Mala Direta Postal Básica 9912252949-DR Unimed Encosta da Serra CORREIOS ANS – N.º 311715 Encosta da Serra Julho | 2016 Viva bem! Unimed Encosta da Serra disponibiliza uma série de programas específicos ligados à Medicina Preventiva, com foco em saúde e qualidade de vida Página 6 Nº 67 2 • Unimed-ES • Julho de 2016 Expediente Palavra do Presidente Revista Há um extenso projeto de aprimoramento de ações e processos acontecendo na Unimed Encosta da Serra, com envolvimento de toda a diretoria, quadros gerenciais e equipe operacional. Trata-se da série de ações com vistas ao Programa de Acreditação de Operadoras de Planos Privados de Assistência à Saúde, instituído pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). Este é um reconhecimento de excelência no país, que busca certificar a qualidade assistencial das operadoras de planos de saúde, de acordo com critérios ligados à administração, qualidade, estrutura, desempenho e satisfação de beneficiários. São 147 requisitos a serem contemplados, com o objetivo de incentivar a melhoria continuada na qualidade assistencial da saúde suplementar. Para chegar à Acreditação, a Unimed Encosta da Serra está realizando diversas atividaDr. Hendley Reschke, presidente da Unimed Encosta da Serra des, com análise e reordenação de modelos de trabalho. Este processo compõe o Programa Qualifica, um projeto do Sistema Unimed que tem como objetivo qualificar as cooperativas e recursos próprios de todo o Brasil para a Acreditação da ANS e também para a ISO 9001:2015. Trata-se de um projeto extenso que tem naturalmente benefícios para a cooperativa, mas, principalmente, para seus clientes. Trazer ainda mais agilidade, cuidado e eficiência em nossos serviços e nossa relação com as pessoas e a sociedade está na base desta iniciativa. Um dos exemplos de implementações ligadas ao Programa de Acreditação das Operadoras são as ações ligadas à Medicina Preventiva na Unimed Encosta da Serra e sobre as quais você pode ler na página 6 desta edição. São três frentes distintas de apoio: para pacientes com doenças crônicas, casos complexos e saúde corporativa. Converse com seu médico sobre estes programas e veja mais informações no site da Unimed Encosta da Serra. Nascimentos NOME MÃE NOME BEBÊ NOME PAI DATA NASC HOSPITAL Michele Mueller Gabriel Giordani Kopczynfky Erasmo Giordani Kopczynfky 27/02/2016 Hospital Unimed Novo Hamburgo Carmela Elandia Piazza De Souza Francisco Piazza De Souza Oracio Fabiano De Souza 01/03/2016 Hospital Unimed Novo Hamburgo Francine Roberta Schuch Vilande Antonia Schuch Vilande Marcos Vilande 24/03/2016 Hospital Bom Jesus Vanessa Raquel Montemezzo Pedro Montemezzo Scheffler Andreas Scheffler 01/03/2016 Hospital Unimed Novo Hamburgo Sandra De Souza Moretto Pietro Moretto Maciel Ronan Emerson Maciel 10/03/2016 Hospital Arcaujo São Miguel Priscila Mascarello Julia Mascarello Andre Mascarello 29/03/2016 Hospital Bom Pastor Tatiana Carina Sauressig Murilo Sauressig De Oliveia Marcio Jose De Oliveira 29/03/2016 Hospital Bom Pastor Cristina De Oliveira Kayser Zucatti Vicente Kayser Zucatti Leandro Levi Zucatti 11/04/2016 Hospital Bom Pastor Eliane Aparecida Tonetto De Almeida Miguel Tonetto De Almeida Luis Claudio Rodrigues De Almeida 05/04/2016 Hospital Regina NH Ana Paula Da Silva Martins Amanda Da Silva Martins Adriano Arvalino Martins 09/04/2016 Hospital Bom Jesus Caroline Bruna Sperb Alice Sperb Borges Rodrigo Borges 13/04/2016 Hospital Bom Pastor Camila Ferreira De Oliveira Livia Gil Lucas Gustavo Gil 23/04/2016 Hospital Unimed Novo Hamburgo Carla Michele Dos Reis Martin Miguel Eduardo Martin Eduardo Martin 31/03/2016 Hospital Moinhos de Vento Lucineia Da Silva Queiroz Julia Isabelly Queiroz Pedro Valdair Queiroz 29/04/2016 Hospital Sapiranga Ana Paula Blauth Ana Julia Blauth Schmidt Roberto Eugenio Schmidt 04/05/2016 Hospital Bom Pastor Deise Lucimara Weber Vicete Weber Becker Cleiton Darci Becker 27/05/2016 Hospital Bom Pastor Rua Federação, 2799 – Taquara/RS CEP 95600-000 Fone: 0800-083-0800 E-mail: [email protected] Conselho de Administração Presidente Dr. Hendley Reschke Vice-presidente Dr. Dirceu Marílio Martins Filho Conselheiros Vogais Microrregião Chuvisqueiro Dra. Eliana Bruno Rehling Microrregião Sede Dr. Leandro Güthler Microrregião Paranhana Dr. Roberto Guimarães Kollet Dr. Odilon Klauberg Dr. Luis Henrique Borges Microrregião Hortênsias Dra. Rosangela Bottega Microrregião Serra Dra. Maria Cecília A. Silva Kramer Diretoria Executiva Diretor Administrativo Dr. Valter Augusto Heinz Diretor de Desenvolvimento Dr. Augusto Marques Ramos Diretor Técnico Dr. Luís Alfredo Timmen Conselho Técnico-Disciplinar Titulares Dr. Maurício Soares Delanoy Dr. Bernardo Aires Simas Dra. Janê Gil Alves Guilloux Dr. Jorge de Azevedo Dra. Cinthia Eleonor Klein Conselho Fiscal Titulares Dra. Márcia Elize Muhammad Karpss Dr. Sérgio Roldan Felau Dr. Hélder Fernando Cunha dos Santos Suplentes Dra. Ecilma Paré Pereira Duprat Dra. Janê Gil Alves Guilloux Dr. Paulo Renato Avendano Valente Superintendência Marilda Veiga Próprios Unimed Igrejinha Rua General Ernesto Dornelles, 580 sala 01 Fone: (51) 3545. 8463 Sapiranga Rua Tiradentes, 411, Sala 07 Fone: (51) 3559.4483 – 3559.4487 Três Coroas Rua 12 de Maio, 657 Fone (51) 3546.4753 Parobé Rua Venceslau Escobar, 196 Fone: (51) 3523.4000 Gramado Avenida das Hortências, 5100 Fone: (54) 3286.0889 Edição/Redação: Jornalista Jéssica Fontoura MTB 12.378 Diagramação/Arte-final: Istopor (Bruna Schuch) Tiragem: 8 mil exemplares Julho de 2016 • Unimed-ES • 3 Infância Sono dos bebês: uma dinâmica própria Até os três meses de idade, eles não diferenciam o dia da noite e podem dormir até 18 horas por dia A sabedoria popular costuma dizer que, após o nascimento de um filho, a mãe nunca mais saberá o que é uma boa noite de sono. Exageros à parte, é fato que os bebês podem ter o sono muito fragmentado, ou seja, acordando inúmeras vezes tanto à noite quanto durante o dia. Dra. Laura Laranjeira (CREMERS 34722), pediatra da Unimed Encosta da Serra e pneumologista pediátrica, explica o funcionamento da hora de dormir dos pequenos. Há um padrão para o sono dos bebês? É normal que acordem muitas vezes? Sim. Os recém-nascidos até os três meses de idade têm um ritmo de sono ultradiano, ou seja, não diferenciam o dia e a noite. Eles dormem de 14 a 18 horas por dia, intercalando períodos de 3 a 4 horas de sono com 1 a 2 horas acordados. A quantidade de sono diurno é a mesma do sono noturno. O que acontece então? A partir do terceiro mês, começa um novo ciclo, chamado circadiano, em que há um sono fragmentado durante o dia e um sono mais consolidado durante a noite. Os despertares noturnos ocorrem em 30% das crianças entre os 9 e 11 meses de idade, normalmente uma única vez durante a noite. Já as sonecas diurnas vão diminuindo gradualmente. Dos 3 até os 6 meses, elas ocorrem duas vezes ao dia. Dos 7 aos 18 meses, podem ser reduzidas a uma soneca diária. Esse ritmo pode durar Proporcione uma boa noite de sono ao pequeno até os cinco anos. Como os pais podem ajudar na qualidade de sono dos bebês? Como os primeiros meses são fundamentais para o desenvolvimento de um ciclo vigília-sono saudável, recomendo colocar a criança no berço já em fase sonolenta. Esse ato evita a dependência dos pais para iniciar o sono, pois ela precisa dos mesmos estímulos para voltar a dormir nos micro despertares fisiológicos que ocorrem durante a noite. Quando os pais devem procurar ajuda sobre esse assunto? Os pais devem procurar ajuda quando o hábito de dormir do seu bebê acarreta em prejuízo das funções normais dele e da família. O lactente que tem dificuldade para iniciar o sono ou despertares frequentes durante a noite –chegando a perturbar o funcionamento da família, ou fica irritado e sonolento durante o dia – provavelmente apresenta um distúrbio associativo do sono ou um distúrbio por falta de limites para o sono. É saudável a criança dormir na cama dos pais? A criança leva cerca de 50 minutos para dormir. O segredo do sono infantil é ter rotina e deixar seu filho dormir sozinho. Se ele acorda assustado, é preciso atenção, mas em seu quarto. Ceder aos pedidos uma vez, transmitirá a mensagem de que a criança conseguirá sempre insistindo. Artigo Por que o sono dos bebês é tão diferente dos adultos? O recém-nascido inicia o sono pelo sono REM (sigla de RapidEyeMovement, ou Movimento Rápido dos Olhos). É a fase em que o bebê faz muitos movimentos e caretas, o que facilita o processamento das informações e a maturação cerebral. É bastante diferente do que ocorre com crianças maiores e os adultos. Esse padrão desaparece em torno dos nove meses de idade. Para o ciclo vigília-sono, os mais importantes sincronizadores são a luminosidade (que diminui a produção da melatonina) e a escuridão (que estimula a produção da melatonina). A melatonina é o hormônio indutor do sono. Em neonatos o ritmo circadiano da melatonina endógena não está presente logo após o nascimento, aparecendo só em torno do terceiro mês de vida. Por volta de um mês de idade o sono começa a mudar para um padrão mais noturno, mas as oscilações circadianas não estão presentes. Então, enquanto crianças mais velhas e adultos respondem a pistas externas associadas ao dia e a noite (padrões de luz e atividades), o recém-nascido não é capaz de responder neurologicamente a essas pistas. Dra. Laura Laranjeira (CREMERS 34722), pediatra da Unimed Encosta da Serra e pneumologista pediátrica • Evite brincadeiras e atividades agitadas antes de dormir • Não alimente a criança de madrugada após os 6 meses de idade • Evite que a criança durma com fome • O quarto deve ter pouca luminosidade, temperatura agradável, sem ruídos, sem aparelhos eletrônicos e sem televisão • Mantenha uma rotina de cochilos diurnos • Evite cochilos no final da tarde • Crie uma rotina para a hora de dormir que inclua um bom momento com os pais • Faça a criança adormecer na mesma cama em que vai dormir a noite toda (fonte: Dra. Laura Laranjeira) 4 • Unimed-ES • Julho de 2016 Nutrição O iogurte certo para você Com diversas versões à disposição no mercado, o iogurte pode ser um aliado para vários objetivos em uma dieta Ele pode dar suporte ao fortalecimento do sistema imunológico, ajudar a regular a flora intestinal e fornecer uma boa dose diária de cálcio. O iogurte é um aliado da saúde se for consumido de forma adequada, como destaca Virginia Gallas, nutricionista da Unimed Encosta da Serra. “Ele tem importantes nutrientes, como proteínas, zinco, cálcio, vitamina A e do complexo B”, informa. Mas, para que seja denominado iogurte de verdade e tenha todos esses benefícios, ele deve ser fermentado por bactérias específicas, que produzem um produto diferenciado. Fique atento às dicas a seguir, todas fornecidas por Virgínia. Avaliando o produto Para que receba o nome de iogurte, ele deve ser fermentado por bactérias específicas, chamadas Streptococuccus thermophilus e Lactobacillus bulgaricus, que produzem um produto mais grosso e encorpado, e são os principais agentes no bom funcionamento do intestino. São tolerados por intolerantes à lactose porque a lactose, neste caso, é digerida pelas bactérias do iogurte. Escolhendo a melhor opção • Iogurte light: normalmente possui 0% de gordura e não contém açúcar. Ótimo aliado para perda de peso, controle da diabete e pessoas com colesterol alto. • Iogurte com polpa convencional: com teor de gordura semelhante ao natural, possui polpa de fruta e açúcar. • Iogurte natural: possui todos os ingredientes fornecidos pelo leite, como proteína, vitaminas e sais minerais, com a vantagem de ter maior digestibilidade. • Iogurte desnatado: mesmos benefícios do iogurte natural, mas por ter menor teor de gordura, pode ser um ótimo aliado da dieta para eliminar peso e de indivíduos que possuem colesterol alto. Cuidados ao comprar Verifique se há sinais de alteração na embalagem, sejam modificações físicas, químicas ou de cheiro do produto. Isso pode identificar deterioração. Diferença de iogurte e bebida láctea Basicamente, se diferem na consistência e no valor nutritivo. A bebida láctea é mais líquida e tem menor valor nutritivo quando comparada ao iogurte. A bebida láctea é uma boa alternativa quando o fator nutricional não for relevante e sim o preço, visto que é bem mais barata. Amigo da dieta Diabéticos precisam optar por versões sem açúcar, pessoas que possuem o colesterol alto devem optar pela versão desnatada, aqueles que precisam eliminar peso podem optar pela versão light, desnatado ou grego light. Para acrescentarmos fibras, a opção é adicionar cereais integrais e frutas. O iogurte frozen é um ótimo aliado da dieta, substituindo o sorvete no verão. A versão do momento O iogurte grego está na moda. Observar que: possui maior quantidade de proteína, mas tem quase o dobro da quantidade de gordura do iogurte convencional, o que confere maior cremosidade e sabor. Portanto, pode ser consumido por quem não tem colesterol alto ou que tenha um bom gasto calórico, como crianças e praticantes de atividade física. Quem precisa eliminar peso pode optar pela versão light. Faça você mesmo smoothie de água de coco e iogurte • Ingredientes: 100 ml de água de côco, três copos de iogurte desnatado, cinco morangos e três copos de gelo. • Preparo: bata todos os ingredientes no liquidificador. • Rendimento: três porções na velocidade máxima por dois minutos ou até que a bebida esteja bem espumante. Julho de 2016 • Unimed-ES • 5 Artigo Hemorroidas: fatores de risco, diagnóstico e tratamento Neste artigo, Dr. Eduardo Antonio Miranda Lopes, coloproctologista da Unimed Encosta da Serra, explica os detalhes sobre a doença hemorroidária Dr. Eduardo Antonio Miranda Lopes (CREMERS 14611), coloproctologista da Unimed Encosta da Serra. Especialista e membro titular das sociedades gaúcha e brasileira de Coloproctologia A doença hemorroidária é uma das enfermidades mais antigas que se tem registro na história da Medicina. Em 2.750 antes de Cristo, no antigo Egito, papiros e desenhos se referiam ao problema - que não poupava nem mesmo os faraós. Hipócrates, patrono da Medicina, descrevia técnicas cirúrgicas para o tratamento da moléstia na Grécia, em 460 antes de Cristo. Os vasos hemorroidários são formações anatômicas normais na região anorretal de todos os seres humanos. A doença ocorre quando há dilatação, congestão e aumento destas veias. Geralmente são três mamilos principais. Por isso o termo é comumente utilizado do plural (hemorroidas). O problema afeta ambos os sexos e pode ocorrer em qualquer idade. Estudos mostram que aproximadamente 50% dos pacientes acima de 50 anos apresentem sintomas relacionados a esta enfermidade. Existem vários fatores que podem levar ao desenvolvimento de hemorroidas. A constipação (intestino lento), esforço evacuatório, dieta pobre em legumes, frutas e verduras, tosse crônica, gravidez e fatores anatômicos são alguns deles. A gravidade do problema pode ser classifica pela localização – que pode ser interna, externa ou mista – e pelo grau (1º,2º,3º e 4º), de acordo com seu tamanho. Os sinais mais característicos são o sangramento e o prolapso, ou seja, a exte- riorização do mamilo. Também é comum haver dor e inchaço associados ao problema. Esses sintomas são bastante comuns no caso de hemorroidas no lado externo. A automedicação é bastante comum, porém o diagnóstico somente pode ser realizado pelo médico proctologista por meio do histórico do paciente e do exame físico. As alternativas de tratamento variam de acordo com o tipo e grau da doença. Desde orientações dietéticas - como o aumento da ingestão de fibras e líquidos - pomadas de uso local, esclerose com injeção de óleo de amêndoas, ligadura elástica e aplicação de infravermelho podem ser recomendados ao paciente. Contudo, cerca de 80% dos casos são resolvidos pelo especialista no seu próprio consultório. A opção cirúrgica é recomendada para os casos avançados e para aqueles que não responderam às medidas conservadoras. É importante excluir a hipótese de outras doenças concomitantes, sobretudo os tumores intestinais, através de exames como retossigmoidoscopia ou colonoscopia- principalmente a partir dos 50 anos de idade. Quando tratado por especialista, a chance de cura é sempre alta e com baixos índices de recorrência. Não existe nenhum estudo científico que associe o desenvolvimento de hemorroidas à pimenta, temperos, frituras, ingestão de gorduras, entre outros. 6 • Unimed-ES • Julho de 2016 Saúde Conheça os Programas de Medicina Preventiva da Unimed ES Clientes da cooperativa contam com novos programas dedicados a proporcionar mais qualidade de vida e autocuidado para pacientes crônicos e complexos Atenção integral à saúde e qualidade de vida estão no foco da série de programas específicos que a Unimed Encosta da Serra está implantando por meio de seu setor de Medicina Preventiva. São três frentes de atuação distintas: gerenciamento de casos complexos (como pacientes em períodos de pós-operatório), clientes com doenças crônicas (diabetes e hipertensão, por exemplo) e saúde corporativa (veja detalhes nesta página). Como explica a enfermeira responsável pela Medicina Preventiva na Unimed Encosta da Serra, Edileuza Nunes dos Santos, os pacientes que participam destes programas têm a oportunidade de ter um acompanhamento ainda mais próximo de profissionais de saúde da Unimed Encosta da Serra, que fornecerão orientações em conjunto com o médico assistente e solucionarão dúvidas. O acompanhamento pode ser por telemonitoramento (via telefone), em visitas domiciliares de acordo com avaliação ou em ações em grupo (como palestras e reuniões). "A intenção é haver melhora da qualidade de vida e redução da probabilidade de complicações do quadro de saúde", explica Edileuza. A solicitação de entrada em algum dos programas pode ser feita pelo próprio paciente, seus familiares, pelo médico assistente ou então a partir de sugestão da própria Unimed Encosta da Serra. Antes do ingresso, é necessária uma avaliação da equipe de enfermagem para verificar se há indicação de inclusão no programa, levando em consideração questões como diagnóstico, histórico e uso de medicação. Uma vez que o paciente se integre ao programa e alcance os indicadores adequados de saúde, ou seja, a melhora do quadro ou alta do tratamento, ele também receberá alta do programa de gerenciamento. Palavra dA especialista "Os serviços de Medicina Preventiva vêm ganhando espaço em todo o mundo por estarmos vivenciando a busca pela prevenção dos agravos, ou seja, cuidarmos do indivíduo antes mesmo de ele adoecer e caso já tenha um diagnóstico, previna outras complicações. Sempre com foco na melhoria da qualidade de vida e desenvolvimento do autocuidado", Edileuza Nunes dos Santos, enfermeira responsável pelos programas de Medicina Preventiva da Unimed ES, pós-graduada em Enfermagem do Trabalho, Mestre em Promoção da Saúde e pós-graduanda em Atenção Primária à Saúde Veja os programas Gerenciamento de Casos Complexos O Programa de Gerenciamento de Casos Complexos atua em parceria com médicos, cuidadores e instituições de saúde para apoiar a recuperação do paciente. Pessoas que estiverem em situações de trocas constantes de curativos, períodos de pós-operatório e alguns casos de internação hospitalar podem integrar o programa, que oferece monitoramento com profissional de saúde e treinamento para todos os envolvidos. Gerenciamento de Doenças Crônicas Este programa identifica pacientes com doenças crônicas (hipertensão e diabetes, por exemplo) e leva informações sobre saúde e cuidados de acordo com o perfil estabelecido. Quem ingressa no programa participa de ações como grupos operativos, palestras, oficinas, visitas domiciliares e telemonitoramento. Alguns exemplos de patologias que se enquadram neste programa: diabetes, hipertensão, câncer, úlceras varicosas, doenças respiratórias, entre outras. Gerenciamento de Saúde Corporativa Trata-se de um programa que compreende a atenção a casos complexos e crônicos, porém tendo como plataforma para relacionamento a empresa na qual o cliente trabalha. A ideia é levar informação sobre saúde às pessoas dentro do seu ambiente laboral. Dão suporte a esse programa palestras, cursos e avaliações de saúde que possam identificar e orientar clientes com doenças crônicas ou possíveis casos complexos. Veja como participar Clientes da cooperativa podem participar dos programas através de indicação do médico assistente ou entrando em contato com a Unimed Encosta da Serra para verificação de necessidade de adesão aos programas. Os contatos devem ser feitos com a Enfermeira Responsável Edileuza Nunes dos Santos pelo 0800-0830800 ou [email protected] Dr. Leandro Güthler Clínica e Cirurgia Urológica Taquara: Emílio L. Esteves, 1104 - F.: 3542.3435 Igrejinha: Edmundo Laufer, 299, sl 402 - F.: 3545.3658 Urgências: 9127.7027 - E-mail: [email protected] NEFROLOGIA CRM 13975 Rua Gen. Emílio Lúcio Esteves, 1042 sl 40 Fone: (51)3541.5231 PEDIATRIA CRM 17765 Dra. Carla Muller Rua Ernesto Alves, 2171 - Fone: 51.3542.3880 - Taquara Dr. Paulo E. Skusa Morassutti CLÍNICA DE VACINAS Rua Emílio Lúcio Esteve, 1187 Fone: 51.3542.1722 - Taquara CRM 23519 R. General Emílio Lúcio Esteves, 1187 Fone: 51.3542.1722 - Taquara ORTOPHISIO Centro de Reabilitação Física Fisioterapeuta Juliana Aguiar Birck Rua Júlio de Castilhos, 2265 / sala C Fones: 3541-3236/ 9733-9068 CRM-RS 32092 Pneumologia, Espirometria e Clínica Médica CRM 12003 Dr. Raphael Cristiano Saibel CLÍNICA DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE Dr.Leonardo Gilberto Haas Signori IMACLIM - Rua Nelson Renck, 2880 Centro - Taquara - RS Fones: 51 3542.1353, 3542.1699 Cirurgia Geral - Cirurgia Pediátrica CREFITO 68247-F Dr. Augusto Marques Ramos FISIOTERAPIA GERAL, FISIOTERAPIA ESTÉTICA e HIDROTERAPIA Rua Farrapos, 1068, Taquara - Fones: 3542-2567/9254-8766 [email protected] Psicólogo - CRP 07/14.249 Rua Arnaldo da Costa Bard, 2940 Sala 104 - Ed. Fleming - Taquara Fone: 51.9827.4908 FISIOSUL Cátia Kuntze Guimarães Teixeira Crefito 8609 CRM 17744 TAQUARA Cardiologia - Clínica Médica Taquara: Emílio Lúcio Esteves, 1177 Fone: (51) 3542.1722 UC G UROLOGIA E CIRURGIA GERAL SERVIÇO DE UROLÓGIA E CIRURGIA GERAL Dr. Flávio Branco CRM 10439 Dr. Leandro Güthler CRM 17744 ORTOCLÍNICA Rua Emílio Lúcio Esteves, 1104 Fone: 3542.3435 - Taquara Taquara (ao lado do Hospital de Caridade) ORTOPEDIA - TRAUMATOLOGIA Dr. Clóvis P. P. Angeli CRM 3564 Dr. Diogo Caron Angeli CRM 7077 Dr. Diogo Caron Angeli CRM 28032 Ortopedia e Traumatologia Rua Emílio Lúcio Esteves, 1180, sala 107 - Taquara Fone: (51) 3542.2311 Dr. Diogo Marílio Martins Acupuntura, Ortopedia e Traumatologia RUA GENERAL EMÍLIO LÚCIO ESTEVES, 1175 CLÍNICA MÉDICA Dra. Jussara Lisbôa - 51.3542.1034 CRM 23647 AUDIOMETRIA Rua Federação, 2815 - Taquara Fone: (51) 3542.1600 Rua Emílio Lúcio Esteves, 1104 Fone: 51.3542.3435 - Taquara Dra. Leila Francischelli ORTOPHISIO Centro de Reabilitação Física Fisioterapeuta Juliana Aguiar Birck Rua Guilherme Lahm, 1210 - Taquara Fone: 51.3542.3205 Dra. Marcia Muhammad Karpss CRM 16154 CLÍNICA MÉDICA Dr. Marco Antonio Faedrich Ginecologia Rua Cel. João Pinto, 2566 - F.: 51.3542.1052 - Taquara Dr. Eduardo Miranda Lopes Gel. Emílio Lúcio Esteves, 1340 - 3º andar - Sala 32 Fone: 51.3541.5177 - Taquara Dr. Mauro Werb Jr. TAQUARA: Gal. Emílio Lúcio Esteves, 1177 F.: 51.3542.1963 - E-mail: [email protected] GRAMADO: Clínica Vêneto - Av. das Hortências, 2040 Sala 20 - F.: 54.3286.9432 CRM 12078 CRM 14611 Rua Emílio Lúcio Esteves, 1187 Fone: 51.3542.1722 - Taquara Parobé: Hospital São Francisco de Assis - F.: 51.3543.5580 Três Coroas: Hospital Dr. Osvaldo Diesel - F.: 51.3546.1236 Gramado: Av das Hortênsias, 2040 - Sl. 20 - 54.3286.9432 Dra. Daniela Kohlrausch Dr. Renato Lehnen Pediatria Clínica e do Desenvolvimento e Comportamento Terapeuta Sexual GINECOLOGISTA Parobé: Rua Vera Cruz,326 sala 1 (51) 3543.1054 e (51) 84395188 Dr. Mauro Sávio S. Alves CRM 21889 Eletrocardiograma. Ergometria Holter 24h Ecocardiograma Rua Emílio Lúcio Esteves, 1149 Fone: 51.3542.1631 - Taquara ORTOPEDIA E TRAUMATOLOGIA Parobé: Hospital São Francisco de Assis - F.: 51.3543.5580 PEDIATRIA & CLÍNICA MÉDICA Dr. Rubem Ernesto Kunz CRM 12622 Dr. Paulo Celivio Willrich Rua Emílio Felten, 248 Fone: 51.3543.1263 - Parobé CRM 6814 Dr. Sergio Venero H. Pneumologia - Clínica Médica Endoscopia Respiratória (Fibrobroncoscopia) Dra. Etelvina Venero Doenças Vasculares e Varizes Ecografia Vascular, Clínica e Cirurgia PROCTOLOGIA Dr. Renato Fagondes Rua Emílio Lúcio Esteves, 1187, sala 304 Fone: 51.3541.5580 / 51.3542.1722 - Taquara Rua Julio de Castilhos, 2265, sala C Taquara, Fones (51) 3541-3236 ou 9733-9068 CRM 12456 CRM 5014 Dr. Renato Santos Coelho CREFITO 68247-F Endocrinologia Rua Gen. Emílio Lúcio Esteves, 1180 - Sala 407 Taquara (51)3541.5624 PEDIATRIA CRM 17098 ORTOPEDIA E TRAUMATOLOGIA Rua Emílio Lúcio Esteves, 971 Fone: 51.3542.1184 - Taquara CREMERS 26118 Rua Emílio Lúcio Esteves, 1131/308 - Taquara/RS Fone: (51) 3179.3707 E-mail: [email protected] CRM 22696 Dr. Alvaro Ritter Scharnovski CRM 12498 Medicina de Família - Clínica Geral Dra. Maria da Gloria Folmer Correa Rua Emílio Lúcio Esteves, 1180 - Taquara Fones: 51.3542.2311 / 51.3542.2656 Ginecologia - Obstetrícia - Ecografia CRM 28096 Otorrinolaringologista PAROBÉ CRM 27713 Dr. João Guilherme Borges Hackmann CRM 20987 CRM 13974 JÚLIO DE CASTILHOS, 2650/3 - TAQUARA – 51.3542.1043 Dr. Geraldo C. Angeli Clínica de Criança - Orientação Alimentar na Prevenção da Obesidade da Criança e do Adolescente CRM 14254 REUMATOLOGIA E CLÍNICA MÉDICA Dr. João Carlos Schafer Clínica e Cirurgia - Oftalmologia e Otorrino LENTES DE CONTATO Rua Júlio de Castilhos, 2650/07 - Taquara Fones: 51.3542.1620 / 51.3542.2181 (resid.) CRM 11447 CRM 5709 CRM 5087 DRA. CARMEN SIRIA SIVIERO PACHECO CRM 28032 Rua Ivo Borges, 2755 - Taquara Fone: 51.3542.1248 - Fax: 51.3542.3373 E-mail: [email protected] Dr. Luiz Roberto Wander DERMATOLOGISTA E ESPECIALISTA NO TRATAMENTO E NA RECUPERAÇÃO DA PELE CRM7337 Rua Theno José Berlitz, 50 - Parobé Fone: 51.3543.5580 Dr. Reginaldo Brito Quintana ANGIOLOGIA-CIRURGIA VASCULAR Rua Theno José Berlitz,50 – Parobé Fone 51 3543.5580 CRM 10815 Dr. Dirceu M. Martins Filho CRM 6275 NEUROLOGIA ELETROENCEFALOGRAFIA NEFROLOGIA - CLÍNICA MÉDICA Rua Emílio Lúcio Esteves, 1180 - Sala 103 Fones: 51.3542.1995 / 51.3541.5231 - Taquara CRM 12799 Dra. Miriam Gressler Gomes Rua Emílio Lúcio Esteves, 1180 - Sala 103 Fone: 51.3542.1995 - Taquara CRM 13428 Rua Federação, 2815 - F.: 51.3542.1600 - Taquara CRM 22.391 Dr. Sandro Luiz Müller da Silva Membro Titular da Sociedade Brasileira de Urologia Especialidade: Urologia Endourologia – Avaliação Urodinâmica Rua Emílio Lúcio Esteves, 1161 Fone: 51.3542.1422 - Taquara CRM 25019 Dr. Sadi Gelson Muller Ginecologia - Obstetrícia - Ecografia Comunica mudança de endereço de consultório Dr. Daniel P. Kollet Cardiologia – Ecocardiografia Clínica Médica Rua Guilherme Lahn, 1667 – Centro Fone: 51.3541.6438 SOCIEDADE BENEFICENTE PAROBÉ Hospital São Francisco de Assis R. Theno José Berlitz, 50 - Fone: 51.3543.5500- Parobé Anuncie nos classficados da Revista da Unimed ES Exclusivo para profissionais da saúde Ligue (51) 3541-0841 ou pelo email: [email protected] 8 • Unimed-ES • Julho de 2016 Prevenção Saudável e longe do diabetes Hábitos de vida adequados estão na base da prevenção da doença, que atinge mais de 13 milhões de pessoas no Brasil Estima-se que o índice de brasileiros que tenha diabetes melito seja de 7,6%. Na condição de prédiabetes, a estimativa chega a 12% da população do país. As campanhas para prevenção desta doença são recorrentes na mídia (inclusive aqui na Revista da Unimed) e em vários segmentos da sociedade, mas há motivos bastante claros para tanto alerta: além da alta prevalência, o diabetes melito pode trazer consequências muito graves para o paciente, como cegueira, amputações de membros, infarto e até a morte. A endocrinologista da Unimed Encosta da Serra Dra. Maira Poy (CREMERS 18699), especialista pela Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia, destaca que o estilo de vida do indivíduo tem influência muito relevante para o surgimento do diabetes. “A alimentação inadequada e o sedentarismo da população, associados aos outros fatores de risco, são estopins para o desenvolvimento do diabetes. Você acha que come bem? Reflita: 600 ml de refrigerante têm o equivalente a 13 pacotinhos de açúcar destes existentes em cafeterias”, informa a médica. O cuidado na rotina diária, portanto, é uma ferramenta determinante para quem quer ficar longe dessa doença ou, para quem já a tem, pelo menos controlá-la – especialmente por seu caráter crônico. Dra. Maira explica que a adesão ao tratamento médico melhora a condição de vida do paciente que tem diabetes (exames podem ficar muito próximos ou até dentro da normalidade), mas a doença, a princípio, não tem cura. Entrevista com Dra. Maira Poy Em linhas gerais, o que é o diabetes? É uma doença caracterizada pelo excesso de glicose (açúcar) no sangue causado por deficiência na secreção e/ou na ação da insulina produzida pelo pâncreas. Qual é a diferença de diabetes tipo 1 e diabetes tipo 2? O diabetes melito (DM) tipo 1 corresponde a 5 a 10% dos diabéticos. É causado pela deficiência severa na produção de insulina pancreática. É uma doença autoimune que ocorre mais frequentemente na infância, adolescência e no adulto jovem. É necessário o tratamento com insulina para a manutenção da vida do indivíduo. Já o DM tipo 2 corresponde a 80 a 90% dos diabéticos. Geralmente acomete adultos, mas também pode ocorrer em crianças e jovens. Tem um componente hereditário importante com familiares de primeiro grau (avós, pais e irmãos). Na maioria dos casos, o paciente não precisa de aplicação de insulina para viver. Como é feito o diagnóstico? O diagnóstico de DM é confirmado nas seguintes situações: - Paciente com sintomas e exame que aponte glicemia casual maior que 200 mg/dl. - Duas medidas de glicemia de jejum maiores que 126 mg/dl - Teste de tolerância a glicose com 75g-TTG com glicemia 2h maior que 200 mg/dl. O que é pré-diabetes? É uma condição de glicemia de jejum maior que 100 e menor que 125 mg/dl sem caracterizar DM nos exames diagnósticos. É também chamada de intolerância aos carboidratos. No TTG-75g, a glicemia 2h é maior que 140 e menor que 200 mg/dl. Este distúrbio já aumenta significativamente os riscos cardiovasculares. O tratamento previne o desenvolvimento para DM, além de ser reversível para a normalidade. Isto só enfatiza a necessidade do diagnóstico precoce e de condutas preventivas. Os fatores de risco para diabetes melito: • Ter mais de 45 anos • Sedentarismo • Familiar de primeiro grau com diabetes • Ter tido diabetes gestacional ou filho com mais de 4 kg ao nascer • Peso ao nascer menor que 2.500g • Síndrome dos Ovários Policísticos - SOP • Pré-diabetes (intolerância aos carboidratos) • Obesidade abdominal com cintura medindo mais que 88 cm nas mulheres e 102 cm nos homens • Sobrepeso/obesidade • Triglicerídeos maiores que 150 mg/dl; HDL colesterol (“o bom”) menor que 40 mg/dl • Dislipidemia • Hipertensão Arterial Sistêmica (a popular pressão alta) • Algumas etnias, como, por exemplo, nipo-brasileiros. Fonte: endocrinologista da Unimed Encosta da Serra Dra. Maira Poy (CREMERS 18699), especialista pela Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia Julho de 2016 • Unimed-ES • 9 Prevenção Os perigos do diabetes melito Dra. Maira Poy destaca a seguir as principais consequências negativas associadas ao desenvolvimento do diabetes melito Insuficiência Renal Crônica Cerca de 30 a 40 % dos pacientes com DM1 com controle metabólico ruim podem evoluir para a hemodiálise em 20 anos, em contraste com a incidência de 10 a 20% dos pacientes com DM2. Entretanto, como o DM2 é muito mais prevalente na população mundial, a insuficiência renal crônica (IRC, a perda da função dos rins) e a necessidade de realizar sessões de hemodiálise são mais frequentes no DM2. Este risco é mais acentuado pela associação de hipertensão arterial sistêmica (HAS, a popular pressão alta) mal controlada. A IRC pelo DM representa 30% de todas as causas dos pacientes que fazem hemodiálise. Retinopatia A cegueira é o grande temor dos pacientes com DM. Realmente, a retinopatia do DM é a principal causa de cegueira em adultos. Pode ocorrer em 40% dos pacientes. O tratamento mais intensivo, o bom controle metabólico e a Laserterapia têm modificado esta prevalência ruim. A catarata também é frequente nos pacientes com DM, acometendo-os em idades mais precoces do que a população em geral e está diretamente ligada a estados de hiperglicemia continuada. Doença Cardiovascular O infarto do miocárdio é de três a cinco vezes mais frequente nos diabéticos que na população geral. A combinação de hipertensão arterial sistêmica, dislipidemia (aumento dos lipídios no sangue, principalmente do colesterol e dos triglicerídeos), anormalidades na coagulação, stress oxidativo, estado inflamatório crônico e tabagismo contribuem para esta frequência. Neuropatia do DM A neuropatia periférica é muito frequente nos diabéticos, cerca de 50%. Representa grande comprometimento na qualidade de vida, com dor crônica, alterações na qualidade do sono por formigamento doloroso nas pernas, dormência e insensibilidade nos pés com riscos de quedas, alterações da marcha, machucados, úlceras, necroses, osteomielites e até amputações. Os pacientes com DM podem ter outro tipo de neuropatia chamada neuropatia autonômica, que se manifesta por gastroparesia (dificuldade de esvaziar o estômago levando a dor, náuseas, vômitos, refluxo, gastrites e úlceras pépticas). Também podem ocorrer neuropatia do trato gastrointestinal (constipação alternando com diarreias, principalmente à noite, e incontinência fecal), disfunção erétil, neuropatia da bexiga urinária por atonia (retenções urinárias e infecções frequentes e até incontinência urinária) e neuropatia autonômica cardiovascular (hipotensão postural, síncopes, bradicardias). Outras doenças Doenças de pele, infecções micóticas, alterações de cicatrização, artropatias, intensificação de qualquer outra infecção, riscos cirúrgicos e problemas odontológicos estão diretamente associados com o controle glicêmico. Os principais sintomas do diabetes melito (DM): • Aumento da frequência e volume da urina • Enurese noturna (crianças que urinam na cama) • Muita sede • Emagrecimento mesmo com apetite aumentado (frequente no DM1). • Fraqueza e fadiga • Visão borrada • Vulvovaginitesfúngicas • Dores em membros inferiores, parestesias, cãibras • Vômitos, anorexia, dor abdominal, desidratação e coma Palavra dA especialista “A Mudança do Estilo de Vida (MEV) é a principal fonte da prevenção de muitas doenças, incluindo o DM2. Diminui em 50 a 60% o desenvolvimento de DM2 em três anos e cerca de 30 a 40% em 10 anos. É suficiente para curar o pré-diabetes. Como fazer? Emagreça. Cada quilo perdido previne até 16% a chance de desenvolver DM. Perdas modestas de peso mais atividade física regular reduzem o desenvolvimento de DM em até 60% dos indivíduos. Emagrecer gordura e não em músculos, pois estes são responsáveis pela atividade metabólica. Faça atividade física regular. Atividade em exercícios físicos por 40 minutos três vezes por semana aumenta o consumo de glicose e melhora o risco cardiovascular. Coma com qualidade. A alimentação com qualidade inclui comer no mínimo quatro vezes ao dia em refeições equilibradas. Comam em menor quantidade, mais vezes ao dia, usem alimentos mais crus, frios, ricos em fibras e menos processados. Evitem doces e frituras. Façam avaliação médica. Tratem com carinho suas doenças. Não briguem com elas, harmonizem-se e vivam com menos stress”. Dra. Maira Poy, endocrinologista da Unimed Encosta da Serra Ecografia Ginecologia - Obstetrícia CRM 13263 ECOGRAFIA TRÊS COROAS Dr. Paulo E. Paim Fernandes (CRM 9034) Dr. José Alberto Ritter (CRM 5960) Dr. Roberto G. Kollet Cardiologia e Clínica Médica CRM 15155 Rua Carlos Gomes, 261 Fone: 51.3546.1590 - Três Coroas Rua 7 de Julho, 847 - Sala 4 - F.: 51.3545.2136 - Igrejinha Igrejinha: R. 7 de Julho, 847 - Sala 1 - F.: 51.3545.1568 Três Coroas: Rua 12 de Maio, 573 - Fone: 51.3546.1075 Ortopedista e Traumatologista Gramado: Rua Madre Veronica, 311 - Sala 506 - F. 3286.9529 Canela: Rua Augusto Pestana, 157 - F. 3282.2081 Dr. Marcio Moraes de Almeida Ginecologia e Obstetrícia Cirurgias por Videolaparoscopia Histeroscopia CRM-24577 SBOT 9095 Dr. Clóvis Rogério Winck Dr. Luciano A. Braganholo CRM 18082 Dr. Rafael Peters CRM 19676 TRÊS COROAS RUA GARIBALDI 251 SALA 202 - GRAMADO – (54) 3286.2854 Rua 12 de Maio, 573 - F.: 51.3546.1075 - Três Coroas CRM 24198 PNEUMOLOGIA Rua Dona carlinda, 746 - CANELA - Fone 54 3282.1779 ROLANTE DR. PAULO TIMMEN CRM 3106 CLÍNICA MÉDICA Doenças Vasculares e Varizes Ecografia Vascular, Clínica e Cirurgia PEDIATRIA / CLÍNICA MÉDICA Dr. Mauro Werb Jr. Dra. Liane Sauer CRM 12078 CRM 14156 DR. MARCOS FARIAS VOGT GRAMADO: Clínica Vêneto - Av. das Hortências, 2040 Sala 20 - F.: (54) 3286.9432 TAQUARA: Gal. Emílio Lúcio Esteves, 1177 F.: (51) 3542.1963 - E-mail: [email protected] Rua 12 de Maio, 644 - Fone: 51.3546.1336 - Três Coroas Avenida Borges de Medeiros, 1954, sl 206, Rolante - telefone (51) 3547-1187 Dr. Luís Alfredo Timmen CRM 23240 Dr. Paulo E. Paim Fernandes Pediatria - Clínica de Vacinas Rua Carlos Gomes, 261 Fone: 51.3546.1590 - Três Coroas IGREJINHA TAQUARA CRM 15802 Clínica Médica / Medicina do Trabalho Igrejinha: Rua Edmundo Lauffer, 299 - Sala 501 Fone: 51.3545.2162 Rua Federação, 2793 - Centro Junto a UNIMED-ES Fones: 51 3541.5725 e 9878.7613 TRÊS COROAS Rua 12 de Maio, 555 - Centro Junto ao Hospital Dr. Oswaldo Diesel Fones: 51 3546.6255 e 9878.7614 PAROBÉ Rua Venceslau Escobar, 196 - Centro Junto a UNIMED-ES em Parobé Fones: 51 3543.4430 e 9878.7612 Clínica Médica Dr. Isnard Freitas Leivas Rua Edmundo Lauffer, 351 - Bom Pastor (Junto ao hospital) Fones: 51 3549.1133 e 9878.7610 Rua 9 de Fevereiro, 600 - Bom Pastor Fones: 51 3545.1134 e 9878.7611 DR. RUI TAVARES SOARES Rua Madre Veronica, 301 - Conj. 201 - Fone: (54) 3295.1155 Rolante: Avenida Borges de Medeiros, 1954, sl 206 Fone: (51) 3547-1187 Taquara: Rua Emílio Lúcio Esteves, 1180, sl 103 Fone (51): 3542-1995 Clínica Oftalmológica SAPIRANGA CIRURGIA PLÁSTICA Dra. Simone de Leon Martini CREMERS 38771 Médica Pneumologista, Asma, Tosse, Doenças Respiratórias Dr. Flávio Martini Filho Dra. Lavinia Flores Eletrocardiograma, Teste Ergométrico e M.A.P.A. CRM 5519 Especialista pelo Conselho Brasileiro de Oftalmologia Membro da Academia Clínica e Cirurgia Americana de Oftalmologia Rua Vigilante, 97 - Sala 01 - Bloco B - Cond. Granville Fone: (54) 3286.9746 - (54)3286.5274 - Gramado Av. Castelo Branco, 389/sala 6 Fone: (51) 3545-1953 - Igrejinha GRAMADO CREMERS 18754 DR. ARLEI RIZZIERI CRM 11260 CIRURGIA VIDEOLAPAROSCÓPICA GERAL E GINECOLÓGICA RUA GETULIO VARGAS 574 SALA 3 - SAPIRANGA – 51.3599.1906 Dr. Airton Schmitt Cirurgia Geral e do Aparelho Digestivo Cirurgia Videolaparoscópica CRM 21983 Rua 12 de Maio, 573 F.: 51.3546.1075 - Três Coroas Dr. Paulo Renato de Azeredo CRM 13279 IGREJINHA CRM 20634 CRM 9034 CRM 20796 - Cirurgia - Ecografias - Clínica Médica CLÍNICA MÉDICA E CARDIOLOGIA Sapiranga – Avenida João Corrêa, 629, sl 301 Fone: 51 3039 3505 SÃO FRANCISCO DE PAULA DR. ARNALDO NEUMAN SANT’ANNA CRM 28003 Especialista pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica Dra. Joele Brasil Leripio CRM 16791 CRM 13858 Pediatria e Clínica de Vacinas Igrejinha: Edmundo Lauffer, 90 (UNICLIN) - F.: 51.3545.2626 Parobé: Hospital São Francisco de Assis - F.: 51. 3543.5580 CRM 15379 Dra. Karla Celina Rangel Daudt CRM 21532 DR. ENIO LUIZ BOZA CRM 9719 GASTROENTEROLOGIA RUA GARIBALDI 308 SALA 301 - GRAMADO – (54) 3286.1060 Dr. Gilnei dos Santos Marques Cirurgião Geral - Endoscopia Cirurgia do Aparelho Digestivo Rua Theobaldo Fleck, 50, sl 3 - Gramado Fones: (54) 3286 6111 / (54) 978.3997 Dr. Alexandre Ludwig Dr. Aline Ludwig CRM 31624 Rua Madre Verônica, 311, sala 206 Gramado - Fone: (54) 3286-2705 CRM 17763 Geriatria / Medicina do Trabalho Dr. Paulo Winck Clínica Médica Rua Arthur da Costa e Silva, 457 - Sala 2 Fone: 51.3545.4686 - Igrejinha CRM 3751 Rua Euclides da Cunha, 70 - Fone: 51.3545.2004 - Igrejinha CRM 23475 RUA PADRE REUS 601 SALA 101 FONE: 51.3599.1219 - SAPIRANGA DR. MARCELO DA SILVA SOPRANO CLÍNICA MÉDICA – ORTOPEDIA E TRAUMATOLOGIA Rua Visconde de Mauá, 143 - Canela Fone: (54) 3282 4344 Dr. Heribert Adam Cirurgia Geral CRM 12289 Sapiranga : Rua Getúlio Vargas, 527 Fone – 51-3599.4404 Dr. Alexander d`Ávila Pereira Santos CREMERS 21655 Clínica Médica - Cardiologia Teste Ergométrico - MAPA - Eletrocardiograma Dr. José Morsch Neto Cardiologia - Cirurgia Cardiovascular Ergometria – Eletrocardiograma - Mapa Sapiranga – Rua 7 de setembro, 303 sala 7 – Fone: 3529.6489 DR. BEN-HUR LABATUT CRM 20238 ORTOPEDIA E TRAUMATOLOGIA RUA DONA CARLINDA 746 - CANELA – (54) 3282.1779 Nutrologia e Clínica Médica Igrejinha: R. Theobaldo Fleck, 40 2º andar - Sl. 1 Centro - Telefones: (51)3545.4133 / 9112.9630 E-mail: [email protected] CANELA R. Melvin Jones, 89 - S. 202 - F.:(54) 3282.0817 / (54) 9971.5524 CRM 30885 Dra. Kelen Lopes Poganski DRA. ANDREIA MEINE CRM 25083 CRM 17346 Cardiologia, Eletrocardiograma e Clínica Médica Clínica Médica e Cirurgia Geral GINECOLOGIA DR. LEONARDO DA SILVA MYLIUS THEOBALDO FLECK 62 SALA 101 - GRAMADO – (54) 3286.1153 Dr. José Carlos Satoshi Makino Dr. Odilon Schweitzer Klauberg Av. Júlio de Castilhos, 235 - Cj.1 Fone: 54.3244.1084 - São Francisco de Paula CLÍNICA MÉDICA Rua 7 de Julho, 847 - Sala 4 Fone: 51.3545.2136 - Igrejinha Rua Sete de Julho, 847, sl 06 Fone: 51.3545.1865 - Igrejinha DR. CARLOS NELZ CREMERS 05540 CLÍNICA MÉDICA - CIRURGIA GERAL VIDEOENDOSCOPIA DIGESTIVA – Adjunto do Colégio Brasileiro de Cirurgiões – CRM 16447 CRM 21922 Ginecologia - Obstetrícia Dr. Moacir Castello Branco de Albuquerque Rua Madre Veronica, 311 sala 305, Gramado Fone: (54) 3286-4140 CRM 18394 Ginecologia SAPIRANGA: RUA GETULIO VARGAS 254 SALA 01 - 3599.1857 Dr. Felipe Augusto Segato Silveira IGREJINHA Rua Edmundo Lauffer, 299 sala 402 Fone: (51) 3545.3658 CRM 5516 GINECOLOGIA DR. FERNANDO BAUERMANN LUMMERTZ CRM 10978 OFTALMOLOGIA – OTORRINOLARINGOLOGIA AV. JULIO DE CASTILHOS 349 SALA 207 - CANELA – (54) 3282.6566 Dr. Gilson da Costa Braga Jr. Dr. Fernando Valle PEDIATRIA ALERGIA RESPIRATÓRIA GINECOLOGIA E OBSTETRÍCIA CRM 12860 CRM 21245 Borges de Medeiros, 2070 - Sala 11 - F.: (54) 3286.2798 - Gramado Rua Dna. Carlinda, 746 - F.: (54) 3282.1779 - Canela DRA. KARIN GOMES OZÓRIO DR. JOSÉ AGNELO FRANZEN CORREA CRM 5825 CRM 20445 DERMATOLOGISTA PEDIATRIA RUA MADRE VERÔNICA, 311 - SALA 505 - FONE:54.3286.5597 RUA AUGUSTO PESTANA 414 - CANELA – (54) 3282.1187 Endoscopia Nasal e da Laringe Cirurgias do ouvido, nariz e garganta AV. JOÃO CORRÊA, 1581 - CENTRO - SAPIRANGA FONE: (51) 3529.8756 - CEL.: 8411.3611 Julho de 2016 • Unimed-ES •11 Saúde Soltando a voz Usada na fala, no canto ou dando ênfase aos sentimentos, a voz é um instrumento importante e que pode ter seu desempenho melhorado com algumas técnicas Uma ferramenta de comunicação que pode expressar ideias, emoção e arte. Assim é a voz, que apresenta variações ao longo do tempo, mas é sempre um referencial para reconhecer pessoas, lembrar de bons momentos do passado e identificar sentimentos em qualquer diálogo. Sobre a voz e suas variações, entrevistamos a otorrinolaringologista da Unimed Encosta da Serra Dra. Ecilma Duprat (CREMERS 13359) e a fonoaudióloga Cristiane Wilhelms, credenciada à cooperativa. Juntas, elas responderam às seguintes questões: O que é voz? É um som enviado pela laringe, onde se localizam as pregas vocais - também conhecidas como cordas vocais. Ele é modulado e articulado, o que permite a fala. Sua concretização só é possível por meio da fonação, um ato físico de produção do som por meio da interação das pregas vocais com a corrente de ar exalada. A voz humana evidencia dados referentes à identificação de seu portador - desde aspectos biológicos, até aspectos socioculturais. O que é timbre? É a característica de cada voz, podendo ser grave, médio ou agudo. Cada pessoa possui o seu e, ainda que seja comum que pessoas de uma mesma família tenham timbres vocais parecidos, nenhum é igual ao outro. Ele é definido pelos órgãos ressonadores, pressão subglótica, posição - mais ou menos alta - da laringe, fechamento glótico e qualidade das mucosas, assim como da morfologia. Ele depende das várias cavidades que vibram em ressonância com as pregas vocais, que incluem as cavidades ósseas, cavidades nasais, a boca, a laringe, traqueia e os pulmões. Por que algumas pessoas têm a voz mais alta que outras? Quando falamos em altura vocal, entra em conta o timbre de cada indivíduo. O timbre vocal é responsável por essa diferença. Existem pessoas que têm o tom de voz mais grave ou agudo, dependendo então do timbre, comprimento das pregas vocais, altura da laringe no pescoço. As mulheres, por exemplo, tendem a ter uma voz mais aguda que a dos homens. Normalmente, a laringe feminina é mais curta e a prega vocal, naturalmente mais tensa. quada, ingestão de bastante água e prática de exercícios físicos. Técnicas de respiração adequada auxiliam muito na emissão vocal sem esforço, com qualidade e extensão equilibrada. Isso evita futuras alterações vocais, como as disfonias. Também existem os exercícios, que chamamos de universais da voz, que podem ser utilizados por qualquer indivíduo sem prejudicar a anatomia das pregas vocais e estruturas da laringe. Vale lembrar que qualquer exercício vocal deve ser realizado por um profissional qualificado. Há alterações na voz no processo de envelhecimento? Sim, a voz passa por mudanças conforme a idade tanto na fase da puberdade quanto na terceira idade. Com o passar dos anos, a qualidade vocal vai regredindo sua capacidade. A voz atinge a maturidade por volta dos 18 anos, chegando a uma frequência fundamental que permanecerá por várias décadas. O que acontece então? Com o passar dos anos, a perda no controle neuromuscular e nos processos perceptivos - o que também ocorre na laringe - registra mudanças significativas dos parâmetros vocais do idoso. Esse envelhecimento da voz é chamado presbifonia e geralmente ocorre por volta da sexta ou sétima década de vida. A atrofia e arqueamento das pregas vocais, combinadas com a musculatura mais flácida da laringe, tornam a voz trêmula, rouca, soprosa, com pouca projeção. Existem exercícios para melhorar a voz? Sim. Existem inúmeros recursos para melhorar a voz. Em primeiro lugar, é importantíssimo termos hábitos de vida saudáveis – incluindo alimentação ade- Preserve sua voz • Evite gritar, falar em excesso ou competir com ruído ambiental • Alimente-se de forma saudável, evitando alimentos pesados e muito condimentados que causem azia, má digestão e refluxo gástrico • Tome bastante água em temperatura ambiente, em pequenos goles • Não use bebidas alcoólicas e cigarro. O alcatrão, presente no fumo, dificulta a respiração • Aprenda a usar o diafragma corretamente para evitar o desgaste das cordas vocais. A respiração adequada é essencial para boa fonação • Evite beber líquido muito quente ou frio. As cordas vocais são muito sensíveis • Crie hábitos de relaxar e aquecer voz antes de se exercitar ou usá-las extensivamente. Existem exercícios, os quais chamamos de universais da voz Dra. Ecilma Duprat e fonoaudióloga Cristiane Wilhelms CRFa - 8481 12 • Unimed-ES • Julho de 2016 Parceiros Conheça a Artha Instituto de Oncologia Clínica Empresa estabelecida em Igrejinha dispõe dos melhores padrões de qualidade disponíveis na oncologia atual A história da Artha Instituto de Oncologia Clínica teve origem nos primeiros dias do curso da faculdade de medicina de seu diretor Técnico-administrativo, Dr. Eduardo Luiz Kunst (CREMERS 29478), oncologista clínico da Unimed Encosta da Serra. “Nesse período, perdi uma pessoa muito importante na minha vida, a minha avó (o nome dela era Artha), que sempre me incentivou a ser médico, e infelizmente foi vítima de um câncer. Foi um momento difícil, mas que me trouxe força e certeza para escolher a minha formação”, destaca. A motivação para a graduação e a extensa especialização na área, além da homenagem que dá nome à empresa, mostram claramente a forma de trabalho da Artha: abordagem humanista junto aos pacientes, tendo como base a qualidade no atendimento. Desde 2015, a empresa é parceira da Unimed En- Dr. Eduardo Luiz Kunst costa da Serra, prestando serviços na área de oncologia clínica, com tratamento quimioterápico do câncer, acompanhamentos posteriores e suporte para investigação. A Artha tem na equipe de apoio uma enfermeira e farmacêutica com especialização em oncologia. Estabelecida em Igrejinha, a empresa pretende ser reconhecida no Estado como um centro de referência e excelência no tratamento oncológico. Dr. Eduardo – que é natural de Igrejinha – frisa que o estabelecimento da Artha no município possibilita ao paciente a comodidade de receber tratamento e acompanhamento oncológico dentro dos melhores padrões de qualidade disponíveis na oncologia atual, sem a necessidade de deslocamentos de grandes distâncias. “Evita-se, assim, um desgaste físico-emocional desnecessário, e contando com uma estrutura moderna e confortável”, informa. E-mail: [email protected] Como favorecer a independência dos filhos? Com certa frequência, ouço mães falando que em suas casas não tem essa de fazer as vontades do bebê; é ele que, desde o início, se adapta ao ritmo familiar. Na verdade, essa afirmação revela mães que querem o melhor para os filhos, mas que desconhecem o processo de desenvolvimento. Nos primeiros três meses de vida, o bebê necessita que o ambiente, e particularmente a mãe, se adaptem ao seu ritmo e necessidades a ponto do bebê não se dar conta de sua dependência, pois ainda não reconhece o outro. Caso tenha fome, aparece o seio para alimentá-lo; se sente frio, uma roupa surge para aquecê-lo, e para o bebê, é tudo criação sua. Assim, tem a experiência mais genuína de criatividade. Para o psicanalista Winnicott, a mãe que é capaz de se devotar dessa forma por um período ao bebê, protege o seu desenvolvimento. Essa devoção natural é nomeada de “preocupação materna primária”, estado em que a mãe identificada com o bebê vai decodificando e suprindo suas necessidades. Não basta, porém, atender as necessidades mecânicas do bebê; é imprescindível que a mãe reconheça suas particularidades e perceba como fazer para satisfazê-las. Por exemplo: cada bebê se sente confortável de ser segurado ou trocado de forma única. Transcorrido esse primeiro tempo, a tarefa da mãe passa a ser de uma desadaptação gradativa, inserindo o bebê na realidade familiar. Em pequenas doses, o mundo é apresentado ao bebê e ele abandona a ilusão onipotente de que tudo é sua criação. Entretanto, se tudo correu bem, o bebê retém a capacidade para ser criativo e autêntico, e ainda, de seguir rumo à independência. Assim, só poderemos ser independentes se tivermos uma primeira experiência de dependência absoluta em que nossas necessidades são atendidas. Contato Site: www.arthaoncologia.com.br Telefones: (51) 3545.7700 e 9833.8954 Psicóloga Simone Isabel Jung Julho de 2016 • Unimed-ES •13 Parceiros Conheça as atrações Um sonho de inverno, com Snowland Parque temático localizado em Gramado é um ícone no Brasil e escolheu a Unimed Encosta da Serra como seu plano de saúde Surpresa, êxtase e empolgação são alguns adjetivos que caracterizam a reação de clientes e da imprensa desde a inauguração do primeiro parque de neve das Américas, o Snowland, em Gramado. Considerado uma das principais atrações turísticas do Brasil, o empreendimento escolheu a Unimed Encosta da Serra para ser o plano de saúde de seus colaboradores, “pela credibilidade da instituição e pela rede credenciada de profissionais”, conforme destaca Maximiliano Tavares, gerente executivo de marketing e projetos do Snowland. Para a Unimed ES, é um orgulho muito grande participar desta história que tem encantado turistas e movimentado ainda mais a região. Como conta Maximiliano, o Snowland surgiu através da veia empreendedora dos irmãos e empresários gramadenses André e Anderson Caliari. A ideia que norteou o trabalho de criação do espaço foi proporcionar ao turista o contato inédito com a experiência de neve em solo brasileiro. Inaugurado em outubro de 2013, com investimento privado de R$ 60 milhões, o Parque Snowland possui uma área de 16 mil metros quadrados, sendo mais da metade dedicados à neve. Gera 250 empregos diretos e mais de 1.200 indiretos. “Hoje, o parque é responsável por acrescentar uma diária média ao tempo de permanência do turista na região. Com picos mensais de 30 mil visitantes na baixa temporada e recorde de até 45 mil na alta, e tempo de permanência médio no local de 4,5 horas, o empreendimento tornou-se um aclamado destino turístico na serra gaúcha”, destaca Maximiliano. O sucesso é tão grande, que o parque terá uma ampliação nos próximos três anos, passando a ter cerca de 36 mil metros quadrados, ou seja, mais que o dobro do que atualmente. A fórmula para todo esse reconhecimento e crescimento? Eis a resposta: integrar diversão, aventura e sonho na neve com responsabilidade social e ambiental, privilegiando mão de obra e fornecedores locais em suas operações. O primeiro parque de neve indoor das Américas possui um conceito único, diferenciando-se de outros parques de neve indoors já existentes no mundo, que focam prioritariamente as atividades nas pistas esportivas. O Snowland tem a magia dos filmes e o encantamento das histórias infantis. Tanto pessoas experientes no esporte quanto aspirantes podem praticar snowboard e esqui no Snowland. Para as duas modalidades, existem aulas práticas com professores experientes e aluguel de equipamentos. Mas para quem desejar uma experiência virtual do esporte, o “Simulador de esqui 7D” é perfeito. Primeira plataforma dinâmica em pé no Brasil, possui capacidade para 24 pessoas e tem o objetivo de proporcionar aos visitantes as mesmas sensações de quem esquia em uma pista nevada. O parque tem em seu interior um Vilarejo Alpino, que remete às vilas suíças com um minicentro comercial composto por lojas. O Snowland possui ainda praça de alimentação com lanches, refeições e cafeteria. Há também o Snowkids, uma área exclusiva com jogos e brincadeiras para crianças de todas as idades, e o Espaço Família, com um ambiente confortável para as mamães amamentarem, além de micro-ondas, chaleira elétrica e um amplo fraldário. Entre as atrações apresentadas no último ano está a magia do espetáculo “Flokus: Em busca da neve”, com intervenções teatrais em uma apresentação lúdica com bonecos e projeções em uma tela de cinema.Outra novidade inaugurada foi o BumperCar, carrinho bate-bate que desliza em uma pista de gelo comandado através de joystick. Para quem quiser registrar os momentos especiais, os espaços temáticos “Oficina do Tio Urso” e “Caverna do Yeti”, o famoso Pé Grande, são perfeitos. Há também a cabine de fotos “Escavação Arqueológica”, na qual as pessoas podem fazer uma foto lembrança como se estivessem congeladas dentro de um cubo de gelo gigante. 14 • Unimed-ES • Julho de 2016 Notas Unimed Novas funcionalidades no site Unimed/RS é 18 vezes campeã do prêmio Marcas de Quem Decide Há novidades no site da Unimed Encosta da Serra. Agora, é possível extrair relatórios de coparticipação e de mensalidades, com histórico dos últimos 12 meses. Estas funcionalidades estão disponíveis para clientes pessoa física (coparticipação) e jurídica (coparticipação e mensalidades). Acesse o espaço Serviços Online no endereço www.unimed-es.com.br e confira. Com 66,8% de lembrança e 61,3% de preferência, a Unimed/ RS segue invicta na categoria planos de saúde, conquistando, pela 18ª vez consecutiva, o Prêmio Marcas de Quem Decide. Uma iniciativa do Jornal do Comércio, em parceria com a empresa de pesquisa Qualidata Informações Estratégicas, o reconhecimento foi entregue em cerimônia no dia 8 de março no Centro de Eventos do Hotel Plaza São Rafael em Porto Alegre. A cooperativa foi representada por seu Assessor Especial de Comunicação e Relações Corporativas, Silvio Peter. Aniversário: 23 anos A Unimed celebrou recentemente seus 23 anos de história. Nascida em Taquara, em 1993, a cooperativa agregou talentos, expandiu sua atuação de forma planejada e, com isso, tornou-se uma referência em saúde e comprometimento social em todas as comunidades onde atua. Trata-se de uma história construída com muita dedicação e cujo reconhecimento se comprova em números, prêmios e no retorno positivo que se obtém de sócios, clientes, parceiros e das populações de todos os municípios de sua abrangência. Agora, o telefone da Unimed ES é o 0800-083-0800 Clientes e parceiros da Unimed Encosta da Serra passam a contar com um número para ligações gratuitas para a cooperativa: trata-se do 0800-0830800. Este é o novo telefone da empresa, substituindo o antigo número, (51) 3541-0800. Dr. Hendley Reschke, presidente da cooperativa, destaca que a novidade contempla a série de aprimoramentos em curso na Unimed Encosta da Serra em processos de gestão e atendimento. “Trata-se de uma implantação importante, em especial por conta da ampla região de abrangência em que estamos inseridos”, sublinha o presidente. Por meio do 0800-0830800 é possível fazer contato com setores como financeiro, comercial, agendamentos, entre outros. Julho de 2016 • Unimed-ES •15 Perfil A cozinha simples de Dalton Rangel Chef do programa matinal Hoje em Dia, da TV Record, conta como foi sua trajetória profissional em entrevista exclusiva à Unimed Encosta da Serra “Cozinhar é pura técnica, com uma pitadinha de dom”. Quem afirma é o reconhecido chef Dalton Rangel, integrante do programa matinal Hoje em Dia, da TV Record, e do Homens Gourmet, do canal Fox Life. Dalton é um dos mais populares profissionais de seu segmento no país – com milhares de seguidores nas redes sociais – e um referencial para a cozinha sem complicação, incentivando quem ainda está inseguro na hora de colocar a mão na massa. Segundo ele, a melhor maneira de aprender é “tentando, errando e acertando”. Esse processo começou cedo para Dalton: aos 8 anos, no restaurante da mãe, a premiada chef Monica Rangel, sua grande mentora e inspiração na carreira. Mesmo com o contato precoce com este ofício, ele faz muitas ressalvas quando o assunto são as crianças na cozinha. “É um lugar perigoso. Mexemos com facas afiadas, fogo e gás. Mas os pais podem comprar as faquinhas de plástico, podem fazer biscoitos, bolos e pães, que são receitas que não passam pela exposição da chama do fogo”, diz. Aos 17 anos, ele entrou para a faculdade de gastrono- mia e, com o diploma na mão, foi para a Europa trabalhar e continuar seus estudos. Morou em Lisboa, atuando no então Terreiro do Paço, do chef Vitor Sobral. Em seguida, foi para a Irlanda trabalhar e estudar. Também fez diversas imersões gastronômicas na Itália e Espanha. E seu roteiro não parou por aí: ele também passou pela Ásia para estudar. Após dois anos viajando, resolveu voltar e se fixar no Brasil. Foi no retorno ao país que ele teve seu primeiro contato com a televisão, no reality show Super Chef, do programa Mais Você, apresentado por Ana Maria Braga. “Soube que daquele momento em diante, minha vida se dividia entre duas paixões, a gastronomia e a televisão. Então decidi unir o útil ao agradável e, com uma pitada de sorte, recebi um convite da Fox para um programa gastronômico, o Homens Gourmet”, relembra. Anos mais tarde, chegou a proposta para participar do Hoje em Dia, da TV Record. “Analisando friamente minha trajetória, vejo que dedicação e amor pela sua profissão fazem com que as oportunidades apareçam sempre”, diz. vaca atolada Por chef Dalton Rangel Tempo para marinar a carne: 12 horas na geladeira Rendimento: 4 pessoas Tempo: 3 horas Dificuldade: Difícil Ingredientes • 400g de costela de boi magra • 800ml de caldo de legumes • 200g de mandioca em cubos • 80ml de vinho tinto • 2 colheres de sopa de tempero verde • 1 colher de sopa de azeite de oliva • Cheiro verde a gosto • Sal a gosto Modo de Preparo 1. Limpe a costela e tempere com o tempero verde e o vinho tinto, deixe marinando por 12 horas na geladeira; 2. Retire a costela e descarte o vinho; 3. Em uma panela com azeite, doure a carne; 4. Adicione o caldo de legumes aos poucos para não queimar; 5. Quando a costela estiver bem douradinha, adicione o restante do caldo na panela e deixe cozinhar por aproximadamente 2 horas, em fogo médio; 6. Espere a costela cozida esfriar e leve à geladeira até que a gordura suba, retire essa gordura e descarte; 7. Volte a costela ao fogo e acrescente a mandioca, cozinhe em fogo brando até a mandioca ficar bem macia. Se necessário, acrescente mais caldo. Mitos e verdades sobre o talento na cozinha Se você não sabe cozinhar, nem tudo está perdido. O chef explica que existem cozinheiros que são perfeitos para reproduzir o que lhe foi ensinado. Ao mesmo tempo, existem aqueles que são artistas, que criam de forma intuitiva. “Em ambos os casos, a técnica é fundamental e o dom não.”Ele conta que, durante sua carreira, acompanhou muitas pessoas que largaram suas respectivas profissões para seguir a gastronomia. Muitas delas não sabiam como fazer um arroz direito, mas eram obstinadas, foram atrás de bons cursos e hoje são grandes cozinheiros. “Depois que entendemos que cozinhar é uma maneira de expressar amor ao próximo, a busca pelo aprofundamento gastronômico se torna um aliado para receber a melhor das retribuições, que é justamente o amor”. Para quem está querendo se aventurar em meio às panelas, a dica do chef é bastante simples: tentar. Hoje em dia, há uma infinidade de receitas à nossa disposição, em livros e mesmo na internet.