Newsletter HMCC MARCO 2014 - Hospital Ministro Costa Cavalcanti

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Hospital Ministro
COSTA CAVALCANTI
Newsletter mensal – edição nº 8 /Março 2014
www.hmcc.com.br
Atendimento
obstétrico
Bem-estar
Ao longo de muitos séculos, desde o início da
gravidez, tanto a futura mãe como sua família
esperavam que o trabalho de parto pudesse
transcorrer da melhor forma possível. Caso contrário, o nascimento da criança poderia se transformar em uma dolorosa experiência. Nos casos
mais complicados, a falta de técnicas, aparelhos e medicamentos transformavam o nascimento em um terrível fator de risco para o bebê
e para a mãe. Passaram-se muitas décadas até
que os estudos médicos desenvolvessem alternativas seguras aos nascimentos difíceis.
O alongamento é um ótimo exercício que pode ser
feito independentemente de outras práticas esportivas ou a musculação, por exemplo. Um dos
objetivos do alongamento é aumentar a amplitude
do movimento e reduzir a resistência, aumentar o
comprimento das fibras musculares, permitindo
maior flexibilidade e
uma
movimentação
livre das articulações.
Visando a qualidade na assistência obstétrica
atual com ênfase na segurança e bem estar do
binômio, o Hospital Ministro Costa Cavalcanti
sentiu a necessidade de desenvolver e implementar o protocolo nascimento seguro, já que
a meta da área materno infantil é reduzir o coeficiente de mortalidade materna e perinatal.
Este protocolo consiste em boas práticas que
devem ser seguidas e analisadas individualmente, gerando dados fundamentais para a
melhoria do processo transoperatório.
Alongue-se
"
ção de maior relaxamento; melhor coordenação;
prevenção de lesões, como distensões musculares; desenvolvimento da consciência corporal.
Durante os exercícios de alongamento é preciso
observar os limites do corpo. Dor intensa significa
que a posição deve ser
relaxada para evitar lesões. Uma dica é manter o alongamento de
10 a 60 segundos por
articulação. Os melhores resultados ocorrem
quando os músculos
estão mais estimulados, então uma pequena caminhada antes dos exercícios de alongamento é
uma boa pedida. Obter bons resultados no ganho
de flexibilidade requer uma regularidade de alongamentos de 3 a 5 vezes por semana.
"
O alongamento é
um ótimo exercício
que pode ser feito
independentemente de
outras práticas esportivas
Os exercícios de alongamento variam de
acordo com a prática a
seguir. Ou seja, futebol
pede um tipo de alongamento, musculação pede
outro. Essas orientações devem ser buscadas junto
a um profissional habilitado, que poderá recomendar o melhor exercício de alongamento de acordo
com a necessidade de cada pessoa.
Alguns autores defendem o alongamento como
parte da vida diária. Entre os benefícios apontados
está a redução de tensões musculares e a sensa-
Mais informações em
http://www.sonafe.
org.br e http://www.
cecb.edu.br.
A gravidez e o nascimento são eventos únicos na vida da mulher e é responsabilidade
de todos aqueles envolvidos na assistência
o respeito ao centro deste evento (mulher),
proporcionando-lhe um atendimento de qualidade, seguro e humano. O tratamento dado a
ela deve ser individualizado, flexível e humanizado. É necessário que a ela se sinta segura
e protegida por todos aqueles que a cercam.
Avaliar a qualidade da assistência obstétrica e
perinatal após a implantação e implementação
do protocolo é de extrema importância.
Tatiana Sejanes,
Gerente do Centro de Atendimento à Gestante
do Hospital Ministro Costa Cavalcanti
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Internamento
Médicos hospitalistas ajudam
a aprimorar atendimento
O
Hospital Ministro Costa Cavalcanti tem agora
dois médicos hospitalistas para o atendimento
aos pacientes internados. Ambos foram contratados em janeiro e trabalham, cada um, em turnos de quatro horas pela manhã e à tarde. “É uma
experiência nova, eles estão trabalhando há poucas
semanas, foram muito bem recebidos pelo corpo médico e equipes multidisciplinares e já temos resultados
surpreendentemente bons que visam garantir qualidade e segurança assistenciais.”, diz o médico Valter
Teixeira, diretor técnico do HMCC. “Tem havido um
filtro muito apurado na completude dos prontuários
do paciente, a assistência tem sido mais rápida nas
intercorrências e tem havido uma garantia de adesão
aos protocolos”, cita. O diretor explica que o HMCC
passou quatro anos fazendo estudos e realizou visitas
a hospitais, buscando informações sobre a função e
vantagens, antes de se decidir pela implementação.
Há necessidade de perfil adequado para o exercício
da atividade: “Tem de ter uma excelente formação clínica, rígidos critérios éticos, capacidade de interagir
com equipe multiassistencial, com o paciente e familiares, além de estar extremamente afinado com as
metas institucionais.” enumera Teixeira.
Ele explica que o conceito de médico hospitalista é
relativamente recente. O termo foi citado pela primeira vez em 1996, pelo médico norte-americano Robert
Wachter, em artigo publicado na revista The New England Journal of Medicine.
Segundo o diretor, há uma grande equipe assistencial, mas o médico é o que menos tempo presencial
tem nos hospitais. “Existem
situações clínicas, explica Teixeira, que precisam de um
diagnóstico mais apurado,
mais seguro, mais rápido, de maior eficiência, mas
nem sempre o médico titular está presente em tempo adequado para resolver as questões. No HMCC,
assim como na maioria dos outros hospitais, o atendimento das intercorrência é realizado pelos médicos
emergencistas do PS. E essa era uma lacuna que se
apresentava para que se criasse um novo conceito de
assistência hospitalar. A grande novidade é que o médico hospitalista passou a ser o elemento presencial
constante que antes não havia”.
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A grande novidade
desse conceito
é que o medico
hospitalista passou
a ser o elemento
presencial constante
que antes não havia
Valter Teixeira, médico
do tratamento proposto, especifidades do paciente
específico, interação da equipe multiprofissional e
previsão de alta, costuma ser desenvolvido pelos
médicos titulares e os hospitalistas asseguram o seguimento das medidas propostas”, explica Teixeira.
O médico hospitalista atenderá todas as intercorrências
com presteza e agilidade, tais como alterações tensionais, térmicas, mudanças do nível de consciência,
crises convulsivas, hemorragias e outras. No entanto,
frente à situações de gravidade maior, como parada
cardio-respiratória, este profissional trabalhará de forma
associada ao Time de Resposta Rápida do HMM, incrementando a equipe e reforçando sempre a qualidade.
Outra atuação do médico hospitalista é assegurar
a adesão aos protocolos clínicos. “Os protocolos
representam a medicina de melhor qualidade, baseada em evidência, que asseguram correção das
medidas terapêuticas e também, gestão por parte
da instituição”, enfatiza Teixeira.
“O HMCC incluiu o conceito de médico hospitalista associado a uma série de outras e relevantes medidas clínicas
e de gestão, com propósito de possibilitar progressivas
melhoras à assistência que já temos orgulho de oferecer.”
“Para resumir em poucas palavras, a função macro do médico
hospitalista é a gestão do internamento”, destaca o diretor. “Para
que essa gestão seja feita de maneira eficiente, o Costa Cavalvanti
está implantando de maneira progressiva novas ferramentas que
garantem qualidade e segurança
assistenciais. O Plano e Projeto
Terapêuticos, por exemplo, documento que constitui a base
Entrevista: Pablo Zanatta
- Quais principais ganhos?
Pablo Zanatta é um dos médicos hospitalistas
contratados pelo HMCC. Ele já teve experiência na
área por um ano e vê com entusiasmo o desafio.
PB - Para o paciente, o principal é a segurança.
Outros ganhos são a inserção dos protocolos que
já existem no hospital, o gerenciamento com as
outras especialidades (enfermagem, a nutrição,
fisioterapia, fonoaudiologia) que envolvem os
pacientes, a integração da equipe multidisciplinar,
fazendo com que tenham um melhor acesso ao
paciente. O médico hospitalista deve ser um porta-voz das equipes com o médico titular, formando
uma visão ampla do quadro de cada paciente.
- Quais são os principais desafios?
Pablo Zanatta - O grande desafio é conciliar as
diversas especialidades para que todos entendam
que o que está sendo feito é a favor do paciente,
da instituição. Isso exige bastante diálogo.
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- O senhor consegue apontar resultados do
trabalho, mesmo nesse pouco tempo?
PB - O que vemos é o aumento da segurança
do paciente. Isso é bem visível. Já conseguimos,
através do time de respostas rápidas, diminuir o
tempo para atendimento de intercorrências, fazendo com que os resultados sejam melhores.
"
É notável o que a
gente consegue
através desse
olhar mais global
- Por que o senhor escolheu a função de
médico hospitalista?
PB - É notável o que a gente consegue com os
pacientes através desse olhar mais global, vendo a
partir de todas as áreas. Isso é motivador.
Tempos modernos
Grande volume de informação traz prejuízos à saúde
A
facilidade de acesso às novas tecnologias e à
informação estão mudando a sociedade em
grande velocidade, mas têm trazido na rasteira problemas de saúde que começam a ganhar
volume. Não é incomum perceber que as pessoas
já não se lembram “de pronto” nomes de músicas,
de atores ou filmes, ou qualquer outra informação
que antes trazia “na ponta da língua”.
“Excesso de informação e carência de comunicação”, sentencia o neuropsiquiatra Dangelo Ivo de
Campos. “Os seres humanos estão fazendo muitas
coisas ao mesmo tempo, estão verdadeiramente
atordoados nos seus afazeres”, diz.
Com a correria e a sobrecarga, as pessoas têm dificuldade de “formar memória”. O médico explica
que a memória é “proteína estocada”, uma molécula
que precisa de tempo, atenção, concentração e uma
boa noite de sono para se consolidar. “Sem isso,
é humanamente impossível formar uma memória.”
Campos destaca que essa dificuldade é uma particularidade do jovem e tem uma das origens na relação que as novas gerações têm com o tempo. “A
relação com o tempo se modificou nas últimas décadas e isso veio causar muitos prejuízos para o ser
humano. Pessoas de três décadas atrás têm uma
relação com o tempo completamente diferente”,
diz e exemplifica: “Eram pessoas que sentavam
para tomar um café, conversar, elaborar situações
de vida. Se alguém tinha dificuldade, ia conversar
com o melhor amigo dele. A sensação que a gente tem é que hoje ninguém quer ter memória. As
pessoas parecem que querem deslizar pela vida.”
A grande carga de afazeres e dados acaba afetando não só a memória, mas sobrecarregando todo o
sistema nervoso, explica o especialista. ”Tudo isso
é estresse. O grande problema é que o estresse começa a abrir portas para uma série de patologias,
de problemas de saúde”, afirma. Entre esses problemas está o transtorno de ansiedade generalizado. “Sempre digo: feliz da pessoa que lava a louça.
Ela tem, pelo menos, uma situação em que pode
meditar a respeito da sua vida, das suas coisas.”
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A relação com o tempo se modificou nas últimas
décadas e isso veio causar muitos prejuízos para o
ser humano. Pessoas de três décadas atrás têm uma
relação com o tempo completamente diferente
Dangelo Ivo de Campos, neuropsiquiatra
parte de um problema que não era físico, mas acabou se tornando físico.”
Campos diz que vê aumentar a cada dia o número
de jovens adultos nos consultórios e que não são
raros os casos de jovens “com insuficiência de desejos” que chegam para consultas. “O sujeito não
deseja mais. Está completamente nulificado. Obviamente isso vai intervir no conjunto dos aspectos cog-
nitivos que é a capacidade de elaborar as coisas.”
Alguns casos, quando a patologia está presente,
ainda podem ser tratados com medicamentos, mas
para muitos casos o tratamento é a psicoterapia,
por vezes, para toda a família. “Conselho não tira
ninguém do lugar em que está confortavelmente
instalado, mesmo com o sofrimento. Só mesmo
psicoterapia para desalienar o indivíduo.”
Além da ansiedade, o estresse pode produzir ansiedade, insônia, depressão, dor de cabeça tensional
crônica e fibromialgia, que segundo Campos, tem
sido muito frequente em adultos jovens. “A fibromialgia nada mais é que um conjunto de sintomas
caracterizados por dificuldade para dormir, despertar com a sensação de não ter dormido, sensação
de estar cansado, indisposto, com dificuldade de
concentração, atenção”, esclarece.
Segundo ele, existem pesquisas mostrando que
50% das mulheres com fibriomialgia se queixam
da dificuldade de memorização. “Aí está a contra-
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Saúde
Epidemia silenciosa
N
o Brasil, o Acidente Vascular Cerebral (AVC)
é a primeira causa de morte e incapacidade, com um enorme impacto econômico e
social. Apesar de atingir com mais frequência indivíduos acima de 60 anos, o AVC pode ocorrer em
qualquer idade, inclusive nas crianças. O AVC é a
segunda principal causa de morte entre pessoas
acima dos 60 anos de idade e a quinta causa principal dos 15 aos 59 anos.
6 milhões
de pessoas morrem
de acidente
vascular cerebral no
mundo a cada ano
70%
das pessoas
não retornam ao
trabalho após um
AVC devido às
sequelas
50%
ficam dependentes
de outras pessoas
no dia a dia
PREVINA-SE
Evite a obesidade, mantendo uma
dieta saudável.
Evite o cigarro. Se você fuma,
procure ajuda para parar agora.
Limite o
consumo
de álcool.
Seja fisicamente ativo e exercitese regularmente.
SINAIS DE ALERTA DE UM AVC
Início súbito de:
• Fraqueza ou formigamento na face,
no braço ou na perna, especialmente
em um lado do corpo;
• Confusão, alteração da fala ou compreensão;
• Alteração na visão (em um ou ambos os olhos);
• Alteração do equilíbrio, coordenação, tontura
ou alteração no andar;
FATORES DE RISCO
• hipertensão arterial
• diabetes
• colesterol alto
• obesidade
• doença vascular prévia
• doenças cardíacas
• tabagismo
• uso de álcool e drogas
• uso de anticoncepcional
• Dor de cabeça súbita, intensa,
sem causa aparente;
Se você ou alguém que você conhece estiver com um destes sintomas ligue
imediatamente para os serviços de emergência.
Mais informações no site da Sociedade Brasileira de Doenças Cerebrovasculares ( http://sbdcv.org.br)
Agenda HMCC
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e 16/0
14, 15
e
Curso d
s
te
n
ta
s
Ge
HMCC
Local:
17/04
Palestra Assédio
Moral
para gestores
do HMCC
12 à 16/05
Semana de
Enfermagem
do HMCC
www.hmcc.com.br
EXPEDIENTE Diretoria-Geral: Superintendência de Comunicação Social da Itaipu Binacional • Projeto gráfico editorial: Robson Rodrigues • Coordenação: Claudia Stella • Edição: Carla Nascimento •
Colaboração: Assessoria de imprensa do HMCC • Textos: Carla Nascimento e Divisão de Imprensa/Itaipu. Fotos desta edição: Nilton Rolin, Creative Commons, Acervo HMCC e Itaipu Binacional.
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