Isomeria Óptica Aluno: Fábio 3ºB Quando a luz prolongada (após passar pelo prisma de Nicol - polarizador) atravessa o composto orgânico em análise, observamos os seguintes resultados: No caso “a”, a luz polarizada que vibrava num determinado plano, ao atravessar o composto orgânico, continuou vibrando no mesmo plano. Dizemos, então, que o composto em questão não tem atividade sobre a luz; ele é opticamente inativo. No caso “b” , a luz polarizada, após atravessar o composto orgânico, passou a vibrar em um plano à direita daquele em que vibrava anteriormente. Portanto o composto é opticamente ativo. Por ter girado o plano da luz polarizada para a direita, dizemos que é dextrógiro. No caso “c”, após atravessar o composto orgânico, a luz polarizada passou a vibrar num plano à esquerda do original. Concluímos que o composto é opticamente ativo. Por ter girado o plano de vibração da luz polarizada para a esquerda, dizemos que é levógiro. A atividade óptica de um composto está relacionada diretamente com a assimetria de suas moléculas. Molécula assimétrica é a que nunca se consegue dividir de modo que os dois lados resultantes dessa divisão fiquem iguais. Essa assimetria molecular pode ser expressa de dois modos: presença de carbono assimétrico e assimetria molecular propriamente dita (sem carbono assimétrico). Isomeria Óptica com Carbono Assimétrico Carbono assimétrico (ou quiral) é aquele que possui quatro ligantes, todos diferentes entre si. Um exemplo comum é o ácido láctico (ou ácido 2 - hidroxi - propanóico), que é proveniente do leite. Ácido 2-hidroxi-propanóico ou ácido lático