Portugueses faltam em média duas semanas por ano

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Portugueses faltam em média
duas semanas por ano
Os trabalhadores portugueses, no ano de 2013, faltaram em média duas semanas
na sua ocupação profissional segundo indicam dados recentes apresentados pelo
Gabinete de Estratégia e Estudos do Ministério da Economia.
Os números citado pelo «Diário Económico» assentam na informação anual
prestada pelos empregadores sobre a actividade social relativa a 2013. Não
estão representadas nesta compilação estatística empresas das regiões
autónomas dos Açores e da Madeira nem entidades com menos de 10 funcionários
(micro-empresas).
O relatório indica que o «número médio de horas não trabalhadas durante o ano
foi de 99,2, por trabalhador», o que representa uma taxa de ausência de 5,7
por cento e um valor superior em 2,3 horas ao verificado em 2012.
O motivo de falta mais vezes invocado foi doença não profissional (43,1 por
cento). Outras ausências justificadas (15 por cento), maternidade (11,9 por
cento) e acidente de trabalho (8,2 por cento) foram outras das principais
justificações para a ausência do trabalho.
A maior parte destas situações (quase 80 por cento) não deu direito a
remuneração. Nas áreas da electricidade / gás / água e ar e de actividades
financeiras e de seguros, contudo, a proporção das horas remuneradas foi
maioritário.
A secção de transporte e armazenagem regista o valor médio mais alto de
ausências (128,4 horas), o mais baixo ocorreu nas actividades financeiras e
de seguros (58,8 horas).
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