Abordagem da Técnica de Maitland na Disfunção Femoropatelar

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FACULDADE DE PINDAMONHANGABA
Dábila Cristina Ferreira Barbosa
Flávia Aparecida Pereira Dos Santos
Abordagem da Técnica de Maitland na Disfunção
Femoropatelar: Uma revisão bibliográfica.
Pindamonhangaba - SP
2013
FACULDADE DE PINDAMONHANGABA
Dábila Cristina Ferreira Barbosa
Flávia Aparecida Pereira Dos Santos
Abordagem da Técnica de Maitland na Disfunção
Femoropatelar: Uma revisão bibliográfica.
Monografia apresentada como parte dos
requisitos para obtenção do Diploma de Bacharel
em Fisioterapia pelo Curso de Fisioterapia da
Faculdade de Pindamonhangaba.
Orientador: Prof. MsC. Keyleytonn Sthil Ribeiro.
Pindamonhangaba - SP
2013
A Deus por nos abençoar.
À nossas famílias, pela paciência, carinho e compreensão.
Aos nossos amigos que nos apoiaram e nos ajudaram nesta caminhada.
Agradecimentos
A Deus, primeiramente, pois sem fé nele não alcançaríamos os nossos objetivos.
Ao Prof. MSc. Keyleytonn Sthil Ribeiro, pela orientação dada neste trabalho.
Aos professores do curso Fisioterapia, pelo empenho e dedicação conosco.
À Prefeitura de Pindamonhangaba, a bolsa atleta concebida pela Aluna Flávia
Aparecida Pereira dos Santos.
As técnicas Maria Helena e Ivana Jesus pela oportunidade dada à aluna Flávia
Aparecida Pereira dos Santos em conceber a bolsa de estudos a mesma.
Quando você quer alguma coisa, todo o universo
conspira para que você realize o seu desejo.
Paulo Coelho
LISTA DE ABREVIATURAS
DFP – Disfunção femoropatelar
VMO – Vasto medial oblíquo
VL – Vasto Lateral
CCF – Cadeia cinética fechada
CCA – Cadeia cinética Aberta
ADM – Amplitude de movimento
VM- Vasto medial
VLL- Vasto latéro-lateral
SDFP- Síndrome da dor femoropatelar
GaAs-Arseneto de Gálio
DTM- Disfunção temporomandibular
DD- decúbito dorsal
LISTA DE FIGURAS
Figura 1 - Ângulo Q em ambos os sexos
Figura 2 - Estrutura articular do joelho
Figura 3 - Técnica de Maitland
Figura 4 - Mobilização de compressão
Figura 5 - Mobilização de distração
Figura 6 – Mobilização transverso medial e lateralmente
4
4
7
8
9
10
RESUMO
Objetivo: Este estudo tem como objetivo descrever as mobilizações da abordagem de
Maitland utilizadas no tratamento de disfunções femoropatelares. Método: Trata se de
um estudo de revisão de literatura no qual foram utilizados artigos científicos em
português, inglês, indiano, e espanhol, de revistas indexadas no banco de dados Bireme,
Pubmed, Lilacs e em livros, no período de 2003 a 2013. Discussão: As mobilizações
para disfunções femoropatelar conforme obtidos em publicações acadêmicas são:
mobilização de compressão, mobilização de distração, mobilização transversal medial e
lateralmente, buscando informações a respeito das mesmas e qual seria a mais utilizada.
Conclusão: Das técnicas apresentadas à técnica de mobilização transverso medial e
lateralmente mostra se mais eficaz, devido ao fato de ter mais estudos provando que sua
ação proporciona alivio da dor, liberação do retináculo lateral, melhora da harmonia
articular, e artrocinematica e também favorece a organização de estruturas
intrarticulares, diferentes das demais técnicas, onde a técnica de mobilização de
distração promove apenas o alivio da dor e a técnica de mobilização de compressão
ajuda a identificar a dor.
Palavras-chave: Condromálacia da patela, deslizamento da patela, mobilização
patelofemoral, terapia manual.
ABSTRACT
Objective: This study aims to describe the mobilizations of Maitland approach used in
the treatment of patellofemoral dysfunction. Method: a literature review study in which
scientific articles were used in Portuguese, English, Indian, and Spanish, of journals
indexed in Bireme database, Pubmed, Lilacs and in books, in the period from 2003 to
2013. Discussion: The mobilizations for patellofemoral dysfunction as obtained in
academic publications are: mobilization, mobilization of distraction, medial and lateral
transverse mobilization, seeking information about the same and what would be the
most used. Conclusion: the techniques presented to mobilization technique medial
transverse and laterally shows if more effective, due to the fact of having more studies
proving that its action provides pain relief, release of lateral retinaculum, improves joint
and harmony artrocinematica and also favors the Organization of intrarticulares
structures, different from other techniques, where the technique of mobilizing
distraction promotes only the relief of pain and compression mobilization technique
helps identify the pain.
Keywords: chondromalacy patellar, patellar glide, patellofemoral mobilization, manual
therapy.
Sumário
1.
INTRODUÇÃO ........................................................................................................... 1
2.
REVISÃO DE LITERATURA .................................................................................... 3
2.1 - Disfunção femoropatelar ............................................................................................... 3
2.1.1 - Conceito da disfunção femoropatelar ......................................................................... 3
2.1.2 - Epidemiologia da disfunção femoropatelar ................................................................ 3
2.1.3 - Etiologia ..................................................................................................................... 4
2.1.4 - Tratamentos Fisioterapêuticos ................................................................................... 5
2.2 - Maitland ......................................................................................................................... 7
2.2.1 - Fundamentos............................................................................................................... 7
2.2.2 - Técnica de Mobilização de compressão ..................................................................... 8
2.2.3 - Mobilização de distração ............................................................................................ 9
2.2.4 - Mobilização transverso medial e lateral ................................................................... 10
3. MÉTODO ........................................................................................................................ 12
4. DISCUSSÃO ................................................................................................................... 13
5. CONCLUSÃO ................................................................................................................. 17
REFERÊNCIAS................................................................................................................... 18
1
1. INTRODUÇÃO
A disfunção femoropatelar (DFP) é uma das afecções mais comuns do joelho
encontrada nos adolescentes e adultos jovens. 1,5,6
A condromalacia é classificada em grau 1, onde ocorre o amolecimento da cartilagem
articular cartilaginosa, grau 2 apresenta uma fissura superficial da cartilagem menor que 1,3
cm de diâmetro, o grau 3 apresenta fissuras mais profundas na cartilagem, mais de 1,3 cm de
diâmetro e atinge o osso subcondral e o grau 4 representa a exposição do osso subcondral.6
Pode ser ocasionada por vários fatores, tais como: aumento do ângulo Q, desequilíbrio
muscular, uso excessivo da articulação, patela alta, rotação externa da tíbia, encurtamento do
aparelho extensor do joelho entre outros.4
Sua manifestação clinica mais comum é a dor na região anterior do joelho e
instabilidade da articulação femoropatelar.1
O tratamento fisioterapêutico da disfunção femoropatelar é baseado cinesioterapia,
eletroterapia e técnicas manuais entre outros.1,2,3,9 Na cinesioterapia temos como exemplo o
alongamento dos membros inferiores, como os abdutores e adutores de quadril, isquiotibiais,
quadríceps, tríceps sural, que com o encurtamento leva ao aumento da pressão sobre a
femoropatelar.1 Outro exercício da cinesioterapia são, os exercícios em cadeia cinética aberta
e fechada, onde os exercícios de cadeia cinética fechada têm menos pressão do que a aberta.5
O fortalecimento muscular também é importante já que com o ganho de força muscular e
trofismo muscular tem – se a melhora do quadro álgico, e melhor alinhamento patelar.1
A terapia realizada com recursos terapêuticos como eletroterapia também são
benéficos, mostrando melhora no quadro álgico e ganho de força nos músculos mais fracos,
devido o desequilíbrio muscular.1 Um outro recurso é o uso da bandagem funcional que
mostra melhora no quadro álgico, melhora do alinhamento muscular e ganho de força
muscular, porém é uma técnica que não se deve ser executada isoladamente.9
A terapia manual é um tratamento da fisioterapia, por meio de mobilização e
manipulação articular. Seus objetivos são para aliviar sintomas como: dor, diminuir espasmos
musculares, e com isso restaurando ou mantendo o movimento voluntário, aumentar a
flexibilidade de tecidos conectivos entre outros.13
A técnica de Maitland é uma terapia manual realizada por meio de movimentos
oscilatórios nas articulações, graduada em graus I, II, III, IV.16
2
As técnicas mais utilizadas são mobilização de compressão, que servem para
identificar à dor femoropatelar, a mobilização de distração, ajuda no alivio do quadro álgico
do paciente, e a técnica de mobilização transverso medial lateralmente ou deslizamento
patelar, que ajuda na melhora do quadro álgico, liberação do retináculo lateral a
artrocinemática, e quando realizadas latero - medial ou crânio - caudal ajuda na organização
de estruturas intrarticulares.20
Este estudo tem como objetivo descrever as mobilizações da abordagem de Maitland
utilizadas no tratamento de disfunções femoropatelares.
Considerando a alta prevalência da disfunção femoropatelar e suas diversas etiologias
são necessárias então o uso de diferentes técnicas de terapia manual, com facilidade na
execução e alivio imediato da dor. E, apesar dos possíveis benefícios que a técnica de
Maitland pode proporcionar para essa patologia, pesquisas a respeito deste assunto são
ínfimas.
3
2. REVISÃO DE LITERATURA
2.1 - Disfunção femoropatelar
2.1.1 - Conceito da disfunção femoropatelar
Na década de 60, teve o início as pesquisas científicas sobre o tema condromalácia
patelar, sendo considerada como a dor na região anterior do joelho ou retropatelar.1 A
condromalácia patelar ocorre com o amolecimento da cartilagem por meio do processo
inflamatório na articulação, devido à degeneração da cartilagem por falta de suplementos
nutricionais da mesma.2
A dor no joelho esta relacionada com a disfunção patelofemoral, sendo uma lesão que
acomete principalmente atletas. A condromalácia apresenta fissuras da superfície da patela
além do amolecimento da cartilagem do joelho.3
A DFP geralmente é bilateral apresentando períodos de exacerbações quando as
atividades têm permanência longa em sedestação com joelho fletido, levantar-se dessa
posição, subir e descer escadas, ou superfícies inclinadas, treinamentos de corrida ou com
pesos, o saltar, agachar se e ajoelhar – se.4
2.1.2 - Epidemiologia da disfunção femoropatelar
Incidência é maior em adultos jovens, adolescentes5, mulheres e atletas1. As mulheres
têm grande incidência sobre os homens devido ao ângulo Q das mesmas apresentar maiores
valores nos homens.6
O Ângulo Q é formado pelo ângulo da linha traçada da espinha ilíaca anterior
superior, no centro da patela e na tuberosidade da tíbia, onde os valores normais são 10° ± 5
para o sexo masculino e 15° ± 5° para o sexo feminino. Quando esse ângulo Q aumenta a
força lateral maior, exerce assim uma pressão maior sobre a patela.7
4
Figura 2 – figura demonstrando o ângulo Q em ambos os sexos
Fonte: milenadutra.com.br
No esporte 25% das lesões do joelho são ocasionadas pela DFP, sendo a mesma
responsável por 5% de todas as lesões esportivas.4
A Disfunção patelofemoral ocorre mais em mulheres atletas do que homens atletas que
fazem a mesma atividade física em mesmo nível de competição, podendo estar relacionada
aos hormônios sexuais e ao ciclo menstrual, e também ao aumento do ângulo Q nas mulheres
e maior frouxidão ligamentar.4
2.1.3 - Etiologia
Fatores predisponentes são: alterações biomecânicas8, tais como alteração do ângulo
Q, desequilíbrio muscular, mau alinhamento patelar, patela alta5, instabilidade patelar2, subluxação e luxação da patela.8
Devido o mecanismo de inversão de tornozelo ocorre uma flexão plantar, supinação, e
adução levando a uma anteriorização do tálus e da tíbia, fazendo com que ocorra também a
interiorização da fíbula, que é responsável pela inserção do músculo bíceps femoral, e com a
anteriorização da tíbia ocorre o tensionamento deste músculo, gerando um reflexo de
estiramento no músculo anterior da coxa, tracionando assim a patela.1
Também pode ser gerado devido à desarmonia entre o vasto medial obliquo (VMO) e
o vasto lateral (VL) que leva a lateralidade da patela.8
5
Figura 1 – Figura demonstrando as estruturas articulares do joelho.
Fonte: evelynparolina. wordpress.com
Em mulheres pode estar relacionado com suas características biomecânicas, tais como:
pelve mais larga, rotação interna do fêmur e joelho valgo, o que pode gerar uma alteração na
distribuição da força de pressão na articulação, ocasionando dor e degeneração da mesma.4
2.1.4 - Tratamentos Fisioterapêuticos
É utilizado o tratamento conservador contendo varias técnicas, tais como:
cinesioterapia (fortalecimento muscular, exercícios em cadeia cinética Fechada (CCF) e
cadeia cinética aberta (CCA)3, alongamentos9), eletroterapia fototerapia e termoterapia (uso
de laser na interlinha posterior do joelho e Corrente Russa1, Corrente fáradica em Vasto
medial (VM))2 Também é utilizado método de bandagem funcional.9
Exercícios em CCA tende a aumentar as forças de compressão patelofemoral, devido à
atuação do músculo quadríceps femoral isoladamente. O centro de gravidade neste exercício
estará à frente do joelho, fazendo com que a força seja maior na flexão de 90° até a extensão
(0). Em até 30° graus de angulação, as forças são consideradas pequenas para gerar estresses
compressivos alto, entre a patela e os côndilos, diminuindo assim a área de contato de 90° a
0°. A pressão se torna máxima em torno de 35 a 45 °, quando há uma força maior e uma área
de contato menor, diminuindo na sequência, pois sua angulação se tornará pequena. Já que a
magnitude de contato femoropatelar cresce de 0° a 60° os exercícios de cadeia aberta, poderão
ser realizados de 0° a 15° e de 50° a 90° no indivíduo com disfunção femoropatelar (DFP). 10
Já o exercício de CCF tem o centro de gravidade atrás do joelho, sendo assim, a força
vai aumentando de 0 até 90. A pressão da patela aumentará decorrente a um aumento na área
de contato de até 60°, após isso a área de contato não crescerá em relação à força. O estresse
femoropatelar diminui à medida que aumenta o anglo de flexão do joelho quando o mesmo
6
está flexionado a 90°, apresentando assim maior força de reação femoropatelar, sendo maior
também o contato articular e a estabilidade femoropatelar.10
De acordo com Pulzatto et al11, o exercício no step causa menor estresse
femoropatelar, pois é um exercício de CCF, sendo assim é indicado para o tratamento da
síndrome da disfunção femoropatelar (SDFP). Este exercício recruta mais o músculo vasto
medial oblíquo (VMO) do que o vasto lateral oblíquo (VLO) e vasto lateral lateral (VLL),
quando o step está em 45°, fortalecendo o VMO ira proporcionar a manutenção do equilíbrio
das forças mediais e laterais que atuam sobre a patela. O exercicio de subida posterior no step
está indicado, pois a articulação do joelho esta a 45°, proporcionando maior vantagem do
músculo VMO em relação aos seus antagonistas, quando o joelho apresenta–se em 45° de
flexão, ocorre uma grande congruência da patela no sulco troclear deixando a articulação
femoropatelar mais estável.11
A bandagem pode ajudar na prevenção de lesões, o uso durante os tratamentos pode
facilitar a recuperação em menor tempo. A bandagem rígida é utilizada para melhorar o
posicionamento articular, limitando os desvios patológicos e prevenindo quadros álgicos.
Quando utilizado na patela melhora o posicionamento biomecânico da patela, além disso,
diminui as dores e favorece o fortalecimento do músculo quadríceps. Lembrando que a
bandagem não deve ser um tratamento isolado, deve ser utilizado com outros exercícios.4
Estudos mostram o uso da corrente russa que tende a obter um maior desempenho
muscular através da corrente alternada de média freqüência. Em um estudo realizado com 15
pacientes saudáveis, pode se observar o ganho da força e trofismo muscular quando associado
à corrente russa com exercícios resistidos. Nos pacientes com DFP, proporciona ganho de
força e consequentemente alívio da dor.12
O laser de baixa potência, promove um aumento da endorfina circulante, aumenta o
limiar de excitabilidade dos receptores dolorosos, já o laser infravermelho com onda de
comprimento entre 820 e 940nm, como AsGa é eficaz para o efeito de analgesia podendo
atingir maiores profundidades. Também é utilizado como método de tratamento o
alongamento de quadríceps, isquiotibiais, tríceps sural, adutores e abdutores são realizados,
pois o encurtamento dos mesmos leva o aumento da pressão sobre a femoropatelar,
ocasionando dor, principalmente os isquiotibiais e os gastrocnêmios e tracionam
mecanicamente em seguida a tíbia, também traciona o tendão patelar junto com a patela e
com isso ocorrera a pressão contra o fêmur.¹
A terapia manual é um tratamento da fisioterapia, por meio de mobilização e
manipulação articular. Tendo como objetivos aliviar sintomas como: dor, diminuir espasmos
7
musculares, com isso restaurando ou mantendo o movimento voluntário, aumentar a
flexibilidade de tecidos conectivos entre outros.13
2.2 - Maitland
Outra técnica que pode ser utilizada é a de Maitland, que é uma técnica manual
realizada por meio de movimentos oscilatórios nas articulações sendo graduada em graus
conforme sua amplitude em relação ao limite do movimento articular.14
2.2.1 - Fundamentos
O método Maitland foi criado pelo australiano Geoffrey Maitland, sendo utilizado na
fisioterapia para alivio da dor, desbloqueio das articulações e estruturas, e restauração da
ADM normal do paciente, usando técnicas sustentadas ou oscilatórias para aplicação da
técnica, proporcionando resposta mecânica ao tecido conjuntivo.15
Segundo Maitland, a técnica contém 4 graus de movimentos.

Grau I é um movimento de pequena amplitude, utilizado quando a dor e espasmos
limitam precocemente o arco de movimento.

Grau II é um movimento de grande amplitude na metade do arco de movimento,
utilizado quando há um aumento lento de dor, restringindo movimentos à metade
da amplitude.

Grau III é um movimento de grande amplitude, além do limite patológico da
amplitude de movimento, usado quando a dor e a resistência do espasmo da tensão
estática do tecido inerte ou tensão de compressão limitam o movimento próximo ao
final da amplitude.

Grau IV é um impulso rápido de pequena amplitude de movimento no final do
arco, geralmente acompanhado de um ruído denominado de manipulação.16
8
Figura 1 –Figura demonstrando os graus da técnica de Maitland (graus de I ao V).
Fonte: Andrews et al, 2005.
Para obter a eficiência de uma mobilização deve-se ―sentir‖ o movimento, por
exemplo, a embreagem na caixa de câmbio de um carro, os movimentos são realizados, mas
não são vistos e sim sentidos, e o que deve produzir o movimento é o corpo do
fisioterapeuta.17
A técnica de Maitland tem como indicação aumentar o movimento articular acessório e
fisiológico, diminuir e controlar o quadro álgico, diminuir o espasmo muscular protetor. Está
técnica possui contraindicações como: Artrite reumática em fase aguda, espondilose cervical
com isquemia vertebrobasilar, luxação, articulações com hipermobilidade, espondilolistese,
espondilite, anquilosante, sendo contraindicação absoluta quando as mesmas apresentarem
quadros inflamatórios, em casos de fraturas, osteoporose, distúrbios circulatórios como
aneurismas, aterosclerose sendo contraindicações absolutas quando utilizada Maitland em
grau V, em hérnia de disco com envolvimento neurológico grave, em doenças infecciosas,
em crianças e adolescentes quando for utilizado grau III a IV devido às placas de
crescimento lesionarem, contraindicação relativa em gravidez.18
2.2.2 - Técnica de Mobilização de compressão
Na mobilização de compressão a direção é por meio da compressão da superfície
posterior da patela contra as superfícies articulares intercondilar do fêmur. A posição do
paciente é de supino, deitado com um travesseiro abaixo do joelho onde o mesmo apresentara
o joelho em semi-flexão. O terapeuta encontra-se em pé ao lado do paciente, junto ao joelho.
A posição das mãos do terapeuta é da seguinte forma, a mão esquerda é colocada sob a
superfície posterior do fêmur do paciente distalmente, já a palma da mão direita é colocada
sobre a patela. O centro da patela se encaixa entre e eminências hipertenar e tênar do
terapeuta. O antebraço direito deve ser dirigido verticalmente pelo joelho do paciente.
Aplicação de forças pelo terapeuta (método). 19
A técnica é produzida por uma suave compressão da patela contra o fêmur. A pressão
deve ser aplicada com cuidado. O paciente deve relatar qualquer desconforto ou dor á medida
9
que a pressão será aplicada. Se por ventura não ocorrer dor à pressão máxima deve ser aplica
contra a patela e uma pequena amplitude de movimento produzido em grau IV. A primeira
sessão ocorrerá até em 20 segundos e também uma avaliação deve ser feita no dia seguinte
para orientar se há necessidade de serem usadas técnicas mais fortes, se houver exacerbação
técnicas mais suaves estão incluídas. Pode ser útil como um meio de identificação da dor
femoropatelar, adicionando compressão da patela para atividades funcionais, como o de
agachamento, que também pode servir como uma progressão do tratamento.19
Figura 2 – figura ilustrando a mobilização de compressão da técnica de Maitland
Fonte: Hengelvd, 2005.
2.2.3 - Mobilização de distração
Já com a Mobilização de Distração, a direção é dada pelo movimento da patela longe
das superfícies articulares do fêmur. A posição do paciente supino e o joelho em extensão (ou
sem dor posição), a posição terapeuta é em pé de frente para o corpo do paciente no nível do
joelho. A posição das mãos do terapeuta é com os polegares no espaço entre a patela e o
fêmur na parte lateral ou medial, já os dedos indicadores são postos no espaço do lado oposto,
os polegares e os dedos vão pressionar suavemente juntos sob a patela e com isso os pulsos
são estendidos e radialmente desviados do modo que os dedos e os polegares levantem se
10
contra a superfície inferior da patela. A aplicação de força da técnica deve ser de forma lenta,
movimentos sendo oscilatórios e consiste em levantar e abaixar a patela deve ter cuidado para
não gerar desconforto na mesma. É usada para aumentar o espaço entre a patela e fêmur, e
para obter um meio de progredir sem dor dos movimentos da patela em outras direções e por
fim o alongamento do retináculo e anexos dos tecidos moles da patela. 19
Figura 3 – figura ilustra a mobilização de distração da técnica de maitland realizada no joelho
Fonte: Hengelvd, 2005
2.2.4 - Mobilização transverso medial e lateral
Na mobilização com movimento transversal medial e lateralmente a direção do
movimento da patela ocorre em um sentido transverso e medial em relação às superfícies
articulares intercondilar femoral. A posição do paciente é em supino, deitado com o joelho em
extensão. Já a do terapeuta é em pé ao lado do joelho direito do paciente, de frente para o
corpo do paciente. As mãos do terapeuta são colocadas contra a borda lateral da patela, os
dedos da mão esquerda e direita indicam medialmente para descansar toda a extremidade
distal do fêmur do paciente e da extremidade proximal da tíbia respectivamente, os polegares
estão em hipertensão para trazer o máximo de contato com a borda lateral da patela. Os
movimentos oscilatórios da patela são produzidos pelo terapeuta através de seus polegares. A
posição de repouso da patela é aplicada o grau I, outros graus de movimento são deslocados
11
mais medialmente aplicando o grau III e o grau IV. Esta técnica é usada para movimento
doloroso ou restrito transversal da patela, combinação com o alívio da dor ou desconforto
provocado pela compressão.19
Figura 4 – ilustração da mobilização transverso medial da técnica de Maitland
Fonte: Hendgelvd, 2005
12
3. MÉTODO
Será realizada a revisão bibliográfica, em base de dados como Medline, Scielo,
Pubmed, Lilacs, Bireme e em livros, no período de 2003 a 2013, nos idiomas dos artigos em
português, inglês e espanhol. Os descritores utilizados foram: Condromálacia da patela,
chondromalacia patellae, condromalacia de La rotula, Patello femoral pain syndrome,
síndrome da dor patelo femoral, síndrome de La dolor, medicina complementar, terapia
complementarias, complementary therapies, terapias complementares, medicina alternativas,
terapias alternativas, Realiza, destratem, mobilization, slip of the patella transverse medial,
patellofemoral syndrome compression, release, glide, joint mobilizaton patellofemoral.
13
4. DISCUSSÃO
A técnica de Maitland auxilia no favorecimento de um alinhamento segmentar mais
fisiológico, fazendo com que o arranjo articular fique mais harmonioso, melhora a
artrocinemática, reduz o quadro álgico articular. A mobilização articular em direções crâniocaudal e latero-medial da patela favorece a organização das estruturas intrarticulares.20
De acordo com Khuman et al21, seu estudo foi baseado em 12 sessões, de um grupo de
pessoas que foi utilizada terapia com a técnica de Maitland, com deslizamento da patela
obteve um significativo resultado de diminuição da dor e, no auxilio da liberação do
retináculo lateral, sendo assim, esta técnica proporciona eficácia na diminuição da dor em
pacientes com síndrome da dor patelofemoral.21
A técnica de mobilização transverso medial e lateral é mais eficaz, devido ao fato de
ter mais estudos provando que sua ação proporciona alivio da dor e liberação do retináculo
lateral e também favorece a organização de estruturas intrarticulares, diferentes das demais
técnicas, pois a distração promove apenas o alivio da dor e compressão ajuda a identificar a
dor.
Eficiência da técnica de Maitland:
O estudo de Calonego et al22, relata casos clínicos de 6 pessoas, todas elas portadoras de
lombalgia aguda, com faixa etária entre 20 e 50 anos, com média de 36,8 anos, de ambos os
sexos, sendo 2 homens e 4 mulheres. Foi exigido para os pacientes, que todos apresentassem
quadro doloroso no máximo um mês do inicio dos sintomas, com no mínimo grau 3 na escala
de dor de McGill que varia entre 0 e 5. Há contraindicação era que os pacientes não podiam
estar passando por nenhum procedimento fisioterapêutico ou medicamentoso.
Os dados examinados são resultantes de uma avaliação de no mínimo 3 e máximo 7 vezes
consecutivas decorrentes a dez seções de tratamentos em dias seguintes, focada na amplitude
de movimento e dor da coluna lombar, observa-se que no período de avaliação os indivíduos
obtiveram resultados iguais, mantendo-se estável. Foi observado que o método de Maitland
obteve resposta mais imediata, mostrando alivio da dor entre a segunda e a quarta seção,
porém não mais eficaz que as outras aplicadas. Os métodos convencionais não trouxeram uma
melhoria continua e concreta de sua ADM, fazendo com que assim, seus resultados se
tornassem instáveis, variando seu resultado. Diferentemente, os resultados dos sujeitos
tratados pelo método Maitland mostraram um rápido ganho de ADM mantendo estabilidade
em todos os movimentos da coluna até o fim do tratamento.
14
Por fim, notasse que, o paciente tratado pelos métodos tradicionais, também obtiveram um
ganho ao final do tratamento, entretanto, com uma resposta mais tardia e lenta em
comparação ao método manual que, teve evoluções mais rápidas da ADM ao se comparar aos
sujeitos submetidos ao tratamento convencional.22
O estudo feito por Varsha et al23 foi utilizado técnica de Maitland em pós cirurgia na
fratura de Colles, sendo o objetivo do estudo comparar a eficácia das técnicas em relação a
ADM e atividades funcionais. O método utilizado foi estudo experimental, um ensaio clínico
randomizado com 30 (trinta) participantes, indivíduos do sexo masculino e feminino, com
diagnóstico radiológico de fratura de Colles operativos que são encaminhados para o
departamento de fisioterapia e estão dispostos a fazer o tratamento por 2 semanas. O estudo
mostra que a dor, mobilidade e função obtiveram uma melhora significativa com Maitland.20
Com a técnica de Maitland de mobilização foi encontrado eficácia na ativa e passiva a
flexão do punho, pois a terapia manipulativa insiste em tratamentos para recupera os
movimentos angulares e lineares.23
Maitland poderá ser efetivamente usada para restaurar a mobilidade quando a dor não for à
maior preocupação do individuo com fratura Colles.23
Estudo realizado por Barbosa et al24, relata caso clinico de 14 pacientes, de ambos sexos,
com idade média de 46,14±7,62 ano, os quais apresentando diagnóstico de tendinopatia dos
mm. supra-espinal e/ou bíceps braquial.24
Para realização do procedimento fisioterapêutico foram selecionados pacientes adultos
com dor, ou disfunção do ombro com duração de mais de seis meses, sem diagnóstico de
ombro congelado, dor a palpação nos tendões dos mm. Supra espinhal, ou bíceps braquial.21
Foram realizados dois protocolos de tratamento: A e B. O grupo A recebeu intervenção
com a aplicação de ultrassom terapêutico, treinamento excêntrico da musculatura e
mobilização articular nos movimentos acessórios do ombro. Já no grupo B, utilizou-se apenas
ultrassom terapêutico e treinamento excêntrico.24
O treinamento excêntrico foi realizado com o movimento de ―lata vazia, quando tratamos o
m. supra-espinhal, ou com o movimento de ―rosca direta, nas disfunções do m. bíceps
braquial‖. A resistência ao movimento foi oferecida manualmente, sempre pelo mesmo
aplicador e respeitando o limite de dor do paciente, sendo realizadas de três séries com 20
repetições por sessão de tratamento.24
A mobilização articular, destinada aos pacientes do grupo A, foi realizada nos movimentos
acessórios do ombro: distrações anterior, posterior, inferior longitudinal e lateral da
articulação glenoumeral, movimento ântero-posterior da articulação acrômio-clavicular
15
(squeeze), e movimentos ântero-posterior, ínfero-superior e súpero-inferior da articulação
esterno-clavicular. Durante o tratamento, aplicou-se duas vezes a seguinte série por sessão:
um minuto de mobilização em cada movimento, e um minuto de movimento ativo livre de
abdução no plano escapular no arco sem dor.24
Estudo realizado por Sambandam et al25 relata caso de 60 indivíduos diagnosticados como
por critérios de Grau 2 osteoartrite, realizado em ambulatório de fisioterapia ortopédica
departamento de um hospital universitário em Vadodara. Divididos em três grupos sendo eles,
Grupo A (Mobilização Mulligan), Grupo B (Mobilização Maitland) e Grupo C (grupo
controle), cada um contendo 20 pacientes. Neste estudo, todos os três grupos mostraram efeito
significativo no aumento da ADM do joelho após duas semanas de tratamento, sendo que, o
Grupo B (Mobilização Maitland) teve 14% de seus pacientes apresentando melhorias.25
Oliveira et al26, realizou um estudo de Maitland na disfunção temporomandibular, em 30
voluntários entre 19 e 24 anos de ambos os sexos que apresentaram DTM, com desordem
muscular ou com desordem muscular e articular, no Centro de Estudos da Educação e da
Saúde (CEES) na cidade de Marilia-SP. Os participantes foram avaliados separados em
grupos ATM (tratamento terapia manual na articulação temporomandibular) Cervical,
tratamento de terapia manual na articulação cervical e controle.26
A seleção dos grupos foi realizada de forma aleatória em cada grupo com 10 participantes,
foram feitos 3 avaliações uma no ínicio a outra após cinco sessões e outra no final de dez
sessões de tratamento as avaliações foram feitas pelo mesmo examinador aplicação do
questionário, a fotogramétria e técnica de terapia manual. A mobilização da ATM foi
realizado com indivíduo em DD, terapeuta estabilizando a cabeça do paciente, posicionando o
polegar atrás dos dentes inferiores e abrindo e decoaptando a mandíbula, após este
procedimento é realizado a mobilização para direita e para esquerda no grau 3 durante um
minuto para cada lado. Mobilização cervical foi realizado com o paciente em DD, em posição
confortável, foi realizado a rotação da cabeça para direita e para esquerda no grau 2 durante
um minuto sendo 30 segundos para cada lado, a manobra foi feita 3 vezes também foi
realizado a tração cervical com elevação da cabeça para mobilizar mais a articulação atlantoaxial durante um minuto. O resultado deste estudo é que as manobras manipulativas na coluna
vertebral apresentam um efeito indolor aumenta a amplitude de movimento (ADM) do
segmento manipulado, porém em 10 sessões não foi suficiente para gerar alteração na postural
dos voluntários.26
16
As mobilizações para DPF conforme obtidos em publicações acadêmicas são:
mobilização de compressão, mobilização de distração, mobilização transversal medial e
lateralmente.
Pode se observar nesse estudo que a técnica de mobilização transverso medial
lateralmente ou deslizamento patelar teve um resultado mais satisfatório do que as demais
técnicas, a técnica de mobilização de distração mostrou efeito significativo no alivio da dor, o
de compressão pode ser usado para identificar a dor femoropatelar, enquanto a de mobilização
transverso medial lateralmente ou deslizamento patelar gera melhora da harmonia articular, e
da artrocinemática, alivio da dor, liberação do retináculo lateral, e organização das estruturas
intrarticulares, mostrando se mais eficaz quando utilizada nessa patologia.
As limitações encontradas no presente estudo se devem a falta de trabalhos que
apresentem as técnicas Maitland na prevenção da disfunção femoropatelar, além da escassez
de estudos comprovando a eficácia da técnica utilizada. Outro fator é a falta de dados sobre a
técnica, onde as mesmas não apresentam informações de duração, tempo, velocidade e
repetições da técnica de maitland, podendo observar a escassez em diversos estudos sobre os
parâmetros.
17
5. CONCLUSÃO
Dentre várias formas e condutas de tratamento da disfunção femoropatelar, pode se
conhecer a técnica de Maitland, dotada de diferentes formas de mobilização. Faz se necessária
a realização de mais estudos para comprovar a eficiência da técnica a fim de estabelecer as
diferenças e melhores indicações de cada mobilização, lembrando que podem ser conciliadas
com outras condutas a fim de aumentar sua efetividade.
18
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