Marketing e o Gerenciamento da cadeia de suprimentos

Propaganda
Marketing e o
Gerenciamento da
cadeia de
suprimentos
Antônio Carlos Kronemberger
[email protected]
Mestre em Admistração pelo IBMEC e Especialista em
Marketing pela FGV
A C KRONEMBERGER
ADMINISTRAR
DEFINIÇÃO
Tomar decisões em ambiente de incerteza, buscando mobilizar
pessoas para atender a necessidades ilimitadas dispondo de
recursos limitados.
A C KRONEMBERGER
Quem manda nas organizações ?
‰
‰
‰
‰
‰
Os
Os
Os
Os
Os
Diretores/Presidente
Funcionários
Acionistas
Concorrentes
Clientes
A C KRONEMBERGER
Quem manda nas organizações ?
História dos
pescadores e do
leão
NÃO EXISTE
ESTRATÉGIA SEM
CONCORRÊNCIA
9 OS CONCORRENTES
A C KRONEMBERGER
Mudanças
“De tempos em tempos ocorrem grandes transformações na
história. Cruzamos uma ponte. Em poucas décadas a sociedade
se reorganiza – sua visão do mundo, seus valores básicos, sua
estrutura social e política, suas artes, suas instituições mais
importantes. Depois de cinqüenta anos, existe um novo mundo.
E as pessoas nascidas nele não conseguem imaginar o mundo
em que seus avós viviam e seus pais nasceram. Estamos neste
momento atravessando a ponte...”
Peter Drucker
A C KRONEMBERGER
Tempo de Desenvolvimento de Invenções
Tecnologia
Invenção
Produção
Desenvolvimento
Iluminação Fluorescente
1852
1934
82
Radar
1887
1933
46
Caneta Esferográfica
1888
1938
50
Zíper
1891
1923
32
Locomotiva a Diesel
1895
1934
39
Foguete
1903
1935
32
Helicóptero
1904
1936
32
Televisão
1907
1936
29
Transistor
1948
1953
5
Circuito Integrado
1958
1961
3
Chip Pentium
1994
1995
1
A C KRONEMBERGER
Mudanças
Quando os ventos
das mudanças
chegam, alguns
constroem abrigos
outros constroem
moinhos
A C KRONEMBERGER
Os que constroem abrigos...
“Esta geringonça tem inconvenientes
demais para ser levada a sério como
meio de comunicação. Ela não tem
nenhum valor para nós.”
Memorando Interno da Western Union sobre o
telefone em 1876.
A C KRONEMBERGER
Os que constroem abrigos...
“Quem pagaria para ouvir uma mensagem
enviada a ninguém em particular ?”
Sócios de David Sarnoff, fundador da RCA em resposta
à sua consulta urgente sobre investimentos em rádio
nos anos 1920.
A C KRONEMBERGER
Os que constroem abrigos...
“O conceito é interessante e bem
estruturado, mas para merecer uma nota
melhor que 5, a idéia deveria ser viável.”
Examinador de Universidade de Yale sobre tese de
Fred Smith propondo um serviço confiável de malote
(Smith viria a ser o fundador da Federal Express)
A C KRONEMBERGER
Os que constroem abrigos...
“Quem se interessaria em ouvir os atores ?”
H.M.Warner, da Warner Brothers, no auge do cinema mudo
em 1927.
A C KRONEMBERGER
Os que constroem abrigos...
“Tudo o que podia ser inventado já o foi.”
Charles H. Duell, Diretor do Departamento de Patentes
dos Estados Unidos em 1899 ao propor o fechamento da
seção de registro de novas patentes.
A C KRONEMBERGER
As vezes, nem os
abrigos adiantam...
A C KRONEMBERGER
Encol
Iridium
Bloch Editores
Arapuã
Sharp
Mesbla
Trol
Mappin
G. Aronson
Varig ??
Ciclo de Transformações
Comportamento
Pessoas
Mercado
Percepção
de Valor
Empresas
Necessidades
Relacionamento
A C KRONEMBERGER
Negócio
Paradigmas da crise
A lógica do mundo deslocada da indústria para os serviços;
•
•
•
•
•
•
Ascensão de Wall Street: “financeirização” da economia
Início da Globalização
Modismos gerenciais
Guerra nas Estrelas: o “xerife” global
Era da Qualidade: cidadão + qualidade = consumidor
Falência do Leste Europeu e o sucesso do modelo
econômico dos “Tigres Asiáticos”
A crise atual é a crise deste modelo: transição sem
romper com o passado e ainda sem ter o futuro
A C KRONEMBERGER
Paradigmas da crise
A Razão disso é...
Que somos organizações
projetadas no século IXX,
construídas no século XX para
operar no século XXI
A C KRONEMBERGER
Solução ??
Repensar estrategicamente
nossos modelos de gestão !!
A C KRONEMBERGER
Tendências Mundiais
9 Era da Informação e do Conhecimento
9 Mudanças Estruturais Constantes: terceira onda
9 Descentralização e Empowerment
9 Mercados Globais
9 Produtos com Menor Ciclo de Vida
Estas Tendências desencadeiam as Mudanças na
Competição, nos Mercados, Produtos, e na Estabilidade
das Relações e das Organizações.
A C KRONEMBERGER
O Passado não ensina muito mais
A grande verdade é o passado não ensina muito
mais.
Nunca tivemos um tempo com tanta competição,
com tantas empresas e produtos competindo
com os nossos.
A C KRONEMBERGER
Reflexos...
Só 15% dos herdeiros dos maiores
empresários do Brasil no século passado
permanecem no mundo dos negócios.
De cada 100 fortunas brasileiras dos dias de
hoje, apenas 18 são fruto de herança. As
outras estão na primeira geração.
Revista Exame/setembro 2004
A C KRONEMBERGER
Um futuro sem certezas
Num mundo como este, a
única certeza estável é a
certeza é a de que os
ventos da mudança
virão...
… mas se não posso
controlar os ventos,
devo comandar as
velas.
A C KRONEMBERGER
MUDAR: O DESAFIO
“É COMO TENTAR RECONSTRUIR
UM AVIÃO EM PLENO VÔO”
A C KRONEMBERGER
Globalização dos Mercados
Os seus clientes são globais e precisam de soluções e serviços
globais para atender suas necessidades?
Os produtos ou serviços que você provê são os mesmos ou
bastante similares em qualquer lugar do mundo?
Você está empregando tecnologia de última geração nos seus
negócios?
O mercado está se consolidando em torno de poucos “players”
poderosos e globais?
Onde estão localizados os centros de P&D do ramo de negócios
onde você atua?
Onde estão suas melhores fontes de materiais, informações e
pessoas?
O seu ramo de negócios é intensivo em capital ou em
conhecimento?
foi
desregulamentado
ou
privatizado
recentemente?
A C KRONEMBERGER
O Que é Marketing?
UMA FUNÇÃO NA EMPRESA...
....OU UMA POSTURA DE
TODA A ORGANIZAÇÃO?
A C KRONEMBERGER
O que é Marketing?
• “Marketing é o processo social através do qual indivíduos e
grupos obtêm aquilo que desejam e de que necessitam,
criando e trocando produtos e valores uns com os outros.”
Philip Kotler & Gary Armstrong
• Marketing é dar satisfação ao cliente de forma lucrativa para
a organização :
– Atrair novos clientes prometendo valor superior
– Manter os clientes atuais dando-lhes satisfação
• “O objetivo do marketing é tornar a venda supérflua; é
conhecer e compreender o cliente tão bem que o produto ou
serviço sirva...e venda por si próprio.” Peter Drucker
A C KRONEMBERGER
O Que é Marketing
Os consumidores comprarão da empresa
que lhes entregar o maior valor
Valor entregue ao consumidor é
a diferença entre os
benefícios ofertados pelo
produto e o custo para obtê-los
A C KRONEMBERGER
O Que é Marketing
Marketing lida, pois,
com Geração, Distribuição e Percepção de
Valor para o Cliente
A C KRONEMBERGER
Visão Geral do Marketing
Marketing é 80% planejamento
INTERNET
COMUNICAÇÃO
MÍDIA
DESIGN
CONSEQUÊNCIA
CONSEQUÊNCIA
PUBLICIDADE
CAUSA
CAUSA
PLANEJAMENTO
PARCERIAS
ESTRATÉGIA
GESTÃO
POSICIONAMENTO
CONTROLE
RELACIONAMENTO
INFORMAÇÕES
NEGÓCIOS
A C KRONEMBERGER
INTELIGÊNCIA
A
única teoria competitiva
empresarial voltada para o mercado
é o MARKETING.
É através do MARKETING que
realizamos a missão e os objetivos
estratégicos da empresa.
A C KRONEMBERGER
Segundo Peter Drucker, grande filósofo de
administração de negócios, “a primeira tarefa
de uma companhia é gerar consumidores”.
Ainda segundo Drucker: “Marketing é o
negócio visto pela perspectiva do seu
resultado final, ou seja, do ponto de vista do
cliente. O sucesso nos negócios não é
determinado pelo produtor, mas pelo
consumidor”.
A C KRONEMBERGER
Desta forma, o objetivo do
MARKETING
é
conhecer
e
compreender o consumidor tão
bem que o produto ou serviço
oferecido seja o mais próximo
possível da sua expectativa.
A C KRONEMBERGER
Evolução do Marketing
A primeira era do Marketing foi voltada para a
produção. O foco estava no produto, no preço,
nos seus atributos, características e qualidade.
Nela as empresas pressupunham que:
– Consumidores compram produtos e não soluções
de necessidades.
– O consumidor está primariamente interessado em
qualidade e preço.
– O consumidor conhece os produtos concorrentes
do ponto de vista de qualidade e preço.
A C KRONEMBERGER
Evolução do Marketing
A segunda era do Marketing foi voltada para as
vendas. O foco estava no esforço substancial
de vendas, no posicionamento da marca e sua
fixação na memória dos clientes.
–
As empresas pressupunham que:
– Os consumidores têm uma resistência natural
à compra de supérfluos.
– Técnicas de estimulação de vendas podem
induzir o consumo de bens e serviços.
A C KRONEMBERGER
Evolução do Marketing
A terceira era do Marketing é voltada para o mercado.
está em diagnosticar as necessidades e anseios do
consumidor e procurar satisfazê-los de maneira mais
eficiente que a concorrência. Nos anos 80 buscou-se a
segmentação de mercado e nos anos 90 investiu-se nos
nichos de mercado.
Pressupõe-se que:
– As empresas entendam que trabalham para o mercado.
– Todas as ações sejam orientadas para atender ao cliente,
suas necessidades, seus anseios.
– Procure-se agregar valor através de bons serviços.
– Atue-se com rapidez e agilidade, acompanhando as
evoluções do mercado.
A C KRONEMBERGER
Evolução do Marketing
Na quarta era do Marketing o que se
pretende é um Marketing da experiência
sensorial, onde o objetivo é, através da
experiência do uso, conquistar a lealdade do
consumidor, fazendo com que o cliente seja
cúmplice do produto, tornando-se um
defensor da marca e induzindo outras
pessoas a fazerem o mesmo, chegando ao
conceito de RELACIONAMENTO
A C KRONEMBERGER
Histórico do Marketing
Início do Séc.XX
1950
1920
2000
Era da produção
Era das Vendas
Era do Marketing
Um bom produto
Se venderá por si
Mesmo ...
Propaganda e Venda
vencerão as resistências
dos consumidores e os
convencerão a comprar.
O consumidor é o rei!
Busque uma necessidade e
satisfaça-a.
Era do relacionamento
9 ENCANTAR E SURPREENDER O CLIENTE
9 CRM
9Data Mining
9 Etc.
A C KRONEMBERGER
A LOGÍSTICA EMPRESARIAL
Trata de todas atividades de movimentação e
armazenagem que facilitam o fluxo de produto
desde o ponto de aquisição da matéria prima até o
ponto de consumo final”.
CONCEPÇÃO LOGÍSTICA
AGRUPAR
CONJUNTAMENTE
AS
ATIVIDADES
RELACIONADAS AO FLUXO DE PRODUTOS E SERVIÇOS
PARA ADMINISTRÁ-LOS DE FORMA COLETIVA.
Os
ganhos potenciais resultantes de se rever a
administração das atividades logísticas está
transformando a disciplina numa área de
importância vital para as empresas.”
A C KRONEMBERGER
EVOLUÇÃO DA LOGÍSTICA
Fase 1: Atuação segmentada
Pós-guerra, foco nos estoques (elemento básico
da cadeia), muitos estoques em processo, lotes
econômicos nos transportes, Renovação de
estoques pensando no custo de transporte e de
compras, cada empresa tentando baixar seus
custos ao máximo sem se preocupar nos outros
elos da cadeia, mix de produtos pequeno,
serviços precários (sem qualidade).
A C KRONEMBERGER
EVOLUÇÃO DA LOGÍSTICA
Fase 2: Integração Rígida
Ambiente induzido por marketing, Diversidade de
produtos, Mix ampliando, Pressão de aumento de
estoques, Crise do petróleo 70, Aumento nos custos
logísticos, Foco nos estoques, Muitos estoques em
processo, Lotes econômicos nos transportes,
Implantação de multimodalidade, Melhoria na gestão,
informática, Aplicação de planejamento conjunto,
Pesquisa operacional, MRP, MRPII, Poder na mão da
manufatura, Planejamento rígido, Racionalização
integrada na cadeia de suprimento muito rígida, sem
atualização “real time”.
A C KRONEMBERGER
EVOLUÇÃO DA LOGÍSTICA
Fase 3: Integração flexível
Integração na cadeia de suprimento de forma flexível,
com atualização dinâmica, no entanto esta integração
se dá de duas a duas empresas da cadeia. Fins dos
anos 80, intercâmbio de informações por via eletrônica,
EDI, integração dinâmica em função da tecnologia de
telecomunicação, código de barras, foco no cliente,
busca do estoque Zero, JIT, Kaizen, integração total
entre os agentes somente em termos físicos e
operacionais como troca de informações, dinheiro,
acerto de dinheiro e de responsabilidades, etc.
A C KRONEMBERGER
EVOLUÇÃO DA LOGÍSTICA
Fase 4: Integração Estratégica - SCM
Um salto qualitativo, logística de forma estratégica,
soluções otimizantes para todos os elos da cadeia de
suprimentos, ganhando competitividade e gerando
novos negócios,
os vários elos trocando
informações ditas estratégicas, interpenetração das
operações dos vários elos, busca de mercado novos,
agregação de valor, concentração na competência
principal (core competence) globalização, empresas
virtuais, logística verde, logística reversa (alumínio,
papel, etc), postergação, redução de custo e aumento
do nível de serviço
A C KRONEMBERGER
OBJETIVO DA LOGÍSTICA
INTEGRADA
QUARTA FASE – INTEGRAÇÃO ESTRATÉGICA
Fornecedor
Matéria-prima
Manufatura
Distribuidor
Fornecedor
Componentes
Varejista
Integração plena, estratégica
e flexível ao longo de toda a
cadeia de suprimento
A C KRONEMBERGER
MODERNA LOGÍSTICA (integrada)
Procura Incorporar:
Prazos
previamente
acertados
e
cumpridos
integralmente, ao longo de toda a cadeia de
suprimento;
Integração efetiva e sistêmica entre todos os setores da
empresa;
Integração
efetiva
e
estreita
(parcerias)
com
fornecedores e clientes;
Busca a otimização global, envolvendo a racionalização
dos processos e a redução de custos em toda a
cadeia de suprimentos;
Satisfação plena do cliente, mantendo nível de serviço
preestabelecido e adequado.
A C KRONEMBERGER
LOGÍSTICA
A logística deve ser vista como o elo de ligação
entre o mercado e a atividade operacional da
empresa, tendo seu raio de ação sobre toda a
organização até a entrega do produto final.
A C KRONEMBERGER
Evolução da Logística e Mercado
As Forças Convergem . . .
LOGÍSTICA
Gerenciamento
Logístico
Gerenciamento do
Tráfego
Mercado
Multinacional
MERCADO
Gerenciamento da
Cadeia de Suprimento
Globalização
Mercado
Internacional
1930
1950
1970
A C KRONEMBERGER
1990
Principais tendências de mercado
9 Geração de valor superior para o cliente
9 Marketing de relacionamento, evoluindo para o marketing 1
to 1 ou de muitos para um
9 Construção de relacionamentos baseados na confiança e
integridade: fidelização e retenção de clientes
9 Pensamento Global e Soluções Locais
9 Ênfase cada vez maior em Serviços
9 Aproveitamento intensivo de ferramentas como DataBase
Marketing, CRM (Customer Relationship Management)
9 Ênfase nos Direitos do Consumidor
9 Formulação de Alianças Estratégicas e Cooperação entre
concorrentes
A C KRONEMBERGER
O comércio e a Logística
As origens do comércio moderno
–
–
–
–
Escambo como forma de troca de bens;
Fase colonial: comércio feito nos armazéns gerais
Pedidos de comerciantes supridos por caixeiros viajantes
Comercialização por catálogos e encomendas postais
9 1872 – EUA – Montgomory Ward – primeira empresa a
comercializar por catálogos
9 1886 – Sears - “ satisfação garantida ou seu dinheiro de volta”
9 Maior rapidez na distribuição dos produtos ao consumidor final
9 Maior variedade de tipos, marcas,cores e tamanhos;
9 Eliminação de intermediários(caixeiros,lojistas)
9 Possibilidade de redução de preços e conseqüentemente absorção
de maior fatia de mercado.
A C KRONEMBERGER
INTERNET
Usuários
1993 – 3 milhões
1999 – 159 milhões
2003 – 200 milhões
50 milhões de
usuários
Internet em 4 anos
Televisão em 13 anos
Rádio em 38anos
EUA (receita)
1999 – US$ 1,371
trilhões
2003 – US$ 2,073
trilhões
74% das compras de
automóveis são precedidas
por consulta na internet
57% das empresas nos
EUA já vendem pela
internet
52% já obtêm lucro
A C KRONEMBERGER
LOGÍSTICA E O E-COMMERCE
9 Origens e-commerce: julho/1995 www.amazon.com
9 Produtos comercializados: CD, brinquedos e
eletroeletrônicos.
9 Brasil: Siciliano e Livcultura - pioneiras
9 Empresas utilizam e-commerce B2C:
–
–
–
Empresas virtuais – ex: submarino.com,
americanas.com
Empresas tradicionais – ex: Ponto frio,
Americanas.com,Zona Sul.com; Saraiva.com
Empresas de entrega: Correios, Varig log, Fedex,
DHL....
A C KRONEMBERGER
DESAFIOS E-COMMERCE - B2C NO BRASIL
9 Volume de vendas limitado
9 Custo de entrega alto
9 Dilema entre variedade/diversidade de produtos e
disponibilidade imediata;
9 Capacidade limitada dos serviços logísticos;
9 Operação diferenciada nos centros de distribuição;
–
–
–
–
Maior espaço horizontal, layout diferenciado
Maior atividade de picking e pack (coleta e embalagem).
Maior número de pessoas, menos empilhadeiras
Estantes ao alcance do operador – facilidade para separação
de pedidos;
9 Nível de penetração da internet nas classes C e D.
A C KRONEMBERGER
DESEMPENHO DO VAREJO VIRTUAL
DA AMÉRICA LATINA
9Receita gerada B2B (2001): US$ 1.517
9Receita gerada B2C (2001): US$ 473,8
9Média do ciclo do pedido: 5,1 dias
9Produtos com avarias: 5,7% (2000)
9Empresa de entrega preferencial: correios (75%)
A C KRONEMBERGER
E-commerce
A era digital traz mudanças revolucionárias
inspiradas pelo casamento entre informática
e comunicação.
Hoje fabricantes competem menos por sua
habilidade de fabricação e mais por sua
capacidade de se conectar eletronicamente
a fornecedores e clientes e implementar a
tecnologia de informação para aperfeiçoar
processos.
A C KRONEMBERGER
A Nova Economia a Logística
As regras do jogo no setor industrial e de serviços
estão se alterando rapidamente e, por este
motivo, é preciso a adoção de novos modelos
mentais que repensem os conceitos até então
vigentes. (Hagel et. al, 1999).
O conceito de mercado único, onde as fronteiras
geográficas e sócio-culturais são minimizadas já
é uma realidade.
A C KRONEMBERGER
A Nova Economia a Logística
Conectividade, virtualidade, capacidade de
adaptação, rapidez, emoção e inovação são
palavras chaves para qualquer organização que
queira participar da Internet.
O maior salto é dado por aquelas empresas que
entenderam o novo conceito de “valor”, como
este pode ser criado, disperso e administrado
nas organizações.
A C KRONEMBERGER
A Nova Economia a Logística
A Internet traz uma mudança do equilíbrio de
poder dos fornecedores para os clientes.
Marketing, logística e distribuição são os
departamentos que mais estão mudando.
Surgem novos modelos de venda (B2B, B2C,
pay as you use) e mensuração de performance
(page view, etc).
A C KRONEMBERGER
A Nova Economia a Logística
A essência da Internet está em estabelecer e
reforçar conexões entre as pessoas – com base
na troca de informações. Assim, a entrega da
declaração do Imposto de Renda pela Internet é
cômoda ao cidadão, e mais fácil de ser
manuseada pela Secretaria da Receita Federal.
Da mesma forma, os serviços bancários passam
a ter outra dimensão (Ex: pagar contas sem sair
de casa).
A C KRONEMBERGER
A Nova Economia a Logística
A Internet é interativa, e propicia que os próprios
consumidores façam a maior parte do trabalho.
A Internet traz uma mudança do modelo da
estratégia de mídia – por permitir uma
comunicação um a um.
Os usuários vão proativamente ao site procurar
um produto, informação ou serviço.
A C KRONEMBERGER
A Nova Economia a Logística.
O que muda?
1.PRODUTO/ SERVIÇO
1.1.O
produto
precisa
ser
fisicamente
experimentado antes da decisão da compra? ex:
Carro, roupa, verduras
Em casos onde é necessário a experiência física,
o MKT on-line deve focar o estímulo, o interesse e
o desejo, conduzindo o comprador ao local da
venda ou tentando gerar uma experiência.
A C KRONEMBERGER
A Nova Economia a Logística.
O que muda?
PRODUTO/ SERVIÇO
1.2.O produto/oferta é simples ou complexo de
ser entendido?
Produtos complexos e que necessitam de
especialistas
para
orientar
seu
manuseio/funcionamento são menos prováveis
de serem vendidos pela web.
A C KRONEMBERGER
A Nova Economia a Logística.
O que muda?
PRODUTO/ SERVIÇO
1.3. Qual a natureza da oferta? É um produto
físico ou virtual?
Ex: livros, CDs e artigos, podem ser despachados
pela web. Em suma, tais produtos possuem uma
parte de seu conteúdo que independe de ser
manuseado no ponto-de-venda. Ex: O volume 5
da série Harry Potter.
A C KRONEMBERGER
A Nova Economia a Logística.
O que muda?
PRODUTO/ SERVIÇO
1.4. O produto é de alta ou baixa tecnologia?
Os usuários da Internet são inovadores
tecnológicos. Produtos de alta tecnologia
tendem a ser mais demandados pela WEB.
Ex: eletro-eletrônicos
A C KRONEMBERGER
A Nova Economia a Logística.
O que muda?
PRODUTO/ SERVIÇO
1.5. A Marca ou Produto são conhecidos?
Produtos
padronizados
e
de
grande
conhecimento dos compradores têm maior
probabilidade de serem vendidos pela WEB.
A C KRONEMBERGER
A Nova Economia a Logística.
O que muda?
PRODUTO/ SERVIÇO
1.6. A oferta é focalizada em nichos globais?
A WEB é eficaz para o atingir nichos específicos
(comunidades virtuais). Ex: CDs raros, mobílias
antigas, interessados em genealogia...
A C KRONEMBERGER
A Nova Economia a Logística.
O que muda?
2. PREÇO
2.1. Quanto ao valor monetário.
Itens muito caros ou muito baratos tendem a ter
maior dificuldade de vendas pela WEB.
A C KRONEMBERGER
A Nova Economia a Logística.
O que muda?
PREÇO
2.2. Flexibilidade de Mudança de Preços
A pesquisa on-line permite grande comparação
de preços entre produtos/ serviços. Produtos que
possuem grande flexibilização de preços tendem
a ser melhor sucedidos que produtos com preços
estáveis. Ex: Leilões.
A C KRONEMBERGER
A Nova Economia a Logística.
O que muda?
PREÇO
2.3. Entram em jogo os conceitos de valor
agregado e valor percebido – em função da
customização e do relacionamento.
A C KRONEMBERGER
A Nova Economia a Logística.
O que muda?
3. PONTO DE DISTRIBUIÇÃO
3.1.Ausência do PDV físico e ações de
merchandising (definido como o empurrão final
no PDV).
3.2.Exige uma logística ágil e eficiente como o
processo de venda. Por exemplo, a Amazon
remete uma segunda entrega em caso de
reclamação.
A C KRONEMBERGER
A Nova Economia a Logística.
O que muda?
PONTO DE DISTRIBUIÇÃO
3.3. Hipermediação. Ex: Apple, Amazon.
3.4. Alcance global: a mensagem não tem
barreira geográfica, a entrega sim. Desse modo,
certos produtos se prestam mais que outros ao
comércio eletrônico.
A C KRONEMBERGER
A Nova Economia a Logística.
O que muda?
4. PROMOÇÃO
4.1. Propaganda como estímulo e gerador de
transações no próprio meio de divulgação.
4.2. Relações públicas – A Internet propicia o
surgimento de comunidades virtuais.
A C KRONEMBERGER
A Nova Economia a Logística.
O que muda?
PROMOÇÃO
4.3. Marketing interativo,
comunicação unilateral.
ao
invés
da
4.4. Maior grau de segmentação, pode-se falar
de marketing one-to-one.
A C KRONEMBERGER
GERENCIMENTO DA CADEIA DE
SUPRIMENTOS
(Supply Chain Management)
Gestão integrada dos processos do negócio,
desde o consumidor ou usuário final, até o
fornecedor da matéria prima básica,
incluindo os serviços e informações que
agregam valor aos membros da cadeia.
A C KRONEMBERGER
LOGÍSTICA e SCM
Missão do gerenciamento logístico e o planejar e
coordenar todas as atividades necessárias para
alcançar níveis desejáveis dos serviços e qualidade ao
custo mais baixo possível.
Esta lógica de integração da logística dentro da
empresa deve ser levada até os clientes e
fornecedores, e com essa extensão criamos o conceito
de Gerenciamento da Cadeia de Suprimentos, ou seja,
o Supply Chain Management.
A C KRONEMBERGER
O desafio da cadeia é procurar
desenvolver estratégias que
permitam
buscar um diferencial competitivo
na qualidade do produto e do
serviço prestado e vantagens de
custos.
A C KRONEMBERGER
A Cadeia de Suprimentos e as
mudanças no mercado
• Mudanças nos hábitos de consumo :
9 Redução da fidelidade do consumidor
9 Aumento da freqüência das compras
9 Valorização dos serviços de conveniência
9 Diminuição do tamanho da família
9 Redução do número de refeições preparadas em casa
A C KRONEMBERGER
OBJETIVOS BÁSICOS DA
CADEIA DE SUPRIMENTOS
9 Reduzir tempos dos ciclos
9 Reduzir estoques e lotes de entrega
9 Assegurar datas das entregas
9 Fortalecer parcerias com fornecedores e clientes
9 Melhorar produtividade e garantia de qualidade
A C KRONEMBERGER
Cadeia de Suprimentos
SISTEMA CENTRALIZADO
SISTEMA DESCENTRALIZADO
USUÁRIO
SUPRIMENTOS
. Identificar / avaliar
fornecedores
. Negociar
. Credenciar
. Programar Entregas
FORNECEDOR
CREDENCIADO
. Autorizar Entrega (AE)
. Estocar Materiais
. Monitorar
. Pequenas Compras
. Certificar fornecedores
A C KRONEMBERGER
Enfoques da Cadeia de Suprimentos
DEPOIS
ANTES
9
9
Barganha
Discussão do preço
9
Ganho é só na compra
9
Estoque é fonte de lucro
9
Esconder informações
9
Vários fornecedores para
9
Parceria
9
Objetivo é o custo total
9
Ganhos em toda a
cadeia de suprimentos
CADEIA DE
SUPRIMENTOS
reduzir risco
9
Estoque é fonte de custo
9
Compartilhar informações
9
Comprar mais tarde
(postponent production)
9
Comprar mais cedo
9
Atender requisições
9
Participar do projeto
9
Uma questão funcional
9
Uma questão de negócio
A C KRONEMBERGER
Integração : Custos x Benefícios
INVESTIMENTO
Equipamentos
PROCESSOS
ATENDIMENTO
RETORNOS
Satisfação do Cliente
Produtividade
Aplicativos
OPERAÇÃO
GESTÃO
Lucratividade
Recursos Humanos
Part. no Mercado
A C KRONEMBERGER
“Supply Chain Management”
(Gerenciamento da Cadeia de Suprimento)
DEFINIÇÃO:
“Conjunto de etapas de um processo de fabricação
que envolve desde fornecedores de matérias-primas,
montadores intermediários até redes de distribuição,
chegando ao consumidor final”
EM SENTIDO AMPLO:
“O Gerenciamento da Cadeia de Suprimento utiliza a
Logística, para colocar o produto adequado, na hora
certa, na quantidade exata, no lugar correto, ao menor
custo possível”
A C KRONEMBERGER
Interface da Logística com a Administração,
o Marketing e a Produção
Produção
•Transporte
• Estoque
• Ordem de Processamento
• Movimentação de materiais
Logística
• Transporte.
• Estoque.
• Ordem de Processamento
• Movimentação de
materiais
Marketing
• Promoção
• Pesquisa de marketing
• Mix de produtos
• Força de vendas
Atividades de
Interface
Atividades de
Interface
•Programação do produto
•Localização da planta
•Compras
A C KRONEMBERGER
•Padrões de serviço ao
cliente.
•Preço.
•Embalagem.
•Varejo.
TEORIA DOS 4 P’s
O marketing mix, ou composto de marketing,
ou ainda composto mercadológico, é o
conjunto de instrumentos, através dos quais
se obtém melhor ajustamento entre a oferta
de uma organização no mercado e a
demanda
existente,
onde
todos
os
elementos do composto foram criados e
estabelecidos
para
atender
as
necessidades, desejos, expectativas e
potencialidades do consumidor.
A C KRONEMBERGER
Marketing-Mix (4 P’s)
Produto
é tudo aquilo capaz de satisfazer um
desejo ou uma necessidade. Este
elemento planeja e administra a
imagem (física e virtual) do benefício
proporcionado;compreende: pessoas,
lugares, idéias, coisas ,serviços,etc.
A C KRONEMBERGER
Marketing-Mix (4 P’s)
Preço
é o valor agregado que justifica a
troca. A transferência de posse de um
produto é planejada e adequada por
este elemento (valor percebido),
compreende:
condições
de
pagamento,
financiamento, valor nominal, etc
A C KRONEMBERGER
Marketing-Mix (4 P’s)
Praça ou Distribuição
é o “local” ou o meio pelo qual
oferecemos o produto. Este elemento
planeja e administra ONDE (canais de
distribuição), COMO, QUANDO e SOB
QUE CONDIÇÕES o produto será
colocado no mercado (logística).
A C KRONEMBERGER
Marketing-Mix (4 P’s)
Promoção
Na realidade é o sistema de
comunicação
integrado
que
interage
com
o
mercado.
Compreende:
Propaganda
ou
publicidade,
merchandising, relações públicas,
venda pessoal e promoção de
vendas.
A C KRONEMBERGER
Estratégia de Marketing
Características
Qualidade
Design
Nome da marca
Embalagem
Tamanhos
Garantias
Assistência Técnica
Canais
Cobertura
Sortimentos
Logística
(localização,
estoque e
Transporte)
Marketing Mix
Distribuição
Produto ou
Serviço
Mercado-alvo
Preço de tabela
Descontos
Prazo de pagamento
Termos de crédito
Preço
Subsídios
Composto
Promocional
A C KRONEMBERGER
Propaganda ou
Publicidade
Venda pessoal
Promoção de
venda
Merchandising
Relações
Públicas
VARIÁVEIS : CONTROLÁVEIS ( 4P’s ) e
INCONTROLÁVEIS
Fatores Ambientais
Produto
Preço
ORGANIZAÇÃO
Percepção
Distribuição
Promoção
do
Consumidor
Concorrentes
A C KRONEMBERGER
Direcionamento para o Cliente
Foco no Produto (anos 50)
Foco no Cliente (Atual)
4 P’s
4 C’s
Produto - atende à
capacidade da empresa
Cliente - atende aos anseios do
consumidor
Preço - atende à necessidade
da empresa
Custo - definido pela percepção
do consumidor
Praça - atende à abrangência
da equipe de vendas
Conveniência - coloca o produto
onde o consumidor estiver
Promoção - Comunica as
virtudes do produto
Comunicação - Abre as portas
ao diálogo com o cliente
Jerome McCarthy
A C KRONEMBERGER
Robert Lauterborn
Os 4 As de Raimar Richers
O modelo desenvolvido por Raimar
Richers descreve além do composto
mercadológico, a interação da empresa
com o meio ambiente e avalia os
resultados operacionais da adoção do
conceito de marketing em função dos
objetivos da empresa.
A C KRONEMBERGER
Os 4 As de Raimar Richers
Análise: Visa identificar as forças vigentes no
mercado e suas interações com a empresa. Os meios
utilizados para tal fim são: a pesquisa de mercado e o
sistema de informação em marketing.
Adaptação: é o processo de adequação das
linhas de produtos ou serviços da empresa ao meio
ambiente identificado através da análise. E isso ocorre
através da apresentação ou configuração básica do
produto: design, embalagem e marca. E ainda por meio
do preço e da assistência ao cliente.
A C KRONEMBERGER
Os 4 As de Raimar Richers
Ativação: os elementos-chave da ativação são a
distribuição (seleção dos canais), a logística (a entrega
e armazenagem de produtos), a venda pessoal (o
esforço para efetuar a transferência de posse do bem
ou serviço) e o composto de comunicação (publicidade,
promoção
de
vendas,
relações
públicas
e
merchandising).
Avaliação: é o controle dos resultados do esforço
de marketing, isoladamente e em conjunto. Essa função
é também chamada de auditoria de marketing.
A C KRONEMBERGER
Gestão de Marketing
O Que?
ações
resultados
empresa
setor
cenário
A C KRONEMBERGER
$
GERAÇÃO DE VALOR COMO
ESTRATÉGIA COMPETITIVA
=
A C KRONEMBERGER
Cadeia de Valor
Infra-estrutura da empresa
Gerenciamento de Recursos Humanos
Desenvolvimento de tecnologia
Aquisição de insumos e serviços
Logística Operações Logística Marketing e Assistência
Técnica
Inbound
Outbound vendas
Fonte: Porter (1989)
A C KRONEMBERGER
MA
R
GE
M
APOSTA: “Ofereço algo ao mundo
gastando X para isso, e
aposto que o mundo
perceberá valor na
minha oferta e pagará
Y por ela”
“como aposto que Y>X , tenho
lucro e o direito de continuar
existindo”
A C KRONEMBERGER
GERAÇÃO DE VALOR COMO ESTRATÉGIA
COMPETITIVA
VALOR ?
UMA NOÇÃO QUE RELACIONA
PREÇO COM “BENEFÍCIO”
“um picolé por R$1 é um bom
valor, eu pago”
“um picolé por R$10? eu não
pago”
“(...é abstrato sim, mas...é muito
concreto, entendeu?)
A C KRONEMBERGER
Que tipos de
OFERTAS DE VALOR
existem?
Basicamente 2:
- As centradas em custo (in)
- As centradas no mercado (out)
Ambas têm o mesmo objetivo. Ter
margem: Receita > Custo
A C KRONEMBERGER
A COMPETIÇÃO É SEMPRE COM BASE
NO VALOR
VALOR
A
L
T
O
B
A
I
X
O
Antiquarius
Pizza Hut
McDonald’s
La Molle
(atenção perigo)
ALTO
BAIXO
CUSTO RELATIVO
A C KRONEMBERGER
O MAPA DE ATIVIDADES
O ESQUELETO DE SUA PROPOSTA DE VALOR
- OFEREÇA DEMAIS E VOCÊ MORRE,... DE MENOS E...
MORRE TAMBÉM.
- A EMPRESA TEM DE DOMINAR PROFUNDAMENTE UM
CONJUNTO DE COMPETÊNCIAS
- HÁ COISAS QUE VOCÊ TEM QUE OFERECER;
OUTRAS, É BOM OFERECER; OUTRAS AINDA, VOCÊ
NÃO DEVE OFERECER
A C KRONEMBERGER
A LEI DO SACRIFÍCIO
TRADE OFF
“A FIM DE SE
CONSEGUIR ALGUMA
COISA É PRECISO
DESISTIR DE ALGUMA
COISA”
A C KRONEMBERGER
PONTOS-CHAVE
9 VALOR - É CONCRETO PORQUE É O QUE DETERMINA
SE O CLIENTE VAI OU NÃO COLOCAR A MÃO NO BOLSO
E COMPRAR DE VOCÊ;
9 POSICIONAMENTO
QUAL
SUA
COMPETITIVA NA MENTE DO CONSUMIDOR;
POSIÇÃO
9 ESTRATÉGIA - QUAL E COMO SERÁ A SUA APOSTA;
9 VANTAGEM COMPETITIVA SUSTENTÁVEL - O
QUE FAZ COM QUE O CONSUMIDOR OPTE PELA SUA
OFERTA
A C KRONEMBERGER
SEGMENTAÇÃO DE
MERCADO
E
POSICIONAMENTO DA
OFERTA
A C KRONEMBERGER
Planejamento de Marketing
• Quem são meus Clientes ?
• Você consegue responder?
ƒ Pessoas Físicas?
ƒ Jurídicas?
Descreva.
• E não basta saber quem são...
Precisamos saber:
• O que querem ? Como querem ? Quando, porque e onde ?
• Quais suas Necessidades e Desejos?
ANÁLISE DE CLIENTES
A C KRONEMBERGER
Planejamento de Marketing
S
T
P
• Quem são ?
• O que querem ?
• Como querem ?
• Quando, porque e
onde ?
SEGMENTAÇÃO
• Escolha dos nichos
TARGETING
• Vantagens competitivas
• Diferenciais significativos
POSICIONAMENTO
• Construção da imagem
A C KRONEMBERGER
Planejamento de Marketing /Segmentação
IDENTIFICAÇÃO DAS VARIÁVEIS DE SEGMENTAÇÃO
SEGMENTAÇÃO
TARGETING
DESENVOLVIMENTO DO PERFIL DOS SEGMENTOS
AVALIAÇÃO DA ATRATIVIDADE DE CADA SEGMENTO
POSICIONAMENTO
SELEÇÃO DOS SEGMENTOS ALVO
IDENTIFICAÇÃO DOS CONCEITOS
CADA SEGMENTO ALVO
PARA
SELEÇÃO DE CONCEITOS E COMUNICAÇÃO
DO POSICIONAMENTO
A C KRONEMBERGER
Planejamento de Marketing /Segmentação
Segmentação sob a ótica de
marketing, é o processo de
dividir o mercado em grupos
distintos de compradores que
apresentam diferentes
necessidades e respostas
P..Kotler
A C KRONEMBERGER
Planejamento de Marketing /Segmentação
OBJETIVO DA SEGMENTAÇÃO
IDENTIFICAR OS MERCADOS MAIS PROMISSORES
PARA A COMERCIALIZAÇÃO
DOS PRODUTOS DA EMPRESA
A C KRONEMBERGER
Mercado-Alvo e Segmentação
Uma empresa raramente consegue satisfazer a todos em
um mercado!
Precisamos então segmentar o mercado, identificando e
traçando os perfis de grupos distintos de consumidores
Para cada mercado-alvo, uma oferta específica!
A organização deve se preocupar com os diferentes
benefícios ofertados a cada mercado-alvo
Existem diferentes tipos de mercado: mercados de
necessidades, produtos, demográficos, geográficos,
etc.
E os mercados podem ser segmentados em Mercados
governamentais, produtores, de recursos, consumidores
e intermediários
A C KRONEMBERGER
Variáveis de Segmentação
para o Consumidor Final
GEOGRÁFICAS
DEMOGRÁFICAS
9 Região
9 Estado
9 Área da cidade
9 Clima
9 População
9 Concentração (urbana,
rural)
PSICOGRÁFICAS
9 Classe social
9 Estilo de vida
9 Personalidade
9 Faixa etária
9 Sexo
9 Religião
9 Faixa de renda
9 Ocupação
9 Nível de instrução
9 Raça
COMPORTAMENTAIS
9
9
9
9
Taxa de uso
Benefício procurado
Ocasião da compra
Atitude em relação ao
produto
A C KRONEMBERGER
Planejamento de Marketing /Segmentação
Para cada segmento, é desenvolvido
um perfil do segmento consumidor
A C KRONEMBERGER
Estratégias de Seleção de Mercado
MARKETING INDIFERENCIADO OU DE MASSA
Mercado
(todos os segmentos)
Composto de
marketing da empresa
MARKETING DIFERENCIADO OU DE SEGMENTOS
Composto de
marketing 1
SEGMENTO 1
Composto de
marketing 2
SEGMENTO 2
Composto de
marketing 3
SEGMENTO 3
MARKETING CONCENTRADO
Composto de
marketing da empresa
Nicho de Mercado
A C KRONEMBERGER
Planejamento de Marketing / Targeting
ETAPAS DO PROCESSO
SEGMENTAÇÃO
TARGETING
POSICIONAMENTO
IDENTIFICAÇÃO DAS VARIÁVEIS DE SEGMENTAÇÃO
DESENVOLVIMENTO DO PERFIL DOS SEGMENTOS
AVALIAÇÃO DA ATRATIVIDADE DE CADA SEGMENTO
SELEÇÃO DOS SEGMENTOS ALVO
IDENTIFICAÇÃO DOS CONCEITOS PARA CADA
SEGMENTO ALVO
SELEÇÃO DE CONCEITOS E COMUNICAÇÃO DO
POSICIONAMENTO
A C KRONEMBERGER
Planejamento de Marketing / Targeting
A IMPORTÂNCIA DOS NICHOS
A LEVIS CRIOU UM JEANS COM CINTURA FLEXÍVEL, VOLTADO
PARA A POPULAÇÃO MASCULINA ACIMA DE 45 ANOS
HOTÉIS ESPECIALIZADOS NA 3.a IDADECOMEÇAM A SER UM
EXCELENTE NEGÓCIO
A AMERICAN AIRLINES OFERECE PARA EXECUTIVOS VIP,
SERVIÇOS DE HOTELARIA NOS PRINCIPAIS AEROPORTOS DO
MUNDO
SUPERMERCADO NO RIO E SÃO PAULO ESTÃO USANDO
SISTEMA DE COMPRAS VIRTUAIS
A C KRONEMBERGER
O
Seleção de Mercados-Alvo
Análise de Atratividade
9 Tamanho do mercado
9 Crescimento
9 Rentabilidade
9 Concorrência
Seleção do Mercado-Alvo
ATRATIVIDADE
versus
OBJETIVOS E RECURSOS DA EMPRESA
A C KRONEMBERGER
Segmentação, Mercado-Alvo e
Posicionamento da Oferta
Segmentação
de Mercado
Mercado-Alvo
Posicionamento
da Oferta
1. Identificar as
variáveis de
segmentação e
segmentar o
mercado
3. Avaliar a
atratividade de
cada segmento
5. Desenvolver o
posicionamento
da oferta para
cada segmento-alvo
2. Desenvolver os
perfis dos
segmentos
resultantes
4. Selecionar o(s)
segmento(s)alvo
6. Desenvolver o
mix de
marketing para
cada segmento-alvo
A C KRONEMBERGER
Planejamento de Marketing / Targeting
ETAPAS DO PROCESSO
SEGMENTAÇÃO
TARGETING
POSICIONAMENTO
IDENTIFICAÇÃO DAS VARIÁVEIS DE SEGMENTAÇÃO
DESENVOLVIMENTO DO PERFIL DOS SEGMENTOS
AVALIAÇÃO DA ATRATIVIDADE DE CADA SEGMENTO
SELEÇÃO DOS SEGMENTOS ALVO
IDENTIFICAÇÃO DOS CONCEITOS PARA CADA
SEGMENTO ALVO
SELEÇÃO DE CONCEITOS E COMUNICAÇÃO DO
POSICIONAMENTO
A C KRONEMBERGER
Planejamento de Marketing &
Posicionamento
POSICIONAMENTO É O PROCESSO
DE DESENVOLVER NA MENTE DO
CLIENTE, UMA IMAGEM QUE
POSSIBILITE A ELE, UMA
COMPREENSÃO DIFERENCIADA DO
SIGNIFICADODE UMA EMPRESA, DE
UMA MARCA , DE UM PRODUTO
A C KRONEMBERGER
Planejamento de Marketing / Posicionamento
DE QUE CONSISTE O POSICIONAMENTO?
O que?
Para quem?
Como?
Definir o(s) benefício(s) do produto a ser(em)
promovido(s) para o mercado - alvo
Definir o segmento de mercado capaz de
valorizar o(s) benefício(s) a ser(em) promovido(s)
Estabelecer a diferença entre o produto e
os concorrentes que possuem o(s) mesmo(s)
benefício(s)
A C KRONEMBERGER
Análises Realizadas e Reposicionamento
2) Análise Interna:
Onde estamos
1) Pesquisa de mercado:
Montar e entender o
tabuleiro
4) Posicionamento:
Definir para onde vamos e como
criar vantagem competitiva no
tabuleiro
A C KRONEMBERGER
3) Perfil da Competição:
“Ler” a posição e o
movimento das peças.
Planejamento de Marketing / Posicionamento
Marketing não é uma
batalha de produtos ou
serviços, mas
uma disputa de
percepções
A C KRONEMBERGER
Posicionamento da Oferta
Escolha de Diferenciais
Valor para o consumidor
versus
Custo para a empresa
A C KRONEMBERGER
Requisitos de um Posicionamento Eficaz
9
Importância do benefício para o consumidor
9
Distintividade frente ao concorrente
9
Facilidade de comunicação do benefício
9
Visibilidade
9
Dificuldade de cópia pela concorrência
9
Rentabilidade da diferença
A C KRONEMBERGER
Estratégias de Posicionamento
(I) Posicionamento por Atributo
Ex: Samsung Vip: o menor celular
(II) Posicionamento por Benefício
Ex: Leite Ômega: o leite do coração
(III) Posicionamento Demográfico
Ex: L’Oreal Kids shampoo para crianças.
(IV) Posicionamento por Preço / Qualidade
Ex: Produtos Brastemp.
A C KRONEMBERGER
Estratégias de Posicionamento
(V) Posicionamento por Usuário do Produto
Ex: Celular Fizz da Philips: “mais fino do que ele, só
quem usa”.
(VI) Posicionamento em Relação à Classe do Produto
Ex: Smart Club não é cartão de crédito.
(VII) Posicionamento em Relação a um Concorrente
Ex: Locadora Avis: “Somos a número 2, por isso
procuramos fazer melhor”.
(VIII) Posicionamento por endosso de personalidade
Ex: Relógio Omega: “A escolha de Cindy
Crawford”
A C KRONEMBERGER
O Processo de Administração de
Marketing
Analisar as Oportunidades
do Mercado
9 Pesquisa de Mercado e
Sistemas de Informação
9 Mercados Consumidores
9 Mercados Organizacionais
9 Mensuração e Previsão da
Demanda
9 Segmentação do Mercado;
definição do alvo e
posicionamento
Gerenciamento do
Esforço de Marketing
Desenvolvimento
do
Mix de Marketing
9 Produto
9 Preço
Seleção dos Mercados-Alvo
9 Distribuição
9 Promoção
9 Análise dos concorrentes e
estratégias competitivas de
marketing
9 Planejamento;implementação;
organização e controle dos
programas de marketing
A C KRONEMBERGER
ADMINISTRAÇÃO DE NEGÓCIO
O processo de Administração de
Marketing
compreende
o
Planejamento e Operacionalização
do Marketing-Mix, a
fim de
interagir
com
o
mercado,
adequando
a
oferta
da
organização ou estimulando a
DEMANDA.
A C KRONEMBERGER
ADMINISTRAÇÃO DE MARKETING
(tipos de demanda)
Negativa
Inexistente
Latente
Declinante
Irregular
Plena
Excessiva
Indesejada
(tarefa do marketing)
Reverter
Criar
Desenvolver
Revitalizar
Sincronizar
Manter
Reduzir
Eliminar
A C KRONEMBERGER
COMPORTAMENTO DO CONSUMIDOR
A C KRONEMBERGER
ESTRATÉGIA DA EMPATIA
É a arte de
interpretar os
papéis que
nossos clientes
desejam
ardentemente
viver
A C KRONEMBERGER
O comportamento do consumidor é uma
caixa-preta ?
A C KRONEMBERGER
Ouvindo a voz do cliente
9 Quem é o cliente ?
9 O que ouvir do cliente ?
9 Como a voz do cliente é ouvida ?
9 Como a voz do cliente é avaliada ?
9 Quem é responsável por ouvir a voz
do cliente ?
A C KRONEMBERGER
Papéis de compra
Iniciador => quer comprar um produto ou serviço
Influenciador => pode influenciar através de seu
testemunho ( mídia, opinião de amigos, família, filhos,
venda pessoal)
Decisor => toma a decisão de compras, ou parte dela
Comprador =>faz a compra
Usuário => consome o produto/serviço
Influenciador pós-compra
A C KRONEMBERGER
Comportamento do consumidor
PESQUISA DE CONSUMIDORES
Æ QUEM CONSTITUI O MERCADO?
OCUPANTES
Æ O QUE O MERCADO COMPRA?
OBJETOS
Æ POR QUE O MERCADO COMPRA?
OBJETIVOS
Æ QUEM PARTICIPA DA COMPRA?
ORGANIZAÇÕES
Æ COMO O MERCADO COMPRA?
OPERAÇÕES
Æ QUANDO O MERCADO COMPRA?
OCASIÕES
Æ ONDE O MERCADO COMPRA?
PONTOS DE VENDA
A C KRONEMBERGER
Figura
6.1
Modelo de Processo de Compra
do Consumidor
Influências
de
Marketing
Influências
Sociais
Influências
Situacionais
Processo de Compra do
Consumidor
Reconhecimento
da necessidade
Busca de
Informações
Avaliação de
alternativas
A C KRONEMBERGER
Decisão de
compra
Avaliação
pós-compra
Figura
6.4
Avaliando a Compra
Como as percepções de valor podem influenciar o
comportamento pós-compra
Alto Valor
Baixo Valor
Satisfação
Insatisfação
Lealdade
Reconhecimento
de Necessidade
A C KRONEMBERGER
Relacionamento
a Longo Prazo
Busca de
Informação,
etc..
Marketing de Relacionamento
O verdadeiro valor não reside nos dados nem na tecnologia
Ele reside no conhecimento sobre os clientes e no uso
desses
conhecimentos para gerir relacionamentos com eles
O cliente dará informações sobre si em troca de
serviços prestados.
O importante é que tendo investido seu tempo para lhe
fornecer informações sobre seu perfil, o cliente estará
menos disposto a procurar um concorrente e começar
tudo de novo
A C KRONEMBERGER
Marketing de Relacionamento
O objetivo do Marketing de Relacionamento é o
de fomentar lealdade entre os clientes da empresa,
ainda que seus competidores sigam a mesma estratégia
O CRM (Customer Relationship Management) é um
programa que visa envolver os clientes na definição de
bens e serviços, de maneira que eles nem cheguem a
pensar em alternativas.O cliente deve pensar que o
interesse dele é ficar com você, porque você já sabe do
que ele precisa porque ele já lhe ensinou
A C KRONEMBERGER
Marketing de Relacionamento
O C R M é uma postura empresarial que objetiva
entender e influenciar o comportamento dos clientes
através de uma comunicação significativa, no sentido
de melhorar o volume de vendas da empresa, o índice
de retenção, o grau de lealdade e a rentabilidade dos
clientes.
O objetivo do CRM é aumentar as oportunidades de
melhorar o processo de comunicação com o cliente
certo, provendo a oferta adequada, através do canal
adequado e no tempo certo
Ronald S.Swift- Accelerating Customer Relationship 2000
A C KRONEMBERGER
Marketing de Relacionamento
O clássico conceito dos 4 P’s já não basta
para se alcançar a liderança no mercado.
Hoje, empresas vitoriosas são aquelas que
conseguem aumentar a taxa de inovação,
lançar produtos mais rapidamente, atender à
demanda com tempos menores de espera e
conquistar maior confiabilidade
M.Cristopher
Marketing Logistics
A C KRONEMBERGER
“ Cliente que dá nota 5 (muito
satisfeito) tende a ser 2 a 3 vezes mais
leal do que um cliente que dá nota 4
(satisfeito).”
“Clientes satisfeitos (nota 4)
estão 5 vezes mais propensos
a deixar de fazer negócios
com a companhia do que
clientes muito satisfeitos (nota 5).”
A C KRONEMBERGER
Um cliente leal pode propiciar
faturamento de US$26.000,00
para uma companhia
de suco de laranja
pela propaganda boca-a-boca;
US$2 milhões para
uma companhia de automóveis;
US$1.5 milhão para
uma companhia aérea.
A C KRONEMBERGER
“ A tecnologia não se importa
com os clientes, as pessoas sim.
As pessoas vem em primeiro
lugar. A tecnologia pode ajudar.
É uma ferramenta:
o que se faz com ela
depende de cada um.”
Lior Arussy
A C KRONEMBERGER
Produtos e Serviços
As pessoas satisfazem suas necessidades e
desejos com produtos ou serviços.
Produto ou serviço é qualquer coisa que possa ser
oferecida ao mercado para satisfazer uma
necessidade ou desejo.
Muitos vendedores cometem o erro de concentrarse nos produtos físicos do que benefícios
propiciados por eles.
Não se deve pensar em vender um
produto e sim em satisfazer uma
necessidade!
A C KRONEMBERGER
A administração da demanda - Produto
COMPOSIÇÃO DE UM PRODUTO
100%
COMPONENTES (COMO ?)
INTANGÍVEIS
100%
COMPONENTES (O QUE ?)
INTANGÍVEIS
COMPONENTES
TANGÍVEIS
0%
0%
Gasolina
Self Service
Concessionárias de
Automóveis
Restaurantes
A C KRONEMBERGER
Linhas
Aéreas
Clínicas,
hospitais, planos
de saúde, etc.
A administração da demanda - Produto
OS CINCO NÍVEIS DO PRODUTO/ SERVIÇO
Produto Núcleo
Genérico
Esperado
Ampliado
Potencial
A C KRONEMBERGER
(Theodore Levitt)
Benefício básico
Características
intrínsecas
Previsível
Além das expectativas
Inovação
Matriz BCG
Boston Consulting Group
alta
estrela
taxa de
crescimento
Do mercado
?
interrogação
baixa
Vaca leiteira
alta
parcela relativa
de mercado
A C KRONEMBERGER
cão velho
baixa
A administração da demanda - Serviços
MARKETING DE SERVIÇOS
É o processo de satisfação de desejos e
necessidades do consumidor através de
produtos caracterizados por
comportamentos, atividades ou
benefícios oferecidos diretamente à
venda ou em conexão com a
venda de bens.
A C KRONEMBERGER
Emprego
Primário
(Agricultura)
Secundário
(Indústria)
Terciário
(Serviços)
União
Européia
E.U.A.
Brasil
- de 10%
2,5%
24%
- de 40%
20%
20%
60%
77%
56%
A C KRONEMBERGER
“Empresas terão sucesso se seus
líderes promoverem um
crescimento de valor agregado e
capital intelectual nas
organizações.
As empresas que não oferecem
serviços irão direto para o inferno
das commodities.”
Tom Peters.
A C KRONEMBERGER
“Serviços são mais
importantes que produtos.
Relacionamentos são
mais importantes que
serviços.”
Keki Bohte
A C KRONEMBERGER
“General Motors vê os clientes
não como compradores de um modelo de,
por exemplo, US$18.000,00
mas como um ativo para
a vida toda de US$276.000,00.”
“ A Coca-Cola chegou à mesma conclusão:
um cliente vale US$6.000,00.”
(citado por Keki Bohte - Beyond Customer
Satisfaction to Customer Loyalty)
A C KRONEMBERGER
Dimensão do Resultado
para o Cliente
Maior intensidade
de serviços
Menor intensidade
de serviços
Solução mais personalizada,
variada
Exemplos:
• consultas pessoais:
advogados, médicos
A C KRONEMBERGER
Solução mais limitada e
padronizada
•
Exemplos:
retirada de dinheiro
em banco.
•
caixa eletrônico
9Toda vez um cliente entra em contato
com a empresa, ela tem oportunidade
de criar valor.
Quantas oportunidades de contato
com os clientes a empresa tem?
Como os funcionários podem fazer
desses momentos, momentos mágicos?
- um momento inesperado
- um gesto inesperado
- uma surpresa!
A C KRONEMBERGER
“Não temos empregados.
Temos sócios.”
“Empresas que
fazem crescer pessoas,
fazem crescer lucros.
Empresas que
destroem pessoas,
destroem lucros.”
Thomas Connellan,
Inside the Magic Kingdom.
A C KRONEMBERGER
“O cliente é problema de todos.
O atendimento ao cliente
não é um departamento,
é confiabilidade de toda a organização.
Todos os que trabalham na empresa,
cada um na sua função,
são responsáveis por proporcionar
o melhor atendimento ao cliente.”
Lior Arussy
A C KRONEMBERGER
Algumas conclusões sobre a
percepção de serviços:
• A percepção que conta é a do
cliente: é ele que compra o serviço;
• O que o cliente não percebe tem
pouco ou nenhum valor e ele não se
sente disposto a pagar por isso.
• Há sempre uma diferença entre o
que a empresa oferece e o que e
percebido pelo cliente.
A C KRONEMBERGER
PRODUTOS
(Bastidor)
SERVIÇOS
(Palco)
Transformação
Bem tangível
Prestação
Prestação intangível
Controle de demanda:
Controle de demanda:
gestão de estoque
gestão da capacidade
Gestão da qualidade:
Gestão da qualidade:
objetivo zero defeito
Ausência do cliente
Padronização
zero de perda do cliente
Presença do cliente
Cada cliente é único
Pouca partic. do cliente
Co-produção do cliente
Produção centralizada
Face a face ao cliente.
Localizaçao dos produtos:
Distribuição articulada
Localização dos serviços:
Conveniência para o cliente
A C KRONEMBERGER
A administração da demanda - Serviços
O Gerenciamento de serviços
Serviço...
Trabalho realizado por uma pessoa ou grupo em benefício de outro
Qualidade....
é fazer o que você disse que iria fazer
Momento da verdade...
Qualquer episódio em que o cliente entra em contato
com algum aspecto da organização
e forma uma impressão
sobre a qualidade dos serviços
A C KRONEMBERGER
A administração da demanda - Serviços
MARKETING DE SERVIÇOS
PERECIBILIDADE
Serviços
VARIABILIDADE
Padronização x Unicidade
A C KRONEMBERGER
Produção x Consumo
dos
INTANGIBILIDADE
INSEPARABILIDADE
Características
Armazenagem x Dissipação
Cor x conforto
A Hora da Verdade
Qualquer episódio em que o
cliente entra em contato com
algum aspecto da organização
e fica com uma impressão de
seus serviços.
A C KRONEMBERGER
Administrando a
Hora da Verdade
Quando a hora da verdade
não é administrada, a
qualidade do serviço tende a
regredir à mediocridade.
A C KRONEMBERGER
O Empregado em contato com o cliente
Prestar atenção em tudo que o cliente falar,
gestos, tom de voz.
O Empregado deve ouvir tudo que o cliente falar.
O empregado deverá observar como o cliente
chega, detectar o estado emocional para que haja
um bom momento da verdade.
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O Empregado da Linha de Frente é Muito
Importante
Quando os funcionários são treinados para
pesquisar o mercado e incentivados a ouvir
atentamente os cliente, isto não gera apenas
satisfação para eles, mas também aumenta o
conhecimento da empresa sobre as alterações
das necessidades dos clientes.
A C KRONEMBERGER
Será que a satisfação dos funcionários estará ligada à
satisfação dos clientes ?
Gráfico de satisfação de Clientes
Clientes externos
Clientes internos
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O que é Preço?
Definição e Características do Preço
• Definição: Preço é o volume de dinheiro cobrado por
um produto ou serviço
• Marketing: Preço, num sentido mais amplo, é a soma
dos valores que os consumidores trocam pelo
benefício de possuírem ou usarem um produto ou
serviço.
• Preço é o único elemento do mix de marketing que
produz receitas.
• Preço é um dos elementos mais flexíveis do mix de
marketing, podendo ser mudado rapidamente.
• Teoria do Maior Valor : P & Q
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A administração da demanda - Preço
“O que importa é valor e não preço”
Robert T. Lindgren
... algo mudou ...
Antes
P=C+M
será que dá?
VISÃO DE DENTRO PARA FORA
Hoje
VISÃO DE FORA PARA DENTRO
M=P-C
ou
C=P-M
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A administração da demanda - Preço
O importante não é oferecer ao consumidor o preço
mais baixo para um determinado produto, mas
assegurar o maior valor a este consumidor, através
de um produto
Marketing, portanto, pode ser visualizado
como o processo ( ou a arte)
de gerar, distribuir e tornar perceptível ao mercado,
valor através de um produto ou serviço
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A administração da demanda - Preço
ESTABELECIMENTO DO PREÇO (método tradicional)
Selecionar o objetivo do preço;
Determinar a demanda;
Estimar os custos;
Analisar a concorrência;
Selecionar o método;
Escolher o preço final.
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Erros mais comuns em estratégias de
apreçamento
9 Preços muito orientados pelos custos
9 preços que não são revistos para levar em
consideração as mudanças do mercado
9 Preços que não levam em conta os elementos do
mix de marketing
9 Preços que não variam o suficiente para diferentes
produtos, segmentos de mercado e ocasiões de
compra
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Elasticidade
Elasticidade preço da demanda =
variação percentual na quantidade demandada
variação percentual do preço
Se a demanda caí 10% com o aumento de 2% nos preços, temos uma
elasticidade preço da demanda de -5. É uma demanda elástica.
Se a demanda caí 1% com o aumento de 2% nos preços, temos uma
elasticidade preço da demanda de -0,5. É uma demanda inelástica.
Fatores que impactam a sensibilidade a preço:
9 Consumidores menos sensíveis a preço quando o produto é único ou
de alta qualidade, quando inspira prestígio ou exclusividade
9 Produtos difíceis de serem encontrados
9 Qualidade superior ao do produto substituto
9 Gasto total com o produto é baixo com relação à renda pessoal ou o
gasto é dividido com outras pessoas
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Distribuição e Logística
Canais de distribuição
– Um conjunto de organizações interdependentes
envolvidas no processo de tornar um produto ou
serviço disponível para o consumidor final ou
organizacional.
• Funções dos canais de distribuição
INFORMAÇÃO - PROMOÇÃO - CONTATO
ADAPTAÇÃO - NEGOCIAÇÃO - RISCOS
DISTRIBUIÇÃO FÍSICA - FINANCIAMENTO
Quem irá realizar estas funções ???
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A administração da demanda - Praça
“Os canais de marketing podem ser vistos como um conjunto
de organizações interdependentes, envolvidas no processo
de tornar um produto ou serviço disponível para uso ou
consumo”
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Canais de distribuição e oferta de valor
Sistemas de oferta de valor para o cliente
– Projetar um canal começa com o consumidor
– Cada membro acrescenta mais valor
– Quanto maior o número de serviços oferecidos,
maior será o NÍVEL DE SERVIÇO do canal
Definições de canal
–
–
–
–
–
Características do produto
Características da empresa
Canais dos concorrentes
Características dos intermediários
Fatores ambientais
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A administração da demanda - Praça
Força de vendas própria
Intermediários
Î maior controle
Î menor controle
Î menor abrangência
Î maior abrangência
Î maior custo
Î menor custo
Î maior dedicação
Î menor dedicação
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Processo de Comunicação
Elementos que constituem o processo de comunicação:
• Principais partes:
– Emissor e receptor
• Ferramentas de Comunicação
– mensagem e meio
• Funções de Comunicação
– codificação, decodificação, resposta e feedback
• O que pode prejudicar a comunicação?
– Ruído!
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Mix de Comunicação de Marketing
• Propaganda ou Publicidade
– qualquer forma paga de apresentação e promoção
não pessoais de idéias, produtos ou serviços por um
anunciante identificado;
• Promoção de Vendas
– uma variedade de incentivos de curto prazo para
encorajar a experimentação ou a compra de um
produto ou serviço;
• Relações Públicas
– uma variedade de programas elaborados para
promover ou proteger a imagem de uma empresa e
de seus produtos;
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Mix de Comunicação de Marketing
• Venda pessoal
– interação pessoal (cara a cara) com um ou mais
compradores potenciais visando apresentar produtos
e serviços, realizar vendas e estabelecer relações
com clientes ;
• Marketing Direto
– utilização de correio, telefone, fax, e-mail ou internet
para se comunicar diretamente com clientes
específicos e potenciais ou lhes solicitar uma
resposta direta
• Merchandising
– toda forma de exposição correta do produto ou marca
no ponto de venda
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Decisões de Comunicação
Estabelecer Objetivos
Comunicação
Vendas
Decisões de Orçamento
Recursos disponíveis
Percentagem de vendas
Decisões de mensagem: estratégia e execução
Decisões de mídia
Alcance, freqüência, impacto, tipos de mídia, veículos
específicos, cronologia
Avaliação da Campanha: impacto de comunicação e
de vendas
A C KRONEMBERGER
CONCLUSÕES
A C KRONEMBERGER
A Visão Estratégica do do SCM
A maioria das empresas ainda vê o SCM
de distribuição como uma possibilidade de
reduzir
custos,
algumas,
contudo,
começam a se valer dela como uma
vantagem competitiva sustentável.
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Valor como Vantagem
Competitiva Sustentável
Se obtém com redução de custos e
adição de valor por meio da integração
da cadeia de suprimentos, para tanto é
necessário conhecer todas as etapas
dando a elas visibilidade e entendendo
seus fluxos e interdependência.
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O mercado está competindo menos por
produto e qualidade e mais na velocidade de
atender, obrigando a tecnologia mais moderna
a conviver com a capacidade de armanezar,
manusear e gerir estoques, além de entregá-los
na porta do consumidor, criando um dos
maiores gargalos da logística: a reta final até a
casa do consumidor, a chamada última milha.
A C KRONEMBERGER
O Processo Contínuo das
Mudanças
9 Ciclo de vida de produtos e serviços cada vez
mais curtos;
9 Cada vez mais serviços aos clientes;
9 Produtos e serviços cada vez mais
customizados;
9 Produtos globais com posicionamentos locais;
9 Tempo entre pedido e entrega cada vez
menor.
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Cadeia de Suprimentos ou Cadeia de Valor
O gerenciamento da cadeia de suprimentos é
maneira moderna de se olhar a distribuição e
reconhece que a integração interna (logística)
isoladamente em si, não é suficiente pois entende
que :
9 A decisão estratégica depende de todos;
9 O estoque é o último recurso;
9 A cadeia de suprimentos depende de um
sistema;
9 O importante é a integração, não a interface.
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Principais Desafios
9Entender os consumidores finais;
9Gerar valor para todos os envolvidos;
9Sincronizar as ferramentas de marketing;
9O processo contínuo das mudanças;
9A busca da vantagem competitiva;
9O gerenciamento dos conflitos de canais;
9A integração com a logística.
A C KRONEMBERGER
Perspectivas Futuras
Passar a ver a logística e o marketing não
apenas como um centro de custos, mas sim
com um processo impulsionado pelo cliente
que precisa ter a percepção de valor
adicionado.
Considerar os projetos dos processos e
serviços da cadeia de suprimentos tão
cruciais quanto os projetos dos produtos.
A C KRONEMBERGER
Perspectivas Futuras
Deixar de medir o sucesso da logística
pelo orçamento ou o serviço ao consumidor
apenas pelos níveis básicos (média de
disponibilidade e tempo de produção), e
passar a utilizar mecanismos de medição
de valor agregado ao cliente.
A C KRONEMBERGER
CONCLUSÃO
A organização deve ser orientada para o cliente,
utilizando a cadeia de suprimentos como uma
poderosa arma para adicionar valor aos clientes,
indo além da diferenciação do produto, chegando à
diferenciação do serviço, a fim de se obter uma
vantagem competitiva sustentável através de um
relacionamento lucrativo e duradouro entre a
cadeia de suprimentos e os clientes.
A C KRONEMBERGER
TENDÊNCIAS
“Concorrência moderna tornou muito mais
difícil manter vantagem em relação aos
seus concorrentes. As empresas passaram
a imitar umas as outras, em ritmo
acelerado. Restando apenas 2 caminhos:
Diferenciação ou preço baixo”
Michael PORTER
A C KRONEMBERGER
TENDÊNCIAS
Clientes passam a ser incorporados aos processos de
projetos de desenvolvimento, produção e vendas
Deixam de vender apenas produtos para passar a
vender serviços
Mercado ultra segmentado e muito competitivo
Mudanças permanentes nos canais de distribuição
A C KRONEMBERGER
TENDÊNCIAS
Os prognósticos e pesquisa não conseguem
apresentar um modo de ação claro
Ciclo de vida de produtos e serviços cada
vez mais curtos
O novo mercado trata de: gente, troca de
valores, troca de conhecimento
Relacionamento
A C KRONEMBERGER
VISÃO COMPETITIVA
Miopia Empresarial
Não basta olhar o
que se vê, é
preciso ver o que
se olha
A C KRONEMBERGER
MERCADO X MERCADO
Entenda o
mercado e
aproveite as
oportunidades,
normalmente
disfarçadas de
problemas
A C KRONEMBERGER
RESULTADO X SUCESSO
Não se pode obter
resultados
diferentes fazendo
as mesmas coisas.
Portanto:
desenvolva seu
próprio modelo de
sucesso
A C KRONEMBERGER
ESTRATÉGIA E IMPLEMENTAÇÃO
SÃO ESSENCIAIS
E
S
T
R
A
T
É
G
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A
B
O
A
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R
U
PERDA DE TEMPO
I
M
?
TUDO PODE
ACONTECER
MORTE CERTA
BOA
RUIM
IMPLEMENTAÇÃO
A C KRONEMBERGER
CUIDADO
Cuidado para não ficar na
média,
quando
você
menos
notar,
estará
fazendo parte dela
Média,
médio,
MEDÍOCRE
A C KRONEMBERGER
mediano,
DNA CORPORATIVO
Não existe o modelo perfeitamente
correto a ser seguido. Você, sua clínica,
hospital, consultório, laboratório, etc.
possuem características únicas que
devem ser usadas como diferencial
competitivo.
Descubra-os !!!
A C KRONEMBERGER
CONCLUSÕES
As empresas terão de mudar suas operações de
marketing abandonando o perdulário marketing de
massa e adotar o eficiente marketing de cliente
(customização)
As empresas terão que deixar de enfatizar o marketing
de conquistar clientes e passar a enfatizar o marketing
de fidelização de clientes
As empresas terão que dominar o database marketing
e o marketing na internet se pretenderem sobreviver na
economia global do futuro
A C KRONEMBERGER
Não esqueça nunca
Serviços são as pessoas.
Pessoas são os serviços.
100% de satisfação do funcionário =
100% de desempenho do serviço =
100% de satisfação do cliente =
100% de resultados.
A C KRONEMBERGER
Não esqueça nunca
9Dê importância aos detalhes, pois são eles
que fazem a diferença;
9Não se esqueça que o mercado é formado
por pessoas e pessoas se emocionam;
9Não
subestime
a
importância
do
acompanhamento;
9Responda sempre a todos .
A C KRONEMBERGER
Não esqueça nunca
Não se constrói uma empresa
“nota 10” com uma equipe
(pessoas) “nota 5”.
A C KRONEMBERGER
Obrigado,
Sucesso e
Boa Sorte
[email protected]
A C KRONEMBERGER
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