Contact

Propaganda
Apesar do contexto económico adverso, estudo EPoC da Deloitte prevê ligeira
recuperação na zona Euro
Portugal mantém-se no 10º lugar do ranking de vendas
no sector da Construção
Portugal manteve, em 2011, o 10º lugar no volume de vendas no sector da Construção, num ranking
liderado por França, com a Mota-Engil (29º lugar), Teixeira Duarte (40º) e Soares da Costa (48º) a
figurar entre as 50 maiores empresas europeias. Estes são os dados da 9ª edição do estudo
European Powers of Construction (EPoC) da Deloitte, que analisa o mercado da Construção, de
acordo
com
temas-chave
como
o
desempenho
financeiro
e
bolsista,
a
estratégia
de
internacionalização e diversificação e as oportunidades internacionais de negócio.
França, Espanha e Reino Unido mantêm o domínio da tabela em volume de vendas, com Grécia,
Dinamarca e Polónia na cauda do ranking. De acordo com o EPoC da Deloitte, no TOP 3 das
maiores empresas estão, respetivamente, as francesas Vinci e Bouygues e a espanhola ACS.
Embora o investimento em construção continue a diminuir em 2012 – com quebra estimada de 1,7
por cento nos 17 países da zona Euro e ligeiramente inferior (0,4 por cento) quando considerados os
27 países da União Europeia –, o EPoC estima uma ligeira recuperação em 2013 na ordem dos 0,6
por cento na zona Euro e 1,4 por cento nos 27. Apesar do cenário pessimista que se tem vindo a
registar no sector em Portugal, o EPoC avança com estimativas de aumento de investimento para
2013 na ordem dos 0,8 por cento.
De acordo com o EPoC, prevê-se um investimento mundial médio anual de 1,6 biliões de dólares, até
2030, sendo 374 mil milhões de dólares destinados a infraestruturas de transporte, apesar de se ter
registado um cenário pouco positivo para este sector desde 2008.
Uma grande fatia do investimento estimado (cerca de 60 por cento) deverá registar-se nos BRIC
(Brasil, Rússia, Índia e China), que representam 40 por cento da população mundial e 15 por cento
da economia mundial.
1/3
Como forma de contornar a crise no mercado doméstico e nos vários países europeus, a
internacionalização tem vindo a ser uma das grandes apostas das empresas. Em 2011, face ao ano
anterior, o volume de vendas internacional registou um aumento de 3 por cento (para os 52 por
cento).
Os principais mercados internacionais foram o continente americano, com forte presença dos grupos
espanhóis na América Latina, seguido da região Pacífico/ Ásia, onde o grupo Hochtief continua a
liderar a presença europeia, por via da sua participação no grupo Leighton.
Para além da internacionalização, para fazer face ao turbulento contexto económico e financeiro, a
diversificação em atividades não-construção tem sido, também, uma das estratégias das empresas
para um crescimento sustentado. Contudo, da análise dos últimos anos elaborada pelo EPoC,
sublinha-se uma crescente correlação entre o grau de diversificação, as margens obtidas e os níveis
de dívida.
De acordo com os dados analisados pela Deloitte, quanto maior a diversificação em atividades nãoconstrução, maiores são as margens e os níveis de endividamento da empresa. O grupo espanhol
Ferrovial é o melhor exemplo desta correlação, tendo registado uma redução acentuada da sua
dívida, decorrente do desinvestimento na sua divisão aeroportuária.
Miguel Eiras Antunes (Partner da Deloitte para o sector da Construção) reconhece que o sector da
construção em Portugal está a ser sujeito a um processo de ajustamento sem precedentes. Realça
no entanto a resiliência das empresas portuguesas de construção e a capacidade que têm tido para
se internacionalizarem e encontrarem caminhos alternativos. Refere ainda que o relançamento do
sector da construção em Portugal terá que se basear em quatro eixos prioritários de actuação:

Aproveitar as oportunidades emergentes da agenda europeia e o reforço dos mecanismos de
cooperação com a europa;

Manter o foco nos mercados internacionais;

Sanear financeiramente as empresas, através da libertação de meios, racionalização de
investimentos, reestruturação da dívida e diversificação de fontes de financiamento;

Redimensionar o sector (redução do número de empresas), de forma a maximizar a sua
competitividade, e ajustar à procura interna e externa.
###
Sobre a Deloitte
“Deloitte” refere-se à Deloitte Touche Tohmatsu Limited, uma sociedade privada de responsabilidade limitada do Reino Unido,
ou a uma ou mais entidades da sua rede de firmas membro, sendo cada uma delas uma entidade legal separada e
independente. Para aceder à descrição detalhada da estrutura legal da Deloitte Touche Tohmatsu Limited e suas firmas
membro consulte www.deloitte.com/pt/about.
2/3
A Deloitte presta serviços de auditoria, consultoria fiscal, consultoria, corporate finance a clientes nos mais diversos sectores
de actividade. Com uma rede, globalmente ligada, de firmas membro, em mais de 150 países, a Deloitte combina
competências de elevado nível com oferta de serviços qualificados, conferindo aos clientes o conhecimento que lhes permite
abordar os desafios mais complexos dos seus negócios. Os aproximadamente 182.000 profissionais da Deloitte empenham-se
continuamente para serem o padrão da excelência.
Informações adicionais: Raquel Isidro
T e l . 2 1 8 5 0 8 1 1 0 : : T l m . 92 7 4 1 3 0 8 5
E-mail: [email protected]
Ed. Lisboa Oriente, Av. Infante D. Henrique, 333 H - Escritório 49, 1800-282 Lisboa
www.lpmcom.pt
3/3
Download