 
                                Ministério da Educação Universidade Federal de Pelotas – Centro de Educação a Distância Curso de Licenciatura em Matemática a Distância Gabarito dos Exercícios orientados para a Segunda Prova Escrita de Fundamentos de Matemática Aplicada C 1. Nos exercícios a seguir, desenhe a região R e calcule a integral ∫∫ f ( x, y) dA : R a. 2 1 ∫ ∫ (1 + 2 x + 2 y) dy dx ; 0 0 Solução: A região está definida pelas desigualdades 0 ≤ y ≤ 1 , 0 ≤ x ≤ 2 , que define um retângulo, como é mostrado na figura a seguir: Calculamos as integrais iteradas: 2 1 2 1 ∫0 ∫0 (1 + 2 x + 2 y ) dy dx = ∫0  ∫0 (1 + 2 x + 2 y) dy  dx y =1  y2  = ∫  y + 2 xy + 2  dx 0 2  y =0  2 2 y =1 0 y =0 (aqui, integramos em relação a y) ( ) dx = ∫ [(1 + 2 x ⋅ 1 + 1 ) − (0 + 2 x ⋅ 0 + 0 )]dx (avaliamos para y = 1 e y = 0) = ∫ y + 2 xy + y 2 2 2 2 0 2 = ∫ (2 + 2 x ) dx 0 x =2  x2  =  2 x + 2  (integramos em relação a x) 2  x =0  x=2 ( ) = (2 ⋅ 2 + 2 ) − (2 ⋅ 0 + 0 ) = 8 (avaliamos para x = 2 e x = 0) = 2x + x2 x =0 2 2 2 1 ∫ ∫ (1 + 2 x + 2 y ) dy dx = 8 b. ∫ ∫ ( x + y ) dx dy ; Portanto 0 0 6 3 0 y/2 Solução: A região está definida pelas desigualdades y ≤ x ≤ 3 , 0 ≤ y ≤ 6 , que define um 2 triângulo, como é mostrado na figura a seguir 6 3 ∫∫ 0 y/2 6 3 ( x + y ) dx dy = ∫  ∫ ( x + y ) dx  dy 0 y /2  x =3  x2  = ∫  + xy  dy 0  2  x= y / 2 6 (aqui, integramos em relação a x) 2 6 3   ( y / 2) 2 y   = ∫  + 3 y  −  + ⋅ y  dy (avaliamos para x = 3 e x = y / 2) 0 2    2  2 6 9 5  = ∫  + 3 y − y 2  dy 0 2 8   6 9 5  = ∫  + 3 y − y 2  dy 0 2 8   y =6 9 y2 5 y3  =  y +3 − ⋅  2 8 3  y =0 2 integramos em relação a y, 3 5 3 5 3 9  9 =  ⋅ 6 + ⋅ 6 2 − ⋅ 63  −  ⋅ 0 + ⋅ 0 2 − ⋅ 0 avaliamos para y = 6 e y = 0 2 24   2 2 24  2 = 27 + 54 − 45 = 36 Assim, 6 3 ∫∫ 0 y/2 c. ( x + y ) dx dy = 36 . 4 ∫∫ y 0 y/ 2 x 2 y 2 dx dy ; Solução: A região está definida pelas desigualdades na figura a seguir y ≤x≤ 2 y , 0 ≤ y ≤ 4 , como é mostrado Calculamos as integrais iteradas: 4 y 4 y  2 2 2 2 x y dx dy =  ∫0 ∫y / 2 ∫0  ∫y / 2 x y dx  dy x= y  x3  = ∫  y 2  dy 0  3  x= y / 2 4   ( y / 2 )3   y 2  −  y 2  dy (avaliamos para x = 0   3 3   4 1 1 5 y dy = ∫  y7 / 2 − 0 3 24   =∫ 4     (aqui, integramos em relação a x) ( y) 3 y e x = y/2 ) y=4  1 y9 / 2 1 y6   =  − (integramos em relação a y)  3 9 / 2 24 6  y=0 1 6  2 9 1 6  2 =  ⋅ 49 / 2 + 4  −  ⋅0 + 0  (avaliamos para y = 4 e y = 0) 144   27 144   27 256 = 27 y 4 256 Enfim, ∫ ∫ x 2 y 2 dx dy = . 0 y/2 27 d. 1 0 ∫∫ 0 y −1 1 1− y e x + y dx dy + ∫ ∫ 0 0 e x + y dx dy . Solução: A região está definida pelas desigualdades y − 1 ≤ x ≤ 0 , 0 ≤ y ≤ 1 junto com 0 ≤ x ≤ y − 1 , 0 ≤ y ≤ 1 , como é mostrado na figura a seguir y −1 ≤ x ≤ 0 , 0 ≤ y ≤ 1 0 ≤ x ≤ y −1, 0 ≤ y ≤ 1 Ou seja, a região de integração fica a união das regiões mostradas: Calculamos cada parcela: 1 0 e x + y dx dy = ∫  ∫ e x + y dx  dy y −1 0  y −1  1 0 ∫∫ 0 1 x =0 0 x = y −1 ( ) dy (aqui, integramos em relação a x) = ∫ [(e ) − (e )]dy (avaliamos para x = 0 e x = y − 1) = ∫ ex+ y 1 y 2 y −1 0 y =1 1   =  e y − e2 y −1  (integramos em relação a y ) 2   y =0 1   1   =  e − e  − 1 − e −1  (avaliamos para y = 1 e y = 0) 2   2   1 1 = e + e −1 − 1 2 2 Agora: 1 1− y ∫∫ 0 0 1 1− y e x + y dx dy = ∫  ∫ e x + y dx  dy 0 0  1 x =1− y ( ) dy (aqui, integramos em relação a x) = ∫ [(e ) − (e )]dy (avaliamos para x = 1 − y e x = 0) = (e y − e ) (integramos em relação a y ) = (e − e) − (0 − e ) (avaliamos para y = 1 e y = 0) = ∫ ex+ y 0 1 1 x =0 y 0 1 y y =1 y =0 0 =1 1 1 1 1 e + e −1 − 1 + 1 = e + e −1 . 2 2 2 2 2. Escreva as integrais iteradas usando ambas as ordens de integração e utilize mais adequada para avaliar a integral sobre a região R : a. ∫∫ xy dA , R retângulo com vértices (0,0) , (0,5) , (3,5) , (3,0) ; Logo, 1 0 ∫∫ 0 y −1 e x + y dx dy + ∫ 1 1− y ∫ 0 0 e x + y dx dy = R Solução: Primeiro, desenhamos a região de integração: Como se trata de um retângulo, a ordem de integração é indiferente; por exemplo 3 5 ∫∫R xy dA = ∫0  ∫0 xy dy  dx y =5  y2  = ∫  x  dx 0  2  y =0 3 (aqui, integramos em relação a y) 3 25   = ∫  x  − (0 ) dx (avaliamos para y = 0 e y = 5) 0  2   3 25 =∫ x dx 0 2 x =3  25 x 2  =  ⋅  (integramos em relação a x)  2 2  x =0  25  =  ⋅ 9  − (0 ) (avaliamos para x = 0 e x = 3)  4  225 = 4 225 Assim, ∫∫ xy dA = 4 R y b. ∫∫ 2 dA , R trapézio limitado por y = x , y = 2 x , x = 1 , x = 2 ; x + y2 R Solução: Primeiro, desenhamos a região de integração: Neste caso, é melhor escolher a ordem dy dx , pois fixando x , vemos que y varia de x a 2 x , ou seja, x ≤ y ≤ 2 x , 1 ≤ x ≤ 2 : ∫∫ x R 2 1 2x 1 2 x  y y y dA = ∫ ∫ 2 dy dx = ∫  ∫ 2 dy  dx 2 2 2 0 x 0 x +y x +y  x +y  y=2x 1  = ∫  ln( x 2 + y 2 )  dx 0 2   y= x 1 (aqui, integramos em relação a y ) 1 1 ln(5 x 2 ) − ln(2 x 2 ) dx (avaliamos para y = 0 e y = 5) 2 ∫0 1 1  5x2  1 1 5 = ∫ ln  2  dx = ∫ ln   dx 2 0  2x  2 0 2 = [ ] x =1 1 5 = ln   x (integramos em relação a x) 2  2  x =0 1 5 = ln   (avaliamos para x = 0 e x = 1) 2 2 c. ∫∫ − 2 y dA , R região limitada por y = 4 − x 2 , y = 4 − x ; R Solução: Desenhamos a região de integração: Para saber os valores de x nos pontos de interseção das curvas y = 4 − x 2 e y = 4 − x , resolvemos a equação 4 − x 2 = 4 − x , que dá x = 0 ou x = 1 . Neste caso, é melhor escolher a ordem de integração dy dx , pois se fixamos x , então y varia de 4 − x (reta) a 4 − x 2 (parábola). Ou seja, a região de integração fica 4 − x ≤ y ≤ 4 − x2 , 0 ≤ x ≤ 1 . Assim, determinada pelas desigualdades 1 4− x2 ∫∫ − 2 y dA = ∫ ∫ 0 4− x R 1 4 − x  (−2 y) dy dx = ∫  ∫ (−2 y ) dy  dx 0 4− x   2 1 y =4− x 2 0 y =4− x ( ) = − ∫ [(4 − x ) = −∫ y 2 1 0 2 2 dx (aqui, integramos em relação a y ) ] − (4 − x)2 dx (avaliamos para y = 4 − x e y = 4 − x 2 ) 1 = − ∫ (8 x − 9 x 2 + x 4 ) dx 0 x =1  x4  (integramos em relação a x) = −  4 x 2 − 3 x 3 +  4  x =0  5 =− (avaliamos para x = 0 e x = 1) 4 d. ∫∫ ( x + y ) dA , R região limitada por y = x 2 , y = x . R Solução: Primeiro, desenhamos a região de integração Para saber os valores de x nos pontos de interseção das curvas y = x 2 e y = x , resolvemos a equação x 2 = x , que dá x = 0 ou x = 1 . Ou seja, a região de integração fica determinada pelas desigualdades x 2 ≤ y ≤ x , 0 ≤ x ≤1. Assim, 1 x ∫∫ ( x + y) dA = ∫ ∫ 0 x R 2 1 x ( x + y ) dy dx = ∫  ∫ 2 ( x + y) dy  dx 0 x  y=x  y2  = ∫  xy +  dx 0 2  y = x2  1 (aqui, integramos em relação a y ) 1  x2   x 4  = ∫  x 2 +  −  x 3 +  dx (avaliamos para y = x 2 e y = x) 0 2  2   2 1  3x x4  = ∫  − x 3 −  dx 0 2  2 x =1  x3 x 4 x5  =  − −  (integramos em relação a x)  2 4 10  x =0 1 1 1  =  − −  (avaliamos para x = 0 e x = 1)  2 4 10  7 = 10 7 Assim, ∫∫ ( x + y ) dA = . 10 R 3. Utilize a integração dupla para calcular o volume dos sólidos a seguir: a. b. c. d. e. Solução: f. a. O volume está dado pela integral  y ∫∫  2  dA onde R é o retângulo R mostrado na figura e dado pelas desigualdades 0 ≤ y ≤ 2 , 0 ≤ x ≤ 4 : Agora calculamos a integral dupla: 4 2 y  4 2 y    y ∫∫R  2  dA = ∫0 ∫0  2  dy dx = ∫0  ∫0  2  dy  dx y =2  y2  = ∫   dx 0  4  y =0 4 (aqui, integramos em relação a y ) 4 = ∫ [(1) − (0 )]dx (avaliamos para y = 0 e y = 1) 0 4 = ∫ dx 0 x=4 = ( x ) x=0 (integramos em relação a x) = 4 − 0 (avaliamos para x = 0 e x = 4) =4 Assim, o volume do sólido é  y ∫∫  2  dA = 4 unidades de volume. R b. O volume está dado pela integral ∫∫ (4 − x − y )dA onde R é o triângulo R mostrado na figura e dado pelas desigualdades x ≤ y ≤ 2 , 0 ≤ x ≤ 2 : Agora calculamos a integral dupla escolhendo da ordem de integração dy dx : ∫∫ (4 − x − y )dA = ∫ ∫ (4 − x − y )dy dx = ∫  ∫ (4 − x − y )dy  dx 2 2 2 2 0 x 0 x R y=2  y2  = ∫  4 y − xy −  dx 0 2  y= x  2 (aqui, integramos em relação a y) 2  x 2  = ∫ (8 − 2 x − 2 ) −  4 x − x 2 −  dx (avaliamos para y = x e y = 2) 0 2    2 3  = ∫  6 − 6 x + x 2 dx 0 2   x=2  x3  =  6 x − 3 x 2 +  (integramos em relação a x) 2  x =0  = (12 − 12 + 4) − 0 (avaliamos para x = 0 e x = 2) =4 Assim, o volume do sólido é ∫∫ (4 − x − y )dA = 4 unidades de volume. R 1 (12 − 2 x − 3 y ) dA onde R é o 4 ∫∫ R figura e dado pelas desigualdades c. O volume está dado pela integral triângulo mostrado na  x 0 ≤ y ≤ 41 −  , 0 ≤ x ≤ 6 :  6 Agora calculamos a integral dupla escolhendo da ordem de integração dy dx : x x  1 1 6 4(1− 6 ) 1 6 4 (1− 6 )  ( 12 − 2 x − 3 y ) dA = ( 12 − 2 x − 3 y ) dy dx = ( 12 − 2 x − 3 y ) dy  dx ∫∫ ∫ ∫ ∫ ∫  4 R 4 0 0 4 0 0  x y = 4 (1− ) 6 1 6 3  = ∫ 12 y − 2 xy − y 2  0 4  2  y=0 dx (aqui, integramos em relação a y ) 2 1 6 x x 3 x   = ∫ 48(1 − ) − 8 x(1 − ) −  4(1 − )  dx 4 0  6 6 2 6   6 1  = ∫  6 − 2 x + x 2  dx 0 6   x =6  x3  (integramos em relação a x) =  6 x − x 2 +  18  x = 0  = (36 − 36 + 12) − 0 (avaliamos para x = 0 e x = 6) =4 1 Assim, o volume do sólido é ∫∫ (12 − 2 x − 3 y ) dA = 12 unidades de volume. 4 R ∫∫ (1 − xy) dA d. O volume está dado pela integral onde R é o triângulo R mostrado na figura e dado pelas desigualdades 0 ≤ x ≤ y , 0 ≤ y ≤ 1 : Agora calculamos a integral dupla escolhendo da ordem de integração dx dy : ∫∫ (1 − xy )dA = ∫ ∫ (1 − xy ) dx dy = ∫  ∫ (1 − xy )dx  dy 1 y 1 0 0 0 y 0 R x= y  x2  = ∫  x − y  dy 0 2  x =0  1 (aqui, integramos em relação a x) 1   y3  = ∫  y −  − (0 ) dy (avaliamos para x = 0 e x = y ) 0 2   1 y3  = ∫  y − dy 0 2  y =1  y2 y4  =  −  (integramos em relação a y ) 8  y =0  2 1 1 =  −  − 0 (avaliamos para y = 0 e y = 1) 2 8 3 = 8 Então o volume está dado por 3 ∫∫ (1 − xy )dA = 8 unidades de volume. R e. O volume está dado pela integral ∫∫ (4 − y )dA 2 onde R é o triângulo R mostrado na figura e dado pelas desigualdades x ≤ y ≤ 2 , 0 ≤ x ≤ 2 : Agora calculamos a integral dupla escolhendo da ordem de integração dy dx : ∫∫ (4 − y )dA = ∫ ∫ (4 − y )dy dx = ∫  ∫ (4 − y )dy  dx 2 2 2 2 0 x 2 2 0 x 2 R y=2  y3  = ∫  4 y −  dx 0 3  y= x  2 (aqui, integramos em relação a y ) 2 x 3  8  = ∫  8 −  −  4 x −  dx (avaliamos para y = x e y = 2) 0 3  3   2 16 x3  = ∫  − 4 x + dx 0 3  3 x =2  16 x4  =  x − 2 x 2 +  (integramos em relação a x) 12  x = 0  3 32 4 = ( − 8 + ) − 0 (avaliamos para x = 0 e x = 2) 3 3 =4 Assim, o volume do sólido é ∫∫ (4 − y )dA = 4 unidades de volume. 2 R f. O volume está dado pela integral ∫∫ [(4 − x 2 ] ) − y 2 − (4 − 2 x ) dA , ou, R ∫∫ (2 x − x 2 − y 2 )dA onde R é o círculo mostrado na figura e dado pela R interseção das superfícies, ou seja, limitada 4 − x 2 − y 2 = 4 − 2 x , ou seja, x 2 − 2 x + y 2 = 0 : pela equação Agora construímos a integral dupla escolhendo da ordem de integração dy dx : ∫∫ (2 x − x 2 ) − y 2 dA = ∫ 2 ∫ 2x−x 2 0 − 2x− x2 (2 x − x 2 ) − y 2 dy dx R Esta integral será calculada posteriormente, utilizando coordenadas polares. 4. Calcule a integral iterada, trocando a ordem de integração: a. 1 1/ 2 ∫∫ 0 y/2 x 2 y 2 dx dy ; Solução: A região de integração está dada pelas desigualdades y 1 ≤ x ≤ , 0 ≤ y ≤ 1, 2 2 cujo gráfico é mostrado a seguir: Então podemos ver que a região também está delimitada pelas 1 desigualdades 0 ≤ y ≤ 2 x , 0 ≤ x ≤ , que dá origem à igualdade: 2 1 1/ 2 1/ 2 2x 1/ 2 2x 2 2 2 2 2 2 ∫0 ∫y / 2 x y dx dy = ∫0 ∫0 x y dy dx = ∫0  ∫0 x y dy  dx y=2x =∫ 1/ 2 0 b. 2 ∫ ∫ 4− x 2 − 2 − 4− x 2 Solução: A região 2 x =1 / 2 1/ 2  8  2 y3  1  8   x  dx = ∫  x 5  dx =  x 6  = 0 144 3   18  x = 0  3  y=0 4 − y 2 dy dx ; de integração 2 está dada pelas desigualdades − 4 − x ≤ y ≤ 4 − x , − 2 ≤ x ≤ 2 , cujo gráfico é mostrado a seguir: Se invertemos a ordem de integração, vemos que as desigualdades ficam − 4 − y 2 ≤ x ≤ 4 − y 2 , − 2 ≤ y ≤ 2 , e a integral dupla fica 2 ∫ ∫ 4− x2 − 2 − 4− x2 4 − y 2 dy dx = ∫ 2 4− y2 ∫ 4 − y 2 dx dy = ∫ −2 − 4− y 2 2 −2 ( 4 − y x) 2 x= 4− y 2 x =− 4− y 2 dy y =2 2   = ∫ 2 4 − y dy =  8 y − y 3  −2 3  y = −2  2 ( 2 ) 16   16  64  = 16 −  −  − 16 +  = 3  3 3  c. 1 arccos( y ) ∫∫ 0 0 sen( x) 1 + sen 2 ( x) dx dy . Solução: A região de integração está dada pelas desigualdades 0 ≤ x ≤ arccos( y ) , 0 ≤ x ≤ 1 , cujo gráfico é mostrado a seguir: Esta região também é descrita pelas desigualdades 0 ≤ y ≤ cos( x) , 0 ≤ x ≤ conduz à igualdade das integrais duplas 1 arccos( y ) ∫∫ 0 0 sen( x) 1 + sen 2 ( x) dx dy = ∫ π / 2 cos( x ) ∫ 0 0 =∫ π /2 =∫ π /2 0 0 sen( x) 1 + sen 2 ( x) dy dx (sen( x) 1 + sen ( x) y ) 2 (1 + sen ( x)) 2 1/ 2 y = cos( x ) dx y =0 sen( x) cos( x) dx 3 / 2 x =π / 2 1 2 1 ⋅ 1 + sen 2 ( x) = 2 2 −1 x =0 2 3 3 5. Calcule as integrais a seguir utilizando coordenadas polares: = a. 1 ∫∫ 0 0 1− y 2 y dx dy ; ( ) ( ) π 2 , o que Solução: A região de integração fica definida pelas desigualdades 0 ≤ x ≤ 1 − y 2 , 0 ≤ y ≤ 1 cujo gráfico é mostrado a seguir: Esta região em coordenadas polares está dada por 0 ≤ r ≤ 1 , 0 ≤ θ ≤ π 2 , e temos a igualdade de integrais: 1 ∫∫ 1− y 2 0 0 1 π /2 y dx dy = ∫ ∫ 0 0 r sen (θ ) ⋅ r dθ dr = ∫  ∫ 0 0 π /2 1 1 r 2 sen (θ ) dθ  dr = ∫ − r 2 cos(θ ) 0  ( θ =π / 2 ) θ =0 dr r =1 1 ( ( = ∫ 0− −r 0 b. 4− x2 2 ∫ ∫ −2 0 2 ))  r3  1 dr = ∫ r dr =   = 0  3  r =0 3 1 2 ( x 2 + y 2 ) dy dx ; Solução: A região de integração fica definida pelas desigualdades 0 ≤ y ≤ 4 − x 2 , − 2 ≤ x ≤ 2 cujo gráfico é mostrado a seguir: Esta região em coordenadas polares está dada por 0 ≤ r ≤ 2 , 0 ≤ θ ≤ π , e temos a igualdade de integrais: 2 ∫ ∫ 4− x2 −2 0 ( x + y ) dy dx = ∫ 2 2 π 0 π 2 ∫r 0 2 ⋅ r dr dθ = ∫ = ∫ 4 dθ = 4θ θ = 0 = 4π θ =π 0 c. Solução: 3 ∫∫ 0 0 9− x 2 ( x 2 + y 2 )3 / 2 dy dx ; π 0  2r 3 dr  dθ = π  r ∫0  4  ∫0  4 r=2   dθ  r =0 A região de integração fica definida pelas desigualdades 0 ≤ y ≤ 9 − x 2 , 0 ≤ x ≤ 3 cujo gráfico é mostrado a seguir: Esta região em coordenadas polares está dada por 0 ≤ r ≤ 3 , 0 ≤ θ ≤ π 2 , e temos a igualdade de integrais: 3 ∫∫ 0 0 9− x 2 2 2 3/2 (x + y ) π /2 3 dy dx = ∫ 0 π /2 =∫ 0 d. 2 ∫∫ 0 0 2x− x2 ∫r 0 3 π /2 ⋅ r dr dθ = ∫ 0 θ =π / 2 243 243 dθ = θ 5 5 θ =0 =  3 r 4 dr  dθ = π / 2  r ∫0  5  ∫0  5 r =3   dθ  r =0 243 π 10 xy dy dx ; Solução: A região de integração fica definida pelas desigualdades 0 ≤ y ≤ 2 x − x 2 , 0 ≤ x ≤ 2 cujo gráfico é mostrado a seguir: Esta região em coordenadas polares está dada por 0 ≤ r ≤ 2 cos(θ ) , 0 ≤ θ ≤ π 2 , desde que a igualdade y = 2 x − x 2 significa que x 2 + y 2 = 2 x , ou seja, r 2 = 2r cos(θ ) , do qual resulta que r = 2 cos(θ ) . Então temos a igualdade de integrais: 2x− x2 2 ∫∫ 0 0 π / 2 2 cos(θ ) 2 0 =∫ π /2 0 =∫ xy dy dx = ∫ π /2 0 e. ∫ 0 r sen (θ ) cos(θ ) ⋅ r dr dθ 4  2 cos(θ ) r 3sen (θ ) cos(θ ) dr  dθ = π / 2 sen (θ ) cos(θ ) r  ∫0 4  ∫0    4 4 cos5 (θ )sen (θ ) dθ = − cos6 (θ ) 6 ( 1 ∫ ∫ 1− x θ =π / 2 ) θ =0 r = 2 cos(θ ) dθ r =0 2 = 3 2 −1 0 cos( x 2 + y 2 ) dy dx . Solução: A região de integração fica definida pelas desigualdades 0 ≤ y ≤ 1 − x 2 , − 1 ≤ x ≤ 1 cujo gráfico é mostrado a seguir: Esta região em coordenadas polares está dada por 0 ≤ r ≤ 1 , 0 ≤ θ ≤ π . Então temos a igualdade de integrais: 1 ∫ ∫ −1 0 1− x 2 cos( x 2 + y 2 ) dy dx = ∫ π 0 1 ∫ cos(r 0 2 ) ⋅ r dr dθ π π 1 1 r =1 = ∫  ∫ cos(r 2 ) ⋅ r dr  dθ = ∫ sen (r 2 ) dθ r=0 0  0 0  2 1 π 1 π θ =π = ∫ sen (1) dθ = sen (1)(θ ) θ = 0 = sen (1) 0 2 2 2 ( ) Cálculo do volume ∫∫ (2 x − x 2 ) − y 2 dA = ∫ 2 ∫ 2x−x 2 0 − 2x− x2 (2 x − x 2 ) − y 2 dy dx da questão 3 f: R Lembremos que a região de integração R é o círculo mostrado na figura, limitada pela equação x 2 − 2 x + y 2 = 0 : A partir da discussão do exercício 5 d, podemos ver que a região pode ser descrita pelas desigualdades em coordenadas polares 0 ≤ r ≤ 2 cos(θ ) , − π π ≤θ ≤ 2 2 , o que origina a integral 2 ∫∫ 2x− x2 0 − 2x− x2 (2 x − x 2 ) − y 2 dy dx = ∫ π /2 ∫ 2 cos(θ ) −π / 2 0 (2r cos(θ ) − r )⋅ r dr dθ 2 π /2  2 2 cos(θ ) r4  = ∫  ∫ 2r 2 cos(θ ) − r 3 dr  dθ = ∫  r 3 cos(θ ) −  −π / 2  0 −π / 2 3  4  π /2 ( r = 2 cos(θ ) ) dθ r =0 π /2  4  16   = ∫  cos4 (θ ) − 4 cos4 (θ )  dθ = ∫  cos 4 (θ )  dθ −π / 2 −π / 2 3 3     π/2 θ =π / 2 π 41 3 3  4 3 =  cos3 (θ ) sen (θ ) + cos(θ ) sen(θ ) + θ  = ⋅ π= 34 8 8  θ = −π / 2 3 8 2 Assim, o volume está dado por ∫∫ (2 x − x R 2 ) − y 2 dA = ∫ 2 ∫ 2x− x2 0 − 2x− x2 (2 x − x 2 ) − y 2 dy dx = π 2 unidades de volume. 6. Calcule a massa e o centro de massa da lâmina descrita pelas desigualdades, sabendo que sua densidade por unidade de área é ρ ( x, y) = xy . a. 0 ≤ x ≤ 2 , 0 ≤ y ≤ 2 ; Solução: A lâmina em questão é um quadrado como mostra a figura: A massa está dada por 2 2  y2  m = ∫∫ ρ ( x, y ) dA = ∫ ∫ ( xy ) dy dx = ∫  x  dx = ∫ 2 x dx = x 2 0 0 0 0  2  y =0 R Agora, calculamos o centro de massa: 2 2 2 2 2 0 0 ∫∫ y ρ ( x, y ) dA = ∫ x=2 x =0 2 x =2 2 x =2 =4. 2  y2  16 2  x y dy dx = ∫  x  dx = ∫ 2 x 2 dx =  x 3  = ; 0 0  3  x =0 3  2  y =0 ∫∫ x ρ ( x, y ) dA = ∫ ∫ ( ) R ( ) 2 2 28  y3  16 4  xy dy dx = ∫  x  dx = ∫ x dx =  x 2  = ; 0 03  3  x =0 3  3  y =0 2 2 ∫( ) 2 0 0 R 2 Enfim, as coordenadas do centro de massa são 1 16 3 4 1 16 3 4 x = ∫∫ x ρ ( x, y) dA = = e y = ∫∫ y ρ ( x, y ) dA = = . m R 4 3 m R 4 3 b. 0 ≤ x ≤ 1 , 0 ≤ y ≤ 1 − x 2 . Solução: A lâmina em questão é um quadrado como mostra a figura: A massa está dada por 1 m = ∫∫ ρ ( x, y ) dA = ∫ ∫ 1− x 2 0 0 (xy )dy dx onde usamos coordenadas polares R =∫ π/2 1 π/2 1 ∫ (r sen (θ ) cos(θ ) )⋅ r dr dθ = ∫ ∫ (r sen (θ ) cos(θ ))dr dθ 0 2 0 0 3 0 . r =1 θ =π / 2  r4  1 π /2 1 1 = ∫ sen (θ ) cos(θ )  dθ = ∫ sen (θ ) cos(θ ) dθ = sen 2 (θ ) = θ =0 0 4 0 8 8  4  r =0 Agora, calculamos o centro de massa: π/2 1 ∫∫ y ρ ( x, y ) dA = ∫ ∫ 0 0 1− x 2 (xy )dy dx onde usamos coordenadas polares 2 R =∫ π/2 1 =∫ π/2 0 ∫ (r sen 2 0 2 ) (θ ) cos(θ ) ⋅ r dr dθ = ∫ r =1 0 π /2 1 0 ∫ (r sen 0 3 2 ) (θ ) cos(θ ) dr dθ θ =π / 2  r4  1 π /2 1 1 sen (θ ) cos(θ )  dθ = ∫ sen 2 (θ ) cos(θ ) dθ = sen 3 (θ ) = θ =0 0 4 4 12 12   r =0 2 ; ∫∫ x ρ ( x, y ) dA = ∫ 1 ∫ 1− x 2 0 0 (x y )dy dx onde usamos coordenadas polares 2 R =∫ π/2 1 π /2 1 ∫ (r sen (θ ) cos (θ ) )⋅ r dr dθ = ∫ ∫ (r sen (θ ) cos(θ ) )dr dθ 0 2 2 0 0 3 ; 0 r =1 θ =π / 2  r4  1 π /2 1 1 = ∫ sen (θ ) cos (θ )  dθ = ∫ sen (θ ) cos2 (θ ) dθ = − cos3 (θ ) = θ = 0 0 0 4 12 12  4  r =0 Enfim, as coordenadas do centro de massa são 1 1 / 12 2 1 1 / 12 2 x = ∫∫ x ρ ( x, y) dA = = e y = ∫∫ y ρ ( x, y ) dA = = . m R 1/ 8 3 m R 1/ 8 3 7. Calcule os momentos de inércia de cada lâmina sabendo que a densidade é ρ = 1 grama por cm2 π/2 ( 2 a. Solução: ) b. h b 0 0 b 0 a. A massa da lâmina é m = ∫∫ ρ ( x, y) dA = ∫ ∫ 1dy dx = ∫ h dx = bh . R Agora, os momentos de inércia são I x = ∫∫ y ρ ( x, y ) dA = ∫ 2 b h ∫ 0 0 R I y = ∫∫ x 2 ρ ( x, y ) dA = ∫ b h ∫ 0 0  y3  y dy dx = ∫   0  3 y=h b 2 b ( ) x 2 dy dx = ∫ x 2 y 0 R h3 1 dx = bh 3 ; 0 3 3 dx = ∫ y =0 b b 1 dx = ∫ hx 2 dx = h x 3 y=0 0 3 y=h ( ) x =b x =0 1 = b3h . 3 b. A massa da lâmina é x =b  1 x2  1  = bh . 1dy dx = ∫ h (1 − x / b )dx = h x − m = ∫∫ ρ ( x, y) dA = ∫ ∫ 0 0 0 b 2  x =0 2  R Agora, os momentos de inércia são b h (1− x / b ) I x = ∫∫ y ρ ( x, y ) dA = ∫ 2 b h (1− x / b ) ∫ 0 0 R b  y3  y dy dx = ∫   0  3 2 y = h (1− x / b ) b y =0 3 h3  x  dx = ∫ 1 −  dx 0 3  b b ; x =b 3 1 3   x   1 1 = h b − 1 −  = bh 3 (0 − (−1)) = bh 3   12   b   12 12 x =0 b I y = ∫∫ x 2 ρ ( x, y) dA = ∫ ∫ h (1− x / b ) 0 0 b 0 R x =b ( ) x 2 dy dx = ∫ x 2 y 1 1 1 1 h x4   = hb3 − hb3 = b 3h =  hx3 − b 4  x=0 3 4 12 3 y =h (1− x / b ) y =0 b  x dx = ∫ hx 2 1 − dx 0  b .