O ANGLO RESOLVE É trabalho pioneiro. Prestação de serviços com tradição de confiabilidade. Construtivo, procura colaborar com as Bancas Examinadoras em sua tarefa árdua de não cometer injustiças. Didático, mais do que um simples gabarito, auxilia o estudante em seu processo de aprendizagem. A PROVA DE MATEMÁTICA DO ITA O Instituto Tecnológico de Aeronáutica — ITA — é uma escola de engenharia mundialmente conhecida. Com o mesmo zelo com que trata seus excelentes cursos (Engenharia Aeronáutica, Engenharia Mecânica Aeronáutica, Engenharia de Infra-Estrutura, Engenharia Elétrica e Engenharia de Computação), trata seu vestibular. De forma inteligente, em 4 dias de prova, tem conseguido selecionar os candidatos mais aptos. MATEMÁTICA NOTAÇÕES C é o conjunto dos números complexos. * IR é o conjunto dos números reais. [a, ∞) = {x ∈ IR; a x}. IN = {1, 2, 3, ...}. (– ∞, a] = {x ∈ IR; x a}. i denota a unidade imaginária, ou seja, i2 = –1. –z é o conjugado do número complexo z. P = (x, y) significa ponto P de coordenadas (x, y). Se X é um conjunto, P(X) denota o conjunto de QUESTÃO 01 Resposta: D — AB denota o segmento que une os pontos A e B. todos os subconjuntos de X. l nx denota o logarítmo natural de x. A\B = {x ∈ A; x ∉ B}. At denota a matriz transposta da matriz A. Considere as seguintes afirmações sobre números reais positivos: I. Se x 4 e y 2, então x2 – 2y 12. II. Se x 4 ou y 2, então x2 – 2y 12. III. Se x2 1 e y2 2, então x2 – 2y 0. Então, destas é (são) verdadeira(s) A) apenas I. B) apenas I e II. C) apenas II e III. RESOLUÇÃO: [a, b] = {x ∈ IR; a x b}. * D) apenas I e III. E) todas. Consideremos as seguintes sentenças: S1: x 4 ⇒ x2 16 S2: y 2 ⇒ 2y 4 S3: 2y 4 ⇒ – 2y – 4 Portanto, se x 4 e y 2, então x2 + (– 2y) 16 + (– 4). Logo, se x 4 e y 2, então x2 – 2y 12. Concluímos, assim, que a afirmação I é verdadeira. Consideremos, agora, o caso particular x = 1 e y = 1. Nesse caso, temos x2 – 2y = – 1. Assim, podemos concluir que a afirmação II, “se x 4 ou y 2, então x2 – 2y 12”, é falsa. De y 0 e y2 2, podemos afirmar que: y 2 2y 2 2 – 2y – 2 2 Com x2 1, temos x 2 + (– 2y) 1 + (– 2 2 ) , ou seja, x 2 – 2y 1 – 2 2 . Como 1 – 2 2 0 , podemos concluir que a afirmação III, “se x2 1 e y2 2, então x2 – 2y 0” é verdadeira. Portanto, apenas as afirmações I e III são verdadeiras. QUESTÃO 02 Resposta: E Sejam a, b, c reais não-nulos e distintos, c 0. Sendo par a função dada por f(x) = ax + b , –c x c, então f(x), para – c x c, é constante e igual a x+c A) a + b. B) a + c. C) c. D) b. E) a. ITA/2002 – ANGLO VESTIBULARES 3 f (– x) = f (x), para todo x, – c x c RESOLUÇÃO: – ax + b ax + b = (∀ x, – c x c) –x + c x+c (ax + b) ⋅ (– x + c) = (– a x + b) ⋅ (x + c) (∀ x, – c x c) – ax2 + acx – bx + bc = – ax2 – acx + bx + bc (∀ x, – c x c) 2 ⋅ (ac – b) ⋅ x = 0 (∀ x, – c x c) Logo, b = ac. ax + b , temos: x+c ax + ac f (x) = x+c a ⋅ ( x + c) f (x) = x+c f (x) = a Como f (x) = QUESTÃO 03 Resposta: E RESOLUÇÃO: Os valores de x ∈ IR, para os quais a função real dada por f ( x ) = 5 − || 2 x – 1|– 6| está definida, formam o conjunto A) [0, 1]. B) [–5, 6]. C) [– 5, 0] ∪ [1, ∞). D) (– ∞, 0] ∪ [1, 6]. E) [– 5, 0] ∪ [1, 6]. Devemos ter: 5 – ||2x – 1| – 6| 0 ||2x – 1| – 6| 5 – 5 |2x – 1| – 6 5 1 |2x – 1| 11 – 11 2x – 1 –1 ou 1 2x – 1 11 – 10 2x 0 ou 2 2x 12 –5 x 0 ou 1 x 6 Portanto, os valores de x, x ∈ IR, para os quais a função real dada por f ( x ) = 5 – || 2x – 1 | – 6 | está definida, formam o conjunto [– 5, 0] ∪ [1, 6]. QUESTÃO 04 Resposta: D Seja a equação em C z4 – z2 + 1 = 0. Qual dentre as alternativas abaixo é igual à soma de duas das raízes dessa equação? A) 2 3 . RESOLUÇÃO: D) –i. B) – 3 . 2 C) + 3 . 2 E) z4 – z2 + 1 = 0 ∆=1–4=–3 z2 = cos 1± i 3 z = 2 π 3 + i sen π 3 2 z2 = cos 4 ITA/2002 – ANGLO VESTIBULARES 5π 5π + i sen 3 3 i . 2 Donde temos: z 1 = cos π + i sen 6 π 6 = 3 1 i + 2 2 z 2 = cos 7π 7π 3 1 i + i sen = – – 6 6 2 2 z 3 = cos 5π 5π 3 1 i + i sen = – + 6 6 2 2 z 4 = cos 11 π 11 π 1 3 i + i sen = – 2 6 6 2 Assim: z2 + z4 = – i QUESTÃO 05 Resposta: B RESOLUÇÃO: Sejam A um conjunto com 8 elementos e B um conjunto tal que A ∪ B contenha 12 elementos. Então, o número de elementos de P(B|A) ∪ P( ∅ ) é igual a A) 8. D) 17. B) 16. E) 9. C) 20. Nessa resolução, sendo X um conjunto finito, n(X) denota o número de elementos de X. n(B\A) = n(A ∪ B) – n(A) ∴ n(B\A) = 12 – 8 n(B\A) = 4 ⇒ n(B\A) = 4 n(P(B\A)) = 24 P(B\A) é um conjunto com 16 elementos. Como ∅ é subconjunto de qualquer conjunto, temos ∅ ⊂ B\A, ou seja, ∅ ∈ P(B\A). Portanto, P(B\A) ∪ P(∅) = P(B\A). Logo, o número de elementos do conjunto P(B\A) ∪ P(∅) é igual a 16. QUESTÃO 06 Resposta: D Sejam f e g duas funções definidas por f(x) = ( 2) 3 sen x – 1 e 1 g( x ) = 2 3 sen 2 x – 1 , x ∈ IR . A soma do valor mínimo de f com o valor mínimo de g é igual a A) 0. B) – C) RESOLUÇÃO: D) 1 . 4 1 . 2 E) 1. 1 . 4 f (x) = ( ) 2 3senx – 1 1 e g (x) = 2 3sen 2 x – 1 , x ∈ IR f é mínimo quando senx = – 1 e g é mínimo quando sen2x = 1. Assim: fmín = ( 2) –4 = 1 4 2 1 1 gmín = = 2 4 Logo: fmín + gmín = 1 1 1 + = 4 4 2 ITA/2002 – ANGLO VESTIBULARES 5 QUESTÃO 07 Resposta: B Seja f: IR → P (IR) dada por f (x) = {y ∈ IR; sen y x}. Se A é tal que f (x) = IR, ∀ x ∈ A, então A) A B) A C) A D) A E) A = = = = = [– 1, 1]. [a, ∞), ∀ a 1. [a, ∞), ∀ a 1. (– ∞, a], ∀ a – 1. (– ∞, a], ∀ a – 1. x ∈ A ⇒ f (x) = {y ∈ IR; sen y x} x ∈ A ⇒ f (x) = IR ∴ x ∈ A ⇒ {y ∈ IR; sen y x} = IR RESOLUÇÃO: Como, para todo real y, sen y 1, podemos concluir que a igualdade {y ∈ IR; sen y x} = IR é verificada se, e somente se, x 1. Portanto, x ∈ A ⇔ x 1. Logo, A = [a, + ∞), onde a é um número real qualquer maior que 1. QUESTÃO 08 Resposta: A RESOLUÇÃO: QUESTÃO 09 Resposta: B A divisão de um polinômio f(x) por (x – 1) (x – 2) tem resto x + 1. Se os restos das divisões de f(x) por x – 1 e x – 2 são, respectivamente, os números a e b, então a2 + b2 vale A) 13. D) 1. B) 5. E) 0. C) 2. Sendo Q(x) o quociente da divisão de f(x) por (x – 1) (x – 2), temos f (x) (x – 1) (x – 2) ⋅ Q(x) + x + 1. Logo, f (1) = 2 e f (2) = 3. Sendo a o resto da divisão de f (x) por x – 1, temos a = f (1) e, portanto, a = 2. Sendo b o resto da divisão de f (x) por x – 2, temos b = f (2) e, portanto, b = 3. Logo, a2 + b2 = 13. Sabendo que a equação x3 – px2 = qm, p, q 0, q ≠ 1, m ∈ IN, possui três raízes reais positivas a, b e c, então logq [abc (a2 + b2 + c2) a + b + c] é igual a A) 2 m + p logq p. B) m + 2 p logq p. C) m + p logq p. RESOLUÇÃO: D) m – p logq p. E) m – 2 p logq p. Sendo a, b e c as raízes da equação x3 – px2 + 0 ⋅ x – qm = 0, temos: 321 a+b+c=p ab + ac + bc = 0 a ⋅ b ⋅ c = qm (relações de Girard) a2 + b2 + c2 = (a + b +c)2 – 2(ab + ac + bc) ∴ a2 + b2 + c2 = p2 a+b+c Sendo E = abc (a2 + b2 + c2) , temos E = qm ⋅ (p2)p, isto é, E = qm ⋅ p2p. Do enunciado, temos p 0, q 0 e q ≠ 1. Nessas condições: logqE = logq(qm ⋅ p2p) logqE = logqqm + logqp2p logqE = m + 2p ⋅ logqp Nota: Para esta resolução não pudemos considerar que a, b e c são positivas, pois, neste caso, ab + ac + bc seria diferente de zero. 6 ITA/2002 – ANGLO VESTIBULARES QUESTÃO 10 Resposta: D Dada a função quadrática f ( x ) = x 2 ln 2 1 3 + x ln 6 – ln 3 4 2 temos que A) a equação f (x) = 0 não possui raízes reais. B) a equação f(x) = 0 possui duas raízes reais distintas e o gráfico de f possui concavidade para cima. C) a equação f (x) = 0 possui duas raízes reais iguais e o gráfico de f possui concavidade para baixo. ln 2 ln 3 . D) o valor máximo de f é ln3 – ln 2 ln 2 ln 3 . E) o valor máximo de f é 2 ln3 – ln 2 RESOLUÇÃO: Sendo ∆ o discriminante de 1 2 3 f(x) = x2 ⋅ ln + x ⋅ ln 6 – ln , temos: 4 3 2 3 1 2 ∆ = (ln 6)2 – 4 (ln ) ( – ln ) 2 4 3 2 3 2 ∆ = [ ln (2 ⋅ 3)] + ln ⋅ ln 3 2 2 ∆ = (ln 2 + ln 3) + (ln 2 – ln 3)(ln 3 – ln 2) ∆ = 4 ⋅ ln 2 ⋅ ln 3 (∆ 0) Como ln 2 0, podemos afirmar que o gráfico de f possui concavidade “para baixo”. 3 Sendo yv o valor máximo de f, temos: QUESTÃO 11 Resposta: D RESOLUÇÃO: yv = – 4 ln2 ⋅ ln 3 2 4 ln 3 yv = – 4 ln2 ⋅ ln 3 4 (ln 2 – ln 3) yv = ln 2 ⋅ ln 3 ln 3 – ln 2 Quantos anagramas com 4 letras distintas podemos formar com as 10 primeiras letras do alfabeto e que contenham 2 das letras a, b e c? A) 1692. B) 1572. C) 1520. D) 1512. E) 1392. Para escolhermos 4 letras, sem importar a ordem, de modo que contenham duas das letras a, b e c, temos: C3,2 ⋅ C7,2 modos. Como os anagramas são as permutações das 4 letras escolhidas, o número de anagramas é: C3,2 ⋅ C7,2 ⋅ 4! = 3 ⋅ (21) (24) = 1512 QUESTÃO 12 Resposta: A RESOLUÇÃO: O seguinte trecho de artigo de um jornal local relata uma corrida beneficente de bicicletas: “Alguns segundos após a largada, Ralf tomou a liderança, seguido de perto por David e Rubinho, nesta ordem. Daí em diante, eles não mais deixaram as primeiras três posições e, em nenhum momento da corrida, estiveram lado a lado mais do que dois competidores. A liderança, no entanto, mudou de mãos nove vezes entre os três, enquanto que em mais oito ocasiões diferentes aqueles que corriam na segunda e terceira posições trocaram de lugar entre si. Após o término da corrida, Rubinho reclamou para nossos repórteres que David havia conduzido sua bicicleta de forma imprudente pouco antes da bandeirada de chegada. Desse modo, logo atrás de David, Rubinho não pôde ultrapassá-lo no final da corrida.” ITA/2002 – ANGLO VESTIBULARES 7 Com base no trecho acima, você conclui que A) David ganhou a corrida. B) Ralf ganhou a corrida. C) Rubinho chegou em terceiro lugar. D) Ralf chegou em segundo lugar. E) não é possível determinar a ordem de chegada, porque o trecho não apresenta uma descrição matematicamente correta. RESOLUÇÃO: Nessa resolução, F denota Ralf, B denota Rubinho, D denota David, l(X, Y) denota o total de trocas de liderança entre os competidores X e Y. s(X, Y) denota o total de trocas entre a segunda e a terceira posição, entre os competidores X e Y. Do enunciado, podemos concluir que: l(F, D) + l(F, B) + l(D, B) = 9 (1) s(F, D) + s(F, B) + s(D, B) = 8 (2) No início da corrida, Ralf estava na liderança, seguido por David e Rubinho, nesta ordem. Representamos essa situação por Ini = (F, D, B). Para o término da corrida, há duas possibilidades: Ter = (F, D, B) ou Ter = (D, B, F), pois, pelo enunciado, Rubinho (B) termina a corrida atrás de David (D). Vamos, então, analisar essas duas possibilidades: 1º: Ini = (F, D, B) e Ter = (F, D, B) 2º: Ini = (F, D, B) e Ter = (D, B, F) Nessas possibilidades, não incluímos, ainda, os casos de empate. Esses serão analisados posteriormente. 1º poss.: Ini = (F, D, B) e Ter = (F, D, B) Temos: l(F, D) + l(F, B) é par. Como l(F, D) + l(F, B) + l(D, B) = 9 (1) 1442443 segue que l(D, B) é ímpar. Como David e Rubinho terminaram nas mesmas posições, l(D, B) + s(D, B) é par. 123 ímpar Portanto, s(D, B) é ímpar. Voltando à equação (2), temos: s(F, D) + s(F, B) + s(D, B) = 8 123 ímpar Assim, s(F, D) + s(F, B) é ímpar. Logo, Ralf participou das trocas entre a segunda e a terceira posição. Como Ralf iniciou essas trocas na segunda posição (pois ele estava na liderança), ele terminaria em terceiro lugar, pois s(F, D) + s(F, B) é ímpar. Portanto, não seria possível Ralf reassumir a liderança e, assim, podemos afirmar que o caso Ini = (F, D, B) e Ter = (F, D, B) não ocorreu! 2ª poss.: Ini = (F, D, B) e Ter = (D, B, F). Como David (D) começa e termina na frente de Rubinho (B), l (D, B) + s(D, B) é par. Como Ralf (F) e David (D) começam e terminam em ordens distintas, l (F, D) + s(F, D) é ímpar. Analogamente, podemos afirmar que l (F, B) + s(F, B) é ímpar. Assim, [l (D, B) + s(D, B)] + [l (F, D) + s(F, D)] + [l (F, B) + s(F, B)] 1442443 1442443 1442443 par ímpar é par. ímpar Reagrupando, temos: [l (F, D) + l (F, B) + l (D, B)] + [s(F, D) + s(F, B) + s(D, B)] é par, o que contradiz as equações (1) e (2). Podemos afirmar que o caso Ini = (F, D, B) e Ter = (D, B, F) também não ocorreu! 8 ITA/2002 – ANGLO VESTIBULARES Consideremos, agora, casos de empate, mediante um exemplo de seqüência de trocas de posições: Ini = (F, D, B) 1 (D, F, B) l1 2 (D, B, F) s1 3 (B, D, F) 4 5 (D, B, F) (D, F, B) 6 (F, D, B) 7 (D, F, B) 8 (F, D, B) 9 (D, F, B) 10 (F, D, B) 11 12 13 14 15 16 17 (D, F, B) (D, B, F) (D, F, B) (D, B, F) (D, F, B) (D, B, F) (D, F, B) l2 l3 s2 l4 l5 l6 l7 l8 l9 s3 s4 s5 s6 s7 s8 Ter = ( , , ) Admitamos que a linha 17 represente a situação que precede o término da corrida. Há, então, dois casos possíveis: 1º caso: Ter = (DF, B), Ralf (F) alcançou David (D), não havendo troca de liderança. 2º caso: Ter = (D, FB), Rubinho (B) alcançou Ralf (F), não havendo troca de segunda e terceira posições. Note que, no exemplo dado, há nove trocas de liderança (l 1, l 2, …, l 9) e oito trocas de segunda e terceira posições (s1, s2, …, s8). Além disso, nos dois casos possíveis de término da corrida, Rubinho (B) está atrás de David (D). No caso Ter = (DF, B), estariam corretas as alternativas (A) e (B). No caso Ter = (D, FB), estariam corretas as alternativas (A) e (D). Esses dois casos são coerentes com o trecho e este apresenta uma descrição matemeticamente correta. Portanto, podemos concluir que David ganhou a corrida. QUESTÃO 13 Resposta: E Seja a matriz cos 25° sen 65° sen120° cos 390° . O valor de seu determinante é A) 2 2 . 3 B) 3 3 . 2 3 . 2 D) 1. E) 0. C) RESOLUÇÃO: O valor do determinante é: D D D D = = = = cos 390° ⋅ cos 25° – sen 120° ⋅ sen 65° cos 30° ⋅ cos 25° – sen 60° ⋅ sen 65° cos 30° ⋅ cos 25° – cos 30° ⋅ cos 25° 0 ITA/2002 – ANGLO VESTIBULARES 9 QUESTÃO 14 Resposta: C Sejam A e B matrizes quadradas de ordem n tais que AB = A e BA = B. 2 Então, [(A + B)t] é igual a A) (A + B)2. B) 2 (At ⋅ Bt). C) 2 (At + Bt). D) At + Bt. E) At Bt. RESOLUÇÃO: Temos: AB = A BA = B 1 2 Substituindo-se 1 em 2 : B(A B) = B (BA)B = B BB = B Substituindo-se 2 em 1 : A(BA) = A (AB) A = A AA = A Então: [(A + B)t]2 = = AtAt + AtBt + BtAt + BtBt = (AA)t + (BA)t + (AB)t + (BB)t = At + Bt + At + Bt = 2At + 2Bt = 2(At + Bt) QUESTÃO 15 Resposta: A Seja A uma matriz real 2 × 2. Suponha que α e β sejam dois números distintos, e V e W duas matrizes reais 2 × 1 não-nulas, tais que AV = αV AW = βW. e Se a, b ∈ IR são tais que aV + bW é igual à matriz nula 2 × 1, então a + b vale A) 0. B) 1. C) –1. 1 D) . 2 1 E) – . 2 RESOLUÇÃO: Do enunciado, aV + bW = O ∴ aV = – bW (1) Suponhamos que a ≠ 0. Então: AV = αV a(AV) = a(αV) AaV = αaV De (1), temos: A(– b)W = α(– b)W (– b)AW = (– b)αW (– b)βW = (– b)αW Como α ≠ β e W ≠ O, segue que b = 0. Substituindo-se em (1), vem: aV = O Sendo V ≠ O, conclui-se que a = 0, contradizendo a suposição. Se a = 0, em (1), resulta b = 0. Logo, a + b = 0. 10 ITA/2002 – ANGLO VESTIBULARES QUESTÃO 16 Resposta: A O triângulo ABC, inscrito numa circunferência, tem um lado medindo é de 15º. O comprimento da circunferência, em cm, é A) 20 2 (1 + B) 400 (2 + C) 80 (1 + π cm, cujo ângulo oposto 3 ). 3 ). 3 ). 3 + 5). D) 10 (2 E) 20 (1 + RESOLUÇÃO: 20 3 ). Do enunciado, temos a figura: A 20 B π 15° C O … centro da circunferência r … medida do raio * r O Sendo sen 15º = sen (45º – 30º), temos que sen 15º = sen 45º ⋅ cos 30º – sen 30º ⋅ cos 45º. Assim, sen 15º = 2 3 1 2 ⋅ – ⋅ , ou seja, sen 15º = 2 2 2 2 6 – 4 2 . Aplicando o Teorema dos senos no triângulo ABC, temos: 20 π 6 – 4 2 = 2R ∴ R = 10 ⋅ ( 6 + π 2 ) Portanto, o comprimento da circunferência é 2 ⋅ π ⋅ QUESTÃO 17 Resposta: B 10 ( 6 + π 2) ( , ou seja, 20 2 1 + Num sistema de coordenadas cartesianas, duas retas r e s, com coeficientes angulares 2 e ) 3 cm. 1 , respec2 tivamente, se interceptam na origem 0. Se B ∈ r e C ∈ s são dois pontos no primeiro quadrante tais — que o segmento BC é perpendicular a r e a área do triângulo OBC é igual a 12 × 10 –1, então a distância de B ao eixo das ordenadas vale A) B) C) D) 8. 5 4. 5 2. 5 1. 5 E) 1. ITA/2002 – ANGLO VESTIBULARES 11 RESOLUÇÃO: Do enunciado, temos a figura: y r B s C 0 x Equação da reta r: y = 2 x x Equação da reta s: y = 2 b Sejam então: B (a, 2 a) e C b, , a 0 e b 0. 2 — Se o segmento BC é perpendicular a r, devemos ter: b 2a – 2 = – 1 ∴ b = 5a a–b 2 2 5a 5a , Assim, temos: B (a, 2 a) e C . 2 4 Como a área do triângulo OBC é 12 × 10 – 1, então: 1 ⋅ 2 0 a 5a 2 0 2a 5a 4 1 1 = 12 ⋅ 10 – 1 1 a= 4 5 1 15 a 2 ⋅ = 12 ⋅ 10 – 1 2 4 a=– 4 (não convém) 5 Portanto, a distância de B ao eixo das ordenadas é QUESTÃO 18 Sem Resposta Seja k 0 tal que a equação (x2 – x) + k(y2 – y) = 0 define uma elipse com distância focal igual a 2. Se (p, q) são as coordenadas de um ponto da elipse, com q2 – q ≠ 0, então A) 2 + 5. D) 2 – B) 2 – 5. E) 2. C) 2 + 3. RESOLUÇÃO: x2 – x + 1 + k y2 – y + 1 = 1 + k 4 4 4 4 2 2 x – 1 + k y – 1 = k + 1 2 2 4 x – 1 2 k+1 4 12 4 . 5 ITA/2002 – ANGLO VESTIBULARES 2 y – 1 2 + k+1 4k 2 =1 3. p – p2 q2 – q é igual a Sendo a, b e c (c = 1), respectivamente, o semi-eixo maior, o semi-eixo menor e a distância focal, temos que: I) Se k 1, temos: a 2 = k+1 k+1 e b2 = . 4 4k k+1 k+1 + 12, ou seja: = 4 4k Então: a2 = b2 + c2 ⇒ k= 2+ 5 k= 2– 5 (não convém) k2 – 4 k – 1 = 0 Com k = 2 + 5 , substituindo-se as coordenadas (p, q) na equação da elipse, vem: (p2 – p) + (2 + 5 ) (q2 – q) = 0 2 II) Se 0 k 1, temos: a = Então: a2 = b2 + c2 ⇒ k2 p – p2 =2+ q2 – q ∴ 5 k+1 k+1 . e b2 = 4k 4 k+1 k+1 = + 12, ou seja: 4k 4 k = –2 + 5 k = –2 – 5 (não convém) + 4k – 1 = 0 Com k = – 2 + (p2 – p) + (– 2 + 5 , substituindo-se as coordenadas (p, q) na equação da elipse, vem: ∴ 5 ) (q2 – q) = 0 Assim, só podemos afirmar que p – p2 = –2 + q2 – q p – p2 é igual a 2 + q2 – q 5 5 , se tivermos k 1. Logo, essa questão não apresenta alternativa correta. QUESTÃO 19 Resposta: A Considere a região do plano cartesiano xy definida pela desigualdade x2 + 4x + y2 – 4y – 8 0. π radianos em torno da reta x + y = 0, ela irá gerar um sólido 6 de superfície externa total com área igual a Quando esta região rodar um ângulo de A) 128 π. 3 B) 128 π. 4 C) 128 π. 5 D) 128 π. 6 E) 128 π. 7 ITA/2002 – ANGLO VESTIBULARES 13 RESOLUÇÃO: A circunferência x2 + 4x + y2 – 4y – 8 = 0 tem centro C(– 2, 2) e raio r = 4. Considere o esquema: Representação Gráfica Plana Representação do sólido gerado y 4 2 C –2 π/6 C π/6 4 x 0 x+y=0 x+y=0 O sólido gerado é constituído por duas cunhas esféricas, cada uma com ângulo diedro π 6 rad e raio 4. 2 π π ⋅ 42 4π ⋅ 4 ⋅ 6 128 π A área total da superfície externa desse sólido é igual a 2 ⋅ + 4⋅ , ou seja, 3 . 2 π 2 QUESTÃO 20 Resposta: C Seja uma pirâmide regular de base hexagonal e altura 10 m. A que distância do vértice devemos 1 cortá-la por um plano paralelo à base de forma que o volume da pirâmide obtida seja do volume 8 da pirâmide original? A) 2 m. B) 4 m. C) 5 m. RESOLUÇÃO: D) 6 m. E) 8 m. Considere a figura: d 10 Do enunciado, temos que V1 1 = V2 8 V1 … volume da pirâmide obtida V2 … volume da pirâmide original d … distância do plano de corte ao vértice (1). Sendo k a razão de semelhança entre a pirâmide obtida e a pirâmide original, nesta ordem, deveV mos ter 1 = k 3 (2). V2 De (1) e (2), resulta que k3 = Ainda, k = d (4). 10 De (3) e (4), resulta 14 ITA/2002 – ANGLO VESTIBULARES 1 1 . Assim, k = 8 2 d 1 = . Portanto, d = 5 m. 10 2 (3). As questões dissertativas, numeradas de 21 a 30, devem ser respondidas no caderno de soluções. QUESTÃO 21 Seja a função f dada por 2 f (x) = (log35) ⋅ log5 8x – 1 + log3 41 + 2x – x – log3 2x(3x + 1) Determine todos os valores de x que tornam f não-negativa. RESOLUÇÃO: (log 3 5) ⋅ log 5 8x – 1 + log 3 41 + 2x – x log 3 5 ⋅ – log 3 2x (3x + 1) 0 2 2 log 3 8 x – 1 + log 3 41 + 2 x – x – log 3 2x (3x + 1) 0 log 3 5 2 log 3 8 x – 1 ⋅ 41 + 2 x – x ⋅ 2 – x (3x + 1) 0 (2 ) 3 x–1 ( ) ⋅ 22 1 + 2x – x 2 23x – 3 + 2 + 4 x – 2 x 2 ⋅ 2 – x (3x + 1) 1 – 3x 2 – x 20 –5x 2 + 6 x – 1 0 5x 2 – 6 x + 1 0 1 x1 5 Resposta: QUESTÃO 22 1 x 1 5 x y Mostre que + 2 + x y 4 C8,4 , para quaisquer x e y reais positivos. Obs.: Cn,p denota a combinação de n elementos tomados p a p. RESOLUÇÃO: 1º modo: 4 x y x + + + = 2 y x y O termo geral do binômio é: 8 x T = ⋅ p y 8–p 4 2 x y = + x y y ⋅ x p 8 x = ⋅ p y y x 8 8 – 2p O termo independente de x e y ocorre quando 8 – 2p = 0 ∴ p = 4. 8 T = = C8,4 4 Como todos os termos do desenvolvimento são positivos: x + y 8 y C8,4 x x y 4 ∴ + 2 + C8,4 x y 2º modo: Adotando x y (poderia ser o contrário), temos x 1 e y y 0. x Assim: x y x y + 1 ∴ +2+ 3 y x y x ∴ x y +2+ y x 4 81 ITA/2002 – ANGLO VESTIBULARES 15 Como C8,4 = 8! = 70, então: 4! ⋅ 4! 4 x y + 2 + C8,4 x y QUESTÃO 23 Com base no gráfico da função polinomial y = f (x) esboçado abaixo, responda qual é o resto da 1 divisão de f (x) por x – ( x – 1 ). 2 y = f (x) 1 8 1 2 RESOLUÇÃO: 1 1 O resto da divisão do polinômio f(x) por x − ( x − 1) é da forma ax + b, onde a e b são cons 2 tantes reais. 1 Sendo Q(x) o quociente dessa divisão, temos f ( x ) ≡ x − ( x − 1) ⋅ Q( x ) + ax + b . 2 1 a Logo, f = + b e f (1) = a + b. 2 2 1 1 Do gráfico, temos f = e f (1) = 0. 2 8 a=− 1 1 eb= 4 4 Portanto, ax + b ≡ − Resposta: − QUESTÃO 24 a 1 +b= 2 8 , obtemos: a+b=0 321 Resolvendo o sistema 1 x + . 4 4 x 1 + . 4 4 Sejam a e b dois números complexos não-nulos, tais que a2 + b2 = 0. Se z, w ∈ C satisfazem a z w + z w = 6 a z w – z w = 8 b determine o valor de |a| de forma que |zw| = 1. – – = 6a z⋅w+z⋅w – – = 8b z⋅w–z⋅w ∴ |z z ⋅ w| = 1 |z ⋅ w|2 = 1 321 RESOLUÇÃO: ∴ – z ⋅ w = 3a + 4b ∴ e (z ⋅ w) ⋅ (z— ⋅ w) = 1 Substituindo-se: (3a + 4b)(3a – 4b) = 1 ∴ Como a2 + b2 = 0, temos b2 = –a2. 16 ITA/2002 – ANGLO VESTIBULARES – = 3a – 4b z⋅w 9a2 – 16b2 = 1 ∴ – ⋅ w) ⋅ (z –) = 1 (z z⋅w Assim: 25a 2 = 1 Resposta: QUESTÃO 25 ∴ a2 = 1 25 ∴ a = 1 5 1 5 1. Mostre que se uma matriz quadrada não-nula A satisfaz a equação A3 + 3A2 + 2A = 0 então (A + I)3 (1) = A + I, em que I é a matriz identidade. 2. Sendo dado que – 1 1 A= 0 – 2 satisfaz à equação (1) acima, encontre duas matrizes não-nulas B e C tais que B3 + C3 = B + C = A. Para essas matrizes você garante que o sistema de equações x 0 (B – C) = y 0 tem solução (x, y) ≠ (0, 0)? Justifique. RESOLUÇÃO: 1. Temos que: (A + I)3 = (A + I) ⋅ (A + I) ⋅ (A + I) (A + I)3 = A3 + 3A2 + 2A + A + I Como A3 + 3A2 + 2A = O, então: (A + I)3 = A + I 2. Sejam B = A + I e C = – I. Então: B + C = (A + I) – I B3 + C3 = (A + I)3 + (– I)3 0 1 Assim, B = 0 – 1 ∴ B+C=A ∴ B3 + C3 = A – 1 0 . e C= 0 – 1 1 1 Logo, B – C = e det (B – C) = 0. 0 0 Como det (B – C) = 0 e o sistema associado à equação 0 x (B – C) ⋅ = y 0 é homogêneo, então esse sistema tem solução (x, y) ≠ (0, 0). QUESTÃO 26 Sejam n 2 números reais positivos a1, a2, … an que formam uma progressão aritmética de razão positiva. Considere An = a1 + a2 + … + an e responda, justificando: Para todo n 2, qual é o maior A entre os números n – an n RESOLUÇÃO: 2 A e n n 2 – an2 ? Observemos a diferença entre os números: 2 A 2 An – a n – n – a 2n = n n 2 2 A A A = n – 2 ⋅ n ⋅ a n + a 2n – n + a 2n n n n ITA/2002 – ANGLO VESTIBULARES 17 1 1 = 2 ⋅ a 2n – 2 ⋅ a n (a 1 + a n ) n ⋅ 2 n 1 1 = 2 a 2n – a n ⋅ a 1 – a 2n = a n (a n – a 1) Como a P.A. é de termos positivos e crescente, temos que an (an – a1) 0. A Como a diferença é positiva, n – a n n QUESTÃO 27 2 é o número maior. Considere n pontos distintos A1, A2, … An sobre uma circunferência de raio unitário, de forma que os comprimentos dos arcos A 1 A2, A2 A3, …, An – 1 An formam uma progressão geométrica de termo 1 . Para que valores de n ∈ teremos o comprimento do arco An A1 menor que 2 inicial π e razão 1 do comprimento da circunferência? 512 Obs.: Para todo arco Ak Al, o comprimento considerado é o do arco que une o ponto Ak ao ponto Al no sentido anti-horário. RESOLUÇÃO: Sendo A1A2 = a1, A2A3 = a2, ... , An – 1An = an – 1, temos que (a1, a2, ... , an – 1) é uma PG com a1 = π 1 . 2 Do enunciado: e q= A nA1 = 2π – Sn – 1, onde Sn – 1 é a soma dos termos da P.G. 1 π ⋅ n−1 2 1 −1 2 A n A 1 = 2π − − 1 1 A n A 1 = 2π − 2π + 2π ⋅ 2 n−1 Temos ainda que: AnA1 1 ∴ 1 1 ⋅ 2π ∴ 2π ⋅ 2 512 n−1 2 1 9 n−1 9 1 ⋅ 2π 2 ∴ n − 1 9 ∴ n 10 2 Resposta: n 10 QUESTÃO 28 RESOLUÇÃO: Seja S a área total da superfície de um cone circular reto de altura h, e seja m a razão entre as áreas lateral e da base desse cone. Obtenha uma expressão que forneça h em função apenas de S e m. Considere a figura: A O ... centro da base do cone * r ... medida do raio da base do cone g h h ... medida da altura do cone g ... medida da geratriz do cone S ... área da superfície total do cone O 18 ITA/2002 – ANGLO VESTIBULARES r B Do enunciado, temos que m = π⋅r⋅g π ⋅ r2 , ou seja, g = r ⋅ m Temos: S = π ⋅ r2 + π ⋅ r ⋅ g, ou seja, S = π ⋅ r ⋅ (r + g) De (1) e (2), resulta que S = π ⋅ r2 ⋅ (m + 1) (1). (2). (3). Aplicando o teorema de Pitágoras no triângulo AOB, temos que g2 = r2 + h2 (4). 2 De (1) e (4), segue que r = h2 De (3) e (5), temos que S = π ⋅ Portanto, h = QUESTÃO 29 S ⋅ (m – 1) π (5). (m 2 – 1) h2 2 (m – 1) ⋅ (m + 1), ou seja, h 2 = S ⋅ (m – 1) . π . Considere o seguinte raciocínio de cunho cartesiano: “Se a circunferência de centro C = (h, 0) e raio r intercepta a curva y = + — x , x 0, no ponto A = ( a , a ) de forma que o segmento AC seja per- pendicular à reta tangente à curva em A, então x = a é raiz dupla da equação em x que se obtém da intersecção da curva com a circunferência.” 1 Use este raciocínio para mostrar que o coeficiente angular dessa reta tangente em A é . 2 a RESOLUÇÃO: Consideremos o sistema formado pela equação da circunferência e pela equação da curva. 2 ( x – h ) + y 2 = r 2 y = x , x 0 1 2 De 1 e 2 , vem: x2 + (1 – 2h) x + h2 – r2 = 0. Sabendo-se que x = a é raiz dupla dessa equação, então: a 1 1 – 2h h2 – r2 a 1 1 – 2h + a a – 2ah + a2 + h2 – r2 1 1 – 2h + 2a Devemos ter: 1 – 2h + 2a = 0 ( ∴ h=a + 1. 2 ) 1 Daí: A a, a e C a + , 0 . 2 Assim, o coeficiente angular da reta AC é: m AC = a –0 = –2 a 1 a – a + 2 Como a reta tangente em A é perpendicular ao raio AC, seu coeficiente angular m é tal que: ( ) m ⋅ – 2 a = –1 ∴ m = QUESTÃO 30 1 2 a Se x, y e z são os ângulos internos de um triângulo ABC e sen x = sen y + sen z , prove que o triâncos y + cos z gulo ABC é retângulo. ITA/2002 – ANGLO VESTIBULARES 19 RESOLUÇÃO: y+z y– z ⋅ cos 2 2 ∴ senx = tg y + z senx = y+z y– z 2 2 ⋅ cos ⋅ cos 2 2 2 ⋅ sen Como x y+z = 90º – , temos: 2 2 ( senx = tg 90° – x x ∴ senx = cotg 2 2 ) 1 x 1 cos x x 2 ⋅ cos ∴ 2sen = x 2 2 sen 2 2sen2 (pois cos x x 2 = 1 ∴ sen =± 2 2 2 A única resposta que convém é: x = 45° ∴ x = 90° 2 Logo, ABC é um triângulo retângulo. 20 ITA/2002 – ANGLO VESTIBULARES x ≠ 0) 2 Comentário Mantendo a tradição, foi uma prova difícil e trabalhosa. A questão 18 não apresenta alternativa correta. Incidência ASSUNTO Análise Combinatória Binômio de Newton Conjunto Funções Geometria Analítica Geometria do Espaço Geometria Plana Logaritmo Lógica Matrizes Número Complexo Polinômio Progressão Aritmética Progressão Geométrica Trigonometria 1 2 3 4 5 6 Nº DE QUESTÕES ITA/2002 – ANGLO VESTIBULARES 21