condromalácia patelar

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Trabalho realizado por:
- Laís Bittencourt de Moraes*
Contato: [email protected]
CONDROMALÁCIA PATELAR
O joelho humano é formado por uma articulação composta de três ossos. O fêmur,
que é o osso da coxa; a tíbia, que é o osso da canela e a patela (antigamente
chamada de rótula), que é um pequeno osso situado na parte anterior (da frente) do
joelho.
A condromalácia patelar é uma patologia inflamatória que resulta no amolecimento
da cartilagem articular (estrutura que recobre as extremidades ósseas). Essa
doença também é conhecida como "joelho de corredor" ou de síndrome de dor
patelo-femoral. Sua ocorrência é mais freqüente no sexo feminino e nos atletas que
realizam grandes esforços com as pernas.
É uma patologia degenerativa que danifica a estrutura do joelho, gerando
desconforto e dor, principalmente na região localizada atrás e ao redor da patela.
Se não tratada corretamente e em tempo hábil, essa doença pode evoluir para um
quadro de incapacidade articular, inclusive, com perda de movimento.
Devido às mudanças internas que são causadas pela inflamação da articulação, a
condromalácia patelar é dividida em três níveis; (1, 2, e 3). Essa condição clínica
varia de acordo com a deterioração da cartilagem articular, podendo danificar o
joelho de forma leve, moderada ou grave.
Sinais e sintomas como estalos, crepitações, inchaços e dores no joelho são
comuns nessa doença. E nos quadros mais avançados pode haver dificuldade de
flexionar o joelho, de se agachar, de subir e descer escadas e de ficar com o joelho
apoiado no chão.
Essa doença articular pode ser causada por muitos motivos: como traumatismo no
joelho, contusão patelar, excesso de fricção entre a patela e o "trilho" do fêmur, e
por anomalias biomecânicas articulares que resultem em alterações na posição da
patela.
É possível realizar o diagnóstico da condromalácia patelar por meio da história
relatada pelo paciente, de teses específicos para o joelho e de exames como raiosx e ressonância magnética.
Normalmente, é recomendado repouso relativo durante o tratamento,
principalmente para evitar as atividades que possam causar a lesão. Podem ser
recomendados, também, medicamentos, Fisioterapia, órteses patelares e até
mesmo intervenções cirúrgicas nos quadros clínicos de maior gravidade.
Para evitar o surgimento dessa patologia, alguns cuidados podem ser de grande
valia, como evitar traumatismos e impactos no joelho, reforçar as musculaturas
fracas da perna com exercícios terapêuticos adequados, manter um bom
alongamento muscular dos membros inferiores, evitar subir e descer escadas em
demasia e utilizar calçados confortáveis durante os exercícios físicos e nas
atividades cotidianas.
Previna-se, cuide do seu joelho.
* FISIOTERAPEUTA. - CREFITO-9/8047-F.
- Pós-graduada em Fisioterapia Ortopédica, Traumatológica e Reumatológica (UNOESTESP). - Pós-graduada em Metodologia do Ensino Superior (UNIGRAN-MS).
- Formada em Aurículo-acupuntura.
- Formada no método Pilates.
- Pós-graduanda em Acupuntura (ABA-Associação Brasileira de Acupuntura).
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