GGE RESPONDE - VESTIBULAR – ITA 2011 (MATEMÁTICA) 2 MATEMÁTICA - 16/12/2010 a) b) c) d) e) z n é igual a n1 2 de (I): x = 0 ou y = -1/2. 89 3i 2 -1 0 1 89 3i 6 se x = 0 de (II): y = -1 z1 i se y = - 1/2: 1 1 1 x2 x 2 4 2 1 i 1 i z2 ; z3 2 2 2 2 de (II): 2 x 2 Solução: 1 Z 1 i 3 ; podemos escrever Z na forma polar: 2 2 x(2y 1) 0 (I) 2 2x y 1 (II) 89 01. Dado Z 1 1 3i , então 2 2 x – y + 2xyi + x + y + xi – y – 1 = 0 2 (2x - y -1) + x(2y + 1) i = 0 2 i i 1 3 Z i e 3 Ze 2 2 89 i(120*89) 10680i Mas, Z = e =e = z1 z 2 z 3 i 2 3 1 i 1 i 2i 2 2 2 2 ALTERNATIVA E Mas 360 x 29= 10440 e portanto 10680-10440=240. E portanto 89 2 Z = Z , pois 240 = 2x120. Logo, o somatório que nada mais é do que uma P.G. de razão Z é: 04. Numa caixa com 40 moedas, 5 apresentam duas caras, 10 são normais (cara e coroa) e as demais apresentam duas coroas. Uma moeda é retirada ao acaso e a face observada mostra uma coroa. A probabilidade de a outra face desta moeda também apresentar uma coroa é 89 z( Z89 1) Z(Z 2 1) 1 3 1 3 (Z 1)Z Z 2 Z i i 1 Solução: Z 1 2 2 2 2 Z 1 40 moedas n 1 5 duas caras 10 normais (cara e coroa) ALTERNATIVA B 25 duas coroas nº casos favoráveis 02. Das afirmações abaixo sobre números complexos z1 e z2: P espaço amostral I. |z – z | | | z | - |z || z n 1 2 1 2 | z1 z 2 || z 2 | | z 2 || III. Se z1 = |z1| II. (cos + sen) 0, então z11 | z1 |1 (cos isen) . é (são) sempre verdadeira(s). a) apenas I b) apenas II c) apenas III d) apenas II e III e) todas Logo 25 5 P 35 7 ALTERNATIVA B 05. Sejam A e B conjuntos finitos e não vazios tais que A B e n ({C : C B \ A}) = 128. Então, das afirmações abaixo: I. n(B) – n(A) é único; II. n(B) + n(A) 128; III. a dupla ordenada (n(A), n(B)) é única; Solução: I. tome Z1 = - 3 e Z2 = 2 Logo, |- 3 – 2| = 5 e | |-3| - |2| | = |3 – 2| = 1 5 > 1 falsa! é(são) verdadeira(s) a) apenas I b) apenas II c) apenas III d) apenas I e II e) nenhuma II. tome z1 = 0 z2 = 1 Logo | z1 z 2 | 0 e || z 2 | | z 2 || 1 0 1 falsa! III. Se z1 = |z1| (cos + isen) 0 1 1 1 (cos isen ) z11 | z1 | cos isen | z1 | (cos isen ) cos isen Solução: I. Verdadeira n ({C : C B \ A}) = 128 n(B\A) 2 = 128 N(B\A) = 7 z11 | z1 | 1 cos isen cos 2 isen 2 z11 | z1 | 1 (cos isen) Como A B, temos n(B\A) = n(B) – n(A) Assim n(B) – n(A) = 7 ALTERNATIVA C 03. A soma de todas as soluções da equação em C : z – 1 = 0 é igual a i a) 2 b) 2 c) 0 Solução: Seja z = x + iy; x, y IR, temos: 2 d) i 2 2 2 + |z| + i z e) -2i II. Falsa Sabemos que n(B) – n(A) = 7 Adicionando 2n(A) em ambos os membros obtemos n(B) + n(A) = 7 + 2n(A) Logo n(B) + n(A) depende do número de elementos de A, o qual não é fixo. II. Falsa Como n(A) não é fixo, a dupla ordenada (n(A), n(B)) não é única. 2 z + |z| + iz – 1 = 0 ALTERNATIVA A APÓS CADA PROVA, ACOMPANHE A RESOLUÇÃO DAS QUESTÕES NO SITE: WWW.GGE.COM.BR 1 GGE RESPONDE - VESTIBULAR – ITA 2011 (MATEMÁTICA) Onde M = (aij)nxn matriz inversível de ordem n. Sabemos que p()=det(M-I) é polinômio característico. x 2 y 3z a y 2z b 3 x y 5cz 0 06. O sistema 2 Mas por hipótese det(M - M) = 0 det(M(M - I)) = 0. a) é possível, a, b, c R. 7b b) é possível quando a ou c 1 3 c) é impossível quando c = 1, a, b R. 7b , c R 3 7b e) é possível quando c = 1 e a 3 d) é impossível quando a Solução: Do sistema, testamos o teorema de Cramer: 1 2 3 0 1 2 5C 12 9 2 5(1 C) 3 1 5C *Se C 1 Sistema Possível e determinado * Se C = 1: x + 2y + 3z = Q (I) y + 2z = b (II) 3x – y – 5z = 0 (III) Multiplicando (I) por 3 e somando a (-7) vezes (II) 3x (I) : 3x 6y 9z 3a -7x (II) : -7y - 14z -7b 3x - y - 5z 3a - 7b → Se 3a – 7b = 0 sistema possível e indeterminado 7b a 3 7b → se a sistema impossível 3 Logo: Se C 1 possível a, b. 7b Se a possível b, c. 3 detM det(M - I) = 0 detM = 0 ou det (M - I) = 0. Mas detM 0. Portanto det (M – I) = 0. Como p(1) = det (M - I) = 0 p(1) =0, logo 1 é raiz do polinômio característico, isto é 1 é auto valor de T, deste modo os autovetores > v 0 associados ao auto valor = 1 são dados por T(v) = 1 . V MV = V onde V 0 e V é ordem (nx1). Afirmação Verdadeira. cos sen sen cos III. M Lg 2 cos 1 2sen sen 2 sec 2 2 Det(M) = cos +sen = 1 0 M é inversível 2k,k z 2 4 08. 2 Se 1 é uma raiz de multiplicidade 2 da equação x + x + ax + 2 3 b = 0, com a, b R, então a – b é igual a a) - 64 b) - 36 c) - 28 d) 18 e) 27 Solução: 4 2 P(x) = x + x + ax + b; como 1 é raiz de multiplicidade 2, teremos: 4 2 2 P(x) = x + x + ax + b = (x – 1) q(x) Derivando o polinômio P(x), teremos: 3 2 P’(x) = 4x + 2x + a = 2 (x – 1) q(x) + (x – 1) q’(x) logo, x = 1 também é raiz de P’(x). Dessa forma, substituindo x = 1 em P(x) e em P’(x), encontraremos: 2 a b 0 (I) 4 2 a 0 (II) De (II), temos: a = - 6. Substituindo em (I), teremos: 2 – 6 + b = 0 →b=4 Logo: 2 2 a – b = 36 – 64 = - 28 ALTERNATIVA B ALTERNATIVA C 07. Considere as afirmações abaixo: I. Se M é uma matriz quadrada de ordem n> 1, não-nula e nãoinversível, então existe matriz não-nula N, de mesma ordem, tal que M N é matriz nula. II. Se M é uma matriz quadrada inversível de ordem n tal que 2 det(M - M) = 0, então existe matriz não-nula X, de ordem n x 1, tal que M X = X. cos sen III. A matriz tg é inversível , k ,k z. 1 2sen2 2 2 sec Destas, é(são) verdadeiras(s) a) Apenas II. b) Apenas I e II c) Apenas I e III d) Apenas II e III e) Todas RESOLUÇÃO: 09. O produto das raízes reais da equação 2 | x 3 x 2 | | 2 x 3 | é igual a a) -5 b) -1 e) 5 c) 1 d) 2 Solução: 2 |x – 3x + 2| = |2x – 3| temos apenas duas possibilidades: x 2 - 3x 2 2x - 3 (I) 2 x - 3x 2 3 - 2x (II) 2 2 (I): x – 3x + 2 = 2x – 3 x – 5x + 5 = 0 = 25 – 20 = 5 > 0 → logo, da forma genérica da equação do 2º grau, teremos: 5 P1 5 1 (P1: produto das raízes) c 1 1 a 1 → Logo, o produto das raízes será: P1 P2 = 5 (-1) = - 5 2 (II) x – x – 1 = 0 → = 1 + 4 (+1) = 5 > 0 → P2 I. Seja V um vetor coluna com n linhas. Temos que o sistema M V 0 tem infinitas soluções, pois detM = 0. Escolha n dessas soluções v1,...,vn. Considere a matriz N = [v1, v2 , ..., vn] Então M N 0 ALTERNATIVA A II. Defina a seguinte transformação linear T : RN RN V T( V ) MV APÓS CADA PROVA, ACOMPANHE A RESOLUÇÃO DAS QUESTÕES NO SITE: WWW.GGE.COM.BR 2 GGE RESPONDE - VESTIBULAR – ITA 2011 (MATEMÁTICA) 3 x a 4k 10. Considere a equação algébrica k 0 . Sabendo k 1 que x = 0 é uma das raízes e que (a1, a2 , a3) é uma progressão geométrica com a1 = 2 e soma 6, pode-se afirmar que a) a soma de todas as raízes é 5. b) o produto de todas as raízes é 21. c) a única raiz real é maior que zero. d) a soma das raízes não reais é 10. e) todas as raízes são reais. 3 2 As demais raízes são raízes da equação 2x – x – 4x + 2 = 0 1 Note que x é uma de suas raízes. 2 1 Solução: 2 3 x a 4k k 0 k 1 3 Usando o dispositivo, temos: 2 (x – a1) + (x – a2) + (x – a3) = 0 a1 = 2 S3 = 6 a2 + a2 = 4 2 a1, a1q, a1q 2 2q + 2q = 2 2 As duas raízes que faltam são raízes da equação 2x – 4 = 0 cujos valores são x 2 ALTERNATIVA E m 2 e a equação 36x2 + n 3 36y2 + mx + ny – 23 = 0 representa uma circunferência de raio r = 1 cm e centro C localizado no segundo quadrante. Se A e B são os pontos onde a circunferência cruza o eixo Oy, a área do 2 triângulo ABC, em cm , é igual a 2 q +q–2=0 q = - 2 ou q = 1 13. 3 mas q = 1 x a 4k k 0 para x = 0 k 1 logo q = - 2 3 2 (x – 2) + (x + 4) + ( x – 8) = 0 3 2 x – 5x + 21x = 0 Logo x1 + x2 + x3 = 5 a) ALTERNATIVA A 2x 11. 2y x y A expressão 4e + 9e – 16e – 54e + 61 = 0, com x e y reais, representa a) o conjunto vazio. b) um conjunto unitário. c) um conjunto não-unitário com um número finito de pontos. d) um conjunto com um número infinito de pontos. 2 x 2 y 2 e) o conjunto {(x, y) R | 2 (e – 2) + 3 (e – 3) = 1} Solução: 2x 2y x y 4 e + 9 e – 16 e – 54 e + 61 = 0 x y 2 x y → (2 e ) + (3 e ) – 2 2 e 4 – 2 3 e 9 + 16 + 81 + 61 = 16 + 81 x 2 y 2 (2 e – 4) + (3 e – 9) = 36 1ª condição: x 2 x x (2e – 4) < 36 → - 6 < 2e – 4 < 6 → - 2 < 2e < 10 → x → - 1 < e < 5 → como a função exponencial é estritamente positiva, teremos: x 0 < e < 5 → x ( - , n5) Sejam m e n inteiros tais que 8 2 3 b) 4 2 3 c) 2 2 3 d) 2 2 9 e) 2 9 Solução: m 2 2 m n n 3 3 2 2 36x + 36y + mx + ny – 23 = 0 2 2 2 m n n m 6 2 x 6 2 y 23 6 2 6 2 2 2 2 2 2 n m 23 6 2 6 2 2 2 Logo 36 2 2 2 1, pois o raio é 1. 2 n n 13 36 3 2 n 2 n 2 13 n 1, mas como a circunferência está no 2º 9 4 36 quadrante n tem que ser positivo 2 Logo n = 1 e m 3 2 2 1 1 y x 1 2 3 B 2ª condição: y 2 y y (3e – 9) < 36 → - 6 < 3e – 9 < 6 → 3 < 3e < 15 y → 1 < e < 5 → y (0, n5) 1 x 1/3 1/2 0 C ALTERNATIVA D -1/3 12. Com respeito à equação polinomial 2x4 – 3x3 – 3x2 + 6x – 2 = 0 é correto afirmar que a) todas as raízes estão em Q. b) uma única raiz está em Z e as demais estão em Q\Z. c) duas raízes estão em Q e as demais têm parte imaginária não-nula. d) não é divisível por 2x – 1. e) uma única raiz está em Q \ Z e pelo menos uma das demais está em R \ Q. A 1 2 2 1 x 9 3 A ABO 2 A OBC x2 Solução: 4 3 2 2x – 3x – 3x + 6x – 2 = 0 Note x = 1 é uma das raízes da equação. Usando o dispositivo de Briot-Ruffini, temos: A ABO 2 A ABO 1 2 2 3 3 2 2 2 9 ALTERNATIVA E APÓS CADA PROVA, ACOMPANHE A RESOLUÇÃO DAS QUESTÕES NO SITE: WWW.GGE.COM.BR 3 GGE RESPONDE - VESTIBULAR – ITA 2011 (MATEMÁTICA) 14. Entre duas superposições consecutivas dos ponteiros das horas e dos minutos de um relógio, o ponteiro dos minutos varre um ângulo cuja medida, em radianos, é igual a 23 11 25 d) 11 13 6 7 e) 3 a) b) c) 24 11 Solução: Vamos supor que os ponteiros se cruzem as 00h00min. - O ponteiro dos minutos possuem a velocidade de 2 , enquanto 60 2 o ponteiro das horas possuem a velocidade de . 12 60 - Após 1h, o ponteiro dos minutos estarão novamente marcado 00 min, enquanto o ponteiro das horas marcarão 1 hora. Dessa forma, temos as seguintes condições: Ponteiro: P = 0 + Hora: H= 16. Sejam ABCD um quadrado e E um ponto sobre AB . Considere as áreas do quadrado ABCD, do trapézio BEDC e do triângulo ADE. Sabendo que estas áreas definem, na ordem em que estão apresentadas, uma progressão aritmética cuja soma é 2 200 cm , a medida do segmento AE , em cm, é igual a 10 20 a) b) 5 c) 3 3 25 d) e) 10 3 Solução: x S2 S1 S1: Área de ADE (triângulo) S2: Área de BCDE (trapézio) S3: Área de ABCD (quadrado) 2 S1 + S2 + S3 = 200 cm Seja o ponto F como na figura. Note que S2 = S1 + S, sendo S a área de BCFE. Ou seja, S é a razão da PA. 2 min 60 2 min 6 60 12 Para os ponteiros tocarem-se novamente, teremos: 2 2 P = H min min 60 6 60 12 2 1 2 11 min 1 10 12 min 1 60 12 6 60 11 Logo, traduzimos os minutos em ângulos teremos: min Assim, da figura: S3 = S1 + S2 = S1 + S1 + S = 2S1 + S. (I) Como S1, S2, S3 é PA, temos: S3 = S1 + 2S (II) De (I) e (II): S3 = S1 + 2S = 2S1 + S S1 = S S1 S 100 cm2 S 2 2S S 2S 3S 200 S 3 S 3S 3 2 ALTERNATIVA C S3 = 100 cm . Sendo “” o lado do quadrado: = 10 cm 100 x 10 x 100 S1 cm2 como S1 , temos: 3 2 2 3 20 x cm 3 ALTERNATIVA C 15. 17. Num triângulo ABC o lado AB mede 2 cm, a altura relativa ao 60 11 60 2 2 11 Logo, o total em radiamos será: t = 2 2 24 11 11 Seja ABC um triângulo retângulo cujos catetos AB e BC medem 8 cm e 6 cm, respectivamente. Se D é um ponto sobre AB e o triângulo ADC é isósceles, a medida do segmento AD , em cm, é igual a 3 15 15 25 25 a) b) c) d) e) 4 6 4 4 2 Solução: lado AB mede 1 cm, o ângulo AB mede 135° e M é o ponto médio de AB . Então a medida de BÂC BM̂C , em radianos, é igual a 1 1 1 a) b) c) 5 4 3 3 2 d) e) 8 5 Solução: Aplicando o Teorema de Pitágoras no triângulo BCD, temos: 2 2 2 x = 6 + (8 - x) 2 2 x = 36 + 64 -16x + x 16x = 100 25 x= 4 Note que o triângulo BDC é isósceles. Assim BD = 1 cm ALTERNATIVA D APÓS CADA PROVA, ACOMPANHE A RESOLUÇÃO DAS QUESTÕES NO SITE: WWW.GGE.COM.BR 4 GGE RESPONDE - VESTIBULAR – ITA 2011 (MATEMÁTICA) Sendo BÂC e BM̂C , temos: é igual à diferença entre as áreas dos triângulos ABC e BCE. CD AD CD tg DM Logo: 68 63 24 9 15 2 2 Assim - 2 = 14 ALTERNATIVA A 1 3 1 2 tg tg tg( ) 1 tg tg tg 19. Uma esfera está inscrita em uma pirâmide regular hexagonal cuja altura mede 12 cm e a aresta da base mede 10 3cm. Então o raio da esfera, em cm, é igual a 3 1 1 tg( ) 3 2 1 1 1 3 2 5 tg( ) 6 1 5 6 Note que e são menores que 45°. Assim + = 45°. Logo, 1 BÂC BM̂C 45 4 ALTERNATIVA B Solução: A h 12cm G F B E O H C 18. Um triângulo ABC I P 10 3 3 está inscrito numa circunferência de raio 5 cm. Sabe-se ainda que AB é o diâmetro, BC mede 6 cm e a bissetriz do ângulo AB̂C intercepta a circunferência no ponto D. Se é a soma das áreas dos triângulos ABC e ABD e é a área 2 comum aos dois, o valor de - 2, em cm , é igual a a) 14 b) 15 c) 16 d) 17 e) 18 Passando um plano pelos pontos A, H e I, teremos a seguinte seção plana A O H Solução: I Cálculo de OH: analisando o hexágono da base, teremos: H B C X O BC 10 3 10 3 3 OH OI 5 3 3 2 X Como o lado AB dos triângulos ABC e ABD coincide com o diâmetro da circunferência, os triângulos ABC e ABD são retângulos em C e D, respectivamente. Aplicando o teorema de Pitágoras no triângulo ABC, concluímos que AC = 8. Seja E a interseção de BD com AC. Aplicando o teorema da bissetriz interna no triângulo ABC, temos: 6 10 6 10 16 2 CE AE CE AE 8 1 CE = 3 e AE = 5 Da semelhança dos triângulos BCE e BDA, temos: CE BC 3 6 BD 2 AD AD BD AD BD Fazendo AD = x, temos BD = 2x. Da aplicação do teorema de Pitágoras no triângulo ABD, temos: 2 2 2 2 2 (2x) + x = 10 5x = 100 x = 20 Segue que: 6 8 2x x 24 x 2 24 20 44 2 2 F E I Cálculo de AH: Pelo triângulo AOH, temos: 2 2 2 (AH) = 5 +12 (AH)=13 Dessa forma temos: (Por simetria) A 13 12 r r H 5 O I r 5 10 sen = r 12 r 13 3 ALTERNATIVA E APÓS CADA PROVA, ACOMPANHE A RESOLUÇÃO DAS QUESTÕES NO SITE: WWW.GGE.COM.BR 5 GGE RESPONDE - VESTIBULAR – ITA 2011 (MATEMÁTICA) 20. Considere as afirmações: I. Existe um triedro cujas 3 faces têm a mesma medida a = 120°. II. Existe um ângulo poliédrico convexo cujas faces medem, respectivamente, 30°, 45°, 50°, 50° e 170°. III. Um poliedro convexo que tem 3 faces triangulares, 1 face quadrangular, 1 face pentagonal e 2 faces hexagonais tem 9 vértices. IV. A soma das medidas de todas as faces de um poliedro convexo com 10 vértices é 2880°. Destas, é(são) correta(s) apenas a) II b) IV c) II e IV d) I, II e IV e) II, III e IV Solução: I. INCORRETA Seja um triedro com faces de mesma medida . A soma das faces deve ser menor que 360° para caracterizar a existência do ângulo triédrico. Caso a soma seja igual a 360° o ângulo deixa de ser poliédrico e os ângulos passam a ser coplanares. Logo: 3<360º <120º Assim, (AB) (B\A) = C C Mas (A B) (B\A) = (A B) (B A ) = B (A A ) = B Logo, B = : ABSURDO, pois B Logo, concluímos que não existe tais conjuntos A e B. 22. Sejam n 3 ímpar, z C \ {0} e z1, z2, ..., zn as raízes de zn = 1. Calcule o número de valores |z1 – zj|, i, j = 1, 2,..., n, com i j, distintos entre si. Solução: n Z = 1 polígono com n lados inscrito na circunferência de raio 1. zj zi zi z j Logo queremos o número de segmentos que tem comprimento diferente; para um ponto temos n – 1 possibilidades pela simetria n 1 segmentos diferentes. 2 II. CORRETO 23. Pela mesma justificativa do item anterior: 30° + 45° + 50° + 50° + 170° = 345° 345° < 360° (EXISTIRIA O ÂNGULO POLIÉDRICO) Mas: 30° + 45° + 50° + 50° + 170° = 175° 175° > 170° (MAIOR QUE A MEDIDA DA MAIOR FACE, LOGO, NÃO EXISTE O ÂNGULO POLIÉDRICO.) III. INCORRETA Cálculo do número de arestas pelas faces: 1x3 1x 4 1x5 2x 6 A 2 A = 15 F=3+1+1+2 F=7 Sobre uma mesa estão dispostos 5 livros de história, 4 de biologia e 2 de espanhol. Determine a probabilidade de os livros serem empilhados sobre a mesa de tal forma que aqueles que tratam do mesmo assunto estejam juntos. Solução: 5 história 4 biologia 2 espanhol nº casos favoráveis P espaço amostral 5 4 3 2 1 4 3 2 1 2 1 3 2 1 11 10 9 8 7 6 5! 1 1155 P Aplicando Eüler: F–A+V=2 7 – 15 + V = 2 V = 10 24. Resolva a inequação em 1 16 4 log 1 ( x 2 x 19 ) 5 Solução: IV. CORRETA Si = (V – 2) 360° Si = (10 – 2) 360° Si = 8.360° Si = 2880° 1 16 4 5 2 Note que x – x + 19 > 0 para todo x R. Assim, temos: ALTERNATIVA C 21. 2 Analise a existência de conjuntos a e b, ambos não-vazios, tais que (A\B) (B\A) = A. 1 4 Solução: Seja x = (A\B) (B\A) c c X = (AB ) (BA ) log 1 ( x 1 4 2 log 1 ( x 2 x19 ) 5 x 19 ) 2 5 Da equação, temos: X=Ax-A= c C c C Mas, X – A = X A = [(AB ) (BA )]A C C C C C X – A = (AB A ) (BA A ) = B A = B\A B\A = Assim: X = (A\B) (B\A) = (A\B) A\B = A A B = log 1 ( x 2 x 19 ) 1 x 2 x 19 5 2 2 x – x + 19 > 25 2 x –x–6>0 S {x R : x 2 ou x 3} APÓS CADA PROVA, ACOMPANHE A RESOLUÇÃO DAS QUESTÕES NO SITE: WWW.GGE.COM.BR 6 GGE RESPONDE - VESTIBULAR – ITA 2011 (MATEMÁTICA) 25. Determine todas as matrizes M M 2x2 (IR) tais que M N = NM, N M 2x2 (IR). Solução: a b Seja M c d x Seja N z y uma matriz qualquer. t 0 2 0 2 0 0 2 2 De MN = NM segue que: a b x y x y a b c d z t z t c d -2 < m < 2 (**) Da interseção de (*) e (**), temos: -2 < m < 0 (III) Efetuando os produtos, temos: ax + bz = ax + cy bz = cy (I) ay + bt = bx + dy (a – d) y = b(x – t) (II) 27. Considere Por fim, de (I), (II) e (III) segue que -2 < m < - A equação (I) é válida para todo y e z, logo b = c = 0. Substituindo b = 0 na equação (II) e lembrando que (II) é válida para todo y obtemos a = d. a 0 para todo a IR. Assim M 0 a 26. Determine todos os valores de m R tais que a equação (2 2 m) x +2mx +m + 2 =0 tenha duas raízes reais distintas e maiores que zero. 2 uma esfera com centro em C e raio r = 6 cm e um plano que dista 2 cm de C. Determine a área da intersecção do plano com uma cunha esférica de 30° em que tenha aresta ortogonal a . Solução: Resolução: 2 (2 -m) x + 2mx + m + 2 = 0 2 – m 0 m 2 (I) Para que a equação tenha duas raízes reais distintas, devemos ter: >0 2 2 4 + x = 36 (2m) – 4 (2 - m) (m+2) > 0 2 2 4m + 4m – 16 > 0 2 m -2>0 x 32 0 0 2 2 32 m< 2 ou m> 2 (II) Para que as raízes sejam maiores que zero devemos ter: x' x ' ' 0 x'x" 0 em que x' e x' ' são as raízes Segue que: R 2 2m 0 m 2 m 2 0 2 m x 30 8 x 360 3 28. 2m 0 m2 a) Calcule cos 2 sen 2 cos 2 sen cos sen . 5 5 10 5 5 10 0 0 0 2 0 0 0 2 b) Usando o resultado do item anterior, calcule sen Solução: a) 2 2 cos sen cos 2sen cos sen 5 5 5 10 5 10 cos m < 0 ou m > 2 (*) m2 0 2m cos . 10 5 2 2 cos sen sen 5 10 5 10 2 cos cos 0 2 5 10 APÓS CADA PROVA, ACOMPANHE A RESOLUÇÃO DAS QUESTÕES NO SITE: WWW.GGE.COM.BR 7 GGE RESPONDE - VESTIBULAR – ITA 2011 (MATEMÁTICA) Assim 2sen cos sen 0 cos 2 sen 2 cos 5 5 10 5 5 10 2 2 3 sen  senA 2 2 sen (45 – 30) = sem 15° b) Seja 2- 3 2 2 3 1 2 sen 15 2 2 2 2 Igualando o valor das expressões: P Sen cos 10 5 6 2 4 0 = 0(V) Assim 2sen P 2sen cos sen 5 5 5 10 2 2sen P sen sen 5 5 10 2 2 Pelo item a) temos que sen sen cos cos 5 10 5 10 2 3 42 3 6 22 2 2 Logo  = 15° b) Lei dos cossenos no triângulo OB̂C x 3C Assim 2 2sen P cos cos 5 5 10 Adicionando as duas igualdades, obtemos que 2 2 2sen P 2sen P cos cos sen sen 5 5 5 10 5 10 2 3 x 2 2 3 2x 2 3 3 2 3 x x 2 2 3 0 2 x 0 (C B) ou x 3( 2 3 ) 4sen 2 P cos 5 5 10 4sen 3 P cos 5 10 AC Mas, 3 5 10 2 30. Logo, 2 3( 2 3 )cm Considere um triângulo eqüilátero cujo lado mede 2 3 cm . No interior deste triângulo existem 4 círculos de mesmo raio r. O centro de um dos círculos coincide com o baricentro do triângulo. Este círculo tangencia externamente os demais e estes, por sua vez, tangenciam 2 lados do triângulo. a) Determine o valor de r. b) calcule a área do triângulo não preenchida pelos círculos. c) para cada círculo que tangencia o triângulo, determine a distância do centro ao vértice mais próximo. Logo, 3 1 sen cos e portanto P 4 5 10 Deste modo 1 sen cos 10 5 4 Solução: a) 29. Num triângulo AOB o ângulo AÔB mede 135° e os lados AB e OB medem 2cm e 2 3 cm , respectivamente. 2 3 A circunferência de centro em O e raio igual à medida de OB intercepta AB no ponto C( B). a) Mostre que OÂB mede 15°. b) Calcule o comprimento de AC . Sen 30 Solução: r x x = 2r 2 3 2 3 3 3 2 3 2 1 r r cm 4 2 Logo 4r 2 2 3 b) 2 3 A 4 AO 2 3 4 r 2 4 (2 2 ) 2 3 1 4 (3 3 ) cm 2 4 4 c) a) Lei dos senos: 2 3 2 , mas sem 135 = sen45° sen 135 sen  Sen 30 x r x r x = 2r 1 2 APÓS CADA PROVA, ACOMPANHE A RESOLUÇÃO DAS QUESTÕES NO SITE: WWW.GGE.COM.BR 8