Financial Advisory | CFA o 1 edição – Setembro 2015 Corporate Finance em Foco Uma visão dos cenários macroeconômico, M&A, crédito, dívida e investimentos Contexto Macroeconômico As turbulências no cenário político e econômico continuam ditando o rumo dos principais indicadores macroeconômicos do País, e por consequência influenciando a percepção de risco dos investidores internacionais e das agências internacionais de classificação de risco (Moody’s, S&P e Fitch). Recentemente, a S&P tirou o Brasil da lista de países com grau de investimento (ao rebaixar o rating soberano de BBB- para BB+), o que diminuirá o acesso a fontes globais de capital e aumentará o custo desse capital, contribuindo para conturbar ainda mais o momento econômico atual. Soma-se a isso os efeitos decorrentes da desaceleração chinesa e da lenta recuperação da economia do euro. O prêmio dos Credit Default Swaps (CDS) de 5 anos do Brasil, instrumentos de cobertura de risco de títulos de dívida, já superaram 350 pontos base – países com classificação de risco igual a que o Brasil tinha antes do rebaixamento pagam menos da metade desse spread, e até aqueles sem grau de investimento pagam menos. A cotação dos CDS do País acaba pressionando a taxa de câmbio, pois como existem investidores institucionais que não podem aplicar recursos em países sem grau de investimento conforme classificação de 2 agências de risco, alguns acabam se antecipando a esse risco e resgatam aplicações locais, principalmente em Deloitte Corporate Finance carteiras de renda fixa e variável – a título de exemplo, o fluxo na BM&FBovespa em Agosto já foi negativo, denotando saída líquida de capital. Os Investimentos Estrangeiros Diretos (IED) também poderão ser afetados, apesar do mercado atualmente estimar um ligeiro aumento em relação a 2014. Ambos, investimentos estrangeiros em renda fixa e diretos, já registram queda até o mês de Agosto, em comparação com o mesmo período do ano passado. Ou seja, o fluxo de capital e o preço dos ativos, observando-se a evolução do valor de mercado das empresas listadas em Bolsa, já podem estar antecipando parte dos desafios relacionados a questão do grau de investimento. Nesse contexto, o alto endividamento das famílias, a elevação do desemprego, o aumento nos preços regulados (ex: energia, gasolina), que estavam represados, levarão a inflação em 2015 para patamares bem acima do centro da meta de 4,5% e a uma queda no poder de compra e, consequentemente, no consumo. A situação fiscal do governo se agrava com a menor arrecadação de tributos em função da retração da economia. A inflação alta dificulta a redução a curto prazo na taxa de juros, o que aumenta a dívida pública em relação PIB e reforça o quadro recessivo, conforme pode ser visto na estimativa de queda no PIB em 2015 e 2016. Com o orçamento apresentado recentemente pelo governo, prevendo déficit de 0,5% do PIB este ano, economistas estimam que a dívida pública bruta chegue a 66% do PIB em 2015 e ao redor de 70% em 2016. Esse cenário fiscal dificulta a queda nos juros futuros, devido ao prêmio de risco adicional A internacionalização das empresas reduz a dependência do mercado local, beneficiando os resultados, inclusive no aspecto cambial e acesso a crédito no exterior. que os investidores exigem, além de acentuar a desvalorização cambial. A preocupação com a economia chinesa e com a saída de capital do País decorrente do rebaixamento apenas piora a situação, pois faz com que o mercado antecipe compras de dólares. Para reverter esse cenário, além da melhoria nos fundamentos da economia, é necessário reverter a perda de confiança de consumidores e empresários, que também afeta a retomada do crescimento. Por outro lado, com a desvalorização do câmbio, as importações tem caído, refletindo o custo maior dos bens importados e a desaceleração da economia, enquanto que as exportações ficaram mais competitivas, gerando aumento de volume exportado de manufaturados e de algumas commodities, resultando em superávit de US$ 2,7 bilhões na balança comercial apenas em Agosto, o que está em linha com a expectativa de um saldo positivo superior a US$ 12 bihões na balança comercial este ano. Empresas exportadoras, como as do setor de papel e celulose, alimentos, entre outras, tendem a se beneficiar do câmbio atual. Nesses momentos podemos observar como a internacionalização das operações, as aquisições de empresas ou investimentos no exterior reduzem a dependência do mercado local e beneficiam as empresas, seja no aspecto cambial, como no acesso a crédito no exterior a custos mais atrativos e atrelados a mesma moeda de geração de caixa da atividade. A economia da China é um ponto de atenção para as empresas nacionais e o mercado financeiro. A sua desaceleração recente tem impactado o preço e o volume das exportações mundiais de commodities, o que afeta o Brasil e outras economias emergentes que tem a China como importante parceiro comercial. Nos últimos anos, o crescimento chinês foi pautado por investimento em capacidade, gerando expansão importante no endividamento público e privado, que não está sendo acompanhado por crescimento no consumo doméstico. O contraponto é a economia dos EUA, que cresce a um ritmo anual ao redor de 3%, com inflação e desemprego baixos, e dólar forte – o que por enquanto reduz o risco de um eventual aumento nas taxas de juros dos títulos do tesouro dos EUA, que poderia atrair capital e desvalorizar ainda mais a taxa de câmbio brasileira e de outros países. Na Europa a recuperação ainda é lenta e tem na Alemanha o principal indutor. Na percepção do FMI até o momento, a economia mundial crescerá menos esse ano (ao redor de 3,3%), em função da desaceleração chinesa e de países emergentes, e recuperação mais lenta das economias maduras. 2 Mercado de Fusões e Aquisições (M&A) Um efeito colateral do momento econômico é o aumento na venda de divisões de negócios de empresas envolvidas em investigações do ministério público, em dificuldades financeiras devido ao impacto da variação cambial sobre dívidas em dólar, e de empresas com queda na geração de caixa e dificuldade de honrar dívidas ou alongar seu vencimento, devido a escassez de crédito bancário e impossibilidade de captação de recursos via mercado de ações (IPO’s), que está no nível mais baixo dos últimos anos. Operações de M&A envolvendo desinvestimentos estão sendo observadas nos segmentos de construção, óleo e gás, siderurgia e mineração, entre outros. Vale observar que o câmbio está favorável a investidores estrangeiros e fundos de private equity em busca de oportunidades de aquisição em segmentos propensos a consolidação ou que demandem capital para crescimento, aquisições ou diversificação de portfolio e atuação. A necessidade de otimizar a geração de caixa para compensar queda nas vendas e atender compromissos financeiros tem feito as empresas repensarem de forma estratégica seu portfólio de ativos, visando se concentrar naquilo que é o core business. Reflexo desse e dos fatores elencados acima pode ser visto nas transações de M&A no primeiro semestre desse ano, que já são superiores a 2014 e tendem a continuar aumentando. O caixa obtido com a venda de ativos não essenciais tem sido usado pelas empresas para se reestruturar operacional e financeiramente, e reinvestir em suas operações principais. 3 Há também o fato de que nem todos os setores foram afetados, ou afetados da mesma maneira, pela situação econômica. Conforme indicam as estatísticas, segmentos como energia, transporte/logística, saúde, educação, tecnologia, Total - Fusões e Aquisições no Brasil (por semestre - em número de operações) 1ºSem 439 2ºSem 463 459 404 328 324 O caixa obtido com a venda de ativos não essenciais tem sido usado pelas empresas para se reestruturar operacional e financeiramente, e reinvestir em suas operações principais. 432 424 253 108 163 158 131 100 2008 119 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 Fonte: Deloitte Research - (elaborado com base em dados da TTR) Fusões e Aquisições Setores /atividades - acumulado até agosto de 2015 alimentos e serviços financeiros continuam promissores e liderando as transações de M&A. Transações entre empresas nacionais tem sido observadas com maior intensidade, dada a familiaridade dos empresários locais com a economia, e o interesse em aproveitar o momento para consolidar posições estratégicas através de fusões ou aquisições em seus setores de atuação. 5% 5% TI e internet 5% 24% Outras manufaturas Alimentos e bebidas 5% Transportes Outros serviços 7% Serviços financeiros Construção civil Publicidade 8% 17% Mineração e siderúrgia Serviços de consultoria 8% 8% 8% Comércio e varejo Fonte: Deloitte Research - (elaborado com base em dados da TTR) Mercado de Dívida e de Capitais O mercado estima uma queda nas captações via debêntures, notas promissórias, CRI’s e FIDC’s em 2015, quando comparado a 2014, em parte fruto da retração de investimentos das empresas, mas também devido a aversão a risco por parte dos investidores, que tem se refletido nos custos e na avaliação criteriosa das características do papel, do risco de crédito do emissor e do setor da economia em que está inserido. Outro fator que contribui para essa situação é que, nas várias opções de investimento no mercado, tomando-se janeiro de 2014 como base e até o mês de agosto deste ano, nenhuma outra aplicação superou a rentabilidade de títulos atrelados ao CDI, que expõem o investidor a menor risco e a juros reais em moeda local que estão no maior nível dos últimos anos. Os títulos do governo com rentabilidade atrelada a inflação medida pelo IPCA, 4 as NTN-B’s, também concorrem pelo capital de investidores avessos a risco empresarial. A deterioração do cenário macroeconômico fragiliza a saúde financeira das empresas, que enfrentam queda nas receitas e aumento de custos, principalmente na folha de pagamentos, que cresceu em termos reais nos últimos anos. Esse cenário afeta mais gravemente as empresas com foco no mercado interno, que sentem pressões mensais em capital de giro e geração de caixa, agravadas pelo aumento na taxa básica de juros, que impactam as despesas financeiras. Neste cenário, as empresas se defrontam com um cenário mais restritivo de crédito e os bancos vêm se deparando com uma piora na qualidade do crédito concedido, com aumento na taxa de inadimplência, que atingiu 2,4% em julho de 2015, uma alta de 40 bps quando comparado com o mesmo período de 2014 e de 60 bps, quando comparado com dezembro de 2013. Diante deste cenário, os bancos tornam-se mais restritivos na concessão do crédito, elevando spreads e aumentando a exigência de garantias. O crédito torna-se mais caro e escasso nos bancos comerciais, que focam em operações de curto prazo, que por definição são mais previsíveis. O volume de crédito pessoa jurídica concedido nos sete primeiros meses de 2015 é 4% menor do que em igual período de 2014 e a carteira de crédito do sistema financeiro nacional para pessoa jurídica também cresce a taxas menores este ano. O crescimento da carteira pessoa jurídica foi de 1,98% no primeiro semestre de 2015 contra 3,39% no mesmo período em 2014. Com as dificuldades fiscais enfrentadas pelo governo espera-se uma redução na atuação do BNDES como fonte primária de concessão de crédito com juros subsidiados para projetos de infraestrutura e investimentos de longo prazo em geral. Essa tendência já se observa no volume de desembolsos realizados até agosto, que sinaliza uma queda acentuada em 2015, comparativamente ao ano passado. Esse quadro não deverá ser revertido no médio prazo, tendo em vista que a principal fonte de recursos do banco é o Tesouro Nacional, responsável por mais de 50% do funding do banco. Essa redução no papel do BNDES já está prevista no próprio programa federal de concessões na área de logística (portos, rodovias e aeroportos). Os financiamentos a serem concedidos pelo BNDES serão reduzidos, e a necessidade adicional de capital deverá ser suprida com emissão de debêntures a custos de mercado, o que elevará o custo total do financiamento. Nesse contexto, as empresas precisarão ter espaço no balanço para contrair mais dívida, recorrer ao mercado de capitais emitindo debêntures, ou a bancos comerciais e investidores institucionais internacionais. Após o pico de 2013, os montantes captados via debêntures de infraestrutura estão crescendo em menor velocidade esse ano. Até o mês de agosto havia sido captado cerca de R$ 2,3 bilhões, com destaque para o setor de logística, com a captação de R$ 1,7 bilhão e as captações do setor de energia eólica, que, apesar de pequenas, demonstra apetite de investidores para este tipo de projeto, cuja demanda potencial é grande. Com as novas rodadas de concessões previstas no Programa de Investimento em Logística (PIL) e a recorrência de leilões de Energia Nova, é justamente nesses setores onde a demanda para este tipo de emissão tende a aumentar, de modo a complementar a necessidade de capital de terceiros para realização dos investimentos previstos. A emissão de debêntures incentivadas, através do Os financiamentos a serem concedidos pelo BNDES serão reduzidos, e a necessidade adicional de capital deverá ser suprida com emissão de debêntures a custos de mercado, o que elevará o custo total do financiamento enquadramento no artigo 1º da Lei 12.431 de 2012, as chamadas debêntures de infraestrutura, vêm sendo utilizadas para complementar a fonte de financiamento deste tipo de projeto, mas este mesmo mecanismo também é utilizado por empresas já consolidadas para financiar investimentos em expansão. Neste último caso, os investidores aceitam receber um prêmio menor do que em papéis vinculados a um project finance. O 5 spread médio sobre a NTN-B medido na data de emissão das debêntures de infraestrutura para implantação de novos projetos ficou em torno de 1,5%. Ao passo que o spread médio sobre emissões vinculadas a capex de empresas já consolidadas ficou em 0,7%. Desde o início das emissões sob a Lei 12.431, cerca de 37% das emissões foi apenas para a complementação de financiamento na modalidade project finance. Capex Prazo – anos Fonte: Deloitte – baseado em dados do Debentures.com.br Spread sobre a NTN-B na emissão - % Evolução das Debêntures de Infraestrutura – R$ Bi Fonte: Deloitte – baseado em dados do Debentures.com.br Fonte: Debentures.com.br Evolução do Desembolso do BNDES – R$ bilhões Curvas de Rendimento da NTN-B Fonte: BNDES Evolução da TJLP Fonte: Tesouro Nacional Project Finance Prazo – anos Fonte: BNDES Saldo de Crédito Pessoa Jurídica no Sistema Financeiro – R$ bilhões Fonte: Deloitte – baseado em dados do Debentures.com.br Fonte: Banco Central Spread sobre a NTN-B na emissão - % Novos Empréstimos para Pessoa Jurídica no Sistema Financeiro – R$ bilhões Fonte: Deloitte – baseado em dados do Debentures.com.br Fonte: Banco Central 6 Spread Bancário Pessoa Jurídica no Sistema Financeiro – em p.p. Fonte: Banco Central Nível de Inadimplência Pessoa Jurídica – em % mínimos de patrimônio líquido para poder se habilitar nas licitações. Particularmente no setor de energia, o segmento de energias renováveis já atraiu em 2015 cerca de R$ 9 bilhões em investimentos, notadamente em projetos de fonte eólica e solar. Isto é reflexo de um setor que está em franco crescimento, atrai capital externo e ainda possui maior disponibilidade de financiamento do BNDES. Fonte: Banco Central Cenário de Investimentos Com o aumento dos custos de captação e financiamento, os retornos requeridos para a implantação de novos projetos devem aumentar. Nos programas federais de concessões na área de logística, o governo acena com aumento na TIR das novas concessões, que passariam a 10% para portos, 8,5% para aeroportos e 9,2% para rodovias. Porém, após o rebaixamento do rating soberano do País, é possível que os investidores demandem um retorno maior, em função do maior custo da dívida. Podemos observar também que, apesar do cenário mais recessivo, segmentos como o de energias renováveis, saúde, alimentos, serviços financeiros e outros serviços, e tecnologia tem atraído um fluxo crescente de investimentos e operações de M&A. Estão também surgindo oportunidades para construtoras de médio porte participarem de leilões de concessão de rodovias, por exemplo, devido a eliminação de algumas exigências como a de níveis 7 Principais transações de fusões e aquisições em Agosto* . A maior transação do mês e do ano na área financeira foi a aquisição dos ativos do banco HSBC no Brasil pelo Bradesco, em uma transação avaliada em US$ 5,2 bilhões, e que coloca o Bradesco na terceira posição no ranking por valor de ativos, atrás apenas do Banco do Brasil e do ItaúUnibanco, porém superando a Caixa Econômica Federal. . Ainda no setor de serviços financeiros, a norte-americana PRA Group aportou capital na gestora RCB Investimentos, especializada em aquisição de carteira de créditos em atraso, principalmente decorrentes de financiamento a pessoas físicas e empresas de pequeno porte, segmento que tem crescido em função da deterioração da capacidade de pagamento de dívidas pelas empresas e famílias. . No setor de alimentos, o grupo nacional e familiar Wickbold anunciou a aquisição da concorrente Seven Boys, ampliando sua atuação nacional, principalmente na região Centro-Oeste e no Rio Grande do Sul, e consolidando-se na segunda posição no setor de pães industrializados no País, atrás apenas da mexicana Bimbo. A aquisição do Moinho Pacífico pela multinacional Bunge reforça sua posição no fornecimento de farinhas de trigo e pré-misturas, em particular no Estado de São Paulo, que responde por 28% da demanda nacional por farinha de trigo. . Na área de energia, a China Three Gorges adquiriu participação em usinas hidrelétricas e no negócio de comercialização de energia da Triunfo Negócios de Energia, Rio Verde e Rio Canoas Energia, em uma transação estimada em R$ 970 milhões, e mais assunção de dívidas e pagamento de earn-out, dando sequência a uma série de investimentos que a CTG tem feito em usinas hidrelétricas e parques eólicos no Brasil desde 2013. . Entre os fundos de investimentos e private equity, o Carlyle fez oferta para aquisição da empresa de assistência de serviços Tempo Participações, cujos maiores acionistas são os fundos GP Investimentos e Tarpon. A Monashees Capital, Dragoneer Investment Group e Qualcomm Ventures realizaram aporte na Loggi, plataforma online de entrega expressa. A Sterigenics International, controlada pelos fundos Warbung Pincus e GTCR, adquiriu a Companhia Brasileira de Esterilização. . No segmento de tecnologia, a Bematech foi adquirida pela Totvs, em uma operação envolvendo pagamento em dinheiro e em ações da Totvs. A Cielo adquiriu a Multidisplay/M4U, com forte atuação em plataformas de recarga de celulares prépagos e em pagamentos móveis. A Stefanini adquiriu participação de 40% na Saque e Pague, especializada em soluções de tecnologia de autoatendimento para o varejo; dentre outras transações que fizeram deste setor o mais ativo em M&A no mês de Agosto. 8 . Dentre outras importantes transações estão a aquisição do laboratório oftalmológico nacional Latinofarma pela Cristália. A transação envolvendo o Grupo Garnero, a Camisaria Colombo e a futura listagem desta última na Nasdaq. A aquisição da rede de estacionamentos WellPark, com forte atuação no Nordeste, pelo grupo Estapar (controlado pelo BTG Pactual), assim como transações nas áreas de mídia, engenharia, publicidade, mineração e imobiliária. Debêntures de Infraestrutura 9 Contatos Reinaldo Grasson Sócio-líder | Corporate Finance +55 11 5186 1704 [email protected] Lara Fenolio Diretora | Debt Advisory +55 11 5186 1073 [email protected] Para maiores informações, visite nosso site: www.deloitte.com.br Esta newsletter é produzida pela Deloitte, a partir da consolidação de informações de mercado extraídas de fontes públicas e de análises elaboradas por especialistas da frente de Corporate Finance Advisory. Sua periodicidade é mensal e seu público-alvo são os profissionais da Deloitte, agentes de mercado parceiros e interlocutores selecionados. Estão reservados à Deloitte os direitos autorais desta newsletter. A reprodução de informações nela contidas está sujeita à autorização prévia, mediante consulta formal e citação da fonte. 10