CM202 - Cálculo Diferencial e Integral II 22 de Dezembro de 2015 - Exame Gabarito x 1. 20 Calcule a integral cos dA, onde R é a região no primeiro quadrante limitada y R pelas curvas y = x e x = y 3 . ZZ Solution: As curvas são A intersecção é quando x = x3 , isto é x = 0, e x = 1 no primeiro quadrante. Daí, y = 0 √ e y = 1, respectivamente. A região pode ser descrita como 0 ≤ x ≤ 1 e y ≤ x ≤ 3 y, mas isso não vai ajudar na integral. No entanto, podemos descrevê-la como 0 ≤ y ≤ 1 e x3 ≤ y ≤ x. x Z 1Z x Z 1 Z 1 y y cos dydx = x sin dx = x[sin(1) − sin(x2 )]dx I= x x x3 0 x3 0 0 Z 1 Z 1 Z 1 sin(1) sin(u) x sin(x2 ) dx = x dx − − du = sin(1) 2 2 0 0 0 sin(1) + cos(1) − 1 sin(1) cos(1) − cos(0) + = = 2 2 2 2. 20 Encontre os três pontos críticos de f (x, y) = (xy − 1)2 + (y − x)2 e classifique-os. Solution: Buscamos (x, y) tal que ∇f (x, y) = h2y(xy − 1) − 2(y − x), 2x(xy − 1) + 2(y − x)i = 0 Somandos as duas equações obtemos 2(y + x)(xy − 1) = 0. Daí y = −x ou xy = 1. Se y = −x, na primeira equação temos 2x(x2 + 1) = 0. Então x = 0, e portanto y = 0. Se xy = 1, na primeira equação temos −2(y − x) = 0, ou seja y = x. Como xy 6= 0, então x, y 6= 0, logo y = x1 . Daí 1 =x x ⇒ x2 = 1. Logo x = ±1, e então y = ±1. Então os pontos críticos são (0, 0), (1, 1) e (−1, −1). As segundas derivadas de f são ∂ 2f (x, y) = 2y 2 + 2 2 ∂x ∂ 2f (x, y) = 4xy − 4 ∂x∂y ∂ 2f (x, y) = 2x2 + 2, ∂y 2 e D(x, y) = 4(x2 + 1)(y 2 + 1) − 4(2xy − 2)2 Daí, D(0, 0) = −12 < 0 D(1, 1) = 12 < 0, D(−1, −1) = 12 < 0, ZZZ 3. 20 Calcule I = 1. Ponto de sela fxx (1, 1) = 4 > 0, Ponto de sela fxx (−1, −1) = 4 > 0, Ponto de sela 1 dV , onde E é a região limitada pela esfera de raio 2 2 2 3/2 + 1 E (x + y + z ) Solution: Em coordenadas esféricas, temos x2 + y 2 + z 2 = ρ2 , e a esfera de raio 1 nos dá 0 ≤ ρ ≤ 1, 0 ≤ θ ≤ 2π e 0 ≤ ϕ ≤ π. Daí, Z π Z 2π Z 1 Z π Z 2π Z 1 ρ2 1 2 ρ sin ϕdρdθdϕ = sin ϕdϕ dθ dρ I= 3 3 0 0 0 ρ +1 0 0 0 ρ +1 π 2π Z 2 2 4π 1 4π = − cos ϕ θ du = ln u = ln 2 3 3 1 3u 0 0 1 4. Considere a função f (x, y) = x y2 (a) 10 Desenhe as curvas de nível dessa função. Solution: O domínio dessa função é y 6= 0. Considerando isso, as curvas de nível do nível k são tais que f (x, y) = x =k y2 ⇒ x = ky 2 . isto é, parábola de vértice na origem, com concavidade k, a não ser quando k = 0, que resulta na reta x = 0. Page 2 1 0 2 −1 1 −2 2 1 1 − − 2 0 2 − 2 2 0 −2 −2 −4 1 −2 −1 1 0 1 −1 −2 0 2 4 0 0 df (b) 10 Calcule onde x(t) = t2 + 1 e y(t) = −t2 . dt t=1 2x 1 , − 3 , x0 (t) = 2t e y 0 (t) = −2t, e x(1) = 2 e Solution: Temos ∇f (x, y) = y2 y y(1) = −1. Agora temos ∂f dx ∂f dy 1 2x 2 2×2 df = + = + 2 = −6 = 2 (2t) − 3 (−2t) 2 dt t=1 ∂x dt ∂y dt t=1 y y (−1) (−1)3 t=1 ZZ 5. 20 Calcule 2 (x − y) sin R x+y dA onde R é o paralelograma de vértices (0, 0), (π, π), 2 (0, 2π) e (−π, π). Solution: Vamos fazer a mudança de variável x = u − v e y = u + v, obtendo u= x+y 2 v= y−x . 2 Daí, (x, y) (0, 0) (u, v) (0, 0) (π, π) (π, 0) (0, 2π) (π, π) (−π, π) (0, π) obtendo R = {(u, v) | 0 ≤ u ≤ π, 0 ≤ v ≤ π}. O Jacobiano é 2, e a integral vira π π Z πZ π Z π Z π v 3 2 2 I= (2v) sin u 2dudv = 8 v dv sin u du = 8 (− cos u) 3 0 0 0 0 0 0 3 3 π 16π = 8 (1 + 1) = 3 3 Também podemos fazer com a mudança direta x = πu − πv e y = πu + πv chegando direto no quadrado [0, 1] × [0, 1], como feito em sala. Page 3 6. 20 Dê um contra-exemplo para a seguinte afirmação: “Se lim f (αt, βt) = 0, ∀α, β ∈ R, então t→0 Solution: Uma função é a clássica f (x, y) = lim f (x, y) = 0”. (x,y)→(0,0) x2 y . Temos x4 + y 2 α2 βt3 α2 βt = lim . t→0 α4 t4 + β 2 t2 t→0 α4 t2 + β 2 lim f (αt, βt) = lim t→0 No caso específico de β = 0, a fração já se anula. Caso contrário, o limite dá entanto, 1 1 t2 t2 = lim = , 4 4 t→0 2 t→0 t + t 2 lim f (t, t2 ) = lim t→0 então o limite não existe. Page 4 0 = 0. No β2