5
19,9
17,5
27,1
22,3
27,6
26,6
19,9
19,8
27,4
20,3
18,7
24,7
22,7
1016
204
1045
249
177
745
205
148
694
188
155
1091
290
217
782
214
159
741
183
168
Fundamental
Incompleto
nº
%
869
178
248
864
207
213
1240
341
342
872
277
260
932
233
220
1072
274
219
1020
260
27,0
20,5
28,5
26,8
24,0
24,7
38,5
27,5
27,6
27,1
31,8
29,8
29,0
25,0
23,6
33,3
25,6
20,4
31,7
25,5
Fundamental
Completo
nº
%
1997
589
646
1894
570
596
2436
818
737
1676
608
697
1921
642
602
2071
639
499
2007
652
41,4
29,5
32,3
39,3
30,1
31,5
50,5
33,6
30,3
34,8
36,3
41,6
39,8
33,4
31,3
42,9
30,9
24,1
41,6
32,5
Médio Completo
ou mais
nº
%
<0,001
0,001
0,001
<0,001
0,034
<0,001
<0,001
0,001
<0,001
<0,001
0,002
<0,001
<0,001
0,001
<0,001
<0,001
0,001
0,004
0,006
<0,001
p-valor
Percentual (%) de indivíduos com idade entre 15 e 64 anos, com conhecimento correto sobre formas de transmissão e prevenção da infecção pelas hepatites virais, por nível de instrução.
Brasil, 2013.
Uma pessoa pode se infectar com hepatite por meio de alimentos ou água contaminada
Sim
Hepatite A
Uma pessoa pode se infectar com hepatite compartilhando escova de dentes
Sim
Hepatite B
Hepatite C
Uma pessoa pode se infectar com hepatite compartilhando instrumentos para uso de drogas (seringa, agulha,
cachimbo, latinha, canudo, etc.)
Sim
Hepatite B
Hepatite C
Uma pessoa pode se infectar com hepatite por não utilizar preservativos em relações sexuais
Sim
Hepatite B
Hepatite C
Uma pessoa pode se infectar com hepatite compartilhando instrumentos de manicure/pedicure (alicate de unha,
lixa, espátula, etc.)
Sim
Hepatite B
Hepatite C
Uma pessoa pode se infectar com hepatite fazendo tratamento dentário, endoscopia ou hemodiálise
Sim
Hepatite B
Hepatite C
Uma pessoa pode se infectar com hepatite fazendo tatuagem ou colocando piercieng
Sim
Hepatite B
Hepatite C
Tabela 2.17
38
38
Ministério da Saúde
Fonte: Departamento de Vigilância, Prevenção e controle das DST, Aids e Hepatites Virais/SVS/MS
37,6
24,2
38,2
26,3
21,8
31,6
28,8
26,0
27,2
30,8
32,1
44,2
27,4
26,0
33,3
25,5
28,0
34,8
23,9
28,8
1793
472
390
1483
427
386
1276
393
410
2079
570
541
1564
399
438
1634
391
471
%
1767
428
nº
Branca
459
118
110
485
132
113
611
172
155
485
182
180
492
145
126
525
175
110
602
148
nº
%
27,0
25,7
24,0
28,5
27,2
23,3
35,9
28,2
25,4
28,5
37,5
37,1
28,9
29,5
25,6
30,9
33,3
21,0
35,4
24,6
Preta
1408
409
452
1384
423
396
1955
664
571
1403
476
510
1532
476
437
1763
483
373
1564
506
nº
%
26,8
29,0
32,1
26,4
30,6
28,6
37,3
34,0
29,2
26,7
33,9
36,4
29,2
31,1
28,5
33,6
27,4
21,2
29,8
32,4
Parda
54
18
16
48
17
7
66
20
19
25
5
3
45
12
8
59
14
11
54
22
27,8
33,3
29,6
24,7
35,4
14,6
34,0
30,3
28,8
12,9
20,0
12,0
23,2
26,7
17,8
30,4
23,7
18,6
27,8
40,7
Amarela
nº
%
15
9
6
19
12
4
17
11
2
20
12
6
15
9
5
13
7
4
19
7
27,3
60,0
40,0
34,5
63,2
21,1
30,9
64,7
11,8
36,4
60,0
30,0
27,3
60,0
33,3
23,6
53,8
30,8
34,5
36,8
Indígena
nº
%
<0,001
0,011
0,110
<0,001
0,008
0,169
<0,001
0,001
0,213
0,017
0,030
0,082
0,144
0,272
0,458
<0,001
0,087
0,936
<0,001
0,001
p-valor
Percentual (%) de indivíduos com idade entre 15 e 64 anos, com conhecimento correto sobre formas de transmissão e prevenção da infecção pelas hepatites virais, por cor/raça. Brasil, 2013.
Uma pessoa pode se infectar com hepatite por meio de alimentos ou água contaminada
Sim
Hepatite A
Uma pessoa pode se infectar com hepatite compartilhando escova de dentes
Sim
Hepatite B
Hepatite C
Uma pessoa pode se infectar com hepatite compartilhando instrumentos para uso de drogas
(seringa, agulha, cachimbo, latinha, canudo, etc.)
Sim
Hepatite B
Hepatite C
Uma pessoa pode se infectar com hepatite por não utilizar preservativos em relações sexuais
Sim
Hepatite B
Hepatite C
Uma pessoa pode se infectar com hepatite compartilhando instrumentos de manicure/pedicure
(alicate de unha, lixa, espátula, etc.)
Sim
Hepatite B
Hepatite C
Uma pessoa pode se infectar com hepatite fazendo tratamento dentário, endoscopia ou
hemodiálise
Sim
Hepatite B
Hepatite C
Uma pessoa pode se infectar com hepatite fazendo tatuagem ou colocando piercieng
Sim
Hepatite B
Hepatite C
Tabela 2.18
PCAP 2013
39
39
Fonte: Departamento de Vigilância, Prevenção e controle das DST, Aids e Hepatites Virais/SVS/MS
Uma pessoa pode se infectar com hepatite por meio de alimentos ou água contaminada
Sim
Hepatite A
Uma pessoa pode se infectar com hepatite compartilhando escova de dentes
Sim
Hepatite B
Hepatite C
Uma pessoa pode se infectar com hepatite compartilhando instrumentos para uso de drogas (seringa, agulha, cachimbo,
latinha, canudo, etc.)
Sim
Hepatite B
Hepatite C
Uma pessoa pode se infectar com hepatite por não utilizar preservativos em relações sexuais
Sim
Hepatite B
Hepatite C
Uma pessoa pode se infectar com hepatite compartilhando instrumentos de manicure/pedicure (alicate de unha, lixa,
espátula, etc.)
Sim
Hepatite B
Hepatite C
Uma pessoa pode se infectar com hepatite fazendo tratamento dentário, endoscopia ou hemodiálise
Sim
Hepatite B
Hepatite C
Uma pessoa pode se infectar com hepatite fazendo tatuagem ou colocando piercieng
Sim
Hepatite B
Hepatite C
35,1
27,8
36,8
28,3
22,9
33,3
30,8
28,9
29,2
32,6
36,9
41,6
30,2
29,9
32,3
28,6
31,4
33,2
26,7
30,8
2572
727
589
2328
718
673
2037
665
751
2904
877
869
2255
646
709
2321
619
714
%
2451
681
nº
Sim
Trabalha
1285
332
348
1285
345
259
1862
572
427
1205
408
362
1271
362
297
1617
434
306
1591
435
nº
Não
25,6
25,8
27,1
25,6
26,8
20,2
37,1
30,7
22,9
24,0
33,9
30,0
25,4
28,5
23,4
32,3
26,8
18,9
31,7
27,3
%
<0,001
0,661
0,092
<0,001
0,374
<0,001
<0,001
0,767
<0,001
<0,001
0,605
0,005
<0,001
0,237
0,007
<0,001
0,461
0,026
0,006
0,805
p-valor
Percentual (%) de indivíduos com idade entre 15 e 64 anos, com conhecimento correto sobre formas de transmissão e prevenção da infecção pelas hepatites virais, por situação de trabalho.
Brasil, 2013.
Formas de transmissão hepatites virais
Tabela 2.19
40
40
Ministério da Saúde
Fonte: Departamento de Vigilância, Prevenção e controle das DST, Aids e Hepatites Virais/SVS/MS
42,9
28,7
43,6
27,7
23,6
40,6
31,7
30,0
38,0
31,5
38,9
50,2
31,9
28,8
40,3
27,6
29,7
41,3
25,8
30,4
1598
442
377
1488
471
447
1392
438
541
1841
588
530
1476
408
439
1515
391
461
%
1574
452
nº
Classe A/B
1790
487
532
1757
490
467
2445
731
673
1591
556
518
1790
533
466
2118
594
455
2025
548
nº
Classe C
28,5
27,2
29,7
27,9
27,9
26,6
38,9
29,9
27,5
25,3
34,9
32,6
28,5
29,8
26,0
33,7
28,0
21,5
32,2
27,1
%
302
72
70
307
93
62
480
131
92
258
79
54
320
76
57
473
125
64
444
116
nº
%
14,8
23,8
23,2
15,0
30,3
20,2
23,5
27,3
19,2
12,6
30,6
20,9
15,6
23,8
17,8
23,1
26,4
13,5
21,7
26,1
Classe D/E
<0,001
0,535
0,153
<0,001
0,733
0,029
<0,001
0,274
0,007
<0,001
0,251
<0,001
<0,001
0,067
0,001
<0,001
0,854
0,006
<0,001
0,592
p-valor
Percentual (%) de indivíduos com idade entre 15 e 64 anos, com conhecimento correto sobre formas de transmissão e prevenção da infecção pelas hepatites virais, por classe econômica.
Brasil, 2013.
Uma pessoa pode se infectar com hepatite por meio de alimentos ou água contaminada
Sim
Hepatite A
Uma pessoa pode se infectar com hepatite compartilhando escova de dentes
Sim
Hepatite B
Hepatite C
Uma pessoa pode se infectar com hepatite compartilhando instrumentos para uso de drogas (seringa, agulha,
cachimbo, latinha, canudo, etc.)
Sim
Hepatite B
Hepatite C
Uma pessoa pode se infectar com hepatite por não utilizar preservativos em relações sexuais
Sim
Hepatite B
Hepatite C
Uma pessoa pode se infectar com hepatite compartilhando instrumentos de manicure/pedicure (alicate de unha,
lixa, espátula, etc.)
Sim
Hepatite B
Hepatite C
Uma pessoa pode se infectar com hepatite fazendo tratamento dentário, endoscopia ou hemodiálise
Sim
Hepatite B
Hepatite C
Uma pessoa pode se infectar com hepatite fazendo tatuagem ou colocando piercieng
Sim
Hepatite B
Hepatite C
Tabela 2.20
PCAP 2013
41
41
Fonte: Departamento de Vigilância, Prevenção e controle das DST, Aids e Hepatites Virais/SVS/MS
35,2
27,6
35,9
27,6
22,0
31,5
30,4
27,7
28,4
33,1
34,9
41,9
30,6
28,0
31,1
28,0
28,4
32,1
26,6
30,2
3662
1011
804
3213
978
890
2892
958
1008
4269
1308
1196
3167
886
900
3267
868
987
%
3589
990
nº
Urbana
339
82
75
372
105
68
497
141
99
350
115
105
386
102
80
527
150
91
454
126
nº
Rural
18,8
24,2
22,1
20,6
28,2
18,3
27,5
28,4
19,9
19,4
32,9
30,0
21,4
26,4
20,7
29,2
28,5
17,3
25,1
27,8
%
<0,001
0,493
0,023
<0,001
0,941
<0,001
<0,001
0,629
0,009
<0,001
0,935
0,155
<0,001
0,383
0,063
<0,001
0,829
0,107
<0,001
0,940
p-valor
Percentual (%) de indivíduos com idade entre 15 e 64 anos, com conhecimento correto sobre formas de transmissão e prevenção da infecção pelas hepatites virais, por situação urbana/
rural. Brasil, 2013.
Uma pessoa pode se infectar com hepatite por meio de alimentos ou água contaminada
Sim
Hepatite A
Uma pessoa pode se infectar com hepatite compartilhando escova de dentes
Sim
Hepatite B
Hepatite C
Uma pessoa pode se infectar com hepatite compartilhando instrumentos para uso de drogas (seringa, agulha, cachimbo,
latinha, canudo, etc.)
Sim
Hepatite B
Hepatite C
Uma pessoa pode se infectar com hepatite por não utilizar preservativos em relações sexuais
Sim
Hepatite B
Hepatite C
Uma pessoa pode se infectar com hepatite compartilhando instrumentos de manicure/pedicure (alicate de unha, lixa,
espátula, etc.)
Sim
Hepatite B
Hepatite C
Uma pessoa pode se infectar com hepatite fazendo tratamento dentário, endoscopia ou hemodiálise
Sim
Hepatite B
Hepatite C
Uma pessoa pode se infectar com hepatite fazendo tatuagem ou colocando piercieng
Sim
Hepatite B
Hepatite C
Tabela 2.21
42
42
Ministério da Saúde
Fonte: Departamento de Vigilância, Prevenção e controle das DST, Aids e Hepatites Virais/SVS/MS
Uma pessoa pode se infectar com hepatite por meio de alimentos ou água contaminada
Sim
Hepatite A
Uma pessoa pode se infectar com hepatite compartilhando escova de dentes
Sim
Hepatite B
Hepatite C
Uma pessoa pode se infectar com hepatite compartilhando instrumentos para uso de drogas (seringa, agulha, cachimbo,
latinha, canudo, etc.)
Sim
Hepatite B
Hepatite C
Uma pessoa pode se infectar com hepatite por não utilizar preservativos em relações sexuais
Sim
Hepatite B
Hepatite C
Uma pessoa pode se infectar com hepatite compartilhando instrumentos de manicure/pedicure (alicate de unha, lixa,
espátula, etc.)
Sim
Hepatite B
Hepatite C
Uma pessoa pode se infectar com hepatite fazendo tratamento dentário, endoscopia ou hemodiálise
Sim
Hepatite B
Hepatite C
Uma pessoa pode se infectar com hepatite fazendo tatuagem ou colocando piercieng
Sim
Hepatite B
Hepatite C
39,5
29,6
39,8
29,2
23,1
36,2
32,0
29,9
31,6
36,2
38,6
47,5
32,3
30,3
35,1
28,5
30,4
37,2
28,3
32,0
2731
797
630
2485
795
742
2167
785
836
3259
1053
986
2410
688
733
2555
722
818
%
1052
228
244
1129
303
235
1507
396
310
1075
288
276
1113
285
228
1458
364
265
1334
314
nº
Acesso à internet
2709
803
nº
Sim
Não
20,5
21,7
23,2
22,0
26,8
20,8
29,3
26,3
20,6
20,9
26,8
25,7
21,7
25,6
20,5
28,4
25,0
18,2
26,0
23,5
%
<0,001
0,003
<0,001
<0,001
0,405
<0,001
<0,001
0,001
<0,001
<0,001
<0,001
<0,001
<0,001
0,005
<0,001
<0,001
0,027
0,004
<0,001
0,002
p-valor
Percentual (%) de indivíduos com idade entre 15 e 64 anos, com conhecimento correto sobre formas de transmissão e prevenção da infecção pelas hepatites virais, segundo acesso ao serviço
de internet. Brasil, 2013.
Formas de transmissão hepatites virais
Tabela 2.22
PCAP 2013
43
43
44
44
Ministério da Saúde
Tabela 2.23
Percentual (%) de indivíduos com idade entre 15 e 64 anos, com conhecimento correto sobre formas de transmissão e
prevenção da infecção pelas hepatites virais. Brasil, 2013.
Variáveis Sociodemográficas
Total (N=12.000)
Sexo
Masculino (N=5.867)
Feminino (N=6.133)
p-valor
Região
Norte (N=935)
Nordeste (N=3.228)
Sudeste (N=5.177)
Sul (N=1.761)
Centro-Oeste (N=899)
p-valor
Faixa etária
15 a 24 anos (N=3.142)
25 a 34 anos (N=3.015)
35 a 49 anos (N=3.555)
50 a 64 anos (N=2.288)
p-valor
Estado conjugal
Vive com companheiro(a) (N=6.770)
Vive sem companheiro(a) (N=5.230)
p-valor
Escolaridade
Analfabeto ou Ensino fund. incompleto (N=3.957)
Ensino fund. completo ou médio incompleto (N=3.219)
Ensino médio completo ou mais (N=4.823)
p-valor
Raça/cor
Branca (N=4.699)
Preta (N=1.701)
Parda (N=5.248)
Amarela (N=194)
Indígena (N=55)
p-valor
Trabalha
Sim (N=6.987)
Não (N=5.013)
p-valor
Classe econômica
Classe A/B (N=3.665)
Classe C (N=6.289)
Classe D/E (N=2.046)
p-valor
Situação
Urbana (N=10.193)
Rural (N=1.807)
p-valor
Acesso à internet
Sim (N=6.861)
Não (N=5.139)
p-valor
Concordam com a afirmação “uma pessoa
pode ser infectada pelo vírus da hepatite
B, C ou D compartilhando lâminas de
barbear ou de depilar”
68,1
Concordam com a afirmação “uma
pessoa pode ser infectada pelo vírus da
hepatite B, C ou D ao realizar qualquer
cirurgia”
64,5
66,8
69,3
0,0
62,6
66,3
0,0
69,5
63,4
66,4
74,4
80,5
<0,001
60,3
60,1
62,3
75,3
76,9
<0,001
65,6
69,8
69,0
67,7
0,0
59,8
66,6
65,8
66,3
<0,001
68,5
67,5
0,5
66,3
62,3
<0,001
67,1
67,1
69,5
0,0
63,2
63,1
66,6
<0,001
68,8
66,3
68,0
70,1
49,1
0,0
67,7
62,3
62,6
58,2
67,3
0,0
68,5
67,5
<0,001
64,8
64,1
0,0
69,5
68,4
64,5
0,0
66,9
65,2
58,1
<0,001
68,2
67,9
0,0
65,2
63,7
0,0
68,5
65,6
0,187
65,1
61,3
0,248
Fonte: Departamento de Vigilância, Prevenção e controle das DST, Aids e Hepatites Virais/SVS/MS
3
Prevenção e controle
de Infecções
Sexualmente
Transmissíveis (IST)
46
4646
Ministério da Saúde
Análise descritiva
A análise dos dados da Tabela 3.1 demonstra que a maior parte dos indivíduos brasileiros com
idade entre 15 e 64 anos procurou atendimento médico nos três meses anteriores à pesquisa (52,4%), e
que a principal porta de entrada no serviço médico foi o setor público de saúde (79,5%).
Apenas 0,4% da população sexualmente ativa respondeu que as IST foram o motivo principal da
procura por atendimento médico e, desse percentual, a maioria era do sexo masculino (Tabela 3.1).
As regiões Sudeste e Sul tiveram as maiores proporções de indivíduos de 15 a 64 anos com
atendimento médico nos três meses anteriores à pesquisa – 56,1% e 54,7% respectivamente. Em todas as
regiões brasileiras, a maioria da população procurou atendimento médico em algum serviço público de
saúde (Tabela 3.2).
A análise por faixa etária mostra que os indivíduos de maior idade (50 a 64 anos) foram os que
mais procuraram atendimento médico no período (62,3%). Em todas as faixas etárias, a maioria utiliza
o serviço público de saúde, sendo os maiores percentuais de utilização de serviço privado verificados nas
faixas de 25 a 34 anos e 35 a 49 anos – de 21,7% e 21,6%, respectivamente. (Tabela 3.3).
Em relação à situação conjugal, o percentual das pessoas que tiveram uma consulta médica nos
três meses anteriores foi semelhante: 54,0% entre os(as) que viviam e 50,4% entre os(as) que não viviam
com companheiro(a). O percentual de utilização do serviço público foi maior entre as pessoas que viviam
sem companheiro(a), 82,5%, em comparação a 77,2% das que viviam com companheiro(a) (Tabela 3.4).
O percentual de mulheres sexualmente ativas com idade entre 15 e 64 anos que relataram ter tido
pelo menos um sintoma relacionado às IST foi de 5,8%. O antecedente de IST que mais se sobressaiu
entre o sexo feminino foram as feridas, com prevalência de 3,1% (Tabela 3.5).
Por outro lado, entre os homens o sintoma de IST mais relatado foi o corrimento uretral, seguido
por bolhas e feridas, com prevalências de 6,1%, 2,7% e 2,6%, respectivamente. Dos homens, 9,9%
declararam ter tido pelo menos um sintoma de IST alguma vez na vida, enquanto entre as mulheres esse
valor foi de 5,8%.
Aproximadamente 95% das mulheres sexualmente ativas com idade entre 15 e 64 anos declararam
ter realizado, alguma vez na vida, exame ginecológico. No entanto, apenas 83,3% haviam realizado o
exame nos três anos anteriores, e em apenas em 70,9% havia sido realizado, junto do exame ginecológico,
o Papanicolau, exame preventivo para o câncer de colo de útero (Tabela 3.6).
As maiores proporções de mulheres sexualmente ativas que realizaram o exame ginecológico com
o Papanicolau nos três anos anteriores à pesquisa foram encontradas nas regiões Sudeste (73,7%) e Sul
(72,3%) e nas faixas etárias de 35 a 49 anos (77,3%) e de 25 a 34 anos (75,5%). Quanto ao critério de raça/
cor, a maior proporção foi de 74,6%, entre as mulheres que se declararam brancas, e a menor, de 37,2%,
entre indígenas. As mulheres que trabalhavam, estavam em área urbana, viviam com companheiro(a),
possuíam maior grau de escolaridade e eram de classe econômica mais elevada também apresentaram
maiores proporções de realização do exame ginecológico com o Papanicolau nos três anos anteriores.
Ainda de acordo com a Tabela 3.6, a proporção das mulheres que relataram nunca ter feito um
exame ginecológico na vida foi maior entre as mulheres jovens (18,2%), as que viviam sem companheiro(a)
(8,9%), as que pertenciam às classes econômicas D/E (11,6%) e as que viviam em área rural (11,4%).
Segundo a Tabela 3.7, o percentual de homens sexualmente ativos com idade entre 15 e 64 anos
que declararam já ter tido sintomas de IST foi de 9,9%; no entanto, a proporção que declarou ter recebido
tratamento foi de 7,2%.
47
PCAP 2013
O maior percentual dos homens que relatam já ter tido sintomas de IST foi encontrado na
região Norte (16,2%) e o menor, na região Sul (6,8%). Dentre aqueles que tiveram alguma IST, o
maior percentual de tratamento ocorreu na região Sul (83,9%), e o menor, na região Nordeste (63,6%).
Quanto à faixa etária, os homens mais velhos foram os que mais relatam ter tido algum sintoma de IST
(13,5%), enquanto os jovens foram os que menos se trataram quando da ocorrência de IST (53,5%).
Os homens que viviam com companheiro(a), de baixa escolaridade, que se declararam amarelos, das
classes D/E, e que declararam não possuir acesso à internet relatam maiores percentuais de histórico
de sintomas de IST.
Os resultados das mulheres sexualmente ativas com idade entre 15 e 64 anos que relataram pelo
menos um sintoma relacionado às IST alguma vez na vida, estratificados de acordo com indicadores
socioeconômicos, são apresentados na Tabela 3.8. A prevalência de relato de pelo menos uma IST entre
as mulheres foi maior entre aquelas que viviam sem companheiro (6,8%) e entre as de classe econômica
mais baixa (6,6%).
A prevalência de relato de pelo menos um sintoma relacionado às IST alguma vez na vida entre
os homens sexualmente ativos com idade entre 15 e 64 anos foi maior na região Norte (16,2%), na faixa
etária de 50 a 64 anos (13,4%), entre os que viviam com companheiro(a) (11,0%), os de baixa escolaridade
(17,6%), amarelos (15,6%), das classes D/E (14,4%) e sem acesso à internet (13,4%) (Tabela 3.8).
Quando avaliada a cobertura vacinal para HPV, esta foi de 8,1% na população geral, observada
diferença significativa segundo sexos (p-valor = 0,015): 7,5% entre os homens e 8,6% entre as mulheres,
como mostra a Tabela 3.9.
Tabela 3.1 Percentual de indivíduos sexualmente ativos com idade entre 15 e 64 anos, por acesso a atendimento
médico e tipo de serviço, segundo sexo. Brasil, 2013.
Total
(N=12.000)
Masculino
(N=5.867)
Feminino
(N=6.133)
Há até 3 meses
52,4
44,7
59,8
Há mais de 3 meses
47,6
55,3
40,2
0,4
0,5
0,2
99,6
99,5
99,8
Serviço público
79,5
77,4
81,5
Serviço privado
19,3
21,0
17,8
1,1
1,6
0,7
p-valor
Última vez que você precisou consultar um médico
<0,001
Motivo da consulta ao médico
DST
Outras causas
0,054
Onde procurou o primeiro atendimento médico
Outro lugar
Fonte: Departamento de Vigilância, Prevenção e controle das DST, Aids e Hepatites Virais/SVS/MS
<0,001
48
4848
Ministério da Saúde
Tabela 3.2 Percentual de indivíduos sexualmente ativos com idade entre 15 e 64 anos, por acesso a atendimento
médico e tipo de serviço, segundo região de residência. Brasil, 2013.
Nordeste
Sudeste
Sul
(N=3.228) (N=5.177) (N=1.761)
CentroOeste
(N=899)
Total
(N=12.000)
Norte
(N=935)
Há até três meses
52,4
43,4
49,2
56,1
54,7
47,9
Há mais de três meses
47,6
56,6
50,8
43,9
45,3
52,1
Serviço público
79,5
79,5
83,0
78,4
77,1
78,5
Serviço privado
19,3
19,1
16,3
20,8
19,9
21,0
Outro lugar
1,1
1,4
0,7
0,8
3,0
0,5
p-valor
Última vez que você precisou
consultar um médico
<0,001
Onde procurou o primeiro
atendimento médico
<0,001
Fonte: Departamento de Vigilância, Prevenção e controle das DST, Aids e Hepatites Virais/SVS/MS
Tabela 3.3 Percentual de indivíduos sexualmente ativos com idade entre 15 e 64 anos, por acesso a atendimento
médico e tipo de serviço, segundo faixa etária. Brasil, 2013.
Total
(N=12.000)
15 a 24
anos
(N=3.142)
25 a 34
35 a 49
50 a 64
anos
anos
anos
(N=3.015) (N=3.555) (N=2.288)
Há até três meses
52,4
49,3
49,5
51,3
62,3
Há mais de três meses
47,6
50,7
50,5
48,7
37,7
Serviço público
79,5
83,3
77,6
77,2
80,5
Serviço privado
19,3
15,4
21,7
21,6
18,2
Outro lugar
1,1
1,3
0,8
1,2
1,3
p-valor
Última vez que você precisou consultar um médico
<0,001
Onde procurou o primeiro atendimento médico
Fonte: Departamento de Vigilância, Prevenção e controle das DST, Aids e Hepatites Virais/SVS/MS
<0,001
49
PCAP 2013
Tabela 3.4 Percentual de indivíduos sexualmente ativos com idade entre 15 e 64 anos, por acesso a atendimento
médico e tipo de serviço, segundo situação conjugal. Brasil, 2013.
Total
(N=12.000)
Vive com companheiro(a)
Sim
(N=6.770)
Não
(N=5.230)
p-valor
Última vez que você precisou consultar um médico
Há até três meses
52,4
54,0
50,4
Há mais de três meses
47,6
46,0
49,6
Serviço público
79,5
77,2
82,5
Serviço privado
19,3
21,6
16,4
Outro lugar
1,1
1,2
1,1
0,002
Onde procurou o primeiro atendimento médico
<0,001
Fonte: Departamento de Vigilância, Prevenção e controle das DST, Aids e Hepatites Virais/SVS/MS
Tabela 3.5 Percentual de indivíduos sexualmente ativos com idade entre 15 e 64 anos, por declaração de antecedentes
de IST alguma vez na vida, segundo sexo. Brasil, 2013.
Sintomas
Masculino
Feminino
p-valor
Corrimento
6,1
-
-
Feridas
2,6
3,1
0,282
Bolhas
2,7
2,0
0,073
Verrugas
1,6
2,1
0,173
Pelo menos um sintoma
9,9
5,8
<0,001
Fonte: Departamento de Vigilância, Prevenção e controle das DST, Aids e Hepatites Virais/SVS/MS
50
5050
Ministério da Saúde
Tabela 3.6 Percentual de mulheres sexualmente ativas com idade entre 15 e 64 anos, por realização de exame
ginecológico e preventivo, segundo características sociodemográficas. Brasil, 2013.
Variáveis Sociodemográficas
Total
Região
Norte (N=935)
Nordeste (N=3.228)
Sudeste (N=5.177)
Sul (N=1.761)
Centro-Oeste (N=899)
Faixa etária
15 a 24 anos (N=3.142)
25 a 34 anos (N=3.015)
35 a 49 anos (N=3.555)
50 a 64 anos (N=2.288)
Estado conjugal
Vive com companheiro(a) (N=6.770)
Vive sem companheiro(a) (N=5.230)
Escolaridade
Analfabeto ou ensino fundamental incompleto (N=3.957)
Ensino fundamental completo ou médio incompleto (N=3.219)
Ensino médio completo ou mais (N=4.823)
Raça/cor
Branca (N=4.699)
Preta (N=1.701)
Parda (N=5.248)
Amarela (N=194)
Indígena (N=55)
Trabalha
Sim (N=6.987)
Não (N=5.013)
Classe econômica
Classe A/B (N=3.665)
Classe C (N=6.289)
Classe D/E (N=2.046)
Situação
Urbana (N=10.193)
Rural (N=1.807)
Acesso à internet
Sim (N=6.861)
Não (N=5.139)
Nos últimos Nos últimos
3 anos, com 3 anos, sem
preventivo preventivo
Mais de 3
anos
Nunca fez
p-valor
70,9
12,4
11,2
5,5
<0,001
66,3
67,5
73,7
72,3
68,0
16,4
13,6
9,7
12,8
19,6
8,3
9,3
14,1
8,9
8,8
9,0
9,6
2,5
6,0
3,6
<0,001
58,1
75,5
77,3
66,6
21,1
12,1
9,1
10,1
2,7
9,2
11,8
20,5
18,2
3,1
1,8
2,9
<0,001
74,2
65,4
11,1
14,5
11,2
11,2
3,4
8,9
<0,001
58,5
64,8
81,3
11,2
14,3
10,6
22,5
13,2
5,8
7,7
7,7
2,3
<0,001
74,6
69,0
67,9
63,2
37,2
11,3
10,1
14,1
24,0
14,9
10,0
16,0
10,9
6,6
39,7
4,1
4,9
7,1
6,2
8,2
<0,001
78,1
64,5
9,7
14,8
9,2
13,1
3,1
7,6
<0,001
80,3
70,6
56,9
9,0
12,7
16,7
8,0
11,8
14,7
2,7
4,8
11,6
<0,001
72,5
60,7
12,1
14,3
10,9
13,6
4,5
11,4
<0,001
77,6
63,9
11,5
13,3
5,6
17,0
5,2
5,7
<0,001
Fonte: Departamento de Vigilância, Prevenção e controle das DST, Aids e Hepatites Virais/SVS/MS
51
PCAP 2013
Tabela 3.7 Percentual de homens sexualmente ativos com idade entre 15 e 64 anos, por ocorrência de sintomas de
IST e busca de tratamento, segundo características sociodemográficas. Brasil, 2013.
Variáveis Sociodemográficas
Total
Região
Norte (N=935)
Nordeste (N=3.228)
Sudeste (N=5.177)
Sul (N=1.761)
Centro-Oeste (N=899)
Faixa etária
15 a 24 anos (N=3.142)
25 a 34 anos (N=3.015)
35 a 49 anos (N=3.555)
50 a 64 anos (N=2.288)
Estado conjugal
Vive com companheiro(a) (N=6.770)
Vive sem companheiro(a) (N=5.230)
Escolaridade
Analfabeto ou ensino fundamental incompleto (N=3.957)
Ensino fundamental completo ou médio incompleto (N=3.219)
Ensino médio completo ou mais (N=4.823)
Raça/cor
Branca (N=4.699)
Preta (N=1.701)
Parda (N=5.248)
Amarela (N=194)
Indígena (N=55)
Trabalha
Sim (N=6.987)
Não (N=5.013)
Classe econômica
Classe A/B (N=3.665)
Classe C (N=6.289)
Classe D/E (N=2.046)
Situação
Urbana (N=10.193)
Rural (N=1.807)
Acesso à internet
Sim (N=6.861)
Não (N=5.139)
Teve DST
e recebeu
tratamento
Teve DST e
não recebeu
tratamento
Não teve DST
p-valor
7,2
2,7
90,1
<0,001
12,4
11,3
4,7
5,7
4,7
3,8
3,4
2,7
1,1
2,2
83,8
85,3
92,6
93,2
93,1
<0,001
3,1
6,3
9,1
10,4
2,7
2,6
2,5
3,0
94,2
91,0
88,3
86,6
<0,001
8,3
5,6
2,7
2,7
89,0
91,7
<0,001
12,9
7,5
5,4
4,7
3,3
1,5
82,4
89,2
93,0
<0,001
6,1
7,8
7,9
10,4
2,3
1,8
3,6
3,0
5,2
4,5
92,1
88,5
89,1
84,4
93,2
0,005
7,4
6,6
2,7
2,8
89,9
90,6
0,598
5,7
7,5
9,3
1,4
2,7
5,2
92,9
89,8
85,6
<0,001
7,2
7,2
2,6
3,2
90,2
89,6
0,675
5,7
9,5
1,9
3,8
92,4
86,6
<0,001
Fonte: Departamento de Vigilância, Prevenção e controle das DST, Aids e Hepatites Virais/SVS/MS
52
5252
Ministério da Saúde
Tabela 3.8 Percentual de indivíduos sexualmente ativos com idade entre 15 e 64 anos que relataram pelo menos um antecedente relacionado
às IST alguma vez na vida, segundo características sociodemográficas, por sexo. Brasil, 2013.
Variáveis Sociodemográficas
Masculino
Feminino
Total
Região
Norte (N=935)
Nordeste (N=3.228)
Sudeste (N=5.177)
Sul (N=1.761)
Centro-Oeste (N=899)
p-valor
9,9
5,8
16,2
14,7
7,4
6,8
6,9
<0,001
6,6
6,7
5,2
5,7
5,0
0,499
Faixa etária
15 a 24 anos (N=3.142)
25 a 34 anos (N=3.015)
35 a 49 anos (N=3.555)
50 a 64 anos (N=2.288)
p-valor
5,8
9,0
11,7
13,4
<0,001
5,4
5,0
6,2
6,4
0,500
11,0
8,3
0,004
5,1
6,8
0,021
17,6
10,8
7,0
<0,001
6,4
6,5
4,7
0,057
Raça/cor
Branca (N=4.699)
Preta (N=1.701)
Parda (N=5.248)
Amarela (N=194)
Indígena (N=55)
p-valor
7,9
11,5
10,9
15,6
6,8
0,014
5,9
7,4
5,1
6,7
0,402
Trabalha
Sim (N=6.987)
Não (N=5.013)
p-valor
10,1
9,4
0,593
5,3
6,1
0,284
7,1
10,2
14,4
<0,001
4,0
6,5
6,6
0,015
9,8
10,4
0,713
6,0
4,0
0,054
7,6
13,4
<0,001
6,1
5,4
0,305
Estado conjugal
Vive com companheiro(a) (N=6.770)
Vive sem companheiro(a) (N=5.230)
p-valor
Escolaridade
Analfabeto ou ensino fundamental incompleto (N=3.957)
Ensino fundamental completo ou médio incompleto (N=3.219)
Ensino médio completo ou mais (N=4.823)
p-valor
Classe econômica
Classe A/B (N=3.665)
Classe C (N=6.289)
Classe D/E (N=2.046)
p-valor
Situação
Urbana (N=10.193)
Rural (N=1.807)
p-valor
Acesso à internet
Sim (N=6.861)
Não (N=5.139)
p-valor
Fonte: Departamento de Vigilância, Prevenção e controle das DST, Aids e Hepatites Virais/SVS/MS
53
PCAP 2013
Tabela 3.9 Distribuição (%) de indivíduos com idade entre 15 a 64 anos que receberam vacina para o HPV, por
sexo. Brasil, 2013.
Recebeu vacina para HPV
Total
Masculino
Feminino
nº
%
nº
%
nº
%
Sim
966
8,1
438
7,5
528
8,6
Não
9318
77,7
4477
76,3
4841
78,9
Não lembra
1716
14,3
952
16,2
764
12,5
Fonte: Departamento de Vigilância, Prevenção e controle das DST, Aids e Hepatites Virais/SVS/MS
p-valor
0,015
PCAP 2013
Apresentação
4
55
55
Testagem para
identificar a infecção
pelo HIV e pelas
hepatites virais
PCAP 2013
Análise descritiva
HIV
Na Tabela 4.1 estão apresentadas as proporções de realização de testagem para o HIV segundo
variáveis sociodemográficas por sexo. Em geral, 36,1% da população brasileira já se testaram para o HIV
alguma vez na vida, sendo as mulheres as que mais se testaram (44,8%). Quando analisados os dados
por região, tanto em relação ao total quanto estratificados por sexo, a maior proporção de testagem foi
observada na região Sul, e a menor na região Nordeste. Aproximadamente 47% da população brasileira
com idade entre 25 e 34 anos já se testaram para o HIV alguma vez na vida, sendo essa a faixa etária
com maior proporção de testagem. Nos homens, a maior proporção observada verifica-se entre aqueles
com idade entre 35 e 49 anos (34,1%) e, nas mulheres, entre aquelas com 25 a 34 anos (61,4%). Não foi
observada diferença significativa na proporção de testagem segundo sexo entre aqueles indivíduos de
idade entre 50 e 64 anos (p-valor = 0,489), e estes, inclusive, possuem a menor proporção de testagem
entre todas as faixas etárias (24,3%).
A proporção de testagens cresceu à medida que aumentaram o nível de instrução e a classe
econômica, tanto na população geral, quanto separadamente entre homens e mulheres. A proporção
de testagem entre aqueles que haviam concluído o ensino médio foi cerca de 40% na população geral
e, segundo sexo, 30,8% e 50,3% para homens e mulheres, respectivamente. Cerca de 40% da população
geral das classes A/B já haviam se testado alguma vez na vida para o HIV, sendo 34,5% dos homens e
48,7% das mulheres. Pessoas que viviam com companheiro(a), que trabalhavam, que eram residentes
da zona urbana e aquelas que tinham acesso à internet no momento da pesquisa apresentaram maiores
percentuais de testagem alguma vez na vida para o HIV, tanto na população geral quanto estratificada
por sexo, conforme mostra a Tabela 4.1.
A Tabela 4.2 apresenta a distribuição de testagem para o HIV segundo região de residência, por
sexo. Foram observadas diferenças estatisticamente significativas entre as proporções de testagem por
sexo em todas as regiões do país. A maior proporção de pessoas que nunca haviam se testado para o
HIV foi observada na região Nordeste, tanto na população geral (68,3%) quanto entre homens (77,7%)
e mulheres (58,8%).
Entre os indivíduos que já haviam se testado para o HIV alguma vez na vida, 37,4% haviam
feito o teste nos últimos 12 meses, 18,7% deles utilizaram o teste rápido, e 93,5% dos testados sabiam o
resultado do teste. Todos esses indicadores mostraram diferenças estatisticamente significativas quando
comparados por sexo, sendo as maiores proporções observadas entre os homens. Na região Norte, a
proporção de pessoas que já haviam realizado o teste de HIV nos últimos 12 meses foi maior entre os
homens (54,3%), enquanto a proporção de utilização do teste rápido foi maior entre as mulheres (36,4%).
Na região Sudeste, a utilização do teste rápido foi maior entre os homens, 28,1%, frente a 11,6% entre as
mulheres. Não foram observadas diferenças significativas nas proporções desses indicadores segundo
sexo para as demais regiões. A maior proporção de conhecimento sobre o resultado do teste de HIV por
região foi observada no Sul (95,2%), seguido do Sudeste (93,5%), Nordeste (93,0%), Norte (92,6%) e
Centro-Oeste (90,9%). Não houve diferença significativa quanto ao conhecimento do resultado do teste
57
57
58
Ministério da Saúde
segundo sexo, em todas as regiões. Além disso, entre os que sabiam o resultado do teste, 0,5% tiveram
o resultado positivo para o HIV, sendo a maior proporção de testagens positivas observada no Sudeste
(0,7%), como mostra a Tabela 4.3.
No Brasil, a maioria das pessoas testadas para o HIV referiu ter utilizado a rede pública (55,9%),
seguida de hospitais/laboratórios particulares (23,2%). Essa distribuição foi diferente segundo sexo
(p-valor < 0,001) quando analisados os testes realizados na rede pública: 38,4% entre os homens e 66,5%
entre as mulheres. O mesmo padrão foi observado entre as regiões, que também apresentaram diferença
significativa na distribuição do local de realização do exame segundo sexo, conforme mostra a Tabela 4.4.
Em geral, os principais motivos de realização da testagem de HIV foram: pré-natal (33,6%),
indicação médica (17,9%) e curiosidade (17,8%). Observou-se um perfil diferente quando realizada
avaliação por sexo, sendo significativa essa diferença (p-valor < 0,001). Entre os homens, os principais
motivos para a realização da testagem foram curiosidade (26,6%) e doação de sangue, independentemente
do motivo da doação (16,5%), enquanto entre as mulheres os principais motivos foram pré-natal (52,7%)
e indicação médica (19,3%), conforme mostra a Tabela 4.5.
Quanto ao tempo de recebimento do resultado do último teste realizado, a maioria dos resultados
levou mais de uma semana e menos de um mês (39,6%) para sair. O mesmo padrão foi observado
nas regiões do país que não a região Norte, em que a maioria dos resultados demorou menos de uma
semana (31,4%). O tempo para recebimento do resultado do teste foi estatisticamente diferente quando
comparado por sexo: entre os homens, a maioria levou menos de uma semana (37,5%) para receber o
resultado, enquanto entre as mulheres, mais de uma semana e menos de um mês (41,9%). Entre as regiões,
observou-se diferença no tempo de recebimento do resultado segundo sexo somente nas regiões Sudeste
(p-valor < 0,001), Sul (p-valor = 0,014) e Centro-Oeste (p-valor < 0,001). No Sudeste e no Centro-Oeste,
o tempo de espera foi menor entre os homens do que entre as mulheres, enquanto que no Sul, a maioria
das pessoas recebeu o resultado entre mais de uma semana e menos de um mês, independentemente do
sexo, conforme mostra a Tabela 4.6.
Na Tabela 4.7 está apresentada a distribuição da autoavaliação do risco de se infectar com aids entre
os indivíduos com idade de 15 a 64 anos sexualmente ativos e que haviam realizado testagem pelo menos
uma vez na vida. Note-se que a maioria acreditava não ter nenhum risco de infecção (43,8%), seguido
de baixo risco (40,1%). Observou-se diferença significativa na distribuição da avaliação do risco de
infecção segundo região (p-valor < 0,001), faixa etária (p-valor = 0,019), estado conjugal (p-valor < 0,001),
escolaridade (p-valor = 0,013) e situação laboral (p-valor < 0,001). O percentual de autoavaliação de alto
risco de transmissão foi maior na região Sudeste (7,3%), entre indivíduos de 35 a 49 anos (6,4%), pessoas
que não viviam com companheiro (6,5%) e aquelas que estavam em algum regime de trabalho (6,1%).
A Tabela 4.8 mostra a distribuição dos indivíduos sexualmente ativos com idade entre 15 e 64 anos
de idade que conheciam algum serviço de saúde com testagem gratuita para a aids. Observou-se que
48,5% conheciam algum serviço, sendo esse percentual maior entre as mulheres (55,9%), com diferença
estatisticamente significativa (p-valor < 0,001) quando comparado ao percentual de homens. Entre as
regiões do país, o maior conhecimento foi constatado no Sul, tanto entre a população geral (66,1%)
quanto nos homens (61,5%) e nas mulheres (70,5%) das demais regiões. Além disso, a proporção de
conhecimento revelou-se significativamente maior entre as mulheres nas regiões Sudeste, Sul e CentroOeste. Segundo faixa etária, notou-se um percentual de conhecimento maior entre aqueles com idade
entre 25 e 34 anos (52,7%) e entre 35 a 49 anos (52,6%); o mesmo foi observado quando da estratificação
por sexo. Os indivíduos que viviam com companheiro(a) demonstraram maior conhecimento sobre
a existência de serviços gratuitos de testagem para a aids (49,8%); o mesmo foi observado quando
analisados os sexos separadamente. Quando analisados os conhecimentos de acordo com a escolaridade
PCAP 2013
e a classe econômica, notou-se um aumento diretamente proporcional. Entre aqueles que possuíam
acesso à internet, o percentual de conhecimento observado foi significativamente maior do que entre
aqueles que não possuíam acesso à internet (51,7% e 44,4%, respectivamente); o mesmo foi observado
entre os homens e as mulheres. Não se observam diferenças significativas no conhecimento sobre a
existência de algum serviço segundo raça/cor (p-valor = 0,197) e tipo de localidade, se urbana ou rural
(p-valor = 0,203).
Hepatites virais
Na Tabela 4.9 estão apresentadas as proporções de realização de testagem para hepatites segundo
variáveis sociodemográficas, por sexo. Observou-se que 27,3% dos indivíduos se testaram alguma vez
na vida para hepatites. Em geral, as mulheres (32,1%) se testaram mais que os homens (22,2%), sendo
essa diferença estatisticamente significativa (p-valor <0,001). Verificou-se, também, que há diferenças
significativas quando comparados os resultados segundo região, faixa etária, escolaridade, raça/cor,
estado conjugal, situação laboral, classe econômica, local de residência e acesso à internet.
Note-se que, dentre o total de entrevistados(as), os(as) residentes da região Sul se testaram mais
para as hepatites do que aqueles(as) das demais regiões do país. Cerca de 32% das pessoas com idade
entre 25 e 49 anos se testaram alguma vez na vida para hepatites, sendo essa a população com maior
percentual de testagem. As pessoas que viviam com companheiro(a) também foram as que mais se
testaram (31,3%). Observou-se também que quanto maior o nível de instrução maior a proporção de
testagem, e que não houve diferença significativa na cobertura de testagem segundo sexo entre as pessoas
com ensino fundamental incompleto (p-valor = 0,235). As pessoas indígenas apresentaram a menor
cobertura de testagem para hepatites (21,8%), enquanto as brancas, a maior (31,2%). A cobertura de
testagem entre mulheres pardas mostrou-se mais elevada, com relevância estatística (p-valor<0,001), que
entre homens pardos: 31,3% e 19,2%, respectivamente, segundo mostra a Tabela 4.9.
Pessoas que estavam trabalhando apresentaram maior cobertura de testagem, sendo a proporção
ainda mais alta entre as mulheres (38,8%). Note-se também que, quanto maior a classe econômica,
maior a cobertura de testagem. Pessoas que residiam em áreas urbanas se testaram mais que aquelas
que habitavam áreas rurais. Além disso, pessoas que declararam possuir acesso à internet apresentaram
cobertura de testagem 33% maior que pessoas sem acesso à internet, conforme mostra a Tabela 4.9.
Quando avaliados exclusivamente os dados da população que já havia realizado alguma testagem
para hepatites na vida, 44,7% se testaram para a hepatite B, 32,0% para a hepatite C e 16,5% para a hepatite
D, não tendo sido observadas diferenças estatisticamente significativas entre os sexos. Além disso, 35,3%
declararam ter realizado testagem nos 12 meses anteriores à pesquisa. Destes, 17,0% utilizaram o teste
rápido e 86,5% sabiam o resultado do último teste, sendo que o conhecimento do resultado foi maior entre
as mulheres (88,9%) que entre os homens (82,7%). Dentre os indivíduos que sabiam o resultado do último
teste, 4,6% tiveram o resultado positivo para o vírus B e 2,2% para o vírus C, conforme mostra a Tabela 4.10.
A maior parte das pessoas que referiram ter realizado algum teste para hepatites declarou tê-lo
realizado na rede pública de saúde (exceto CTA), seguido da testagem em hospitais ou em laboratórios
privados. A realização do teste no banco de sangue representou 6,5% do total de testes realizados, com
diferença significativa entre os sexos: entre os homens correspondeu a 12,5% e, entre as mulheres, a 2,7%.
Na Tabela 4.12 estão descritos os principais motivos pelos quais as pessoas se testaram para hepatites.
Em geral, os exames foram realizados por indicação médica (29,7%), e em decorrência do acompanhamento
de pré-natal (24,0%). Destaca-se importante diferença na distribuição percentual dos motivos segundo
59
59
60
Ministério da Saúde
sexo (p-valor < 0,001): entre os homens, o segundo maior motivo foram exames admissionais (17,1%),
enquanto que entre as mulheres foi indicação médica (30,7%). A realização do exame devido ao pré-natal
entre as mulheres foi de 38,9%, sendo o principal motivo para realização do teste.
O tempo para o recebimento do resultado do último teste foi estatisticamente diferente segundo
sexos, conforme apresentado na Tabela 4.13. Verificou-se que, entre os homens, a maioria levou menos
de uma semana para receber o resultado (39,5%), enquanto que, entre as mulheres, mais de uma semana
e menos de um mês (42,1%).
Somente na região Norte a maioria dos resultados foi entregue em menos de uma semana (35,1%),
enquanto que, nas demais regiões, a maior parte dos resultados foi entregue entre uma semana e um
mês. Destaca-se, ainda, que a maior proporção de entrega de resultados com mais de dois meses também
ocorreu na região Norte (4,8%), e a menor, na região Sul (2,3%), conforme mostra a Tabela 4.14.
Na Tabela 4.15 estão apresentadas as proporções de conhecimento sobre a existência de serviços
de saúde nos quais os testes de hepatites B ou C são realizados gratuitamente, segundo variáveis
sociodemográficas, por sexo. Cerca de 40,0% da população brasileira sabiam da existência de algum
serviço, sendo o conhecimento maior entre a população feminina (45,1%). Em quase todas as regiões
do país observou-se um conhecimento maior entre as mulheres. Quando comparados os dados entre as
regiões, observou-se diferença significativa nas proporções de conhecimento (p-valor < 0,001), sendo
maior nas regiões Sul (61,4%) e Centro-Oeste (45,1%). Em geral, a população entre 25 e 49 anos foi a
que demonstrou maior conhecimento acerca da existência de serviços de saúde para realização gratuita
de testes para hepatites. A proporção de conhecimento entre as pessoas que viviam com companheiro(a)
também foi maior, tanto em relação ao total quanto na estratificação por sexo. As pessoas com maior grau
de instrução demonstraram mais conhecimento sobre a existência de serviços de saúde que ofertavam
testagem para hepatites gratuitamente: quanto maior o grau de escolaridade, maior a proporção de
conhecimento. Entre as pessoas com nível fundamental incompleto, não se observou diferença na
proporção de conhecimento segundo sexo (p-valor = 0,285). Além disso, as pessoas que se declararam
brancas apresentaram maior conhecimento, tanto em geral quanto em relação ao sexo.
Ainda sobre a existência de serviços de saúde com testagem gratuita para hepatites B ou C, foi maior
o conhecimento entre as pessoas que possuíam algum vínculo de trabalho (40,8%), tendo sido ainda maior
entre as mulheres (51,4%). Observou-se que, quanto mais alta a classe econônica, maior a proporção
de conhecimento, independentemente do sexo. Os(as) residentes de área urbana demonstraram maior
conhecimento que aqueles(as) de áreas rurais. Por fim, o acesso à internet também mostrou associação
com o conhecimento sobre a existência de serviços de saúde com oferta de testagem gratuita para hepatites
B e C: entre os homens que possuíam acesso à internet, 33,7% afirmaram conhecer algum serviço de saúde
com essa oferta, conhecimento ainda maior entre as mulheres (48,2%), conforme mostra a Tabela 4.15.
A cobertura vacinal de hepatite B autorreferida, independentemente do número de doses, foi
de 73,9% na população geral, sendo estatisticamente maior entre as mulheres (76,9%) que entre os
homens (70,8%). Notou-se importante diferença na cobertura segundo região (p-valor < 0,001): a maior
cobertura foi observada nas regiões Nordeste (79,4%) e Sudeste (75,4%), e a menor na região Norte
(66,6%), não tendo esta apresentado diferença significativa entre os sexos (p-valor = 0,878). Segundo
faixa etária, não se observou diferença na cobertura, tanto na população geral quanto estratificada por
sexos. Também não foi observada diferença significativa segundo estado conjugal, raça/cor, situação
laboral e caracterização do local de residência em rural ou urbano.
PCAP 2013
A cobertura de vacina para a hepatite B independentemente do número de doses foi maior entre
os indivíduos com menor nível de escolaridade (76,4%); entretanto, não foi observada diferença segundo
escolaridade quando da análise por sexo. A classe econômica mostrou forte associação com a cobertura
vacinal (p-valor = 0,005), indicando que, quanto menor a classe, maior a cobertura. Além disso, pessoas
que referiram possuir acesso à internet apresentaram menor cobertura (71,8%) do que aquelas sem acesso
à internet (76,7%), tendo sido o mesmo observado em ambos os sexos, conforme mostra a Tabela 4.16.
Na Tabela 4.17 são apresentados os dados da cobertura vacinal completa para a hepatite B (três
doses). Note-se que, em geral, o percentual de indivíduos que referiu ter completado as três doses da vacina
é aproximadamente três vezes menor que o percentual para qualquer número de doses (24,7% e 73,9%,
respectivamente), sendo ainda menor entre os homens (18,3%). Observaram-se diferenças estatisticamente
significativas em relação à região de residência, faixa etária, estado conjugal e escolaridade. A cobertura
foi maior entre os(as) residentes da região Sul (35,8%), aqueles(as) com idade entre 25 e 34 anos (28,8%),
pessoas que viviam com companheiro(a) (26,7%) e com nível médio completo ou mais (26,3%).
O percentual de pessoas que haviam recebido alguma transfusão sanguínea na vida foi de
aproximadamente 6%, não observada diferença significativa nesse percentual segundo sexo (p-valor =
0,419). Em relação à doação de sangue, 17,3% da população geral declararam ter doado sangue alguma
vez na vida, sendo esse percentual estatisticamente maior entre os homens (24,6%) do que entre as
mulheres (10,4%), como observado na Tabela 4.18.
61
61
62
Ministério da Saúde
Tabela 4.1 Percentual (%) de indivíduos sexualmente ativos com idade entre 15 e 64 anos que fizeram o teste de HIV alguma
vez na vida segundo características sociodemográficas, por sexo. Brasil, 2013.
Variáveis Sociodemográficas
Total
Região
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Centro-Oeste
p-valor
Faixa etária
15 a 24 anos
25 a 34 anos
35 a 49 anos
50 a 64 anos
p-valor
Vive com companheiro(a)
Sim
Não
p-valor
Escolaridade
Ensino fundamental incompleto
Ensino fundamental completo
Ensino médio completo ou mais
p-valor
Raça/cor
Branca
Preta
Parda
Amarela
Indígena
p-valor
Trabalha
Sim
Não
p-valor
Classe econômica
Classe A/B
Classe C
Classe D/E
p-valor
Situação
Urbana
Rural
p-valor
Acesso à internet
Sim
Não
p-valor
Total
Masculino
Feminino
p-valor
nº
3985
%
36,1
nº
1504
%
27,3
nº
2482
%
44,8
309
931
1720
725
297
-
35,6
31,7
36,2
43,4
36,0
<0,001
116
330
672
265
121
-
26,0
22,3
28,8
32,0
28,9
0,001
194
602
1048
461
177
-
46,2
41,2
43,4
54,6
43,5
<0,001
<0,001
<0,001
<0,001
<0,001
<0,001
-
591
1400
1447
547
-
25,2
47,4
41,4
24,3
<0,001
178
482
577
266
-
13,9
33,0
34,1
24,9
<0,001
413
918
871
280
-
39,0
61,4
48,2
23,6
<0,001
<0,001
<0,001
<0,001
0,489
-
2687
1298
-
40,0
29,9
<0,001
1027
478
-
31,4
21,4
<0,001
1660
820
-
48,2
39,0
<0,001
<0,001
<0,001
-
251
800
2934
-
20,0
31,9
40,3
<0,001
96
263
1146
-
16,1
22,2
30,8
<0,001
155
538
1789
-
23,4
40,6
50,3
<0,001
0,010
<0,001
<0,001
-
1727
548
1612
53
16
-
40,0
34,8
33,3
30,1
32,7
<0,001
567
235
664
19
9
-
29,7
30,5
25,0
20,2
26,5
0,016
1160
313
948
34
8
-
48,2
38,9
43,3
41,5
53,3
0,005
<0,001
0,009
<0,001
0,008
0,124
-
2503
1481
-
36,7
35,0
0,151
1246
259
-
29,6
20,0
<0,001
1257
1223
-
48,1
41,7
<0,001
<0,001
<0,001
-
1377
2141
466
-
41,4
36,8
24,3
<0,001
584
806
115
-
34,5
27,4
13,3
<0,001
794
1336
351
-
48,7
46,6
33,5
<0,001
<0,001
<0,001
<0,001
-
3562
424
-
37,9
25,6
<0,001
1358
146
-
29,5
16,3
<0,001
2202
278
-
46,0
36,4
<0,001
<0,001
<0,001
-
2495
1492
-
40,8
30,3
<0,001
1023
481
Fonte: Departamento de Vigilância, Prevenção e controle das DST, Aids e Hepatites Virais/SVS/MS
-
31,0
21,8
<0,001
1472
1010
-
52,2
37,0
<0,001
<0,001
<0,001
<0,001
-
63
63
PCAP 2013
Tabela 4.2 Região
Brasil
Percentual (%) de testagem para o HIV entre indivíduos sexualmente ativos com idade entre 15 e 64 anos,
segundo região de residência, por sexo. Brasil, 2013.
Testagem para HIV
nº
%
nº
%
Nunca
7066
63,9
4001
72,7
3065
55,3
Pelo menos uma vez há mais de um ano
2495
22,6
909
16,5
1586
28,6
Uma vez no último ano
1132
10,2
441
8,0
691
12,5
359
3,2
154
2,8
205
3,7
11052
100,0
5505
100,0
5547
100,0
Nunca
557
64,2
331
74,0
226
53,8
Pelo menos uma vez há mais de um ano
176
20,3
53
11,9
123
29,3
Uma vez no último ano
93
10,7
47
10,5
46
11,0
Mais de uma vez no último ano
41
4,7
16
3,6
25
6,0
Total
867
100,0
447
100,0
420
100,0
Nunca
2006
68,3
1147
77,7
859
58,8
Pelo menos uma vez há mais de um ano
596
20,3
208
14,1
388
26,6
Uma vez no último ano
256
8,7
95
6,4
161
11,0
80
2,7
27
1,8
53
3,6
Total
2938
100,0
1477
100,0
1461
100,0
Nunca
3028
63,8
1661
71,2
1367
56,6
Pelo menos uma vez há mais de um ano
1091
23,0
420
18,0
671
27,8
Uma vez no último ano
495
10,4
179
7,7
316
13,1
Mais de uma vez no último ano
134
2,8
73
3,1
61
2,5
Total
4748
100,0
2333
100,0
2415
100,0
Nunca
947
56,6
564
68,0
383
45,4
Pelo menos uma vez há mais de um ano
448
26,8
155
18,7
293
34,7
Uma vez no último ano
207
12,4
83
10,0
124
14,7
71
4,2
27
3,3
44
5,2
Total
1673
100,0
829
100,0
844
100,0
Nunca
528
63,9
298
71,1
230
56,5
Pelo menos uma vez há mais de um ano
183
22,2
73
17,4
110
27,0
83
10,0
38
9,1
45
11,1
32
3,9
10
2,4
22
5,4
826
100,0
419
100,0
407
100,0
Mais de uma vez no último ano
Sudeste
Sul
Feminino
%
Total
Nordeste
Masculino
nº
Mais de uma vez no último ano
Norte
Total
Mais de uma vez no último ano
Centro-Oeste Uma vez no último ano
Mais de uma vez no último ano
Total
Fonte: Departamento de Vigilância, Prevenção e controle das DST, Aids e Hepatites Virais/SVS/MS
p-valor
<0,001
<0,001
<0,001
<0,001
<0,001
0,001
64
Ministério da Saúde
Tabela 4.3 Região
Distribuição percentual (%) de tempo de testagem para o HIV de indivíduos sexualmente ativos com idade
entre 15 e 64 anos, segundo região de residência, por sexo. Brasil, 2013.
Dos que fizeram o teste de HIV alguma
vez na vida
%
nº
%
1490
37,4
595
39,6
895
36,1
0,011
746
18,7
341
22,5
405
16,3
0,001
3726
93,5
1385
92,0
2341
94,4
0,029
18
0,5
8
0,6
10
0,4
0,104
134
43,1
63
54,3
71
36,4
<0,001
95
30,7
24
20,9
71
36,6
0,001
287
92,6
107
92,2
180
92,8
0,695
0
-
0
-
0
-
-
Fizeram o teste de HIV nos últimos 12 meses
337
36,2
123
37,3
214
35,5
0,838
Utilizaram o teste rápido de HIV
201
21,6
70
21,2
131
21,8
0,214
Sabem o resultado do último teste
867
93,0
305
92,4
562
93,4
0,358
2
0,2
1
0,3
1
0,2
0,457
Fizeram o teste de HIV nos últimos 12 meses
628
36,5
252
37,5
376
35,9
0,052
Utilizaram o teste rápido de HIV
311
18,1
189
28,1
122
11,6
<0,001
1609
93,5
604
89,9
1005
95,9
0,001
12
0,7
5
0,8
7
0,7
0,485
Fizeram o teste de HIV nos últimos 12 meses
278
38,3
110
41,5
168
36,4
0,462
Utilizaram o teste rápido de HIV
101
13,9
42
15,8
59
12,8
0,201
Sabem o resultado do último teste
691
95,2
256
96,6
435
94,4
0,074
3
0,4
1
0,4
2
0,5
0,831
114
38,4
48
39,7
66
37,5
0,643
39
13,0
16
13,1
23
13,0
0,920
271
90,9
112
92,6
159
89,8
0,589
1
0,4
1
0,9
0
0,0
0,040
Utilizaram o teste rápido de HIV
Sabem o resultado do último teste
Utilizaram o teste rápido de HIV
Sabem o resultado do último teste
Positivo para o HIV*
Positivo para o HIV*
Sudeste
Sabem o resultado do último teste
Positivo para o HIV*
Sul
Positivo para o HIV*
Fizeram o teste de HIV nos últimos 12 meses
Centro-Oeste
p-valor
nº
Fizeram o teste de HIV nos últimos 12 meses
Nordeste
Feminino
%
Positivo para o HIV*
Norte
Masculino
nº
Fizeram o teste de HIV nos últimos 12 meses
Brasil
Total
Utilizaram o teste rápido de HIV
Sabem o resultado do último teste
Positivo para o HIV*
Fonte: Departamento de Vigilância, Prevenção e controle das DST, Aids e Hepatites Virais/SVS/MS
Nota: *Entre os que sabem o resultado do último teste
65
65
PCAP 2013
Tabela 4.4 Região
Distribuição percentual (%) de indivíduos sexualmente ativos com idade entre 15 e 64 anos que fizeram o
teste de HIV alguma vez na vida, segundo o local de realização do último teste, por região de residência
e por sexo. Brasil, 2013.
Local de realização do último teste
nº
%
nº
%
269
6,7
154
10,2
115
4,6
2228
55,9
577
38,4
1651
66,5
347
8,7
260
17,3
87
3,5
57
1,4
43
2,9
14
0,6
Hospital/laboratório particular
925
23,2
374
24,9
551
22,2
Outros/não lembra
160
4,0
96
6,4
64
2,6
20
6,4
10
8,5
10
5,1
182
58,3
46
39,3
136
69,7
28
9,0
23
19,7
5
2,6
9
2,9
8
6,8
1
0,5
Hospital/laboratório particular
62
19,9
25
21,4
37
19,0
Outros/não lembra
11
3,5
5
4,3
6
3,1
CTA
94
10,1
58
17,6
36
6,0
495
53,1
99
30,0
396
65,8
85
9,1
70
21,2
15
2,5
8
0,9
4
1,2
4
0,7
226
24,2
86
26,1
140
23,3
24
2,6
13
3,9
11
1,8
CTA
115
6,7
70
10,4
45
4,3
Rede pública, exceto CTA
934
54,3
243
36,2
691
66,0
Banco de sangue
150
8,7
109
16,2
41
3,9
18
1,0
15
2,2
3
0,3
414
24,1
171
25,4
243
23,2
Outros/não lembra
88
5,1
64
9,5
24
2,3
CTA
28
3,9
13
4,9
15
3,3
437
60,2
135
50,8
302
65,7
Banco de sangue
58
8,0
38
14,3
20
4,3
Empresa em que trabalha
17
2,3
12
4,5
5
1,1
157
21,6
59
22,2
98
21,3
Outros/não lembra
29
4,0
9
3,4
20
4,3
CTA
12
4,0
3
2,5
9
5,1
180
60,4
54
45,0
126
70,8
26
8,7
20
16,7
6
3,4
5
1,7
4
3,3
1
0,6
68
22,8
34
28,3
34
19,1
7
2,3
5
4,2
2
1,1
Banco de sangue
Empresa em que trabalha
CTA
Rede pública, exceto CTA
Banco de sangue
Empresa em que trabalha
Rede pública, exceto CTA
Nordeste
Banco de sangue
Empresa em que trabalha
Hospital/laboratório particular
Outros/não lembra
Sudeste
Empresa em que trabalha
Hospital/laboratório particular
Rede pública, exceto CTA
Sul
Hospital/laboratório particular
Rede pública, exceto CTA
Centro-Oeste
Feminino
%
Rede pública, exceto CTA
Norte
Masculino
nº
CTA
Brasil
Total
Banco de sangue
Empresa em que trabalha
Hospital/laboratório particular
Outros/não lembra
Fonte: Departamento de Vigilância, Prevenção e controle das DST, Aids e Hepatites Virais/SVS/MS.
p-valor
<0,001
<0,001
<0,001
<0,001
0,001
<0,001
66
Ministério da Saúde
Tabela 4.5 Percentual (%) de indivíduos sexualmente ativos com idade entre 15 e 64 anos que fizeram o teste de HIV alguma
vez na vida, segundo o motivo para a realização do último teste, por sexo. Brasil, 2013.
Motivo
Total
Masculino
Feminino
nº
%
nº
%
nº
%
Nos exames admissionais no trabalho
240
6,1
196
13,3
44
1,8
Doação de sangue somente para se testar
145
3,7
106
7,2
39
1,6
Doação sangue porque precisou ou quis
340
8,6
243
16,5
97
3,9
1324
33,6
20
1,4
1304
52,7
Alguma situação de risco
144
3,7
100
6,8
44
1,8
Curiosidade
701
17,8
391
26,6
310
12,5
35
0,9
30
2,0
5
0,2
4
0,1
1
0,1
3
0,1
Indicação médica
705
17,9
228
15,5
477
19,3
Outro motivo
306
7,8
155
10,5
151
6,1
Pré-natal
Parceira(o) pediu
Parceira(o) está infectada(o) pelo vírus da aids
p-valor < 0,001
Fonte: Departamento de Vigilância, Prevenção e controle das DST, Aids e Hepatites Virais/SVS/MS
67
67
PCAP 2013
Tabela 4.6 Região
Brasil
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Percentual (%) de indivíduos sexualmente ativos com idade entre 15 e 64 anos que fizeram o teste de HIV alguma
vez na vida, segundo tempo para o recebimento do resultado do último teste segundo região de residência, por
sexo. Brasil, 2013.
Total
Masculino
Feminino
Tempo para recebimento do
resultado do último teste
nº
%
nº
%
nº
%
No mesmo dia
574
14,4
264
17,5
310
12,5
Menos de uma semana
1173
29,4
565
37,5
608
24,5
Mais de uma semana e menos de um mês
1579
39,6
538
35,7
1041
41,9
De um a dois meses
558
14,0
105
7,0
453
18,3
Mais de dois meses
103
2,6
33
2,2
70
2,8
No mesmo dia
87
28,2
33
28,7
54
27,8
Menos de uma semana
97
31,4
44
38,3
53
27,3
Mais de uma semana e menos de um mês
91
29,4
26
22,6
65
33,5
De um a dois meses
22
7,1
10
8,7
12
6,2
Mais de dois meses
12
3,9
2
1,7
10
5,2
No mesmo dia
159
17,1
53
16,1
106
17,6
Menos de uma semana
262
28,1
107
32,4
155
25,7
Mais de uma semana e menos de um mês
365
39,2
137
41,5
228
37,9
De um a dois meses
111
11,9
25
7,6
86
14,3
Mais de dois meses
35
3,8
8
2,4
27
4,5
No mesmo dia
224
13,0
133
19,8
91
8,7
Menos de uma semana
477
27,8
254
37,8
223
21,3
Mais de uma semana e menos de um mês
654
38,1
210
31,3
444
42,4
De um a dois meses
324
18,9
59
8,8
265
25,3
Mais de dois meses
39
2,3
16
2,4
23
2,2
No mesmo dia
73
10,0
33
12,4
40
8,7
Menos de uma semana
237
32,6
99
37,2
138
29,9
Mais de uma semana e menos de um mês
361
49,7
123
46,2
238
51,6
De um a dois meses
43
5,9
6
2,3
37
8,0
Mais de dois meses
13
1,8
5
1,9
8
1,7
No mesmo dia
30
10,1
12
9,8
18
10,2
101
33,9
62
50,8
39
22,2
108
36,2
43
35,2
65
36,9
De um a dois meses
55
18,5
4
3,3
51
29,0
Mais de dois meses
4
1,3
1
0,8
3
1,7
Menos de uma semana
Centro-Oeste Mais de uma semana e menos de um mês
Fonte: Departamento de Vigilância, Prevenção e controle das DST, Aids e Hepatites Virais/SVS/MS
p-valor
<0,001
0,099
0,129
<0,001
0,014
<0,001
68
Ministério da Saúde
Tabela 4.7 Distribuição percentual (%) de indivíduos sexualmente ativos com idade entre 15 e 64 anos da autoavaliação do
risco de se infectar por HIV segundo características sociodemográficas. Brasil, 2013.
Variáveis Sociodemográficas
Total
Sexo
Masculino
Feminino
Região
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Centro-Oeste
Faixa etária
15 a 24 anos
25 a 34 anos
35 a 49 anos
50 a 64 anos
Vive com companheiro(a)
Sim
Não
Escolaridade
Ensino fundamental incompleto
Ensino fundamental completo
Ensino médio completo ou mais
Raça/cor
Branca
Preta
Parda
Amarela
Indígena
Trabalha
Sim
Não
Classe econômica
Classe A/B
Classe C
Classe D/E
Situação
Urbana
Rural
Acesso à internet
Sim
Não
Nenhum
(N=1.737)
Baixo
(N=1.591)
Médio
(N=425)
Alto
(N=215)
43,8
40,1
10,7
5,4
-
41,6
45,1
42,2
38,9
11,3
10,3
4,9
5,7
0,288
40,5
50,5
41,3
40,7
48,0
35,0
37,3
41,0
45,3
36,1
20,7
8,1
10,4
9,6
12,8
3,9
4,2
7,3
4,4
3,0
40,6
41,8
44,3
50,8
42,6
41,7
38,4
38,0
13,1
10,9
10,9
7,0
3,7
5,6
6,4
4,2
46,2
38,6
39,5
41,3
9,3
13,6
4,9
6,5
44,0
51,4
41,6
38,4
35,3
41,5
10,4
8,6
11,3
7,2
4,7
5,5
0,013
43,1
40,5
45,1
50,9
58,8
43,1
38,3
38,0
34,0
23,5
8,8
14,6
11,4
11,3
11,8
5,0
6,7
5,5
3,8
5,9
0,061
40,1
50,0
42,2
36,6
11,6
9,2
6,1
4,2
40,7
45,0
47,4
44,1
38,1
37,7
9,6
11,6
9,7
5,6
5,3
5,2
43,8
44,0
39,9
41,6
10,6
11,1
5,7
3,3
0,500
42,1
46,6
41,7
37,5
11,3
9,8
5,0
6,2
0,062
Fonte: Departamento de Vigilância, Prevenção e controle das DST, Aids e Hepatites Virais/SVS/MS
p-valor
<0,001
0,019
<0,001
<0,001
0,134
69
69
PCAP 2013
Tabela 4.8 Distribuição (%) de indivíduos sexualmente ativos com idade entre 15 e 64 anos que sabem de algum
serviço de saúde onde o teste de HIV é feito gratuitamente, segundo características sociodemográficas, por
sexo. Brasil, 2013.
Variáveis Sociodemográficas
Total
Região
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Centro-Oeste
p-valor
Faixa etária
15 a 24 anos
25 a 34 anos
35 a 49 anos
50 a 64 anos
p-valor
Vive com companheiro(a)
Sim
Não
p-valor
Escolaridade
Ensino fundamental incompleto
Ensino fundamental completo
Ensino médio completo ou mais
p-valor
Raça/cor
Branca
Preta
Parda
Amarela
Indígena
p-valor
Trabalha
Sim
Não
p-valor
Classe econômica
Classe A/B
Classe C
Classe D/E
p-valor
Situação
Urbana
Rural
p-valor
Acesso à internet
Sim
Não
p-valor
Total
Masculino
Feminino
p-valor
nº
%
nº
%
nº
%
5355
48,5
2255
41,0
3099
55,9
<0,001
383
1188
2233
1105
445
-
44,2
40,4
47,0
66,1
53,9
<0,001
189
461
904
510
192
-
42,3
31,2
38,7
61,5
45,8
<0,001
194
728
1329
595
254
-
46,2
49,8
55,0
70,5
62,4
<0,001
0,108
0,156
<0,001
<0,001
0,001
-
1023
1557
1841
934
-
43,7
52,7
52,6
41,4
<0,001
453
643
755
404
-
35,3
44,0
44,6
37,8
<0,001
570
914
1086
530
-
53,9
61,1
60,1
44,7
<0,001
<0,001
0,087
0,014
<0,001
-
3346
2009
-
49,8
46,3
<0,001
1389
866
-
42,5
38,7
<0,001
1956
1143
-
56,8
54,4
0,007
0,220
<0,001
-
433
1131
3791
-
34,4
45,1
52,0
<0,001
179
414
1662
-
30,1
35,0
44,6
<0,001
254
717
2129
-
38,3
54,1
59,8
<0,001
0,222
<0,001
<0,001
-
2370
669
2195
56
19
-
54,9
42,5
45,4
31,8
38,8
0,197
923
297
977
22
13
-
48,3
38,6
36,9
23,4
38,2
0,225
1446
372
1218
34
6
-
60,1
46,2
55,6
41,5
40,0
0,076
<0,001
0,577
<0,001
0,957
0,340
-
3374
1981
-
49,5
46,8
<0,001
1820
435
-
43,3
33,5
0,003
1554
1545
-
59,5
52,7
<0,001
0,057
0,001
-
1795
2898
661
-
54,0
49,9
34,5
<0,001
824
1215
216
-
48,6
41,3
24,9
0,176
971
1684
445
-
59,6
58,7
42,5
<0,001
0,928
<0,001
0,087
-
4700
655
-
50,0
39,5
0,203
1974
281
-
42,8
31,4
0,085
2726
374
-
57,0
49,0
0,050
<0,001
0,014
-
3166
2189
-
51,7
44,4
<0,001
1468
787
-
44,4
35,7
<0,001
1698
1402
-
60,3
51,4
0,001
<0,001
0,009
-
Fonte: Departamento de Vigilância, Prevenção e controle das DST, Aids e Hepatites Virais/SVS/MS
70
Ministério da Saúde
Tabela 4.9 Distribuição (%) dos indivíduos com idade entre 15 e 64 anos, que realizaram algum teste de hepatites
segundo características sociodemográficas, por sexo. Brasil, 2013.
Variáveis Sociodemográficas
Total
Região
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Centro-Oeste
p-valor
Faixa etária
15 a 24 anos
25 a 34 anos
35 a 49 anos
50 a 64 anos
p-valor
Vive com companheiro(a)
Sim
Não
p-valor
Escolaridade
Ensino fundamental incompleto
Ensino fundamental completo
Ensino médio completo ou mais
p-valor
Raça/cor
Branca
Preta
Parda
Amarela
Indígena
p-valor
Trabalha
Sim
Não
p-valor
Classe econômica
Classe A/B
Classe C
Classe D/E
p-valor
Situação
Urbana
Rural
p-valor
Acesso à internet
Sim
Não
p-valor
Total
Masculino
nº
%
1304
22,2
Feminino
nº
%
1968
32,1
p-valor
nº
3272
%
27,3
249
735
1335
695
258
-
26,6
22,8
25,8
39,5
28,7
<0,001
113
293
517
280
100
-
24,0
18,7
20,5
32,3
22,5
<0,001
135
442
817
415
158
-
29,1
26,6
30,8
46,4
34,7
<0,001
0,054
<0,001
<0,001
<0,001
<0,001
-
576
995
1150
551
-
18,3
33,0
32,3
24,1
<0,001
213
367
469
255
-
13,5
24,7
27,2
23,6
<0,001
363
628
681
296
-
23,2
41,0
37,2
24,5
<0,001
<0,001
<0,001
<0,001
0,629
-
2119
1153
-
31,3
22,0
<0,001
841
463
-
25,4
18,1
<0,001
1278
690
-
36,9
25,8
<0,001
<0,001
<0,001
-
220
597
2455
-
17,0
22,4
30,5
<0,001
93
229
982
-
15,4
18,4
24,4
<0,001
126
368
1473
-
18,3
25,9
36,6
<0,001
0,235
<0,001
<0,001
-
1467
422
1301
45
12
-
31,2
24,8
24,8
23,2
21,8
<0,001
530
191
543
18
6
-
26,2
23,2
19,2
17,5
15,8
<0,001
937
230
757
27
6
-
35,0
26,3
31,3
30,0
35,3
0,004
<0,001
0,258
<0,001
0,101
0,149
-
2101
1171
-
30,1
23,4
<0,001
1052
252
-
24,5
16,0
<0,001
1048
919
-
38,8
26,8
<0,001
<0,001
<0,001
-
1222
1666
384
-
33,3
26,5
18,8
<0,001
524
643
137
-
28,5
20,5
15,2
<0,001
698
1023
247
-
38,2
32,4
21,6
<0,001
<0,001
<0,001
0,001
-
2873
399
-
28,2
22,1
0,001
1139
165
-
23,2
17,3
0,011
1733
234
-
32,8
27,5
0,026
<0,001
<0,001
-
2095
1177
-
30,5
22,9
<0,001
891
413
-
24,8
18,2
<0,001
1204
764
-
36,9
26,6
<0,001
<0,001
<0,001
-
Fonte: Departamento de Vigilância, Prevenção e controle das DST, Aids e Hepatites Virais/SVS/MS
<0,001
71
71
PCAP 2013
Tabela 4.10 Distribuição (%) dos indivíduos com idade entre 15 e 64 anos, que realizaram teste de hepatites segundo
tipo de hepatite, uso de teste rápido, tempo de realização do teste, conhecimento do resultado do teste e
resultado do teste, por sexo. Brasil, 2013.
Dos que fizeram o teste de hepatite alguma vez na vida
Total
Masculino
Feminino
p-valor
nº
%
nº
%
nº
%
Testaram-se para hepatite B
1461
44,7
597
45,8
864
43,9
0,455
Testaram-se para hepatite C
1048
32,0
441
33,8
607
30,8
0,230
Testaram-se para hepatite D
539
16,5
211
16,2
328
16,7
0,784
1155
35,3
492
37,7
663
33,7
0,015
555
17,0
239
18,3
315
16,0
0,001
2829
86,5
1079
82,7
1749
88,9
<0,001
Positivo para hepatite B*
131
4,6
61
5,7
70
4,0
0,316
Positivo para hepatite C*
61
2,2
31
2,9
30
1,7
0,051
Fizeram o teste de hepatite nos últimos 12 meses
Utilizaram o teste rápido para hepatite
Sabem o resultado do último teste
Fonte: Departamento de Vigilância, Prevenção e controle das DST, Aids e Hepatites Virais/SVS/MS
Tabela 4.11
Distribuição (%) dos indivíduos com idade entre 15 e 64 anos, que realizaram teste de hepatites segundo
local de realização do último teste, por sexo. Brasil, 2013.
Local de realização do último teste
CTA
Rede pública, exceto CTA
Banco de sangue
Empresa em que trabalha
Hospital/laboratório particular
Outros
Total
Masculino
Feminino
nº
%
nº
%
nº
%
197
6,2
111
9,0
86
4,4
1899
60,1
587
47,7
1312
67,9
207
6,5
154
12,5
53
2,7
64
2,0
47
3,8
17
0,9
724
22,9
293
23,8
431
22,3
72
2,2
38
3,1
34
1,8
p-valor < 0,001
Fonte: Departamento de Vigilância, Prevenção e controle das DST, Aids e Hepatites Virais/SVS/MS
Tabela 4.12 Distribuição (%) dos indivíduos com idade entre 15 e 64 anos, que realizaram teste de hepatites segundo
motivo de realização do teste, por sexo. Brasil, 2013.
Motivo
Total
Masculino
Feminino
nº
%
nº
%
nº
%
Nos exames admissionais no trabalho
267
8,4
211
17,1
56
2,9
Doação de sangue
296
9,3
205
16,6
91
4,7
Pré-natal
762
24,0
8
0,6
754
38,9
Alguma situação de risco
153
4,8
73
5,9
80
4,1
Curiosidade
410
12,9
203
16,5
207
10,7
Parceira(o) pediu
14
0,4
7
0,6
7
0,4
Parceira(o) está infectada(o) pelo(s) vírus da(s) hepatite(s)
13
0,4
7
0,6
6
0,3
Indicação médica
941
29,7
346
28,0
595
30,7
Outro motivo
317
10,0
174
14,1
143
7,4
p-valor < 0,001
Fonte: Departamento de Vigilância, Prevenção e controle das DST, Aids e Hepatites Virais/SVS/MS
72
Ministério da Saúde
Tabela 4.13 Distribuição (%) dos indivíduos com idade entre 15 e 64 anos, que realizaram teste de hepatites segundo tempo
para recebimento do resultado do último teste, por sexo. Brasil, 2013.
Tempo para recebimento do resultado do último teste
Total
Masculino
Feminino
nº
%
nº
%
nº
%
368
11,2
154
11,8
214
10,9
Menos de uma semana
1040
31,8
515
39,5
525
26,7
Mais de uma semana e menos de um mês
1314
40,2
486
37,3
828
42,1
De um a dois meses
428
13,1
79
6,1
349
17,7
Mais de dois meses
122
3,7
70
5,4
52
2,6
No mesmo dia
p-valor < 0,001
Fonte: Departamento de Vigilância, Prevenção e controle das DST, Aids e Hepatites Virais/SVS/MS
Tabela 4.14 Distribuição (%) dos indivíduos com idade entre 15 e 64 anos, que realizaram teste de hepatites segundo tempo
para recebimento do resultado do último teste, por região. Brasil, 2013.
Tempo para recebimento do resultado do
último teste
Norte
Nordeste
nº
%
nº
%
nº
%
nº
%
nº
%
No mesmo dia
51
20,6
97
13,2
139
10,4
53
7,6
27
10,4
Menos de uma semana
87
35,1
232
31,5
351
26,3
284
40,9
86
33,2
Mais de uma semana e menos de um mês
84
33,9
289
39,3
554
41,5
296
42,6
92
35,5
De um a dois meses
14
5,6
88
12,0
236
17,7
46
6,6
44
17,0
Mais de dois meses
12
4,8
30
4,1
54
4,0
16
2,3
10
3,9
p-valor < 0,001
Fonte: Departamento de Vigilância, Prevenção e controle das DST, Aids e Hepatites Virais/SVS/MS
Sudeste
Sul
Centro-Oeste
73
73
PCAP 2013
Tabela 4.15 Distribuição (%) de indivíduos com idade entre 15 a 64 anos que sabe de algum serviço de saúde onde os
testes de hepatites B ou C são feitos gratuitamente, segundo características sociodemográficas, por sexo.
Brasil, 2013.
Variáveis Sociodemográficas
Total
Região
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Centro-Oeste
p-valor
Faixa etária
15 a 24 anos
25 a 34 anos
35 a 49 anos
50 a 64 anos
p-valor
Vive com companheiro(a)
Sim
Não
p-valor
Escolaridade
Ensino fundamental incompleto
Ensino fundamental completo
Ensino médio completo ou mais
p-valor
Raça/cor
Branca
Preta
Parda
Amarela
Indígena
p-valor
Trabalha
Sim
Não
p-valor
Classe econômica
Classe A/B
Classe C
Classe D/E
p-valor
Situação
Urbana
Rural
p-valor
Acesso à internet
Sim
Não
p-valor
Total
Masculino
nº
%
1881
32,1
Feminino
nº
%
2768
45,1
p-valor
nº
4648
%
38,7
306
922
1933
1082
405
-
32,7
28,6
37,3
61,4
45,1
<0,001
147
383
688
504
159
-
31,2
24,5
27,3
58,2
35,8
<0,001
160
539
1245
578
246
-
34,5
32,4
46,9
64,6
54,1
<0,001
0,265
0,002
<0,001
0,039
<0,001
-
972
1292
1515
870
-
30,9
42,9
42,6
38,0
<0,001
410
502
609
360
-
26,0
33,8
35,3
33,3
<0,001
563
790
905
510
-
36,0
51,6
49,4
42,3
<0,001
<0,001
<0,001
<0,001
<0,001
-
2800
1848
-
41,4
35,3
<0,001
1136
744
-
34,3
29,1
<0,001
1664
1104
-
48,1
41,3
<0,001
<0,001
<0,001
-
377
1011
3260
-
29,1
38,0
40,5
<0,001
166
380
1335
-
27,4
30,5
33,2
0,066
212
631
1925
-
30,8
44,4
47,8
<0,001
0,285
<0,001
<0,001
-
2087
557
1900
53
15
-
44,4
32,7
36,2
27,3
27,3
<0,001
768
233
832
21
8
-
38,0
28,2
29,4
20,4
21,1
<0,001
1320
324
1068
32
7
-
49,3
37,0
44,2
35,6
41,2
<0,001
<0,001
0,008
<0,001
0,044
0,140
-
2851
1797
-
40,8
35,8
<0,001
1463
418
-
34,1
26,5
<0,001
1388
1379
-
51,4
40,1
<0,001
<0,001
<0,001
-
1589
2502
557
-
43,4
39,8
27,2
<0,001
672
1008
201
-
36,6
32,2
22,3
<0,001
917
1494
357
-
50,2
47,3
31,2
<0,001
<0,001
<0,001
0,001
-
4031
618
-
39,5
34,2
0,027
1616
264
-
32,9
27,6
0,070
2414
353
-
45,7
41,5
0,193
<0,001
<0,001
-
2787
1861
-
40,6
36,2
<0,001
1213
668
-
33,7
29,4
0,012
1574
1194
-
48,2
41,6
<0,001
<0,001
<0,001
-
Fonte: Departamento de Vigilância, Prevenção e controle das DST, Aids e Hepatites Virais/SVS/MS
<0,001
74
Ministério da Saúde
Tabela 4.16 Distribuição (%) de indivíduos com idade entre 15 a 64 anos que foi vacinado para hepatite B com pelo
menos uma dose, segundo características sociodemográficas, por sexo. Brasil, 2013.
Variáveis Sociodemográficas
Total
Região
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Centro-Oeste
p-valor
Faixa etária
15 a 24 anos
25 a 34 anos
35 a 49 anos
50 a 64 anos
p-valor
Vive com companheiro(a)
Sim
Não
p-valor
Escolaridade
Ensino fundamental incompleto
Ensino fundamental completo
Ensino médio completo ou mais
p-valor
Raça/cor
Branca
Preta
Parda
Amarela
Indígena
p-valor
Trabalha
Sim
Não
p-valor
Classe econômica
Classe A/B
Classe C
Classe D/E
p-valor
Situação
Urbana
Rural
p-valor
Acesso à internet
Sim
Não
p-valor
Total
Masculino
nº
%
4154
70,8
Feminino
nº
%
4719
76,9
66,6
79,4
75,4
63,5
73,6
<0,001
312
1199
1827
502
313
-
66,2
76,6
72,5
58,0
70,5
<0,001
311
1364
2078
616
350
-
67,0
82,1
78,2
68,8
76,9
<0,001
0,878
0,017
0,039
<0,001
0,106
-
2286
2232
2625
1730
-
72,8
74,0
73,8
75,6
0,218
1085
1042
1247
780
-
68,8
70,2
72,3
72,2
0,179
1201
1190
1379
949
-
76,8
77,8
75,3
78,6
0,249
<0,001
<0,001
0,180
0,003
-
5008
3865
-
74,0
73,9
0,948
2369
1785
-
71,6
69,8
0,191
2639
2080
-
76,2
77,8
0,208
0,007
<0,001
-
989
2010
5873
-
76,4
75,5
73,0
0,048
446
909
2799
-
73,7
73,1
69,7
0,096
542
1102
3075
-
78,7
77,6
76,4
0,491
0,077
0,036
<0,001
-
3420
1293
3925
139
33
-
72,8
76,0
74,8
71,6
60,0
0,082
1391
578
2059
75
21
-
68,8
70,1
72,7
72,8
55,3
0,129
2028
716
1866
64
12
-
75,8
81,7
77,2
71,1
70,6
0,049
0,001
<0,001
0,020
0,861
0,471
-
5127
3745
-
73,4
74,7
0,229
3066
1087
-
71,5
68,9
0,174
2061
2658
-
76,4
77,4
0,469
0,006
<0,001
-
2625
4666
1582
-
71,6
74,2
77,3
0,005
1263
2223
668
-
68,8
71,0
74,2
0,129
1362
2443
914
-
74,5
77,3
79,8
0,057
0,032
0,001
0,019
-
7555
1317
-
74,1
72,9
0,561
3475
678
-
70,8
70,9
0,952
4080
639
-
77,2
75,1
0,407
<0,001
0,203
-
4929
3944
-
71,8
76,7
<0,001
2470
1684
-
68,7
74,2
0,001
2459
2260
-
75,3
78,8
0,019
0,001
0,005
-
nº
8873
%
73,9
623
2563
3906
1119
662
-
Fonte: Departamento de Vigilância, Prevenção e controle das DST, Aids e Hepatites Virais/SVS/MS
p-valor
<0,001
75
75
PCAP 2013
Tabela 4.17 Distribuição (%) de indivíduos com idade entre 15 a 64 anos que foram vacinados para hepatite B com a
dose completa entre aqueles que foram vacinados, segundo características sociodemográficas, por sexo.
Brasil, 2013.
Variáveis Sociodemográficas
Total
Região
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Centro-Oeste
p-valor
Faixa etária
15 a 24 anos
25 a 34 anos
35 a 49 anos
50 a 64 anos
p-valor
Vive com companheiro(a)
Sim
Não
p-valor
Escolaridade
Ensino fundamental incompleto
Ensino fundamental completo
Ensino médio completo ou mais
p-valor
Raça/cor
Branca
Preta
Parda
Amarela
Indígena
p-valor
Trabalha
Sim
Não
p-valor
Classe econômica
Classe A/B
Classe C
Classe D/E
p-valor
Situação
Urbana
Rural
p-valor
Acesso à internet
Sim
Não
p-valor
Total
Masculino
nº
%
760
18,3
Feminino
nº
%
1430
30,3
p-valor
nº
2189
%
24,7
107
774
768
401
140
-
17,2
30,2
19,7
35,8
21,1
<0,001
51
177
314
151
66
-
16,3
14,8
17,2
30,1
21,1
<0,001
56
597
454
249
74
-
18,0
43,8
21,8
40,4
21,1
<0,001
0,616
<0,001
0,111
0,024
0,968
-
548
643
645
354
-
24,0
28,8
24,6
20,5
<0,001
162
218
241
138
-
14,9
20,9
19,3
17,7
0,016
386
425
404
216
-
32,1
35,7
29,3
22,8
<0,001
<0,001
<0,001
<0,001
0,028
-
1335
855
-
26,7
22,1
<0,001
475
285
-
20,1
16,0
0,004
860
570
-
32,6
27,4
<0,001
<0,001
<0,001
-
195
452
1542
-
19,7
22,5
26,3
<0,001
52
146
562
-
11,7
16,1
20,1
0,001
143
306
980
-
26,4
27,8
31,9
0,030
<0,001
<0,001
<0,001
-
860
270
1002
36
7
-
25,1
20,9
25,5
25,9
21,2
0,178
298
110
334
8
5
-
21,4
19,0
16,2
10,7
23,8
0,042
562
160
668
27
2
-
27,7
22,3
35,8
42,2
16,7
<0,001
0,012
0,310
<0,001
<0,001
0,533
-
1231
959
-
24,0
25,6
0,218
584
175
-
19,0
16,1
0,112
646
783
-
31,3
29,5
0,265
<0,001
<0,001
-
624
1180
385
-
23,8
25,3
24,3
0,600
307
385
68
-
24,3
17,3
10,2
<0,001
316
796
318
-
23,2
32,6
34,8
<0,001
0,678
<0,001
<0,001
-
1821
369
-
24,1
28,0
0,121
640
120
-
18,4
17,7
0,777
1181
249
-
28,9
39,0
0,013
<0,001
<0,001
-
1235
955
-
25,1
24,2
0,492
493
266
-
20,0
15,8
0,012
741
688
-
30,1
30,4
0,862
<0,001
<0,001
-
Fonte: Departamento de Vigilância, Prevenção e controle das DST, Aids e Hepatites Virais/SVS/MS
<0,001
76
Ministério da Saúde
Tabela 4.18 Distribuição (%) de indivíduos com idade entre 15 a 64 anos que receberam transfusão sanguínea e/ou que
doaram sangue alguma vez na vida, por sexo. Brasil, 2013.
Alguma vez na vida
Total
Masculino
Feminino
nº
%
nº
%
nº
%
Sim, nos últimos 12 meses
114
1,0
66
1,1
48
0,8
Sim, há mais de 12 meses
580
4,8
285
4,9
295
4,8
11306
94,2
5516
94,0
5790
94,4
Sim, nos últimos 12 meses
529
4,4
368
6,3
161
2,6
Sim, há mais de 12 meses
1550
12,9
1076
18,3
474
7,7
Não
9920
82,7
4422
75,4
5498
89,6
p-valor
Recebeu transfusão
Não
0,419
Doou sangue
Fonte: Departamento de Vigilância, Prevenção e controle das DST, Aids e Hepatites Virais/SVS/MS
<0,001
5
Estigma e
discriminação
PCAP 2013
Análise descritiva
Na Tabela 5.1 estão apresentadas as proporções, segundo variáveis sociodemográficas, de pessoas
que concordaram com a afirmação “um casal gay tem direito a adotar uma criança”. Observou-se que
64,3% das pessoas concordaram com essa afirmativa, sendo a comparação entre sexos significativamente
diferente (p-valor = 0,005): 66,2% das mulheres e 62,3% dos homens. Entre as regiões do país, também
foram constatadas diferenças estatisticamente significativas nas proporções de concordância, tanto em geral
quanto na desagregação por sexo. Os(as) residentes da região Norte concordaram menos com a afirmação
(59,4%), enquanto aqueles(as) da região Centro-Oeste demonstraram a maior proporção de concordância
(72,7%). Quando realizada análise por faixa etária, observou-se que, à medida que aumentou a idade,
diminuiu-se a proporção de concordância com a afirmação. Já em relação à escolaridade e à classe social,
o comportamento foi oposto: quanto maior o nível de instrução e a classe econônica, maior o percentual
de concordância. Em geral, pessoas que viviam com companheiro(a) e as que possuíam acesso à internet
concordaram mais com essa afirmação.
Em relação a ter amigos gays, 10,2% das pessoas entrevistadas afirmaram que nunca os teriam, sendo
esse percentual maior entre os homens (14,3%) do que na população geral ou entre as mulheres (6,2%).
Os(as) residentes da região Norte apresentaram a maior proporção de pessoas que responderam que nunca
teriam amigos gays, em relação a residentes das demais regiões do país. Na população geral, observou-se
que, quanto maior a faixa etária, maior a frequência de afirmação de que nunca se teriam amigos gays
– 17,1% das pessoas entre 50 e 64 anos –, enquanto as demais faixas não ultrapassaram 10%. A relação
entre essa questão e a escolaridade dos indivíduos mostrou que, quanto maior o nível de instrução, menor
o percentual de concordância com a afirmação. Além disso, quanto mais baixa a classe social, maior a
proporção: 15,2% das pessoas das classes D/E afirmaram que nunca teriam um amigo gay. Não foram
observadas diferenças estatisticamente significativas em relação à situação laboral e ao local de residência,
se em área urbana ou rural, conforme mostra a Tabela 5.2.
A Tabela 5.3 apresenta a proporção de pessoas que concordaram com as afirmativas “se você
soubesse que há uma criança com aids na escola de seu filho, você continuaria a mandar seu filho a
essa escola”, “se a professora tem o vírus da aids, mas não está doente, ela pode continuar a dar aulas
em qualquer escola” e “se você soubesse que alguém que trabalha vendendo legumes e verduras está
com o vírus da aids, você continuaria comprando esses alimentos dessa pessoa”, segundo variáveis
sociodemográficas. Em termos gerais, 82,3% da população concordariam em deixar o filho estudar
na mesma escola que uma criança com aids; 81,0% concordaram que uma professora com aids pode
ministrar aulas em qualquer escola; e 61,8% continuariam comprando legumes e verduras de uma pessoa
com aids. Em relação ao sexo, as mulheres concordaram mais com todas as afirmativas que os homens,
tendo sido observadas diferenças significativas nas proporções de concordância, exceto com relação à
compra de alimentos de uma pessoa infectada pelo HIV.
Foram observadas diferenças estatisticamente significativas para as três afirmativas segundo região,
faixa etária, escolaridade, raça/cor, situação laboral, classe econômica, local de residência (área urbana ou
rural) e acesso à internet. Em relação às três afirmativas, os indivíduos que apresentaram maior proporção
de concordância foram os residentes da região Sul, aqueles que viviam com companheiro(a), brancos, que
trabalhavam, que residiam em área urbana e que possuíam acesso à internet. Quanto à escolaridade e à
classe econômica, observou-se aumento na proporção de concordância com cada uma das afirmativas à
medida que estas também aumentaram, conforme mostra a Tabela 5.3.
79
79
80
Ministério da Saúde
Foram observadas diferenças nas proporções de concordância com a afirmativa “se você soubesse que
há uma criança com aids na escola de seu filho, você continuaria a mandar seu filho a essa escola” segundo
sexo, região, faixa etária, estado conjugal, escolaridade, raça/cor, situação laboral, classe econômica, local
de residência (área urbana ou rural) e acesso à internet. A estratificação por sexo mostrou que 84,6% das
mulheres e 79,8% dos homens concordavam com essa afirmativa. Independentemente do sexo, quando
avaliados por região, os(as) residentes das regiões Sul (93,1%) e Centro-Oeste (91,7%) demonstraram
maiores proporções de concordância.
81
81
PCAP 2013
Tabela 5.1 Percentual (%) de indivíduos com idade entre 15 e 64 anos, que concordam com a afirmação “um casal gay tem
direito a adotar uma criança” segundo características sociodemográficas. Brasil, 2013.
Variáveis Sociodemográficas
Total
Região
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Centro-Oeste
p-valor
Faixa etária
15 a 24 anos
25 a 34 anos
35 a 49 anos
50 a 64 anos
p-valor
Vive com companheiro(a)
Sim
Não
p-valor
Escolaridade
Ensino fundamental incompleto
Ensino fundamental completo
Ensino médio completo ou mais
p-valor
Raça/cor
Branca
Preta
Parda
Amarela
Indígena
p-valor
Trabalha
Sim
Não
p-valor
Classe econômica
Classe A/B
Classe C
Classe D/E
p-valor
Situação
Urbana
Rural
p-valor
Acesso à internet
Sim
Não
p-valor
Total
Masculino
nº
%
Feminino
nº
%
p-valor
nº
%
7711
64,3
3654
62,3
4057
66,2
0,005
555
2012
3228
1263
654
-
59,4
62,3
62,4
71,7
72,7
<0,001
253
980
1496
609
316
-
53,7
62,6
59,3
70,3
71,2
<0,001
302
1032
1731
654
338
-
65,1
62,1
65,2
73,1
74,3
<0,001
<0,001
0,814
0,027
0,265
0,369
-
2366
1990
2202
1153
-
75,3
66,0
61,9
50,4
<0,001
1151
926
1032
545
-
73,0
62,4
59,9
50,4
<0,001
1215
1064
1170
609
-
77,7
69,5
63,9
50,5
<0,001
0,017
0,002
0,086
0,991
-
4131
3580
-
61,0
68,5
<0,001
1940
1714
-
58,6
67,0
<0,001
2192
1865
-
63,3
69,8
<0,001
0,007
0,102
-
691
1610
5411
-
53,4
60,4
67,3
<0,001
326
746
2582
-
53,9
60,0
64,3
<0,001
364
864
2829
-
52,8
60,8
70,3
<0,001
0,760
0,721
<0,001
-
3131
1059
3305
119
32
-
66,6
62,3
63,0
61,3
58,2
0,024
1254
511
1774
60
21
-
62,0
61,9
62,7
58,3
55,3
0,905
1877
549
1531
59
11
-
70,1
62,7
63,3
65,6
64,7
<0,001
<0,001
0,805
0,714
0,461
0,545
-
4499
3212
-
64,4
64,1
0,786
2642
1012
-
61,6
64,1
0,203
1857
2200
-
68,8
64,0
0,003
<0,001
0,962
-
2516
3985
1210
-
68,6
63,4
59,1
<0,001
1210
1921
523
-
65,9
61,4
58,1
0,010
1306
2065
687
-
71,4
65,3
59,9
<0,001
0,021
0,026
0,520
-
6558
1153
-
64,3
63,8
0,753
3056
598
-
62,2
62,6
0,875
3502
555
-
66,3
65,2
0,688
0,007
0,409
-
4696
3015
-
68,4
58,7
<0,001
2324
1329
-
64,6
58,5
0,001
2371
1686
-
72,6
58,8
<0,001
<0,001
0,893
-
Fonte: Departamento de Vigilância, Prevenção e controle das DST, Aids e Hepatites Virais/SVS/MS
82
Ministério da Saúde
Tabela 5.2 Distribuição (%) dos indivíduos com idade entre 15 e 64 anos, pela resposta à pergunta “em relação a ter
amigos gays, você...” segundo características sociodemográficas. Brasil, 2013.
Variáveis Sociodemográficas
Total
Sexo
Masculino
Feminino
Região
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Centro-Oeste
Faixa etária
15 a 24 anos
25 a 34 anos
35 a 49 anos
50 a 64 anos
Vive com companheiro(a)
Sim
Não
Escolaridade
Ensino fundamental incompleto
Ensino fundamental completo
Ensino médio completo ou mais
Raça/cor
Branca
Preta
Parda
Amarela
Indígena
Trabalha
Sim
Não
Classe econômica
Classe A/B
Classe C
Classe D/E
Situação
Urbana
Rural
Acesso à internet
Sim
Não
Nunca teria
nº
%
Depende
nº
%
Teria sem problemas
p-valor
nº
%
1222
10,2
1909
15,9
8868
73,9
-
841
382
14,3
6,2
1070
839
18,2
13,7
3956
4912
67,4
80,1
0,005
111
323
560
165
63
11,9
10,0
10,8
9,4
7,0
143
360
1089
237
81
15,3
11,2
21,0
13,5
9,0
682
2545
3528
1359
755
72,9
78,8
68,1
77,2
84,0
<0,001
250
232
348
392
8,0
7,7
9,8
17,1
403
467
537
502
12,8
15,5
15,1
21,9
2488
2317
2670
1393
79,2
76,8
75,1
60,9
<0,001
730
493
10,8
9,4
1079
830
15,9
15,9
4961
3907
73,3
74,7
<0,001
280
359
583
21,6
13,5
7,2
254
374
1281
19,6
14,0
15,9
759
1931
6179
58,7
72,5
76,8
<0,001
440
203
537
24
3
9,4
11,9
10,2
12,4
5,5
713
284
844
41
8
15,2
16,7
16,1
21,1
14,5
3546
1214
3867
128
44
75,5
71,4
73,7
66,0
80,0
0,024
707
515
10,1
10,3
1166
744
16,7
14,8
5114
3755
73,2
74,9
0,786
259
652
312
7,1
10,4
15,2
623
964
323
17,0
15,3
15,8
2784
4673
1411
76,0
74,3
69,0
<0,001
992
230
9,7
12,7
1613
296
15,8
16,4
7588
1281
74,4
70,9
0,753
515
707
7,5
13,8
1026
883
15,0
17,2
5320
3548
77,5
69,0
<0,001
Fonte: Departamento de Vigilância, Prevenção e controle das DST, Aids e Hepatites Virais/SVS/MS
83
83
PCAP 2013
Tabela 5.3 Percentual (%) de indivíduos com idade entre 15 e 64 anos, que não declararam preconceito em três afirmações
referentes à discriminação de pessoas vivendo com HIV/aids segundo características sociodemográficas. Brasil, 2013.
Variáveis Sociodemográficas
Total
Sexo
Masculino
Feminino
p-valor
Região
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Centro-Oeste
p-valor
Faixa etária
15 a 24 anos
25 a 34 anos
35 a 49 anos
50 a 64 anos
p-valor
Vive com companheiro(a)
Sim
Não
p-valor
Escolaridade
Ensino fundamental incompleto
Ensino fundamental completo
Ensino médio completo ou mais
p-valor
Raça/cor
Branca
Preta
Parda
Amarela
Indígena
p-valor
Trabalha
Sim
Não
p-valor
Classe econômica
Classe A/B
Classe C
Classe D/E
p-valor
Situação
Urbana
Rural
p-valor
Acesso à internet
Sim
Não
p-valor
Afirmativa 1
Afirmativa 2
Afirmativa 3
nº
9870
%
82,3
nº
9725
%
81,0
nº
7418
%
61,8
4682
5189
-
79,8
84,6
<0,001
4641
5083
-
79,1
82,9
0,002
3594
3824
-
61,3
62,4
0,506
765
2490
4151
1640
824
-
81,8
77,1
80,2
93,1
91,7
<0,001
754
2388
4165
1603
814
-
80,6
74,0
80,5
91,0
90,5
<0,001
538
1695
3155
1429
600
-
57,5
52,5
60,9
81,1
66,7
<0,001
2528
2542
3012
1788
-
80,5
84,3
84,7
78,1
<0,001
2527
2546
2927
1724
-
80,4
84,4
82,3
75,3
<0,001
1739
1983
2353
1342
-
55,3
65,8
66,2
58,7
<0,001
5623
4247
-
83,1
81,2
0,028
5498
4227
-
81,2
80,8
0,662
4299
3119
-
63,5
59,6
<0,001
905
2119
6846
-
69,9
79,5
85,1
<0,001
833
2026
6866
-
64,4
76,1
85,4
<0,001
636
1553
5230
-
49,1
58,3
65,0
<0,001
4055
1367
4173
151
47
-
86,3
80,4
79,5
77,8
85,5
<0,001
3994
1330
4128
149
45
-
85,0
78,2
78,7
76,8
81,8
<0,001
3136
1075
2993
113
39
-
66,7
63,2
57,0
58,2
70,9
<0,001
5838
4032
-
83,6
80,4
0,001
5750
3975
-
82,3
79,3
0,001
4486
2932
-
64,2
58,5
<0,001
3213
5213
1444
-
87,7
82,9
70,6
<0,001
3220
5118
1387
-
87,9
81,4
67,8
<0,001
2542
3860
1015
-
69,4
61,4
49,6
<0,001
8496
1374
-
83,4
76,0
<0,001
8390
1335
-
82,3
73,9
<0,001
6438
980
-
63,2
54,2
<0,001
5841
4029
-
85,1
78,4
<0,001
5858
3866
-
85,4
75,2
<0,001
4484
2934
-
65,4
57,1
<0,001
Fonte: Departamento de Vigilância, Prevenção e controle das DST, Aids e Hepatites Virais/SVS/MS
Afirmativa 1 = Se você soubesse que há uma criança com aids na escola de seu filho, você continuaria a mandar seu filho a essa escola
Afirmativa 2 = Se a professora tem o vírus da aids, mas não está doente, ela pode continuar a dar aulas em qualquer escola
Afirmativa 3 = Se você soubesse que alguém que trabalha vendendo legumes e verduras está com o vírus da aids, você continuaria comprando esses alimentos
dessa pessoa
6
Acesso a insumos
de prevenção
PCAP 2013
Análise descritiva
Entre a população sexualmente ativa, em sua maioria, o acesso a preservativos revelou-se feito por
meio de serviços de saúde, gratuitamente (28,3%), seguido da compra em farmácias (26,8%). Em geral,
os homens possuíam mais acesso a preservativos do que as mulheres: enquanto 36,3% dos homens não
tiveram nenhum acesso a preservativos, 58,1% das mulheres também declararam não os ter acessado,
conforme mostra a Tabela 6.1.
Entre os(as) entrevistados(as) sexualmente ativos(as), 52,7% tiveram acesso a preservativos pelo
menos uma vez na vida, sendo esse percentual maior entre os homens (63,7%). Em relação à faixa etária, o
acesso ao insumo mostrou-se maior entre os mais jovens: a variação foi de 76,9% de acesso pelos indivíduos
entre 15 e 24 anos e 24,9% de acesso por aqueles entre 50 e 64 anos. Dos residentes da região Norte, 61,8%
declararam ter tido, pelo menos uma vez na vida, acesso a preservativos, sendo este o maior percentual
observado entre as regiões.
Entre as pessoas que viviam com companheiro(a), 43,3% tiveram acesso pelo menos uma vez
na vida a preservativos, percentual que aumentou para 67,4% entre aqueles(as) que não viviam com
companheiro(a) no momento da pesquisa, diferença esta estatisticamente significativa. Quando analisado
o acesso a preservativos de acordo com a escolaridade, o percentual aumentou à medida que aumentou o
nível de instrução, chegando a 60,7% de acesso pelo menos uma vez na vida entre indivíduos com ensino
médio completo ou mais, diante de 28,3% entre aqueles com ensino fundamental incompleto. O mesmo
comportamento foi observado de acordo com as classes sociais: quanto maior a classe, maior o percentual
de acesso ao insumo. Pessoas que se declararam não religiosas, que trabalhavam, as que eram residentes
de áreas urbanas e aquelas que possuíam acesso à internet apresentaram maior percentual de acesso, pelo
menos uma vez na vida, a preservativos, conforme mostra a Tabela 6.2.
O acesso gratuito a preservativos realizou-se por meio de serviço de saúde em 28,3% da população;
também gratuitamente, por meio de ONG, o percentual foi de 1,9%. Quando do acesso gratuito, tanto em
serviços de saúde quanto por meio de ONG, observaram-se diferenças significativas quando realizadas
análises por sexo: entre os homens, o acesso a preservativos por meio de serviços de saúde correspondeu a
32,0% e por ONG 3,4%, e entre as mulheres, 24,6% e 0,5%, respectivamente. Em relação à faixa etária, quanto
mais jovens os indivíduos, maior o acesso por meio de serviços de saúde. Os indivíduos de raça/cor preta e
indígena foram os que mais utilizaram o serviço de saúde para adquirir preservativos – aproximadamente
33%. Em geral, as pessoas que estavam em algum regime de trabalho, aquelas residentes em áreas urbanas
e as que possuíam acesso à internet foram as que mais utilizaram serviços de saúde e ONG para retirada de
preservativos gratuitamente, conforme mostra a Tabela 6.2.
Entre os jovens de 15 a 24 anos que estavam estudando, 27,2% tiveram acesso a preservativos na
escola, sendo esse percentual maior entre os homens (30,2%). Os jovens que não estavam trabalhando
e aqueles com acesso à internet tiveram mais acesso a preservativos na escola. Não foram observadas
diferenças significativas nas proporções de acesso segundo região, estado conjugal, escolaridade, raça/cor,
classe econômica e local de residência (área urbana ou rural), segundo mostra a Tabela 6.2.
87
87
88
Ministério da Saúde
Na Tabela 6.3 estão apresentadas as informações referentes ao conhecimento e ao uso de preservativos
femininos entre homens e mulheres. Aproximadamente 80,0% da população sexualmente ativa afirmaram
conhecer o preservativo feminino, sendo esse conhecimento maior entre as mulheres (85,1%). Em geral,
mais de 80,0% das pessoas com idade até 49 anos afirmaram conhecer o preservativo feminino, sendo esse
conhecimento significativamente menor entre aquelas de idade entre 50 e 64 anos (70,2%). Observaram-se
diferenças também significativas na proporção de conhecimento entre as regiões (p-valor < 0,001): os(as)
residentes da região Norte apresentaram menor grau de conhecimento (70,4%), e os(as) da região CentroOeste o maior grau (84,1%). Segundo escolaridade, observou-se que, quanto maior o nível de instrução,
maior o conhecimento sobre esse preservativo. O mesmo foi observado entre as classes econômicas: menor
conhecimento entre as pessoas das classes D/E (66,7%). Segundo o critério raça/cor, as pessoas que se
declararam brancas apresentaram maior conhecimento (83,3%) que as demais, todas com proporções
inferiores a 80,0%. Indivíduos que estavam em algum regime de trabalho, residentes de áreas urbanas e
que possuíam acesso à internet apresentaram maiores proporções de conhecimento sobre o preservativo
feminino. Não foram observadas diferenças nas proporções de conhecimento por estado conjugal.
Apesar de elevado o conhecimento sobre o preservativo feminino, constatou-se baixo o seu uso:
8,2% entre os homens e 5,0% entre as mulheres. Tanto entre os homens quanto entre as mulheres, o
relato de uso de preservativo feminino foi maior entre aqueles de 25 a 34 anos. Entre os homens, a
maior proporção de uso verificou-se entre residentes da região Sul (12,8%), enquanto entre as mulheres
a maior proporção foi observada na região Centro-Oeste (7,8%). Entre os homens, o uso do preservativo
feminino revelou-se maior à medida que aumentou o nível de instrução, e entre as mulheres não se
observou diferença significativa segundo escolaridade (p-valor = 0,917). As mulheres negras foram o
grupo que mais relatou já ter utilizado o preservativo feminino; não se observou diferença significativa
entre os homens pelo critério raça/cor (p-valor = 0,227). Entre os homens, a maior proporção de uso
do insumo verificou-se entre os que estavam em algum regime de trabalho (10,4%), enquanto entre as
mulheres a maior proporção foi notada entre as que não estavam trabalhando (7,8%). Não se observou
diferença significativa de uso desse preservativo entre mulheres segundo classe econômica. Entretanto,
entre os homens, verificou-se que a maior proporção de uso do preservativo feminino foi entre os da
classe C (9,1%), conforme mostra a Tabela 6.3.
Segundo a Tabela 6.4, 7,6% das mulheres sexualmente ativas já haviam recebido preservativo
feminino gratuitamente, sendo diferente essa proporção segundo região, faixa etária, estado conjugal,
escolaridade, situação laboral, local de residência (área urbana ou rural) e acesso à internet. O acesso
gratuito das mulheres ao preservativo feminino foi maior na região Sul (16,0%), na faixa etária de 25 a 34
anos (9,8%), entre as que viviam sem companheiro (8,8%), haviam cursado pelo menos o ensino médio
(8,8%), trabalhavam (8,6%), viviam em área urbana (8,0%) e possuíam acesso à internet (10,1%).
Tabela 6.1 Percentual (%) de indivíduos sexualmente ativos com idade entre 15 e 64 anos que, nos últimos 12 meses,
receberam ou compraram preservativos segundo local de recebimento, por sexo. Brasil, 2013.
Acesso à camisinha
Total
Masculino
Feminino
p-valor
nº
%
nº
%
nº
%
3130
28,3
1763
32,0
1367
24,6
<0,001
Organização não governamental (ONG)
211
1,9
186
3,4
25
0,5
<0,001
De graça em outro local
300
2,7
233
4,2
67
1,2
<0,001
2958
26,8
1883
34,2
1075
19,4
<0,001
748
6,8
522
8,6
226
5,1
<0,001
5223
47,3
2000
36,3
3223
58,1
< <0,001
Serviço de saúde
Comprou em uma farmácia
Comprou em outro local
Não teve acesso
Fonte: Departamento de Vigilância, Prevenção e controle das DST, Aids e Hepatites Virais/SVS/MS.
89
89
PCAP 2013
Tabela 6.2 Percentual (%) de indivíduos sexualmente ativos com idade entre 15 e 64 anos que receberam preservativos
gratuitamente, pelo menos uma vez, segundo características sociodemográficas, por local de recebimento. Brasil, 2013.
Variáveis Sociodemográficas
Total
Sexo
Masculino
Feminino
p-valor
Faixa etária
15 a 24 anos
25 a 34 anos
35 a 49 anos
50 a 64 anos
p-valor
Região
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Centro-Oeste
p-valor
Vive com companheiro(a)
Sim
Não
p-valor
Escolaridade
Ensino fundamental incompleto
Ensino fundamental completo
Ensino médio completo ou mais
p-valor
Raça/cor
Branca
Preta
Parda
Amarela
Indígena
p-valor
Se considera religioso
Sim
Não
p-valor
Trabalha
Sim
Não
p-valor
Classe econômica
Classe A/B
Classe C
Classe D/E
p-valor
Situação
Urbana
Rural
p-valor
Acesso à internet
Sim
Não
p-valor
Pelo menos uma vez
nº
%
5828
52,7
Serviço de saúde
nº
%
3130
28,3
nº
211
%
1,9
nº
232
%
27,2
3505
2323
-
63,7
41,9
<0,001
1763
1367
-
32,0
24,6
<0,001
186
25
-
3,4
0,5
<0,001
154
78
-
30,2
22,8
0,088
1802
1796
1670
561
-
76,9
60,8
47,7
24,9
<0,001
882
956
949
343
-
37,7
32,3
27,1
15,2
<0,001
60
47
70
34
-
2,6
1,6
2,0
1,5
0,169
232
-
27,2
-
536
1443
2492
917
441
-
61,8
49,1
52,5
54,8
53,4
<0,001
281
864
1197
550
237
-
32,4
29,4
25,2
32,9
28,7
0,001
24
15
149
8
14
-
2,8
0,5
3,1
0,5
1,7
<0,001
32
80
64
40
16
-
29,9
30,4
22,1
31,5
24,2
0,363
2906
2923
-
43,3
67,4
<0,001
1682
1448
-
25,1
33,4
<0,001
111
100
-
1,7
2,3
0,035
22
210
-
21,8
28,0
0,089
356
1053
4419
-
28,3
42,0
60,7
<0,001
256
672
2202
-
20,3
26,8
30,2
<0,001
10
41
160
-
0,8
1,6
2,2
0,017
4
28
201
-
28,6
21,2
28,5
0,429
2214
873
2562
99
30
-
51,3
55,4
52,9
56,3
61,2
0,204
1146
516
1388
47
16
-
26,5
32,8
28,7
26,7
32,7
0,019
45
45
114
5
0
-
1,0
2,9
2,4
2,8
0,0
0,007
90
27
111
3
0
-
27,4
22,3
29,4
17,6
0,0
0,542
4250
1578
-
49,8
62,9
<0,001
2228
902
-
26,1
35,9
<0,001
148
62
-
1,7
2,5
0,110
138
94
-
24,1
33,6
0,033
3945
1883
-
57,9
44,5
<0,001
2014
1116
-
29,5
26,4
0,007
152
59
-
2,2
1,4
0,047
71
161
-
22,0
30,4
0,047
1935
3079
814
-
58,2
53,0
42,5
<0,001
855
1724
551
-
25,7
29,7
28,8
0,015
70
125
16
-
2,1
2,2
0,8
0,020
90
121
21
-
28,2
28,3
20,2
0,402
5094
734
-
54,2
44,2
<0,001
2693
437
-
28,7
26,3
0,254
196
15
-
2,1
0,9
0,027
199
33
-
27,3
27,3
0,981
3855
1973
-
63,0
40,0
<0,001
1826
1304
-
29,8
26,5
0,003
151
59
-
2,5
1,2
0,001
212
20
-
29,1
16,1
0,011
Fonte: Departamento de Vigilância, Prevenção e controle das DST, Aids e Hepatites Virais/SVS/MS.
Nota: *Apenas para aqueles que tinham entre 15 e 24 anos e que estudavam no momento da pesquisa
ONG
Escolas*
90
Ministério da Saúde
Tabela 6.3 Percentual (%) de indivíduos sexualmente ativos com idade entre 15 e 64 anos que conhecem o preservativo
feminino, e de indivíduos que já o usaram, segundo características sociodemográficas, por sexo. Brasil, 2013.
Variáveis Sociodemográficas
Total
Sexo
Masculino
Feminino
p-valor
Faixa etária
15 a 24 anos
25 a 34 anos
35 a 49 anos
50 a 64 anos
p-valor
Região
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Centro-Oeste
p-valor
Vive com companheiro(a)
Sim
Não
p-valor
Escolaridade
Ensino fundamental incompleto
Ensino fundamental completo
Ensino médio completo ou mais
p-valor
Raça/cor
Branca
Preta
Parda
Amarela
Indígena
p-valor
Trabalha
Sim
Não
p-valor
Classe econômica
Classe A/B
Classe C
Classe D/E
p-valor
Situação
Urbana
Rural
p-valor
Acesso à internet
Sim
Não
p-valor
Conhecem o preservativo feminino
Dentre os que conhecem, que já usaram
nº
8879
%
80,3
nº
724
%
8,2
nº
445
%
5,0
4162
4717
-
75,6
85,1
<0,001
724
-
8,2
-
0
445
-
5,0
-
1924
2502
2871
1583
-
82,2
84,6
82,1
70,2
<0,001
155
246
226
96
-
8,1
9,8
7,9
6,1
0,002
94
141
155
56
-
4,9
5,6
5,4
3,5
0,032
610
2357
3899
1319
695
-
70,4
80,2
82,1
78,9
84,1
<0,001
44
117
328
169
66
-
7,2
5,0
8,4
12,8
9,5
<0,001
35
108
159
89
54
-
5,7
4,6
4,1
6,7
7,8
0,004
5406
3473
-
80,5
80,1
0,598
424
300
-
7,8
8,6
0,215
265
180
-
4,9
5,2
0,614
775
1851
6253
-
61,6
73,8
85,8
<0,001
51
100
573
-
6,6
5,4
9,2
<0,001
38
97
310
-
4,9
5,2
5,0
0,917
3596
1222
3810
135
37
-
83,3
77,6
78,7
76,7
75,5
<0,001
283
104
309
15
8
-
7,9
8,5
8,1
11,1
21,6
0,227
207
78
150
8
2
-
5,8
6,4
3,9
5,9
5,4
0,006
5579
3300
-
81,8
78,0
<0,001
582
142
-
10,4
4,3
<0,001
187
258
-
3,4
7,8
<0,001
2928
4676
1276
-
88,1
80,4
66,7
<0,001
247
425
52
-
8,4
9,1
4,1
<0,001
139
236
69
-
4,7
5,0
5,4
0,751
7708
1171
-
82,1
70,6
<0,001
638
86
-
8,3
7,3
0,465
400
45
-
5,2
3,8
0,105
5366
3513
-
87,7
71,3
<0,001
482
242
-
9,0
6,9
0,012
263
182
-
4,9
5,2
0,578
Fonte: Departamento de Vigilância, Prevenção e controle das DST, Aids e Hepatites Virais/SVS/MS.
91
91
PCAP 2013
Tabela 6.4 Percentual (%) de mulheres sexualmente ativas com idade entre 15 e 64 anos que receberam preservativos
gratuitamente, segundo características sociodemográficas. Brasil, 2013.
Variáveis Sociodemográficas
Total
Região
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Centro-Oeste
Faixa etária
15 a 24 anos
25 a 34 anos
35 a 49 anos
50 a 64 anos
Vive com companheiro(a)
Sim
Não
Escolaridade
Ensino fundamental incompleto
Ensino fundamental completo
Ensino médio completo ou mais
Raça/cor
Branca
Preta
Parda
Amarela
Indígena
Trabalha
Sim
Não
Classe econômica
Classe A/B
Classe C
Classe D/E
Situação
Urbana
Rural
Acesso à internet
Sim
Não
nº
%
420
7,6
41
105
115
135
24
9,8
7,2
4,8
16,0
5,9
102
147
124
47
9,6
9,8
6,9
4,0
235
185
6,8
8,8
33
74
314
5,0
5,6
8,8
203
56
150
7
1
8,4
7,0
6,9
8,5
6,7
224
195
8,6
6,6
139
223
58
8,5
7,8
5,5
381
39
8,0
5,1
0,034
286
134
10,1
4,9
<0,001
Fonte: Departamento de Vigilância, Prevenção e controle das DST, Aids e Hepatites Virais/SVS/MS
p-valor
-
<0,001
<0,001
0,013
0,006
0,479
0,027
0,073
7
Práticas sexuais
PCAP 2013
Análise descritiva
Na população brasileira com idade entre 15 e 64 anos, 92,7% declararam ter tido, ao menos uma
vez na vida, alguma prática sexual, sendo que 81,3% haviam tido pelo menos uma relação sexual nos
12 meses anteriores, e 79,6% no último mês; todos esses indicadores apresentaram resultados maiores
entre homens: 94,5% já haviam iniciado a prática sexual, 86,6% haviam tido relação sexual nos 12 meses
anteriores e 81,6% no último mês. A proporção de pessoas que iniciaram a prática sexual antes dos 15
anos foi de 25,1%, tendo sido observada diferença significativa entre os sexos (p-valor < 0,001): entre os
homens, 34,9%, enquanto entre as mulheres, 15,4%. A proporção de pessoas que tiveram mais de uma
parceria sexual na vida foi de 69,2%, e 43,9% declararam ter tido mais de dez parcerias. Observou-se
que o número de parcerias sexuais na vida foi maior entre homens do que entre as mulheres: enquanto a
proporção de homens com mais dez parcerias foi de 56,6%, entre as mulheres foi de 26,3%. A proporção
de indivíduos que tiveram relação sexual com pessoas do mesmo sexo foi 6,5%, tendo sido maior
entre os homens (7,9%), como mostra a Tabela 7.1. Entre as pessoas que tiveram relação sexual nos 12
meses anteriores, 27,7% tiveram mais de uma parceria, 12,1% tiveram mais de cinco parcerias casuais,
81,1% tiveram relação sexual com parcerias fixas, 24,5% com parcerias casuais e 4,7% com pessoas
que conheceram pela internet. Observou-se uma maior proporção entre os homens para todos esses
indicadores, exceto em relação a parcerias fixas, em que a proporção foi maior entre as mulheres: 84,6%,
para 77,7% entre os homens. Destacou-se o indicador de relação com pessoas conhecidas pela internet:
7,0% dos homens e 2,2% das mulheres tiveram relação sexual com pessoas que conheceram pela internet,
conforme Tabela 7.1.
Os indicadores de práticas sexuais, quando analisadas separadamente as regiões do país, mostraram
diferenças nas proporções relacionadas ao início da prática sexual, à ocorrência de relação sexual nos 12
meses anteriores e no último mês. Além disso, todos esses indicadores revelaram resultados maiores na
região Sul e menores na região Nordeste. A proporção de pessoas que iniciaram prática sexual com idade
inferior a 15 anos foi maior na região Nordeste (29,4%). Os indicadores do número de parcerias sexuais
foram maiores na região Norte: 74,1% das pessoas tiveram mais de uma parceria sexual na vida, e 49,5%
mais de 10 parcerias na vida. A proporção de pessoas que tiveram relação sexual com pessoas do mesmo
sexo também foi maior na região Norte (8,1%), enquanto na região Sul mostrou a menor proporção entre
as regiões (3,6%).
Em relação às práticas sexuais dos 12 meses anteriores, observaram-se diferenças significativas
nos resultados segundo região. Na região Centro-Oeste, foi maior a proporção de pessoas com mais de
uma parceria sexual (31,0%), enquanto na região Sudeste foi maior a proporção de pessoas com mais
de cinco parcerias casuais (14,2%) e de relações com pessoas conhecidas pela internet (5,9%). Na região
Nordeste, foi maior a proporção de pessoas que relataram relações sexuais com parcerias casuais (27,3%),
e na região Sul, observou-se maior proporção de pessoas com parcerias fixas (86,6%), conforme mostra
a Tabela 7.2.
Quando analisados os indicadores sobre as práticas sexuais segundo faixa etária, observou-se que
75,0% da população jovem (15 a 24 anos) haviam iniciado a prática sexual, 67,5% relataram relação sexual
nos 12 meses anteriores e 58,3% no último mês. Note-se que as faixas etárias relatadas referem-se às
idades dos participantes no momento da pesquisa. Entre a população de 25 a 64 anos, aproximadamente
99% já haviam iniciado a prática sexual. Em relação ao início da prática sexual antes dos 15 anos, a
maior proporção observada foi entre os jovens de 15 a 24 anos (35%). Entre os adultos jovens (25 a
34 anos), a proporção foi de 27,4%. Quanto ao número de parcerias sexuais, as maiores proporções de
pessoas com mais de uma parceria na vida foram observadas nos indivíduos com idade entre 25 e 34
anos (77,1%) e jovens entre 15 e 24 anos (70,7%). A proporção de pessoas com mais de dez parcerias na
vida foi maior na faixa de 35 a 44 anos (47,0%), seguida das pessoas entre 25 e 34 anos (46,4%) e daquelas
entre 15 e 24 anos de idade (35,4%). Os jovens entre 15 e 24 anos foram os que mais relataram relação
sexual com pessoas do mesmo sexo (8,8%). Os indicadores sobre os 12 meses anteriores mostraram que
os jovens foram os que mais relataram ter tido mais de uma parceria sexual (39,0%) e mais de cinco
95
95
96
Ministério da Saúde
parcerias casuais (19,5%). Aproximadamente 41% referiram relação com parceiros casuais nos 12 meses
anteriores, e 9,1% informaram ter se relacionado com pessoas que conheceram pela internet. Além disso,
notou-se que o aumento da proporção de pessoas com parcerias fixas foi diretamente proporcional ao
aumento da faixa etária.
As práticas sexuais segundo estado conjugal estão apresentadas na Tabela 7.4. A proporção de
pessoas que iniciaram a prática sexual antes dos 15 anos é maior entre aqueles que não viviam com
companheiro(a) no momento da pesquisa (28,1%). Estes também foram os que mais referiram relação
sexual com pessoas do mesmo sexo (8,9%), relação nos últimos 12 meses com mais de uma parceria
(48,0%), com mais de cinco parcerias (26,9%), com parcerias casuais (51,1%) e com pessoas que
conheceram pela internet (9,7%). Não foram observadas diferenças estatisticamente significativas quanto
à proporção de pessoas com mais de dez parcerias na vida segundo estado conjugal (p-valor = 0,173).
A proporção de pessoas que tiveram alguma relação sexual na vida e/ou nos 12 meses anteriores
diferiu segundo o grau de escolaridade. Notou-se diminuição dessa proporção à medida que aumentou o
nível de instrução. Não foram observadas diferenças significativas na proporção de pessoas que tiveram
relação sexual no último mês segundo escolaridade (p-valor = 0,458). A proporção de pessoas que
iniciaram a prática sexual antes dos 15 anos de idade foi maior entre aquelas que haviam completado o
ensino fundamental. As pessoas com nível médio completo ou mais apresentaram maiores proporções de
mais de uma parceria sexual na vida (72,8%), mais de dez parcerias na vida (45,6%), relação sexual com
pessoa do mesmo sexo (7,2%), mais de uma parceria sexual nos 12 meses anteriores (29,2%), mais de
cinco parcerias casuais nos 12 meses anteriores (13,3%), parcerias casuais nos 12 meses anteriores (26,6%)
e relação sexual com pessoas que conheceram pela internet (6,0%). Não há diferença significativa nas
proporções relacionadas com parcerias fixas segundo a escolaridade (p-valor = 0,280), como observado
na Tabela 7.5.
Em relação à raça/cor, notou-se que os indígenas apresentaram as maiores proporções de início
de prática sexual antes dos 15 anos (42,9%), mais de uma parceria nos 12 meses anteriores (32,6%),
mais de cinco parcerias casuais nos 12 meses anteriores (15,2%) e parcerias casuais nos 12 meses
anteriores (41,3%). A população autodeclarada preta foi a que apresentou a maior proporção de mais de
dez parcerias sexuais na vida (49,9%) e também de relação sexual com pessoa do mesmo sexo (7,6%),
conforme Tabela 7.6.
Os indicadores das práticas sexuais diferiram segundo a situação de trabalho, exceto com relação à
proporção de pessoas que referiram parceria fixa nos 12 meses anteriores (p-valor = 0,300). Observaramse resultados maiores em todos os indicadores de prática sexual entre as pessoas que trabalhavam, como
mostra a Tabela 7.7.
Quando analisadas as práticas sexuais em cada uma das classes econômicas, 93,9% dos
indivíduos das classes D/E já haviam iniciado a prática sexual; no entanto, a ocorrência de relações
sexuais nos 12 meses anteriores e no último mês foi maior nas classes A/B, superando os 80%. A
proporção de pessoas que iniciaram a prática sexual antes dos 15 anos foi maior entre aquelas das
classes D/E (28,1%) e menor entre as pessoas das classes A/B (22,4%). A proporção de pessoas com
mais de 10 parcerias sexuais na vida foi maior entre os indivíduos das classes A/B (45,8%). Além
disso, observou-se que, entre as pessoas sexualmente ativas nos 12 meses anteriores, à medida que se
elevou a classe econônica, diminuiu-se a proporção de parcerias casuais e aumentou-se a proporção de
parcerias fixas, segundo a Tabela 7.8.
Quanto ao tipo de localidade de residência (urbana ou rural), não se observaram diferenças
significativas nas proporções de pessoas que já haviam iniciado a prática sexual (p-valor = 0,897), que
relataram relação sexual nos 12 meses anteriores (p-valor = 0,856) e no último mês (p-valor = 0,769).
Entre a população sexualmente ativa, os residentes da zona urbana foram os que mais referiram relação
sexual com pessoas do mesmo sexo (6,7%) e mais de dez parcerias sexuais na vida (70,1%). Enquanto
5,3% das pessoas residentes na zona urbana tiveram relação sexual com pessoas que conheceram pela
internet nos 12 meses anteriores, entre os residentes da zona rural essa proporção foi de 1,5%, conforme
apresentado na Tabela 7.9.
PCAP 2013
Das pessoas que afirmaram não possuir acesso à internet, 96,4% afirmaram já ter iniciado a prática
sexual, em oposição a 89,8% daquelas que possuíam acesso à internet. No entanto, em relação aos 12
meses anteriores, essas proporções se inverteram, tornando-se maiores entre as pessoas com acesso à
internet (82,8%). As pessoas com acesso à internet apresentaram maior número de parcerias sexuais na
vida e nos 12 meses anteriores, conforme mostra a Tabela 7.10.
A Tabela 7.11 apresenta os indicadores referentes ao uso de preservativo, conforme os tipos de
parceria e o momento da relação sexual. Note-se que o indicador de uso de preservativo na primeira
relação sexual traz dados exclusivamente da população sexualmente ativa entre 15 e 24 anos, em todas
as análises, como se poderá observar posteriormente, na Tabela 7.14. Verificou-se que 64,2% dos jovens
sexualmente ativos entre 15 e 24 anos de idade no momento da pesquisa utilizaram preservativo na
primeira relação sexual. Entre a população sexualmente ativa dos 12 meses anteriores à pesquisa,
39,1% usaram preservativo na última relação, independentemente do tipo de parceria, e 66,7% usaram
preservativo em relações com parceria casual. O uso de preservativo em todas as relações sexuais
aconteceu em 23,5% com qualquer parceria, 19,9% com parceria fixa e 54,9% com parceria casual.
Quando analisados separadamente os dados por região do país, observaram-se diferenças
estatisticamente significativas nos indicadores de uso de preservativo na última relação sexual (p-valor =
0,047), em todas as relações com qualquer parceria (p-valor < 0,001) e em todas as relações com parceria
casual (p-valor = 0,001). Quando avaliado o uso de preservativo em todas as relações sexuais, observouse maior frequência nos indivíduos da região Sudeste, conforme Tabela 7.12.
A comparação por sexo mostra não haver diferença significativa quanto ao uso de preservativo na
primeira relação sexual entre os jovens (p-valor = 0,952); entretanto, o seu uso na população de 15 a 64
anos que teve relação sexual nos últimos 12 meses é maior entre os homens, independentemente do tipo
de parceria e da regularidade do uso do insumo, conforme mostra a Tabela 7.13.
Na Tabela 7.14, na análise por faixa etária, observou-se maior uso do preservativo entre os
indivíduos jovens (15 a 24 anos), independentemente do tipo de parceria e da frequência de uso do
insumo, com tendência de declínio com o aumento da idade.
Em geral, pessoas que não viviam com companheiro(a) apresentaram maior frequência de uso de
preservativo. Quando analisada a frequência de uso de preservativo em todas as relações dos 12 meses
anteriores, 38,3% das pessoas que relataram não viver com companheiro(a) usaram preservativo em
todas as relações sexuais com parcerias fixas, proporção que caiu para 12,7% entre aquelas que viviam
com companheiro(a), como observado na Tabela 7.15.
O uso de preservativo na primeira relação sexual entre os jovens de 15 a 24 anos não diferiu
de acordo com o grau de escolaridade (p-valor = 0,452). No entanto, observou-se aumento do uso do
insumo com o aumento do grau de instrução, independentemente do tipo de parceria e de frequência de
uso, conforme Tabela 7.16.
Não foram observadas diferenças significativas no uso de preservativo de acordo com raça/cor,
mesmo entre parcerias fixas, ou ainda se houve uso do insumo em todas as relações sexuais ou somente
na última, como mostra a Tabela 7.17.
Quando analisados os indicadores de uso de preservativo por situação de trabalho, apresentados na
Tabela 7.18, observaram-se diferenças significativas de uso do insumo na última relação sexual (p-valor =
0,003), na última relação com parceria casual (p-valor = 0,020), em todas as relações com qualquer parceria
(p-valor = 0,006) e em todas as relações com parcerias casuais (p-valor = 0,002). Em todos esses indicadores,
perceberam-se maiores proporções de uso de preservativo entre as pessoas que trabalhavam.
Em geral, o uso de preservativo, quando avaliado de acordo com a classe econômica, não apresenta
diferenças estatisticamente significativas entre as classes, exceto em relação ao seu uso em todas as relações
sexuais com parcerias casuais (p-valor = 0,041), onde se pode observar um aumento na frequência de
uso à medida que aumenta a classe econônica (Tabela 7.19).
97
97
98
Ministério da Saúde
As proporções de uso de preservativo na primeira relação sexual entre jovens de 15 a 24 anos não
apresentaram diferenças estatísticas significativas em relação ao local de residência dos indivíduos, se em
zona urbana ou em zona rural (p-valor = 0,998). Em geral, observou-se que o uso do insumo foi maior
entre os residentes de zonas urbanas, quando questionados sobre sua última relação sexual e todas as
relações sexuais nos 12 meses anteriores com qualquer parceria ou com parcerias fixas, como mostra a
Tabela 7.20.
Entre as pessoas que afirmaram possuir acesso à internet, observou-se maior frequência no uso de
preservativo, independentemente do tipo de parceria sexual e da frequência de uso, conforme Tabela 7.21.
Tabela 7.1 Percentual (%) de indivíduos com idade entre 15 e 64 anos segundo indicadores de práticas sexuais
relacionadas à transmissão da infecção pelo HIV e outras IST, por sexo. Brasil, 2013.
Grupo
populacional
Práticas sexuais
População sexualmente
ativa na vida
Masculino
Feminino
p-valor
nº
%
nº
%
nº
%
11051
92,7
5505
94,5
5546
90,9
<0,001
Nos últimos 12 meses
9530
81,3
4913
86,6
4617
76,3
<0,001
No último mês
8257
79,6
4240
81,6
4017
77,7
<0,001
Relações sexuais antes dos 15 anos
2765
25,1
1912
34,9
853
15,4
<0,001
Mais de uma parceria na vida
7544
69,2
4402
81,5
3141
57,0
<0,001
Mais de dez parcerias na vida
3265
43,9
2445
56,6
819
26,3
<0,001
705
6,5
424
7,9
281
5,1
<0,001
Mais de uma parceria sexual nos
últimos 12 meses
2638
27,7
1838
37,4
799
17,3
<0,001
Mais de cinco parcerias casuais nos
últimos 12 meses
1152
12,1
878
17,9
274
5,9
<0,001
7665
81,1
3775
77,7
3890
84,6
<0,001
2314
24,5
1617
33,5
697
15,2
<0,001
449
4,7
346
7,0
103
2,2
<0,001
Na vida
População total
Total
Relação sexual com pessoa do mesmo
sexo na vida
População sexualmente Relação com parcerias fixas nos
ativa nos últimos 12
últimos 12 meses
meses
Relação com parcerias casuais nos
últimos 12 meses
Relação com pessoas que conheceu
pela internet nos últimos 12 meses
Fonte: Departamento de Vigilância, Prevenção e controle das DST, Aids e Hepatites Virais/SVS/MS.
99
99
PCAP 2013
Tabela 7.2 Percentual (%) de indivíduos com idade entre 15 e 64 anos segundo indicadores de práticas sexuais relacionadas à
transmissão da infecção pelo HIV e outras IST, por região. Brasil, 2013.
Práticas sexuais
Total
Norte
Nordeste
nº
%
nº
%
Na vida
11051
92,7
867
93,4 2938
91,4 4748
Nos últimos 12 meses
9530
81,3
745
82,0 2494
No último mês
8257
79,6
646
Relações sexuais antes dos
15 anos
2765
25,1
92,5 1672
95,2
826
92,4
78,5 4071
81,4 1485
85,3
736
82,8 <0,001
80,6 2117
76,5 3541
79,9 1297
82,8
655
81,6 <0,001
247
28,6
29,4
21,0
450
27,0
214
26,0 <0,001
Mais de uma parceria na vida
7544
69,2
629
74,1 1818
62,4 3316
70,9 1201
72,4
579
71,6 <0,001
Mais de dez parcerias na vida
3265
43,9
308
49,5
711
39,5 1606
48,9
359
31,0
281
49,2 <0,001
Relação sexual com pessoa do
mesmo sexo na vida
705
6,5
69
8,1
169
341
7,3
60
3,6
66
8,1 <0,001
Mais de uma parceria sexual
nos últimos 12 meses
2638
27,7
193
25,9
615
24,7 1239
30,4
363
24,4
228
31,0 <0,001
Mais de cinco parcerias casuais
nos últimos 12 meses
1152
12,1
86
11,5
300
12,0
14,2
83
5,6
102
13,9 <0,001
Relação com parcerias fixas
nos últimos 12 meses
7665
81,1
577
78,5 2002
80,8 3235
80,2 1281
86,6
571
78,9 <0,001
Relação com parcerias casuais
nos últimos 12 meses
2314
24,5
190
26,0
675
27,3 1033
25,7
238
16,1
177
24,6 <0,001
449
4,7
34
4,6
85
5,9
53
3,6
35
3,4
Fonte: Departamento de Vigilância, Prevenção e controle das DST, Aids e Hepatites Virais/SVS/MS.
993
580
241
%
nº
p-valor
%
5,8
nº
Centro-Oeste
nº
861
%
Sul
%
Relação com pessoas que
conheceu pela internet nos
últimos 12 meses
nº
Sudeste
4,8
0,001
0,002
100
Ministério da Saúde
Tabela 7.3 Grupo
populacional
Percentual (%) de indivíduos com idade entre 15 e 64 anos segundo indicadores de práticas sexuais relacionadas à
transmissão da infecção pelo HIV e outras IST, por faixa etária. Brasil, 2013.
Práticas sexuais
Na vida
População
sexualmente
ativa nos
últimos 12
meses
nº
15 a 24 anos
%
nº
%
25 a 34 anos
nº
%
35 a 44 anos
nº
%
45 a 64 anos
nº
%
p-valor
11051
92,7 2342
75,0 2956
98,7 3499
99,1 2254
99,0 <0,001
9530
81,3 2082
67,5 2712
92,1 3149
90,7 1587
71,5 <0,001
No último mês
8257
79,6 1661
58,3 2464
89,9 2841
89,7 1292
80,3 <0,001
Relações sexuais antes dos
15 anos
2765
25,1
35,0
27,4
20,2
433
19,3 <0,001
Mais de uma parceria na
vida
7544
69,2 1635
70,7 2244
77,1 2384
68,9 1280
57,7 <0,001
Mais de dez parcerias na
vida
3265
43,9
574
35,4 1023
46,4 1104
47,0
563
44,6 <0,001
Relação sexual com pessoa
do mesmo sexo na vida
705
6,5
204
8,8
216
7,4
199
5,8
86
3,9 <0,001
Mais de um parceiro sexual
nos últimos 12 meses
2638
27,7
811
39,0
796
29,4
708
22,5
322
20,3 <0,001
Mais de cinco parceiros
casuais nos últimos 12
meses
1152
12,1
405
19,5
367
13,5
293
9,3
87
5,5 <0,001
Relação com parceiros fixos
nos últimos 12 meses
7665
81,1 1579
76,7 2141
79,6 2607
83,5 1339
84,7 <0,001
Relação com parceiros
casuais nos últimos 12
meses
2314
24,5
839
40,8
707
26,3
572
18,4
196
12,5 <0,001
449
4,7
189
9,1
160
5,9
85
2,7
15
0,9 <0,001
População total Nos últimos 12 meses
População
sexualmente
ativa na vida
Total
Relação com pessoas que
conheceu pela internet nos
últimos 12 meses
815
Fonte: Departamento de Vigilância, Prevenção e controle das DST, Aids e Hepatites Virais/SVS/MS.
810
707
101
101
PCAP 2013
Tabela 7.4 Percentual (%) de indivíduos com idade entre 15 e 64 anos segundo indicadores de práticas sexuais relacionadas à
transmissão da infecção pelo HIV e outras IST, por estado conjugal. Brasil, 2013.
Grupo
populacional
Total
Práticas sexuais
nº
Na vida
%
Vive com companheiro(a)
Sim
Não
nº
%
nº
%
p-valor
11051
92,7
6713 100,0
4338
83,2
<0,001
Nos últimos 12 meses
9530
81,3
6221
94,4
3309
64,5
<0,001
No último mês
8257
79,6
5802
93,5
2455
59,0
<0,001
Relações sexuais antes dos 15 anos
2765
25,1
1549
23,1
1216
28,1
<0,001
7544
69,2
4318
65,2
3225
75,3
<0,001
3265
43,9
1831
43,0
1434
45,1
0,173
Relação sexual com pessoa do mesmo sexo na vida
705
6,5
324
4,9
380
8,9
<0,001
Mais de uma parceria sexual nos últimos 12 meses
2638
27,7
1051
16,9
1587
48,0
<0,001
Mais de cinco parcerias casuais nos últimos 12 meses
População
sexualmente ativa
Relação com parcerias fixas nos últimos 12 meses
nos últimos 12
meses
Relação com parcerias casuais nos últimos 12 meses
1152
12,1
261
4,2
891
26,9
<0,001
7665
81,1
5500
89,0
2166
66,1
<0,001
2314
24,5
647
10,5
1667
51,1
<0,001
449
4,7
126
2,0
322
9,7
<0,001
População total
Mais de uma parceria na vida
População
sexualmente ativa
na vida
Mais de dez parcerias na vida
Relação com pessoas que conheceu pela internet
nos últimos 12 meses
Fonte: Departamento de Vigilância, Prevenção e controle das DST, Aids e Hepatites Virais/SVS/MS..
102
Ministério da Saúde
Tabela 7.5 Grupo
populacional
Número e percentual (%) de indivíduos com idade entre 15 e 64 anos segundo indicadores de práticas sexuais relacionadas à transmissão da infecção pelo HIV e outras IST, por grau de escolaridade. Brasil, 2013.
Práticas sexuais
nº
Na vida
População total
Fundamental
incompelto
Total
11051
%
nº
%
Fundamental
completo
nº
%
Médio
completo ou
mais
nº
p-valor
%
92,7 1258
97,7 2509
94,8 7284
91,1 <0,001
Nos últimos 12 meses
9530
81,3
934
73,8 2059
79,0 6537
83,3 <0,001
No último mês
8257
79,6
773
80,6 1764
80,5 5720
79,3
0,458
Relações sexuais antes dos 15 anos
2765
25,1
347
27,7
695
27,8 1723
23,7
0,001
7544
69,2
751
60,2 1568
63,2 5226
72,8
0,001
3265
43,9
306
41,2
611
39,6 2348
45,6
0,002
705
6,5
57
4,6
133
514
7,2
0,005
Mais de uma parceria sexual nos
últimos 12 meses
2638
27,7
218
23,3
513
24,9 1907
29,2
0,001
Mais de cinco parcerias casuais nos
últimos 12 meses
1152
12,1
70
7,5
211
10,2
13,3 <0,001
7665
81,1
737
79,6 1638
80,1 5290
81,6
2314
24,5
175
18,9
420
20,5 1719
26,6 <0,001
449
4,7
15
1,6
42
Mais de uma parceria na vida
População
sexualmente ativa
na vida
Mais de dez parcerias na vida
Relação sexual com pessoa do
mesmo sexo na vida
População
sexualmente ativa Relação com parcerias fixas nos
últimos 12 meses
nos últimos 12
meses
Relação com parcerias casuais nos
últimos 12 meses
Relação com pessoas que conheceu
pela internet nos últimos 12 meses
Fonte: Departamento de Vigilância, Prevenção e controle das DST, Aids e Hepatites Virais/SVS/MS.
5,4
2,0
870
391
0,280
6,0 <0,001
103
103
PCAP 2013
Tabela 7.6
Número e percentual (%) de indivíduos com idade entre 15 e 64 anos segundo indicadores de práticas sexuais relacionadas à
transmissão da infecção pelo HIV e outras IST, por raça/cor. Brasil, 2013.
Grupo
Práticas sexuais
populacional
População
total
População
sexualmente
ativa na vida
População
sexualmente
ativa nos
últimos 12
meses
Total
nº
Branca
%
Preta
Amarela
Parda
Indígena
nº
%
nº
%
nº
%
nº
%
nº
%
p-valor
Na vida
11051 92,7
4317
92,3
1575
93,4
4840
92,8
176
90,7
49
89,1
0,747
Nos últimos 12
meses
9530
81,3
3764
81,6
1306
79,8
4197
81,8
146
76,8
46
83,6
0,441
No último mês
8257
79,6
3270
79,5
1116
79,2
3653
80,3
120
73,2
41
78,8
0,604
Relações sexuais
antes dos 15 anos
2765
25,1
949
22,1
386
24,6
1350
28,0
46
26,1
21
42,9
<0,001
Mais de uma parceria
na vida
7544
69,2
2883
67,4
1110
72,0
3319
69,5
133
76,0
39
79,6
0,060
Mais de 10 parcerias
na vida
3265
43,9
1111
39,3
550
49,9
1495
45,6
62
46,6
17
43,6
<0,001
Relação sexual com
pessoa do mesmo
sexo na vida
705
6,5
224
5,3
117
7,6
331
6,9
20
11,5
2
4,1
0,010
Mais de uma parceria
sexual nos últimos 12
meses
2638
27,7
988
26,2
415
31,8
1155
27,5
41
28,1
15
32,6
0,060
Mais de cinco
parcerias casuais nos
últimos 12 meses
1152
12,1
399
10,6
192
14,7
531
12,7
12
8,2
7
15,2
0,020
Relação com parcerias
fixas nos últimos 12
meses
7665
81,1
3122
83,3
1044
81,3
3282
79,0
117
80,1
36
78,3
0,006
Relação com parcerias
casuais nos últimos
12 meses
2314
24,5
801
21,4
344
26,7
1089
26,3
45
30,8
19
41,3
<0,001
Relação com pessoas
que conheceu pela
internet nos últimos
12 meses
449
4,7
185
4,9
57
4,4
187
4,5
6
4,1
7
15,2
0,209
Fonte: MS/SVS/Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais.
104
Ministério da Saúde
Tabela 7.7 Grupo
populacional
Número e percentual (%) de indivíduos com idade entre 15 e 64 anos segundo indicadores de práticas sexuais
relacionadas à transmissão da infecção pelo HIV e outras IST, por situação de trabalho. Brasil, 2013.
Práticas sexuais
População
sexualmente
ativa na vida
Não
p-valor
%
nº
%
nº
%
11051
92,7
6819
98,0
4232
85,2
<0,001
Nos últimos 12 meses
9530
81,3
6165
89,7
3366
69,4
<0,001
No último mês
8257
79,6
5464
87,0
2793
68,4
<0,001
Relações sexuais antes dos 15 anos
2765
25,1
1774
26,1
991
23,5
0,025
Mais de uma parceria na vida
7544
69,2
5162
76,5
2381
57,2
<0,001
Mais de dez parcerias na vida
3265
43,9
2465
48,5
800
34,0
<0,001
705
6,5
474
7,0
231
5,5
0,035
Mais de uma parceria sexual nos últimos
12 meses
2638
27,7
1894
30,7
744
22,1
<0,001
Mais de cinco parcerias casuais nos
últimos 12 meses
1152
12,1
825
13,4
326
9,7
<0,001
Relação com parcerias fixas nos últimos
12 meses
7665
81,1
4936
80,7
2729
81,9
0,300
Relação com parcerias casuais nos
últimos 12 meses
2314
24,5
1617
26,5
697
20,9
<0,001
449
4,7
328
5,3
121
3,6
0,005
Relação sexual com pessoa do mesmo
sexo na vida
População
sexualmente
ativa nos
últimos 12
meses
Sim
nº
Na vida
População
total
Trabalha
Total
Relação com pessoas que conheceu pela
internet nos últimos 12 meses
Fonte: Departamento de Vigilância, Prevenção e controle das DST, Aids e Hepatites Virais/SVS/MS.
105
105
PCAP 2013
Tabela 7.8 Grupo
populacional
Número e percentual (%) de indivíduos com idade entre 15 e 64 anos segundo indicadores de práticas sexuais relacionadas
à transmissão da infecção pelo HIV e outras IST, por classe econômica. Brasil, 2013.
Práticas sexuais
Classe
D/E
p-valor
%
nº
%
nº
%
nº
%
11051
92,7
3324
91,3
5813,0
93,0
1914
93,9
0,018
9530
81,3
3011
84,3
4991,0
81,2
1529
76,3
<0,001
No último mês
8257
79,6
2702
81,4
4282,0
79,3
1274
77,4
0,029
Relações sexuais antes dos 15 anos
2765
25,1
742
22,4
1486,0
25,6
536
28,1
0,003
Mais de uma parceria na vida
7544
69,2
2344
71,6
4002,0
69,8
1198
63,2
0,802
Mais de dez parcerias na vida
3265
43,9
1058
45,8
1739,0
44,2
468
39,4
0,040
705
6,5
216
6,6
385,0
6,7
104
5,5
0,334
Mais de uma parceria sexual nos últimos
12 meses
2638
27,7
832
27,6
1396,0
28,0
410
26,8
0,802
Mais de cinco parcerias casuais nos
últimos 12 meses
1152
12,1
383
12,7
594,0
11,9
175
11,4
0,558
Relação com parcerias fixas nos últimos
12 meses
7665
81,1
2547
85,2
3955,0
80,0
1164
76,6
<0,001
Relação com parcerias casuais nos
últimos 12 meses
2314
24,5
683
22,9
1215,0
24,7
417
27,4
0,024
449
4,7
168
5,6
250,0
5,0
30
2,0
<0,001
População total Nos últimos 12 meses
Relação sexual com pessoa do mesmo
sexo na vida
População
sexualmente
ativa nos
últimos 12
meses
Classe
C
nº
Na vida
População
sexualmente
ativa na vida
Classe
A/B
Total
Relação com pessoas que conheceu pela
internet nos últimos 12 meses
Fonte: Departamento de Vigilância, Prevenção e controle das DST, Aids e Hepatites Virais/SVS/MS
106
Ministério da Saúde
Tabela 7.9 Grupo
populacional
Número e percentual (%) de indivíduos com idade entre 15 e 64 anos segundo indicadores de práticas sexuais
relacionadas à transmissão da infecção pelo HIV e outras IST, por local de residência. Brasil, 2013.
Práticas sexuais
Na vida
População total
População
sexualmente ativa
na vida
Total
nº
Urbana
%
nº
Rural
%
nº
%
p-valor
11051
92,7
9392
92,7
1659
92,6
0,897
Nos últimos 12 meses
9530
81,3
8106
81,3
1424
81,1
0,856
No último mês
8257
79,6
7029
79,7
1229
79,3
0,769
Relações sexuais antes dos 15 anos
2765
25,1
2345
25,1
420
25,4
0,845
Mais de uma parceria na vida
7544
69,2
6492
70,1
1051
64,0
0,002
Mais de dez parcerias na vida
3265
43,9
2846
44,5
419
40,3
0,072
Relação sexual com pessoa do mesmo sexo
na vida
705
6,5
624
6,7
81
4,9
0,023
Mais de uma parceria sexual nos últimos 12
meses
2638
27,7
2312
28,5
326
22,9
0,002
Mais de cinco parcerias casuais nos últimos 12
meses
1152
12,1
1024
12,6
127
8,9
0,002
7665
81,1
6540
81,3
1126
79,8
0,327
2314
24,5
1989
24,8
325
23,0
0,170
449
4,7
426
5,3
22
1,5
<0,001
População
Relação com parcerias fixas nos últimos 12
sexualmente ativa
meses
nos últimos 12 meses
Relação com parcerias casuais nos últimos 12
meses
Relação com pessoas que conheceu pela
internet nos últimos 12 meses
Fonte: Departamento de Vigilância, Prevenção e controle das DST, Aids e Hepatites Virais/SVS/MS
107
107
PCAP 2013
Tabela 7.10 Número e percentual (%) de indivíduos com idade entre 15 e 64 anos segundo indicadores de práticas sexuais
relacionadas à transmissão da infecção pelo HIV e outras IST, conforme acesso à internet. Brasil, 2013.
Grupo
populacional
Total
Práticas sexuais
nº
Na vida
População total
População
sexualmente ativa
na vida
Acesso à internet
Sim
%
nº
Não
%
nº
p-valor
%
11051
92,7
6121
89,8
4930
96,4 <0,001
Nos últimos 12 meses
9530
81,3
5549
82,8
3981
79,3 <0,001
No último mês
8257
79,6
4826
77,7
3431
82,5 <0,001
Relações sexuais antes dos 15 anos
2765
25,1
1556
25,5
1208
24,6
Mais de uma parceria na vida
7544
69,2
4497
74,6
3046
62,5 <0,001
Mais de dez parcerias na vida
3265
43,9
2034
45,9
1231
40,9
Relação sexual com pessoa do mesmo sexo
na vida
705
6,5
459
7,6
246
5,0 <0,001
Mais de uma parceria sexual nos últimos 12
meses
2638
27,7
1691
30,5
947
23,8 <0,001
Mais de cinco parcerias casuais nos últimos 12
meses
1152
12,1
778
14,0
373
9,4 <0,001
7665
81,1
4456
81,1
3210
2314
24,5
1532
28,0
782
19,8 <0,001
449
4,7
388
7,0
60
1,5 <0,001
População
Relação com parcerias fixas nos últimos 12
sexualmente ativa
meses
nos últimos 12 meses
Relação com parcerias casuais nos últimos 12
meses
Relação com pessoas que conheceu pela
internet nos últimos 12 meses
Fonte: Departamento de Vigilância, Prevenção e controle das DST, Aids e Hepatites Virais/SVS/MS
81,1
0,433
0,002
0,954
108
Ministério da Saúde
Tabela 7.11 Numero e percentual (%) de indivíduos sexualmente ativos com idade entre 15 e 64 anos segundo indicadores de uso de
preservativos. Brasil, 2013.
Subgrupo populacional
Uso de preservativos
N
%
População sexualmente ativa na vida
Na primeira relação sexual (15 a 24 anos)
1487
64,2
População sexualmente ativa nos últimos 12 meses
Na última relação sexual
3697
39,1
População sexualmente ativa nos últimos 12 meses,
que teve parceria casual
Na última relação sexual com parceria casual
1543
66,7
População sexualmente ativa nos últimos 12 meses
Em todas as relações sexuais dos últimos 12 meses com
qualquer parceria
2017
23,5
População sexualmente ativa nos últimos 12 meses,
que teve parceria fixa
Em todas as relações sexuais dos últimos 12 meses com
parceria fixa
1528
19,9
População sexualmente ativa nos últimos 12 meses,
que teve parceria casual
Em todas as relações sexuais dos últimos 12 meses com
parceria casual
1271
54,9
Fonte: Departamento de Vigilância, Prevenção e controle das DST, Aids e Hepatites Virais/SVS/MS
Tabela 7.12 Percentual (%) de indivíduos sexualmente ativos com idade entre 15 e 64 anos segundo indicadores de uso de preservativos,
por região. Brasil, 2013.
Sul
CentroOeste
p-valor
61,8
66,9
58,4
0,199
37,5
39,0
38,1
40,7
0,047
69,7
62,6
69,5
64,2
65,7
0,094
23,5
22,5
21,0
27,0
18,1
23,9
<0,001
Em todas as relações sexuais dos
últimos 12 meses com parceria
fixa
19,9
20,0
18,9
21,2
17,7
21,1
0,269
Em todas as relações sexuais dos
últimos 12 meses com parceria
casual
54,9
53,9
50,8
60,4
46,9
50,1
0,001
Subgrupo populacional
Uso de preservativos
Total
Norte
População sexualmente ativa na vida
Na primeira relação sexual
(15 a 24 anos)
64,2
66,3
66,8
População sexualmente ativa nos
últimos 12 meses
Na última relação sexual
39,1
45,1
População sexualmente ativa nos
últimos 12 meses, que teve parceiro
casual
Na última relação sexual com
parceria casual
66,7
População sexualmente ativa nos
últimos 12 meses
Em todas as relações sexuais dos
últimos 12 meses com qualquer
parceria
População sexualmente ativa nos
últimos 12 meses, que teve parceiro
fixo
População sexualmente ativa nos
últimos 12 meses, que teve parceiro
casual
Fonte: Departamento de Vigilância, Prevenção e controle das DST, Aids e Hepatites Virais/SVS/MS
Nordeste Sudeste
109
109
PCAP 2013
Tabela 7.13 Percentual (%) de indivíduos sexualmente ativos com idade entre 15 e 64 anos segundo indicadores de uso de
preservativos, por sexo. Brasil, 2013.
Subgrupo populacional
Uso de preservativos
Total
Masculino Feminino
p-valor
População sexualmente ativa na vida
Na primeira relação sexual
(15 a 24 anos)
64,2
64,2
64,3
0,952
População sexualmente ativa nos
últimos 12 meses
Na última relação sexual
39,1
44,6
33,3
<0,001
População sexualmente ativa nos últimos
12 meses, que teve parceiro casual
Na última relação sexual com parceria
casual
66,7
72,5
53,3
<0,001
População sexualmente ativa nos
últimos 12 meses
Em todas as relações sexuais dos últimos
12 meses com qualquer parceria
23,5
27,5
19,2
<0,001
População sexualmente ativa nos
últimos 12 meses, que teve parceiro fixo
Em todas as relações sexuais dos últimos
12 meses com parceria fixa
19,9
22,1
17,9
0,001
População sexualmente ativa nos últimos
12 meses, que teve parceiro casual
Em todas as relações sexuais dos últimos
12 meses com parceria casual
54,9
60,9
41,1
<0,001
Fonte: Departamento de Vigilância, Prevenção e controle das DST, Aids e Hepatites Virais/SVS/MS
Tabela 7.14 Percentual (%) de indivíduos sexualmente ativos com idade entre 15 e 64 anos segundo indicadores de uso de
preservativos, por faixa etária. Brasil, 2013.
15 a 24 25 a 34 35 a 49 50 a 64
anos
anos
anos
anos
Subgrupo populacional
Uso de preservativos
Total
População sexualmente ativa na vida
Na primeira relação sexual
(15 a 24 anos)
64,2
64,2
-
-
-
-
População sexualmente ativa nos
últimos 12 meses
Na última relação sexual
39,1
61,1
41,7
31,8
20,4
<0,001
População sexualmente ativa nos
últimos 12 meses, que teve parceiro
casual
Na última relação sexual com
parceria casual
66,7
70,2
66,5
65,8
55,0
0,006
População sexualmente ativa nos
últimos 12 meses
Em todas as relações sexuais dos
últimos 12 meses com qualquer
parceria
23,5
36,9
24,6
19,8
10,7
<0,001
População sexualmente ativa nos
últimos 12 meses, que teve parceiro
fixo
Em todas as relações sexuais dos
últimos 12 meses com parceria
fixa
19,9
34,2
20,3
16,2
9,7
<0,001
População sexualmente ativa nos
últimos 12 meses, que teve parceiro
casual
Em todas as relações sexuais dos
últimos 12 meses com parceria
casual
54,9
56,6
54,5
56,7
43,9
0,033
Fonte: Departamento de Vigilância, Prevenção e controle das DST, Aids e Hepatites Virais/SVS/MS
p-valor
110
Ministério da Saúde
Tabela 7.15 Percentual (%) de indivíduos sexualmente ativos com idade entre 15 e 64 anos segundo indicadores de uso de
preservativos, por estado conjugal. Brasil, 2013.
Subgrupo populacional
Uso de preservativos
Total
Vive com
companheiro(a)
Sim
Não
p-valor
População sexualmente ativa na vida
Na primeira relação sexual (15 a 24 anos)
64,2
54,5
68,2
<0,001
População sexualmente ativa nos últimos
12 meses
Na última relação sexual
39,1
25,9
63,9
<0,001
População sexualmente ativa nos últimos
12 meses, que teve parceiro casual
Na última relação sexual com parceria casual
66,7
55,1
71,2
<0,001
População sexualmente ativa nos últimos
12 meses
Em todas as relações sexuais dos últimos 12
meses com qualquer parceria
23,5
12,7
43,4
<0,001
População sexualmente ativa nos últimos
12 meses, que teve parceiro fixo
Em todas as relações sexuais dos últimos 12
meses com parceria fixa
19,9
12,7
38,3
<0,001
População sexualmente ativa nos últimos
12 meses, que teve parceiro casual
Em todas as relações sexuais dos últimos 12
meses com parceria casual
54,9
45,6
58,5
<0,001
Fonte: Departamento de Vigilância, Prevenção e controle das DST, Aids e Hepatites Virais/SVS/MS.
Tabela 7.16 Percentual (%) de indivíduos sexualmente ativos com idade entre 15 e 64 anos segundo indicadores de uso
de preservativos, por grau de escolaridade. Brasil, 2013.
Médio
Fundamental Fundamental
completo
incompleto
completo
ou mais
Subgrupo populacional
Uso de preservativos
Total
População sexualmente ativa na vida
Na primeira relação sexual
(15 a 24 anos)
64,2
65,3
60,7
65,0
0,452
População sexualmente ativa nos
últimos 12 meses
Na última relação sexual
39,1
21,3
32,7
43,6
<0,001
População sexualmente ativa
nos últimos 12 meses, que teve
parceiro casual
Na última relação sexual com
parceria casual
66,7
53,5
61,1
69,4
<0,001
População sexualmente ativa nos
últimos 12 meses
Em todas as relações sexuais dos
últimos 12 meses com qualquer
parceria
23,5
11,3
18,6
26,6
<0,001
População sexualmente ativa
nos últimos 12 meses, que teve
parceiro fixo
Em todas as relações sexuais dos
últimos 12 meses com parceria fixa
19,9
9,0
16,3
22,6
<0,001
População sexualmente ativa
nos últimos 12 meses, que teve
parceiro casual
Em todas as relações sexuais dos
últimos 12 meses com parceria
casual
54,9
42,0
50,9
57,2
0,002
Fonte: Departamento de Vigilância, Prevenção e controle das DST, Aids e Hepatites Virais/SVS/MS.
p-valor
111
111
PCAP 2013
Tabela 7.17 Percentual (%) de indivíduos sexualmente ativos com idade entre 15 e 64 anos segundo indicadores de uso de preservativos,
por raça/cor. Brasil, 2013.
Subgrupo populacional
Uso de preservativos
População sexualmente ativa na vida
Na primeira relação sexual
(15 a 24 anos)
Total
Branca
Preta
Parda Amarela Indígena p-valor
64,2
64,9
60,7
64,3
64,3
73,3
0,838
População sexualmente ativa nos
Na última relação sexual
últimos 12 meses
39,1
38,7
39,6
38,9
40,7
45,9
0,939
População sexualmente ativa nos
Na última relação sexual com
últimos 12 meses, que teve parceiro
parceria casual
casual
66,7
66,3
69,3
65,8
68,9
72,3
0,892
Em todas as relações sexuais dos
População sexualmente ativa nos
últimos 12 meses com qualquer
últimos 12 meses
parceria
23,5
22,2
24,4
24,4
18,4
28,6
0,422
População sexualmente ativa nos
Em todas as relações sexuais dos
últimos 12 meses, que teve parceiro
últimos 12 meses com parceria fixa
fixo
19,9
18,9
20,4
20,6
16,9
20,2
0,702
População sexualmente ativa nos Em todas as relações sexuais dos
últimos 12 meses, que teve parceiro últimos 12 meses com parceria
casual
casual
54,9
54,6
58,6
54,3
50,1
41,4
0,699
Fonte: Departamento de Vigilância, Prevenção e controle das DST, Aids e Hepatites Virais/SVS/MS.
Tabela 7.18 Número e percentual (%) de indivíduos sexualmente ativos com idade entre 15 e 64 anos segundo indicadores de uso de
preservativos, por situação de trabalho. Brasil, 2013.
Subgrupo populacional
Uso de preservativos
Total
População sexualmente ativa na vida
Na primeira relação sexual (15 a 24 anos)
População sexualmente ativa nos últimos 12 meses
Na última relação sexual
Trabalha
p-valor
Sim
Não
64,2
63,9
64,6
0,806
39,1
40,5
36,5
0,003
66,7
68,6
62,4
0,020
Em todas as relações sexuais dos últimos 12 meses
com qualquer parceria
23,5
24,6
21,3
0,006
População sexualmente ativa nos últimos 12 meses, Em todas as relações sexuais dos últimos 12 meses
que teve parceiro fixo
com parceria fixa
19,9
20,4
19,2
0,348
População sexualmente ativa nos últimos 12 meses, Em todas as relações sexuais dos últimos 12 meses
que teve parceiro casual
com parceria casual
54,9
57,6
48,7
0,002
População sexualmente ativa nos últimos 12 meses,
Na última relação sexual com parceria casual
que teve parceiro casual
População sexualmente ativa nos últimos 12 meses
Fonte: Departamento de Vigilância, Prevenção e controle das DST, Aids e Hepatites Virais/SVS/MS.
112
Ministério da Saúde
Tabela 7.19 Número e percentual (%) de indivíduos sexualmente ativos com idade entre 15 e 64 anos segundo indicadores de uso
de preservativos, por classe econômica. Brasil, 2013.
Uso de preservativos
Total
Classe
A/B
Classe C
Classe
D/E
p-valor
Na primeira relação sexual (15 a 24 anos)
64,2
68,2
63,2
61,1
0,158
Na última relação sexual
39,1
40,2
39,0
37,0
0,247
Na última relação sexual com parceria casual
66,7
69,2
66,6
62,9
0,249
Em todas as relações sexuais dos últimos 12 meses com qualquer parceria
23,5
24,1
23,9
20,7
0,150
Em todas as relações sexuais dos últimos 12 meses com parceria fixa
19,9
20,9
20,0
17,6
0,257
Em todas as relações sexuais dos últimos 12 meses com parceria casual
54,9
57,3
56,0
47,9
0,041
Fonte: Departamento de Vigilância, Prevenção e controle das DST, Aids e Hepatites Virais/SVS/MS.
Tabela 7.20 Percentual (%) de indivíduos sexualmente ativos com idade entre 15 e 64 anos segundo indicadores de uso de
preservativos, por local de residência. Brasil, 2013.
Subgrupo populacional
Uso de preservativos
Total
Urbana
Rural
p-valor
População sexualmente ativa na vida
Na primeira relação sexual (15 a 24 anos)
64,2
64,2
64,2
0,998
População sexualmente ativa nos últimos
12 meses
Na última relação sexual
39,1
39,7
35,6
0,031
População sexualmente ativa nos últimos
12 meses, que teve parceiro casual
Na última relação sexual com parceria casual
66,7
67,2
63,7
0,419
População sexualmente ativa nos últimos
12 meses
Em todas as relações sexuais dos últimos
12 meses com qualquer parceria
23,5
24,3
18,6
0,001
População sexualmente ativa nos últimos
12 meses, que teve parceiro fixo
Em todas as relações sexuais dos últimos
12 meses com parceria fixa
19,9
20,7
15,3
0,003
População sexualmente ativa nos últimos
12 meses, que teve parceiro casual
Em todas as relações sexuais dos últimos
12 meses com parceria casual
54,9
55,8
49,2
0,086
Fonte: Departamento de Vigilância, Prevenção e controle das DST, Aids e Hepatites Virais/SVS/MS.
113
113
PCAP 2013
Tabela 7.21 Percentual (%) de indivíduos sexualmente ativos com idade entre 15 e 64 anos segundo indicadores de uso de
preservativos, por acesso à internet. Brasil, 2013.
Subgrupo populacional
Uso de preservativos
Total
População sexualmente ativa na vida
Na primeira relação sexual (15 a 24 anos)
População sexualmente ativa nos últimos
12 meses
Acesso à internet
p-valor
Sim
Não
64,2
65,8
59,8
0,029
Na última relação sexual
39,1
45,0
30,9
<0,001
População sexualmente ativa nos últimos
12 meses, que teve parceiro casual
Na última relação sexual com parceria casual
66,7
70,4
59,4
<0,001
População sexualmente ativa nos últimos
12 meses
Em todas as relações sexuais dos últimos
12 meses com qualquer parceria
23,5
28,4
16,4
<0,001
População sexualmente ativa nos últimos
12 meses, que teve parceiro fixo
Em todas as relações sexuais dos últimos
12 meses com parceria fixa
19,9
23,6
14,8
<0,001
População sexualmente ativa nos últimos
12 meses, que teve parceiro casual
Em todas as relações sexuais dos últimos
12 meses com parceria casual
54,9
59,6
45,8
<0,001
Fonte: Departamento de Vigilância, Prevenção e controle das DST, Aids e Hepatites Virais/SVS/MS.
8
Populações-chave
PCAP 2013
Análise descritiva
A Tabela 8.1 apresenta a estimativa do tamanho relativo das populações-chave (intervalo de
confiança de 95%), sendo que a maior parte delas está sob maior risco de infecção por HIV, hepatites virais
e outras IST. Entre os indivíduos do sexo masculino de 15 a 64 anos, 3,5% declararam ter, no momento
da pesquisa, relações sexuais com outros homens (HSH), sendo que 1,2% declararam ser bissexuais
(ter relações sexuais com homens e com mulheres), e 2,3% declararam ter relações exclusivamente com
homens. A proporção de mulheres lésbicas foi de 4,6%.
A proporção de pessoas entre 15 e 64 anos que declararam ter tido relações sexuais em troca
de dinheiro nos 12 meses que antecederam a pesquisa foi de 1,1%. Entre as mulheres, 0,8% eram
trabalhadoras do sexo. O tamanho relativo do grupo de homens profissionais do sexo de idade entre 15
e 65 anos foi de 1,4%.
Cerca de 4,7% dos homens declararam já ter pago por sexo alguma vez nos 12 meses que
precederam a pesquisa.
Quando questionados sobre o uso de drogas, 10,3% dos entrevistados afirmaram ter feito, pelo
menos uma vez na vida, uso de alguma substância psicoativa. No período correspondente à coleta de
dados, 2,3% dos indivíduos declararam ainda fazer uso de alguma droga.
A partir da amostra populacional do inquérito, foi possível, também, estimar o tamanho das
populações-chave no Brasil, com idade entre 15 e 64 anos. Aplicando-se as proporções obtidas no estudo,
estima-se que, no ano de 2013, a população de homens que fazem sexo com homens (HSH) no país era
de aproximadamente 2.275.400 indivíduos. Dentre eles, 780.100 eram bissexuais, e 1.495.300 faziam sexo
apenas com homens. A população de lésbicas foi estimada em 3.125.300 mulheres.
Quanto a profissionais do sexo, os números estimados foram de 910.200 indivíduos do sexo
masculino e 543.500 do sexo feminino. Aferiu-se ainda que 3.055.600 homens brasileiros foram clientes
de profissionais do sexo nos 12 meses que precederam o inquérito.
Com relação ao uso de drogas, aproximadamente 3.057.920 pessoas faziam uso destas no ano de
2013. Além disso, estima-se que, entre os brasileiros de 15 a 64 anos, 13.694.170 já haviam feito uso de
substâncias psicoativas pelo menos alguma vez na vida, até o ano de 2013.
Aproximadamente 30% dos indivíduos sexualmente ativos de 15 a 64 anos residentes em áreas
urbanas declararam ter recebido preservativo de graça ou no serviço de saúde, ou em ONG, ou em
escolas, sendo de 25,8% a proporção correspondente entre aqueles residentes em áreas rurais. Enquanto
6,3% dos indivíduos residentes em áreas urbanas declararam ter recebido preservativo de graça em ONG,
entre aqueles residentes em zonas rurais o mesmo percentual foi de quase 3% (Tabela 8.1).
117
117
118
Ministério da Saúde
Tabela 8.1 Estimativa das populações sob maior risco para o HIV, Hepatites Virais e outras IST. Brasil, 2013.
Tamanho relativo (%)
IC95%
Tamanho estimado (em
milhares de pessoas de
15-64 anos)
3,5%
2,9 - 4,3
2275,4
Bissexuais
1,2%
0,9-1,6
780,1
Sexo apenas com homens
2,3%
1,8-3,0
1495,3
Lésbicas
4,6%
3,8 - 5,4
3125,3
Profissionais do sexo
1,1%
0,9 - 1,4
1462,5
Sexo masculino
1,4%
1,0 - 2,0
910,2
Sexo feminino
0,8%
0,6 - 1,2
543,5
4,7%
4,1-5,4
3055,6
Uso pelo menos uma vez na vida
10,3%
9,4-11,2
13694,2
Usa atualmente
2,3%
1,9-2,8
3057,9
Populações sob maior risco
HSH*
Homens clientes de profissionais do sexo
PUD**
* Homens que fazem sexo com homens
** Pessoas que usam drogas
Fonte: Departamento de Vigilância, Prevenção e controle das DST, Aids e Hepatites Virais/SVS/MS.
9
Uso de drogas
PCAP 2013
Análise descritiva
Segundo a Tabela 9.1, 71,8% da população brasileira entre 15 e 64 anos já haviam bebido álcool
alguma vez na vida e 42,0% declararam usar álcool no período de realização da pesquisa. O uso de
maconha alguma vez na vida pela população geral foi de 15,6%, e 4,8% faziam uso da substância no
período da pesquisa. Aproximadamente 2% da população já haviam usado crack alguma vez na vida,
sendo que 0,4% declarou ainda fazer uso da substância. A cocaína em pó e a injetável foram utilizadas
alguma vez na vida por 5,8% e 1% da população, respectivamente. O uso de cocaína em pó no período
da coleta dos dados era de 1%, e da injetável, 0,2%. Cerca de 5% da população brasileira declararam já ter
feito uso de anfetamina, e 1,3% declarou uso da substância no período.
Observaram-se diferenças estatisticamente relevantes quando avaliado o uso de drogas alguma
vez na vida separadamente por região. Em geral, os(as) residentes da região Sudeste fizeram e faziam, no
período, mais uso de maconha, crack, anfetamina, cocaína em pó e injetável do que as demais regiões.
Note-se, ainda, que os residentes da região Centro-Oeste declararam maior frequência de uso de álcool
do que os habitantes das demais regiões, conforme mostra a Tabela 9.2.
Quando comparados os sexos, os homens relataram maior uso de álcool, maconha, crack e cocaína
em pó. Cerca de 80% da população do sexo masculino declararam já ter feito uso de bebida alcoólica, e
22,1%, 2,6% e 8,7% já usaram maconha, crack e cocaína em pó alguma vez na vida, respectivamente. Não
foram observadas diferenças significativas entre os sexos quanto ao uso de cocaína injetável e anfetamina,
segundo mostra a Tabela 9.3.
Em relação ao uso de drogas segundo faixa etária, note-se que, em geral, a população entre 25 e 34
anos apresentou maiores proporções de uso, alguma vez na vida, de álcool (78,6%), maconha (20,7%),
crack (2,7%), cocaína em pó (9,5%) e anfetamina (6,2%). Apesar do uso de maconha ao menos uma vez
na vida ter sido maior entre a população de 25 a 34 anos, a proporção de uso da substância no período
da coleta dos dados foi maior entre os jovens de 15 a 24 anos (8,4%). Não foram observadas diferenças
significativas quanto ao uso de cocaína injetável alguma vez na vida ou naquele período, conforme
mostra a Tabela 9.4.
Quando avaliado o uso de drogas entre pessoas que viviam ou não com companheiro(a)
no momento da pesquisa, apenas o uso de álcool alguma vez na vida foi maior entre as pessoas que
viviam com companheiro (73,4%). As proporções de uso de maconha, de cocaína em pó na vida ou no
período da pesquisa, e de crack alguma vez na vida foram maiores entre as pessoas que não viviam com
companheiro, segundo mostra a Tabela 9.5.
Em relação à escolaridade, observou-se que, à medida que aumentou o nível de instrução,
aumentou também a proporção de uso de álcool e maconha no período ou alguma vez na vida, e de
cocaína em pó alguma vez na vida. Em relação à proporção de uso de crack na vida, observou-se que esta
foi maior entre as pessoas com ensino fundamental completo (2,4%). Não foram observadas diferenças
significativas entre as proporções de uso de cocaína injetável e anfetamina segundo o grau de instrução,
conforme apresentado na Tabela 9.6.
No que diz respeito à raça/cor, a população autodeclarada preta apresentou maior frequência de
121
121
122
Ministério da Saúde
uso de maconha na vida e naquele período, de cocaína injetável também no período e de anfetamina
na vida. Quanto ao uso de crack na vida, observou-se maior frequência na população indígena (4,6%),
conforme mostra a Tabela 9.7. Para o uso de álcool, não foram observadas diferenças significativas por
raça/cor.
Em relação ao uso de drogas de acordo com o estado laboral, apresentado na Tabela 9.8, observaramse maiores proporções de uso de álcool e de cocaína em pó na vida e no período entre os indivíduos que
estavam em algum regime de trabalho. Além disso, foi também maior entre essa população o uso de
maconha no período da obtenção dos dados (18,7%).
Na Tabela 9.9 estão apresentadas as proporções de uso de drogas segundo classe social. Note-se
que, à medida que diminuiu a classe social, diminuiu também a proporção de uso de anfetamina alguma
vez na vida, de uso de álcool na vida e naquele período. A proporção de uso de maconha na vida foi
maior entre a população da classe C (16,9%), seguida das classes A/B (16,1%), e menor nas classes D/E
(10,7%). Não foram observadas diferenças significativas no uso de maconha no período, crack, cocaína
em pó e injetável segundo classe econômica.
As proporções de uso de álcool (na vida e no período), maconha (na vida e no período), crack (na
vida) e cocaína (na vida) foram maiores entre os(as) residentes da zona urbana: aproximadamente duas
vezes maiores que entre os(as) residentes da zona rural. Não foram observadas diferenças estatisticamente
significativas nas proporções de uso de cocaína injetável e anfetamina em relação ao local de residência,
conforme mostra a Tabela 9.10.
Pessoas que possuíam acesso à internet apresentaram maiores proporções de uso na vida de: álcool
(74,9%), maconha (18,9%), cocaína em pó (6,8%) e anfetamina (5,9%). Em relação ao uso de substâncias
no período, foi estatisticamente maior a proporção de uso de álcool (46,0%) e de maconha (6,2%) entre
as pessoas com acesso à internet. Não foram observadas diferenças significativas na comparação de uso
de crack (na vida e no período), cocaína injetável (na vida e no período), cocaína em pó e anfetamina (no
período) segundo acesso à internet, segundo mostra a Tabela 9.11.
123
123
PCAP 2013
Tabela 9.1 Percentual (%) de indivíduos com idade entre 15 e 64 anos, segundo o uso de drogas. Brasil, 2013.
Drogas
Uso
Álcool
Maconha
Crack
Cocaína em pó
Cocaína injetável
Anfetamina
%
Na vida
71,8
Atual
42,0
Na vida
15,6
Atual
4,8
Na vida
1,7
Atual
0,4
Na vida
5,8
Atual
1,0
Na vida
1,0
Atual
0,2
Na vida
5,3
Atual
1,3
Fonte: Departamento de Vigilância, Prevenção e controle das DST, Aids e Hepatites Virais/SVS/MS.
Tabela 9.2 Drogas
Álcool
Maconha
Crack
Cocaína em pó
Cocaína injetável
Anfetamina
Percentual (%) de indivíduos com idade entre 15 e 64 anos, segundo o uso de drogas, por região. Brasil, 2013.
Uso
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
CentroOeste
p-valor
Na vida
65,6
71,4
72,0
74,0
74,4
0,028
Atual
30,0
38,9
45,2
42,4
46,7
<0,001
Na vida
10,7
10,2
20,6
15,7
11,5
<0,001
Atual
2,5
2,1
7,7
4,0
2,5
<0,001
Na vida
0,6
1,1
2,4
1,8
0,8
<0,001
Atual
0,2
0,2
0,8
0,1
0,2
<0,001
Na vida
2,8
4,1
8,4
3,9
4,2
<0,001
Atual
0,8
0,6
1,8
0,2
0,3
<0,001
Na vida
0,1
0,9
1,4
0,6
1,0
0,016
Atual
0,1
0,1
0,4
0,0
0,1
0,117
Na vida
3,1
3,7
6,5
6,0
4,9
<0,001
Atual
0,8
0,8
2,0
0,5
0,8
<0,001
Fonte: Departamento de Vigilância, Prevenção e controle das DST, Aids e Hepatites Virais/SVS/MS
124
Ministério da Saúde
Tabela 9.3 Percentual (%) de indivíduos com idade entre 15 e 64 anos, segundo o uso de drogas, por sexo. Brasil, 2013.
Drogas
Uso
Álcool
Maconha
Crack
Cocaína em pó
Cocaína injetável
Anfetamina
Masculino
Feminino
p-valor
Na vida
80,9
63,3
<0,001
Atual
53,7
31,1
<0,001
Na vida
22,1
9,5
<0,001
Atual
6,7
3,1
<0,001
Na vida
2,6
0,8
<0,001
Atual
0,6
0,3
0,047
Na vida
8,7
3,1
<0,001
Atual
1,3
0,8
0,035
Na vida
1,1
0,9
0,427
Atual
0,3
0,1
0,223
Na vida
5,1
5,4
0,727
Atual
1,3
1,2
0,577
Fonte: Departamento de Vigilância, Prevenção e controle das DST, Aids e Hepatites Virais/SVS/MS.
Tabela 9.4 Drogas
Álcool
Maconha
Crack
Cocaína em pó
Cocaína injetável
Anfetamina
Percentual (%) de indivíduos com idade entre 15 e 64 anos, segundo o uso de drogas, por faixa etária. Brasil, 2013.
Uso
15 a 24 anos
25 a 34 anos
35 a 49 anos
50 a 64 anos
p-valor
Na vida
66,3
78,6
75,0
65,7
<0,001
Atual
38,7
50,7
44,0
32,2
<0,001
Na vida
19,1
20,7
14,3
5,9
<0,001
Atual
8,4
5,8
3,0
1,3
<0,001
Na vida
1,5
2,7
1,5
0,7
<0,001
Atual
0,5
0,5
0,4
0,2
0,612
Na vida
5,7
9,5
5,4
1,8
<0,001
Atual
1,0
2,0
0,7
0,4
<0,001
Na vida
0,8
1,1
1,0
1,1
0,637
Atual
0,2
0,2
0,2
0,1
0,809
Na vida
4,4
6,2
5,7
4,4
0,021
Atual
1,5
1,2
1,2
1,1
0,842
Fonte: Departamento de Vigilância, Prevenção e controle das DST, Aids e Hepatites Virais/SVS/MS.
125
125
PCAP 2013
Tabela 9.5 Drogas
Álcool
Maconha
Crack
Cocaína em pó
Cocaína injetável
Anfetamina
Percentual (%) de indivíduos com idade entre 15 e 64 anos, segundo o uso de drogas, por estado conjugal. Brasil, 2013.
Uso
Vive com companheiro(a)
p-valor
Sim
Não
Na vida
73,4
69,8
<0,001
Atual
41,7
42,5
0,449
Na vida
13,3
18,5
<0,001
Atual
2,7
7,5
<0,001
Na vida
1,4
2,0
0,030
Atual
0,3
0,6
0,059
Na vida
4,9
7,0
<0,001
Atual
0,6
1,6
<0,001
Na vida
1,1
0,9
0,474
Atual
0,2
0,2
0,328
Na vida
5,3
5,2
0,889
Atual
1,0
1,5
0,039
Fonte: Departamento de Vigilância, Prevenção e controle das DST, Aids e Hepatites Virais/SVS/MS.
Tabela 9.6 Drogas
Álcool
Maconha
Crack
Cocaína em pó
Cocaína injetável
Anfetamina
Percentual (%) de indivíduos com idade entre 15 e 64 anos, segundo o uso de drogas, por escolaridade. Brasil, 2013.
Uso
Fundamental
incompleto
Fundamental
completo
Médio completo
ou mais
p-valor
Na vida
65,7
68,1
74,1
<0,001
Atual
34,5
37,3
44,8
<0,001
Na vida
8,1
14,7
17,1
<0,001
Atual
1,8
4,8
5,3
0,001
Na vida
0,9
2,4
1,5
0,011
Atual
0,3
0,7
0,3
0,194
Na vida
2,6
5,2
6,5
<0,001
Atual
0,3
1,1
1,1
0,089
Na vida
1,6
1,1
0,9
0,072
Atual
0,5
0,2
0,2
0,100
Na vida
4,9
4,2
5,7
0,070
Atual
1,0
0,9
1,4
0,301
Fonte: Departamento de Vigilância, Prevenção e controle das DST, Aids e Hepatites Virais/SVS/MS.
126
Ministério da Saúde
Tabela 9.7 Drogas
Álcool
Maconha
Crack
Cocaína em pó
Cocaína injetável
Anfetamina
Percentual (%) de indivíduos com idade entre 15 e 64 anos, segundo o uso de drogas, por raça/cor. Brasil, 2013.
Uso
Branca
Preta
Parda
Amarela
Indígena
p-valor
Na vida
72,6
72,3
70,8
72,0
85,7
0,238
Atual
41,8
44,1
41,3
45,8
54,5
0,275
Na vida
15,4
18,9
14,8
12,0
16,0
0,033
Atual
5,0
7,1
4,1
1,7
1,7
0,002
Na vida
1,8
2,5
1,3
0,2
4,6
0,028
Atual
0,5
0,5
0,3
0,0
0,0
0,903
Na vida
5,4
7,3
5,7
5,5
5,0
0,242
Atual
0,8
1,7
1,0
0,2
1,6
0,084
Na vida
0,8
1,6
0,9
1,8
0,6
0,195
Atual
0,1
0,7
0,1
0,6
0,0
0,001
Na vida
5,6
7,3
4,2
4,6
3,2
0,004
Atual
1,1
2,0
1,0
0,0
0,0
0,190
Fonte: Departamento de Vigilância, Prevenção e controle das DST, Aids e Hepatites Virais/SVS/MS.
Tabela 9.8 Drogas
Álcool
Maconha
Crack
Cocaína em pó
Cocaína injetável
Anfetamina
Percentual (%) de indivíduos com idade entre 15 e 64 anos, segundo o uso de drogas, por situação de trabalho.
Brasil, 2013.
Uso
Trabalha
p-valor
Sim
Não
Na vida
79,4
61,3
<0,001
Atual
51,6
28,6
<0,001
Na vida
18,7
11,3
<0,001
Atual
5,2
4,3
0,131
Na vida
1,8
1,5
0,411
Atual
0,3
0,5
0,193
Na vida
7,3
3,8
<0,001
Atual
1,3
0,7
0,015
Na vida
1,0
0,9
0,618
Atual
0,2
0,2
0,878
Na vida
5,5
4,9
0,238
Atual
1,4
1,1
0,216
Fonte: Departamento de Vigilância, Prevenção e controle das DST, Aids e Hepatites Virais/SVS/MS.
127
127
PCAP 2013
Tabela 9.9 Drogas
Álcool
Maconha
Crack
Cocaína em pó
Cocaína injetável
Anfetamina
Percentual (%) de indivíduos com idade entre 15 e 64 anos, segundo o uso de drogas, por classe econômica. Brasil, 2013.
Uso
Classe A/B
Classe C
Classe D/E
p-valor
Na vida
72,8
72,6
67,7
0,004
Atual
45,6
41,6
36,9
<0,001
Na vida
16,1
16,9
10,7
<0,001
Atual
5,1
5,1
3,6
0,136
Na vida
1,6
1,7
1,8
0,943
Atual
0,5
0,4
0,4
0,700
Na vida
6,0
6,2
4,7
0,201
Atual
1,1
1,2
0,7
0,267
Na vida
1,0
1,0
0,9
0,858
Atual
0,2
0,2
0,1
0,376
Na vida
6,2
5,1
4,0
0,024
Atual
1,5
1,2
1,0
0,401
Fonte: Departamento de Vigilância, Prevenção e controle das DST, Aids e Hepatites Virais/SVS/MS.
Tabela 9.10 Drogas
Álcool
Maconha
Crack
Cocaína em pó
Cocaína injetável
Anfetamina
Percentual (%) de indivíduos com idade entre 15 e 64 anos, segundo o uso de drogas, por situação rural e
urbana. Brasil, 2013.
Uso
Urbana
Rural
p-valor
Na vida
72,7
67,3
0,005
Atual
42,6
39,0
0,044
Na vida
16,9
8,3
<0,001
Atual
5,3
2,2
<0,001
Na vida
1,9
0,7
0,003
Atual
0,5
0,1
0,178
Na vida
6,4
2,8
<0,001
Atual
1,2
0,4
0,052
Na vida
1,1
0,5
0,166
Atual
0,2
0,1
0,655
Na vida
5,4
4,2
0,138
Atual
1,3
1,0
0,510
Fonte: Departamento de Vigilância, Prevenção e controle das DST, Aids e Hepatites Virais/SVS/MS.
Tabela 9.11 Percentual (%) de indivíduos com idade entre 15 e 64 anos, segundo o uso de drogas, por acesso à internet.
Brasil, 2013.
Drogas
Álcool
Maconha
Crack
Cocaína em pó
Cocaína injetável
Anfetamina
Uso
Acesso à internet
Sim
p-valor
Não
Na vida
74,9
67,8
<0,001
Atual
46,0
36,7
<0,001
Na vida
18,9
11,1
<0,001
Atual
6,2
2,9
<0,001
Na vida
1,8
1,5
0,399
Atual
0,5
0,3
0,306
Na vida
6,8
4,5
<0,001
Atual
1,2
0,8
0,137
Na vida
0,8
1,2
0,131
Atual
0,2
0,2
0,698
Na vida
5,9
4,3
0,006
Atual
1,4
1
0,164
Fonte: Departamento de Vigilância, Prevenção e controle das DST, Aids e Hepatites Virais/SVS/MS.
10
Considerações
finais
PCAP 2013
Os resultados apresentados neste inquérito mostram que a população brasileira possui, em termos
gerais, um elevado índice de conhecimento sobre as formas de transmissão do HIV, e de que maneira seu
comportamento influencia a diminuição ou o aumento do seu risco de exposição ao vírus. Entre outras
iniciativas, o Departamento de Vigilância, Prevenção e Controle das DST, Aids e Hepatites Virais investe
constantemente em informação, com campanhas de amplo alcance e visibilidade, e seus resultados se
evidenciam com a demonstração de conhecimento por parte da população. Todavia, apesar do alto grau
de conhecimento e de informações disponíveis, o estudo mostra que nem sempre esse conhecimento é
refletido nas práticas sexuais.
Por outro lado, observou-se, também, que o conhecimento de que a terapia antirretroviral reduz
o risco de transmissão do HIV é muito baixo – apenas 33,1% entre os entrevistados. A mudança na
recomendação de tratamento no Brasil, segundo a qual passou-se a adotar o tratamento para todas as
PVHA, ocorreu em dezembro de 2013, posteriormente à coleta de dados do inquérito, o que poderia, em
parte, justificar o baixo conhecimento da questão pela população. Inquéritos futuros serão importantes
para que se analise o progresso da compreensão desse aspecto pelos indivíduos.
Apesar de as hepatites virais configurarem um importante problema de saúde pública, pôde-se
identificar uma lacuna em relação aos conhecimentos da população sobre esses agravos, especialmente
quanto à diferenciação entre seus tipos e formas de transmissão. A vacinação para hepatite B passou
a integrar o calendário básico em setembro de 1998 (Resolução SS-28, de 10/02/1999, corrigida em
03/03/1999), e, ainda assim, a cobertura vacinal revelou-se baixa quando da completude do esquema
vacinal (3 doses): 24,7% na população geral.
A frequência de acompanhamento ginecológico entre as mulheres não apresentou diferenças
significativas em comparação às PCAP anteriores, mas diminuiu ao longo dos anos a proporção de
mulheres que declararam nunca ter realizado um exame ginecológico na vida: 11,6% em 2004, 6,9% em
2008 e 5,5% em 2013 (BRASIL, 2005; BRASIL, 2011). Aproximadamente 6% das mulheres e 10% dos
homens brasileiros apresentaram histórico de IST; porém, nem todos(as) foram tratados(as): enquanto
7,2% da população afirmaram ter tido alguma IST e recebido tratamento, 2,7% afirmaram ter tido IST,
mas sem tratamento. Esses percentuais apresentaram variações significativas entre as regiões brasileiras e
entre os gêneros: 9,9% dos homens e 5,8% das mulheres. O reconhecimento de sinais e sintomas de uma
IST e a busca por atendimento, bem como o diagnóstico precoce e tratamento imediato, são os principais
componentes para seu controle, pois favorecem a quebra da cadeia de transmissão, evitam complicações,
e ainda reduzem a susceptibilidade dos indivíduos à infecção pelo HIV (DALLABETTA; GERBASE;
HOLMES, 1998). Para essas e outras ocorrências, os serviços públicos de saúde são os mais procurados
pela população.
A testagem para o HIV e para as hepatites virais no país ainda apresenta proporções muito
baixas. Dentre todos os entrevistados, 63,9% nunca haviam se testado para o HIV na vida, e 72%
nunca haviam se testado para hepatites. A testagem está sobretudo atrelada à realização de pré-natal,
conferindo às mulheres maior cobertura de testagem, ainda que consideravelmente baixa: 52,7% para o
HIV, e 38,9% para as hepatites. Entre os homens, o maior percentual de testagem para o HIV é atribuído
à curiosidade (26,6%), e para as hepatites virais, à indicação médica (28%). O medo da rejeição social e
de profissionais com comportamentos preconceituosos ainda vigoram como importantes justificativas
para que as pessoas não se testem para o HIV (UNAIDS, 2014). Importantes projetos, como “Quero
Fazer”, “Fique Sabendo”, “A Hora é Agora” e “Viva Melhor Sabendo”, atrelados ao investimento em
tecnologias de testagem rápida, configuram-se como ferramentas cruciais de acesso à testagem para
o HIV, principalmente pelas populações que se encontram sob risco acrescido, garantindo, assim, seu
direito de saber seu status sorológico.
131
131
132
Ministério da Saúde
Em linhas gerais, considerou-se ainda baixo o uso de preservativos na população brasileira.
Quando observada a totalidade da população sexualmente ativa, apenas 23,5% das pessoas utilizaram
preservativos em todas as relações nos 12 meses que precederam a pesquisa, e tratando-se de parcerias
casuais, o uso do insumo em todas as relações aconteceu em 55% das vezes. Aproximadamente 53%
da população declararam ter tido acesso a preservativos gratuitamente, em sua maioria (28,3%) em
serviços públicos de saúde. O uso de preservativos femininos, comparado ao conhecimento do insumo,
é consideravelmente baixo: 80,3% da população declararam conhecê-lo; porém, apenas 13,2% afirmaram
ter feito uso do insumo (sendo 8,2% homens e 5% mulheres).
É de relevante importância que se invista em esforços para alcançar os indivíduos jovens,
especialmente por se observar, no Brasil, uma segunda onda de infecção entre gays e outros HSH, sobretudo
nessa população. A razão de sexos voltou a crescer após mais de 10 anos em tendência de declínio, e
essa reversão é mais acentuada entre os indivíduos de 15 a 24 anos. Quando analisados os indicadores
entre indivíduos dessa faixa etária, observam-se percentuais extremamente baixos de testagem: 86,1%
das pessoas do sexo masculino nunca haviam se testado para o HIV na vida. Observou-se ainda que,
quando perguntados se tinham conhecimento de locais de realização gratuita da testagem para o HIV,
64,7% desses indivíduos responderam negativamente. O percentual de testagem para hepatites virais e de
conhecimento de locais para testagem gratuita foi igualmente baixo entre indivíduos nessa faixa etária,
principalmente entre os homens: 13,5% e 26%, respectivamente. Os jovens apresentaram maior número
e maior ocorrência de parcerias casuais, e maior percentual de relações sexuais com pessoas conhecidas
por meio da internet. Além disso, apenas 64,2% deles utilizaram preservativo em sua primeira relação
sexual, apesar de apresentarem maior percentual de uso do insumo nas outras relações sexuais (que não
a primeira) que as demais faixas etárias.
O estigma e a discriminação, ainda observados em uma parcela significativa da população
brasileira, estão entre os principais obstáculos para a prevenção, tratamento e cuidado em relação
ao HIV: enfraquecem a possibilidade de indivíduos e comunidades de se protegerem do HIV e de se
manterem saudáveis caso já estejam vivendo com o vírus, além de provocarem um impacto psicológico
profundamente negativo nas pessoas vivendo com HIV e nas populações-chave com maior risco de
infecção (UNAIDS, 2014). Como exemplo, de acordo com o inquérito, 38,2% da população deixariam
de comprar legumes e verduras de uma pessoa se descobrissem que esta vive com HIV, proporção que
cresce para 42,5% e 47,5% nas regiões Norte e Nordeste, respectivamente. Além disso, aproximadamente
36% da população discordam do direito de um casal homossexual a adotar uma criança.
Dado o perfil da epidemia brasileira, que é concentrada, torna-se de suma importância conhecer o
tamanho das populações sob maior risco de infeção pelo HIV. O comportamento e as vulnerabilidades de
populações específicas e suas redes determinam a dinâmica da epidemia do HIV, além exercer um papel
fundamental na efetividade da resposta ao HIV. Mundialmente, as populações-chave continuam sujeitas
a uma significativa carga de infeção. A desproporcionalidade dos riscos reflete, entre outras questões, as
barreiras sociais e legais específicas impostas a essas pessoas, que acabam por aumentar ainda mais sua
vulnerabilidade (WHO, 2014).
Mais uma vez, foi possível estimar o tamanho populacional dos HSH, bissexuais e lésbicas, dos
profissionais do sexo, das pessoas que já foram clientes dos profissionais do sexo e das pessoas que usam
drogas. Mesmo que o uso de inquéritos populacionais para a estimativa do tamanho das populações-chave
seja questionado, especialmente por envolverem o uso de perguntas de foro íntimo, estudos comprovam
que a utilização de instrumentos computadorizados produz informações precisas (NGUYEN et al., 2008;
SIMÕES et al., 2006; GHANEM et al., 2005).
PCAP 2013
O uso de drogas, lícitas ou ilícitas, considerando-se suas diferentes modalidades de uso e
seus diferentes efeitos, constitui um fator diferenciado de vulnerabilidade. Os fatores geracionais e a
distribuição espacial em grandes centros urbanos são questões importantes para a análise qualitativa da
relação entre a cultura sexual e o uso de drogas. Apesar do surgimento de outras drogas recreacionais,
como as anfetaminas e o ecstasy, observados principalmente em contextos sociais juvenis, verificou-se
queda na proporção de uso de todas as drogas na população de 15 a 24 anos, na comparação com os
dados das PCAP anteriores.
Dentre todos os instrumentos de avaliação disponíveis no país, a PCAP revela-se de fundamental
importância, por seu caráter comportamental. Comportamento, atitudes e práticas da população
brasileira estão diretamente ligados ao desenho da epidemia de HIV/aids no país, e à vulnerabilidade dos
indivíduos às infecções sexualmente transmissíveis. Além disso, o inquérito permite estimar o tamanho
das populações-chave, e o acompanhamento de indicadores fundamentais para o monitoramento do
HIV, das hepatites virais e das demais IST, norteando a formulação de políticas e a tomada de decisão
baseadas em dados qualificados.
133
133
R
Referências
PCAP 2013
Referências
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Programa Nacional de DST e Aids.
Pesquisa de Conhecimentos, Atitudes e Práticas na População Brasileira 15 a 54 anos de idade,
2004. Brasília: Ministério da Saúde, 2005. Disponível em: <http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/
PCAP_2004.pdf>. Acesso em: 14 out. 2016.
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Programa Nacional de DST e Aids.
Pesquisa de Conhecimentos, Atitudes e Práticas na População Brasileira 15 a 54 anos de idade,
2008. Brasília: Ministério da Saúde, 2011. Disponível em: <http://www.aids.gov.br/sites/default/files/
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DALLABETTA, G. A.; GERBASE, A. C.; HOLMES, K. K. Problems, solutions, and challenges in
syndromic management of sexually transmitted diseases. Sex. Transm. Infect., [S.l.], v. 74, Suppl. 1,
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GHANEM, K. G.; HUTTON, H. E.; ZENILMAN, J. M. et al. Audio computer assisted self-interview
and face to face interview modes in assessing response bias among STD clinic patients. Sex
Transm. Infect., [S.l.], v. 81, p. 421-425, 2005.
NGUYEN, T. Q.; GWYNN, R. C.; KELLERMAN, S. E. et al. Population prevalence of reported and
unreported HIV and related behaviors among the household adult population in New York City,
2004. AIDS, [S.l.], v. 22, n. 2, p. 281-7, 2008.
SIMÕES, A. A.; BASTOS, F. I.; MOREIRA, R. I. et al. A randomized trial of audio computer and
in-person interview to assess HIV risk among drug and alcohol users in Rio de Janeiro, Brazil. J.
Subst. Abuse Treat., [S.l.], v. 30, n. 3, p. 237-43, 2006.
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Geneva: UNAIDS, 2014. Disponível em: <http://files.unaids.org/en/media/unaids/contentassets/
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WORLD HEALTH ORGANIZATION (WHO). Consolidated Guidelines on HIV Prevention,
Diagnosis, Treatment and Care for Key Populations. Geneva: WHO, 2014. Disponível em: <http://
apps.who.int/iris/bitstream/10665/128048/1/9789241507431_eng.pdf?ua=1&ua=1>. Acesso em: 14
out. 2016.
137
137
B
Bibliografia
PCAP 2013
Bibliografia
INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA (IBGE). Sistema IBGE de recuperação
automática – SIDRA. Banco de dados agregados. Página on-line [Tamanho da população, censo 2010,
para estimativa das populações-chave]. Disponível em: <http://www.sidra.ibge.gov.br/bda/popul/default.
asp?t=3&z=t&o=25&u1=1&u2=1&u3=1&u4=1&u5=1&u6=1>. Acesso em: 14 out. 2016.
MALTA, D. C.; LEAL, M. C.; COSTA, M. F. L. et al. Inquéritos Nacionais de Saúde: experiência acumulada
e proposta para o inquérito de saúde brasileiro. Rev. bras. epidemiol., São Paulo, v. 11, supl. 1, mai 2008.
Disponível em: <http://dx.doi.org/10.1590/S1415-790X2008000500017>. Acesso em 14 out. 2016.
WALDMAN, E. A.; NOVAES, H. M. D.; ALBUQUERQUE, M. F. M. et al. Inquéritos populacionais:
aspectos metodológicos, operacionais e éticos. Rev. bras. epidemiol., São Paulo, v. 11 supl. 1, maio 2008.
Disponível em: <http://dx.doi.org/10.1590/S1415-790X2008000500018>. Acesso em: 14 out. 2016.
WORLD HEALTH ORGANIZATION (WHO). Transgender People and HIV: Policy Brief. Geneva:
WHO, 2015. Disponível em: http://apps.who.int/iris/bitstream/10665/179517/1/WHO_HIV_2015.17_
eng.pdf?ua=1&ua=1>. Acesso em: 14 out. 2016.
141
141
A
nexos
Anexo A - Questionário Principal
Anexo B - Questionário de
autopreenchimento
144
Ministério da Saúde
Anexo A - Questionário principal
Bloco A: Informações Sociodemográficas
1. Sexo:
a. Masculino
b. Feminino
2. Qual a sua idade? ______ anos
3. Qual o seu estado conjugal?
a.
b.
c.
d.
e.
f.
Nunca foi casado ou viveu com companheiro (solteiro)
Casado atualmente
Vive com companheiro atualmente
Já viveu com companheiro e não vive mais
Separado ou divorciado
Viúvo
4. Qual o seu grau de escolaridade?
a.
b.
c.
d.
e.
f.
g.
h.
Analfabeto
1ª à 3ª série do ensino fundamental
4ª à 7ª série do ensino fundamental
Ensino fundamental completo
1ª ou 2ª série do ensino médio
Ensino médio completo
Superior incompleto
Superior completo
5. Você está estudando atualmente?
a. Sim
b. Não
6. Qual foi o curso mais elevado que o(a) chefe de sua família completou?
a.
b.
c.
d.
e.
f.
g.
h.
Analfabeto
1ª à 3ª série do ensino fundamental
4ª à 7ª série do ensino fundamental
Ensino fundamental completo
1ª ou 2ª série do ensino médio
Ensino médio completo
Superior incompleto
Superior completo
145
PCAP 2013
7. Como você se classifica em relação à sua cor ou raça?
a.
b.
c.
d.
e.
f.
g.
Branca
Preta
Amarela
Parda
Indígena
Outra
Não sei responder
8. Qual é a sua situação de trabalho atual?
a.
b.
c.
d.
e.
f.
Servidor público
Empregado com carteira de trabalho
Empregado sem carteira de trabalho
Trabalha por conta própria e não tem empregados
Empregador
Não trabalha atualmente
9. Qual a principal razão de você não estar empregado atualmente?
a.
b.
c.
d.
e.
f.
g.
Dona de casa/cuidando da família
Procurou, mas não conseguiu encontrar trabalho
Trabalhos não remunerados
Estudos/treinamento
Aposentado/incapacitado para o trabalho
Doença
Outro
10. Nos últimos 12 meses, qual foi sua principal ocupação?
a. Altos funcionários do governo, dirigentes, gerentes ou altos funcionários de empresa
b. Profissionais de nível superior
c. Profissionais das artes
d. Profissionais ou técnicos de nível médio
e. Trabalhadores de serviços administrativos
f. Trabalhadores da prestação de serviços e comerciários
g. Trabalhadores de serviços domésticos
h. Trabalhadores agropecuários, florestais de caça e pesca
i. Trabalhadores manuais (produção de bens e serviços industriais)
j. Trabalhadores manuais da construção civil
k. Trabalhadores manuais de reparação e manutenção
l. Membros das forças armadas, policiais e bombeiros militares
m. Ocupações mal especificadas do trabalho informal (ambulante, manobrista, guardador
de carro, etc.)
146
Ministério da Saúde
11. Quais e quantos dos itens abaixo existem na casa onde você mora?
a. Televisão
Não tem
1
2
3
4 ou +
b. Rádio
Não tem
1
2
3
4 ou +
Não tem
1
2
3
c. Telefone celular
4 ou +
c. Banheiro
Não tem
1
2
3
4 ou +
d. Automóvel
Não tem
1
2
3
4 ou +
e. Motocicleta
Não tem
1
2
3
4 ou +
1
2
3
1
2
3
4 ou +
g. Videocassete ou DVD
Não tem
1
2
3
4 ou +
h. Geladeira
1
3
4 ou +
Não tem
1
e. Empregada mensalista
f. Máquina de lavar
Não tem
Não tem
Não tem
2
i. Freezer (aparelho independente ou parte da geladeira duplex)
4 ou +
2
3
4 ou +
12. Você tem acesso à internet?
a.
b.
c.
d.
e.
Sim, em casa
Sim, no trabalho
Sim, no celular
Sim, em outro lugar (por exemplo, lan house)
Não
Bloco B: Formas de transmissão de algumas doenças
13.Gostaria de saber por qual ou quais doenças uma pessoa pode ser infectada por meio de
alimentos ou de água contaminada?
a. Aids
b. Sífilis
c. Hepatite
d. Dengue
e. Malária
f. Gonorreia
g. Nenhuma dessas
14. Por qual ou quais tipos de hepatites uma pessoa pode ser infectada por meio de alimentos
ou de água contaminada?
a. Hepatite A
b. Hepatite B
c. Hepatite C
d. Hepatite D
147
PCAP 2013
15. Por qual ou quais das doenças uma pessoa pode ser infectada ao usar banheiros
públicos?
a. Aids
b. Sífilis
c. Hepatite
d. Dengue
e. Malária
f. Gonorreia
g. Nenhuma dessas
16. Por qual ou quais doenças uma pessoa pode ser infectada compartilhando escova
de dentes?
a. Aids
b. Sífilis
c. Hepatite
d. Dengue
e. Malária
f. Gonorreia
g. Nenhuma dessas
17. Por qual ou quais tipos de hepatites uma pessoa pode ser infectada compartilhando
escova de dente?
a. Hepatite A
b. Hepatite B
c. Hepatite C
d. Hepatite D
18. Por qual ou quais doenças uma pessoa pode ser infectada ao compartilhar com
outras pessoas instrumentos para o uso de drogas, tais como seringa, agulha,
cachimbo, latinha, canudo, etc.?
a. Aids
b. Sífilis
c. Hepatite
d. Dengue
e. Malária
f. Gonorreia
g. Nenhuma dessas
19. Por qual ou quais tipos de hepatites uma pessoa pode ser infectada ao compartilhar
com outras pessoas instrumentos para o uso de drogas, tais como seringa, agulha,
cachimbo, latinha, canudo, etc.?
a. Hepatite A
b. Hepatite B
c. Hepatite C
d. Hepatite D
148
Ministério da Saúde
20. Por qual ou quais doenças uma pessoa pode ser infectada ao não usar preservativos
em relações sexuais?
a. Aids
b. Sífilis
c. Hepatite
d. Dengue
e. Malária
f. Gonorreia
g. Nenhuma dessas
21. Por qual ou quais tipos de hepatites uma pessoa pode ser infectada ao não usar
preservativos em relações sexuais?
a. Hepatite A
b. Hepatite B
c. Hepatite C
d. Hepatite D
22.Por qual ou quais doenças uma pessoa pode ser infectada compartilhando
instrumentos de manicure/pedicure (alicate de unha, lixa, espátula, etc.)?
a. Aids
b. Sífilis
c. Hepatite
d. Dengue
e. Malária
f. Gonorreia
g. Nenhuma dessas
23. Por qual ou quais tipos de hepatites uma pessoa pode ser infectada compartilhando
instrumentos de manicure/pedicure (alicate de unha, lixa, espátula, etc.)?
a. Hepatite A
b. Hepatite B
c. Hepatite C
d. Hepatite D
24.Por qual ou quais doenças uma pessoa pode ser infectada fazendo tratamento
dentário, endoscopia ou hemodiálise?
a. Aids
b. Sífilis
c. Hepatite
d. Dengue
e. Malária
f. Gonorreia Nenhuma dessas
149
PCAP 2013
25.Por qual ou quais tipos de hepatites uma pessoa pode ser infectada ao não usar
preservativos em relações sexuais?
a. Hepatite A
b. Hepatite B
c. Hepatite C
d. Hepatite D
26. Por qual ou quais doenças uma pessoa pode ser infectada fazendo tatuagem ou
colocando piercing
a. Aids
b. Sífilis
c. Hepatite
d. Dengue
e. Malária
f. Gonorreia
g. Nenhuma dessas
Agora, para cada frase que eu citar, gostaria de saber se você concorda ou discorda.
27.Por qual ou quais tipos de hepatites uma pessoa pode ser infectada fazendo
tatuagem ou colocando piercing?
a. Hepatite A
b. Hepatite B
c. Hepatite C
d. Hepatite D
28. Uma pessoa pode ser infectada pelo vírus da hepatite B, C ou D compartilhando
lâminas de barbear ou de depilar.
a. Concorda
b. Discorda
c. Não sabe
29.Uma pessoa pode ser infectada pelo vírus da hepatite B, C ou D ao realizar
qualquer cirurgia.
a. Concorda
b. Discorda
c. Não sabe
30.O risco de transmissão do vírus da aids pode ser reduzido se uma pessoa tiver
relações sexuais somente com parceiro fiel e não infectado.
a. Concorda
b. Discorda
c. Não sabe
150
Ministério da Saúde
31. Uma pessoa com aparência saudável pode estar infectada pelo vírus da aids.
a. Concorda
b. Discorda
c. Não sabe
32. Usar preservativo é a melhor maneira de evitar que o vírus da aids seja transmitido
durante a relação sexual.
a. Concorda
b. Discorda
c. Não sabe
33.Uma pessoa pode ser infectada com o vírus da aids compartilhando talheres,
copos ou refeições.
a. Concorda
b. Discorda
c. Não sabe
34.Uma mulher grávida que esteja com o vírus da aids e receba um tratamento
específico durante a gravidez e no momento do parto diminui o risco de passar o
vírus da aids para o seu filho.
a. Concorda
b. Discorda
c. Não sabe
35. Existe cura para a aids.
a. Concorda
b. Discorda
c. Não sabe
36.Uma pessoa que está tomando medicamento para a aids tem menos risco de
transmitir o vírus da aids para outra pessoa.
a. Concorda
b. Discorda
c. Não sabe
37. A aids é uma doença crônica, passível de ser controlada.
a. Concorda
b. Discorda
c. Não sabe
151
PCAP 2013
Bloco C: Doenças Sexualmente Transmissíveis
Agora, vou fazer perguntas sobre o atendimento do serviço de saúde e sobre algumas
doenças sexualmente transmissíveis.
38. Quando foi a última vez que você precisou consultar um médico?
a. Há menos de duas semanas
b. Entre 15 dias e um mês
c. Entre um mês e três meses atrás
d. Entre três meses e um ano
e. Há mais de um ano atrás
39. Por qual motivo você precisou consultar um médico?
a. Acidente ou lesão
b. Continuação de tratamento ou terapia
c. Consulta pré-natal
d. Exame médico periódico
e. Outro exame médico (admissional, para carteira de motorista, etc.)
f. Doença sexualmente transmissível
g. Outro problema de saúde
40. Onde procurou o primeiro atendimento médico por esse motivo?
a. Unidade básica de saúde (posto ou centro de saúde ou unidade de saúde da família)
b. Centro de Especialidades, Policlínica pública ou PAM (Posto de Assistência Médica)
c. CAPS (Centro de Atenção Psicossocial)
d. UPA (Unidade de Pronto Atendimento)
e. Outro tipo de Pronto Atendimento Público (24 horas)
f. Pronto-socorro ou emergência de hospital público
g. Ambulatório de hospital público
h. Consultório de médico particular
i. Ambulatório ou consultório de clínica privada
j. Ambulatório ou consultório de empresa ou sindicato
k. Pronto-atendimento ou emergência de hospital privado
l. No domicílio, com médico particular
m. No domicílio, com médico da equipe de saúde da família
n. Outro lugar
41. Quando foi a última vez que você fez um exame ginecológico?
a. Nos últimos três anos
b. Quatro-cinco anos atrás
c. Mais de cinco anos atrás
d. Nunca fez
e. Não sabe
152
Ministério da Saúde
42. Pensando nessa última vez que você fez o exame ginecológico, você fez o exame
preventivo (Papanicolau)?
a. Sim
b. Não
c. Não lembra
43. Você tem ou já teve relações sexuais com parceiro que tem ou já teve corrimento
pelo canal da urina?
a. Sim
b. Não
c. Não lembra/não sei
44. Você já teve, alguma vez na vida, algum dos seguintes problemas?
a. Feridas na genitália (vulva, vagina, partes íntimas, etc.)
1.
Sim 2.
Não
Idade do último episódio: ___ anos
b. Pequenas bolhas na genitália (vulva, vagina, partes íntimas, etc.)
1.
Sim 2.
Não
Idade do último episódio: ___ anos
c. Verrugas na genitália (vulva, vagina, partes íntimas, etc.)
1.
Sim 2.
Não
Idade do último episódio: ___ anos
45. Você já teve, alguma vez na vida, algum dos seguintes problemas?
a. Corrimento pelo canal da urina
1.
Sim 2.
Não
Idade do último episódio: ___ anos
b. Feridas no pênis
1.
Sim 2.
Não
Idade do último episódio: ___ anos
c. Pequenas bolhas no pênis
1.
Sim 2.
Não
Idade do último episódio: ___ anos
d. Verrugas (berrugas) no pênis
1.
Sim 2.
Não
Idade do último episódio: ___ anos
46. Na última vez em que você teve algum desses problemas, você fez algum tipo de
tratamento?
a. Sim
b. Não
c. Não lembra
47.Quem foi a primeira pessoa que você procurou na última vez que teve algum
desses problemas?
a. Médico
b. Farmacêutico
c. Outra pessoa
d. Não procurou atendimento
153
PCAP 2013
48. Na última vez que você teve um desses problemas, recebeu alguma dessas
orientações?
a. Usar regularmente preservativo
b. Informar aos(às) parceiros(as)
c. Fazer o teste de HIV
d. Fazer o teste de sífilis
e. Fazer os testes para as hepatites B e C
1.
1.
1.
1.
1.
Sim
Sim
Sim
Sim
Sim
2.
2.
2.
2.
2.
Não
Não
Não
Não
Não
49. Você já se operou de fimose ou fez circuncisão?
a. Sim
b. Não
Bloco D: Teste de HIV
50. Você já fez o teste para aids alguma vez na vida?
a. Sim
b. Não
c. Não lembra/não respondeu
51. Você fez o teste para aids nos últimos 12 meses?
a. Sim
b. Não
c. Não lembra/não respondeu
52. Quantas vezes você fez o teste para aids nos últimos 12 meses? ______ vezes
53. Você já fez um teste rápido de aids cujo resultado sai na hora?
a. Sim
b. Não
c. Não lembra/não respondeu
54. Em que local você fez o último teste para aids?
a. CTA (Centro de Testagem e Aconselhamento, também chamado COA ou COAS)
b. Rede Pública de Saúde (posto/hospital/pronto-socorro, EXCETO CTA/COA/COAS)
c. Banco de sangue (doação)
d. Na empresa onde trabalha
e. Hospitais/laboratórios particulares
f. Outro local
g. Não lembra
154
Ministério da Saúde
55. Qual foi o principal motivo para você ter feito o último teste para aids?
a. Por solicitação do empregador
b. Doou sangue somente para se testar
c. Doou sangue porque precisou ou quis
d. Pré-natal
e. Algum comportamento de risco
f. Curiosidade
g. Parceira(o) pediu
h. Parceira(o) está infectada(o) pelo vírus da aids
i. Indicação médica
j. Outro motivo
k. Não lembra/não respondeu
56. Quanto tempo o resultado do último teste demorou para ficar pronto?
a. No mesmo dia
b. Menos de uma semana
c. Mais de uma semana e menos de um mês
d. De um a dois meses
e. Mais de dois meses
57. Ainda com relação ao seu último teste para aids, você sabe o resultado?
a. Sim
b. Não
c. Não lembra/não respondeu
58. Se você não se importa em me informar, qual foi o resultado de seu último teste?
a. Positivo
b. Negativo
c. Não quis informar
59. Depois que você soube do resultado positivo do teste de aids, você foi encaminhado
para médico especialista ou algum serviço de saúde?
a. Sim, para o serviço público
b. Sim, para o serviço particular
c. Não foi encaminhado
d. Não quis informar
60. Você foi ao médico especialista ou ao serviço de saúde quanto tempo depois de ter
recebido o resultado positivo do teste de aids?
a. Em até uma semana
b. Entre sete dias e um mês
c. Entre um mês e três meses
d. Mais de três meses
e. Ainda não foi
155
PCAP 2013
61. Como você avalia o seu risco de se infectar com o vírus da aids?
a. Nenhum
b. Baixo
c. Médio
d. Alto
62. Você sabe de algum serviço de saúde onde o teste de aids é feito gratuitamente?
a. Sim
b. Não
Bloco E: Teste das Hepatites B, C e D
63. Você já fez o teste de hepatite alguma vez na vida?
a. Sim
b. Não
c. Não lembra/não respondeu
64. Para qual ou quais tipos de hepatites você fez o teste?
a. Hepatite B
b. Hepatite C
c. Hepatite D
d. Não lembra/não respondeu/não sabe
65. Você fez teste de hepatite nos últimos 12 meses?
a. Sim
b. Não
c. Não lembra/não respondeu/não sabe
66. Você já fez teste rápido de hepatite cujo resultado sai na hora?
a. Sim
b. Não
c. Não lembra/não respondeu
67. Em que local você fez o último teste de hepatite?
a. CTA (Centro de Testagem e Aconselhamento, também chamado COA ou COAS)
b. Rede Pública de Saúde (posto/hospital/pronto-socorro, EXCETO CTA/COA/COAS)
c. Banco de sangue (doação)
d. Na empresa onde trabalha
e. Hospitais/laboratórios particulares
f. ONG
g. Outro local
h. Não lembra
156
Ministério da Saúde
68. Qual foi o principal motivo para você ter feito o último o teste de hepatite?
a. Nos exames admissionais no trabalho
b. Doação de sangue
c. Pré-natal
d. Alguma situação de risco
e. Curiosidade
f. Parceira(o) pediu
g. Parceira(o) está infectada(o) pelo(s) vírus da(s) hepatite(s)
h. Indicação médica
i. Outro motivo
j. Não lembra/não respondeu
69. Quanto tempo o resultado do último teste demorou para ficar pronto?
a. No mesmo dia
b. Menos de uma semana
c. Mais de uma semana e menos de um mês
d. De um a dois meses
e. Mais de dois meses
70. Ainda com relação ao seu último teste de hepatite, você sabe o resultado?
a. Sim
b. Não
c. Não lembra/não respondeu
71. Você se importa em me dizer o resultado do seu último(s) teste(s)?
[Várias opções]
a. Hepatite B
b. Hepatite C
1.
1.
Positivo 2.
Positivo 2.
Negativo 3.
Negativo 3.
Não fez/não quis informar
Não fez/não quis informar
72. Você sabe de algum serviço de saúde onde os testes de hepatites B e/ou C são feitos
gratuitamente?
a. Sim
b. Não
73. Você já se vacinou para hepatite B?
a. Sim, e tomei uma dose
b. Sim, e tomei duas doses
c. Sim, e tomei três doses
d. Sim, mas não lembro quantas doses
e. Não
f. Não lembra/não soube informar
157
PCAP 2013
74. Você já recebeu transfusão de sangue alguma vez na vida?
a. Sim, nos últimos 12 meses
b. Sim, entre um ano e 20 anos atrás
c. Sim, há mais de 20 anos atrás
d. Não
75. Você já doou sangue alguma vez na vida?
a. Sim, nos últimos 12 meses
b. Sim, entre um ano e 20 anos atrás
c. Sim, há mais de 20 anos atrás
d. Não
76. Você já tomou vacina para o HPV?
a. Sim
b. Não
c. Não lembra/não soube informar
Bloco F: Discriminação e Violência
Agora, gostaria de falar um pouco sobre discriminação e violência
77. Em relação à afirmação “um casal gay tem direito a adotar uma criança”, você:
a. Concorda
b. Discorda
78. Em relação a ter amigos gays, você:
a. Nunca teria
b. Depende
c. Teria sem problemas
Gostaria de saber se você concorda com as seguintes afirmações:
79. “Se você soubesse que há uma criança com aids na escola de seu filho, você
continuaria a mandar seu filho a essa escola”.
a. Concorda
b. Discorda
80. “Se você soubesse que alguém que trabalha vendendo legumes e verduras está com
o vírus da aids, você continuaria comprando esses alimentos dessa pessoa”.
a. Concorda
b. Discorda
81. “Se uma professora tem o vírus da aids, mas não está doente, ela pode continuar a
dar aulas em qualquer escola”.
a. Concorda
b. Discorda
158
Ministério da Saúde
Bloco F: Acesso a preservativos
82. Nos últimos 12 meses, como você teve acesso à camisinha?
a. Recebeu de graça no serviço de saúde
b. Recebeu de graça em organização não governamental (ONG)
c. Recebeu de graça em outro local
d. Comprou em uma farmácia
e. Comprou em supermercado
f. Comprou no camelô
g. Comprou em outro local
h. Não teve acesso à camisinha
83. Nos últimos 12 meses, você recebeu ou pegou camisinha de graça na escola?
a. Sim
b. Não
84. Você conhece o preservativo feminino, mesmo que só de ouvir falar?
a. Sim
b. Não
85. Nos últimos 12 meses, você recebeu ou pegou preservativo feminino de graça?
a. Sim, no serviço de saúde
b. Sim, em ONG
c. Sim, em outro lugar
d. Não
159
PCAP 2013
Bloco G: Transição
Como as próximas perguntas do questionário podem ser consideradas de caráter
íntimo, gostaria que você as preenchesse neste aparelho, para garantia de completo
sigilo das informações. Suas respostas não serão identificadas.
Caso tenha alguma dúvida, estarei à disposição para possíveis esclarecimentos.
Gostaria de repetir que nenhuma entrevista será analisada individualmente, mas
sempre em conjunto, garantindo a confidencialidade. É importante que suas respostas
sejam sinceras.
Mas, primeiramente, preciso te fazer uma pergunta um pouco mais íntima:
86. Você já teve relações sexuais alguma vez na sua vida?
a. Sim
b. Não
87. Com quantos anos de idade você teve a sua primeira relação sexual?
___ anos
160
Ministério da Saúde
Anexo B - Questionário de autopreenchimento
Questionário de Autopreenchimento
Agora, gostaria que você respondesse a algumas perguntas sobre seu comportamento sexual
1. Você usou camisinha na sua primeira relação sexual?
a. Sim
b. Não
c. Não sei/não quero responder
2. Você já teve mais do que um parceiro sexual em toda sua vida?
a. Sim
b. Não
c. Não sei/não quero responder
3. Você já teve mais do que 10 parceiros sexuais em toda sua vida?
a. Sim
b. Não
c. Não sei/não quero responder
4. Você já teve relação sexual com pessoa do mesmo sexo que o seu alguma vez na vida?
a. Sim
b. Não
c. Não sei/não quero responder
5. Atualmente, de uma maneira geral, você tem relações sexuais com homens e com mulheres?
a. Sim
b. Não
c. Não sei/não quero responder
6. Atualmente, de uma maneira geral, você tem relações sexuais somente com homens?
a. Sim
b. Não
c. Não sei/não quero responder
7. Atualmente, de uma maneira geral, você tem relações sexuais somente com mulheres?
a. Sim
b. Não
c. Não sei/não quero responder
161
PCAP 2013
Agora, vamos falar de suas experiências sexuais somente dos últimos 12 meses
8. Você teve relações sexuais nos últimos 12 meses?
a. Sim
b. Não
c. Não sei/não quero responder
9. Você teve relações sexuais no último mês?
a. Sim
b. Não
c. Não sei/não quero responder
10. Você teve relações sexuais com mais de um parceiro sexual nos últimos 12 meses?
a. Sim
b. Não
c. Não sei/não quero responder
11. Pensando na sua última relação sexual, vocês usaram camisinha?
a. Sim
b. Não
c. Não sei/não quero responder
12. Você teve relação sexual com parceiros(as) fixos(as), ou seja, namorado(a), noiva(o),
marido, esposa, companheiro(a), etc., nos últimos 12 meses?
a. Sim
b. Não
c. Não sei/não quero responder
13. Nas relações sexuais que você teve com esses parceiros(as) fixos(as), vocês usaram camisinha?
a. Sim
b. Não
c. Não sei/não quero responder
14. Vocês usaram camisinha em todas as vezes?
a. Sim
b. Não
c. Não sei/não quero responder
15. Você teve relação sexual com parceiros(as) casuais, ou seja, paqueras, “ficantes”, rolos,
etc., nos últimos 12 meses?
a. Sim
b. Não
c. Não sei/não quero responder
162
Ministério da Saúde
16. Você teve mais do que cinco parceiros(as) sexuais casuais, ou seja, paqueras, “ficantes”,
rolos, etc., nos últimos 12 meses?
a. Sim
b. Não
c. Não sei/não quero responder
17. Nas relações sexuais que você teve com esses parceiros as) casuais, ou seja, paqueras,
“ficantes”, rolos, etc., vocês usaram camisinha?
a. Sim
b. Não
c. Não sei/não quero responder
18. Vocês usaram camisinha em todas as vezes?
a. Sim
b. Não
c. Não sei/não quero responder
19. Pensando somente na última relação sexual com parceiro(a) casual, nos últimos 12 meses,
você usou camisinha?
a. Sim
b. Não
c. Não sei/não quero responder
20. Desses parceiros casuais, nos últimos 12 meses, você recebeu dinheiro em troca de sexo de
algum deles?
a. Sim
b. Não
c. Não sei/não quero responder
21. Vocês usaram camisinha nas relações sexuais em que você recebeu dinheiro em troca de
sexo, nos últimos 12 meses?
a. Sim
b. Não
c. Não sei/não quero responder
22. Vocês usaram camisinha em todas as vezes que você recebeu dinheiro em troca de sexo?
a. Sim
b. Não
c. Não sei/não quero responder
23. Ainda pensando nos últimos 12 meses, você pagou a alguma pessoa para ter sexo?
a. Sim
b. Não
c. Não sei/não quero responder
24. Você usou camisinha nas relações sexuais que você teve com esses parceiros(as) a quem
você pagou para ter sexo?
a. Sim
b. Não
c. Não sei/não quero responder
PCAP 2013
25. Vocês usaram camisinha em todas as vezes que você teve relações sexuais com parceiros
a quem você pagou para ter sexo?
a. Sim
b. Não
c. Não sei/não quero responder
26. Você teve relações sexuais com parceiro fixo e com parceiros casuais ao mesmo tempo?
a. Sim
b. Não
c. Não quero responder
27. Você já teve relações sexuais com pessoas que conheceu pela internet?
a. Sim
b. Não
28. Na última relação sexual que teve com essas pessoas que conheceu pela internet, você
usou camisinha?
a. Sim
b. Não
Agora, gostaria de falar sobre preservativos e lubrificantes íntimos
29. Você já teve relação sexual com mulher usando preservativo feminino?
a. Sim
b. Não
c. Não sei/não quero responder
30. Você já teve relação sexual usando preservativo feminino?
a. Sim
b. Não
c. Não sei/não quero responder
31. Você conhece lubrificantes íntimos, mesmo que só de ouvir falar?
a. Sim
b. Não
c. Não sei/não quero responder
32. Nas relações sexuais, para uma lubrificação extra, você usa lubrificantes íntimos?
a. Sim
b. Não
c. Não sei/não quero responder
Vamos falar um pouco sobre hábitos e costumes. Por favor, marque um X na alternativa escolhida
33. Você concorda com a seguinte afirmação: “o uso de álcool ou drogas pode fazer com
que as pessoas transem sem usar camisinha”?
a. Sim
b. Não
c. Não sei/não quero responder
163
164
Ministério da Saúde
34. Isso já aconteceu com você?
a. Sim
b. Não
c. Não sei/não quero responder
35. Alguma vez em sua vida você já tomou bebida alcoólica?
a. Sim
b. Não
c. Não sei/não quero responder
36. Você bebe atualmente?
a. Sim
b. Não
c. Não sei/não quero responder
37. Alguma vez em sua vida você já fumou maconha?
a. Sim
b. Não
c. Não sei/não quero responder
38. Você fuma maconha atualmente?
a. Sim
b. Não
c. Não sei/não quero responder
39. Alguma vez em sua vida você já usou anfetamina (são drogas estimulantes como
bolinhas, rebites, medicamentos para emagrecer, ritalina, modafinil, ecstasy, etc.)?
a. Sim
b. Não
c. Não sei/não quero responder
40. Você usa anfetamina (são drogas estimulantes como bolinhas, rebites, medicamentos
para emagrecer, ritalina, modafinil, ecstasy, etc.) atualmente?
a. Sim
b. Não
c. Não sei/não quero responder
41. Alguma vez em sua vida você já usou crack?
a. Sim
b. Não
c. Não sei/não quero responder
42. Você usa crack atualmente?
a. Sim
b. Não
c. Não sei/não quero responder
43. Alguma vez em sua vida você já cheirou cocaína em pó?
a. Sim
b. Não
c. Não sei/não quero responder
165
PCAP 2013
44. Você já compartilhou o canudo para o uso da cocaína em pó?
a. Sim
b. Não
c. Não sei/não quero responder
45. Você cheira cocaína atualmente?
a. Sim
b. Não
c. Não sei/não quero responder
46. Alguma vez em sua vida você já usou cocaína injetada?
a. Sim
b. Não
c. Não sei/não quero responder
47. Você já se injetou com seringa/agulha que havia sido usada antes por outra pessoa?
a. Sim
b. Não
c. Não sei/não quero responder
48. Você usa cocaína injetável atualmente?
a. Sim
b. Não
c. Não sei/não quero responder
O Ministério da Saúde agradece sua entrevista.
Pesquisa de Conhecimentos, Atitudes e Práticas na População Brasileira
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www.saude.gov.br/bvs
MINISTÉRIO DA
SAÚDE
PCAP
Pesquisa de
Conhecimentos,
Atitudes e Práticas
na População
Brasileira
2013
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Brasília - DF
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