UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ PRÓ-REITORIA DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO DIRETORIA DE PESQUISA PROGRAMA INSTITUCIONAL DE BOLSAS DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA RELATÓRIO TÉCNICO - CIENTÍFICO Período: Agosto de 2014 a Agosto de 2015 ( ) PARCIAL (X) FINAL IDENTIFICAÇÃO DO PROJETO Título do Projeto de Pesquisa: Conservação de recursos zoogenéticos: produção in vitro de embriões de Pecari tajacu Nome do Orientador: Hilma Lúcia Tavares Dias Titulação do Orientador: doutorado Unidade: Núcleo de Ciências Agrárias e Desenvolvimento Rural - NCADR Laboratório: Laboratório de Tecnologia Biomolecular Título do Plano de Trabalho: Avaliação da qualidade microbiológica de sushi comercializado na região metropolitana de Belém, Pará. Nome do Bolsista: Blenda Manueli Simões Tipo de Bolsa: ( ) PIBIC/CNPq ( ) PIBIC/CNPq-AF ( x ) PIBIC/UFPA ( ) PIBIC/UFPA-AF ( ) PIBIC/INTERIOR ( ) PIBIC/FAPESPA ( ) PARD ( ) PARD – renovação ( ) PADRC ( ) Bolsistas PIBIC do edital CNPq 001/2007 Resumo do Projeto de Pesquisa: Atualmente, a Amazônia está no centro das discussões sobre a conservação ambiental, assim como dos conflitos agrários, uma vez que o índice de desenvolvimento humano (renda, educação e saúde) desta região é considerado um dos mais baixos do Brasil (PUDN-ONU, 2012). Em parte, esses problemas sócio-ambientais são reflexos da política de desenvolvimento econômico adotado no passado para a região, a qual foi baseada fundamentalmente em grandes latifúndios para a pecuária e no comércio da madeira, e mais recentemente na exploração mineral. Entretanto, é possível diminuir ou mesmo excluir alguns problemas enfrentados atualmente nesta região, quer seja do ponto de vista ambiental, social ou econômico, por meio do desenvolvimento e da difusão do conhecimento sobre processos/atividades alternativos e rentáveis. Neste contexto, a exploração racional da rica biodiversidade em benefício das comunidades é de fundamental importância. As espécies autóctones, adaptadas as condições locais, são geneticamente importantes e ideais para o manejo ou a criação. Em estudo sobre os produtos florestais não madeireiros, a FAO (1999) afirma que o Brasil, em especial a região Amazônica, possui uma grande quantidade destes recursos genéticos. Entre esses há uma lista de animais da fauna nativa de interesse em bioprospecção. Algumas espécies da fauna silvestre como o caititu (Pecari tajacu), a capivara (Hydrochoerus hydrochaeris), a cutia (Dasyprocta sp.), a paca (Cuniculus paca) e alguns quelônios são amplamente utilizados para o consumo de carne e/ou ovos (Bonaudo et al., 2005; Pezzuti et al., 2004, 2010). Em relação à biodiversidade de pouco adiantará possuí-la se não for possível conhecê-la e utilizá-la em melhorias para a sociedade (Rumpf et al., 2000). O uso da biotecnologia da reprodução possibilita a conservação da diversidade biológica, sendo mais um recurso para evitar a perda das espécies (Barbosa, 2001). O caititu (Pecari tajacu) é um dos animais mais caçados na Amazônia para alimentação humana e a sua criação em cativeiro é um instrumento legal para a comercialização. Apesar do interesse na criação, há poucos dados sobre a sua biologia, o que dificulta o aumento da produção desta espécie. Diante do exposto, torna-se importante e necessário a aplicação de pesquisa na área da reprodução animal que contribuam para o aumento na oferta produtiva, e auxiliem o desenvolvimento sustentado da Amazônia. INTRODUCAO Nos últimos anos houve um grande aumento no consumo de sushi, e diante da presença de um estimável número de agentes zoonóticos, os pesquisadores e as autoridades sanitárias passaram a refletir sobre tal consumo (SILVA & SOUZA, 2003). Entretanto, juntamente com o crescimento desses serviços observa-se que os alimentos ficaram mais expostos a diversos perigos ou oportunidades de contaminações microbianas associadas a práticas incorretas de manipulação e processamento. Pois nos últimos anos tem se mostrado cada vez mais comum, em diversos países casos de doenças veiculadas por alimentos de etiologia variados muitas vezes por contaminação da matéria prima ou do produto para o consumo. O sushi por ser um prato preparado com pescado cru e é considerado um produto altamente perecível não só porque é consumido in natura apenas ligeiramente resfriado, mas também pelos aspectos higiênicos – sanitários envolvidos na sua preparação e conservação os quais exigem cuidados e conhecimento (VIEIRA et al., 2006). E ainda, o pescado é um excelente alimento equilibrado e rico em vários nutrientes essenciais, pelo que os microrganismos não têm qualquer dificuldade de crescimento neste meio (VAZ- PIRES,2006). Os microrganismos representam uma ameaça à segurança dos alimentos, pois podem ser causadores de doenças de origem alimentar. A captura de pescado contaminado com microrganismos potencialmente patogênicos (Salmonella, Shigella, E.coli e vírus entéricos) podem oferecer riscos, porque baixas doses infectantes são capazes de provocar doenças de origem alimentar. Os alimentos que possuem este tipo de contaminação poderiam eliminar os riscos destes microrganismos através da temperatura, entretanto, a principal preocupação com segurança alimentar relaciona-se com o consumo destes alimentos crus, como no caso do sushi e sashimi (HUSS et al., 2000). Segundo Vaz Pires (2006), o pescado sofre diversas alterações após a sua morte, destacando-se alterações sensoriais, químicas, físicas, microbiológicas. Todas estas formas de degradação estão interligadas e não são facilmente distinguíveis entre si (GUZMÁN, 1998). Dentre as patogenias que podem ser transmitidas por esses pratos estão as salmoneloses, causadas pelas bactérias do gênero Salmonella, o qual é considerado o principal agente etiológico de doenças transmitidas por alimentos no mundo (CDC,1999). A ocorrência de Salmonella em pescados de origem marinha tem vindo a ser comunicada e representa perigo para a saúde publica, e predomina nas aguas poluídas por esgotos. Como consequência direta da manipulação inadequada é apontada Staphylococcus aureus, de origem humana, encontrado nas mucosas e superfície da pele, e que encontra no pescado um ambiente favorável para sua multiplicação (COSTA et al., 2007). A presença de S. aureus em pescados e seus subprodutos ocorrem durante o processamento pelo contato com as mãos do manipulador sem que sofram modificações em sua aparência e sabor. As analises microbiológicas permitem detectar a presença de bactérias patogênicas, de microrganismos indicadores de contaminação fecal ou até de eventuais práticas de manuseio deficiente (HUSS, 2000). JUSTIFICATIVA Reconhecendo os riscos que envolvem a venda de sushi por serem pratos preparados com pescado cru e também pelos aspectos higiênicos – sanitários envolvidos em sua preparação e conservação (MENEZES, 2006), a Agência Nacional de Vigilância Sanitária estabeleceu valores de referencia para estabelecer os padrões microbiológicos sanitários para alimentos. E diante de diversas ocorrências, de que estes pratos causaram à saúde publica em diversas regiões brasileiras como em Cariri no Ceará, pelo menos 30 pessoas foram hospitalizadas após consumirem sushi e apresentarem sintomas de intoxicação alimentar. Recentemente em Belém foi encontrado em sushi adquirido em restaurante de culinária japonesa, larvas e que possivelmente podem ser sinais de má manipulação podendo até mesmo, conter outros microorganismos não visíveis a olho nu. Um alimento produzido ou manipulado com condições precárias de higiene pode oferecer riscos à saúde de quem o ingere. Alguns microrganismos que podem contaminar os alimentos são patogênicos, causando doenças em seu hospedeiro. Outros não causam enfermidades nos seres humanos, mas são indícios de condições higiênicas inadequadas, e sua presença sugere a existência de outros microrganismos (BASTI et al., 2006). Dentre os microrganismos destaca-se a bactéria Staphylococcus aureus, em que alguns casos produzem uma enterotoxina termoestável, responsável no homem pelo quadro de intoxicação alimentar. A contaminação de alimentos por bactérias Gram-negativas patogênicas ao homem é de grande interesse do ponto de vista da saúde publica. Nos alimentos o estudo desta bactéria é de extrema importância, não apenas como deteriorante, mas também sendo considerado o melhor indicador de sua contaminação fecal. O reservatório natural da Salmonella é o trato intestinal de mamíferos, aves e repteis e podem alcançar o ambiente aquático através da contaminação fecal, desta forma serem detectadas em peixes e produtos pesqueiros. Neste contexto é ressaltado que, a avaliação microbiológica dos alimentos constitui-se em um dos parâmetros mais importantes para se determinar a qualidade e sanidade dos alimentos, e é igualmente relevante para verificar se padrões e especificações microbiológicas nacionais e internacionais estão sendo atendidas (ROÇA, 1994). A conservação e higiene dos equipamentos, a origem e a qualidade das matérias-primas, o grau de conhecimento e o preparo dos manipuladores, os responsáveis técnicos, são imprescindíveis para garantir a segurança dos alimentos. OBJETIVOS Objetivo geral Avaliar a qualidade microbiológica de sushi comercializado em diferentes pontos da cidade de Belém, Pará, observando se os resultados obtidos encontram-se dentro dos valores permitidos pela legislação vigente. Objetivos Específicos o identificar e quantificar Staphylococcus aureus, microrganismos aeróbios mesófilos, coliformes totais, termotolerantes e Salmonella sp. em sushi comercializado na cidade de Belém-Pa; o estabelecer a relação entre os resultados e a forma como esses pratos são apresentados aos consumidores. MATERIAIS E MÉTODOS As amostras de especializados e não sushi foram especializados adquiridas em em estabelecimentos culinária nipônica da região metropolitana de Belém, expostas em sistemas de buffet e a qualquer horário, realizando-se três coletas alternadas em cada estabelecimento. As amostras foram embaladas em sacos estéreis e acondicionadas em caixa isotérmica com gelo reciclável e conduzidas ao Laboratório de Tecnologia Biomolecular para início das análises. Coleta e preparo das amostras Cerca de 200 gramas de preparações de 18 amostras de pescado cru foram retiradas do balcão onde estavam expostas e acondicionadas em sacos estéreis em caixa isotérmica para conservar a temperatura de exposição até a chegada ao laboratório. Isolamento dos microrganismos Os procedimentos para a análise microbiológica foram realizados de acordo com a metodologia preconizada por Métodos Analíticos Oficiais para Análises Microbiológicas para Controle de Produtos de Origem Animal e Água (BRASIL, 2003). Para cada coleta, os alimentos foram homogeneizados assepticamente, em liquidificador, a fim de formar uma mistura em proporções idênticas ao da amostra original. As amostras de sushi foram avaliadas, em duplicata, as seguintes análises: determinação do Número Mais Provável (NMP) de Coliformes a 35 ºC, Coliformes termotolerantes a 45 °C e E. coli, contagem de Staphylococcus spp. e pesquisa de Salmonella sp. Pesquisa de Coliformes e E. coli A pesquisa de coliformes foi realizada através da técnica de tubos múltiplos com série de três tubos de cada diluição seriada, até 10 -3 para determinação do número mais provável de organismos por grama (NMP/g). Após a homogeneização da amostra, 25 gramas da mistura inicial foram adicionados a 225 mL de água peptonada estéril com 0,1% de NaCl e foram realizadas as diluições sucessivas, a partir da diluição inicial (10-1), inoculandose volumes de 1 mL em serie de 3 tubos contendo Lauril triptose. De cada diluição foi transferido 1mL para três tubos contendo 9mL de Caldo Lauril triptose estéril, com tubo de Durham invertido e incubados a 35 ºC até 48 horas. Foram considerados positivos para coliformes totais os tubos que apresentaram turvação e formação de gás. Com auxílio de alça microbiológica, três alçadas foram transferidas dos tubos positivos para os tubos com 9 mL de caldo Escherichia coli (EC) estéril e para o caldo Verde Brilhante. Após foram incubados a 45 ºC e 35 °C, respectivamente, por até 48 horas. Foram considerados para contagem do número mais provável (NMP) de coliformes termotolerantes os tubos que apresentasse turvação e formação de gás. Pesquisa de Staphylococcus sp. Para contagem presuntiva de Staphylococcus sp. foi utilizado o método de contagem direta em placas. A partir das diluições seriadas preparadas, foram transferidas alíquotas de 100 µL de cada uma das diluições 10-1 a 10-3 em placas contendo meio Baird Parker (BP) adicionados de 5% de solução de gema de ovo com telurito e espalhadas com alça de Drigaslski estéril. As amostras foram incubadas por 48 horas a 37ºC. As colônias negras com bordas regulares, apresentando halo de hidrólise foram contadas e transferidas para microtubos com ágar Lúria semi-sólido. As cepas foram reisoladas em placas de ágar com ágar Cystine Lactose Electrolyte Deficient (CLED) e identificadas pelos testes de catalase e coagulase. A quantidade de unidades formadoras de colônias por grama de amostra (UFC/g) foi determinada em função do número de colônias típicas contadas, diluição inoculada e porcentagem de colônias confirmadas. Pesquisa de Salmonella sp. Uma porção de 25 gramas de cada amostra inicial foi adicionada em 225 mL de solução salina peptonada 1% e incubada a 36 °C por 16 a 20 horas. Após esse período, 0,1 mL foram inoculados em caldo seletivo Rappaport e 1 mL para tubos contendo Selenito cisteina que foram incubados a 41 °C por 24 a 30 horas. O isolamento foi realizado a partir de caldos seletivos de enriquecimento e repicado sobre a superfície previamente seca de placas com cada meio sólido seletiva, estriando de forma a se obter colônias isoladas. Dessa forma foram obtidas 2 placas de BPLS, uma originária do caldo Rappaport Vassiliadis e outra originária do caldo selenito cistina e 2 placas de Agar XLD, obtidas do mesmo modo. Incubaram-se todas as placas, invertidas, a 36 ± 1ºC por 18 a 24 horas. As colônias com suspeita de Salmonella sp., em ambas as metodologias foram submetidas as seguintes provas bioquímicas: TSI, teste de indol, teste de uréase, teste de fermentação do ducitol, teste de fermentação da glicose, lactose,sacarose, maltose e manitol, teste descarboxilação de lisina, teste de citrato. RESULTADOS E DISCUSSÃO Do total de 18 amostras analisadas foi possível observar a presença de Staphylococcus sp., Escherichia coli e coliformes termotolerantes e ausência de Salmonella sp. Na tabela 1 encontram se as variações das contagens para Staphylococcus sp. em UFC/g das 18 amostras de sushis. Diante dos resultados obtidos foi possível observar que grande parte das amostras encontram se dentro do valor permitido e preconizado pela RDC n°12 que admite valores até a diluição 10-3, entretanto, também foram encontrados valores acima do limite permitido como nas amostras 09 e 14. A presença deste microrganismo em todas as amostras deve-se ao contato direto dos manipuladores com alimento uma vez que os mesmos não utilizam luvas no momento do preparo facilitando a veiculação do Staphylococcus sp., pois são encontrados na pele e mucosas de seres humanos mas também pode ocorrer devido a uma possível inadequada limpeza e sanificação dos materiais e equipamentos. A presença de Staphylococcus sp. e da espécie S. aureus, foi confirmada pelos testes bioquímicos que revelaram 4 amostras positivas para Staphylococcus aureus. Entretanto vale ressaltar que os estafilococos coagulase-negativos também são de grande relevância visto que nos últimos anos foram reconhecidos como agentes de doenças humanas (KONEMAN, 2001). Tabela-1. Resultados das contagens para Staphylococcus em UFC/g-1 das 18 amostras de sushis comercializadas na cidade de Belém, 2015. Contagem de Staphylococcus (UFC.g-1) Amostras 01 2,5 x 10-2 UFC/g Staphylococcus sp. 02 2,5 x 10-2 UFC/g S. aureus 03 4,7 x 10-2 UFC/g Staphylococcus sp. 04 3,4 x 10-2 UFC/g Staphylococcus sp. 05 2,5 x 10-2 UFC/g Staphylococcus sp. 06 2,1 x 10-4 UFC/g Staphylococcus sp. 07 2,8 x 10-2 UFC/g Staphylococcus sp. 08 2,0 x 10-3 UFC/g S.aureus 09 2,7 x 10-5 UFC/g Staphylococcus sp. 10 2,5 x 10-2 UFC/g S.aureus 11 9,5 x 10-2 UFC/g Staphylococcus sp. 12 6,5 x 10-2 UFC/g S.aureus 13 2,6 x 10-3 UFC/g Staphylococcus sp. 14 2,6 x 10-4 UFC/g Staphylococcus sp. 15 3,9 x 10-2 UFC/g Staphylococcus sp. 16 2,7 x 10-3 UFC/g Staphylococcus sp. 17 2,8 x 10-3 UFC/g Staphylococcus sp. 18 1,3 x 10-3 UFC/g Staphylococcus sp. A tabela 2 exibe os achados referentes à Escherichia coli, sendo possível observar que houve similaridade na prevalência deste microrganismo. Pois foram encontrados resultados relevantes e considerando a RDC nº 12/ANVISA e a RDC nº 216/ANVISA, pode-se concluir que os estabelecimentos avaliados não cumprem as regras de boas práticas desta legislação, visto que o contágio por E. coli se dá através da ingestão de água ou alimentos que não foram processados e tiveram algum tipo de contaminação fecal durante a sua produção e, essa bactéria é prejudicial para os alimentos, onde sua presença determina inutilidade dos mesmos pois oferece grande risco de intoxicação alimentar (FRAZIER, 1976). Aspectos também vêm sendo apontados na literatura como contribuidores ao risco a saúde do consumidor, como a qualidade da água e do gelo utilizados em conservação e preparo, e a falta de um fluxograma que promova o melhor controle dos pontos críticos de contaminação (VIEIRA, 2007; FURLAN, 2009). Na legislação atual, a ANVISA tem uma maior atenção sobre a presença de E. coli dentre as termotolerantes, com vistas a indicar o produto como impróprio para consumo. Tabela 02. Resultados das contagens para Coliformes totais e termotolerantes (NMP.g-1) das 18 amostras de sushis comercializadas na cidade de Belém, 2015. Amostras Contagem de coliformes Contagem de coliformes total -1 termotolerantes (NMP.g ) (NMP.g-1) 01 >1.110 NMP/g >1.110 NMP/g 02 >1.110 NMP/g >1.100 NMP/g 03 1.100 NMP/g 1.500 NMP/g 04 93 NMP/g 330 NMP/g 05 1.100 NMP/g 9,2 NMP/g 06 1.100 NMP/g 9,2 NMP/g 07 >1.110 NMP/g 1.100 NMP/g 08 >1.110 NMP/g >1.110 NMP/g 09 >1.110 NMP/g >1.110 NMP/g 10 20.000 NMP/g 920NMP/g 11 >1.110 NMP/g >1.110 NMP/g 12 >1.110 NMP/g 11.000 NMP/g 13 >1.110 NMP/g >1.110 NMP/g 14 430 NMP/g 430 NMP/g 15 <3,0 NMP/g <3,0 NMP/g 16 920 NMP/g 43 NMP/g 17 <3,0 NMP/g 210 NMP/g 18 >1.110 NMP/g >1.110 NMP/g Para pesquisa de Salmonella sp. foram obtidos resultados negativos, o que é esperado pela RDC nº12/2001 que preconiza a ausência deste microrganismo. CONCLUSÃO As análises microbiológicas dos sushis demonstraram que nos dois tipos de estabelecimentos, especializados e não especializados, na culinária japonesa, pode ter ocorrido erros graves em uma ou mais etapas na elaboração do alimento, armazenamento ou comercialização apresentando como consequência a presença de coliformes totais e termotolerantes acima dos limites estabelecidos na legislação brasileira, bem como, para Staphylococcus sp, o que indica condições higiênico-sanitárias inadequadas dos estabelecimentos pesquisados. Foi de grande relevância o conhecimento da presença destes microrganismos neste alimento, pois é um alerta para os estabelecimentos se adequarem no preparo de seu produto, que será destinado ao consumo e, que estão impróprios para este fim. Torna-se necessária a adoção de medidas higiênico-sanitárias mais rigorosas e a aplicação das Boas Práticas de Fabricação (BPF), a fim de controlar os possíveis riscos potenciais à saúde do consumidor. 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