“Mangueira é música do Brasil” Com sua marcação de primeira, lá

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G.R.E.S. Estação Primeira de Mangueira
“Mangueira é música do Brasil”
Com sua marcação de primeira, lá vem Mangueira Estação
Primeira... Apresentando seu enredo: Mangueira é Música
do Brasil.
Tanta vida, tanta história... “Mangueira teu passado de
glória está gravado na memória” e nos sambas-enredos que
enaltecem a sua linda trajetória. Mangueira que nasceu da
humildade, da união, de cada amanhecer à inspiração, é ela
quem passa altiva, garbosa, alegre e faceira. Proclama em
seus versos que seus barracos são castelos, seu morro é o
senhor e o samba sua raiz.
“A Mangueira é tão grande, que até o portelense Paulinho da
Viola fez música para ela. E chegou a vez desta árvore
frondosa abarcar a música brasileira como um todo. Afinal,
muitos de seus frutos vieram das raízes plantadas pela
Estação Primeira.” (Tárik de Souza)
Lá vem Mangueira... Exaltando a Música Brasileira. Entre
“cantos imortais” e “inesquecìveis carnavais”, ecoam dos
“frutos sagrados” da Estação Primeira: Cartola, Carlos
Cachaça, Nelson Cavaquinho, Nelson Sargento, Jamelão,
Padeirinho, Hélio Turco, Tantinho, Alcione, Beth Carvalho,
Leci Brandão, Emílio Santiago, Rosemary e muitos mais.
Suas obras inspiram as novas gerações de compositores e
cantores a compor e a cantar novas canções que enaltecem
seu manto verde e rosa, e que guardamos em nossos
corações.
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Carnaval 2010
Mangueira, fonte de inspiração dos artistas, é o berço do
samba, e a alma dos sambistas!
Nessa troca musical, em seu cenário abençoado pela
natureza, muitos poetas foram homenageados, e em seus
sambas-enredos imortalizados em memoráveis desfiles,
entre eles: Braguinha, Dorival Caymmi e Chico Buarque.
E lá vem Mangueira, cheia de novas bossas...
Sem, jamais, desmerecer a riqueza musical do passado,
inicia sua pauta nesse carnaval com a Bossa Nova, que da
Zona Sul carioca, sob influências jazzísticas, aparece como
um novo estilo, uma nova forma de se tocar e cantar o
samba brasileiro. Transformado pelo toque criativo de
jovens músicos, no final dos anos 50, a Bossa Nova
revoluciona, rompe fronteiras e leva o novo som do Brasil
aos quatro cantos do mundo.
“A maior qualidade da música brasileira é a sua diversidade.
É o nosso melhor, mais bem acabado e mais competitivo
produto de exportação. E na nossa História não há história
mais bonita, mais rica, mais emocionante e mais vitoriosa do
que a de nossa música popular. E para contar esta história de
paixão e glória nenhum formato poderia ser mais adequado
do que o enredo de uma escola de samba. É o que a
Mangueira vai cantar no Carnaval.” (Nelson Motta)
Na linha do tempo, a Mangueira apresenta mais um novo
momento musical, que em meados dos anos 60 explode no
Brasil com uma nova musicalidade, batizada de “som do iêiê-iê”. A Jovem Guarda mobilizou a juventude nacional
como jamais ocorrera na história cultural do país.
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G.R.E.S. Estação Primeira de Mangueira
Liderada pelo “Rei” Roberto Carlos – seu maior expoente –,
pelo “Tremendão” Erasmo Carlos e pela “Ternurinha”
Wanderléia, a Jovem Guarda com os hits “Parei na
Contramão”, “O Calhambeque” e “É Proibido Fumar”
escreveu um dos capítulos fundamentais da história do pop
brasileiro.
A partir de 1965, com o início dos Festivais da Canção, a
sigla MPB passa a identificar a música popular brasileira,
que revelam novos talentos, rompendo com regionalismo, se
projetando nacionalmente, como as canções “Disparada”,
“Ponteio”, “A Banda”, “Roda Viva” e “Arrastão” entre
outras.
As canções “Alegria, Alegria” e “Domingo no Parque”
lançam sementes do Tropicalismo, um movimento de
ruptura que “revolucionou” o ambiente da música popular,
incorporou à MPB elementos do rock, dos ritmos
estrangeiros e da cultura de massa.
Já no final dos anos 60 caminhavam e cantavam seguindo a
canção... Sob os sombrios anos de ditadura, a música
brasileira soube driblar os rigores da censura de forma
criativa, afirmando cada vez mais o seu papel de porta-voz
da liberdade democrática em canções intituladas músicas de
protestos.
Oriunda dos festivais, a MPB, na década seguinte, consagrase como forma característica dos centros urbanos, que
passam a atrair e reunir compositores e intérpretes até então
espalhados pelo Brasil.
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Carnaval 2010
Nos anos 80 a Música Popular Brasileira alcança êxito
expressando variedades de gêneros e fusão de estilos como,
por exemplo, o samba-canção e o pop. Marca essa época a
interpretação de Sandra de Sá em “Demônio Colorido”,
incorporando elementos da música erudita de vanguarda, do
reggae e do funk. Este período tinha também como ícone
Tim Maia.
O Rock Brasil mostra a sua cara!
Os sons eletrizantes das guitarras dão o tom ao Rock
Nacional. Em letras e melodias, jovens roqueiros e bandas
de rock que saíam das garagens, assumiam um papel
importante no cenário musical brasileiro. Com um “som”
divertido, exagerado, irônico e até ingênuo o rock firma-se
no mercado com Rita Lee, Raul Seixas, Marina Lima,
Lobão e bandas como Blitz, Barão Vermelho, Titãs, Os
Paralamas do Sucesso, Ultraje a Rigor e Legião Urbana.
Contudo, o rock dos anos 80 trouxe variadas influências
como, por exemplo, a do new wave e do punk.
A música do povo brasileiro transcende a um princípio de
unidade geral. Letra, melodia, ritmo, som, pausa, voz e
instrumentos a definem... No ecoar de todos os cantos tem
sertanejo, tem baião, tem axé, tem toada, tem carimbó e até
eletrônico. O Brasil é musical.
“O público do Sambódromo e da televisão será testemunha de
um fato marcante do Carnaval de 2010: a escola de samba
mais cantada pela música popular brasileira cantará a
própria música popular brasileira. A Mangueira e a nossa
música se abraçarão como dois seres que se amam e se
amarão sempre. Imperdível.” (Sérgio Cabral)
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G.R.E.S. Estação Primeira de Mangueira
Aplausos! Mangueira Estação Primeira... É a voz do samba,
é a voz do gueto.
O som do gueto é samba-reggae que ecoa lá do Curuzu. É
Timbalada, é o ritmo do Olodum, é Manguebeat! É Afro
Reggae, é Funk’n’ Lata. Da Black Rio ao Funk Carioca. Do
Charme ao Hip-Hop. É o som da Galera!
“A história da MPB é o retrato mais fiel da alma do Brasil. O
grande caldeirão onde crepitam a miscigenação das três
raças, capazes de produzir o mais belo conjunto de gêneros
musicais e de compositores populares de que o mundo tem
notícia. A Mangueira – tão íntima dessa história de que ela
mesma é personagem desde Cartola e Jamelão – vai
reproduzir na Avenida em 2010 a maior paixão dos
brasileiros. E – sem dúvida – a melhor e mais estimulante de
suas histórias, a da música popular.” (Ricardo Cravo
Albin).
O carnaval é o show! Os sambas-enredo são um espetáculo
à parte na história da Música Popular Brasileira, e a Estação
Primeira de Mangueira, tão cantada e exaltada na nossa
música, foi e continua sendo fonte de inspiração de
inúmeras composições, e citada em enredos de diversas
agremiações, estende seu manto verde e rosa neste encontro
mágico e universal chamado Carnaval.
Na verde e rosa de Cartola, cabem todos os ritmos. Sua
bateria, inconfundìvel, é o próprio “batidão”. Todo mundo
reconhece, ao longe, e é ela quem anuncia: A Mangueira,
chegou.
Comissão de Carnaval
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