GABARITO DOS ESTUDOS AUTÔNOMOS DE HISTÓRIA - 2º PERÍODO Aluno (a): Data: Nº: Unidade Barra/ Botafogo Ano: 8º __ Profa. Mercedes GRANDES NAVEGAÇÕES 1- Conjunto de viagens de longa distância realizadas pelos europeus durante os séculos XV e XVI. 2- Europa, norte da África e uma pequena parte da Ásia. 3- Imaginários: acreditavam que havia monstros marinhos, águas ferventes e abismos. Reais: ventos desfavoráveis, encalhe, fome e sede, doenças (escorbuto, por exemplo), tempestades e calmarias 4a) Encontrar uma nova rota comercial através dos mares que os levasse até o Oriente, fonte produtora das especiarias e dos artigos de luxo. b) Região das Índias. c) As especiarias eram importantes para conservar os alimentos e temperá-los. Serviam também como base de alguns remédios. Exemplos: cravo, canela, pimenta, gengibre, noz-moscada, entre outros. d) Até as Grandes Navegações, essas mercadorias chegavam aos europeus através dos comerciantes italianos, que os compravam dos árabes. Os muçulmanos compravam as especiarias e os artigos de luxo diretamente na fonte produtora. e) Os europeus desejavam expandir a fé cristã para outros continentes. 5- Portugal foi o primeiro país a possuir uma monarquia centralizada. Os reis foram responsáveis pela organização dessas viagens e também financiadores; a localização geográfica de Portugal (litoral oeste voltado para o Atlântico) permitira aos portugueses certa experiência com o mar (pescavam sardinha, atum e bacalhau), além de favorecer a formação de uma próspera burguesia nas cidades do Porto, Setúbal e Lisboa. A burguesia, interessada no possível comércio com o Oriente, financiou parte das expedições; o desenvolvimento de técnicas e conhecimentos necessários à navegação (bússola, astrolábio, quadrante, mapas, portulanos e a caravela), incentivados pelo Infante D. Henrique. 6- O projeto português era o périplo africano ou rota oriental, isto é, navegar para o sul, contornar a África até alcançar o Oriente. 7- Ceuta, em 1415. A sua conquista não trouxe os lucros esperados, pois os árabes desviaram suas caravanas para outros pontos da África. Entretanto, a conquista de Ceuta serviu para dar continuidade a outras expedições que, pouco a pouco, iriam abriram caminho para chegar às Índias. 8- Bartolomeu Dias chegou com sucesso ao Cabo das Tormentas, extremo sul da África. Seu feito provou que a rota dos navegadores portugueses para chegar ao Oriente estava correta. 9- O primeiro navegador português a chegar às Índias foi Vasco da Gama. Em 1498, sua expedição chegou à Calicute (Índia). Ao regressar a Lisboa, a comercialização da pimenta, do gengibre e da canela renderam, segundo alguns historiadores, 600% de lucro. 10- Até 1492, os Reis Católicos estavam envolvidos na Guerra de Reconquista contra os mouros. 11- Cristóvão Colombo acreditava na esfericidade da Terra. Seu plano era chegar ao Oriente (possivelmente, o Japão) pelo Ocidente, isto é, pela rota ocidental. 12- Como existia a América (continente desconhecido), ele não conseguiu dar a volta ao mundo. Colombo julgava também que a Terra fosse menor do que é. 13- Fernão de Magalhães e Sebastião El Cano realizaram a primeira viagem de circum-navegação entre 1519 e 1522. 14- O Tratado de Tordesilhas foi um acordo entre os Reis Católicos e o rei de Portugal, D. Manuel I, assinado em 1494 (após o Descobrimento da América). Esse tratado dividiu as terras descobertas ou que fossem encontradas entre os dois países. As terras situadas a leste do meridiano situado a 370 léguas de Cabo Verde seriam de Portugal. As que ficassem a oeste caberiam a Espanha. 15- Não. Esses países não aceitaram o Tratado de Tordesilhas e continuaram a enviar expedições para a América, África e Ásia. 16a) A esquadra de Cabral era formada por 13 navios e cerca de 1500 pessoas, incluindo escrivão, cartógrafos, padres, soldados e navegadores experientes. b) Cabral deveria voltar a Calicute e garantir o domínio do comércio português na região e tomar posse das terras que encontrasse pelo caminho. Para concretizar essa missão, Cabral ordenou aos pilotos da sua esquadra que se afastassem da costa africana, velejando para o Ocidente. O objetivo era tentar descobrir se Portugal tinha direito a possíveis terras situadas a oeste de acordo com o Tratado de Tordesilhas. 17- Os portugueses da Esquadra de Cabral desembarcaram junto a uma aldeia do povo Tupiniquim, no lugar onde é hoje Porto Seguro. A cruz significou que a partir daquele momento aquelas terras pertenceriam ao rei de Portugal. 18- A Carta de Caminha foi o primeiro documento escrito sobre o Brasil 19- O comércio ganhou proporções mundiais interligando Europa, América, África e Ásia; O Atlântico substituiu o Mar Mediterrâneo como rota comercial; as cidades italianas declinaram; ascenderam os países banhados pelo Atlântico (Espanha, Portugal, França, Holanda e Inglaterra); os europeus construíram grandes impérios coloniais e se apropriaram da riqueza dos povos africanos, asiáticos e ameríndios, e outros. COLONIZAÇÃO ESPANHOLA DA AMÉRICA 1- A superioridade bélica dos espanhóis (armas de fogo, capacetes, armaduras e o cavalo); as doenças trazidas por eles (não tinham anticorpos, por isso eram fatais para os nativos) que, rapidamente se transformavam em epidemias; a ajuda prestada por intérpretes; a aliança dos espanhóis com povos inimigos dos astecas e dos incas. 2- Não. Os incas, liderados pelo Inca Manco Inca, reagiram violentamente no sul do Peru. As lutas entre incas e espanhóis se prolongaram até 1572, quando estes aprisionaram e decapitaram Tupac Amaru, o último imperador inca. 3- A principal atividade econômica na América espanhola nos dois primeiros 250 anos da colonização foi a mineração. 4- A mita era a obrigação que os membros das aldeias tinham de trabalhar para os espanhóis quatro meses por ano. Em troca, recebiam um terço do salário de um trabalhador livre. A encomienda era o direito concedido ao colono espanhol de utilizar o trabalho indígena nas minas, plantações e fazendas. Em troca, o colono (encomendero) devia dar aos indígenas alimentação e ensinarlhes a religião católica. 5- Agricultura, pecuária, confecção de panos grosseiros e pecuária (gado de corte e de transporte). A prata, o ouro, o açúcar, o tabaco, o charque, o couro e o sebo eram exportados para a Europa, mas também abasteciam as cidades. 6- Significa dizer que o açúcar produzido em grandes fazendas (latifúndios), monocultores, escravocratas e a produção se destinada ao mercado externo. 7- A Casa de Contratação era o órgão metropolitano encarregado de controlar o comércio e a navegação entre a Espanha e suas colônias americanas. Tinha também a função de cobrar o quinto (imposto do rei). Sua sede ficava em Sevilha. 8- De acordo com o sistema de porto único, os navios que iam para as colônias só podiam sair de Sevilha. Os que iam para a Espanha só podiam sair de Havana (Cuba), Vera Cruz (México), Porto Belo (Panamá) e Cartagena (Colômbia). 9- A sociedade colonial espanhola era formada por cinco grupos: chapetones ou peninsulares (espanhóis que ocupavam os principais cargos políticos, militares e religiosos e tinham enormes privilégios); criollos (descendentes de espanhóis nascidos na América. Eram ricos fazendeiros, donos de minas e grandes comerciantes); mestiços (filhos de espanhóis ou de criollos com indígenas ou africanas. Ocupavam funções de pouco prestígio, como pedreiros, carpinteiros, capatazes de fazendas etc.); indígenas (maioria da população, explorados nas minas, nas fazendas e nas tecelagens); africanos escravizados (trabalhavam principalmente nas grandes plantações de cacau, de tabaco e de açúcar). 10- Cortez e Pizarro receberam dos reis da Espanha o poder político e militar para conquistar e explorar as terras americanas. Eram obrigados a enviar um quinto de toda a riqueza extraída e produzida nas áreas conquistadas por eles. 11- O Conselho das Índias era composto pelo rei e por homens da sua confiança e nomeados por ele. Era encarregado de fazer as leis, cuidar da justiça e nomear funcionários para as colônias. 12- Vice-reinos: Nova Espanha, Peru, Nova Granada e Rio da Prata; Capitanias-gerais: Cuba, Guatemala, Venezuela e Chile. Os vice-reinados tinham uma importância econômica grande, enquanto que as capitanias-gerais eram importantes por serem áreas estratégicas. 13- As câmaras municipais eram chamadas de Cabildos. Eram encarregados de administrar as cidades, fazer cumprir as leis da metrópole e cuidar da segurança. Eram compostas por vereadores, geralmente criollos. COLONIZAÇÃO PORTUGUESA: ADMINISTRAÇÃO 1- O Brasil parecia não ter riquezas prontas (ouro e prata, por exemplo), além do interesse do rei estar nas Índias, altamente lucrativas pelas suas especiarias e artigos de luxo. 2- As expedições exploradoras tinham a missão de tentar encontrar riquezas e fazer o reconhecimento da terra; as guarda-costas tinha o objetivo de policiar o litoral brasileiro para evitar o contrabando. 3a) Não. O pau-brasil era monopólio régio e somente pessoas autorizadas por ele tinham o direito de explorá-lo. b) Os indígenas cortavam e transportavam o pau-brasil até as feitorias. Em troca recebiam mercadorias de baixo valor comercial, mas úteis para eles (machados, facas, espelhos, pentes e miçangas). Essa relação de troca de trabalho por produtos denomina-se escambo. c) A expedição de Martim Afonso de Sousa tinha a missão de dar início à colonização. Para tanto, trouxe 400 pessoas, as primeiras mudas de cana-de-açúcar para começar a produção de açúcar e fundou o primeiro núcleo de povoamento (Vila de São Vicente, em 1532). 4- O sistema de Capitanias Hereditárias já tinha sido aplicado com sucesso nas ilhas portuguesas do Atlântico, além de ser uma forma de colonizar o Brasil sem investimentos do rei, pois a responsabilidade era dos donatários. 5- ( x ) incorreto. O donatário recebia a posse da terra em caráter hereditário, mas tinha a função de fazêla progredir. 6- A Capitania de Pernambuco foi a que mais prosperou, principalmente por causa do empenho do seu donatário que conseguiu evitar ataques indígenas aos colonos. Além disso, o solo massapé e o clima quente e úmido possibilitaram a grande produção de açúcar. 7- Falta de recursos de alguns donatários, grande extensão das terras a serem administradas, a falta de comunicação entre elas, ataques de corsários, resistência dos indígenas à ocupação de suas terras, entre outros.