Perfil dos vendedores ambulantes de alimentos em Maceió

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TÍTULO: PERFIL DOS VENDEDORES AMBULANTES DE
ALIMENTOS EM MACEIÓ.
SUBTEMA:PROPOSTA PARA PROGRAMA DE BOAS PRÁTICAS
DE HIGIENE NA MANIPULAÇÃO DE ALIMENTOS.
AUTORES: Aparecida Cristina Bezerra de Souza Fernández¹
Ricardo Walker de Siqueira Lima²
Ronaldo Jerônimo Pimentel²
1-Aluna Curso Pós-Graduação Qualidade Sanitária dos Alimentos 2- Médico Veterinário
(Orientadores Curso Pós-Graduação Qualidade Sanitária dos Alimentos).
INSTITUIÇÃO:VIGILÂNCIA SANITÁRIA MACEIÓ-AL
PERÍODO: 01/01/2009 a 24/02/20091 -
INTODUÇÃO
De modo geral os alimentos comercializados pelos ambulantes são produtos de rápido
preparo e vendidos nas ruas. É visível que somente o fato de manipular tais alimentos
nesses locais já traz importantes riscos à saúde dos consumidores. Isso se justifica uma vez
que o processamento destes alimentos é realizado de forma artesanal, ou seja, não existem
controles específicos, não dispõem de uma infra-estrutura apropriada e, na grande maioria
das vezes, as pessoas que comercializam não tem conhecimentos específicos no tocante à
manipulação segura dos alimentos.
OBJETIVO
Identificar fatores de riscos na manipulação e comercialização de alimentos vendidos por
ambulantes que possam oferecer riscos à saúde do consumidor, e de subsidiar a Vigilância
Sanitária municipal (COVISA) nas ações educativas.
METODOLOGIA
Foram analisados 155 questionários de entrevistas, aplicados pelos fiscais da Vigilância
Sanitária municipal (COVISA) aos ambulantes presentes na orla, entre 01 de janeiro a 24
de fevereiro de 2009 nas praias de: Mirante da Sereia, Ponta Verde, Pajuçara e Jatiúca. O
check-list foi baseado em parâmetros recomendados pelas RDCs 218/06 e 216/04 e
atribuída classificação: “ótimo”, “bom”, “regular”, “ruim” e “péssimo”.
RESULTADOS
Dos questionários analisados 77% dos pontos de vendas em relação a estrutura física não
possuíam reservatório de água, 84% não faziam higienização das mãos e 59% não usavam
luvas descartáveis, em relação a validade de produtos 88% estavam aptos ao consumo, 88%
dos produtos eram mantidos na temperatura de refrigeração e 56% em temperatura ideal de
aquecimento e
que apenas 28% dos ambulantes manipuladores de alimentos havia
participado de algum tipo de treinamento.
APRENDIZADO COM A VIVÊNCIA
É indiscutível que os programas de treinamento específicos para manipuladores de
alimentos são o meio mais recomendável e eficaz para promover mudanças de atitudes.
Porém o manipulador por ser um veículo de contaminação em potencial deve-se estabelecer
uma fiscalização eficiente no combate aos abusos das boas práticas.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Esse resultado subsidiará a VISA municipal na reestruturação de cursos de capacitação em
manipulação de alimentos, servirá como parâmetro para pesquisa e desenvolvimento desta
atividade, bem como propiciará a elaboração de políticas públicas, voltadas para
regulamentação da mesma.
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