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UNIVERSIDADE ESTADUAL DE FEIRA DE SANTANA
Autorizada pelo Decreto Federal nº 77.496 de 27/04/76
Reconhecida pela Portaria Ministerial nº 874/86 de 19/12/86
Recredenciada pelo Decreto Estadual Nº 9.271 de 14/12/2004
DIVISÃO DE ASSUNTOS ACADÊMICOS
Secretaria Geral de Cursos
PROGRAMA DE DISCIPLINA
DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS EXATAS
CÓDIGO: EXA808
DISCIPLINA: EI5 – ENGENHARIA DE SOFTWARE
CARGA HORÁRIA: 180h
EMENTA:
Estudo da engenharia da produção de software, seus padrões, modelos e
metodologias, num contexto de sistemas de informação organizados em torno de sistemas
de bancos de dados.
Este estudo integrado é composto dos seguintes módulos:
M5.1 - Engenharia de Software
M5.2 - Bancos de Dados
M5.3 - Análise e Projeto de Sistemas
MÓDULO 5.1 :
ENGENHARIA DE SOFTWARE
C.H.: 60 h Cred: 3 (2.1.0)
A engenharia de software. A produção de software. Qualidade de software. Ciclo
de vida do software. Especificação de requisitos. Projeto de software. Implementação,
teste e verificação de software. Padrões de desenvolvimento e documentação de software.
Alocação e administração de pessoal e recursos. Estudo e uso de metodologias, ambientes
e ferramentas. Programação em grupo.
MÓDULO 5.2 :
BANCOS DE DADOS
C.H.: 60 h Cred: 3 (2.1.0)
Introdução a sistemas de bancos de dados. Projeto de bancos de dados: modelo de
entidades e relacionamentos e suas extensões; modelo de dados relacional; algoritmos de
decomposição e formas normais. Controle de restrições de integridade. Noções básicas de
transações. Linguagens de consultas: cálculo relacional, álgebra relacional e SQL; visões
e índices secundários.
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EMENTA (Continuação):
MÓDULO 5.3 :
ANÁLISE E PROJETO DE SISTEMAS
C.H.: 60 h Cred: 3 (2.1.0)
Técnicas de análise de sistemas. Levantamento de informações. Estudo de
viabilidade. Projeto de interfaces. Mecanismos de coleta e disseminação de informações.
Sistemas de informação gerenciais. Especificação lógica e física de sistemas. Técnicas de
documentação do projeto e preparação de manuais. Ferramentas de desenvolvimento de
sistemas.
OBJETIVOS:
Geral:
• Capacitar o aluno na elaboração de artefatos de software e compreender as
técnicas de desenvolvimento sistemático de software
Específicos:
• Compreender as etapas e fases necessárias para o desenvolvimento do artefato;
• Compreender as relações entre custo, tempo, escopo e qualidade;
• Desenvolver planos de qualidade, de projeto, de riscos, de testes, de configuração
e de manutenção;
• Aprender a planejar atividades, estimar o custo e o preço, documentar requisitos,
controlar a qualidade e trabalhar em equipe;
• Compreender os aspectos de construção (definição de requisitos, definição da
arquitetura, etc.) e destruição (testes de componentes, de integração, etc.);
• Compreender os níveis de abstração existentes arquitetural até o código-fonte
propriamente dito;
• Aprender a abstrair em modelos de sistemas as características necessárias para o
desenvolvimento de um sistema a partir da análise do respectivo documento de
requisitos;
• Aprender a abstrair em modelos de sistemas as características contextuais,
comportamentais e estruturais;
• Compreender as mais tradicionais técnicas de projeto (estruturado, essencial e
orientado a objetos);
• Aprender a analisar e projetar sistemas orientados a objetos usando a UML
(Linguagem de Modelagem Unificada);
• Compreender as mais modernas técnicas de projeto com reuso (padrões,
componentes e frameworks);
• Aprender a planejar, projetar, executar e gerenciar testes: unidade, componentes,
integração, aceitação e sistema;
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OBJETIVOS (Continuação):
• Compreender as técnicas de manutenção e evolução;
• Aprender a gerenciar a configurar um software;
Implementar um software completo, cumprindo todas as etapas necessárias e
recomendadas pela engenharia de software, análise e projeto de sistemas e tecnologias de
persistência de informações (bancos de dados).
METODOLOGIA:
A metodologia será um híbrido de Grupos Tutoriais (GT), Consultorias
Individuais (CI) e Coletivas (CC) e Aulas Expositivas (AE).
A seguir apresentamos os alcances de cada uma destas estratégias metodológicas:
• Durante todo o curso serão realizadas atividades seguindo a metodologia PBL
(Aprendizagem Baseada em Problemas), a qual consistirá basicamente de grupos
tutoriais (GT) que objetivam solucionar os problemas e/ou projetos que serão
propostos. Esses problemas devem ser resolvidos conforme critérios determinados em
documento anexo a cada problema;
• Os GTs, baseados na estratégia de PBL (Aprendizagem baseada em problemas),
permitirão ao aluno chegar ao conhecimento através do processo de reflexão consigo
mesmo e das relações com os outros alunos do grupo;
• As CIs e CCs permitirão ao aluno estabelecer diferentes canais de diálogo no processo
de resolução de problemas.
• As AEs serão aulas expositivas dialogadas com o objetivo de introduzir assuntos que
serão tratados mais detalhadamente nos problemas, complementar o processo de
aprendizagem após o final de um problema ou até mesmo discutir outros assuntos que
não serão abordados no GT.
Material Utilizado
•
•
•
Para os GTs:
Salas acondicionadas para PBL, com quadro branco, kit para escrever no quadro,
cadeiras e mesa de reunião.
Para as AEs e CCs:
Salas tradicionais de aula, com quadro negro ou branco, kit para escrever nos quadros,
retro-projetor, computador e canhão multimídia.
Para as CIs:
Sala do professor com quadro branco, kit para escrever nos quadros, computador,
impressora, cadeiras e mesa.
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AVALIAÇÃO:
Para o estudo integrado, a nota final é calculada a partir de uma média ponderada
(MPEI) de produtos de grupos tutoriais (PGT) e do desempenho nos grupos tutoriais
(DGT), dada abaixo:
MPEI= 0,7 PGT + 0,3 DGT
A média PGT foi calculada a partir de uma ponderação das notas obtidas nos
produtos. Durante os Grupos Tutoriais, os alunos foram avaliados por seu desempenho
(DGT), sendo consideradas as dimensões de participação, contribuição efetiva,
criatividade, entrosamento e respeito mútuo em cada um dos passos do ciclo PBL.
A média ponderada de cada unidade é usada para a avaliação integrada dos alunos,
correspondente a um dos requisitos para a aprovação no estudo integrado. As datas para
entrega dos produtos da resolução dos problemas são definidas ao longo do curso.
Avaliação dos Módulos do Estudo Integrado
A nota final de cada módulo é calculada a partir de uma média ponderada (MPM)
de produtos de grupos tutoriais referentes ao módulo (PGTM) e avaliações de conteúdo
do módulo (AC), dada abaixo:
•
Engenharia de Software: MPM = 0,7 PGTM + 0,3 AC
•
Análise e Projeto de Sistemas: MPM = 0,7 PGTM + 0,3 AC
Banco de Dados: MPM = 0,7 PGTM + 0,3 AC
A média PGTM é calculada a partir de uma ponderação das notas obtidas nos
produtos relativos ao módulo em questão. Cada problema (etapa) que agregue conteúdo
do módulo tem uma avaliação específica dos aspectos relativos a este conteúdo e esta nota
foi ponderada na média PGTM de acordo com a participação do conteúdo do problema no
total do conteúdo do módulo. Por exemplo, para o módulo de Análise e Projeto de
Sistemas, os dois primeiros produtos devem ter um peso maior do que o último, que tem
foco na codificação e testes.
As provas tratam dos conteúdos abordados no módulo e são provas escritas e
individuais. As datas para entrega dos produtos da resolução dos problemas e provas são
definidas ao longo do curso.
•
Provas Finais
Não obtendo conceito suficiente na avaliação de competências do estudo
integrado, o estudante tem a possibilidade de fazer prova final do estudo integrado, e o
conceito final fica de acordo com o sistema de avaliação vigente na UEFS.
Não obtendo nota igual o superior a 7,0 (sete) na avaliação da proficiência no
módulo, o estudante pode fazer prova final do módulo. O conceito final do módulo é uma
média ponderada do conceito anterior (peso seis) com a prova final (peso quatro). O
conceito final do módulo deve ser igual ou superior a 5,0 (cinco) para aprovação no
módulo.
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AVALIAÇÃO (Continuação):
Aprovação no Estudo Integrado
Para ser aprovado no estudo integrado, o estudante precisa cumprir os seguintes
requisitos:
•
Ter freqüência igual ou superior a 75% da carga horária efetiva ministrada no estudo
integrado, caso contrário haverá reprovação por freqüência e o estudo integrado completo
deve ser cursado novamente;
•
Ser aprovado na avaliação integrada das competências para o estudo integrado, caso
contrário haverá reprovação por conceito e o estudo integrado completo deverá ser
cursado novamente.
Caso os requisitos anteriores tenham sido cumpridos, o estudante deverá ainda ser
aprovado na avaliação de proficiência de cada módulo componente do estudo integrado,
caso contrário sua situação ficará pendente até que seja aprovado em novas avaliações do
módulo em período(s) subseqüente(s), não necessitando, entretanto, freqüentar novamente
as atividades regulares do estudo integrado, bastando realizar apenas as atividades de
avaliação.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:
1. Padrões de desenvolvimento e documentação de software.
2. Programação em grupo.
3. Controle de restrições de integridade.
4. Estudo de viabilidade.
5. Sistemas de informação gerenciais.
6. Especificação lógica e física de sistemas.
7. Técnicas de documentação do projeto e preparação de manuais.
1. Qualidade de software
8. Estimativa de tempo e custo
9. Gerência de projeto
10. Gerência de pessoas
11. Processo de software
a. Modelos de processo
b. Ciclo de vida do software
c. Ferramentas CASE
d. Melhoria de Processo(CMM)
12. Engenharia de Requisitos
a. Análise de requisitos
b. Especificação
13. Testes de Sistema
14. Arquitetura
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CONTEÚDO PROGRAMÁTICO (Continuação):
15. Introdução a Modelos de Sistemas
16. Análise estruturada e essencial
17. Banco de dados Relacional
• Introdução
• modelo E-R
• modelo relacional
• cálculo relacional
• álgebra relacional
• normalização
• Metadados
• Manutenção
• Linguagens de consulta - SQL
• Visões
• Índices secundários
18. Análise orientada a objetos
• projeto com reuso
19. UML
20. Banco de Dados Avançados
• SGBDOO
• SGBDOR
• Transações
• Gatilhos
21. Projeto de interface com o usuário
22. Especificação formal
23. Testes de Software
• Detecção de defeitos
• Projetos
• Integração
24. Verificação e Validação
25. Evolução do Software
26. Gerência de Manutenção
27. Gerência de Configuração
28. Reengenharia de Software
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA:
SOMMERVILLE, I. Engenharia de Software, 6a. Edição, Pearson, 2003.
PFLEEGER, S. L. Engenharia de Software: Teoria e Prática, Pearson, 2004.
PRESSMAN, R. S. Engenharia de Software, Pearson, ????
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REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA (Continuação):
DATE, C. J. Introdução a Sistemas de Bancos de Dados, 1a. Edição, Campus, 2004.
HEUSER, C. A. Projeto de Banco de Dados, 5a. Edição, Sagra-Luzzatto, 2001.
KORTH, H. F., SUDARSHAN, S. e SILBERCHATZ, A. Sistema de Banco de Dados,
3a. edição, Macron, 1999.
da ROCHA, A. R. C., MALDONADO, J. C. e WEBER, K. C. Qualidade de Software:
Teoria e Prática, Pearson, 2004.
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