1 I Congresso Internacional de Enfermagem Contemporânea: Inovações e Tecnologias Anhanguera Belenzinho Anais Do Congresso A Ansiedade do Profissional Enfermeiro na Assistência do Paciente em Cuidados Paliativos Aline Ferreira dos SANTOS1 ; Ana Lúcia Carnaúba de FRANÇA1 ; Andréia Benta GOMES1 ; Lucielma Sheyla de LEAL¹; Rita Pereira; Laércio NEVES2 . 1 Alunos e 2Docente do curso de graduação em enfermagem do Centro Universitário Anhanguera; [email protected] Introdução: O termo “paliativo” deriva do latim “pallium” que, por sua vez, significa manto, cobertor, desse modo, o trabalho de profissionais da área de enfermagem referente aos pacientes paliativos objetiva melhorar a qualidade de vida dos mesmos, nos quais os pacientes são terminais. De acordo com a americana Hildegard Peplau, a enfermagem é definida por um relacionamento humano de ajuda evidenciando claramente nas técnicas paliativas, onde na relação enfermeiro-paciente é imprescindível a atuação do profissional no cuidado físico, psicossocial e espiritual. Objetivo: Através da revisão de literatura identificar as dificuldades do enfermeiro frente à ansiedade aos pacientes paliativos. Metodologia: Trabalho do tipo revisão integrativa da literatura, sendo consultadas as bases de dados indexadas, dos últimos 10 anos na língua vernácula como critério de inclusão e língua estrangeira como critério de exclusão. Resultados: O tratamento de pacientes paliativos é difícil não só para o mesmo, mas, também, para o enfermeiro, que necessita enfrentar suas próprias limitações psicológicas. Conclusão: O enfermeiro faz parte nos momentos de frustração e ansiedade do paciente, principalmente quando nos referimos ao paciente em cuidados paliativos, onde a sensibilidade deve ser altamente aguçada nesta assistência a fim de torná-la cada vez mais efetiva. A Aplicabilidade do Protocolo de Manchester no Atendimento PréHospitalar Fixo Jéssica Teodoro Mendonça¹ e Zaira Bárbara da Silva² ¹ Aluna e ² Docente da Universidade Anhanguera do ABC 2 jeeh_mendonç[email protected] Introdução: Os serviços de urgência e emergência são um importante componente da assistência à saúde no Brasil e apresentam uma demanda para atendimento maior que a capacidade de absorção. A superlotação é o retrato do desequilibro entre a oferta e a procura por atendimento em serviços de urgência e emergência, sendo agravada por problemas organizacionais como o atendimento por ordem de chegada, sem estabelecimento de critérios clínicos, o que pode acarretar graves prejuízos ao paciente. Na tentativa de enfrentar os desafios relacionados à organização dos serviços de urgência, as ações do Ministério da Saúde têm sido voltadas para a necessidade de reorganização do processo de trabalho, de forma a atender aos diferentes graus de especificidade e resolutividade na assistência realizada aos pacientes com agravos agudos. Assim, em 2004, o acolhimento com classificação de risco foi apontado como dispositivo de mudança no trabalho da atenção, gestão e produção na saúde. A classificação de risco é um processo dinâmico de identificação dos pacientes que necessitam de tratamento imediato de acordo com o potencial de risco, os agravos à saúde ou o grau de sofrimento. Sua importância consiste em prevenir complicações e identificar quadros agudos que implicam em risco de morte para os indivíduos. Objetivo: Neste trabalho foi abordada a história e a implantação do Protocolo de Manchester, um dos sistemas utilizados para a classificação de risco dos atendimentos e também sua importância tanto para o enfermeiro classificador como para o usuário. Método: Trata-se de um estudo de revisão bibliográfica com a finalidade de identificar artigos e matérias que abordam sobre o Protocolo de Manchester. O levantamento de dados foi realizado através de buscas nas bases de dados eletrônicos da Scientific Eletronic Library Online (SCIELO), BIREME, Google Acadêmico e sites relacionados à Enfermagem e ao tema abordado. Os termos utilizados para pesquisa foram: Enfermagem, Protocolo de Manchester, Triagem, Classificação de Risco e Serviço de Urgência e Emergência. A Assistência de Enfermagem ao Portador de Alzheimer Andreza S. OLIVEIRA¹; Rosiane A. MATEUS¹; Rosilene V. BARBOZA¹; Shirley S. SILVA¹; Everton F. FROES² 1 Graduandos 2 Docente Faculdade Anhanguera de Taboão da Serra. [email protected] Introdução: O mal de Alzheimer foi descoberto pelo médico psiquiatra, neuropatologista e pesquisador Alois Alzheimer em 1906, seus estudos e pesquisas eram aprofundadas no córtex do cérebro humano. Em 1901 uma paciente de 51 anos de idade apresentou sinais de demência, esta seria a paciente que iria originar a “Doença de Alzheimer. Com a morte da paciente, foi realizada a necropsia e descobriu algumas lesões que nunca ninguém tinha visto, tratava–se de um problema de dentro dos neurônios, as células cerebrais 3 pareciam atrofiadas em vários lugares do cérebro, assim descobriu que era uma doença degenerativa cujas células se deterioram de forma lenta e progressiva, afetando a memória, incapacidade de raciocinar, confusão, mudança de humor e desorientação. Objetivo: Explicar quais os cuidados necessários, conhecimento e os principais aspectos que envolve a assistência de enfermagem ao portador da doença de Alzheimer. Metodologia: Trata-se de uma revisão bibliográfica de caráter exploratório sobre a assistência de enfermagem em pacientes portadores da doença de Alzheimer. Foram realizadas pesquisas seguintes bases de dados SCIELO (Scientific eletronic library online), BVS (Biblioteca Virtual de saúde). Resultados: O intuito dessa pesquisa é demonstrar quanto é importante de tratar um paciente com a doença, com dignidade, respeito e acima de tudo prestar uma assistência de enfermagem de qualidade livre de danos. Discussão: A enfermagem deve atuar estimulando o autocuidado de cada paciente. O trabalho é realizado em conjunto abordando o paciente e família. É necessário avaliar o nível de funcionamento fisiológico, psicológico, a capacidade do paciente quanto à percepção de sua doença. A enfermagem poderá estimular a função cognitiva, promovendo a segurança física, melhorando a comunicação, promovendo a independência nas atividades. No cuidado de enfermagem é necessário estabelecer algumas rotinas para o portador de doença tais como: Estabelecer rotina facilitando os cuidados, horários para realizar tarefas como banho, troca de fralda, refeições. Evitar confrontos e discussões perante o paciente, proporcionando alegria e conforto. Tornar o ambiente seguro. Procurar ativar a memória, estimular a pensar, aceitar suas limitações sem julgá-lo e estabelecer um relacionamento seguro, baseado na confiança e respeito. A Atuação da Enfermagem Diante do Abandono no Tratamento de Pacientes Diagnosticados com Tuberculose Pulmonar. Nicoly Monteiro GONÇALVES; Jéssica Carolina Santos SILVA; Universidade Anhanguera de São Paulo - Unidade de Osasco [email protected] Introdução: O Brasil está entre os 22 países responsáveis por 80% dos casos de Tuberculose em 2011. O abandono é classificado após 30 dias da data prevista no retorno à Unidade Básica. O Enfermeiro atua na supervisão do tratamento. Objetivo: Apresentar a atuação da enfermagem diante do abandono no tratamento de pacientes diagnosticados com Tuberculose Pulmonar. Método: Estudo de revisão bibliográfica, nas bases de dados indexadas, exploratório e descritivo, utilizando os descritores em ciências de saúde: Tuberculose do Pulmão, Abandono do Paciente, Enfermeiro, os resultados sintetizam a coleta dos artigos dos últimos cinco anos. Resultados: O risco de abandono no tratamento da tuberculose ocorre principalmente ao final do primeiro mês e início do segundo. Os elementos relacionados ao abandono do tratamento da tuberculose pulmonar são paralelos ao modo como os profissionais da estratégia de saúde da família têm desempenhado o 4 cuidado ao doente de Tuberculose e sua família e ao processo de organização dos serviços de saúde, ou seja, ao modo como esses serviços são coordenados e da forma como se têm acompanhado o doente ao longo do tratamento. O sucesso terapêutico do doente de tuberculose exige compromisso da equipe de saúde, com supervisão diária do paciente, realização de exames de controle, consultas de retorno, avaliação social, além do acompanhamento da família. A equipe de saúde deve acompanhar a evolução do agravo, monitorar a terapêutica medicamentosa e identificar necessidades do usuário, não apenas as restritas à doença, mas a outras relacionadas ao psicossocial. Conclusão: A atuação da enfermagem diante do abandono no tratamento de pacientes diagnosticados com tuberculose pulmonar, além de supervisionar a ingesta de medicação durante o processo terapêutico, envolve acompanhar e acolher o paciente. A produção de vínculo é essencial no campo da saúde porque constitui o elemento básico no processo terapêutico. A Palavra terapêutica-therapeutike no grego, tem o significado de cuidado. Logo, o contexto das relações de cuidado dá-se no vínculo produzido no trabalho em saúde. A ATUAÇÃO DA ENFERMAGEM EM PACIENTES ACOMETIDOS POR ESCABIOSE Adriana Risardo da COSTA¹; Silvia Aparecida Fernandes Neto GONÇALVES1 e Regina KUBOTA2 ¹ alunas e docente² do Centro Universitário Anhanguera – Unidade ABC [email protected] Introdução: A Escabiose, também conhecida popularmente por sarna, é uma doença contagiosa que é causada pelo ácaro Sarcopes scabie variedade hominis, a transmissão é feita por meio de contato direto com o indivíduo contaminado. Há inúmeros parasitas que acometem a pele, ocasionando irritação local e prurido, fazendo com que o indivíduo acometido pela escabiose escarifique a pele devido ao ato de coçar, causando lesões cutâneas, que se apresentam como portas de entrada para que os germes afetem o organismo e causem danos. Objetivo: Analisar a importância da atuação do enfermeiro frente a assistência aos pacientes acometidos pela escabiose. Metodologia: Trata-se de uma revisão de literatura de caráter descritivo. Os critérios de inclusão foram artigos que abordaram o tema escabiose e que foram publicados entre o ano de 2005 e 2016. Resultados: Muitos fatores contribuem para o surgimento da doença, entre eles a falta de higiene o qual aumenta a proliferação da doença. O Sarcoptes scabie se alimenta da queratina, presente na composição da pele, em sua camada externa. Os ácaros depositam suas fezes que causam lesões na pele, coçam e resultam em reação alérgica. A transmissão pode ocorrer por meio de contato direto, relações sexuais e por meio de roupas, toalhas e vestimentas contaminadas. Conclusão: A escabiose não é uma doença de notificação compulsória, porém é um problema de saúde pública, sendo necessário a atuação do Enfermeiro. É imprescindível que o 5 Enfermeiro tenha conhecimento para atuar na promoção, prevenção e cura da doença, bem como na prevalência e agravos. Salientado que um dos principais cuidados é educar a população por meio de medidas educativas que abordem higiene, meios de transmissão e tratamento. O tratamento vai além do uso de medicações, é necessário orientar o autocuidado da família como a desinfecção do ambiente e roupas utilizadas. A escabiose é uma doença de caráter transmissível, tendo que ser investigado todos os contactuantes e familiares, evitando a ocorrência de reinfecção ou surto. Embora pareça uma doença simples, pode vir a ocasionar complicações como infecções de corrente sanguínea tendo como porta de entrada as lesões cutâneas. A ATUAÇÃO DA EQUIPE DE ENFERMAGEM NA CENTRAL DE MATERIAL ESTERILIZADO (CME) – ÁREA DE PREPARO Antonia de Cassia dos Santos Costa¹; Crecilda Alves Sousa¹; Cristiana Beatriz da Silva¹; Elaine Cristina da Silva¹; Vanda Cristina dos Santos Passos². ¹Alunos e ²Docente do Centro Universitário Anhanguera. [email protected] Introdução: O Centro de Material e Esterilização é definido como o “conjunto de elementos destinados à recepção, expurgo, preparo, esterilização, guarda distribuição dos materiais para as unidades dos estabelecimentos assistenciais à saúde” (Ascari, 2013). O fluxo no reprocessamento dos materiais deve ser unidirecional, seguindo uma ordem sem retorno: material sujo – exposição ao agente de limpeza – enxague – secagem – barreira física – inspeção visual – preparo e embalagem – esterilização – guarda e distribuição. E no preparo do material, no geral denominado empacotamento, os invólucros usados para empacotar os materiais, devem estar íntegros e sem sujidade (Ascari, 2013). Na área preparo os artigos médicos/hospitalares limpos são inspecionados, selecionados, empacotados e identificados para posterior esterilização, essa área tem ainda a finalidade de oferecer aos profissionais que farão uso do material esterilizado, a certeza de ter em mãos o artigo completo no seguimento preciso e em excelente condição de uso (Possari, 2003). Os trabalhos envolvidos na CME são complexos, é necessário fornecer materiais para diversos procedimentos hospitalares livres de contaminação, e isso é, de responsabilidade dos profissionais desse setor que são auxiliares e técnicos de enfermagem e o enfermeiro que exerce função de gestor (Ascari, 2013). Objetivo: Identificar como deve ser o preparo de material, artigos/hospitalares na Central de Material Esterilizado e o processo de trabalho da equipe de enfermagem na área de preparo da Central Material Esterilizado. Metodologia: Trata-se de uma pesquisa bibliográfica, descritiva com análise quantitativa de dados, na base de dados da Literatura Latino-Americano em Ciências de Saúde (LILACS), Scientific Eletronic Library Online (Scielo) em artigos periódicos. Resultados: Foram encontrados 79 artigos com as palavras chaves, após leitura dos títulos e resumos selecionamos 3 artigos que relatam o custo na atividade da central de material, sistema de informação, 6 produtividade. Conclusão: Concluímos que existe pouca publicação sobre o tema abordado, identificamos apenas 3 artigos que tem como foco o custo e sistema de informação A Atuação do Enfermeiro ao Desmame Precoce Erika Paz SILVA1; Sabrina Santos OLIVEIRA1; Sidney Feliciano da SILVA1; Tatiana Aparecida Martins LEANDRO1; Damaris Moreno Favaro PARRA2 1Alunos e 2 Docente da Faculdade Anhanguera de Taboão da Serra [email protected] Introdução: O aleitamento materno exclusivo é o alimento ideal para um crescimento adequado nos primeiros seis meses de vida, além de ser a base para o desenvolvimento biológico (cognitivo e psicomotor). Desmame é a introdução de qualquer tipo de alimento na dieta de uma criança que, até então, se encontrava em aleitamento materno exclusivo, período de desmame é aquele compreendido entre a introdução de novo alimento até a supressão completa do alimento materno e desmame precoce é a introdução de qualquer tipo de alimento na dieta de uma criança antes do sexto mês de vida. Apesar do reconhecimento de que o aleitamento materno exclusivo é fator redutor de mortalidade infantil e uma questão de sobrevivência para a maioria das crianças, o desmame precoce ainda é uma realidade. Objetivo: Pesquisar os fatores que favorecem o desmame precoce e identificar as consequências do mesmo e a atuação do Enfermeiro frente ao desmame precoce. Metodologia: Foi realizada uma revisão bibliográfica do tipo exploratória com destaque para os fatores intervenientes nessa prática. Após efetuado o levantamento de artigos e produções científicas nacionais e internacionais, entre os anos de 2006 a 2016, nos idiomas inglês, espanhol e português, foram selecionados artigos publicados nas bases de dados BVS, LILACS, MEDLINE, BDENF, PAHO, WHOLIS e SCIELO e encontrados e analisados 58 artigos para a produção científica deste. Resultados: Dentro do contexto do tema proposto, leite materno tem potencial suficiente para manter o ciclo de vida da criança com êxito, fornecendo nutrientes, gordura, água, anticorpos, entre outros benefícios, não sendo necessário o complemento de nenhum outro tipo de alimento. Discussão: A partir do momento em que o bebê sofre o desmame precoce, o próprio começa a ficar mais susceptível a contrair doenças que antes o leite materno, os protegia através dos anticorpos vindos da mãe. ATUAÇÃO DO ENFERMEIRO COMO EDUCADOR NO PROTOCOLO DE CIRURGIA SEGURA Fernanda D. Almeida¹; Keli H.R. Nascimento¹; Miriam M. Duarte¹; Wellyn S. Carvalho¹; Heloisa Cristina de P. F. Lins²; Daniel Rodrigues². ¹ Alunos e. ² Docentes do centro universitário Anhanguera Belenzinho. 7 [email protected] Introdução: A segurança do paciente cirúrgico deve se iniciar desde o momento da internação até sua alta, contemplando todo o processo pré, intra e pós-operatório. Com a finalidade de garantir essa segurança foi desenvolvido o protocolo de cirurgia segura que visa diminuir a ocorrência de erros, esse protocolo consiste em um conjunto de normas que englobam quatro temáticas sendo elas, o trabalho em equipe, anestesia, prevenção de infecção e indicadores de avaliação cirúrgica. Para o sucesso desse protocolo é indispensável o conhecimento e aplicabilidade correta por parte de toda equipe multidisciplinar envolvida, em especial pelo enfermeiro, que deve conhecer a ferramenta e aplicá-la de forma correta. Objetivo: Descrever o protocolo de cirurgia segura e suas três etapas: Sign In, time out e Sign out; verificar e analisar as dificuldades encontradas pelo enfermeiro do centro cirúrgico e identificar o enfermeiro como educador frente ao protocolo de cirurgia segura. Metodologia: O estudo trata-se de uma pesquisa bibliográfica, baseada em artigos publicados entre 2006 a 2016, nas bases de dados, cientifica electronic library online (Scielo), agencia nacional de vigilância sanitária (Anvisa), Associação Brasileira de Enfermeiros de centro cirúrgico, recuperação anestésica e central de materiais de esterilização (SOBECC). Justificativa: Diante aos dados estatísticos de ocorrências de eventos adversos em centro cirúrgico, observou-se a necessidade de descrever e identificar atuação do enfermeiro na aplicação do protocolo de cirurgia segura, para diminuir a incidência e promover a segurança do paciente durante o procedimento. Consideração final: Foi possível evidenciar que o protocolo de cirurgia segura é uma importante ferramenta de segurança do paciente, porém, é preciso que o enfermeiro a conheça e a aplique de forma coerente, para isso o enfermeiro deve atuar como educador e multiplicador de informações, trabalhando a relação interpessoal com sua equipe, desenvolvendo suas competências e aprimorando suas habilidades, para assim implementar as mudanças requeridas dentro de suas competências, de acordo com a instituição. A atuação do enfermeiro da atenção básica na orientação e educação as primíparas sobre aleitamento materno Cibele Santos Lopes , Jaqueline de Souza Pereira Silva e Luiz Antonio Cardoso Barradas Centro Universitário Anhanguera Belenzinho [email protected] Introdução: Um dos mais importantes papeis do enfermeiro na atenção básica é a promoção em saúde, dentre elas esta em destaque aleitamento materno diante dos grandes problemas sociais em nossa atual sociedade, sendo assim cabe ao enfermeiro a educação em saúde no grupo que lhe for atribuída esta tarefa em nosso caso a atenção especial recai sobre as primíparas, mulheres que estão tendo sua primeira experiência em ser mãe , esta primípara trás consigo todas suas expectativas , ansiedades , medos , frustações , inseguranças , mitos que muita vezes não foram percebidas pelo seu grupo de 8 relacionamento seja ele amigos ou familiares. Objetivo: Apresentar a atuação do enfermeiro da atenção básica na orientação e educação as primíparas sobre aleitamento materno. Método: Este estudo baseia-se em revisões bibliográficas em diferentes bases de dados eletrônicas científica, como seguintes descritores: aleitamento materno, primíparas, enfermeiro no aleitamento materno. O levantamento dos estudos foi realizado nas bases de dados eletrônicas científicas Scientific Electronic Library Online - SciELO; Literatura Latino-americana e do Caribe em Ciências da Saúde - Lilacs; Informações complementares foram obtidas a partir de teses de mestrado e doutorado. Resultados: Foram encontrados 26 artigos, porém utilizados para o estudo somente 11,no período de publicação do ano 2006 até 2016, espera-se que o estudo tenha aplicabilidade na pratica profissional da enfermagem na possibilidade da realização de um cuidado voltado para as necessidades da primípara, cuidando e acompanhando a vida cotidiana dessa mãe. Discussão: o estudo nos mostrou que o enfermeiro é o profissional envolvido com todo o processo de amamentação em primíparas no seu cotidiano assistencial, onde suas ações são pensadas, planejadas e executadas no sentido de viabilizar o aleitamento materno dentro da realidade da primiparidade, onde o profissional tem o papel de incentivar a amamentação, alertando essas mães sobre as dificuldades e complicações que serão enfrentadas. A atuação do Enfermeiro diante das Complicações da Cetoacidose Diabética 1Arlete BRITO; 1Maria VIEIRA; 1Meire SOUSA; 1Tatiane FREITAS; 1Vera PORTO¹ Lucilení Narciso de Souza². ¹ alunos e ² docente da Faculdade Anhanguera de Taboão da Serra [email protected] Introdução: Cetoacidose Diabética é definida como uma disfunção metabólica grave causada pela deficiência relativa ou absoluta de insulina, associada ou não a uma maior atividade dos hormônios contrarreguladores cortisol, catecolaminas, glucagon ou hormônio do crescimento. É caracterizada por acidose metabólica, desidratação e Cetose, na vigência de deficiência profunda de insulina. Geralmente precipitada por quadros infecciosos, uso inadequado de insulina ou desconhecimento do diagnóstico de diabetes, esta condição ocorre quando os níveis de açúcar (glicose) no sangue do paciente diabético encontram-se muito altos. A insulina é responsável por fazer com que a glicose presente na corrente sanguínea entre nas células e gere energia. Quando há falta de insulina, duas situações simultâneas ocorrem o nível de açúcar no sangue aumenta gradativamente e as células sofrem com a falta de energia. Para evitar que as células parem de funcionar, o organismo passa a usar os estoques de gordura para gerar energia, resultando no processo de formação de cetonas. Objetivos: Delinear informações pertinentes à cetoacidose diabética nas possíveis complicações e a atuação do Enfermeiro frente às essas complicações. Metodologia: Trata-se de levantamento bibliográfico na 9 base de dados da SCIELO, tendo como critério de inclusão idioma português e texto na íntegra, no período de 2000 a 2016. Discussão: A Cetoacidose Diabética é uma emergência clínica que acomete pacientes com Diabetes tipo 1 ou tipo 2, sendo mais frequente no DM tipo 1; e requer intervenções imediatas e eficazes; esta assistência de enfermagem deve estar pautada no conhecimento fisiopatológico deste distúrbio e nas suas manifestações clínicas, visando um cuidado com segurança e qualidade, além da importância de prevenir complicações tardias correlacionadas. Conclusão: Na cetoacidose a assistência de enfermagem deve estar associada à detecção precoce de alterações metabólicas, sendo o basal para evitar complicações, a monitorização constante dos pacientes acometidos por este distúrbio metabólico através da hidratação e insulinoterapia na terapêutica. A Atuação do Enfermeiro Frente à Religião do Paciente em Cuidados Paliativos Anny Caroline Ramos SILVA1; Beatriz FAZZANI1; Larissa Matsumoto de Freitas SILVA1; Tatiane Santos MOREIRA1; Sérgio Luis Alves de MORAIS JÚNIOR2 1Alunos e 2 Docente da Universidade Anhanguera Educacional Osasco [email protected] Introdução: A autonomia do paciente em seus cuidados surgiu a partir do séc. XX, após isso, o paciente passa a opinar sobre o seu tratamento, sendo dever da enfermagem sanar as dúvidas e respeitar seus desejos. Os cuidados paliativos incentivam a vida e ajudam enfrentar a morte, aliviando a dor e outros sintomas, integrando os aspectos psicossocial e espiritual, oferecendo também apoio a família para lidarem com esse processo de luto. Objetivo: Apresentar conceitos sobre as principais religiões no Brasil, com foco na atuação do enfermeiro ao paciente em cuidados paliativos. Método: Revisão bibliográfica nas bases de dados Scielo e Bireme. Resultados: O enfermeiro é importante no processo de morte frente à religiosidade do paciente, ofertando alívio e conforto quando não há mais respostas terapêuticas curativas. Deve ter visão holística para identificar as fases de negação, raiva, barganha, depressão e a aceitação e saber lidar com elas. Nas ultimas fases, o paciente desenvolve ou resgata seus conceitos religiosos. O enfermeiro deve ser o elo entre a família e o paciente. No Brasil, as principais religiões são o cristianismo, com fé na eternidade após a morte, salvando-se dos seus pecados; o espiritismo crê na vida espiritual eterna, entretanto, o corpo que sustenta essa alma é irrelevante para a vida pós-morte; o judaísmo espera a vinda de Messias, em sua cultura, se necessária autopsia, devera ser feita através de legislação vigente; o budismo acredita no Karma onde suas ações têm consequências, a morte é algo esperado onde o indivíduo deve preparar-se; e o Islam é submisso a Deus, esperando a vida eterna, por isso, o corpo é intocável. Durante a graduação de enfermagem é esperado o conhecimento básico sobre a morte interligando-a com a religião do paciente, sendo importante que o enfermeiro tenha conhecimento sobre elas para oferecer uma melhor 10 assistência. Conclusão: A atuação do Enfermeiro frente à religião do paciente em cuidados paliativos é algo complexo, envolvendo diversos aspectos religiosos, culturais e familiares, e este profissional tem uma participação importante, como ponte nesse processo, sendo fundamental o conhecimento sobre os aspectos apresentados para uma assistência holística e humanizada. A Atuação do Enfermeiro na detecção da Síndrome Metabólica em mulheres no Climatério Albertina Luciano de ALMEIDA¹; Amanda da Silva QUEIROZ¹; Mônica Ortiz JUSTINIANO¹; Maria Silvestre da Cruz ALENCAR¹; Rosimeire Oliveira MOREIRA¹; Cassiano Moreira BARBOSA², Ingridy Tayane Gonçalves Pires FERNANDES² 1 alunas e ² docentes da Faculdade Anhanguera de Taboão da Serra [email protected] Introdução: O climatério é definido pela Organização Mundial da Saúde como uma fase biológica da vida e não um processo patológico, que compreende a transição entre o período reprodutivo e o não reprodutivo da vida da mulher e acontece geralmente em torno dos 48 aos 50 anos de idade. Os diversos componentes da síndrome metabólica associados ao climatério devem merecer atenção especial para hipertensão arterial, dislipidemia e diabetes. As intervenções para prevenção, quando instituído nos primeiros anos após a menopausa, contribui para a melhora do quadro metabólico e do risco cardiovascular, diante disso, o profissional enfermeiro, nos serviços de saúde, contribui em adotar estratégias que evitem a ocorrência de oportunidades perdidas de atenção às mulheres no climatério. Objetivo: Destacar a atuação do enfermeiro nos serviços de saúde que atende a clientela feminina na identificação da síndrome metabólica em mulheres no climatério de acordo com o perfil epidemiológico deste grupo populacional. Metodologia: Foi elaborada uma revisão bibliográfica de caráter exploratório. Para a fundamentação teórica, foi realizado levantamento bibliográfico na base de dados Biblioteca Virtual em Saúde (BVS). Resultado: Entende-se que, no climatério a mulher experimenta um novo sintoma a cada dia, sendo encarados como uma experiência negativa. Essas mudanças do climatério caracterizam-se pelo surgimento ou piora de alguns fatores de risco como obesidade abdominal, hipertensão arterial sistêmica e dislipidemia, pois mulheres depois dos 50 anos apresentam um aumento considerável no risco cardiovascular. Discussão: Compreende-se que o desenvolvimento da assistência de enfermagem com qualidade e competência no âmbito profissional auxilia na identificação da Síndrome metabólica em mulheres no climatério, evitando ocasiões em que as mulheres entram em contato com os serviços e não recebam orientações ou ações de promoção, prevenção e ou recuperação. 11 A ATUAÇÃO DO ENFERMEIRO NA INSERÇÃO DO CATETER CENTRAL DE INSERÇÃO PERIFÉRICA EM UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA NEONATAL Marcelo Gomes¹, Mariana Castro de Souza2 ¹ Alunos e 2Docente do curso de graduação em enfermagem da Universidade Anhanguera de São Paulo (UNIAN-ABC). [email protected] Introdução: O cateter central de Inserção periférica (PICC) é um dispositivo intravenoso inserido através de uma veia superficial da extremidade que progride, por meio da ajuda do fluxo sanguíneo e de procedimento de inserção, até o terço distal da veia da cava, localizado a nível central. Tem sua indicação para uso em tratamento prolongado, de nutrição parenteral, entre outros. Sendo imprescindível a sua inserção por profissional capacitado, nesse sentido o enfermeiro se apresenta com capacitação para realização do procedimento como preconiza o COFEN (Conselho Federal de Enfermagem), através da resolução 258/2001. Metodologia: A metodologia utilizada foi realizada por meio de revisão bibliográfica em periódicos de enfermagem encontrados nas bases de dados: Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (Lilacs), a Literatura Internacional em Ciências da Saúde (Medline), a Usnational Library of Medicine (PUBMED) e a Scientific Electronic Library Online (Scielo), também em livros especializados em terapia intravenosa, entre outras relacionadas à mídia impressa e online. Os estudos foram selecionados entre os anos de os anos 2001 e 2016. Objetivo: Ressaltar qual a atuação do enfermeiro em relação à inserção do cateter PICC em neonatos. Discussão: O acesso PICC alcançou grande popularidade pela sua tecnologia avançada, baixo custo, por causar pouco trauma durante sua inserção, dentre outras vantagens encontradas na adesão deste dispositivo. O tratamento endovenoso pelo PICC é considerado um processo que depende diretamente de uma equipe atualizada, e capacitada para o sucesso desta escolha. É um dispositivo em que sua inserção é de responsabilidade exclusivamente da enfermagem durante a inserção e a manutenção, por isso a necessidade de toda equipe está consciente de todos os processos que esse acesso percorre para oferecer uma assistência de qualidade e assim reduzir ao máximo os riscos e complicações. O cateterismo Venoso Central é uma prática comum nas UTI (Unidade de Terapia Intensiva Neonatal), sendo que a terapia intravenosa nos recém-nascido de alto risco, em especial os prematuros, é um dos múltiplos desafios enfrentado pela equipe de saúde para garantir a sobrevida e a qualidade de assistência dos neonatos. Resultados: PICC alternativa mais indicada, menor incidência de riscos e complicações. Possui menor custo, não necessita de procedimento cirúrgico para inserção, a confirmação de seu posicionamento é feita por meio de Raio X. É um cateter eficiente em pacientes que necessitam de tratamento intravenoso, com extremo de Ph e osmolaridade. Acesso confiável à terapia venosa. Conclusão: Nesse contexto se faz necessária, a criação de protocolo de Instalação do PICC em instituição para padronização a instalação do mesmo, protocolo este criado por 12 enfermeiro que norteie a inserção desse dispositivo a ponto de realmente estabelecer resultados seguros. A Atuação do Enfermeiro na Prevenção da Infecção Hospitalar na Unidade de Terapia Intensiva Carolina Sousa de ANDRADE1; Jaciara Louro de OLIVEIRA1; Renata NEPOMUCENO1; Xymena Karolline Nonato TEIXEIRA1; Heloisa C.de P.FERREIRA2; Suely L. M. NASCIMENTO2 1Graduandos e 2 Docentes do Curso de Graduação do Centro Universitário Anhanguera Belenzinho. [email protected] Introdução: A Unidade de Terapia Intensiva é a ala do hospital onde ocorre maior incidência de infecção hospitalar, pois nela ficam os pacientes em estado mais grave ou de risco. O profissional de enfermagem por ter mais contato com esses pacientes tem um papel muito importante na prevenção destas infecções e cabe a ele executar e verificar as soluções práticas para evitar que as infecções se espalhem. Devido a particularidades destes pacientes, junto a realização de procedimentos invasivos e o manejo frequente destes, é essencial ter atenção as rotinas assistenciais, apresentando como evidência as práticas de formação continuada, a assistência e supervisão dos procedimentos padrões e entender a necessidade dos diversos meios de prevenção, como a lavagem de mãos, o uso do álcool gel 70% e em casos mais graves o isolamento do paciente. Objetivo: Verificar através da literatura a problemática do assunto e encontrar subsídios para educação em Infecção Hospitalar. Metodologia: Revisão literária, realizada a partir de artigos acadêmicos publicados entre 2006 e 2016, pesquisados na base de dado do Lilacs (literatura latino-americano e do caribe em ciência da saúde) BVS (Biblioteca Virtual em Saúde) Google acadêmico e Scielo (Scientific Eletrônic Library Online). Resultado: Identificamos que devido à fragilidade e a exposição dos pacientes, a maior parte dos casos de Infecção Hospitalar ocorrem na Unidade de Terapia Intensiva, por isso o controle da infecção hospitalar requer cuidados rigorosos, porém simples, de toda a equipe hospitalar. Discussão: As infecções Hospitalares são a maior causa de óbito dos pacientes internados nas Unidades de Terapia Intensiva e o enfermeiro desse campo especifico domina conhecimento que vai além das atribuições do dia a dia, por isso a frequente atualização desses profissionais é imprescindível, demonstrando a total importância da participação e a qualidade assistencial da equipe de enfermagem ao paciente para a redução da infecção hospitalar, mostrando a indispensabilidade de elaborar planos e praticas de controle para aprimoramento profissional. 13 A Atuação do Enfermeiro na Prevenção e Detecção Precoce do Câncer de Mama Masculino Evandro W. CONCEIÇÃO1; Robelia Cristina S. OLIVEIRA2; Rosana F. AGUIAR3; Simone P.O. MACHADO4 ;Conselita Aparecida dos SANTOS² 1 Alunos e ² Docente do Faculdade Anhanguera de Taboão da Serra [email protected] Introdução: O câncer de mama também atinge homens, representando apenas 1% do total de casos da doença. Embora ocupe um percentual menor de incidência de câncer de mama na população masculina, a taxa de sobrevida é menor em relação às mulheres. Deficiências no rastreamento e no diagnóstico leva a detecção de casos avançados da doença por desconhecimento do assunto pelo paciente. Objetivo: Realizar levantamento sistematizado das publicações científicas sobre o câncer de mama em homens. Conscientizar os enfermeiros sobre a importância da detecção precoce do câncer mama; Descrever os fatores que favorecem o câncer de mama masculino; Abordar a incidência e a taxa de mortalidade do câncer de mama em homens. Metodologia: Trata-se de uma pesquisa do tipo quantitativa, descritiva e retrospectiva no período compreendido entre 2006 a 2016 nas bases de banco de dados e periódicos: Literatura Latino-americana e do Caribe em Ciências em Saúde (LILACS) e Scientific Eletronic Library Online (SCIELO). Resultados A informação clara, objetiva e incisiva é de extrema relevância e pode ser realizada através de campanhas educativas e capacitação da equipe multiprofissional. Discussão: Apesar do câncer de mama em homens ser incomum, alguns estudos vem demonstrando um aumento na incidência desses tumores, devido a diversos fatores, sendo um deles o envelhecimento populacional. A ATUAÇÃO DO ENFERMEIRO NA PROMOÇÃO DE ALEITAMENTO MATERNO POR MEIO DE OFICINA EM UBS Géssica Noronha SILVA¹, Jocelania Silva BARROS¹, Marcelo SANCHES¹, Rosian Mendes BRANDÃO¹, Vanda Cristina dos Santos PASSOS² ¹alunos e ² docente do Centro Universitário Anhanguera Belenzinho [email protected] Introdução: O Sistema Único de Saúde (SUS) é o conjunto de todas as ações e serviços de saúde prestados por órgãos e instituições públicas federais, estaduais e municipais, da administração direta e indireta e das fundações mantidas pelo poder público. O Enfermeiro desenvolve oficinas de preparo para o aleitamento materno humanizado, utilizando várias dinâmicas para facilitar o entendimento e a importância da amamentação como um processo de estimulo. Objetivo: identificar atuação do Enfermeiro na promoção da 14 amamentação por meio da oficina em UBS. Metodologia: Trata-se de uma pesquisa bibliográfica de caráter descritivo e exploratório, foi realizada na Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), com busca nas bases de dados Literatura Latino-Americana em Ciências da Saúde (SCIELO) ,no período de abril de 2016 a Agosto de 2016. Resultados e Discussão: foram identificados 111 artigos, após leitura dos títulos e resumos selecionamos 5 artigos que abordam sobre a atuação do enfermeiro na promoção do aleitamento materno. Em relação ao ano de publicação identificamos 3 artigos de 2016, 1 de 2005, 1 de 2012. Em relação ao local da publicação identificamos 2 na Revista de enfermagem contemporânea, 1 Sr.Unoesc& Siencia- AC-BS,1 Perspectivas oneline,1 Anais do semex, como temática principal a atuação do enfermeiro no aleitamento materno em UBS, prática do aleitamento materno em grupo de gestantes e puérperas. A Atuação do Enfermeiro no Exame de Ressonância Magnética Ana Paula de Jesus ANDRADE¹; Fabiana Ana FERREIRA¹; Kelly Sousa TAVARES¹; Larissa Karen de LIMA² 1Alunos e ² Docentes do Centro Universitário Anhanguera Vila Mariana; [email protected] Introdução: Os meios de contraste quando introduzido no organismo, por diferentes vias, permitem aumentar a sensibilidade e a especificidade das imagens radiográficas. Um dos metais utilizados para ajudar na melhora de imagem da Ressonância Magnética é o gadolínio, em alguns casos foram identificadas reações adversas. Objetivo: Demonstrar a importância do enfermeiro em Centro de Diagnóstico, no serviço de Ressonância Magnética. Metodologia: A metodologia utilizada foi de uma pesquisa bibliográfica, realizada na LILACS (Literature lanito-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde), SCIELO (Scientific Electronic Library Online) e DEDALUS (Banco de Dados Bibliográficos da USP – Catálogo Online Global), no periodo de 2005 a 2016. Resultados: Os resultados mostraram que antes do procedimento o enfermeiro deve realizar a avaliação do histórico do paciente e suas condições físicas, orientar e se certificar da remoção de todos os objetos não compatíveis com o ambiente onde é realizada a ressonância magnética; certificar que o paciente fez o uso do jejum de usual de três a quatro horas; prestar total ajuda no posicionamento do paciente na mesa de exame; fazer o monitoramento eletrocardiográfica, realizando tricotomia se necessário; realizar punção venosa periférica; orientar o paciente sobre todo o procedimento; orientar quanto aos ruídos elevados no decorrer do exame; orientar quanto a necessidade e colaboração para a realização do exame. Deve avaliar durante todo o exame os sinais vitais de acordo com o estado hemodinâmico do paciente, o estado de consciência e necessidades do paciente; e administrar fármacos conforme prescrição médica, atentando para as possíveis reações adversas. Discussão: Pode-se concluir que a atuação do enfermeiro no Centro de Diagnóstico no serviço de Ressonância Magnética é de suma importância e deve estar 15 embasada em conhecimento científico atualizado e com técnica apropriada, a fim de que se alcance o resultado clínico desejado e se promova a segurança e satisfação do paciente. A comunicação do enfermeiro na gestão do cuidado Eva Maria Maciel de SOUSA1; Fernanda Ribeiro HONDA¹; Roberta Rocha PENHA¹ Vanda Cristina dos Santos PASSOS². 1Alunos e 2Docente do Centro Universitário Anhanguera Belenzinho [email protected] Introdução: Gestão em enfermagem é o ato de gerir e administrar, desenvolvendo condições para a realização do processo do cuidar individual ou coletivo, que associado a comunicação torna-se ferramenta essencial do enfermeiro. Objetivo: Identificar por meio de levantamento bibliográfico as estratégias da comunicação do enfermeiro na assistência de enfermagem. Metodologia: Trata-se de uma pesquisa do tipo levantamento bibliográfico, utilizando a base de dados LILLACS, no período de 2010 a 2015, artigos nacionais disponíveis on-line. Resultado e discussão: Foram selecionados 11 artigos na base de dados LILLACS após filtragem conforme os critérios de inclusão. Em relação ao ano de publicação identificamos publicações nos anos de 2010, 2011, 2012, 2013 e 2015, sendo nos locais 4 artigos de São Paulo (SP), 2 do Rio De Janeiro (RJ) , 1 Minas Gerais (MG), 1 Porto Alegre (RS), 2 Fortaleza (CE), 1 Paraná (PR), nas revistas: Rev. Eletr. Enf. , Revista Gaúcha Enfermagem. , Revista Rene, Rev. enfermagem UERJ, Rev. Esc. Enferm. USP, como áreas temáticas identificamos que as publicações relatam sobre a comunicação no processo de cuidar e equipe de enfermagem, que para a administração de uma organização, a comunicação entra como fator determinante para a realização das atividades com eficiência e resolutividade, levando em consideração o processo de aprendizagem mútuo que a comunicação traz, pois através desta, gera-se melhores condições de trabalho e coleta de dados de investigação mais precisos, o que auxilia no cuidar em enfermagem. A Dependência de Cocaína entre os Estudantes Flavia Ferreira de OLIVEIRA¹; Suely Rodrigues de AQUINO SILVA² ¹ Aluna e ² Docente da Universidade Anhanguera de São Paulo – Unidade Osasco [email protected] 16 Introdução: O consumo de cocaína, causa grande estimulo no sistema nervoso, pode proporcionar ao indivíduo inúmeros problemas de ordem física, psiquiátrica e social. A dependência desta droga vem aumentando entre os estudantes. Objetivo: Apresentar as principais alterações neurofisiológicas em decorrência da dependência da Cocaína nos estudantes. Metodologia: Revisão integrativa da literatura nas bases de dados indexadas dos últimos 5 anos. Resultados: Estudos demonstram que com o uso abusivo de cocaína os pacientes podem apresentar dificuldade de concentração, irritabilidade, insônia severa, compulsividade e perda de peso, vasoconstrição, congestão nasal, alterações comportamentais e psicológicas como embotamento afetivo, euforia, tensão, ansiedade, raiva, distúrbio do juízo crítico, taquicardia ou bradicardia, midríase, confusão, aumento da pressão arterial, convulsão. Discussão: Os estudos têm revelado que o uso de cocaína em baixas doses auxilia na execução de tarefas cognitivas, no entanto, o usuário tem a necessidade de usar outras vezes e de forma mais frequente e em doses mais elevadas levando-o a dependência e consequentemente a todas as alterações apresentadas pela a intoxicação que a droga proporciona a diversos órgãos. Os resultados encontrados sugerem a necessidade de as escolas e universidades estabelecerem uma política clara de orientação sobre uso de cocaína e drogas em geral os estudantes, incluindo programas de prevenção e mudanças curriculares. A DIFICULDADE DOS ALUNOS DE ENFERMAGEM NO CAMPO DE ESTÁGIO: REVISÃO DE LITERATURA INÊS, Anderson; COSTA, Andréia; ALVES, Cristiana; OLIVEIRA, Daniela; PINTO, Margareth Universidade Anhanguera de São Paulo [email protected] Introdução: Estudo direcionado aos iniciantes e os obstáculos enfrentados pelos graduandos de enfermagem no campo de estágio perante diferentes necessidades e devido ao grau de inexperiência na prática do cuidar, os motivos e a busca do aperfeiçoamento profissional. Objetivo: Apresentar a dificuldade dos alunos de enfermagem no campo de estágio as vantagens e desvantagem, e desta maneira buscar soluções e resultados. Método: Feita através da revisão integrativa da literatura nas bases de dados indexadas dos 69 artigos encontrados, dos quais foram selecionados 5 artigos, buscando identificar as inúmeras dificuldades encontradas pelos graduandos de enfermagem no campo de estágio. Resultados: Que apesar de todas as adversidades encontradas, os alunos de enfermagem, mediante relatos e vivências no campo de estágio perceberam que os desafios existem, mais foram enfrentados, e assim norteando as demais e subsequentes e que seprepararem e aprimorarem suas ações perante conflitos e adversidades encontradas até o momento, o resultado será benéfico e certo e que com o auxílio de outros profissionais tais como: professores, médicos, técnicos e 17 outros auxiliares da saúde esta integração será menos pesarosa. Conclusão: Apesar de confusa e das dificuldades encontradas pelos alunos de enfermagem no campo de estágio o planejamento é um instrumento que pode ser definido como a arte de fazer escolhas e de elaborar planos para favorecer o processo de mudança visando à melhoria da assistência prestada para aprender a aprender. A Educação Continuada na Enfermagem em Benefício da Saúde do Paciente. SANTOS Gislane; ANDRADE, Lourdes; PORTO Milton, DRAGANOV Patricia Bover Universidade Anhanguera de São Paulo - UNIAN - Unidade ABC [email protected] Introdução: Nas necessidades das instituições da saúde, as quais pouco sabe e muito se têm para aprender, visto que na área da Enfermagem, ininterruptamente surgem novas descobertas atribuídas em um processo contínuo de informações, é fundamental a educação continuada, o aprimoramento da profissão e a melhoria da sua capacidade quanto profissional para cuidar dos pacientes enfermos ou mesmo daqueles que procuram um hospital, uma unidade de saúde para realizar um simples exame ou exames periódicos. Objetivo: o estudo tem o objetivo de discorrer acerca da importância da educação continuada na enfermagem, visando sempre à prática eficaz. Metodologia: Tratou-se de revisão bibliográfica, viabilizada pela busca de informações em: artigos, monografias, Leis e livros. Tal busca foi subsidiada pelos trabalhos de renomados autores, entre eles: AGUISSO T (2000), FERREIRA,H.M. (2003), TRONCHIM 2005), GARRIDO MCF (1993) Freire (1983, 1985, 1979), Perrenoud (1999), Ferreira (2003), Saviani (2003), dentre outros, nas bases de dados BDEnf e biblioteca Scielo. A escolha dos supracitados autores se deu devido a objetividade na apresentação do tema, além da sedução e coerência presentes nas informações prestadas. Discussão: na análise e fundamento da Pesquisa Documental supracitada concluiu-se que, realizar a Educação Continuada na Enfermagem em benefício da saúde do paciente é imprescindível para a melhoria dos serviços dentro das instituições, valorização do profissional e enriquecimento intelectual do individuo como um todo. Torna-se evidente a educação continuada dentro das instituições, dada a sua importância e constatação para o aperfeiçoamento da enfermagem em benefício da saúde do paciente. A enfermagem e a Orientação preventiva de adolescentes e jovens contra o consumo do Lyserg Saure Diethylamid (LSD) 18 Antonia GOMES; Cicera Rodrigues SEVERO; Ezequias Gomes VELOSO; Sileide Freitas da SILVA; Suely Rodrigues de AQUINO SILVA Universidade Anhanguera São Paulo Unidade Osasco [email protected] Introdução: A cada ano vem aumentando a incidência de jovens e adultos entre 16 e 27 anos expostas a drogas ilícitas, em especial ao Lyserg säure diethylamid, palavra alemã para a Dietilamida do Ácido Lisérgico, uma potente substância alucinógena conhecida como LSD, muito consumida em eventos noturnos. A droga provoca grandes alucinações e efeitos psicológicos como delírios. As estatísticas mostram que mais de 243 milhões ou seja 5% da população mundial consomem o LSD, o que gera um grande problema de saúde pública mundial. Objetivo: Descrever as ações de enfermagem e orientação preventiva a adolescentes e jovens contra o consumo do LSD. Metodologia: Revisão bibliográfica com pesquisa nas bases de dados indexadas dos últimos 8 anos. Resultados: Uma das estratégias adotadas são as palestras educativas que profissionais da área da saúde em especial o enfermeiro ministram nas escolas de ensino fundamental e médio, nas universidades e em ações sociais nas comunidades. Discussão: Este tipo de abordagem, surte muito efeito, percebe-se que a curiosidade em relação ao assunto é grande por parte de adolescentes e jovens. Há a necessidade de uma maior exploração neste campo por meio de parcerias com escolas e com atenção primária de saúde. Conclusão: Os resultados obtidos através de palestras em escolas e reuniões em comunidades, favorece aos adolescentes e jovens maior conscientização dos efeitos e riscos o que pode evitar o consumo e a dependência. A enfermagem e a Prevenção, Desintoxicação e Tratamento frente ao Uso do Crack Angélica Gerônimo de FARIA; Camila Cristina Barbosa VIEIRA; Daiana Correia dos SANTOS; Elloany Patricia Oliveira BARBOSA; Sandra Rosa Chagas dos SANTOS; Suely Rodrigues de AQUINO SILVA Universidade Anhanguera São Paulo, Campos Osasco. [email protected] Introdução: O consumo do crack tem sido uma grande preocupação nacional e um problema de saúde pública. Esta droga tem um elevado potencial de combinação dos efeitos farmacológicos, tornando-se uma das drogas mais agressivas com grande poder de dependência, tornando-se assim um problema de saúde pública. Objetivo: Desenvolver um planejamento de assistência de enfermagem na prevenção, desintoxicação e tratamento frente ao uso do crack. Metodologia: Trata-se de um estudo bibliográfico do tipo revisão narrativa. A coleta de dados foi realizada por meio de busca em 19 produções científicas indexadas na Biblioteca Virtual de Saúde, nos últimos dezesseis anos. Resultados: O consumo do crack atinge várias faixas etárias entre homens e mulheres, sendo os jovens os mais atingidos. A enfermagem deve tratar de forma educativa na prevenção e manutenção do usuário, e alertando-o sobre doenças decorrente ao uso do Crack, realizando palestras educativas e orientando não apenas os dependentes químicos como também seus familiares de forma clara e objetiva. Discussão: A predominância de jovens consumindo o crack, gera um grande problema social e também de saúde pública a educação é o melhor método de prevenção. Conclusão: A enfermagem estando presente na assistência preventiva ao uso do crack, pode identificar vulnerabilidade e potencialidade para agregar um plano de ação desde a prevenção à reabilitação. A Entrevista do Enfermeiro com Vistas à Detecção de Fatores de Risco Para Quedas em Idosos Ana Paula de Barros Paes¹, Antônia Ferreira da Cunha¹, Geovana Aparecida Moreira¹, Josilane Gonçalves Oliveira¹, Claudia de Lima Teixeira Fuentes Garcia² ¹ Alunos e ² Docente do Centro Universitário Anhanguera Osasco [email protected] Introdução: O envelhecimento é um fenômeno mundial e as quedas se restringem há um conjunto de fatores de riscos intrínsecos e extrínsecos que contribuem para a morbidade e mortalidade. A prevenção converge a precoce identificação dos principais fatores de risco de quedas. Objetivo: Apresentar a detecção de fatores de risco a quedas em idosos sob a visão do Enfermeiro. Metodologia: Estudo de revisão bibliográfica, das bases de dados indexadas, exploratória e descritiva. Resultados: Com o avanço da idade, a incidência para quedas aumenta consideravelmente. Nota-se que não são causadas por um único fator, mas por um conjunto de combinação de fatores intrínsecos e extrínsecos, sendo que uma parte dessas quedas ocorrem por inadequações no próprio ambiente. Dentre os fatores intrínsecos destacam-se as mudanças físicas e mentais correlacionados à idade, atenuação da capacidade funcional, surgimento de doenças crônicas, alternância do equilíbrio, doenças osteo articulares, letargia, degeneração da visão, audição, e a vertigem. Outra grande gravidade está relacionada à perda de força muscular causada pela complexa interação de transformações de disfunções da inervação, redução de hormônios, prolongamento atenuante de inflamatórios e modificações de ingestão insuficiente de nutrientes, visto que a sarcopenia é uma peculiaridade mundial do processo de envelhecimento. São evidenciadas alterações psicológicas designadas sob a depressão, isolamento social e frustração quanto à incapacidade de realização de atividades. Todavia, os prejuízos são peculiares a cognição, musculoesquelético, neuromuscular e percepção. Os fatores extrínsecos estão relacionados ao ambiente, construções mal planejadas e inseguras, escadas irregulares sem presença de corrimãos, 20 barreiras, tapetes, iluminação precária, pisos irregulares e fios elétricos expostos, ocasionando incapacitações, morbidades e mortalidade. Contudo, os programas de prevenção são de grandes significâncias quando utilizadas na prática assistencial, pois contribuem para qualidade de vida e autonomia da população idosa. Discussão: A entrevista realizada pelo enfermeiro em busca de fatores para risco de queda é de suma importância para realização do processo de prevenção. Sugere-se que novas ações e práticas sejam voltadas para este tema e que o comprometimento profissional seja para reforçar a necessidade de investimentos na saúde, para que a população idosa possa desfrutar do processo envelhecer de qualidade. A Ética do Enfermeiro Frente ao Paciente Diagnosticado com o Vírus da Imunodeficiência Humana. Fernanda L. S. SILVA1; Fernanda M. L. PINHEIRO1; Luana A. A. MOITINHO1; Meire TAKAHASHI1; Elizia E. C. PAIVA², Heloisa C. de P. F. LINS² ¹ alunos e ² Docente do Centro Universitário Anhanguera Unidade Belém. [email protected] Introdução: Na década de 1980 o Brasil sofreu com a descoberta e a disseminação do Vírus da Imunodeficiência Humana e Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (HIV/Aids) os sentimentos de medo, pânico, negação e preconceito acompanhavam a epidemia em seu início, começava então uma corrida contra o tempo para o combate e cura desta imunodeficiência, despertando o conceito da ética frente a estes pacientes. Caminhamos então para constituição de 1988 onde adquiriu-se o direito de saúde para todos sendo um dever do Estado, surgindo logo adiante as políticas do Sistema Único de Saúde (SUS) que traz com ela suas legislações, constituições, diretrizes e programas que visam ajudar a toda população. O Brasil conta com uma vasta série de programas de prevenção, dedicados à população em geral e também especifica estas consideradas populações vulneráveis. Objetivo: Identificar a conduta ética do profissional enfermeiro frente ao paciente diagnosticado com o Vírus da Imunodeficiência Humana. Metodologia: Consiste em um estudo de revisão bibliográfica, com pesquisa realizada nas bases de dados: Biblioteca Virtual da Saúde (BVS), Literatura Latino Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS), BDENF e Scientific Eletronic Library On Line (SCIELO), acervo da Biblioteca do Centro Universitário Anhanguera na unidade Belenzinho e no site de busca Google Acadêmico, os levantamentos na base de dados on-line foram feitos com base em estudos dos últimos 10 anos (2006 a 2016) eminentemente teórico. Resultados: Foram utilizados 6 artigos onde 4 deles falam sobre ações de saúde prestadas aos clientes e defende uma visão ampliada de valorização da vida, exigindo uma postura consciente e responsável pelos profissionais da saúde trazendo à tona questões éticas imprescindíveis para preservar o ser humano, 1 como todo e qualquer cidadão brasileiro têm obrigações e direitos garantidos e 1 sobre os serviços de saúde e acesso de qualidade na atenção 21 às pessoas. Discussão: A enfermagem participa muito desse contexto, agindo de forma ética, profissional e imparcial no processo de humanização, seguindo os princípios da beneficência, da não-maleficência e da justiça. A ética permeia a enfermagem devendo estar relacionada com responsabilidade individual de cada profissional. A humanização do parto: com ênfase ao papel do enfermeiro especialista em obstetrícia na assistência. Carolina BUDRI1; Luzmar de Aguiar F.MARTINS1; Mayara Vieira da SILVA1; Suyanny Seixas SILVA1; Luciana Reis2. 1Alunas e ² Docente Faculdade Anhanguera Unian São Bernardo do Campo. [email protected] Introdução: O presente estudo discorre sobre a humanização do parto, destacando a atuação do enfermeiro especialista em obstetrícia, com seu papel indispensável e suas práticas assistências, que além de orientador possui uma destreza na atenção à saúde, sendo apto para atender essa parturiente de forma integral. Além da importância em resgatar o nascimento de maneira natural e humanizada garantindo que durante todo o processo do parto seja preconizando a dignidade, o respeito e o aumento do vínculo entre mãe/bebê. Objetivo: Abordar os cuidados apropriados para a efetiva realização do processo do parto humanizado, com ênfase ao papel do enfermeiro especialista, evidenciando a importância da humanização nas práticas assistências e da atenção à saúde de forma holística. Metodologia: Este trabalho foi desenvolvido através de pesquisas descritiva, exploratória utilizando livros e artigos científicos pesquisados nos seguintes bancos de dados BIREME- LILACS, SCIELO e MINISTÉRIO DA SAÚDE. Resultados: O enfermeiro obstetra possui competência para acompanhar o processo fisiológico do nascimento, prestando assistência especializada e agindo como facilitador da parturiente em todas as fases do parto. Proporcionando à gestante que opte por esse tipo de parto, o direito de permanecer com um acompanhante de sua escolha em tempo integral, ter o contato bebê logo após o nascimento e amamenta-lo a fim de fortalecer o vínculo, além de sua recuperação ser mais rápida e possuir menos risco de infecção. Discussão: Nos dias atuais, a temática da humanização torna-se relevante ao consideramos os elevados índices de cesáreas praticadas em todas as redes hospitalares, o que vem ocasionando muitos riscos e complicações para mãe/bebê. A humanização do parto consiste em estimular a mulher na participação ativa durante o trabalho de parto, disponibilizando a ela métodos naturais de conforto e alívio, respeitando sua fisiologia, anatomia e individualidade, promovendo um ambiente aconchegante. A missão do enfermeiro obstetra e sua equipe é prestar assistência com o mínimo de intercorrências. Prestando suporte assistencial e emocional para que esta se sinta confiante, protegida e segura. É interessante que mais instituições 22 venham aderir ao parto humanizado tendo em vista os custos financeiros baixos e os altos índices de satisfação aos clientes. A Humanização dos Profissionais de Enfermagem com Pacientes da Unidade de Terapia Intensiva Helena C A MOREIRA¹; Zaira B SILVA²; [email protected]; ¹Aluna e ²Docente; Universidade Anhanguera de São Paulo – UNIAN – Unidade ABC Introdução: A humanização na unidade de terapia intensiva se inicia com profissionais bem treinados sobre o assunto. A qualidade do atendimento ao paciente gravemente enfermo não está em tratar apenas a doença, mas acolher o paciente de forma que o mesmo sinta confiança, ainda que desacordado. Obter um ambiente humanizado neste setor significa melhorias para todos, inclusive aos familiares do enfermo, valorizando o respeito com o cuidado. Objetivo: Apontar a dificuldade de aproximação dos profissionais de enfermagem em relação aos pacientes da unidade de terapia intensiva. Metodologia: Revisão bibliográfica, impressa e virtual, cujas fontes utilizadas foram textos publicados em livros de referência, além das bases de dados LILACS e MEDLINE, utilizando os descritores: humanização, enfermeiro, pacientes, unidade de terapia Intensiva. Resultados: A Unidade de Terapia Intensiva (UTI) é um local destinado à realização de atendimento de alta complexidade. Essa característica exige uma assistência qualificada especializada e, ao mesmo tempo, merece uma atenção mais humanizada. A humanização se faz presente em todos os campos da saúde, mas na UTI a necessidade de acolher o paciente que muitas vezes se encontra apreensivo e inseguro é o papel mais importante do enfermeiro. O cuidado com pacientes enfermos requer um domínio maior, que se colocado em prática a teoria correta a recuperação ocorrerá não só na doença especificamente, mas também no indivíduo como um todo. Por tanto podemos dizer que o ambiente, influencia no tratamento até nos dias de hoje, ao utilizarmos os conceitos humanizados no cotidiano da assistência não só no processo intra-hospitalar, mas também podemos tornar o ambiente mais acolhedor para o doente, auxiliando no seu processo de recuperação e cura. Discussão: Temos que ter em mente que a enfermagem tem sido lembrada por exercer seu trabalho como uma ciência e uma arte, usando a educação em saúde para treinar melhor os profissionais e faze-los compreender que a importância da humanização tornará o ambiente mais propicio a cura. A Enfermagem é o que se cria usando conhecimentos e também a capacidade de ser frágil, poder chorar, sentir o outro, ser vulnerável e, ao mesmo tempo, ter vigor, lutar, resistir. A Humanização na Assistência do Enfermeiro ao Paciente no Fim da Vida 23 Daniela L.SILVA¹; Devid S. A. MARINHO1; Ingrid C. A. CAMPANUCI1 Talita N. A. M. C. COSTA1; Elizabete CAZZOLATO2 ¹Alunos e 2Docente da Universidade Anhanguera de São Paulo – UNIAN ABC [email protected] Introdução: O profissional enfermeiro exerce um importante papel como intermediador essencial em uma assistência digna e humanizada. Desde o início, em meados de 1860 com a pioneira Florence Nightingale, que contribuiu para um atendimento focado no paciente e suas necessidades realizando assim um marco na história da enfermagem, foram sendo levantadas questões do “cuidar” visando não apenas a doença em si e, sim, o paciente visto como um todo, no seu bem-estar biopsicossocial cultural e espiritual. A visão relacionada ao ato de morrer tem se modificado com o decorrer do processo de transformação e está diretamente ligada ao estágio de desenvolvimento da sociedade e do indivíduo, levando em consideração valores e crenças ao longo da evolução. A partir deste conceito, durante o processo do ciclo da vida entre o nascer e o morrer, o enfermeiro se faz essencial em seu posicionamento no que se diz respeito aos cuidados paliativos. Objetivo: Expressar a importância da humanização na assistência ao paciente em cuidados paliativos, identificando o papel do enfermeiro nessa etapa da vida. Metodologia: Tratase de uma pesquisa qualitativa-descritiva realizada por meio da revisão bibliográfica de literaturas decorrentes de livros e artigos científicos pesquisados nas bases de dados da Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), Scientific Electronic Library Online (SCIELO) e Literatura Latino-americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS), delimitados entre os anos de 2006 a 2015. Resultados: Os trabalhos destacam o papel do enfermeiro na atividade primordial de conexão entre o cuidado respeitoso e digno nesse momento de fragilidade emocional experenciado pela família e pelo próprio indivíduo. Esse profissional surge como peça fundamental no cuidado e nas ações humanizadas prestadas globalmente. Discussão: Com este trabalho podemos entender claramente que o enfermeiro o principal disseminador de compreensão, comunicação, respeito e cuidado e que assistir um paciente terminal exige muito mais do que conhecimentos técnico-científicos, requer compreender verdadeiramente sua individualidade e, a partir desse ponto, contribuir com um processo de cuidado humanizado. A importância da aprendizagem da LIBRAS por diferentes profissionais da Enfermagem para um melhor atendimento ao paciente Deficiente Auditivo. Rafael M.S. PEREIRA1; Eloisio Dias de ALBUQUERQUE1; Marco Antônio dos SANTOS1; Daniel RODRIGUES¹. Centro Universitário Anhanguera Belenzinho [email protected] 24 Introdução: O conhecimento da Língua Brasileira de Sinais (Libras) facilita a comunicação entre os surdos e propicia uma melhor compreensão entre surdos e ouvintes, ganhando espaço atualmente social e judicialmente. Ao usar e valorizar o uso da Libras, surdos e ouvintes assumem uma interação positiva diante da surdez, fazendo com que haja um crescimento cultural mútuo. Segundo fonte IBGE (2010), cerca de 9,7 milhões de brasileiros possuem Deficiência Auditiva (DA), representando 5,1% da população total, sendo 1 milhão de pessoas até 19 anos acometidas com algum grau de DA. Corroborando com o dado a Organização Mundial da Saúde (OMS) (2011), apresenta que cerca de 14,8% da população brasileira possuem problemas ligados a audição. Ao se comparar pessoas com deficiência auditiva, física e visual, o deficiente auditivo é o que sofre maior dificuldade de inclusão social, pois a audição é maior difundida para a aprendizagem da linguagem. No âmbito hospitalar, a comunicação estabelecida com os profissionais da enfermagem é extremamente importante para prestar uma assistência adequada, quando ela não é efetiva se torna uma assistência falha. Apenas com a comunicação efetiva o profissional conseguirá intervir com o paciente em conceituar seus problemas e enfrenta-los, traçando um caminho para solucioná-los, tornando assim a comunicação Enfermeiro-Paciente eficaz. Objetivo: Verificar a importância da aprendizagem de Libras por diferentes profissionais da Enfermagem. Metodologia: Foi realizado levantamento bibliográfico nas bases de dados: SciELO, Lilacs, Medline, BDENF, tendo como critério de inclusão, textos completos em língua portuguesa, no período de 2005 à 2016, utilizando como palavras chaves: Libras, relação enfermeiropaciente, atendimento ao paciente com deficiência auditiva. Resultados: Com a pesquisa, verificou-se que há melhora no atendimento do paciente DA, quando o profissional da enfermagem possui conhecimento sobre Libras, estudos, inclusive, apresentam a dificuldade do profissional em atender pacientes DA, quando não possuem treinamento ou conhecimento sobre Libras. Discussão: O paciente DA possui dificuldade em ser atendido em hospitais, a utilização de Libras é uma estratégia eficaz para melhora neste atendimento, para tanto, há a necessidade de ofertar o conhecimento e treinamento de qualidade aos profissionais da enfermagem. A importância da atuação do enfermeiro na Classificação de Risco Daiane Aparecida SILVA1; Kamila Regina do CARMO¹; Rafael Paes da SILVA¹; Ricardo Carvalho de SOUSA¹; Conselita Aparecida dos SANTOS²; Patrícia ALVES². ¹ Alunos e ²Docentes da Faculdade Anhanguera de Taboão da Serra [email protected] Introdução: emergência, atendimento responsável A classificação de risco foi introduzida nos serviços de a fim de minimizar o problema de superlotação, priorizando o de acordo com a necessidade de cada paciente. O enfermeiro é o pela aplicação do protocolo e respectiva classificação, sendo 25 imprescindível que possua conhecimento e habilidade e é fundamental que ocorra o Acolhimento com Avaliação e Classificação de Risco (AACR). Objetivo: Descrever a atuação do enfermeiro na implantação da classificação de risco, pois esta etapa serve como base para determinar à efetividade da assistência prestada ao paciente. Metodologia: Trata-se de um estudo realizado por meio de pesquisa bibliográfica de caráter exploratório, foram selecionados artigos em língua portuguesa, publicados no período de 2010 à 2016. Os dados foram coletados nas bases Scielo, Bireme e no site de busca Google acadêmico, empregando-se os descritores em ciências da saúde: classificação de risco; urgência; enfermagem. Resultados: A utilização do sistema de classificação de risco deve ser implantada como método de gestão para priorizar e reorganizar o fluxo dos pacientes. O enfermeiro é o profissional que irá ouvir a queixa principal, identificar os riscos e a vulnerabilidade e se responsabilizar para dar uma resposta ao problema demandado. É imprescindível o registro de enfermagem, pois é o meio de comunicação escrita para todos os membros da equipe, comprova os cuidados prestados ao paciente, além de ser um documento legal perante a justiça, validando a eficácia da assistência prestada. O acolhimento com classificação de risco organizou a dinâmica de trabalho, priorizando o atendimento aos pacientes graves conferindo-lhes maior segurança, estabilidade e controle da situação. Discussão: Concluímos que o enfermeiro deve possuir a habilidade da escuta qualificada, avaliação, conhecimento técnico e científico, ter raciocínio crítico e agilidade para tomada de decisões, e ainda, conhecer todas as etapas do processo de maneira holística para melhor encaminhamento e assistência ao paciente. A importância Da Brinquedoteca Para Crianças Hospitalizadas Edgar Konrad MARMIT¹, Janice Conceição SOUZA¹, Jorge Rafael Cavalcanti Barbosa RIBEIRO¹, Michele de Oliveira CAMARGO¹, Viviane Dayane Rodrigues da SILVA¹, Suely Rodrigues de Aquino SILVA². ¹ alunos e ² docente da Universidade Anhanguera de São Paulo – unidade Osasco [email protected] Introdução: Brinquedoteca é um espaço que proporciona por meio da atividade lúdica, a construção do conhecimento produzido, sendo um ambiente de compreensão da realidade. A criança necessita brincar para adquirir conhecimento, que futuramente será base para o aprendizado formal. As atividades estimulam a aproximação das crianças aos familiares. Objetivo: Descrever sobre a importância da brinquedoteca para as crianças hospitalizadas no que se refere a auxiliar na assistência de enfermagem. Método: Revisão bibliográfica nas bases de dados Bireme e Scielo, utilizando artigos que possuam texto completo e em língua portuguesa. Resultados/Discussão: Foi possível evidenciar nos estudos levantados que o aprendizado sobre brincar da criança necessita resgatar uma visão de cuidar, 26 compreender o outro como a si mesmo, de maneira empática e sensível para que na brinquedoteca ocorra um encontro entre o ser que cuida e o ser que é cuidado. Conclusão: O brincar é um dos aspectos mais importantes na vida da criança, o direito de brincar deve ser preservado mesmo quando está no hospital. A brinquedoteca é uma ferramenta fundamental aos profissionais da área de saúde, que trabalham em unidades pediátricas e é utilizada como estratégia do cuidado assistencial. Este estudo teve como objetivo realizar um levantamento sistemático sobre a importância da brinquedoteca para as crianças hospitalizadas no que tange o subsidiar a assistência de enfermagem. Concluímos que a característica lúdica, terapêutica e educativa do brinquedo é facilitar a comunicação da criança em todo seu processo de hospitalização. A Importância da Capacitação do Enfermeiro para o Atendimento do Deficiente Auditivo Clécia L. M. SOUZA¹; Edna R. SANTOS¹; Juliana R. S. BARBOZA¹; Karoline O. SILVA¹; Micielle A. S. SOARES¹. Maria A. CAMARGO² ¹alunos e ²docente da Universidade Anhanguera Campo Limpo [email protected] Introdução: A deficiência auditiva é caracterizada por um grande empecilho na vida dos portadores em relação ao acesso à saúde, devido à escassez de profissionais capacitados para se comunicar com os mesmos no ambiente hospitalar. Desse modo a assistência ao paciente com limitação auditiva fica ineficiente, caracterizando a exclusão social e impedindo muitas vezes que se concretize o atendimento de maneira eficaz. Objetivos: Analisar quais maneiras de inclusão social e estratégias de comunicação são utilizadas pelo enfermeiro para realização do atendimento visando as necessidades do paciente, além de avaliar a importância da capacitação dos profissionais de saúde na graduação e cursos de LIBRAS para proporcionar um atendimento holístico e digno ao ser humano. Metodologia: Pesquisa bibliográfica realizada nas bases de dados Sciello e Google acadêmico, no período de 2005 a 2016 tendo como critérios de inclusão, língua portuguesa e texto completo. Utilizaram-se os seguintes descritores: deficiente auditivo, comunicação, enfermeiro. Resultados e discussão: Verifica-se a necessidade do conhecimento e capacitação do profissional em relação à comunicação com o usuário, visando estabelecer um atendimento preciso e resolutivo, cumprindose também o princípio da integralidade na assistência, integridade do paciente e confiabilidade. Muitas vezes o atendimento se limita a expressões rápidas de comunicação ou com a presença de membro da família, ocasionando a quebra de sigilo na consulta. O paciente deixa de se expressar por não se sentir a vontade com outra pessoa ao lado e isso acaba dificultando a identificação do problema por parte do profissional de saúde, prejudicando o atendimento. Conclusão: A comunicação é uma ferramenta para solucionar problemas, pois é através das queixas que se identificam quais as necessidades do paciente e quais cuidados devem ser prestados. Portanto o investimento na capacitação 27 dos enfermeiros em relação às formas de comunicação, durante a graduação é de grande importância para facilitar o atendimento aos deficientes auditivos, sendo também o mediador da inclusão social e do acesso a saúde dessa população. A Importância da Comissão de Controle de Infecção Hospitalar na Unidade de Terapia Intensiva Claudinéia Rodrigues SANTOS, Juliana de Morais BALDAN² 1Aluna e 2 Docente Centro Universitário Anhanguera Belenzinho; Universidade Anhanguera de São Paulo-UNIAN ABC [email protected] Introdução: A infecção hospitalar atinge uma grande população em nível mundial, gerando um agravo para a saúde pública e privada principalmente em Unidades de Terapia Intensiva. A importância da Comissão de Controle de Infecção Hospitalar na Unidade de Terapia Intensiva é de diminuir o problema e alertar os possíveis riscos mediante a contaminação e microrganismos na Unidade de Terapia Intensiva. O enfermeiro de Comissão de Controle de Infecção Hospitalar atua na verificação constante de orientações e solicitações de mudanças para prevenir a infecção hospitalar. Objetivo: O objetivo deste trabalho foi mostrar a eficiência e eficácia da Comissão de Controle de Infecção Hospitalar no controle e combate de microrganismos prevalentes, identificar as principais infecções hospitalares que se desenvolvem nas Unidades de Terapia Intensiva e quais procedimentos básicos para evitar sua proliferação, intensificar treinamentos dos profissionais de saúde quanto à higienização das mãos antes e depois da manipulação de medicamentos, pacientes e equipamentos, uso adequado dos equipamentos de proteção, instruir visitantes sobre a importância da higienização das mãos e a não utilização de objetos pessoais dentro da Unidade de Terapia Intensiva, como celulares, bolsas, etc. Metodologia: A pesquisa foi baseada em estudos de revisões bibliográficas nas bases de dados do site da Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), Literatura Latino-americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS), Bibliografia Médica (MEDILINE), Biblioteca Científica Eletrônica Virtual (SCIELO), site da ANVISA referente a práticas e cuidados, Manual de Prevenção e Controle de Infecções para Hospitais (SUSAN), Infecção Hospitalar e outras complicações não infecciosas da doença (COUTO,PEDROSA,CUNHA,AMARAL) e Infecções Hospitalares – Abordagem, Prevenção e Controle (A.OLIVEIRA). Discussão: Foi percebido que o comprometimento das pessoas envolvidas no setor da Unidade de Terapia Intensiva desde a admissão do paciente às visitas de familiares teve grande relevância no sucesso da diminuição da contaminação dos pacientes por infecção hospitalar e que a Comissão de Controle de Infecção Hospitalar representa um papel fundamental nesse controle, mostrando que aplicando corretamente as técnicas de higienização e com monitoração permanente é possível sim reduzir o número de casos de ocorrências de infecções. 28 A IMPORTÂNCIA DA EDUCAÇÃO CONTINUADA NA ENFERMAGEM EM AMBIENTE HOSPITALAR Adriana Rodrigues Oliveira SILVA¹, Cristiane Pereira RAMOS¹, Handerson de Carvalho PEREIRA¹, Rodrigo Beraldo Domiciano ROSA¹, Claudia de Lima Teixeira Fuentes GARCIA² ¹ Alunos e ² Docente da Universidade Anhanguera de Osaco [email protected] Introdução: Educação continuada é importante para informar, formar e aprimorar os profissionais de enfermagem, utilizando método avançado de treinamento em ambiente hospitalar. Objetivo: Apresentar a importância da educação continuada na enfermagem em ambiente hospitalar. Método: Pesquisas de revisão bibliográfica exploratória e descritiva, foram utilizadas os descritores: Educação Continuada, Educação Continuada em Enfermagem, Capacitação em Serviço e Educação em Enfermagem; os artigos foram encontrados nas bases de dados indexadas. Resultados: A importância da aprendizagem no trabalho é oferecer benefícios para a organização na adaptação às mudanças, redução do estresse, melhoria das decisões, eficiência no desempenho, diminuição de erros e ampliação do potencial do comportamento. O aperfeiçoamento dos profissionais melhora a qualidade do atendimento e diminui custo e gastos na instituição. O aperfeiçoamento contribui para qualidade do cuidado de enfermagem, valorização do profissional e fortalecimento da equipe. Pode se afirmar que a educação permanente é um processo lento, porém, apresenta resultados significativos quanto à melhoria na qualidade do serviço prestado. O treinamento permanente no serviço busca a formação de profissional capaz desenvolver o aprendizado de trabalho em equipe, levando em conta a realidade social, prestando uma assistência de qualidade. A aprendizagem deve ser um eixo que norteia e assegura a qualidade de ensino e provoca mudanças. O treinamento permanente serve para fortalecer o caráter construtivo e formação na vida do profissional levando em consideração a realidade do processo de trabalho buscando efetividades no treinamento e desenvolvimento profissional. As instituições hospitalares passam do escolher o profissional certo para o cargo, à capacitar através de treinamento atualizado e habilitação do profissional que consiga interagir no âmbito coletivo. Conclusão: a educação permanente em ambiente hospitalar é um processo fundamental e de grande valor para o profissional, onde é visível a preocupação do enfermeiro para que haja o treinamento adequado para que se torne possível aprimorar o conhecimento específico do profissional com qualidade, fazendo também com que possa diminuir os gastos e erros, melhorando a prestação do serviço, pois, o profissional bem treinado se torna ainda mais seguro. 29 A Importância Da Equipe De Enfermagem No Tratamento a Pacientes Portadores De Doenças Renais Crônicas Ricardo Kazushi IKUNO¹, Laércio NEVES². ¹Alunos e 2Docente do curso de graduação em enfermagem Centro Universitário Anhanguera [email protected] Introdução: A Insuficiência Renal Crônica (IRC) é considerada uma doença de elevada morbidade e mortalidade. A incidência e prevalência de pacientes com Insuficiência Renal em estágio avançado têm aumentado no Brasil. A atuação da equipe enfermagem compreende um processo de monitorização e uma eficiente intervenção, sendo as ações de suma importância para a garantia de uma assistência segura e efetiva. Objetivo: Identificar através da revisão literária a importância da equipe de Enfermagem no tratamento a pacientes que se submetem ao tratamento Hemodialitico. Método: A pesquisa foi realizada através da revisão de integrativa da literatura sendo consultadas as bases de dados indexadas: Scielo, Lilacs, Bdenf e Medline, dos últimos treze anos, tendo como critério de inclusão literatura na língua vernácula, e exclusão literatura na língua estrangeira. Desenvolvimento: A Insuficiência Renal Crônica (IRC) é uma das doenças mais complexas para a sociedade, no que tange custo do tratamento para realização da hemodiálise bem como o impacto que o paciente e sua família sofrem com inicio do tratamento. As consequências da IRC resultam em danos irreversíveis para a saúde, como: dor, baixa autoestima, qualidade de vida comprometida e em alguns casos até a mortalidade, sendo de suma importância a atuação da equipe de enfermagem no atendimento e intervenção. Resultados: Torna-se importante a equipe de enfermagem no cuidado e orientação tanto para o paciente quanto para familiares, dos pacientes portadores de Insuficiência Renal Crônica (IRC), visando um atendimento livre de erros, intervenções pontuais e uma visão holística, se tratando de uma doença com característica bem especificas. Outro aspecto verificado foi que o enfermeiro representa o elo com toda a equipe multidisciplinar como o médico, nutricionista, farmacêutico, psicólogo, técnico de enfermagem, fechando a cadeia de profissionais envolvidos na atenção do cuidado dos pacientes portadores de Insuficiência Renal Crônica (IRC). Considerações Finais: Concluímos que com o conhecimento técnico cientifico da equipe de enfermagem acerca da Insuficiência Renal Crônica (IRC) é determinante para efetividade da assistência. A Importância da Ética e da Humanização, na Atuação do Enfermeiro e da Equipe de Saúde em um Serviço de Atendimento Pré-Hospitalar Reginaldo V. dos SANTOS¹, Sara C. FERNANDES¹ e Cláudia de Lima Teixeira Fuentes GARCIA² ¹ alunos e ² e docente do Centro Universitário Anhanguera Unidade Osasco 30 [email protected] Introdução: Ética é um conjunto de princípios morais que regem os direitos e deveres de cada um, refletindo sobre o agir humano, já humanização está inerente o respeito ao próximo, como um ser singular e digno. Desde 1990, no Brasil, desenvolveu-se a atividade do Enfermeiro no atendimento pré-hospitalar (APH), com o surgimento da unidade de suporte avançado de vida com papel fundamental de uma assistência de qualidade, prevenindo complicações, avaliando riscos potencias e conduzindo o atendimento de forma segura. A ética e humanização, nem sempre são usadas por todos profissionais da saúde no APH, podendo gerar comportamento hostil, na vítima ou familiares. Objetivo: Demonstrar a importância da ética e humanização na atuação do enfermeiro e equipe de saúde, em um serviço de APH. Método: Revisão bibliográfica de caráter exploratório realizada nas bases de dados Bireme e Scielo, tendo como critério de inclusão textos completos e língua portuguesa. Resultado: O equilíbrio e o trabalho em equipe tem sido fonte de discussão, o qual se questiona a forma como é organizado o trabalho em saúde e as relações interpessoais, tem influenciado a questão do cuidado prestado às vítimas no APH, o respeito mútuo entre os profissionais, proporcionam ações voltadas para um cuidar ético e humanizado, porém, o cotidiano imposto pelo sistema capitalista, tornam os em meros “tarefeiros”, afastando a visão holística, tendo um cuidar mais imediatista para as intervenções, originando, muitas vezes, as ocorrências éticas e para conter os conflitos, seja com as vítimas e seus familiares ou entre os profissionais, cabe o Enfermeiro intervir e mostrar que, cada membro da equipe sua responsabilidade e com isso obter uma assistência de qualidade. Deve adotar uma abordagem humanística em todo período de intervenções, assumindo responsabilidade pela assistência prestada, raciocínio clínico para decisão, capacidade física e psíquica para lidar com situações adversas, atuar onde há restrição de espaço físico, limite de tempo e transporte da vítima para tratamento definitivo, são requisitos para atuação no APH. Conclusão: A ética e humanização, na atuação do Enfermeiro e da equipe em um serviço de APH, devem ser voltadas para obter capacidade de intervir de forma eficaz e estruturada, com autocontrole e bases no conhecimento científico. A Importância da humanização dos profissionais de enfermagem na sala de parto. Aline da C. MARTINS1; Luciana REIS2. 1 Aluna e² Docente da Faculdade Anhanguera Unian São Bernardo do Campo [email protected] Introdução: Uma questão que se evidencia muito é a questão da humanização dos profissionais de enfermagem perante uma sala de parto. Nesse trabalho poderemos verificar questões éticas e morais que se deve ter, realizar ações através do ato humanizar como uma assistência prestada com qualidade, e 31 uma boa comunicação para com os pacientes. A parturiente deve se sentir acolhida, protegida, e que a humanização dos profissionais para com ela prevaleça. Poder agir e pensar como um todo, ajudar com a mais absoluta destreza, através de conhecimentos adquiridos visando qualidade e assim diminuindo o sofrimento da parturiente. Objetivo: Promover conhecimentos e ações que visam um atendimento adequado, com qualidade para a parturiente e então estabelecer um profissional afável para que a hora do parto se torne o mais agradável possível. Metodologia: Trata-se de um estudo exploratório, e o delineamento é através de pesquisa bibliográfica que foi realizada pelo Google acadêmico como SCIELO e LILACS cuja função foi levantar dados, conhecimentos para poder transcrever o trabalho e assim proporcionar um entendimento mais detalhado de fácil compreensão e organização da estrutura. Resultados: Com base na pesquisa o resultado foi que para ter humanização dos enfermeiros, deve – se partir do princípio da comunicação, saber ouvir e se expressar com a parturiente desde o pré-natal até o momento do parto. O profissional de enfermagem deve esclarecer qualquer dúvida que surja auxiliar sempre que necessário dando assim um acolhimento com suporte emocional, físico, respeitar a presença de familiares sempre que possível, fazer com que procedimentos invasivos sem necessidade sejam evitados. Discussão: A realização de um atendimento digno na sala de parto se inicia pela conduta e humanização dos profissionais que ali estão. Os seres humanos têm direitos e devem ser tratados com muito cuidado, respeito e dignidade. A Importância da Humanização na Enfermagem Gisele Ginu, Carolina Vieira; Geisy Barros; Ingrid Ellen S. Jackcelly Reis; Patricia Chimenti Centro Universitário Anhanguera Belenzinho [email protected] Introdução: o conceito de humanização é amplo e envolve um conjunto de ações e práticas que visam resgatar valores perdidos com a modernização e a falta de observância ética. Com o advento da modernidade, o capitalismo e a globalização, a ideia iluminista de um mundo regido pela razão humana foi desconstruída rapidamente. Para humanizar, é necessário considerar o ambiente organizacional como um todo, buscando a transformação da cultura institucional, envolvendo todos seus colaboradores, para a prestação de serviços pautados em preceitos éticos e humanísticos. As interações relacionais no trabalho devem ser valorizadas, a qualidade dos programas de gestão deve ser priorizada, e o atendimento humanizado será consequência de todos esses esforços. Objetivo. Descrever as principais práticas de humanização necessárias ao enfermeiro. Metodologia: O presente estudo trata-se de uma pesquisa de revisão bibliográfica com análise na abordagem qualitativa. Foram utilizadas como fonte de informações: a Biblioteca Virtual em Saúde (Bireme/BVS), as Bases de Dados de Enfermagem (BDENF), a Scientific Electronic Library Online (SCIELO), Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS), livros, teses e sites governamentais. A busca foi realizada através dos descritores encontrados nos Descritores em 32 Ciências da Saúde (DeCS) e serão nomeados a seguir: Gestão hospitalar, Serviços de saúde e humanização. Resultados: devido ao excesso de artigos, houve a necessidade de realizar o cruzamento dos descritores, apresentando uma tabela e o resultado final de artigos encontrados após a leitura de títulos e resumos.Discussão: As reflexões demonstraram que apesar dos profissionais de saúde serem considerados “insensíveis” e técnicos demais, existe um resgate da essência da humanização no dia a dia, reforçando-se a ideia de que eles são os pilares da construção dessa mudança, que por sua vez necessitam de incentivos e valorizações. A assistência humanizada perpassa por um atendimento que vai além do fazer técnico, pois envolve um sentimento de dedicação ao outro, promovido por características do cuidar, conversar e principalmente ouvir. A IMPORTÂNCIA DA HUMANIZAÇÃO NOS CUIDADOS PALIATIVOS CALOETE, Tiara Kely Alves Lima¹, KUBOTA, Regina² ¹ Aluno e ² Docente do Universidade Anhanguera de São Paulo UNIANunidade ABC [email protected] Introdução: A Organização Mundial de Saúde definiu cuidados paliativos como “medidas que aumentam a qualidade de vida de pacientes e seus familiares que enfrentam uma doença terminal. O cuidado paliativo tem a função de proporcionar o alivio da dor, sofrimento, até que a morte aconteça de forma natural. A morte nos últimos 50 anos sofreu um processo de institucionalização. Nos Estados Unidos, cerca de 50% dos falecimentos ocorriam em ambientes domiciliar, em 1950, e atualmente, cerca de 75% destes acabam se sucedendo dentro de hospital (Toshio Chiba 2005). Diante deste acontecimento, percebese a necessidade de um serviço ou programa que forneça um atendimento diferenciado (Claudia Berla, 2007).Objetivos: Analisar a importância da humanização do Enfermeiro, que trabalha com pacientes em fase terminal. Metodologia: Trata-se de um estudo de revisão bibliográfica. Os critérios de inclusão para o trabalho foram artigos que abordaram o tema cuidados paliativos, e que foram publicados entre os anos 2006 e 2016. Resultados: A falta de treinamento, inexperiência e preparo emocional, tem se tornado obstáculo aos pacientes terminais. O descaso frente as necessidades emocionais dos familiares vêm sendo cada vez mais freqüente devido à falta de preparo técnico e emocional destes funcionários e com isso surge a necessidade da qualificação da equipe que atua com estes pacientes.Embora o enfermeiro seja responsável por nortear os cuidados com o paciente terminal, este sente-se impotente. Considerações Finais: É necessário que o Enfermeiro tenha habilidades como competência técnica e humanização, para atuar com pacientes em fase terminal de forma especializada, tendo a consciência que não só o paciente precisa de sua assistência e sim todos os familiares envolvidos no processo de morrer. O preparo dos Enfermeiros é de suma importância, pois eles não estão ali somente para assistir a morte e sim 33 para propiciar a morte digna, humanizada, aliviando a dor, a angustia e oferecendo apoio emocional. Devendo também treinar e qualificar toda sua equipe, com o propósito de oferecer a assistência de Enfermagem de forma Holística e humanizada, estendendo a todo contexto familiar, realizar educação continuada para toda equipe, com propósito de especializar a assistência prestada. A Importância da Lavagem das Mãos na Assistência de Enfermagem Daniela Santos de OLIVEIRA1, Sebastião Lopes PIRES1, Harlen Miranda Malveira de SOUSA1, Rosilene Tavares NOGUEIRA1. Aparecida Lima do NASCIMENTO2, Priscila Oliveira Fideles dos SANTOS2. 1Graduando e 2 Docentes da Faculdade Anhanguera de Taboão da Serra [email protected] Introdução: A higienização das mãos é reconhecida mundialmente como uma medida primária, mas muito importante no controle de infecções relacionadas à assistência à saúde. As mãos são consideradas principais ferramentas na área da saúde, mas também uma das principais causas de infecções hospitalares. Objetivo: Investigar a importância da lavagem das mãos na assistência de enfermagem Metodologia: Revisão bibliográfica de caráter exploratório. Os critérios de inclusão: língua portuguesa e artigos compreendidos do período de 2007 a 2016. Os descritores utilizados para busca foram por via eletrônica, através de consultas de resumos científicos, veiculados com Biblioteca Virtual de saúde (BVS), no banco de dados da Literatura Latina Americana e do Caribe em Ciências da Saúde LILACS-BRASIL. Resultados: Espera-se que o enfermeiro perceba a importância do processo de lavagem das mãos evitando infecções. A grande perspectiva é remover os microrganismos que colonizam as camadas superficiais da pele, assim como o suor, a oleosidade e as células mortas, retirando a sujidade propícia à permanência e à proliferação de microrganismos. A técnica deve ser realizada com água e sabão ou o álcool em gel a 70%, associado de fricção e leva de 20 a 30 segundos. Discussão: Devido à importância da lavagem das mãos é necessário implantar um processo educativo sobre o procedimento, envolvendo todos os profissionais do serviço, a fim de se reduzir infecções hospitalares, uma vez que um dos maiores índices de transmissão ocorre pelas mãos. A necessidade da higienização das mãos antes do contato com o paciente impede que o profissional da saúde transporte micro-organismos de um indivíduo para o outro e evita contaminações cruzadas em determinados procedimentos. Conclusão: Concluímos que a lavagem das mãos é comprovadamente a medida mais simples e eficaz na prevenção e controle de infecções hospitalares e é a forma mais importante e efetiva de reduzir a carga microbiana e impedir a transmissão de patógenos de um paciente para outro. 34 A Importância Da Lavagem Das Mãos Para Realização De Procedimentos E Cuidados De Enfermagem Carla VINIERI¹; Cristiane dos Santos SILVA¹; Daniele Silva BARBOSA¹; Selma Ramos MONTEIRO¹; Conselita Aparecida dos SANTOS²; Patrícia ALVES². ¹Alunos e ²Docente da Faculdade Anhanguera de Taboão da Serra. [email protected] Introdução: As infecções hospitalares é a principal causa de mortalidade, o simples ato de lavar a mão com àgua e sabão reduz o índice de morte. A higienização das mãos é a forma mais eficaz de profilaxia, ela deve ser realizada antes e depois de qualquer contato direto com o paciente. Embora seja de responsabilidade do enfermeiro a prevenção e controle da infecção, suas ações são dependentes e relacionadas à adesão e motivação do profissional em realizar corretamente a higienização das mãos, deve haver um envolvimento multiprofissional com enfoque para a conscientização dos profissionais; adesão das medidas de controle; capacitação profissional destacando a educação continuada. Na ótica descrita à higienização das mãos é medida essencial da biossegurança hospitalar trazendo benefícios para o profissional e para o paciente. Objetivo: Promover a conscientização da equipe de enfermagem quanto à importância da higienização das mãos, para diminuir o risco de infecção nos procedimentos de enfermagem. Compreender a necessidade e eficácia da higienização das mãos no processo de prevenção a saúde. Metodologia: Esta pesquisa trata-se de uma revisão bibliográfica, realizada por meio de busca nas bases de dados Bireme e Scielo, considerando artigos publicados entre 2006 a 2015. Resultados: Diante a pesquisa realizada fica comprovado que a higienização das mãos é fundamental e insubstituível e que ainda não há metódo mais eficaz que diminua a disseminação de patógenos e microorganismo. O uso do álcool gel não substitui a higienização adequada das mãos, método este que diminui a mortalidade e a infecção hospitalar. Discussão: A adesão da higienização das mãos pelos profissionais da saúde ainda é pequena, deixam de cumprir normas, rotinas e protocolos institucionais, higienizando de forma inadequada. O enfermeiro busca colocar em enfâse programas educativos voltados para a conscientização e humanização da equipe multidiciplinar, provando que a melhora do quadro clínico do paciente, do tempo de internação, da qualidade de vida, e do trabalho prestado depende do cuidado consciente da equipe voltado para a higienização das mãos. O simples ato de higienizar as mãos de forma correta, cujo ato demora de 40 a 60seg, diminue as infecções hospitalares e a mortalidade. A Importância da Orientação do Enfermeiro Quanto a Aderência ao Aleitamento Materno 35 Amanda da Silva QUEIROZ1; Daniela Garcia da SILVA1; Gabriela Aparecida Ferreira FLORIANO1; Gabriela dos Santos ROCHA1; Cassiano Moreira BARBOSA2; Ingridy Tayane Gonçalves Pires FERNANDES2. 1Alunos e 2 Docente Faculdade Anhanguera de Taboão da Serra [email protected] Introdução: A amamentação é uma prática milenar com reconhecidos benefícios nutricional, imunológico, cognitivo; ao longo dos anos vem sofrendo diversas influências sociais, econômicas e culturais, em decorrência da incorporação de novos costumes pela sociedade. O aleitamento materno exclusivo (AME) atualmente é recomendado pela Organização Mundial de Saúde (OMS), Ministério da Saúde, e Fundação das Nações Unidas para a Infância (UNICEF), por um período mínimo de seis meses desde que seja desejo da criança e da nutriz. Objetivo: Orientar as puérperas quanto à importância do aleitamento materno para o RN e para a mãe durante o período mínimo de seis meses. Metodologia: O seguinte estudo baseou-se em pesquisa bibliográfica descritiva e para a coleta de dados, optou-se pela busca de material já elaborado em livros e consulta de artigos na BVS na base de dados LILACS. Resultados: Entende-se com este estudo que o Enfermeiro tem o papel importante na orientação, promoção e incentivo do aleitamento materno exclusivo. Discussão: a presente pesquisa demonstra que o enfermeiro, como responsável por uma equipe de saúde, deve destacar-se por sua liderança, pelo seu conhecimento cientifico e sua atuação eficiente no processo aleitamento materno, de forma a melhorar significativamente a qualidade de vida do bebe e da mãe, procurando esclarecer para a nutriz que a criança que recebe o AME pelo menos até o sexto mês de vida, tem um desenvolvimento maior e uma qualidade de vida melhor. A Importância da Primeira Consulta de Enfermagem a Puérpera e o Recém-Nascido na Atenção Primária. Priscila de Souza Gomes LANES¹, Maria Roselma Moraes RESENDE¹, Elisangela Isolina da SILVA¹, Marcia Alves Ferreira dos SANTOS¹, Cláudia de Lima Teixeira Fuentes GARCIA² ¹ Alunos e ²Docente do Universidade Anhanguera de Osasco [email protected] Introdução: A fase entre o parto e o retorno do corpo as condições prégravídicas é denominado puerpério. Classificado em imediato, tardio e remoto, no qual ocorrem ajustes fisiológicos e psicológicos por período de até seis semanas. A importância do enfermeiro no processo educativo durante o prénatal é fornecer a mulher informações de autonomia por meio do autocuidado, e orientar os cuidados ao recém-nascido que facilitam a adaptação a nova dinâmica familiar. Objetivo: Apresentar a importância da primeira consulta de 36 enfermagem a puérpera e ao recém-nascido na atenção primária. Método: Pesquisa de revisão bibliográfica exploratória e descritiva, apresentando os principais resultados das referências dos últimos cinco anos, foram utilizados os descritores: enfermeiras obstétricas, centros de saúde, período pós-parto, recém-nascido, continuidade da assistência ao paciente. Os artigos foram encontrados em bases de dados indexadas. Resultados: O enfermeiro deve desempenhar com competência o atendimento puerperal de baixo risco, prestando uma assistência qualificada à puérpera, baseado em seus conhecimentos teóricos científicos. Essa assistência qualificada e humanizada faz-se muito importante para a permanência das puérperas no serviço de saúde. É essencial o suporte profissional para desenvolver ações na assistência puerperal, pois, ocorrem muitas mudanças com a mulher durante os períodos entre o nascimento e durante o puerpério. O profissional deve orientá-las em relação ao cuidado com o recém-nascido, o autocuidado, a amamentação, a vacinação, o teste de pezinho, a higiene, o planejamento familiar, a loquiação e a alimentação. A consulta do enfermeiro nos primeiros dias de vida é de suma importância, não só no diagnóstico precoce, mas também para orientação e esclarecimentos acerca das principais dúvidas e anseios por parte da mulher. Conclusão: A atuação do enfermeiro na primeira consulta de enfermagem a puérpera e ao recém-nascido na atenção primária tem como objetivo uma atenção qualificada e humanizada ao binômio, sendo fundamental para a saúde de ambos, e para a permanência das puérperas no serviço de saúde. A importância da qualificação da equipe de enfermagem frente ao paciente em fase terminal. SANTOS, Katryn Amanda; QUADROS, Eliane Amaral; KUBOTA, Regina ¹ Alunos e ² Docentes Universidade Anhanguera de ABC [email protected] Introdução: O desenvolvimento da tecnologia e da medicina contribuiu para diminuição dos agravos em saúde, melhorando assim os tratamentos e reabilitações. O enfermeiro está à frente de todos os setores de saúde que vai desde a prevenção, a promoção e a reabilitação do indivíduo, porém existem casos o qual não existe mais a chance de cura, mas existe a possibilidade de prestar assistência de enfermagem de forma qualificada e humanizada, oferecendo assim uma morte digna aos pacientes de cuidados paliativos, porém para que isso ocorra é necessária uma equipe bem preparada e que tenha a consciência que cuidados paliativos vai além dos cuidados básicos, temos que amenizar o sofrimento, saber lidar com a dor, com os familiares, oferecer apoio emocional, esclarecer dúvidas e muitas vezes preparar o familiar na aceitação dos cuidados paliativos o qual muitas vezes incluem aceitar o uso de sedação, minimizando assim a dor e o sofrimento diante da morte. Objetivos: mostrar a importância de qualificar o profissional de enfermagem para trabalhar em setor de cuidados paliativos. Metodologia: Foi realizada pesquisa bibliográfica, foram utilizadas as bases do Coren, Scielo e 37 bibliotecas convencionais. O critério para inclusão foi artigos que abordaram o tema cuidados paliativos e enfermagem e que foram publicados entre 2008 e 2014. Resultados: É visível a necessidade de humanizar a assistência ao paciente em fase terminal e seu familiar. Porém o despreparo da equipe de enfermagem impossibilita esta ação. É preciso compreender que cuidados paliativos conforme defini a OMS são medidas que aumentam a qualidade de vida aos dias do paciente em fase terminal. Considerações finais: O desenvolvimento e mudança da percepção sobre a morte com o passar dos tempos, nos trouxe mudanças, antigamente o paciente em fase terminal era assistido por seus familiares em sua própria residência, porém essa atribuição foi transferida para a equipe de enfermagem o qual deve assistir esse paciente dentro das instituições de saúde e com isso a necessidade de qualificar esses profissionais a prestar a assistência de forma integral, individual, holística e humanizada e com isso aumentar a qualidade de vida aos dias de vida desse paciente. A IMPORTÂNCIA DA QUALIFICAÇÃO E IMPORTÂNCIA DO ENFERMEIRO NA PRATICA DO ALEITAMENTO MATERNO. CRUZ; Cícera Aparecida Ferreira dos Santos; KUBOTA, Regina ¹ Alunos e ² Decente da Universidade Anhanguera de São Paulo UNIANunidade ABC [email protected] Introdução: o leite materno é composto por gorduras, proteínas, carboidratos, anticorpos, vitaminas e sais minerais. Tem a função de nutrir o recém-nascido além de oferecer resistência imunológica de forma passiva e natural e com isso diminuir o índice de mortalidade em crianças até cinco anos de idade. É recomendado pela OMS (Organização Mundial de Saúde) o aleitamento materno exclusivo até os seis meses de idade e sua pratica traz inúmeros benefícios, entre eles o fortalecimento do vínculo, mãe e binômio, imunidade, economia, além de ajudar na involução uterina da puérpera, devido a liberação de oxitocina durante a amamentação. Portanto a atuação do enfermeiro tem papel importantíssimo devendo preparar, incentivar e conscientizar as mães sobre a importância do aleitamento materno e suas vantagens, pratica que deve ser realizada por meios de grupos desde a gestação. O objetivo: conscientizar os enfermeiros sobre a importância de criar grupos educativos sobre aleitamento materno, mostrando-os os benefícios e vantagens de forma a incentiva-las desde a gestação até o puerpério. Metodologia: trata-se de uma pesquisa de revisão bibliográfica o qual foram utilizadas as bases de dados LILACIS, SCIELLO. Foram utilizados como critério de inclusão artigos que abordaram o tema: a importância do aleitamento materno e enfermagem e foram publicados entre 2008 e 2016. Resultado: As diversas vantagens do aleitamento materno são incontestáveis e mesmo assim a taxa de aleitamento materno no Brasil encontra-se fora do esperado, porém o Enfermeiro é 38 essencial para reversão dessa baixa demanda. Discussão: O Enfermeiro deve se qualificar para comover e embrandecer os pais a prática do aleitamento materno, desde o momento do pré-natal. A escolha para amamentar é baseada em troca de saberes e esse é o papel do Enfermeiro. É primordial que o Enfermeiro utilize das tecnologias dura: como os instrumentos e normas, das tecnologias leve-dura: como os saberes e teorias e das tecnologias leves: como os vínculos e acolhimentos e por meio desses conhecimentos criar estratégias como grupos de aleitamento que aborde o tema desde o pré-natal, visando educar as mães a importância desta prática e seus benefícios para mãe e binômio. A Importância da Sistematização da Assistência de Enfermagem no Tratamento de Feridas Crônicas Flávia Cibele de SouzaDEMÉTRIO1; Susana Irani Monteiro SilvaLIMA1, Elizabete CAZZOLATO2 ¹Graduanda e 2Docenteda Universidade Anhanguera de São Paulo – UNIAN ABC [email protected] Introdução: O cuidado de feridas é um processo dinâmico e complexo que exige do profissional conhecimento e atenção, principalmente quando se trata de lesões crônicas. A cicatrização pode ter uma evolução rápida, mas também pode se apresentar como refratária a vários tratamentos em decorrências de condições que limitam o processo normal de restauração tissular. Nesse contexto, cuidar desse tipo de ferida, exige que a assistência da enfermagem seja promovida com enfoque holístico, desenvolvendo um cuidado integral, muito além dos biológicos. Envolve o ser humano como um todo, promovendo um processo interpessoal que pode ser caracterizado como um método de organização e sistematização da assistência da enfermagem (SAE) o Processo de Enfermagem (PE). No tratamento e prevenção de lesões, o PE pode fazer toda a diferença para o paciente e para a equipe que presta assistência. Objetivo: Identificar como a SAE pode direcionar o trabalho do enfermeiro no tratamento de feridas crônicas. Método: A presente pesquisa foi realizada por meio de revisão de literatura, onde foram consultados livros, artigos e periódicos, com busca na Biblioteca Virtual de Saúde (BIREME) e na base de dados da Scientific Electronic Library Online (SCIELO), Foram incluídos artigos em língua portuguesa cujo texto apresentasse as palavras-chave ” feridas crônicas, sistematização de enfermagem” Conclusão de Curso datados entre os anos de 2005 e 2016. Resultado: Os achados demonstram que o tratamento de feridas crônicas pelo enfermeiro deve ser prestado de forma humanizada e efetiva na recuperação desses pacientes, tornando a assistência adequada e garantindo os melhores resultados possíveis. A SAE possibilita observar a qualidade de vida do paciente, suas condições e ambiente, identificando riscos e gravidade destas feridas crônicas e organizando a melhor estratégia para tratá-las. Discussão: Sistematizar o cuidado é uma metodologia privativa dentro do processo de trabalho do enfermeiro que 39 ocasiona a operacionalização de ações que modificam o processo de saúde e doença dos pacientes, permitindo uma assistência individualizada e integral. Isso torna a SAE uma estratégia de alto impacto para o tratamento de pacientes com feridas crônicas, funcionando, inclusive, para prevenção das complicações desse tipo de ferida e para o desenvolvimento de novas lesões ou reincidência das mesmas. A IMPORTÂNCIA DA SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTENCIA DE ENFERMAGEM PELO PROFISSIONAL ENFERMEIRO NA URGÊNCIA E EMERGENCIA Nádia Regina Supino MUZATTO¹ ;Daniel RODRIGUES²; Camilla Estevão de FRANÇA²; Gicelia Ribeiro Dos SANTOS²; Elizia Calixto PAIVA²; Suely de Lima Matos NASCIMENTO² ¹ Aluna e ² Docente da Universidade Anhanguera Belenzinho [email protected] Introdução: Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE) é a ferramenta utilizada pela equipe de enfermagem para padronizar os cuidados aos pacientes/ clientes, visando atender de forma satisfatória todas as necessidades destes, promovendo a mais rápida recuperação, de modo a promover e prevenir a saúde. Os pontos de vista teóricos foram aqui contrastados com os resultados práticos, sem nenhum intensão depreciativo intuindo tão somente explanar de maneira clara e objetiva todos os pontos que norteiam e regem o SAE, na área de urgência, sob aspetos relevantes para a boa atuação do enfermeiro atuante frente a este sistema. Sites da secretaria da Saúde de várias partes do Brasil servem como material de pesquisa, pois abordam problemáticas reais, e soluções aplicadas em cada caso. Aprender na teoria, por intermédio de práticas existentes, confere ao iniciante ou aprendiz maior segurança, que será capaz de transmitir em sua atuação. Para a realização deste estudo, foram realizadas pesquisas bibliográficas e pesquisas exploratórias em revistas específicas. Além de reportagens e materiais científicos disponibilizados na rede, e entrevistas com profissionais que deliberam sobre o tema, intuindo alcançar maior transparência esclarecendo de maneira objetiva todos os pontos que norteiam o tema. Objetivo: A busca por conhecimentos que possam aprimorar o papel do enfermeiro de forma competente, respeitando as normas e regras existentes, além de buscar novas soluções de maneira a contribuir para a evolução positivamente aplicável nos ambientes de saúde pública e ou privada. Pois somente se executa com qualidade o que se aprendeu por intermédio de pesquisas e análises reflexivas. Metodologia: A coleta de dados para este estudo foi realizada por meio de artigos científicos publicados nos últimos cinco anos (2012-2016). Foram pesquisados os sites da biblioteca virtual de saúde - BVS, SCIELO e nas bases de dados LILACS e BDENF com as palavras chaves: Sistematização de assistência de enfermagem, (SAE) e enfermagem. Foram encontrados 60 artigos, destes foram selecionados 40 com a temática da pesquisa proposta. Após seleção dos estudos, os artigos foram lidos, fichados e resultaram nas categorias temáticas que compõem a revisão deste estudo, ou seja: Descrever 40 a atuação do Enfermeiro na sistematização do atendimento de urgência e emergência, apontando subsídios para implantação de formas de realizar e administrar a SAE na rotina do enfermeiro. Resultados: Os resultados apontam que para tentar solucionar este tipo de problema os profissionais de enfermagem necessitam ser treinados e educados de forma integrativa periodicamente, com ênfase no atendimento humanizado e assistencial visando prestar a melhor assistência possível. Discussão: Os cuidados de maior complexidade, são função exclusiva do enfermeiro, pois exigem conhecimentos científicos que os capacitam a tomar decisões imediatas, que podem ser a diferença entre a solução ou agravamento do caso, fazendo com que a sistematização de urgência e emergência seja uma atividade do profissional enfermeiro. O enfermeiro como qualquer outro cientista, não pode deixar de buscar informações atuais dando conta do seu meio de atuação, deve estar atento à definição apresentada na NANDA. Associação Norte Americana de Diagnóstico de Enfermagem), que orienta o enfermeiro cada passo rumo ao diagnóstico de enfermagem . Considerações Finais: Conforme (Dos Santos, 2013), “O planejamento da assistência de enfermagem como uma ação de gerência do cuidado ocorre por meio de um exercício contínuo de fazer escolhas e elaborar planos para realizar ou colocar uma determinada ação em prática”. Esta sistematização contempla a avaliação física do cliente/paciente, de modo a direcionar os procedimentos que seus subordinados deverão seguir. Esta etapa é crucial pois dela dependerá a sequência de atendimento, conforme a urgência diagnosticada pelo enfermeiro. Ao enfermeiro cabe avaliar as condições de saúde dos pacientes/clientes, de forma que possa direcionar as ações terapêuticas que serão empregadas pela sua equipe para a melhora deste, bem como a divisão das tarefas para os profissionais, organizando os recursos e materiais para os diferentes procedimentos a que os pacientes são submetidos. A importância da visita domiciliar do enfermeiro na atenção primária Edélcia S. ARAUJO¹; Livia S. MENDES¹; Luciana F. dos S. SAPUCAIA¹; Marileide N. dos SANTOS¹; Heloisa C. de P. FERREIRA²; Suely de L. M. NASCIMENTO² ¹Alunos ²Docentes do Centro Universitário Anhanguera Belenzinho. [email protected] Introdução: Visando a importância da atenção primaria de saúde implantou-se em 1994 o Programa Saúde da Família, hoje chamado Estratégia Saúde da Família, tendo como um dos instrumentos fundamentais a visita domiciliar do enfermeiro na avaliação, planejamento, estratégia, promoção, proteção, prevenção, recuperação e educação da comunidade. Objetivo: Identificar a importância do enfermeiro na visita domiciliar na atenção primária. Metodologia: Consiste em uma revisão bibliográfica considerando publicações dos últimos 5 anos, disponíveis nas bases de dados Scielo (Scientific Eletronic Library Online), tendo como critério de inclusão: texto completo e lingua portuguesa. Resultados: Por meio da análise identificamos o conceito e a 41 importância do enfermeiro na visita primária de saúde. Utilizando a história de Saúde Pública do Brasil, que funde com a política do país devido ao movimento da reforma sanitária, deu-se início a criação do novo sistema de saúde: SUS (Sistema Único de Saúde). Foi evidenciado que a visita domiciliar na Estratégia Saúde da Familia é um importante instrumento no envolvimento da família ultrapassando o cuidado individualizado, resgatando os valores com intervenções direcionando o diálogo, vinculo, educação em saúde e atividades assistenciais e administrativas. Sendo uma das principais diretrizes desta estratégia considerada uma peça fundamental na Estratégia Saúde da Família, por meio dela poderá realizar ações com o objetivo de prevenir e promover a saúde. Discussão: Acreditamos que o enfermeiro deve ser embasado numa reflexão dessa prática, levando em consideração toda a equipe de multiprofissionais e a comunidade, como um dos principais instrumentos de trabalho que contribui com o processo na atenção básica de saúde. Deparando –se com a realidade e os dados bibliográficos obtidos, além do preparo profissional exigidos a estes enfermeiros. A visita domíciliar tem como função primordial a melhor forma de promover a saúde e a qualidade de vida. Considerações finais: A visita domiciliar tem um papel facilitador das descobertas e reflexões dos usuarios sobre a sua realidade ,contribuindo para a mudança de hábitos , com melhora da qualidade de vida mediante a promoção e prevenção de saúde e reabilitação permitindo uma melhor avaliação do perfil habitacional da sua população. A IMPORTÂNCIA DE PROTOCOLOS OPERACIONAIS PADRÃO PARA O MANUSEIO DE NOVAS TECNOLOGIAS EM TRATAMENTO DE SAÚDE E REDUÇÃO DE RISCOS NAS UNIDADES DE HEMODINÂMICA Carlos Roberto OSORIO¹; Sonia Mariza Luiz de OLIVEIRA 2 1Graduando e 2Docente da Universidade Anhanguera de São Paulo (UNIANSP) [email protected] Introdução: As unidades de hemodinâmica (UHD), devido aos avanços tecnológicos, dispõem de métodos diagnósticos e terapêuticos mais rápidos e precisos, compreende situações de emergências, visto os riscos aos pacientes submetidos a intervenções hemodinâmicas, com tecnologias e materiais específicos para cada procedimento. Além da cardiologia, são unidades que servem de apoio para outras áreas da medicina, como neurocirurgia, radiologia, eletrofisiologia e cirurgia vascular. A falta de padronização dos procedimentos, inexistência de normas e rotinas podem indicar riscos aos pacientes devido às diferentes formas de conduta profissional. Objetivo: Apresentar a importância de implantação de Procedimento Operacional Padrão (POP) em unidades de hemodinâmica. Metodologia: Pesquisa de revisão de literatura do tipo descritiva e exploratória, através das bases de dados indexadas. Discussão: Os Procedimentos Operacionais Padrão (POPs) são instruções detalhadas descritas para alcançar a uniformidade na execução de 42 uma função específica. A importância do estabelecimento de POPs em uma UHD consiste em: é um serviço dinâmico que abrange situações de emergências, visto os riscos aos pacientes submetidos a intervenções hemodinâmicas, com materiais e tecnologias específicos para cada procedimento; é um campo de trabalho relativamente novo para a enfermagem e é um serviço de alta complexidade com condições peculiares de trabalho. Resultados: Através do desenvolvimento de protocolos que guiem os profissionais de enfermagem, todo tipo de tecnologia de cuidado poderia vir a ser melhor aproveitada reduzindo-se assim os riscos que o uso das mesmas de forma errônea poderia vir a gerar aos pacientes. Conclusão: Os protocolos de Procedimento Operacional Padrão (POP) em Unidade Hemodinâmica contribui para diminuir os riscos potenciais ao paciente. O enfermeiro em hemodinâmica deve ter atualização e treinamento, acompanhar a constante inovação de materiais e a evolução da tecnologia do serviço, devido as responsabilidades de uma unidade com características de cuidados críticos. A importância do Aleitamento Materno Exclusivo Até o Sexto Mês de Vida SANTOS, Claudia Alves Coimbra¹; MUTERLE, Crislene de Souza Diniz¹; ARGOLO, Graciana Queiroz¹ ; SANTOS, Simone Lima dos¹; FROES, Everton F.² ¹ Alunos e ² Docente da Faculdade Anhanguera de Taboão da Serra [email protected] Introdução: Este trabalho teve como objetivo relatar a importância da amamentação exclusiva até o sexto mês de vida para a promoção de saúde da criança e da mãe. As estratégias de promoção à amamentação variam de acordo com a população, cultura, crenças, entre outras características. No entanto essa revisão procura a conscientização das mães e seus familiares, mostrando as evidências epidemiológicas da importância do leite materno para a saúde da criança e da mãe. Estudos tem demonstrado as vantagens da amamentação exclusiva para crianças até o sexto mês de vida, é a estratégia isolada que mais previne mortes infantis, além de promover a saúde física, mental e psíquica da criança e da mulher que amamenta, segundo Ministério da Saúde 2009. Objetivo: O presente estudo tem como objetivo demonstrar na leitura a importância do aleitamento exclusivo até o sexto mês de vida sendo muito benéfica para saúde da mãe e da criança. Método: Refere-se a um estudo descritivo, exploratório, do tipo técnica de pesquisa bibliográfica. Com o propósito de levantar os aspectos principais do aleitamento materno exclusivo e enfatizar nos objetivos específicos os principais benefícios para o ato do aleitamento materno; destacar as principais doenças que podem ser evitadas através dessa prática; e desta forma identificar a contribuição do profissional da saúde para o aumento do aleitamento materno. Discussão: Conclui-se que aleitamento materno reduz significativamente o problema da morbimortalidade infantil, fornecendo uma nutrição ideal ao lactente, favorecendo seu crescimento, a interação mãe-filho, possibilitando economia de recursos para as famílias e sociedade, recomenda-se a amamentação exclusiva até os seis 43 meses e complementação até dois anos ou mais. Têm evidências de que crianças amamentados ao seio apresentam melhores resultados em testes de inteligência, desenvolvimento cognitivo, o que revela inúmeras vantagens para esta atividade, facilitando a maturação gastrintestinal, o vínculo mãe- filho, o desempenho neurocomportamental, a menor incidência de infecção e a rehospitalização. A Importância do Enfermeiro em Ambiente Escolar de Educação Infantil e Creche na Rede Pública da Cidade de São Paulo Marilda Domingos RIBEIRO [email protected] . Introdução: Os Enfermeiros tem uma ampla área onde possa ser executado seu trabalho não somente em hospitais e unidades básicas de saúde, há outras possibilidades como na creche e na educação infantil, promovendo o desenvolvimento de hábitos saudáveis, colaborando na educação em saúde, proporcionando um ambiente saudável e harmonioso para as crianças, educadores e todos que integram a unidade escolar. Objetivo: Avaliar a importância do enfermeiro nas ações de educação em saúde em ambiente escolar de educação infantil e creches publica na cidade de São Paulo. .Metodologia: Esse trabalho é uma revisão da literatura, abrangendo artigos nacionais entre os anos de 2000 a 2016 e livros dos últimos 20 anos, foi utilizado materiais diversos como experiências profissionais, alguns depoimentos em locais de trabalho de educação infantil e creches publicas. Resultados: Nesse trabalho foi identificado situações e fatores onde se faz necessário a presença do enfermeiro, é observado o nível de conhecimento dos educadores sobre o conceito de saúde e educação em saúde, com a presença do enfermeiro nesse ambiente é possível o desenvolver da prática em âmbito escolar. Discussão: Os cuidados com as crianças na creche são de forma integrais, e o enfermeiro tem conhecimento sobre o crescimento e desenvolvimento da criança e suas características. Ainda é um tema pouco discutido no nosso território nacional, é necessário mais pesquisas para um embasamento cientifico sólido, para o uso ser ampliado com seguranças e confiabilidade dos seus benefícios. A Importância do Enfermeiro na Aplicação do Time Out no Protocolo de Cirurgia Segura Andréia J. MORAES¹; Eliedna A. SOBRAL¹; Juliana G. MARTINS¹; Vanessa F. BIRAL¹, Daniel RODRIGUES²; Heloísa Cristina de Paula Ferreira LINS² ¹ Alunos e ² Docentes do Centro Universitário Anhanguera Belenzinho [email protected] 44 Introdução: Complicações e mortes resultantes de erros da assistência, contribuíram para o início de uma movimentação mundial visando a promoção da segurança do paciente, com o objetivo de reduzir a um mínimo aceitável o risco de dano desnecessário ao paciente, relacionado ao cuidado de saúde. Sendo assim em 2008, o Ministério da Saúde adotou a campanha “Cirurgias Seguras Salvam vidas” e publicou o protocolo “Cirurgia Segura”, que tem como meta que os hospitais incorporem uma lista de verificação padronizada, que previamente preparada por especialistas, visam reduzir os erros e danos ao paciente. O alvo deste protocolo é definir as medidas que serão implementadas, para diminuir a ocorrência de imprevistos, eventos adversos e mortalidade cirúrgica, desta forma fazendo com que haja uma maior segurança para o paciente no momento da realização de qualquer procedimento cirúrgico. Atualmente o protocolo de cirurgia segura deve ser utilizado em todos os locais de saúde que realizem procedimentos que necessitem de incisão do corpo humano. No protocolo de cirurgia segura a atuação do enfermeiro é orientar, planejar, organizar e implementar ações que visam a segurança do paciente. Desta maneira, fica comprovado que através do protocolo, a realização de um time out de qualidade nos mostra um atendimento diferenciado, comprovando sua eficácia. Objetivo: Identificar a importância da atenção do enfermeiro na orientação e aplicação do time out de cirurgia segura. Metodologia: Trata-se de uma revisão de literatura considerando publicações entre 2002 a 2016 publicadas nas bases de dados Lilacs, Scielo, Sobecc, Coren e Elsevier. Resultados: Foram utilizadas 23 publicações e 3 bibliografias, sendo que 5 publicações citam sobre centro cirúrgico, 5 sobre a atuação do enfermeiro no centro cirúrgico, 5 sobre o protocolo de cirurgia segura e 8 sobre o time out. Discussão: Sendo assim o protocolo serve para definir as medidas que serão implementadas para diminuir intercorrências que podem causar danos irreversíveis e até levar a morte do paciente em toda a sua internação e principalmente no próprio ato cirúrgico em si. O enfermeiro deve ter conhecimento sobre todas as fases do protocolo de cirurgia segura para garantir o sucesso no perioperatório. A Importância do Enfermeiro na Aplicação do Time Out para Prevenção de Eventos Adversos Aderjina Ap. S. DIAS¹; Elisangela F. SOUZA¹; Heidy S. ESPINOSA¹; Juliana S. PAES¹, Daniel Rodrigues² e Heloisa Cristina de Paula Ferreira² ¹ alunos ² docentes do Centro Universitário Anhanguera Belenzinho [email protected] Introdução: Nos últimos anos houve um aumento considerável de procedimentos cirúrgicos em todo o mundo, tornando as complicações decorrentes desses atos mais comuns, sendo quase que a metade delas evitáveis. O enfermeiro atua de forma integral, organizando e planejando ações no centro cirúrgico, devendo favorecer a comunicação e o trabalho em equipe, sendo um multiplicador de boas praticas, trazendo para equipe a importância da aplicação correta e plena da lista de verificação cirúrgica da Organização 45 Mundial da Saúde (OMS), nos três momentos: antes da indução anestésica (Sign In), antes da incisão cirúrgica (Time Out) e antes da saída do paciente da sala cirúrgica (Sign Out). Com ênfase na aplicação do Time Out, que é também a 4º Meta Internacional de Segurança do Paciente da Joint Commission International (JCI). Garantindo que seja realizado o procedimento correto, no paciente correto e no local correto. Objetivo: Evidenciar a importância do enfermeiro atuante no centro cirúrgico para garantir a aplicação correta e adesão plena do Time Out pelos membros da equipe de saúde e minimizar a ocorrência de eventos adversos. Metodologia: Consiste em uma revisão bibliográfica, pesquisada nas bases de dados Scielo (Scientific Eletronic Library Online), Portal Nacional da BVS (Biblioteca Virtual em Saúde), no site de busca Google Acadêmico e literatura, considerando publicações entre os anos de 2009 a 2016. Resultados: Diante dos dados levantados ao longo da pesquisa, pode-se constatar que; a prevenção em todo o processo cirúrgico tende a ser mais eficaz quando todos os envolvidos seguem as normas de procedimentos, e em decorrência disso, os eventos adversos constatados antes dessa prevenção serão evitados. Constatou-se que; quando ocorrem os eventos adversos, há aumento de investimentos, ou seja, o custo do procedimento cirúrgico tende a encarecer tanto no sistema público quanto no privado, devido à necessidade de uma maior permanência do paciente no ambiente hospitalar, a atenção destinada a ele, o uso do equipamento, medicamentos e todos os seus aparatos. Discussão: Apesar da fácil aplicação, baixo custo e promoção de segurança ao paciente e equipe, ainda há muitas falhas e também dificuldade em fazer adepta toda equipe. Muitas vezes devido a grande demanda do setor, o enfermeiro se torna ausente no momento da aplicação da lista de verificação para a cirurgia segura. É preciso mudar conceitos e implementar treinamentos da equipe, melhorar a cultura organizacional geral, para melhoria dos indicadores e preservação da vida A INSERÇÃO DA ENFERMAGEM FORENSE NA MEDICINA LEGAL Bernardete Fernandes Garcia Medeiros¹; Patricia Bover Draganov ¹ 1Docente da Faculdade Anhanguera Unian. [email protected] Introdução: A enfermagem tem conquistado espaço em vários setores de atenção à saúde e uma nova área destaca-se, devido ao aumento significativo da violência, que por sua vez desencadeou a necessidade de preparo adequado dos profissionais da área da saúde. Em meio a detecção de sinais de vitimização, preservação, coleta e análise de materiais investigativos surge a enfermagem forense. O enfermeiro tem um papel importante na medicina legal, pois são eles quem tem o primeiro contato com pacientes vitimas de crimes violentos, são eles também os responsáveis pelos exames minuciosos e coletas de evidências sem contaminação, fatores indispensáveis para sucesso da investigação forense. Objetivo: Descrever a inserção da enfermagem forense na medicina legal por meio de revisão de literatura. Metodologia: Tratou-se de revisão bibliográfica com uso das bases de dados: Literatura da 46 América Latina e Caribe (LILACS), Biblioteca Virtual em Saúde (BIREME) e Medical Literature on Line (MEDLINE). As buscas foram realizadas durante seis meses, com os descritores: medicina legal, enfermagem forense e prática forense. Foram encontrados 98 artigos (enfermagem forense), 1835 (Medicina legal) e 151 (Prática forense); 4 teses e 5 capítulos de livros com até 10 anos de publicação, que contemplam os critérios de inclusão. Resultados: Vivemos em um mundo violento, repleto de crimes, acidentes e mortes injustificáveis. A investigação destes problemas é objeto de estudos em várias áreas do conhecimento humano, entender a forma como determinados acontecimentos ocorrem é imprescindível para compreensão da própria natureza humana, assim o enfermeiro forense atua em diversos locais, desde hospitais, tribunal de justiça, consultorias e na comunidade, proporcionando melhor atenção e cuidados frente as vítimas e seus familiares. Discussão: Esta especialidade representa uma perspectiva nova e promissora para o profissional de enfermagem, tendo em vista o reconhecimento junto à sociedade, consolidando como ciência, cujo fim específico é pesquisar nos vestígios do fato criminoso, os elementos necessários para formalizar o exame de corpo de delito, produzindo a prova para instruir o processo penal. A LEUCEMIA MIELOIDE AGUDA E SEUS TRATAMENTO Elisabete C. SOUSA; Émerson Gomes AMORIM; Marcela Cristina SANTOS; Rita de Kassia Feliciano. T. CARVALHO; Suely Rodrigues de AQUINO SILVA; Marlene Gomes FREITA. Universidade Anhanguera de São Paulo - Unidade Osasco. [email protected] Introdução: A leucemia Mieloide aguda (LMA) é um tipo de câncer que tem início nas células que deveriam transformar – se normalmente em glóbulos brancos, mas que acabam por formar outros tipos de células. A designação “aguda” refere-se a rapidez com que se desenvolve este tipo de leucemia. Objetivo: Apresentar os sinais e sintomas da leucemia mieloide aguda, assistência e tratamento. Metodologia: Trata-se de uma revisão bibliográfica em bases de dados indexadas dos últimos 12 anos. Resultados: Os sinais e sintomas mais comuns são cansaço, fadiga persistente, franqueza, tontura ou sensação de falta de ar, pele pálida, baixo nível de contagem de plaquetas, aumento de sangramento ou hematomas. Tratamento: Os tratamentos usados contra a LMA são a quimioterapia a radioterapia e o transplante de medula óssea. Discussão: As alterações fisiológicas que acomete o paciente com leucemia aguda, são inúmeras, sendo importante a participação efetiva tanto do paciente e sua família, desde o começo do tratamento, o suporte psicossocial necessário. Conclusão: O comprometimento da equipe multiprofissional com uma assistência de qualidade, a relação com os diferentes setores da sociedade, o apoio da família são os principais fatores que auxiliam no tratamento e promoção e à saúde do doente com leucemia mieloide. 47 A Motolância Como Método de Otimização do Tempo Resposta no APH a Pacientes em PCR Eduardo Ricardo da CRUZ1; Sérgio Luis Alves de MORAIS JR.2. 1 Aluno e 2Docente da Universidade Anhanguera de São Paulo - UNIAN/SP – Unidade Osasco. [email protected] Introdução: A Parada Cardiorrespiratória (PCR) é uma das principais ocorrências atendidas no Atendimento Pré Hospitalar (APH), responsável por ampla taxa de morbimortalidade. A motolância é um método de transporte da equipe de APH, em uma motocicleta até o local da ocorrência, melhorando o tempo resposta e diminuindo significativamente os principais agravos em situações tempo-dependentes. Objetivo: Apresentar a Motolância como método de otimização do tempo resposta no APH à pacientes em PCR. Metodologia: Estudo de revisão bibliográfica exploratória nas bases de dados indexadas, utilizando os descritores em ciências de saúde: Serviços Médicos de Emergência; Trabalho de Resgate; Parada Cardíaca e Resuscitação Cardiopulmonar. Resultados: A PCR é a interrupção das atividades cardiopulmonares de um indivíduo, causando inconsciência, morte do tecido cardíaco e consequentemente evoluindo para óbito. A Reanimação Cardiopulmonar (RCP) é um conjunto de manobras destinadas a garantir a oxigenação dos órgãos quando o sistema circulatório não é capaz de realizá-lo. O APH é o atendimento prestado através de uma rápida intervenção em situações de urgência e emergência ocorridas fora do ambiente hospitalar, às vítimas de traumas, agravos clínicos, psiquiátricos e obstétricos, realizado por equipes de saúde especializadas. Tempo Resposta é o período que engloba desde o momento do acionamento do serviço, até a chegada da equipe ao local da ocorrência. A motolância é uma motocicleta equipada com sirene e luzes de advertência, a qual é utilizada como meio de transporte rápido, conduzida por um profissional de saúde habilitado, podendo ser técnico de enfermagem, enfermeiro e/ou médico, levando consigo os equipamentos e materiais necessários para a realização dos atendimentos. A otimização do tempo resposta proporcionado pela ocupação deste veículo por profissional apto a manuseá-lo, possibilita que intervenções importantes sejam realizadas precocemente, aumentando significativamente a sobrevida do paciente, no caso da PCR o uso do DEA (Desfibrilador Externo Automático) e o início da RCP precoces, evitam a morte do tecido cardíaco, aumentando a sobrevida desta vítima. Conclusão: A motolância como método de otimização do tempo resposta no APH à pacientes em PCR, é um método de otimização nas emergências, auxiliando na redução da morbimortalidade, desde que o condutor seja capacitado para tal. A Origem e Evolução do Microscópio Augusto Soares Vieira, Caroline Santos Moreira, Erika de Jesus Silva, Karen Lorrayne Batista Cunha, Maria Cicera dos Santos Silva 48 Universidade Anhanguera de São Pauo [email protected] Introdução: Origem e evolução do microscópio, iremos refazer o caminho que foi lentamente construído, desde que foi montado em 1590, o primeiro microscópio, até os dias atuais. Objetivo: analisar os novos modelos que possibilitam regulagens de extrema posição no foco e ampliação de imagens. Metodologia: pesquisa realizada através de estudo de artigo científico. Resultado: sem o microscópio não é possível observar a célula, pois a maioria não pode ser vista a olho nu. Discussão: como esses aparelhos nos auxiliam na descoberta das patologias que acometem os pacientes? A PERCEPÇÃO DOS ENFERMEIROS DE CENTRO CIRÚRGICO FRENTE À CIRURGIA SEGURA Katia A. Da CRUZ1; Alexandra R. de SOUZA1; Patricia B. DRAGANOV² 1 Alunos e 2 Docentes da Universidade Anhanguera de Taboão da Serra [email protected] Introdução: A percepção do enfermeiro diante da cirurgia segura, tem por finalidade apresentar medidas de segurança ao paciente, antes, durante e depois dos procedimentos cirúrgicos, os profissionais da enfermagem são responsáveis diretos pelo planejamento e intervenção apropriada, tendo como meta criar e manter um ambiente seguro, buscando a verificação de itens essenciais através de comunicação na instituição entre o paciente, o acompanhante e a equipe multidisciplinar, reduzindo a ocorrência de erros e promovendo melhorias específicas na segurança do paciente cirúrgico. Objetivo: identificar as ações a serem realizadas, para que a segurança do paciente seja o principal fator de atuação da equipe multidisciplinar, visando dirigir as atenções para os fundamentos e práticas da segurança cirúrgica, que são essenciais para a assistência à saúde. Metodologia: foi elaborada uma revisão de literatura com a finalidade de reunir e sintetizar pesquisas sobre o tema em questão. A pesquisa foi desenvolvida com base em Artigos bibliográficos e Leis, revistas, com abordagem de várias especialidades Cirúrgica, contribuindo para o aprofundamento deste e para a prática em evidencia. Resultados: Cirurgias seguras salvam vidas, por este motivo realizou-se este estudo para que todos possam ter o conhecimento sobre o tema, reduzindo a incidência de ocorrências e evitando ao máximo prejuízo ao paciente. Discussão: O conceito de cirurgia segura envolve medidas adotadas para redução do risco de eventos adversos que podem acontecer antes, durante e depois das cirurgias. A Qualidade da Assistência na Promoção da Cirurgia Segura 49 Lucineide do Amaral SOUZA1; Juliana de Moraes BALDAN2 ¹Graduanda e ²Docente d Universidade Anhanguera de São Paulo (UNIAN ABC) [email protected] Introdução: As intervenções cirúrgicas integram a assistência a saúde contribuindo com a prevenção de agravos à integridade física e à perda de vidas, no entanto, está associada, consideravelmente, a riscos de complicações e morte. Objetivo: Identificar a qualidade da assistência na promoção da cirurgia segura. Metodologia: A metodologia utilizada foi a pesquisa bibliográfica, utilizando as bases de dados Literatura Latino Americano em Ciências de Saúde (LILACS) e Base de Dados de Enfermagem (BDENF), de artigos publicados no período de 2006 até 2016. O referencial teórico apontou a segurança na redução de riscos, assistência cirúrgica, práticas de qualidade seguras no pré-operatório, trans-operatório e pósoperatório e checklist da cirurgia segura.. Resultados: Os resultados apontaram artigos, cujos autores apresentam maneiras de tornar o ato cirúrgico mais seguro, entre os quais a lavagem das mãos e seu monitoramento, diretrizes e cursos de educação continuada, aplicação do checklist e etapas que englobam as necessidades e expectativas dos clientes, visitas pré e pósoperatória para avaliar a qualidade.. Discussão: Os profissionais devem se preocupar não só com o aspecto fisiológico, mas, também, com o aspecto psicológico, buscando o equilíbrio emocional paralelamente à restituição física do paciente. A utilização de um protocolo multimodal baseado em evidência é seguro; a reposição restrita de fluidos intravenosos acelera a recuperação pósoperatória, a reposição por via oral acarreta muito menos alterações hidroeletrolíticas que a via intravenosa; a redução da carga hídrica no pósoperatório diminui os custos hospitalares. Conclusão: O estudo contribuiu para identificar algumas das ações que vêm sendo realizadas para segurança do paciente, cooperou para a divulgação de iniciativas de segurança do paciente, ressaltou a importância da equipe de enfermagem e a necessidade de capacitação, campanhas e iniciativas de segurança. Portanto, foi possível identificar as principais práticas para melhorar a qualidade da assistência sobre o procedimento cirúrgico. Sugere-se novas pesquisas sobre a qualidade da assistência na promoção da cirurgia segura, a fim de acrescentar espaços de cuidados não citados. A RELEVÂNCIA DA ASSISTÊNCIA DO ENFERMEIRO NA ESTRATÉGIA DA SAÚDE DA FAMÍLIA NO PUERPÉRIO MEDIATO NORMAL Dorimar A. SANTANA1, Jassiara M. MIRANDA1, Patrícia X. de OLIVEIRA1, Vilma Nunes da SILVA ¹, Ana Maria Cardoso CUNHA²; Ingridy Tayane Gonçalves Pires FERNANDES ². 1 alunos e 2 docentes da Faculdade Anhanguera de Taboão da Serra 50 [email protected] Introdução: Elaborar esta pesquisa priorizou destacar a relevância da assistência do (a) Enfermeiro (a) na Estratégia da Saúde da Família - ESF - no puerpério mediato normal. O puerpério mediato normal se torna um momento importante para os cuidados físicos e psicológicos, devido às mudanças e riscos que podem ocorrer com a mãe no pós-parto, além de apoiar a mãe, o recém-nascido e familiares, visando saúde humanizada, além das garantias legais, que se destaca: capacitação e ética profissional do (a) enfermeiro (a) e os procedimentos adequados em atendimento domiciliar. Objetivo: Avaliar a relevância da assistência do (a) Enfermeiro (a) na Estratégia da Saúde da Família (E.S.F) no Puerpério mediato normal, para um atendimento em saúde de qualidade e mais humanizada Metodologia: Pesquisa de revisão bibliográfica realizada em: livros, revistas, artigos e publicações da Scielo e LILACS. No período de 1996 até 2016. Resultados: A pesquisa demonstrou que o Sistema Único de Saúde, o Ministério da Saúde, entre outros necessitam priorizar atendimento pleno à puérpera e ao bebê, por meio de estratégias em seu domicílio. O enfermeiro é um dos profissionais que contribui para efetivar esse procedimento, pois, a saúde é um direito de todos e dever do Estado, conforme as leis. Discussão: O atendimento em da Saúde da Família, em domicílio, no Puerpério Mediato evidenciou-se necessário, uma vez que a mãe, o recém-nascido necessita de apoio, orientação e proteção. A RELEVANCIA DO ENFERMEIRO NA PREVENÇÃO DE QUEDAS EM IDOSOS HOSPITALIZADOS ALVES, Gessi de Araujo1; FRANCO, Maria Silvana Lima1; SANTOS, Silvia Maria2; SOUSA, Lucilení Narciso2; ARAÙJO, Haroldo Ferreira2; CONCEIÇÂO, Sandra Maria da Penha2; 1 alunas e 2 docentes da Faculdade Anhanguera de Taboão da Serra. [email protected] Introdução: As quedas são uma das maiores causas de risco em pacientes hospitalizados de idade avançada, a senilidade e senescência facilitam com que elas aconteçam, podendo trazer graves prejuízos físicos e psíquicos e, dependendo do caso, podendo levar até a morte. Objetivo geral: Evidenciar a necessidade de intervenções preventivas de Enfermagem e levantar os fatores de risco de quedas em idosos hospitalizados. Metodologia: Foi realizada uma revisão bibliográfica de caráter exploratório nas bases de dados Bireme, Scielo e no site busca Google Acadêmico, tendo como critério de inclusão texto completo e língua portuguesa, utilizou-se para essas buscas as seguinte palavras-chaves: hospital, idoso, queda, prevenção e enfermeiro. Discussão: Os enfermeiros precisam adotar uma linguagem padronizada, proposta na taxonomia NANDA, NIC e NOC. Tem-se que atentar para a importância da aplicação de protocolos de prevenção de quedas, pois eles oferecem procedimentos operacionais e sistemas de notificações para a vigilância da ocorrência. Os indicadores locais e gerais (na instituição) mais relevantes que 51 permitem avaliar o desempenho das medidas aplicadas pela equipe de Enfermagem são os relacionados a qualidade e a segurança do indivíduo, favorecendo a um atendimento seguro na tomada de decisões do processo assistencial. Conclusão: Por tanto, é relevante para o enfermeiro, no ato admissional do paciente idoso no hospital, reconhecer os fatores intrínsecos e extrínsecos do risco de queda, avaliar a capacidade funcional, a independência na execução das atividades básicas da vida diária do idoso, como também aplicar planos de cuidados por meio da Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE) na prevenção do evento. A UTILIZAÇÃO DE JOGOS NO ENSINO A DISTÂNCIA NASCIMENTO, Sueli de Lima Matos SÁ, Honória Paula Alves de RODRIGUES, Daniel GINU, Gisele ROSA, Agda LIMA, Patricia Chimenti de Centro Universitário Belenzinho [email protected] Este estudo tem por objetivo demonstrar as vantagens na utilização de jogos no ensino à distância, para tanto esclarece-se o que são jogos educativos, como podem ser utilizados no Ensino a Distância (EAD), relatando as vantagens na utilização dos jogos educativos o objetivo desta pesquisa foi constatar que jogos interativos são boas ferramentas para o ensino EAD, pois proporcionam realidades virtuais, possibilita ao aluno aplicar a teoria na pratica virtual. O tema abordado é de suma importância, pois visa demonstrar as vantagens dos jogos interativos para um aprendizado aplicado em um ambiente virtual, podendo simular a realidade de forma pratica e descontraída. Para coleta de dados utilizou-se os seguintes descritores: jogos educacionais/educativos, vantagens dos jogos na educação, ensino à distância, tipos de jogos educacionais. Após análise e leitura de títulos e resumos, foram selecionados 18 referencias publicadas entre os anos de 1997 e 2015 para o desenvolvimento deste trabalho, que retratavam, mais adequadamente o tema proposto. Pode-se concluir que a crescente exigência dos alunos por técnicas inovadoras que tornem o ensino mais dinâmico e motivador nos ambientes de aprendizagem, ao mesmo tempo em que se busca a ruptura do professor visto como o ponto central do processo de ensino enfatiza-se a ação co-responsável do aluno com a sua aprendizagem, o aluno deve procurar melhorar seu conhecimento por iniciativa própria. Diante do exposto, pode-se concluir que a utilização de jogos no ensino a distância, é uma pratica necessária, pois, possibilitará aos educandos uma nova forma de aprendizado, descontraída, motivacional, devido a possibilidade de interação em RV, onde os mesmos terão a possibilidade de adquirir conhecimentos, práticos de forma virtual. A VERDADE SOBRE A HEROÍNA 52 Cristina Santos PIRES¹, Danúbia C. de Souza da SILVA¹, Luciana Rodrigues Silva de LIMA¹, Marilúcia Pereira SANTOS¹, Vanderni de OLIVEIRA¹, Suely Rodrigues de Aquino SILVA² ¹ Alunos e ² Docente da Universidade Anhanguera de São Paulo – Unidade Osasco [email protected] Introdução: A heroína é uma droga ilícita que causa extrema dependência. É usada por milhões de dependentes químicos em todo o mundo. No Brasil o uso abusivo desta droga é considerada na atualidade, um dos maiores problemas da sociedade e, consequentemente, da saúde pública. Objetivo: Descrever o que é a heroína, formas de utilização e consequências para a saúde do usuário. Métodologia: Pesquisa realizada nas bases de dados indexadas dos últimos 19 anos. Resultados: O nome científico da Heroína é diacetilmorfina, um opióde semissintético obtido a partir da planta Papaver somniferum, da qual é extraído o ópio. Administração preferencial sob injeção, devido ao efeito de prazer súbito (denominado "orgasmo abdominal"), pode ser inalada, ingerida, absorvida pela pele ou fumada. Reação: sonolencia, alucinação, com batimentos cardíacos e respiração diminuídos, estas são as principais causa de morte por overdose, insuficiência respiratória. Discussão: A heroína (como o ópio e a morfina) é feita a partir da resina das papoulas. Além dos problemas relacionados a saúde o dependente de heroína também pode ter problemas sociais e familiares, torna-se apático, desanimado, perdendo o interesse por sua vida profissional e familiar. Conclusão: Com esta pesquisa foi possível compreender que a heroína é um tipo de droga opióde que traz consequêcias dráticas para o usuário, família e sociedade. A VULNERABILIDADE DO IDOSO FRENTE Á SEXUALIDADE E A CONTAMINAÇÃO POR HIV E A ESTRATÉGIA DO ENFERMEIRO NO MANEJO E PREVENÇÃO DESSES PACIENTES. Lígia Paladino SILVA Centro Universitário Anhanguera Belenzinho [email protected] Introdução: Com o avanço da medicina e tecnologia no século XXI, o número de idosos com idade superior a 60 anos vem se elevando e tende a aumentar. Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em 2025 esse índice deve chegar aproximadamente a 32 milhões de pessoas idosas, tornando o Brasil o sexto país com maior número de idosos no mundo, tornando-se assim um assunto de preocupação para as ações em saúde. A sexualidade é um fator muito importante, porém ainda pouco abordado por 53 aspecto preconceituoso, tornando a população idosa vulnerável, o que culminou no aumento de caso de HIV nesse grupo etário. A velhice é uma fase da vida com muitas limitações, sendo um desafio para a prevenção de doenças sexualmente transmissíveis, em um grupo em que o aumento da população idosa, o fácil acesso a estimulantes sexuais e a falta de aderência do uso de preservativo estabelece grande preocupação e responsabilidade na conduta do enfermeiro. Dentre essas ações, o enfermeiro deve estar preparado para realizar uma abordagem adequada, com informações claras e precisas, valorizando também a humanização e individualização no atendimento, tendo como prioridades ações e estratégias para a prevenção da contaminação por HIV. Objetivo: Esta pesquisa tem como objetivo identificar critérios de abordagem, oferecendo atualização profissional ao enfermeiro, implantar ações educativas tendo como meta a prevenção e identificação de novos casos de infecção por HIV na população idosa. Metodologia: Esta pesquisa é uma revisão da literatura sendo o material essencial para a realização dos ensinamentos sobre o tema, através de livros, artigos, relatórios governamentais e base de dados LILACS e SCIELO usando critérios de inclusão para área da saúde, enfermagem que respondessem ao objetivo do estudo. Considerações finais: Existe uma preocupação relevante ao que se diz envelhecimento populacional, principalmente o aumento de incidência de doenças sexualmente transmissíveis. Neste perfil populacional, o profissional da saúde assiste o idoso em suas limitações e vê o idoso como um ser assexuado não indagando questões de sexualidade. Cabe aos profissionais de saúde, principalmente enfermeiros, abordar este assunto identificando idosos em atividade sexual, incentivando o uso de preservativos, atuando como educador, visando a prevenção, contribuindo com resultados significativos no controle da infecção por HIV na terceira idade. Abordagem Clínicas em Pacientes com Ovários Policisticos Eliane VASCONCELOS, Camila ROSA ¹, Jacizete APARECIDA ¹, Francisco AMORIM ¹, Reniane ALVES¹, Patricia ALVES² ¹alunos e ²docente da Faculdade Anhanguera de Taboão da Serra. [email protected] Introdução: A síndrome do ovário policístico (SOP), originalmente descrita na década de trinta por Stein e Leventhal, é uma das endocrinopatias mais comuns na mulher em idade reprodutiva de 11 a 45 anos. Caracteriza-se frequentemente por hiperandrogenismo que pode se manifestar por: hirsutismo, acne, seborréia, alopecia, irregularidade menstrual, obesidade e cistos ovarianos. A SOP apresenta complicações reprodutivas e metabólicas que devem ser diagnosticadas e tratadas precocemente devido ao risco de infertilidade, neoplasia endometrial e síndrome plurimetabólica. Além destas, a 54 SOP relacionam-se à alta morbidade pelos aspectos estéticos que afetam negativamente a autoestima das mulheres. Para uma abordagem terapêutica adequada, é de extrema importância o conhecimento dos mecanismos fisiopatogênicos desta síndrome. O papel do enfermeiro se faz necessário para uma completa orientação, encorajar a mulher a fazer perguntas sobre seu problema de saúde, tratamento, evolução e prognóstico, assistência integral em prol da promoção, proteção e recuperação da saúde da mulher, utilizar linguagem de fácil compreensão. Objetivo: Estudar e descrever sobre ovários policísticos, manifestações clínicas, diagnósticos, fatores de risco e papel do enfermeiro. Método: Foi realizado um levantamento bibliográfico nas bases de dados Bireme e Scielo, tendo como descritor: ovários policisticos; e utilizando como critério de inclusão: língua portuguesa. Resultado: Foram encontrados 84 publicações, sendo 55 artigos, 10 editoriais, 8 artigo de revisão, 11 resumos. Os periódicos que mais publicaram sobre o assunto foram Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia e Arquivos Brasileiros de Endocrinologia & Metabologia. Discussão: Mulheres jovens em idade reprodutiva é o maior grupo da SOP com propensão a riscos de doenças cardiovasculares, podendo ser diagnosticada muita anos antes do início dos sintomas. Evidências atuais sugerem que a prática de exercício físico deve ser estimulada e mantida por longo prazo para a melhoria da qualidade de vida, melhoria nas funções metabólicas, cardiovasculares, hormonais e reprodutivas. Absenteísmo em Enfermagem: Causas que Levam ao Aumento do Afastamento por Sobrecarga de Trabalho Glaucia Leite Feliciano SILVA¹; Jeilda Santos RIBEIRO¹; Priscila Aparecida Darezzio FERREIRA¹; Raquelia da Cássia Rodrigues dos SANTOS¹; Conselita Aparecida dos SANTOS²; Patricia ALVES². ¹ alunas e ² docentes da Faculdade Anhanguera de Taboão da Serra [email protected] Introdução: Absenteísmo é entendido como o não comparecimento ao trabalho, designando falta por motivos alheios à previsão da chefia do serviço. Sendo na enfermagem um problema muito preocupante, interferindo no cuidado ao cliente, sobrecarregando os demais integrantes da equipe, responsabilizando-se por um maior volume de trabalho no processo de cuidar do paciente podendo levar ao adoecimento. A ocorrência de doenças relacionadas ao trabalho, o estresse na equipe de enfermagem, evidencia uma séria problemática no campo da saúde pública que reflete diretamente, na qualidade de vida do trabalhador e na qualidade da assistência prestada. Método: Realizada uma revisão bibliográfica de caráter exploratório, nas bases de dados: BVS (Biblioteca Virtual de Saúde) – LILACS e Scielo, utilizando-se as palavras chave e tendo como critério de inclusão: texto completo e língua portuguesa. Objetivo: Analisar as possíveis causas do aumento da incidência do absenteísmo pela sobrecarga de trabalho. Resultados: Estratégias são utilizadas e minimizar as taxas de absenteísmo na enfermagem. A capacitação em gerenciamento de estresse e de conflitos, capacitação em habilidades 55 sociais e criação de grupos de suporte ao trabalhador, o dimensionamento de pessoal, realização de reuniões, para que possam relatar sua insatisfação, função de proteção ao cliente/usuário, aumentar a segurança do trabalhador, realiza o acréscimo necessário para cobrir os imprevistos que podem ocorrer com a equipe ao longo das 24 horas de trabalho, dispor de melhores condições para reorganização de escalas e ainda realocar funcionários a fim de garantir a qualidade da assistência de saúde aos clientes. Discussão: Os índices de absenteísmo entre os trabalhadores de enfermagem na maioria das vezes estão associados a problemas de saúde, às condições de trabalho, sobrecarga e estresse peculiar no setor de enfermagem e o ambiente de trabalho. O estresse pode ter repercussões em nível individual, social e organizacional, repercussões que se apresentam no nível do absentismo, da taxa de rotatividade, diminuição de desempenho dos trabalhadores, redução da motivação e satisfação no trabalho, do aumento do número de acidentes de trabalho e do aumento dos erros no desempenho. Conclusão: É possível minimizar as taxas de absenteísmo praticando as estratégias já muito utilizadas no âmbito hospitalar, as mesmas citadas em nossos resultados. Abuso, dependência e assistência: Crack Andréa A. dos. SANTOS; Andréia A. BARBOSA; Kátia R. P. LEITE; Maria C. R. Da SILVA; Solange L. MORAES; Suely R. AQUINO SILVA [email protected] Universidade Anhanguera de São Paulo – Unidade Osasco Introdução: O Crack é uma droga ilícita, sintética que tem chamado a atenção, dada a sua crescente disseminação, entre adolescentes, jovens e adultos. Sua alta procura é destacada pelo baixo custo, tornando-o acessível a qualquer classe social. O crack é seis vezes mais danoso à saúde que da cocaína. A dependência ao crack é considerada um problema de saúde pública. Objetivo: Trazer subsídios teóricos quanto ao abuso, dependência e assistência aos usuários de crak. Método: Trata-se de uma revisão bibliográfica de artigos de 2004 a 2009, das bases de dados indexadas. Resultado/discussão: Os danos causados a saúde do indivíduo deve ser prioridade entre os profissionais de uma equipe multidisciplinar, inclusive o dano de da exclusão social vivida pelos usuários. Existem trabalhos estratégicos, bem como ações sociais realizados por equipes itinerantes com o apoio do centro de atenção psicossocial (CAPS), que oferecem apoio especializado, por meio de profissionais prontos a avaliar a saúde física e mental definindo a melhor intervenção. A internação pode ser uma estratégia de tratamento de curta duração. O tratamento é difícil, mas não é impossível. Para diminuir o uso, abuso e consequentemente a dependência do crack, além da atuação das equipes multidisciplinares é necessário a criação de uma política pública direcionada a este fim. Acidente Vascular Encefálico Hemorrágico (AVEH) e a Assistência do Enfermeiro na Redução de Sequelas pós-evento 56 1 Aline SANTANA; 1 Debora Monique ONOFRE; 1 Gleyque COUTO; 1 Tatiana CIPOLETA; 1 Thiago Silveira do NASCIMENTO. 2 Lucilení Narciso de SOUZA 1 Alunos e 2 Docente da Faculdade Anhanguera de Taboão da Serra [email protected] Introdução: O Acidente Vascular Encefálico Hemorrágico (AVEH) se caracteriza pelo sangramento em uma área do cérebro, em consequência do rompimento de um vaso sanguíneo. Pode ocorrer para dentro do cérebro ou tronco cerebral (acidente vascular encefálico hemorrágico intraparenquimatoso) ou para dentro das meninges (hemorragia subaracnóidea). A hemorragia intraparenquimatosa (HIP), é o subtipo mais comum de hemorragia cerebral, acometendo cerca de 20% de todos os casos de AVE. Algumas possíveis sequelas do AVEH são: paralisia, disfagia, dislalia, disartria, dificuldade para pensar ou fazer as atividades da vida diária. O AVEH não é tão comum como o AVE isquêmico, porém o AVEH causa mais frequentemente a morte do indivíduo. A prevenção do AVEH pode ser feito com a alteração de alguns hábitos de vida e acompanhamento médico adequado no controle da pressão arterial. Objetivo: Descrever medidas de ação preventiva para as sequelas do AVE Hemorrágico. Método: Pesquisa de revisão literária em banco de dados, revistas indexadas na BIREME, SCIELO e Pub Med. Discussão: O AVE Hemorrágico é uma das maiores emergências em Neurologia e Neurocirurgia. Ocorre principalmente em decorrência da hipertensão arterial elevada não tratada ou não diagnosticada, ou ainda em virtude de angiopatia amiloide - doença em que as paredes das artérias cerebrais ficam mais frágeis e se rompem, causando o sangramento. O reconhecimento e o tratamento imediatos são importantíssimos para minimizar as sequelas de quem sofreu o AVEH. Quanto mais cedo o diagnóstico e tratamento, melhores serão as chances de sequelas futura. Conclusão: O AVEH é uma enfermidade que pode ocasionar diversas incapacidades ao paciente; a prevenção das sequelas e o tratamento precoce favorece um bom prognóstico e evolução do quadro. O diagnóstico é feito por meio de exames de neuroimagem, logo que ocorre a suspeita clínica, ou imediatamente na chegada ao hospital no serviço de emergência; mediante as suspeitas clinicas evidencia-se a localização e o tamanho da hemorragia. Acidente Vascular Encefálico Isquêmico e Hemorrágico: definição e fatores de risco Letícia da Silva ROQUE¹, Renata Luna SILVA¹, Silvania de Jesus LIMA¹, Edjane Oliveira DE LIMA¹, Rebeca NASCIMENTO¹, Márcia Zotti Justo FERREIRA2 [email protected] ¹ Alunos e ² Docente da Faculdade Anhanguera de Taboão da Serra 57 Introdução: O Acidente Vascular Encefálico (AVE), que também pode ser chamado de Acidente Vascular Cerebral (AVC), é uma patologia que leva ao compromentimento funcional neurológico, pois ocorre uma falha no suprimento de oxigenio, podento ter duas causas para essa falha: hemorrágico ou isquemico. Na condição hemorrágica, ocorre o extravasamento do sangue dentro das estruturas cerebrais, tendo como causa, a hipertensão, por exemplo. Já os do tipo isquemico acontece pela obstrução no vaso cessando o fornecimento de sangue para essa região, tendo como causa, trombos causados por aterosclerose,por exemplo. Os principais fatores de risco são o fumo, niveis pressóricos de risco, diabetes melito, dentre outros. Quanto à incidencia, ela é duas vezes maior e mais precoce na população negra do que em brancos, não sendo vinculada a classe social. Outro fator a que se associa são mulheres que possuem quadros de enxaqueca e fazem uso de anticoncepcional hormonal de alta dosagem e as que fumam possuem uma chance de 34,4 para AVE isquemico. Sendo que é de até 40% dos AVE’s nas mulheres com enxaqueca decorre diretamente de um episódio de enxaqueca. Mudanças nos fatores de risco implicam em 71% de queda em desenvover a doença em homens e 54% de queda nas mulheres. Objetivo: Descrever o AVE e as diferenças entre o hemorrágico e isquêmico, e a sua incidência e fatores de risco na população. Metodologia: Foi realizado um levantamento literário nas bases de dados Bireme e Scielo, tendo como critério de inclusão: texto completo e língua portuguesa, utilizando-se as palavras-chaves: Acidente vascular encefálico; definição; Fatores de risco. Resultado: Os artigos encontrados definiram a diferença entre os quadros de hemorrágico e isquêmico e sobre a sua incidência nas populações e os fatores de risco. Discussão: Esse estudo demostra a importância das orientações e do trabalho preventivo em enfermagem, pois mediante a mudança de estilo de vida nota-se a queda nos índices de incidência nos acidentes encefálicos. Ações do Enfermeiro Frente a Paciente Adulto Diagnosticado com Transtorno de Personalidade Borderline Erica N. LIMA¹; Claudia S. SANTOS1; Ana C. M. L. APOLINARIO1; Angela M. A. SOUZA1; Heloisa C. P. FERREIRA2; Laércio NEVES2 1 Alunas e 2 Docente da Universidade Anhanguera de São Paulo (UNIAN-SP) [email protected] Introdução: O transtorno de personalidade Borderline (TPB), caracterizado por comportamento marcado por impulsividade, instabilidade de afetos interpessoais. O enfermeiro pode ser considerado o profissional que realiza um dos primeiros contatos junto ao paciente e desta forma, deve estar preparado para tal abordagem. Objetivo: Identificar através de revisão de literatura as ações do enfermeiro frente a pacientes adultos com Transtorno de Personalidade Borderline. Método: Revisão de literatura do tipo exploratória, sendo consultadas as bases de dados indexadas, hospedados no site da BIREME, no período de 2006 a 2016, em decorrência das considerações relacionadas ao título, os artigos de 1996 e 1999 prevalecem com suma relevância para o desenvolvimento do trabalho. Foram encontrados 65 artigos, 58 porém utilizados 32 publicações. Resultados: Foram selecionadas 32 bibliografias, sendo 13 direcionados ao diagnóstico e tratamento, 10 a abordagem e assistência de enfermagem e 9 características do transtorno de personalidade Borderline. Discussão: A partir do estudo realizado, há relevância do conhecimento científico/ teórico do enfermeiro para melhor acolher e atender as necessidades do paciente portador de Transtorno de Personalidade Borderline. A Enfermagem resignada com ideações sobre a sistematização da assistência de enfermagem auxilia a produzir novos efeitos terapêuticos. Ações do Enfermeiro na Estratégia de Saúde da Família para Prevenção de Gravidez na Adolescência Arlene de Macedo CRUZ¹; Claudia Teles B. SANTOS¹; Rosângela Maria da SILVA¹; Cláudia de Lima T. F.GARCIA² ¹Alunos e ² Docente da Faculdade Anhanguera de Osasco [email protected] Introdução: A gravidez na adolescência é considerada como um fator precoce para essa etapa da vida, resultando em sérias implicações, como abandono das atividades escolares, risco para o feto e para a mãe, conflitos familiares, discriminação social, adiamento ou destruição de sonhos e planos. Visando a prevenção da gravidez na adolescência, devem ser propostas ações centradas na saúde do adolescente e da família. Objetivo: Apresentar ações do enfermeiro na estratégia de saúde da família para prevenção de gravidez na adolescência. Método: Estudo de revisão bibliográfica na base de dados indexados, exploratório e descritivo utilizado os descritores em ciências de saúde; Adolescência, Gravidez na adolescência, complicações na gravidez. Resultado: Os determinantes da gravidez na adolescência, envolvem elementos sociais, econômicos e culturais aspecto que está associado à vulnerabilidade no campo da saúde sexual e reprodutiva. As razões que levam uma adolescente a engravidar são bem exploradas pelos os pesquisadores e mídia em geral, mais pouco se sabe sobre os reflexos da gravidez nos membros da família da adolescente que engravida. A esse respeito devem se promover uma assistência apropriada, ás demandas das adolescentes e dos membros da família. Garantir um espaço não só para falar sobre métodos contraceptivos, mas o espaço para que o adolescente possa fala de si próprio, troca experiências e receber informações que favoreçam a hábitos saudáveis de vida. Trazer à tona questões relevantes sobre o problema, fornecendo subsidio para sua sexualidade de forma plena e com planejamento de anticoncepção ou concepção, no contexto de promoção da saúde. Discussão: As ações do enfermeiro na estratégia de saúde da família para prevenção de gravidez na adolescência, são importantes para apontar as necessidades de ampliar e integrar a família, escola e saúde, no sentido de potencializar o papel dentro do processo educativo, sobre prevenção da gravidez na adolescência. Ações do Enfermeiro na Internação do Paciente Portador de Esquizofrenia 59 Eldeany M.B. CARDOSO¹, Heloisa C. de P. FERREIRA², Josélia M. SILVA¹, Laércio NEVES², Renata S. de AZEVEDO¹, Tiago A. AGUIAR¹. 1 Alunos e ² Docente da Universidade Anhanguera de São Paulo(Belenzinho). [email protected] Introdução: A esquizofrenia é uma doença mental grave e que afeta o pensamento, comportamento e as emoções do doente, causando preconceitos e discriminações no meio em que convive. Sendo necessário por parte do enfermeiro um diagnóstico individualizado e humanizado, visto que a internação não é bem aceita pelo paciente. Devido à falta de conhecimento do enfermeiro frente a essa situação foi identificada a necessidade desse estudo. Objetivo: Identificar através da revisão de literatura as ações do enfermeiro frente à internação do paciente portador de esquizofrenia. Metodologia: Este estudo consiste em uma revisão bibliográfica com pesquisa realizada nas bases de dados Scielo, Lilacs, Bireme, Medline, considerando publicações a partir de 2001 a 2016. Resultados: Com as mudanças no conceito de saúde mental aos longos dos anos, o enfermeiro deve direcionar novas formas de tratamento, livre de estigmas e discriminações, garantindo um atendimento centrado ao paciente de acordo com sua patologia durante toda a internação. Discussão: As doenças mentais constituem, ainda hoje, um campo do conhecimento bastante complexo, na qual encontra preconceitos e dificuldades em sua inserção. A esquizofrenia é caracterizada pela distorção no senso da realidade, tornando o paciente incapacitante para alguns processos. A proposta de cuidado ao paciente com esquizofrenia deve ser pautada em ações que visam a sua reabilitação, na busca de autonomia e da cidadania destes, propondo um cuidado humanizado por parte dos enfermeiros e de toda equipe. Ações do Enfermeiro na prevenção do estresse relacionado a equipe de enfermagem. Ariane Bitencourt dos SANTOS¹, Ednéia Aparecida Ribeiro MOREIRA¹, Regina da CONCEIÇÃO¹, Tatiana BENOSSI¹, Cláudia de Lima Teixeira Fuentes GARCIA² ¹ Alunos e ² Docente da Universidade Anhanguera de Osasco [email protected] Introdução: O tema estresse vem repercutindo entre as pessoas, sendo interesse de estudos em diversas áreas, pelo grande impacto causado na saúde do trabalhador. Objetivo: Apresentar as ações do enfermeiro na prevenção do estresse relacionado a equipe de enfermagem. Método: Pesquisa de revisão de literatura (bibliográfica) exploratório e descritivo. Resultados: Estresse são todos os fatores que possam causar o desequilíbrio físico e emocional do ser humano, sejam em situações de medo, irritação, 60 excitação ou ameaça, caracterizadas pela falta de energia, busca pelo equilíbrio, sensação de desgaste e a completa exaustão. O mesmo vem se intensificando no ambiente laboral dos profissionais de enfermagem, pelos conflitos de trabalho em equipe, condições de trabalho abaixo do esperado, falta de material necessário para realização dos procedimentos, sobrecarga de trabalho, baixa remuneração, insatisfação profissional, entre outros. A saúde dos profissionais necessita de cuidados, pois, profissionais doentes não desenvolvem suas atividades corretamente, comprometendo a assistência prestada, causando prejuízos para a instituição e para os pacientes. A enfermagem é considerada uma das profissões mais estressantes, por exigir muita atenção, discernimento e responsabilidades, fatores que atuam diretamente na saúde física e mental dos trabalhadores, com reflexo na qualidade de vida e do trabalho. Cabe ao enfermeiro, promover ações que possam minimizar ou prevenir os fatores desencadeantes do estresse. Neste sentido, as ações estão voltadas para medidas de enfrentamento dos problemas existentes no ambiente de trabalho, minimizar as dificuldades e dar apoio aos trabalhadores, proporcionando melhores condições de trabalho e qualidade de vida. Outras medidas preventivas podem ser utilizadas são as palestras educativas sobre os agentes estressores e seu enfrentamento. A necessidade de identificar precocemente os agentes estressores, de modo a desenvolver estratégias que possam minimizar seus efeitos e estratégias como: técnicas de relaxamento, autoconhecimento, reavaliação do limite de tolerância e exigência, convivência, menos conflituosa com a equipe, bem como ações educativas e atividades físicas. Conclusão: O enfermeiro na prevenção do estresse relacionado a equipe de enfermagem desenvolve ações voltadas para prevenção e para proporcionar um ambiente saudável, com condições favoráveis a saúde do trabalhador. Acolhimento com classificação de risco clinico adulto: Relato de experiência em pronto socorro público. Deisi G. dos Reis1; Evandro W. da. CONCEIÇÃO ¹; Francisca das C de S.LIMA¹; Rosiane A.de. MATEUS¹; Veridyana M.S.VALVERDE¹, Reinaldo R. de OLIVEIRA² ¹ Alunos e ²Docente Faculdade Anhanguera de Taboão da Serra [email protected] Introdução: Classificação de risco é um processo dinâmico que consiste em identificar o risco/vulnerabilidade do usuário, considerando as dimensões subjetivas, biológicas e sociais do adoecer, e desta forma orientar, priorizar e decidir sobre os encaminhamentos necessários para a resolução do problema do usuário. O emprego do acolhimento com classificação de risco é uma medida para garantir acesso aos serviços de urgência/emergência com resolução humanizada àqueles que se encontram em qualquer estado de sofrimento. Objetivo: Relatar a experiência vivenciada pelos graduandos de enfermagem no processo de acolhimento com classificação de risco clínico adulto. Metodologia: Realizada revisão bibliográfica retrospectiva exploratória de artigos disponíveis na base de dados LILACS, MEDLINE e BDENF, 61 seguindo publicações em português de 2010 a 2016, para sustentação do referencial. O estudo consiste em um relato de experiência, vivenciado por estudantes de enfermagem no estágio supervisionado, disciplina de administração de enfermagem do curso de enfermagem, em um pronto socorro público na cidade de Taboão da Serra S.P, período de setembro/outubro 2016. Resultados: Podemos compreender que os resultados obtidos na prática do processo de acolhimento com classificação de risco foram diversos, dentre eles destacamos a organização do fluxo, a priorização de necessidades frente a gravidades específicas, independente a hora de chegada a unidade, valorização de questões específicas como estatuto do idoso, gestantes entre outros, com a diminuição de ocorrências. Discussão: Existem diversos protocolos de classificação de risco em serviços de urgências e emergência pelo mundo, no Brasil os mais destacados são Manchester, Australiano e Canadense, na instituição onde realizamos o estágio, a gestão de enfermagem optou pelo Protocolo Canadense adaptado, em razão de resultados de funcionalidade, objetividade, custo operacional e segurança. Contudo além do acolhimento com classificação de risco, o modelo observado propõe que o usuário também seja conduzido pela equipe assistencial ao longo de sua trajetória dentro da unidade até o desfecho de alta. Situação vivenciada na prática durante nosso período supervisionado. Desta forma, podemos concluir que a gestão dos processos e o cuidado centrado na pessoa, favorece bons resultados e a satisfação do usuário atendido. Administração de Barbitúricos e seus cuidados. João Carlos da Mota TEIXEIRA; Lediane Santiago CARVALHO; Lilian de Souza COSTA; Suely Rodrigues de AQUINO SILVA [email protected] Universidade Anhanguera de São Paulo – Unidade Osasco Introdução: Os barbitúricos atuam como depressores do sistema nervoso central, causam sonolência, dificuldades de concentração, prejudicam o raciocínio, relaxamento e sensação de calma. Devido as suas propriedades, são utilizadas em fármaco para cefaléia, epilepsia, controle de úlceras pépticas, hipertensão sanguínea e insônia. Já foi utilizado como droga de primeira escolha para o tratamento da insônia, seu declínio por mortes por ingestão acidental, homicídios e suicídios, e, pelo aparecimento de novas drogas como os benzodiazepínicos. Atualmente são utilizados no tratamento de distúrbios convulsivos e na indução da anestesia geral. Objetivo: Evidenciar os cuidados de enfermagem a pacientes em uso de fármacos barbitúricos, apresentando informações sobre ação e cuidados de enferrmagem. Método: Revisão integrativa da literatura nas bases de dados indexadas dos últimos 7 anos. Resultados: Cabe aos enfermeiros o monitoramento dos efeitos colaterais e demais respostas fisiológicas do paciente ao iniciar o tratamento com medicação psicotrópica, pois pode causar sérias intoxicações, assistência respiratória, monitorização cardiovascular, monitorização da perfusão 62 sanguinea etc... . Discussão: A equipe de enfermagem deve estar atenta quanto ao preparo e administração destes medicamentos, pois os mesmos podem causar dependência, intoxicações e até mesmo a morte. Conclusões: O presente trabalho permitiu uma visão ampla sobre as ações que podem ser desenvolvidas pelos enfermeiros no tocante ao uso de barbitúricos. Administração de Medicação Intramuscular Aplicando a Técnica em Z: Descrição da Técnica Claudete Diniz Fires da SILVA¹; Camila Agostinho LUZ¹; Josineia Miranda ARAGÃO¹; Ingridy Tayane Gonçalves Pires FERNANDES²; Patricia da Silva RODRIGUES¹; Ana Maria Cardoso CUNHA²; 1 alunas e 2 docente da Faculdade Anhanguera de Taboão da Serra [email protected] Introdução: A técnica de administração de medicações intramuscular com a técnica em Z foi demonstrada em 1939 por Shaffer e indicada para injeções profundas de medicamentos ou drogas irritantes, como o ferro. Sendo assim, o medicamento não tem como vazar do tecido muscular. Os músculos são estruturas resistentes, dão firmeza e movimentos ao corpo, a injeção intramuscular (IM) permite a introdução de soluções em volumes maiores, sua absorção é rápida devido à vascularização muscular, contudo deve-se ter o cuidado e observar para não administrar em algum vaso sanguíneo. O profissional de enfermagem deve ter conhecimento sobre fisiologia, anatomia, farmacologia, dentre outros, para promover assistência segura; um erro poderá acarretar em lesões irreversíveis de membros, nervos ou morte. Metodologia: Foi realizado uma revisão bibliográfica nas bases de dados Biblioteca Virtual em Saúde (BVS) e Scielo, tendo como critério de inclusão: texto completo e língua portuguesa, utilizando como palavras-chave: Técnica em Z; administração de medicações por via IM. Objetivo: Conhecer a utilização da técnica em Z, aplicada durante as práticas assistências medicamentosas intramusculares. Resultados: A técnica em Z apresenta diversas vantagens como: menor desconforto, melhor absorção e menor irritação local da pele, principalmente para o bloqueio do medicamento dentro do músculo, pois após a retirada da agulha, a pele é solta, criando um caminho em zigue-zague, promovendo um tampão que ocluirá o ponto de introdução da mesma no local, portanto a solução não refluirá para o tecido subcutâneo. Discussão: Compreende-se que vários aspectos devem ser observados para a determinação de local e volume máximo a ser injetado pela via IM, tais como: faixa etária, condições clínicas do paciente/cliente; características anatômicas e funcionais do local da punção; rotatividade dos locais de aplicação; peculiaridades físico-químicas da substância à ser administrado e informações de sua farmacocinética e farmacodinâmica. De acordo com o COREN-SP não há nenhuma preferência para a técnica apresentada; no entanto sabendo das vantagens para o paciente, deve-se dispor de um pensamento crítico reflexivo 63 sobre sua utilização, faz-se necessário uma sensibilização dos membros da equipe para prestar uma assistência livre de iatrogenias. Álcool e Câncer Bucal Francisca Alvesivens CALIXTORAISSA¹, Florianorita de Cassia¹, Silvana TOBIAS¹, Camilla Estevão de FRANÇA² ¹ Alunos e ² Docente do Centro Universitário Anhanguera Belenzinho [email protected] Introdução: O consumo de álcool é um dos principais fatores de risco relacionados ao desenvolvimento do câncer de boca. O dano provocado pelo consumo de álcool na mucosa oral pode ser resultado de sua ação direta, pela sua presença na corrente sanguínea ou de sua atuação sobre outros sistemas. Diversos mecanismos podem influenciar a mucosa oral, não estando claro qual desses seria o mais importante à carcinogênese em boca. Objetivo: estabelecer uma relação entre os diferentes mecanismos da ação do álcool e a carcinogênese na cavidade oral. Metodologia: A partir de uma revisão de literatura, foram utilizados artigos científicos através de busca na base de dados Medline, fazendo o cruzamento das palavras "oral mucosa" e "alcohol. Discussão: Apesar de o consumo de álcool poder influenciar a mucosa bucal por meio de diferentes mecanismos, ainda não está claro até que ponto o álcool pode ser responsável pelo desenvolvimento de câncer de boca. Mesmo uma explicação para o aumento de risco de desenvolvimento de carcinomas espinocelulares de boca em indivíduos expostos ao álcool, ainda há dúvidas sobre o quanto cada um dos possíveis mecanismos envolvidos pode contribuir. Esse tema é complexo, pois esses mecanismos se inter-relacionam, sendo difícil estabelecer o impacto de cada um deles. Para esclarecer esses mecanismos, especialmente em relação ao polimorfismo genético das enzimas de degradação e ao papel do estresse oxidativo no mecanismo de dano relacionado ao álcool. Alteração Celular por Infecção de KPC Ronald N. da SILVEIRA¹; Eliane O. da SILVA²; Luana B. BARON², Marcos A. da SILVA Jr.², Renata P. CARVALHO². ¹ alunos e ² docente da Universidade Anhanguera de São Paulo [email protected] 64 Introdução: Alteração celular é tudo aquilo que modifica a célula diminuindo ou aumentando sua função. As alterações celulares são divididas em Regressivas e Progressivas. KPC (Klebsiella pneumoniae carbapenemase) é uma enzima produzida pela bactéria Gram – Klebsiella pneumoniae, que a torna resistente aos antibióticos (DIENSTMANN, 2010). Todos os seres vivos possuem células. Parte destas bactérias vive em constante sincronia com os seres vivos. Quando o tratamento com os antibióticos não são eficazes, por erro no fármaco prescrito por um médico ou pelo interrompimento precoce do tratamento pelo paciente está bactéria poderá desenvolver resistência a medicação (antibiótico) dando origem as superbactérias.Entre as superbactérias podemos citar a Klebsiella Pneumoniae.Para reconhecer o tipo de bactéria e o antibiótico correto para uso é necessário realizar exame de hemocultura com o antibiograma. O diagnóstico tardio da infecção pode trazer consequências gravíssimas, desde o aumento de dias de internação para tratamento como pode levar o paciente ao óbito. Objetivo: Reconhecer as causas que tornam essa bactéria (KPC) resistente. Metodologia: Pesquisa bibliográfica, utilizando artigos da Pubmed, Lilacs, Elsevier. Discussão: Após a revisão literária foi concluído que a bactéria Gram – Klebsiella pneumoniae produz uma enzima chamada carbapenemase, assim denominada KPC. O KPC inibe ou anula o efeito dos antibióticos carbapenens, os quais são utilizados para infecções multi resistentes. Após testes laboratoriais positivos para a produção de KPC, pode se aplicar o teste de Hodge modificado para confirmar o fenótipo. Anemia Falciforme Caique FEITOSA¹; Daniele CLARO; Gustavo ANTÔNIO¹; Higor SOARES¹; Sheila SILVA;¹ Camilla ESTEVÃO DE FRANÇA² ¹ Alunos e ² Docente doCentro Universitário Anhanguera Belenzinho [email protected] Introdução: A Anemia falciforme (AF) é uma patologia genética que afeta a morfologia das hemoglobinas. Ela foi descrita pela primeira vez em 1910, por Hericles, um médico norte americano, nesta época foi classificada como anemia hemolítica congênita. Em 1914, Linus Pauling, Itano e Wells conseguiram identificar por meio de uma técnica chamada de Eletroforese, a hemoglobina S (Hb S), onde pela primeira vez a medicina descobriu uma doença molecular. A Anemia falciforme é uma patologia genética qualitativa onde a qualidade das hemoglobinas são morfologicamente modificadas (se diferem da hemoglobina normal), apresentam formato de foice e carrega metade do oxigênio necessário que acarreta em lesões musculares, circulatório e funcional do organismo. A importância dos estudos hematológicos sobre a doença é encontrar alternativas para diminuir os efeitos causados pela AF. Estudos mostram que, AF afeta cerca de 250 mil crianças a cada ano, principalmente aquelas de determinadas etnias como negros, asiáticos e descendentes, não levando em consideração nações miscigenadas como Brasil, por apresentar raças homogenias. Objetivos: Mostrar a importância dos 65 estudos Hematológicos, informando a gravidade da Anemia falciforme. Metodologia: Realizou-se uma pesquisa bibliográfica, utilizando banco de dados da Pubmed, Lilacs, Elsevier, através do qual obteve as informações necessárias sobre a anemias falciforme. Resultado: A importância dos estudos hematológicos sobre a doença é encontrar alternativas para diminuir os efeitos causados pela AF. Estudos mostram que, AF afeta cerca de 250 mil crianças a cada ano, principalmente aquelas de determinadas etnias como negros, asiáticos e descendentes, não levando em consideração nações miscigenadas como Brasil, por apresentar raças homogenias. Discussão: Diante dos estudos apresentados, foi possível observar que o diagnóstico precoce da AF é de suma importância para a prevenção de futuras complicações acarretadas pela doença. Observa-se que a AF, apesar de ser silenciosa quando não diagnosticada, é uma doença tratável, porém, esse tratamento vai de pessoa a pessoa e o grau critico que essa se encontra em relação à AF. É sempre importante lembrar que a AF é uma anemia genética e que não tem cura, mais é possível viver com ela quando bem tratada. Anemia falciforme: o papel do enfermeiro frente a dor em paciente pediátrico Andréia EDIODATO1; Maria de Fátima RODRIGUES1; Mirelli SABOIA1 ; Pâmela Caroline MENDES1; Kleber de Magalhães GALVÃO1 1 Centro Universitário Anhanguera - Vila Mariana [email protected] Introdução: A anemia falciforme é uma anemia hemolítica grave que resulta da substituição do ácido glutâmico por uma valina na posição 6 da cadeia beta da hemoglobina, fato esse responsável pela transformação da hemoglobina normal (hemoglobina A- HbA) em uma hemoglobina anormal (hemoglobina S HbS – em forma de foice). Segundo dados do Programa de Triagem Neonatal, no Brasil nascem cerca de 3500 crianças/ano com a anemia falciforme (AF), configurando problema que reflete na saúde pública. No Brasil, 20% das crianças que nascem com AF não passam dos cinco anos de vida devido às complicações relacionadas a infecção (pneumonia e septicemia), sequestro esplênico agudo e síndrome torácica aguda. A dor relatada pelos pacientes portadores de AF está relacionada a pouca mobilidade dos eritrócitos, o que pode impedir o fluxo de sangue e oxigênio aos tecidos e órgãos. A dor acomete sobretudo os sistemas muscular e esquelético e, em crianças até três anos, é mais comum atingir a articulação das mãos e pés. Nas crianças maiores, são acometidos os braços, o tórax, as costas, o abdome e as pernas. Frente a essa realidade, o Papel do Enfermeiro na assistência a esses pacientes visa principalmente a identificação precoce de quadros álgicos, proporcionando um tratamento medicamentoso e alternativo adequado a cada paciente, bem como, prevenção de situações que possam favorecer o agravo da dor. Objetivo: apresentar o papel do enfermeiro frente à dor associada à anemia falciforme 66 em paciente pediátrico. Método: Foi realizada uma pesquisa bibliográfica nas bases de dados (Scielo e Lilacs) para a obtenção de artigos científicos relacionados ao tema. Resultado e Discussão: A dor relacionada a crise vaso-oclusiva, é o aspecto de maior importancia relacionada a essa anemia, comprometendo ossos, articulações ou qualquer parte do corpo com duração variável. Podendo ser também associadas ao frio, infecções, problemas emocionais e desidratação. Com a realização desse estudo, foi possível identificar que o enfermeiro é de extrema importância no tratamento de crianças portadoras dessa anemia. No entanto, se faz necessario que esse profissional tenha o conhecimento da patologia e uma visão holistica e humanizada afim de identificar esse processo em pacientes que não sabem relatar sua dor. Aneurisma Cerebral no Paciente Critico e a Assistência de Enfermagem na Prevenção das Complicações e Sequelas 1Albertina L. ALMEIDA; 1Andrea P. CORTEZ; 1Jeniffer PAULINO; 1Laís CORTEZ; 1Maria C. NASCIMENTO; 2 Lucilení Narciso de SOUZA² 1 Alunos e 2 Docoente da Faculdade Anhanguera de Taboão da Serra [email protected] Introdução: O aneurisma cerebral é uma falha congênita ou uma dilatação que se forma na parede enfraquecida de uma artéria do cérebro, porém não apresenta sintomas anteriores enquanto estes estão crescendo. Portanto, este quadro é difícil diagnosticar. Quando são sintomáticos, normalmente decorrentes de crescimento e ruptura, podem ter consequências graves se não tratados com urgência. Objetivo: Descrever a atuação do enfermeiro frente às principais complicações e sequelas relacionadas ao aneurisma cerebral, e a assistência relacionada para minimizar os sintomas. Enfatizar a importância do enfermeiro nos cuidados pós correção e/ou diagnóstico de aneurisma cerebral. Metodologia: Trata-se de revisão bibliográfica realizada nas bases de dados Bireme e Scielo, tendo como critério de inclusão: texto completo e língua portuguesa. Discussão: Estima-se que aproximadamente 30% das pessoas que apresentam ruptura do aneurisma morrem sem ter tempo de receber atendimento médico. Aqueles que conseguem sobreviver ao sangramento inicial (derrame), ficam com sequelas. Apenas em torno de 30% a 40% dos pacientes que sobrevivem ao evento conseguem ter uma vida normal após a ruptura do aneurisma; se forem tratados corretamente. Conclusão: O Aneurisma Cerebral se desenvolve como consequência da fraqueza da artéria. O principal fator de risco para esta gravidade na área cerebral inclui a hipertensão arterial, tabagismo, doenças cardiovasculares, fatores genéticos e idade crescente. No tratamento do aneurisma cerebral, a embolização por via endovascular é hoje uma das mais importantes terapêuticas. Angina de Prinzmetal: o que o enfermeiro precisa saber? 67 Daiana MAXIMO1, Gisele AMARAL1, Luan Marcos SANTOS1, Maria Flaviana SANTOS1; Rennan Martins RIBEIRO² Leandro SPALATO² 1Alunos e ² Docente do Centro Universitário Anhanguera Belenzinho; [email protected] Introdução: A Angina de Prinzmetal (AP) caracteriza-se por dor em repouso, aparecendo durante as atividades físicas normais; A dor associa- se a um supra desnivelamento acentuado do segmento ST e não a clássica depressão do seguimento ST, a alteração eletrocardiográfica, que é mais observada durante a crise de Angina Instável. Na AP o supra desnivelamento do seguimento ST, volta para a linha isoelétrica ao passar as dores tem por vez, um caráter periódico surgindo com intervalos regulares, mais frequentes no período da manhã. A (AP) pode ser comparada com arritmias graves e pode evoluir para morte súbita sendo essencial o rápido diagnóstico e manejo clínico. O profissional enfermeiro deve estar capacitado para o cuidado eficiente no paciente com (AP). Objetivo: Identificar na literatura ações de enfermagem no cuidado ao paciente com angina de Prinzmetal. Metodologia: Revisão bibliográfica em bases dados MEDLINE, LILACS e Scielo. Utilizado os descritores: angina pectoris variante, isquemia miocárdica, enfermagem. Critérios de inclusão: artigos dos últimos 15 anos, disponíveis na íntegra; Resultados: Pesquisas acerca dos cuidados de enfermagem na AP são escassos, os conhecimentos para atuação do enfermeiro na AP derivam de estudos médicos. Ações do enfermeiro podem incluir observação dos sintomas, realização e interpretação de exames laboratoriais, orientação sobre a doença e assistência para autocuidado. Discussão: O paciente em situação de síndrome isquêmica exige cuidados intensivos e recursos humanos treinados para seu atendimento. É responsabilidade de o enfermeiro supervisionar a equipe de enfermagem e proporcionar as condições para que ela dê um atendimento eficaz, adequando-se às necessidades físicas e emocionais do paciente. O enfermeiro possui um corpo de conhecimentos técnico-científicos que o capacita para identificar as manifestações clínicas e todas as alterações eletrocardiográficas do paciente com síndrome isquêmica. Ele também está apto para tomar as decisões cabíveis para o atendimento dessas alterações levando-se em conta os fatores determinantes que direcionam as ações da equipe de enfermagem para a eficácia da assistência prestada. APERFEIÇOAMENTO NA ABORDAGEM TERAPÊUTICA DA ENFERMAGEM FRENTE AS EXPRESSÕES SINTOMÁTICAS DA ESQUIZOFRENIA Vinicius Oliveira SANTANA¹, Amanda Souza de CARVALHO¹, Lucas Cesário FERNANDES¹, Rhamony Silva CRUZ¹, Flávia Thomazotti CLARO² [email protected] ¹ Alunos e ² Docente do Centro Universitário Anhanguera de São Paulo Campo Limpo 68 Introdução: A esquizofrenia é a forma mais expressiva de psicose onde ocorre alteração na interação entre a experiência interior e o mundo externo. Posto isto, o conhecimento aprofundado da existência de possíveis alterações psicológicas e fisiológicas relacionadas à esquizofrenia é de fundamental importância para conduzir o profissional enfermeiro em suas atuações e desenvoltura no processo de trabalho. Objetivo: Aperfeiçoar a abordagem do profissional enfermeiro frente ao paciente esquizofrênico. Metodologia: Estudo de revisão bibliográfica nas bases de dados indexadas, exploratório e descritivo, utilizando os descritores em ciências de saúde: Esquizofrenia, Enfermagem, Diagnostico, SUS. Resultados: É fundamental manter o cliente e seus familiares orientados quanto a forma de proceder diante das dificuldades enfrentadas, no autocuidado, manejo, bem como a importância da continuidade do tratamento medicamentoso diminuindo a gravidade e episódios de surtos, como também ter familiaridade sobre as redes de serviços de saúde e cidadania disponíveis pelo Sistema Único de Saúde. Assim conduzindo-o para uma abordagem terapêutica eficaz e precisa quanto às variadas formas de manifestações da sintomatologia apresentada, promovendo saúde ao retardar o progresso da doença e reinserção social. Conclusão: É de fundamental importância o aperfeiçoamento em estratégias de comunicação, utilizando primordialmente de um olhar criterioso e empatia para com o cliente, de maneira a contextualizar cultural e subjetivamente as alterações psíquicas do mundo circundante do portador, respeitando a especificidade de cada caso. Bem como orientar familiares. Palavras-chave: Esquizofrenia, Diagnósticos, Enfermagem, SUS. APLICAÇÃO DA ESCALA DE COMA DE GLASGOW E FOUR SCORE FULL OUTLINE OF UNRESPONSIVENESS EM PACIENTES NEUROCRÍTICOS Maria Carolina GRANDI; Rennan Martins RIBEIRO, Solange DICCINI Faculdade Anhanguera de Guarulhos [email protected] Introdução: A consciência deve ser entendida como a reatividade do indivíduo ao meio ambiente e a percepção de si e o meio em que vive O nível de consciência pode oscilar entre o estado alerta e o coma passando pelos estados de letargia, sonolência, confusão, obnubilação e torpor. Essas denominações por muitas vezes são subjetivas, apresentam ambiguidade e confusão sugerindo aplicação de escalas padronizadas como a Escala de Coma de Glasgow (ECGl) e Full Outline of UnResponsiveness Score (FOUR Score). Objetivo: Identificar os escores das ECGl e FOUR em pacientes críticos na UTI. Metodologia: Trata-se de um estudo de coorte prospectivo realizado em uma unidade de terapia intensiva de grande porte. Os critérios de inclusão foram: pacientes internados na UTI com doenças neurológicas; foram excluídos pacientes com uso de sedativos, com doenças neuromusculares e sem consentimento. Os pacientes foram avaliados com ambas as escalas três vezes ao dia pelo mesmo avaliador desde sua admissão até alta da UTI. O 69 estudo atendeu os princípios éticos da Resolução 466/12 do CNS sendo aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da UNIFESP, sob o número CAAE 01103812.8.0000.5505. Resultados: Foram avaliados 37 pacientes no período de agosto a outubro de 2012, sendo 7 excluídos por não atenderem os critérios de inclusão, predominaram pacientes cirúrgicos (70%). Foram realizadas 657 avaliações onde se observou uma incidência (311 avaliações) com FOUR=16, indicativos de consciência preservada, logo quando comparada aos ECGl percebemos a diferença pois apenas 126 avaliações evidenciam consciência preservada. Discussão. A FOUR Score mostrou uma ferramenta confiável para avaliação clínica quando compara com a ECG, mostrou-se mais sensível a alterações ao longo da internação em relação à ECGl e quando comparada com o primeiro dia de internação a sua alta seus scores apresentam ganhos maiores. Apesar das limitações da ECGl, a escala mostrou maior sensibilidade em detectar alterações do nível de consciência em pacientes com quadros de confusão, alterações estas ignoradas pela FOUR Score. Conclusão: As escalas apresentam comportamento similar na UTI, a FOUR mostrou-se confiável em relação à ECGl e, ambas as escalas não apresentaram alterações significativas ao longo do dia, logo seu uso deve ser encorajado na prática clínica. Aprendizagem de Alunos com Déficit de Atenção Camilla Estevão de FRANÇA; Daniel Rodrigues; Cassia Regina Da Silva CONCEICÃO; Eloisio Dias De ALBUQUERQUE; Gisele Ginu S. SOUZA; Maria Madalena Salatiel JULIO Docentes do Centro Universitário Anhanguera Belenzinho [email protected] Introdução: Caracteriza-se pela tríade sintomatológica de desatenção, hiperatividade e impulsividade, causando prejuízos a si mesmo e aos outros em pelo menos dois contextos diferentes, durante seu crescimento familiar ou no período escolar/trabalho. De acordo com os estudos, o Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade é um comprometimento neuro-comportamental com início cedo, durante o período da infância, fase escolar, evoluindo para um estado crônico e costuma seguir um padrão de desenvolvimento durante toda a vida do indivíduo. Apesar de os índices de prevalência para o TDAH variarem em razão das diferenças entre os gêneros e em relação à fonte responsável pelo encaminhamento da criança, estimativas recentes apontam para índices entre 2 e 5% para crianças e entre 2 e 4% para adultos. O TDAH já vem sendo tratado em crianças por quase um século, mas somente há algumas décadas foi dada atenção a patologia na vida adulta. Pesquisas evidenciam que, 67% de crianças diagnosticadas continuam tendo os sintomas quando adultos, podendo influenciar na vida acadêmica, profissional, afetiva e social, de acordo com o DSM-IV (APA, 1994). Objetivo: O objetivo principal deste trabalho é entender as dificuldades de aprendizagem causadas pelo TDAH e verificar soluções, tratamento e mecanismos que relatem como isso possa ser melhorado, amenizar o sofrimento dos alunos portadores desse transtorno. Metodologia: Para realização deste trabalho utilizou-se a Pesquisa 70 Bibiográfica através de fontes como: periódicos, artigos, dissertações. Através disso, procurou se desenvolver uma pesquisa sobre como o TDAH prejudica a criança, adolescentes e adultos no desempenho escolar, indicações alternativas para o diagnóstico correto, tendo como abordagem principal, o papel da escola, do professor, como é o tratamento e aprendizagem do aluno. Resultados: As pesquisas hoje em dia, mostram avanços que, visa coletar uma série de informações mais pertinentes com o TDAH para poder chegar num diagnóstico final. Distingue-se pela complexidade no estabelecimento do seu diagnóstico. Discussão: Apesar de serem identificadas numerosas semelhanças entre as características de comportamento de crianças e adultos, foram feitas várias distinções. Uma delas é a redução em níveis globais de hiperatividade entre adultos. Tal diferença, associada ao fato de que os critérios do DSM-IV foram desenvolvidos principalmente para crianças, estimulou os autores a pesquisar sobre o assunto. O mais importante é a história de infância consistente com TDAH e, quando adulto, hiperatividade e concentração pobre. Outros autores operacionalizaram oito domínios para identificar os prejuízos com mais precisão nos adultos: a) hiperatividade motora; b) déficits de atenção; c) labilidade afetiva; d) temperamento quente; e) reação emocional excessiva; e) desorganização; f) impulsividade; f) características associadas. Mas apesar da tentativa de soluções, alguns autores recebem críticas. De acordo com o que foi apresentado durante todo o texto, o processo de avaliação psicológica do TDAH de adultos não se constitui por uma tarefa fácil, devido à multiplicidade de variáveis que são necessárias para um diagnóstico adequado. A avaliação envolve a coleta de informações de vários aspectos, principalmente dos sintomas, sendo necessária a investigação desde a infância, assim como o uso de instrumentos padronizados para a nossa população. As adversidades do enfermeiro supervisor vivenciadas no ambiente hospitalar Karen Cayres Raposo FERRETTI¹, Kátia Aparecida dos SANTOS1, Ricardo Melquieses Campagnholi de TOLEDO1, Marcio Antonio de ASSIS2 1alunos e 2 docente Universidade de Mogi das Cruzes [email protected] Introdução: As instituições de saúde intentam estratégias gerenciais que contribuam para qualidade dos serviços, remetendo a supervisão como instrumento primordial. O Ministério da Saúde afirma que a supervisão pode ser definida como um processo educativo e contínuo. Objetivo: Identificar ás adversidades do enfermeiro supervisor vivenciadas em ambiente hospitalar. Método: Pesquisa de campo, do tipo descritiva e exploratória e com abordagem quantitativa, do qual participaram 20 enfermeiros supervisores atuantes em hospitais da região do Alto Tietê, com tempo mínimo de seis meses de atuação no cargo. Resultado: Revela que o tempo de formação como enfermeiro, varia entre 3 á 34 anos, sendo que desses, 60% declararam ter um período de atuação como supervisor de 1 á 5 anos, já na área de especialização em enfermagem, a maior prevalência foi a do curso 71 especializado em Obstetrícia e neonatologia sendo que a maioria não obtiveram treinamento para o cargo. Discussão: As principais dificuldades para repassar as orientações recebidas pela chefia foram relatadas: à falta de compreensão de seus espectadores em igualdade com a disposição de um ambiente adequado, falta de interesse sendo que apenas 10% preferem a forma coletiva para esse repasse, sendo elas através de reuniões. Conclusão: Os profissionais atuantes no cargo de supervisão têm idade variável e predominantemente superior a 30 anos. A formação profissional é um processo no qual exige contínuo aprimoramento do indivíduo, tendo como fases: o período de contratação e de adaptação no emprego, seguido de uma educação permanente. A comunicação pode contribuir no aprimoramento para um bom relacionamento interpessoal. Devido à análise das dificuldades de compreensão das informações recebidas, se desperta nos supervisores a premência na criação de ferramentas que facilitem esse processo. As reuniões são um momento único, onde há exposição de dúvidas, conscientização sobre os aspectos que devem ser melhorados e o período em que elas acontecem, devendo ser bimestrais com duração de aproximadamente de uma hora e meia. As atividades da supervisão dependem da mudança da postura autoritária para a educativa, do uso de instrumentos que mensurem a aderência das orientações recebidas e repassadas, além da comunicação efetiva entre as partes. As Dificuldades do Enfermeiro na Identificação de Pacientes com Transtorno de Ansiedade Generalizada (TAG) Ana Paula da Silva MONTEIRO¹ ; Ingrid Cristina Barbosa da SILVA¹ ; Gilvana Aparecida de SOUZA¹; Solange Ribeiro SAMPAIO¹ ; Vanessa Aparecida Felix da SILVA¹ , Laércio NEVES² ¹ Alunos e ²Docente do Centro Universitário Anhanguera; [email protected] Introdução: A ansiedade é definida como sensação vaga, difusa, desagradável, em decorrência de preocupações e/ou medo muitas vezes desconhecidos, com alterações neuroendócrinas podendo por vezes tornar-se patológica, entrando assim na esfera do Transtorno de Ansiedade Generalizada (TAG). A coleta de dados pode ser direta do paciente, através da anamnese e do exame físico, coletas de dados indiretas. A Taxonomia de NANDA tem contribuído para a ampliação e aprimoramento dos diagnósticos de enfermagem resultando e facilitando na assistência destes pacientes. Objetivo: Através da revisão de literatura identificar as Dificuldades do Enfermeiro junto a pacientes com Transtorno de Ansiedade Generalizada (TAG). Metodologia: Revisão de literatura, sendo consultadas as bases de dados LILACS, SCIELO, MEDLINE. DESENVOLVIMENTO: A saúde emocional torna-se consequência de realizações tanto no âmbito de auto satisfação quanto às situações de vida, onde frustrações ou mudanças podem desencadear a psicopatologia do TAG. Conclusão: Uma vez que a ansiedade generalizada muitas vezes vem relacionada com outros transtornos dificultando 72 o diagnostico e consequentemente a assistência, faz-se necessário amplo conhecimento do profissional enfermeiro no âmbito da saúde mental As Novas Tecnologias no Futuro da Enfermagem Andrea BOTTONI¹ , Fernando Alves de GÓIS², Luciana Reis GUIMARÃES² , Paulo Sérgio Pádua de LACERDA² , Sérgio Taques BITTENCOURT² ¹ professor e ² aluno Universidade Mogi das Cruzes [email protected] INTRODUÇÃO: As novas tecnologias trouxeram uma facilidade significativa no processo de trabalho e um suporte na capacitação do profissional na área de enfermagem1 . Tecnologias emergentes como redes sociais e a proliferação do uso da telefonia móvel, tornam-se num ferramental conveniente para a troca de informação e apoio para os profissionais de enfermagem. Informações sobre pacientes podem ser analisadas por meio de softwares de análise online. Trocas e suporte online de informações entre paciente e médicos. Uma qualidade melhor de atendimento e uma eficácia no custo benefício. Além disso, o uso como meio de comunicação instantânea online, exalta habilidades e competências na capacidade de reflexão sobre a prática, desenvolvimento profissional contínuo e aprendizagem social. OBJETIVO: Analisar e compreender as melhorias provocadas por essas novas tecnologias na área de enfermagem. METODOLOGIA: Trata-se de uma revisão não exaustiva da literatura caracterizada por descrição, análise e correlação dos fatos e/ou fenômenos acerca do tema proposto, sem interferência do pesquisador no ambiente de pesquisa. A coleta de dados foi desenvolvida com base na pesquisa de artigos científicos na busca de informações sobre a tecnologia e meio de comunicação instantânea online na área de enfermagem. Como critérios de inclusão foram selecionados artigos científicos publicados na língua portuguesa e na língua estrangeira no espaço de tempo compreendido entre 2014 a 2016 a partir de dados nas bases: PubMed, Lilacs e Scielo. Os critérios de exclusão foram formados por artigos científicos não disponibilizados na íntegra e materiais que não correspondem à temática de estudo. DISCUSSÃO: Os avanços tecnológicos estão sendo incorporados à área de enfermagem2 . Os aplicativos de telefonia móvel devido a sua popularização e barateamento, sua capacidade de armazenamento, a transmissão e análise de informações online tornaram-se numa ferramenta benéfica na comunicação e capacitação desses profissionais. De acordo Booth (2015), um meio de comunicação online que se destaca é o Twitter, pois permite construir uma rede profissional, suporte a pacientes, desenvolvimento contínuo. CONCLUSÃO: Concluimos que a tecnologia na área de enfermagem vem acrescentar no trabalho prático e no conhecimento dos profissionais. As Oscilações de Humor do Paciente Renal Crônico Naira Ferreira Costa Santos¹ Bernadete Fernandes Garcia Medeiros1 73 [email protected] 1Docentes da Faculdade Anhanguera Unian. Introdução: Os pacientes que dialisam começam o tratamento sabendo da irreversibilidade da sua doença, mas só ao longo do tempo conseguem assimilar tamanhas perdas, essas vão além da função dos rins e incluem questões sociais e econômicas numa serie de conflitos emocionais. Objetivo: Identificar os problemas que podem aparecer durante o tratamento. Abordar a importância do esclarecimento prévio das informações das perdas e danos ocorridos por conta do processo da doença. Metodologia: Foi realizada uma revisão bibliográfica descritiva, no Centro Latino-Americano e do Caribe de Informação em Ciências da Saúde (BIREME), no período de fevereiro de 2016 a dezembro de 2016 e Banco de Dados Bibliográficos da Faculdade Anhanguera Unian. Como amostra foram utilizados artigos científicos sem corte temporal, com as temáticas de estresse do humor do paciente com lesão renal crônico e o paciente renal crônico dependente de hemodiálise, e a aceitação da doença. Resultado: A conscientização do paciente renal crônico e seus familiares fazem-se necessária, em virtude da dificuldade a ser enfrentada mediante o tratamento. Há a necessidade de desenvolver o cuidado junto ao paciente e expor a importância da terapêutica, de modo a evitar a desistência do paciente. Discussão: Os pacientes portadores de lesão renal crônica têm um caminho longo a ser percorrido com fases dolorosas marcadas por intervenções no cotidiano interrompendo suas atividades rotineiras incluindo questões sociais e econômicas mexendo diretamente no emocional de cada paciente sendo que alguns não têm nem ao menos o apoio da família. A grande maioria mesmo fazendo tratamento a um longo tempo desconhece as dificuldades e se deparam diante da necessidade de dialisar e a partir desta realidade começa a entender sua real situação. Alguns têm que deixar seus empregos, desfazer de seus animais de estimação, não podem mais viajar, existem até casos de pacientes que se isolam totalmente de uma vida social. As percepções do Cuidador diante das implicações da assistência ao Idoso portador de Alzheimer Carmen Lucia Santos SOUZA; Maria Cecília Nascimento SILVA; Patrícia ALVES2; Conselita Aparecida SANTOS2 1 Alunas e ² Docente da Faculdade Anhanguera de Taboão da Serra [email protected] Introdução: Atualmente há um crescimento do número de idosos que necessitam de tratamento domiciliar e este cuidado envolve familiares, parentes e amigos. O acompanhamento de um idoso com doença de Alzheimer produz desgastes emocional, psicológico e financeiro para o cuidador familiar, pelo fato de o tratamento ser dispendioso e de o paciente perder gradualmente suas funções cognitivas, e evoluir para quadros de total dependência. Essa 74 situação exige redimensionamento da vida dos membros familiares para ser possível conviverem com as implicações causadas pela doença, fatos que conduzem à significativa interferência na qualidade de vida dos mesmos. Objetivo: Analisar e compreender as necessidades e dificuldades enfrentadas pelo cuidador diante ao idoso portador de Alzheimer. Método: Foi realizado uma pesquisa de revisão bibliográfica, com abordagem descritiva e qualitativa, com a base de dados indexadas a BVS (Biblioteca Virtual de Saúde) com textos na integra na língua portuguesa. Resultado: Cuidar de idosos com demência depende da fase da doença, da qualidade da rede de suporte familiar, da história de vida de cada família, e da forma como cada família enfrenta a situação. Compreender como os cuidadores vivenciam esta experiência pode ajudar profissionais da saúde no planejamento de programas de orientação aos cuidadores, bem como educador e dirigir seus conhecimentos tanto para os idosos como para os cuidadores, nos diferentes contextos de atenção à saúde do idoso. Discussão: O idoso com doença de Alzheimer, em seu contexto familiar e social, poderá ter melhores condições de saúde e qualidade de vida, se o cuidador tiver maior capacidade resiliente, pois este mantém o seu equilíbrio mental e físico, o que favorece a realização da sua tarefa de cuidar. Em relação ao papel preventivo, pode identificar as manifestações da demência e alertar a pessoa e sua família para a busca de orientações e cuidados necessários. Conclusão: A atenção aos cuidadores de pacientes demenciados é essencial, pois se reflete em uma melhor qualidade de vida não só para o cuidador, mas principalmente para o paciente. Torna-se urgente à atenção a essas pessoas que cuidam de seus familiares, pois, se não se tratar à família de forma ímpar, teremos dois pacientes: o idoso com Alzheimer e seu cuidador. Assistência de enfermagem a gestantes durante o pré-natal. Andressa A. DE SOUZA1 Elizangela R. DE OLIVEIRA2 1Aluna e 2Docente da Universidade Anhanguera de São Paulo – UNIAN ABC [email protected] Introdução: A assistência no pré-natal possui como principal objetivo acolher a mulher desde o início da gestação para garantir proteção durante a gravidez e o nascimento de uma criança saudável. Com isso, são incluídas ações de promoção da saúde a assistência ao pré-natal, prevenção de agravos, além de diagnóstico e tratamento adequado dos problemas que possam ocorrer nesse período. Para uma assistência adequada à gestante, o cuidado pré-natal, além de reconhecer gestações de risco e acompanhar o desenvolvimento do feto e as mudanças físicas maternas, deve oferecer apoio social, educativo e psicológico. Devido a diversos fatores, é de suma importância a presença e atuação de um profissional de enfermagem desde o trabalho de parto até a amamentação, pois este profissional promove a participação da mulher no trabalho de parto, ajudando a diminuir o sofrimento e auxiliando no processo de amamentação desde o nascimento. A assistência de enfermagem prestada à mulher influenciou de forma adaptativa no pré-parto, parto e pós-parto, uma vez que atendeu as necessidades físicas e psicossociais. Objetivo: Descrever 75 as ações de Enfermagem na assistência às gestantes durante o pré-natal; Identificar os problemas e as doenças que venham ocorrer durante o pré-natal; Conhecer o processo de Enfermagem desenvolvido na assistência à gestante durante o pré-natal. Metodologia:Trata-se de um estudo bibliográfico, descritivo, cujas fontes foram textos publicados em livros e revistas de referência, além de base de dados online LILACS, SciELO, BDENF. A busca deu-se por meio dos descritores: Gestação, acompanhamento, doenças da gravidez. Resultado: Realização da assistência, promoção de saúde e educação a gestantes durante o cuidado ao pré-natal, proporcionando acolhimento da mulher, prevenção de agravos, diagnósticos e tratamentos de problemas identificados ou tanto quanto os que possam desenvolver nesse período. Conclusão: Diante das condições apresentadas a assistência sistematizada de enfermagem é valiosa, pois possibilita a visão global da condição da mulher e do bebê, o que favorece que a assistência seja continuada e, por meio de embasamento científico, direcionada. Em casos de gestação de risco, o trabalho do profissional de enfermagem obstetrícia faz-se fundamental frente às preocupações com o sucesso da gestação que se acumulam devido às complicações que a gestante está sujeita. Assistência de Enfermagem ao Paciente com Dissecção da Aorta ¹Rosangela SOUZA; ¹Hélia XAVIER; ¹Jose Luiz MARQUES; ¹Nelma CAMARGO;¹ Maria Rita da SILVA; 2 Lucilení Narciso de Souza ¹ alunos e ² docente da Faculdade Anhanguera de Taboão da Serra [email protected] Introdução: Dissecção da Aorta ou Dissecção Aórtica é quando se rompe uma das três camadas interna da parede da aorta e o revestimento externo permanece intacto; o sangue penetra através desse rompimento formando um falso trajeto dentro da parede aorta. Ao longo da dissecção, poderá ocorrer obstrução súbita de vasos, que pode determinar isquemia. A Dissecção Aórtica acomete com incidência maior indivíduos do sexo masculino, a partir da quinta década de vida e principalmente devido à hipertensão. Embora muitos sintomas assemelhem-se aos do infarto agudo do miocárdio (IAM), uma cuidadosa anamnese e o exame físico detalhado geralmente permite que se faça a distinção entre ambas patologias. Objetivo: Caracterizar o conhecimento do enfermeiro em relação a patologia cardiovascular supracitada, enfatizando a importância do exame físico detalhado e da construção de um plano de cuidados específico e direcionado. Metodologia: Trata se de revisão bibliográfica, na Biblioteca virtual em saúde (BVS), indexados à base de dados da Lilacs e Scielo, delimitando o tempo de 2010 à 2016, na língua portuguesa com textos completo. Discussão: São cuidados de enfermagem relevantes: balanço hídrico, avaliação de exames laboratoriais das funções pulmonar, renal e cardíaca, monitoração do estado hemodinâmico, neurológico, de edema e sinais de infecção. É importante que o enfermeiro tenha capacidade e habilidade para reconhecer esta patologia, bem como implantar ações de capacitação com sua equipe; requer ainda desenvolvimento 76 de habilidades para identificação do problema e do grau de risco, para um atendimento coerente. É indispensável garantir um plano de intervenções buscando a solução ou controle do problema, prevenindo complicações e/ou retardando possíveis agravos. Este é um desafio permanente, na atuação do enfermeiro, junto à sua equipe. Conclusão: Foi possível observar que a assistência de enfermagem ao paciente acometido com DA deve ser individualizada e sistematizada de maneira à atender todas as necessidades físicas e emocionais durante a internação, visando também a educação do paciente e da família para a alta hospitalar. A realização da anamnese e exame físico deve ser criteriosa para nortear o cuidado prestado pela equipe desde a chegada na emergência até a alta hospitalar. Assistência de Enfermagem ao Paciente em Utilização de Terapia por Pressão Negativa Associado ao Tratamento com Matriz Dérmica Sintética José Andys O. RODRIGUES¹, Heloisa Cristina de P. F. LINS² ¹Aluno e ²Docente Centro Universitário Anhanguera Belenzinho [email protected] Introdução: O tratamento de feridas extensas é uma grande preocupação da equipe multidisciplinar, isso se dá, por sua lenta recuperação e por possuir grande risco de infecção no sitio da ferida pela destruição de camadas importantes de proteção das estruturas mais profundas. Com a finalidade de reduzir a exposição e risco de infecção, tempo de hospitalização, recuperação e acelerar a maturação do tecido epitelial surgem novas tecnologias de tratamentos e terapias. Em especial abordaremos a terapia por pressão negativa associada à matriz dérmica sintética. O sistema a vácuo é realizado com esponja de poliuretano ou com gaze especifica ambos estéreis no leito da ferida, onde será coberto por envoltório adesivo transparente, que promoverá vedação, em seguida o sistema é conectado a um dispositivo de sucção com regulagem de pressão, podendo ser intermitente ou contínua. Esta terapia, quando associado a utilização de matriz dérmica sintética estimula a maturação oriunda da angiogênese tecidual, diminuindo de forma significativa o tempo de recuperação, promovendo menor possibilidade infecciosa, maior conforto, redução de dor e promoção de bem-estar. Para tanto é necessário que o enfermeiro conheça essa tecnologia e estejam aptos a manipulação desta terapia. Objetivo: Identificar os benefícios da utilização da terapia por pressão negativa associada a matriz dérmica sintética, e a importância do profissional enfermeiro no processo terapêutico deste paciente, de forma humanizada e acertiva. Metodologia: Consiste em revisão bibliográfica com pesquisa nas bases de dados Scielo (Scientific Eletronic Library Online), BVS (Biblioteca Virtual em Saúde), Lilacs (literatura latino americana e do caribe em ciências e saúde) e Pubmed, considerando publicações entre 2006 e 2016. Discussão: o enfermeiro é um profissional capacitado para avaliação e tratamento de feridas, sendo sua atribuição curativos e terapias de alta complexidade e procedimento estéreis, diante disto é fundamental o conhecimento deste profissional acerca de novas tecnologias, visando a qualidade no atendimento 77 prestado, e promovendo benefícios a esses pacientes. Na utilização da terapia por pressão negativa associada a matriz dérmica sintética dispõe ao enfermeiro a visão da progressão positiva da cicatrização de feridas, diminuindo o tempo de internação e os riscos de infecção em decorrência da exposição da ferida. Assistência de Enfermagem ao Paciente Esquizofrênico - caminhos da humanização Laila dos Anjos SILVA1; Ingridy Tayane Gonçalves Pires FERNANDES2; Haroldo Ferreira ARAUJO2 1 Alunos e ² Docentes da Faculdade Anhanguera de Taboão da Serra [email protected] Introdução: A caracterização da esquizofrenia e dos preceitos da assistência de enfermagem evoluiram com o despertar da evolução histórica dos conceitos acerca do que é a esquizofrenia e das linhas de estudo psiquiátrica e psicológica e de assistência médica e social. Paradoxalmente, a prática de internação e o uso de fortes medicamentos ainda se sobrepõem às novas premissas humanísticas advindas a partir do início da Reforma Psiquiátrica na década de 70 no Brasil. A esquizofrenia hoje é definida como patologia mental associada a fatores tanto individuais e fisiológicos, quanto genéticos, familiares e sociais, fatores em que a assistência de enfermagem deva considerá-los em adequar-se ás novas premissas que se estabeleceram com a mais recente legislação sobre assunto. A base teórica principal são: a obra de Hildegard Peplau no cenário da enfermagem norte-americana e, no Brasil, da Dra Nise da Silveira, importante inspiradora da Reforma Psiquiátrica e do atual Movimento Antimanicomial.Objetivo: Buscar formas pelas quais a enfermagem possa contribuir adequadamente para o desenvolvimento dos tratamentos da esquizofrenia relacionando ao modelo atualizado da chamada Reforma Psiquiátrica no Brasil. Metodologia: O trabalho é uma pesquisa descritivoqualitativa, por meio de revisão bibliográfica para levantar dados para o esclarecimento das questões da assistência da enfermagem no tratamento da esquizofrenia e sua integração com as propostas da chamada Reforma Psiquiátrica. Resultado: Demonstra-se que o esquizofrênico, quando inserido em um relacionamento de parceria com seus cuidadores (enfermagem e equipe multidisciplinar) é envolvido em um movimento de intercâmbio e apoio, apresentando maior probabilidade de êxito no processo de cura. Discussão: Nosso questionamento refere-se como o enfermeiro poderá contribuir eficazmente na evolução dos tratamentos dos pacientes com esquizofrenia, adequando sua atuação às propostas da Reforma Psiquiátrica. Assistência de Enfermagem ao paciente no Cateterismo Cardíaco Lueci MARCONDES; Margareth SILVA; Marisete SOUZA Roberto LOPES; Karine BONFIM; Priscila CARVALHO 78 Universidade Anhanguera de São Paulo - Unidade Osasco [email protected] Introdução: O cateterismo é um procedimento invasivo que tem como finalidade confirmar obstrução arterial coronária ou avaliar o funcionamento das valvas do musculo cardiaco, em casos de intervenções programadas como angioplastia,ou emergenciais pois determina com rapidez e eficiencia o local exato da obstrução, ou estreitamento por placa de gordura, funcionamento do musculo cardiaco e valvas, para assim ser planejada a intervenção médica. Objetivo: É necessário a avaliação e orientação do paciente e familiares quanto ao procedimento a ser realizado, diminuindo a ansiedade, insegurança e o medo e com isso verificando o grau de dependência do mesmo. Peso, altura, medicação de uso continuo, alergias, anamnese, exame físico e sinais vitais, vão auxiliar no levantamento dos problemas do paciente permitindo elaborar o plano de assistência, cuidados diários e prescrição de enfermagem, é importante verificar sempre balanço hídrico deste paciente e também se atentar sobre uso de contrastes iônicos e não iônicos devido às possíveis intercorrencias como vômitos e náuseas, também deve ter preparo para retirada do introdutor e ficar atento quanto á complicações vasculares através do pulso e perfusão periférica. Método: Foram adotados métodos de estudo sobre artigos científicos baseados em estudos dos últimos dez anos, SCIELO e Bireme. Resultado: A assistência da enfermagem no pós e pré- operatório tem a intenção de esclarecer dúvidas e cuidados para no pré-procedimento e tornar possível o cuidado pós-procedimento minimizando complicações que possam á vir aparecer para recuperação do paciente. Discussão: Procedimento invasivo que tem alta possibilidade de infecção, e necessitar de uma avaliação criteriosa sobre o histórico do paciente os riscos são considerados mínimos em comparação as vantagens observadas. Cada vez mais comum nosso meio com evolução de técnicas, equipamentos, contrastes, e experiência profissional para a manutenção da vida. Conclusão: Portanto chegamos à conclusão que se trata de um procedimento importante para evolução da medicina, e que muitos riscos são evitados com assistência da equipe de enfermagem que assume a responsabilidade sobre este paciente observando todo e qualquer comportamento que possa demonstrar sofri- mento, e observando sempre os sinais flogísticos da incisão para que não venham a aparecer as complicações. Assistência de enfermagem ao paciente oncológico – o cuidar holístico Cintia Helena LEÃO¹, Elizabete CALZZOLATO² [email protected] ¹ aluna e ² docente da Universidade Anhanguera –Unian – ABC INTRODUÇÃO: O câncer é acompanhado por atitudes que revelam a angústia do indivíduo perante sua situação, expressos por revoltas e por diversos questionamentos, fazendo-o experimentar sentimentos contraditórios. Esses sentimentos podem ser exaberbados no ambiente hospitalar por falta de vínculo com os profissionais e sua linguagem técnica. Objetivo: Tem como 79 objetivo buscar como produção científica de enfermagem oncológica abordar a fadiga, associada ao envolvimento enfermagem paciente.METODOLOGIA: Trata-se de uma revisão bibliográfica, realizada nas basesde Biblioteca Virtual em Saúde (BVS) e na base SCIELO, no período de 2010 a 2016, tendo como critério de inclusão: texto completo e língua portuguesa. RESULTADO: A assistência humanizada ao paciente com câncer e seus familiares significa empregar atitudes que originam espaços onde permitam verbalizar seus sentimentos, valorizá-los e instrumentalizar os sujeitos envolvidos para que tomem decisões e não sua dependência. Discussão: Da fragilidade que emana de cada paciente e da disposição pessoal, do profissional para atender ás suas necessidades vai se construindo uma relação de compromisso, permeada pela solidariedade, ternura e apegos mútuos. Assistência de enfermagem ao paciente oncológico com dor crônica Luana A. S. de FREITAS 1; Silvia S. MARINS 2 ¹Aluna e ²Docente da Universidade Anhanguera de São Paulo- Unidade UNIAN- ABC [email protected] O câncer, também denominado neoplasia maligna, refere-se a um grupo de mais de 100 doenças que têm em comum o crescimento desordenado de células que invadem os tecidos e órgãos, podendo espalhar-se (metástase) para outras regiões do corpo. Segundo dados do Instituto Nacional de Câncer, a estimativa da incidência de câncer para o Brasil, no biênio 2016-2017, é de 750 mil novos casos. Porém, dados deste mesmo instituto revelam que, somente para o Estado de São Paulo, a incidência será de 193 mil novos casos, sendo assim, um problema crescente em nosso país. Dentre os diversos sintomas apresentados pelo paciente oncológico, a dor é considerada um dos mais frequentes. James Campbell, médico norte-americano, foi quem primeiro referiu-se à dor como quinto sinal vital, a fim de conscientizar os profissionais de saúde sobre a necessidade da avaliação e intervenção sobre a dor. O presente trabalho visa descrever a assistência de enfermagem ao paciente oncológico com dor crônica. Trata-se de um estudo bibliográfico, com revisão narrativa da literatura, cujas fontes foram textos publicados em livros de referência, além das bases de dados LILACS e MEDLINE, utilizando os descritores: Enfermagem Oncológica; Dor Crônica; Assistência de Enfermagem e Equipe de enfermagem. Dos resultados a serem obtidos a equipe de enfermagem deverá avaliar o tipo de dor do paciente: localização, duração, qualidade e influência nas atividades do cotidiano; o enfermeiro deverá utilizar uma escala de intensidade da dor que vai de 0 (ausência de dor) a 10 (pior dor possível). Obter uma investigação cuidadosa dos medicamentos já utilizados e atuais, a resposta e os efeitos colaterais destes; incentivar medidas que promovam o relaxamento: massagem superficial, compressiva ou vibratória; transmitir a sensação de que a dor do paciente é compreendida e que pode ser controlada; promover o conforto físico através de camas, protetores de 80 colchões, aparelhos de apoio e demais equipamentos necessários. As intervenções de enfermagem apontadas neste estudo correspondem aos fenômenos inerentes às necessidades do paciente oncológico com dor crônica, com vistas a uma assistência humanizada e fundamentada no conhecimento científico. Assistência De Enfermagem Ao Paciente Portador De Esclerose Múltipla Daniella Borghi SIMONATO; Eliana dos Santos FERREIRA; Décio Coelho JUNIOR [email protected] Universidade Anhanguera de São Paulo - UNIAN Introdução: A esclerose múltipla é uma doença incapacitante e progressiva do Sistema Nervoso Central, que atinge adultos jovens em idade ativa, ocasionando lesões irreversíveis à bainha de mielina. Por causar diversos déficits funcionais, além de se tratar de uma patologia com manifestações diversas, é importante que o profissional da Enfermagem esteja devidamente capacitado para prestar a adequada assistência por meio do cuidado individualizado e sistematizado. A assistência de enfermagem é essencial para o paciente com Esclerose Múltipla, uma vez que a doença limita progressivamente o autocuidado. Por este motivo, os cuidados de enfermagem são especialmente importantes para aumentar a qualidade de vida do paciente, com foco na Teoria das Necessidades Humanas Básicas de Wanda Horta, visando proporcionar o bem estar juntamente com a Teoria Holística, contribuindo positivamente para a interação biopsicossocial. Objetivo: Apontar a importância da utilização de ferramentas para alinhar planos de cuidado aos pacientes/clientes portadores de Esclerose Múltipla. Compreender como as Necessidades Básicas Humanas (NBH), com base na teoria de Wanda Horta, podem adequar-se a assistência de Enfermagem. Destacar a relevância de utilizar a Teoria Holística de Mary Levine, com base na assistência de Enfermagem biopsicossocial. Metodologia: O estudo foi desenvolvido de acordo com o delineamento de pesquisa bibliográfica, exploratória com abordagem qualitativa. Foram utilizados como fontes: livros, periódicos e artigos científicos publicados em Base de Dados (MEDLINE; SCIELO; LILACS; BDENF), que auxiliaram o desenvolvimento da pesquisa. Resultados: Os resultados das pesquisas realizadas mostraram que o cuidado individualizado e uma assistência em enfermagem específica são essenciais para que o profissional obtenha êxito ao prestar assistência ao portador de Esclerose Múltipla. A assistência integral, com foco nas alterações físicas e sociais relacionadas à Esclerose Múltipla, que são particulares e exclusivas de cada fase do desenvolvimento da doença, viabiliza a assistência adequada. Discussão: O cuidado e assistência de Enfermagem, com o foco voltado para as necessidades básicas e biopsciossiciais, possibilita que o cliente tenha o cuidado adequado para cada função alterada, tendo em vista a manifestação especifica da doença em cada indivíduo. 81 Assistência de enfermagem ao recém-nascido pré termo através do Método Mãe Canguru Andréia de Jesus SILVA, Luciana REIS Universidade Anhanguera [email protected] INTRODUÇÃO: O nascimento de um bebê prematuro apresenta-se como uma situação traumática para os pais, pois além do risco de perda iminente, o casal se vê diante de um bebê diferente do idealizado por eles; uma criança frágil e muito pequena. Atualmente, muitos hospitais têm se preocupado com essas questões e têm investido em equipamentos especializados, sobretudo para suas Unidades de Terapia Intensiva (UTI – Neo), objetivando proteger e promover a saúde destes recém-nascidos. O tratamento em uma UTI – Neo proporciona um contato precoce pele a pele entre a mãe e o recém-nascido, permitindo uma maior participação dos pais no cuidado desde o início da vida, favorecendo a criação e o fortalecimento do vínculo afetivo. OBJETIVOS: Identificar as ações do enfermeiro através de levantamento bibliográfico sobre o cuidado ao recém-nascido pré-termo através do método Mãe Canguru. Determinar a importância da família no desenvolvimento do processo do método mãe canguru para o alcance dos benefícios propostos pelo mesmo. MÉTODOS: Trata–se de uma pesquisa exploratória do tipo revisão da literatura. Foram selecionadas publicações no período de 2004 a 2014, através de buscas em bases de dados como: Literatura Latino Americana em ciências da saúde (LILACS), Scientific Eletronic Library Online (SCIELO), Meclive, Biblioteca Regional de Medicina (BIREME) e livros que abordam o tema estudado. Utilizou – se as seguintes palavras-chave: Enfermagem, Método Mãe Canguru, Recém-Nascido Pré-termo. RESULTADOS: A literatura estudada mostrou que a mortalidade perinatal tem apresentado certo declínio com relação à sua incidência, mesmo nos casos que envolvem a prematuridade. Este fato se explica em meio aos avanços e à modernização das UTI - Neo que, a cada dia, contam com recursos humanos de qualidade e com a alta tecnologia especializada. Portanto, a presença efetiva da equipe de enfermagem com escuta sensível é tão importante quanto o procedimento técnico, uma vez que este nem sempre funcionam diante das situações de estresse. Somente vendo, escutando e sentindo o Recém Nascido e a sua família é que profissionais da enfermagem estarão atendendo e compreendendo a essência do cuidar humano. É preciso mesclar na rotina de trabalho das enfermarias a tecnologia e o carinho por meio de um atendimento humanizado. Assistência de Enfermagem aos Usuários de Ácido Gama Hidroxibutirato (GHB) 82 Daiana Aline PAZETTO; Maria Adelaide de Jesus ROCHA; Martha Souza de OLIVEIRA; Rosana dos Santos RIBEIRO; Suely Rodrigues de Aquino SILVA; [email protected] Universidade Anhanguera de São Paulo – Unidade Osasco Introdução: A GHB é a mais nova substância usada em festas rave. Ela já foi utilizada como anestésico e para musculação em fisiculturistas, atualmente sua utilização passou a ser recreacional. O GHB não é uma droga que cause muita dependência química, mas o usuário pode iniciar problemas psicológicos decorrentes do uso de drogas sintéticas. Podem ocorrer pequenos surtos de quadros psicóticos. É considerada uma droga ilícita e depressora no sistema nervoso central (SNC). Objetivo: Descrever a assistência que a equipe de enfermagem pode ofertar para os usuários da droga GHB e conscientizar as pessoas a construírem e manterem um programa de prevenção ao uso de drogas inserido no cotidiano. Metodologia: O estudo consiste em um artigo descritivo de revisão bibliográfica com o levantamento de obras como artigos, livros e endereços eletrônicos que tiveram suas datas de publicações entre 1996 a 2012. Resultados: Devem ser criadas redes de solidariedade, por meio de aconselhamento e encaminhamento de usuários aos serviços especializados em saúde mental, sendo o acolhimento essencial neste modelo de cuidado. Discussão: São os enfermeiros que mantêm maior contato com esses usuários e que possuem mais possibilidades de reconhecer os problemas relacionados ao uso de drogas e prestar ações assistenciais. Por isso o acolhimento da equipe de enfermagem é tão importante para orientar essas pessoas. Assistência de Enfermagem Direcionada ao Recém-Nascido com Microcefalia. Débora N. SILVA; Gracy Kelly de J. TEIXEIRA; Joyce Aparecida F. de CASTRO; Marília de A. CAITITE Centro Universitário Anhanguera Vila Mariana [email protected] Introdução: A sociedade brasileira presenciou um aumento de nascimentos de crianças com microcefalia, devido a relação de uma infecção viral acometida pela gestante e a contaminação via transplacentária, com isso, é identificada a necessidade de preparação das equipes multidisciplinares, no acolhimento direcionado a estas crianças nas unidades de saúde, fazendo que busquem medidas para um cuidado humanizado (REIS, 2015). Objetivo: Identificar os cuidados de enfermagem com os RNs acometidos pela microcefalia para a estruturação de um protocolo de cuidados de enfermagem. Metodologia: Na presente pesquisa, foi utilizado o método de revisão bibliográfica com caráter qualitativo, por meio das bases de dados: Scientific Electronic Online (SCIELO) e Biblioteca Virtual de Saúde (BVS-Bireme), em literatura específica. 83 Resultados: A seleção dos artigos foi realizada pela leitura do título, seguida pela leitura dos resumos. A seleção e leitura dos artigos, informe epidemiológico, documentos publicados no site do Ministério da Saúde, delimitou a pesquisa de 2012 a 2016. Discussão: Sabe-se que a maioria das crianças afetadas terá comprometimento auditivo, de visão e déficit neuropsicomotores de diferentes graus, podendo chegar a quadros de paralisia cerebral, afirma Reis (REIS, 2015). Conclusão: Assim como os profissionais devem estar capacitados e preparados para trabalhar a proteção à saúde voltada a essa epidemia, bem como detectar mais precocemente possível os casos, assim como garantir uma assistência de qualidade a gestante com Zica Vírus e aos bebês com microcefalia. Assistência de enfermagem em pacientes com câncer uterino Isabelle Mello MOREIRA¹, Miriam BONORA¹, Gleyce de Jesus BARBOSA¹, Geisivania Aparecida da SILVA ¹e Patricia ALVES² ¹alunas e ² docente da Faculdade Anhanguera de Taboão da Serra [email protected] Introdução: O câncer de colo do útero, também chamado de câncer cervical ou câncer uterino, tem início no tecido que reveste esta região e se desenvolve lentamente. Primeiramente, algumas células normais se transformam em células pré-cancerosas e, mais tarde, em cancerosas. Este processo pode levar anos, embora em alguns raros casos seja acelerado. Tais alterações recebem o nome de neoplasia intraepitelial cervical (NIC). A assistência do profissional enfermeiro baseia-se em visitas domiciliares e a consulta de enfermagem de forma humanizada e integralizada, explicando cada procedimento ao longo do exame Papanicolau. Desta forma, contribui para o melhor atendimento à população feminina, encaminhando adequadamente as mulheres que apresentam alterações citológicas, além de divulgar informações à população em relação aos fatores de risco, ações de prevenção e detecção precoce do câncer. Sendo assim, o objetivo dessas ações visa diminuir os fatores de risco, diagnosticar e tratar precocemente a doença. Objetivo: Identificando pontos decisivos para uma assistência de enfermagem que desenvolve uma evolução satisfatória do quadro clínico de câncer uterino. Metodologia: Foi realizado um levantamento bibliográfico nas bases de dados Bireme e Scielo, utilizando-se como critério de inclusão: idioma português e texto completo, tendo como palavras-chave: Câncer Uterino, enfermagem; pacientes paliativos. Resultados: Nos artigos encontrados, os resultados obtidos demonstram a importancia da assistência de enfermagem em pacientes com câncer uterino, como, por exemplo, a monitoração do paciente, administração de medicamentos como por exemplo quimioterápicos, um atendimento humanizado, aconselhando a paciente, observando-se que esses procedimentos reduzirão as taxas de possíveis complicações, como quadros de depressão durante o tratamento contra o câncer, entre outros. Discussão: Conclui-se que o enfermeiro deve exercer parâmetros importantes que 84 envolvem todo o desdobramento assistencial e psicológico para obtenção de resultados positivos em relação ao tratamento desta, tornando-se imprescindível a gestão de cuidados da enfermagem para paciente com câncer uterino. Assistência de enfermagem em pacientes com DPOC e SARA Isabelle Mello MOREIRA¹, Miriam BONORA¹, Gleyce Barbosa DE JESUS¹, Geisivania Aparecida da SILVAe Márcia Zotti Justo FERREIRA² ¹alunas e ² docente da Faculdade Anhanguera de Taboão da Serra [email protected] Introdução: As Doenças Pulmonares Obstrutivas Crônicas (DPOC) referemse a doenças caracterizadas pela limitação do fluxo de ar e estando associada a doenças como asma, bronquite crônica e o enfisema pulmonar, sendo o uso do cigarro um dos principais fatores etológicos. Já na Síndrome da Angústia Respiratória (SARA), que é uma falha do sistema respiratório caracterizada pelo acúmulo de fluído nos pulmões, provocando o enrijecimento pulmonar. A assistência de enfermagem para os pacientes com DPOC ou SARA atenta-se para os cuidados prestados, verificando os procedimentos de oxigenoterapia, administração da medicação prescrita e sempre orientando o paciente sobre o seu processo de saúde-doença, como também sobre as medidas profiláticas. Objetivo: Identificando pontos decisivos para uma assistência de enfermagem que desenvolve uma evolução satisfatória do quadro clínico de DPOC e SARA. Metodologia: Foi realizado um levantamento bibliográfico nas bases de dados Bireme e Scielo, utilizando-se como critério de inclusão: idioma português e texto completo, tendo como palavras-chave: DPOC, Síndrome da Angústia Respiratória do Adulto, SARA. Resultados: Nos artigos encontrados, os resultados obtidos demonstram a importancia da assistência de enfermagem em pacientes com DPOC e SARA, como, por exemplo, a monitoração do quadro respiratório, administração de medicamentos, oxigenoterapia para o controle adequado da saturação, observando-se que esses procedimentos reduzirão as taxas de possíveis complicações, como quadros de infecção, denetre outros. Discussão: Conclui-se que o enfermeiro deve exercer parâmetros importantes que envolvem todo o desdobramento assistencial e técnico para obtenção de resultados positivos em relação ao tratamento destas doenças, tornando-se imprescindível a gestão de cuidados da enfermagem para paciente com DPOC e SARA. Assistência de Enfermagem Frente à Depressão Pós Parto Edivânia B.BRITO 1; Regiane de. SELES¹; Renata M. dos. Santos. SILVA 1;Veridyana M.S.VALVERDE 1, Everton F.FROES 2 ¹Graduanda e ² Docente da Faculdade Anhanguera de Taboão da Serra; 85 [email protected] Introdução: Atualmente o número de mulheres que se queixam de tristeza e irritação após o parto é imenso, sabe-se que a mulher que se encontra gestante passa por diversas mudanças hormonais que as levam a sentir tais emoções, porém quando se trata da Depressão Pós- Parto em si surge uma preocupação maior por parte da família e também do profissional de saúde frente a essa situação. A Depressão Pós-Parto representa nada mais nada menos que uma tristeza surgida após o parto, mas que pode se tornar cada vez mais intensa levando à mulher a ser incapaz de exercer as tarefas básicas. Objetivo: Avaliar o que é depressão pós-parto, suas causas e sintomas, bem como saber como proceder mediante a situação de tal problema. Metodologia: Trata-se de um estudo de revisão da literatura, a pesquisa foi realizada considerando os materiais disponíveis no site de busca Google Acadêmico. Os critérios de inclusão foram: texto completo, publicações em língua portuguesa, com recorte temporal no período de 2005 a 2016. Resultados: O diagnóstico de Depressão Pós Parto deve ser feito o mais rápido possível. Contudo os profissionais serão capacitados para prestar assistência a esta determinada situação e/ou mesmo preveni-la para que a mesma nem chegue a surgir. Discussão: Atuação preventiva das equipes multidisciplinares ,pode proporcionar à nova mãe o apoio que realmente ela necessita para enfrentar os episódios da depressão, o atendimento precoce à mãe deprimida representa a possibilidade da prevenção do estabelecimento de um padrão negativo de interação com bebê, o qual pode trazer importantes repercussões para o seu desenvolvimento. Assistência de Enfermagem frente ao Paciente com Aneurisma de Aorta Torácico 1Alice FARIAS; 1Jaida ROCHA; 1Michele TAMARINDO; 1Sabrina MOREIRA; 1Shayane LOOZE. 2Lucileni Narciso de SOUZA 1alunas e 2 docente da Faculdade Anhanguera de Taboão da Serra [email protected] Introdução: As doenças cardiológicas são as principais causas de morbidade e mortalidade no Brasil e no mundo. Diversos fatores de riscos podem ser associados e influenciar na saúde de um indivíduo, como sedentarismo, alcoolismo, tabagismo, obesidade e hipertensão arterial. Objetivo: Descrever a assistência de enfermagem aos pacientes que apresentam aneurisma da aorta torácico nos tratamentos específicos. Metodologia: Revisão bibliográfica, nas bases de dados da BIREME e Scielo, utilizando como critério de inclusão língua portuguesa e textos completo. Discussão: Observa-se que o aneurisma de aorta torácico é uma dilatação ou protrusão na parede da artéria aorta na região do tórax, ocasionando a formação de trombos e/ou até seu rompimento. Existem diversas causas que podem ocasionar o aneurisma de aorta, dentre elas: arteriosclerose, doenças congênitas ou inflamações da artéria. Esta condição clínica pode ser assintomática ou causar desconfortos na parede 86 anterior e posterior do tórax. O diagnóstico é feito através de imagem e exame físico. O tratamento realizado é através de cirurgias específicas e administração de medicamentos que reduzam a frequência cardíaca, a pressão arterial e o risco de ruptura na parede da aorta. Conclusão: A assistência de enfermagem voltada a pacientes com aneurisma de aorta é indispensável no processo de recuperação, principalmente na administração correta dos medicamentos. É extraordinário aplicar medidas de prevenção pelo risco de infecção durante o tratamento pós-cirúrgico. Assistência de Enfermagem Humanizada ao Paciente em Cuidados Paliativos Denise Freitas de Andrade SILVA¹, Joyce Maria Aparecida dos SANTOS¹, Lorrainy Samara Buril da SILVA¹, Marcela Gomes de LIMA¹, Sabrina Lopes SOARES¹, Claudia de Lima Teixeira Fuentes GARCIA² ¹Alunos e ²Universidade Anhanguera de Osasco [email protected] Introdução: O câncer é o crescimento desordenado de células, que se dividem rapidamente, invadindo tecidos e órgãos. Define-se como cuidado paliativo os cuidados totais e ativos para alivio de dor e sofrimento. Objetivo: Apresentar como deve ser a assistência humanizada de enfermagem aos pacientes em cuidados paliativos. Método: Estudo de revisão bibliográfica, nas bases de dados indexadas, utilizando os descritores em ciências de saúde: Cuidados de Enfermagem, Enfermagem em Oncologia, Cuidados Paliativos, Assistência Terminal e Doente Terminal. Os resultados sintetizam a coleta dos artigos. Resultados e Discussão: É necessário a intervenção da equipe de enfermagem nos cuidados paliativos, por ser considerada umas das mais importantes da equipe multidisciplinar, por estar 24 horas ao lado do paciente e seus familiares e ser responsáveis pelos cuidados integrais. O INCA – Instituto Nacional de Câncer, mostra que a maioria dos pacientes diagnosticados com câncer, não consegue a cura, e dessa forma a qualidade de vida diminui muito e gera um sofrimento grande aos pacientes e familiares, os quais ficam a maior parte do tratamento internados, pois em sua residência não se consegue o controle necessário destes sintomas. As longas internações no ambiente hospitalar, compromete a dignidade da pessoa em seu processo do morrer, aumentando seu sofrimento. Então deve ser implantado os cuidados paliativos, pois, se a cura não for alcançada, já se estará trabalhando para amenizar o sofrimento do mesmo. As intervenções de enfermagem se aplicam desde o diagnóstico e durante todo tratamento, os profissionais de enfermagem da oncologia podem ser afetados com os sofrimentos de pacientes e familiares, com as perdas diárias, comprometendo a saúde e o andamento diário do serviço da equipe, podendo levar o profissional a depressão, insatisfação e estresse. Deve-se aplicar um processo do cuidar aliviando a dor, mas sem prolongar o sofrimento, integrar aspectos psicológicos e sociais, fazendo com que o paciente terminal tenha uma vida ativa, e oferecer apoio a família durante 87 o processo da doença e do luto. Conclusão: A humanização da assistência ao paciente em cuidados paliativo é essencial, para que o mesmo possa ter um desfecho satisfatório, amenizando o seu sofrimento e otimizando a aceitação da morte. Assistência de Enfermagem Humanizada ao Paciente Oncológico, Submetido ao Tratamento Paliativo. Cristina Mafort TEIXEIRA; Aline Andrade CAMPOS ; Fabiana Borges da Silva DANTAS; Joyce Lidiane de Souza LIMA , Tamara Gomes dos SANTOS [email protected] Centro Universitário Anhanguera Belenzinho Introdução: A assistência de enfermagem humanizada ao paciente oncológico, submetido ao tratamento paliativo fora de possibilidade terapêutica, sob olhar dos profissionais de enfermagem. Os profissionais que atuam em enfermagem devem olhar para os pacientes de forma holística, sendo possível reconhecer cada ser como existência singular em sua situação. Desse modo, propicia entender seu significado e entender o processo da doença, com o objetivo principal amenizar a dor, proporcionando conforto, alívio e controle dos sintomas, suporte espiritual, psicossocial, ações não curativas, contribuindo e proporcionando melhorias em sua qualidade de vida. Objetivo: Descrever a assistência de enfermagem humanizada ao paciente oncológico submetido ao tratamento oncológico. Metodologia: Foi aditada a metodologia de pesquisa bibliográfica, de natureza básica, tendo sido realizado um estudo exploratório e descritivo, feita por meio de uma revisão de artigos científicos publicados a partir de 2006. Resultados: Os resultados apontam que cuidar de pacientes em tratamentos paliativos oncológicos exige muito mais do que conhecimentos técnico- científicos, requer a compreensão a fundo de sua individualidade, com o processo de humanização aos pacientes submetidos ao tratamento paliativo. Este tema foi indicado em resultado de sua relevância, pois mesmo com toda tecnologia disponível e aposta na definição de curar, ou diferir a vida, encontramos uma heterogeneidade de pacientes que não se beneficiam. Portanto, não se beneficia da cura, restando receber um cuidar baseado como um cuidar especifico para os pacientes fora de probabilidades terapêutica. Discussão: Quando não existe cura, não significa que não há mais o que fazer. Neste momento que surgem várias possibilidades a serem oferecidas ao paciente e sua família, como sua autonomia, suas escolhas e vontades. Os profissionais de enfermagem inseridos na assistência de enfermagem humanizada aos pacientes oncológicos submetidos aos cuidados paliativos e a concordância de que pacientes terminais devem permanecer junto à família recebendo tratamento adequado, minimizando a dor trazendo conforto. Assistência de Enfermagem na administração de medicação por Cateter de Port Cath 88 Ana Paula Nunes de Oliveira 1, Katia Laitano Bueno 1, Kelly Corregliano 1 e Vanda Cristina dos Santos Passos 2 ¹ alunos e ² docente do Centro Universitário Anhanguera Belenzinho [email protected] Introdução: Diante da grande complexidade do cateter Port Cath, buscou-se enfatizar a importância do conhecimento do enfermeiro em sua manipulação. Durante a implantação do cateter salienta-se a segurança do procedimento, que embora seja feita por profissionais qualificados dentro de um ambiente hospitalar. O dispositivo constitui-se de cateter (feito de silicone ou poliuretano) e port (câmera de titânio coberta por um septo de silicone puncionável), sendo implantado cirurgicamente sob a pele, embutido no tecido subcutâneo, sobre uma protuberância óssea. Objetivo: Identificar a assistência de enfermagem na administração de medicamentos pelo cateter Port Cath. Metodologia: tratase de estudo exploratório, descritivo de pesquisa bibliográfica, realizado o levantamento bibliográfico nas bases de dados eletrônicas Literatura LatinoAmericana em Ciência e Saúde (LILACS) e do Caribe e na Scientific Electronic Library Online (SCIELO), artigos nacionais do período:de 2009 a 2013. Resultado e discussão: Identificamos um artigo na base de dados LILACS: Enfermagem na prevenção de infecção em cateter totalmente implantado no paciente oncológico. e um na base de dados Scielo: Manejo do cateter venoso central totalmente implantado em pacientes oncológicos. Por meio desta pesquisa ficou evidente a complexidade da assistência de enfermagem no manuseio desses dispositivos, os achados podem auxiliar, igualmente, os profissionais que não atuam em oncologia, na aplicação de conhecimentos na prática clínica. ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NA EMERGENCIA: PACIENTE COM ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL Cristiane LINS; Daniel RODRIGUES; Camila Estevão de FRANÇA; Cristina MAFORT Teixeira; Heloisa Cristina de Paula FERREIRA; Suely de Lima Matos NASCIMENTO; [email protected] Docentes da Universidade Anhanguera do Belenzinho Introdução: O acidente vascular cerebral (AVC) é considerado um grave problema de saúde pública, revelando-se como a principal causa de mortalidade no Brasil. Além da importância epidemiológica que o AVC possui no mundo e no Brasil. Objetivo: A partir da literatura já existente, evidenciar a atuação da enfermagem durante os procedimentos de urgência e emergência 89 em pacientes vítimas de Acidente Vascular Cerebral (AVC). Metodologia Trata-se de uma pesquisa bibliográfica, cuja busca foi realizada por meio de uma pesquisa computadorizada na base de dados LILACS (Literatura LatinoAmericana e do Caribe em Ciências da Saúde) e SCIELO (Scientific Eletronic Library Online), consideradas as principais, livros, artigos científicos, revistas e artigos on-line disponíveis relacionados à temática. Resultados: O erro na interpretação dos sinais e sintomas do paciente com AVC isquêmico pode impedir o diagnóstico. Diante disso, o enfermeiro deve fazer uma reflexão a respeito dos cuidados aos pacientes com incapacidades decorrentes do AVC, além de possibilitá-los a aquisição de conhecimentos adicionais. Discussão: O termo acidente vascular cerebral (AVC) é usado para designar o déficit neurológico (transitório ou definitivo) em uma área cerebral secundário a lesão vascular, e representa um grupo de doenças com manifestações clínicas semelhantes, mas que possuem etiologias diversas: AVC hemorrágico (AVCh) compreende a hemorragia subaracnóide (HSA), em geral decorrente da ruptura de aneurismas saculares congênitos localizados nas artérias do polígono de Willis e a hemorragia intraparenquimatosa (HIP), cujo mecanismo causal básico é a degeneração hialina de artérias intraparenquimatosas cerebrais, tendo como principal doença associada a hipertensão arterial sistêmica (HAS); AVC isquêmico (AVCi) descreve o déficit neurológico resultante da insuficiência de suprimento sanguíneo cerebral, podendo ser temporário (episódio isquêmico transitório, EIT) ou permanente , e tendo como principais fatores de risco a HAS, as cardiopatias e o diabetes mellitus (DM). Outras etiologias podem estar associadas ao AVC, tais como coagulopatias, tumores, arterites inflamatórias e infecciosas. Este conjunto de doenças representa grande ônus em termos sócioeconômicos, pela alta incidência e prevalência de quadros sequelares. A importância da DCV para o Sistema de Saúde no Brasil pode ser estimada pelo fato de representar 8,2 % das internações e 19 % dos custos hospitalares do Instituto Nacional de Assistência Médica da Previdência Social (INAMPS). É classificado em duas grandes categorias: o AVC isquêmico, quando ocorre a oclusão de um vaso sanguíneo (artéria) que irriga determinada região encefálica, privando essa região de nutrientes e oxigênio, e o AVC hemorrágico, quando há ruptura de um vaso sanguíneo encefálico. Considerações Finais: Os profissionais de enfermagem devem estar atentos e preparados para atuarem em situações de urgência e emergência, pois a capacitação profissional, a dedicação e o conhecimento teórico cientifico e prático, irão fazer a diferença no momento crucial do atendimento ao paciente. Muitas vezes estas habilidades não são profissionais, ou seja, profissionais despreparados sem objetividade, com dificuldades para atender o paciente, por outro lado, quando temos uma equipe treinada, capacidade e movimentada, o atendimento é realizado muito rapidamente com eficiência e resolutividade, podendo na maioria das vezes, salvar muitas vidas, então surgiu a necessidade de orientarmos os profissionais de enfermagem quanto a melhor abordagem e identificação do paciente com AVC. Assistência de Enfermagem na Hipertensão Infantil Erica Cristina J. da SILVA1; Priscila Oliveira Fideles dos SANTOS2; Haroldo Ferreira ARAÚJO 2 90 1Alunos e 2 Docente da Faculdade Anhanguera de Taboão da Serra [email protected] Introdução: Uma das causas mais importantes da hipertensão infantil é a obesidade. Nas últimas décadas isso vem crescendo de uma forma bastante considerável e preocupante, sendo classificada pela Organização Mundial de Saúde (OMS) como “epidemia do século XXI”. Diante desse cenário, é importante ressaltar a importância da informação, onde a assistência de enfermagem pode contribuir na orientação e cuidados com esses pacientes no intuito de diminuir os casos de obesidade infantil e consequentemente, os casos de hipertensão. Objetivo: Apresentar a importância na Atenção Básica na prevenção, assistência de enfermagem e orientação de pacientes com hipertensão infantil. Metodologia: Pesquisa bibliográfica realizada nas bases de dados BIREME e SCIELO, no período de 2011 a 2016, tendo como critérios de inclusão, língua portuguesa e texto completo e utilizaram-se os seguintes descritores: Hipertensão Infantil, Obesidade Infantil e Assistência de Enfermagem. Resultados: A pesquisa mostrou que a obesidade infantil é algo crescente. A ação do enfermeiro é agir com palestras, consulta de enfermagem e orientação. É importante verificar os fatores de risco, pois a hipertensão pode ser proveniente da obesidade, genética (Hipertensão leve), má alimentação, falta de atividade física e o fator sócioeconômico. Discussão: Há a necessidade de ações de prevenção mais eficazes da Atenção Básica, uma vez identificado a hipertensão infantil, é importante verificar a melhor forma terapêutica para minimizar esse problema, que pode ser com atividade física, reeducação alimentar, mudança de hábito ou tratamento medicamentoso. Conclusão: A obesidade infantil pode ser evitada com a orientação e concientização dos pais sobre alimentação, atividade física e apresentação dos riscos da obesidade para a saúde. Mesmo após identificado esse quadro, é necessário concientizar os pais sobre a importância do acompanhamento médico, como ministrar a medicação da forma correta conforme prescrição médica, fazer a consulta de enfermagem e orientar sobre mudança de hábito. De acordo com o Ministério da Saúde, cabe ao enfermeiro da Unidade Básica de Saúde (UBS), estimular a participação da comunidade em ações de promoção à saúde voltada para orientação da alimentação saudável e prevenção da obesidade. Assistência de enfermagem no parto normal humanizado Crislene de Souza Diniz MUTERLE¹; Daiane Aparecida SILVA¹; Rafael Paes da SILVA¹; Ricardo Carvalho de SOUSA¹ ; Roberta Rodrigues da SILVA¹ ; Conselita Aparecida dos SANTOS2. ¹ alunos e ² docente da Faculdade Anhanguera de Taboão da Serra [email protected] 91 Introdução: A ideia do parto humanizado é fazer com que o ato de dar à luz, objeto de medo e tensão, siga a ordem natural, obedecendo ao ritmo e às necessidades específicas do corpo de cada mulher. No parto humanizado fazse necessário dar liberdade às escolhas da parturiente, prestar um atendimente focado em suas necessidades, aliviar seus anseios e esclarecer suas dúvidas. Objetivo: Ressaltar o importante papel do Enfermeiro na humanização do parto normal, visando oferecer assistência e segurança à parturiente e proporcionando todos os cuidados necessários para seu bem estar e do recémnascido. Metodologia: Trata-se de um estudo realizado por meio de pesquisa bibliográfica de caráter exploratório e descritivo, foram selecionados artigos em língua portuguesa, publicados no período de 2010 à 2016. Os dados foram coletados na bases Scielo, Bireme e no site de busca Google acadêmico, empregando-se os descritores em ciências da saúde: parto; humanização; enfermagem. Resultados: É necessário o reconhecimento do parto como um processo de envolvimento com o cuidado do outro, onde deve ser compreendida e respeitada a sua autonomia, suas escolhas, princípios, desejos e afetividades. A enfermagem é peça fundamental na prevenção de práticas irregulares que dificultam este momento, pois o nascimento deve ser observado e assistido com um todo, e não apenas considerar um ato fisiológico. Os profissionais de enfermagem podem se mostrar prestativos na assistência ao parto, encorajando a parturiente, esclarecendo todo procedimento a ser realizado, observando suas respostas de acordo com as práticas aplicadas, pois esse vínculo de confiança permitirá um melhor desempenho da parturiente diante o momento do parto. Discussão: Concluímos que humanizar é, portanto respeitar a individualidade das pessoas, para tanto, é necessária a aquisição de profissionais qualificados e comprometidos de forma pessoal e profissional, que recebam a parturiente com respeito, ética e dignidade. ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM PARA PACIENTE NO PRÉ E PÓSOPERATÓRIO DE CIRURGIA DE CATARATA Marianna Lopes de SANTANA¹; Priscila de Souza Gomes LANES¹; Regiane Fátima Alves Coelho SILVA¹ ; Roberta Gonçalves MIRANDA¹; Suely Rodrigues de Aquino SILVA² ¹ alunos e ² docente da Universidade Anhanguera de São Paulo - Unidade Osasco [email protected] Introdução: Catarata é uma doença que afeta o cristalino dos olhos, provocando uma turvação ou opacificação, assim comprometendo a visão parcial ou total do paciente que desenvolve essa doença. Na grande maioria das vezes necessita de uma intervenção cirúrgica, denominada facectomia. A importância da assistência de enfermagem no pré e no pós-operatório é um 92 processo importante para proporcionar a esse paciente conforto, todos os cuidados pré-cirurgicos e após a cirurgia. Objetivo: Apresentar a assistência de enfermagem para o paciente no pré e pós-operatório de cirurgia de catarata. Metodologia: Pesquisa de revisão bibliográfica exploratória e descritivo, nas bases de dados indexadas dos últimos 10 anos. Resultdos/Discussão: A maioria dos idosos são acometidos pela catarata que contribui para a diminuição da acuidade visual, podendo levar a cegueira total. Isto pode dar origem a problemas psicológicos, sociais, econômicos e de qualidade de vida. A indicação para o tratamento é a facectomia e os cuidados de enfermagem englobam um processo educativo em relação a patologia no pré-operatório e no autocuidado e na recuperação no pós-operatório. Conclusão: A assistência de enfermagem para paciente no pré e pós-operatório de cirurgia de catarata é uma prestação de cuidado qualificado e humanizado, sendo fundamental para a recuperação do paciente que se submete a cirurgia para a cura ou a melhora dessa patologia. Assistência de Enfermagem ao paciente adulto submetido ao Transplante de Medula Óssea apresentando Neutropenia Febril. Antônia SILVA¹, Claudia CASTRO¹; Fanny MENDEZ¹; Viviane SOUSA¹, Heloisa LINS², Bianca VICTORINO². [email protected] ¹ Alunos e ² Docentes do Centro Universitário Anhanguera Belenzinho. Introdução: Ao passar pelas fases de transplante de medula óssea, o paciente pode apresentar como principal complicação a neutropenia febril, que é caracterizada pela diminuição na contagem de neutrófilos, considerado leve entre 1500-1000/mm³, a moderada entre 1000-500/mm³, grave inferior a 500/mm³ e gravíssimo neutrófilos inferiores a 100/mm³. É um processo onde o paciente deve se adaptar a um novo estilo de vida e novo ambiente por tempo prolongado e retornos frequentes. Sendo assim é necessário que profissional enfermeiro preste uma assistência planejada e individualizada. Objetivo: identificar intervenções de enfermagem e a atuação individualizada ao paciente submetido ao transplante de medula óssea apresentando neutropenia febril. Metodologia: a pesquisa consiste em uma revisão bibliográfica, realizada nas bases de dados: Scielo, Lilacs, Inca, ABHH, considerando publicações entre os anos 2006 à 2016. Considerações Finais: A atuação do profissional enfermeiro é de suma importância na detecção de casos de Neutropenia Febril, onde além dos conhecimentos técnico-científicos empregados, faz-se necessário uma assistência sistematizada e individualizada, proporcionando a esses pacientes um cuidado especializado minimizando os riscos de maiores agravos. 93 Assistência do Enfermeiro na Terapêutica com a Ventilação Mecânica não invasiva no Edema Agudo Pulmonar Cardiogênico 1 Bianca Dutra dos SANTOS; 1 Camila CETTO; 1 Daniele FERREIRA; 1 Erika Giogertti dos SANTOS; 1 Gabriela FERREIRA; 2 Lucilení Narciso de SOUZA 1Alunos e 2 Docente da Faculdade Anhanguera de Taboão da Serra [email protected] Introdução: Edema agudo pulmonar cardiogênico (EAPC) é uma forma grave de descompensação cardíaca que constitui uma emergência clínica manifestada por um quadro de insuficiência respiratória de início súbito e rápida evolução. Está associado a um elevado risco de morte devido ao quadro pulmonar agudo e a doença cardiovascular subjacente. Essa intercorrência pode ser tratada pela ventilação mecânica não invasiva por pressão positiva nos modos ventilatórios CPAP e BiPAP. Objetivo: Elencar a importância da assistência do enfermeiro ao paciente com EAPC durante a terapêutica com ventilação mecânica não invasiva. Método: Pesquisa de revisão bibliográfica do tipo qualitativa, utilizando-se as bases de dados LILACS, Scielo e o site de busca do Google Acadêmico, tendo como critério de inclusão: texto completo e língua portuguesa. Discussão: O EPC é uma patologia que requer intervenções rápida e concisa, de modos mais eficazes para realização da ventilação não-invasiva; se esta for realizada de maneira inapropriada pode agravar rapidamente o quadro clínico e resultar no óbito do paciente. A ventilação não-invasiva aplicada por CPAP ou por BiPAP é segura, com abordagens e efeitos semelhantes e eficazes na prevenção de intubação endotraqueal em pacientes com desconforto respiratório cardiogênico. Há redução na mortalidade em relação à terapêutica convencional, porém a CPAP é melhor em relação a taxa de mortalidade. Conclusão: A VMNI é útil no tratamento dos pacientes com EAPC, por melhorar o quadro dispneico e reduzir os riscos associados à VMI. Devido à gravidade que o EAPC é capaz de ocasionar, são necessárias medidas que objetivem a rápida melhora do paciente, um desafio para o enfermeiro e as equipes multidisciplinares intensivistas. A assistência de enfermagem destaca-se pela possibilidade de interferir no prognóstico do paciente com EAPC proporcionando um menor número de complicações e consequentemente, menores índices de morbidade. Atenção à criança em situação de violência, prevenção de acidentes e promoção da cultura de paz. Anderson AQUINO¹; Anna Caroline GOMES¹; Damiana FREITAS¹; Eliane COSTA; Gedson GÓES¹; Marli da SILVA² ¹ alunos e ² docente do Centro Universitário Anhanguera Vila Mariana [email protected] 94 Introdução: A violência em crianças e adolescentes é um ato que aflige a realidade brasileira atual e é de tal importância que mobiliza todos os setores da sociedade, sendo reconhecida como relevante problema de saúde pública. É um problema social de grande dimensão que afeta toda a sociedade, atingindo crianças, adolescentes, homens e mulheres, durante diferentes períodos ou por toda vida dessas pessoas. O trabalhador em saúde confrontase hoje, mais do que nunca, com a necessidade de prestar ajuda a jovens explorados e feridos no trabalho; sujeitos à prostituição; expostos a abusos sexuais, físicos e psicológicos; vítimas de sequestros, roubos, tentativas de homicídio; ou feridos mortalmente. Com isso, desenvolver atividades de conscientização em áreas escolares e da comunidade como: atividades educacionais, dança, teatro, música entre outras, é uma forma de diminuir as chances desta criança/adolescente ser influenciada pela violência urbana que se mostra tão inclusa e disseminada no meio em que vive. Objetivo: Promover a prevenção a acidentes e violência urbana, orientar seus cuidadores a sinais de violências, desenvolver atividades para conhecimento das crianças, apresentar locais de cultura gratuita para toda família. Além das dinâmicas será realizado exame físico em todas as crianças que participarem do projeto. Método: O estudo foi realizado por mei de levantamentos bibliográficos em nas bases de dados Bireme e Scielo e publicações governamentais na qual foram abordados os temas relacionado a atenção à criança e ao adolescente. Resultado: Através da pesquisa foi observado que os casos de violência devem ser notificados em: Delegacia Especializada da Mulher, da Criança e do Idoso, Centro de Referência da Mulher; da Criança ou do Idoso, Delegacias Policiais e Conselhos Tutelar e que o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) lei nº 8.069, de 13/07/90 garante os direitos da população infanto-juvenil, tem como resultado proteger o maior número de crianças a adolescentes que se encontram em área de vulnerabilidade. Discussão: A prevenção pode ser entendida como uma estratégia de promoção da saúde, na medida em que previne e controla os agravos, por meio da criação de condições de proteção e defesa de indivíduos e grupos que se encontram em situações de riscos e de vulnerabilidades específicas. ATENÇÃO DE ENFERMAGEM AO PACIENTE ATIVO E PASSIVO AO TABACO Adriana FERREIRA1; Eva SANTOS1; Elaine FERREIRA1; Fernando ARAÚJO1; Maria Paula ARAÚJO1; Suely Rodrigues de AQUINO SILVA² 1 alunos e ² docente da Universidade Anhanguera de São Paulo - Osasco [email protected] Introdução: O tabagismo é um problema de saúde pública mundial, causador de doenças crônicas e grande índice de mortalidade. O enfermeiro agrega em suas atribuições a assistência, a educação e prevenção, que podem contribuir de forma eficaz na assistência prestada a comunidade tabagista (passiva e ativa). Objetivo: Descrever a atenção de enfermagem para com os pacientes ativos e passivos ao tabaco. Método: Pesquisa bibliográfica em bases de 95 dados indexadas dos últimos 6 anos. Resultados: O Enfermeiro tem importante atuação na conscientização e prevenções ao paciente tabagista. Lei do Exercício Profissional 7.498/86 art 11. Participar no planejamento execução e avaliação, realizar, intervenções, cuidados e diagnóstico para prevenção e cessação do tabagismo. Conclusão: O número de doenças crônicas e mortes decorrentes ao tabaco tem sido devastador em todo o mundo. Em qualquer que seja a área de atuação do enfermeiro (hospitalar, saúde da família, empresarial), ele tem contribuído e usado estratégias, facilitando o acesso do fumante ao tratamento adequado, através de triagens, palestras educativas; diagnósticos de enfermagem; acompanhamentos e encaminhamentos para outros profissionais; contribuindo progressivamente a uma redução significativa de fumantes. Atenção Integral à Saúde do Adolescente Jéssica Quadrado de Paula BEZERRA¹; Jéssica Coelho GONÇALVES¹; Rony TROYANO¹; Simone dos Santos REIS¹; Tatiane Oliveira da Silva ALCÂNTARA¹; Marli da SILVA². [email protected] ¹ Alunos e ² Docente do Centro Universitário Anhanguera de São Paulo Vila Mariana Introdução: Adolescência, etapa de transição, marcada por novas descobertas e problemas, entre eles, podemos citar a violência física e psicológica, denominada Bullying, cada vez mais notória e alarmante nas escolas. Dentre diversas dinâmicas, há a proposta onde adolescente são abordados pelo Núcleo de Apoio à Saúde (NASF) e da Estratégia Saúde da Família (ESF). Após a abordagem, o método Roda da Vida é uma estratégia aplicável, onde há questões de temas pessoais. A apresentação de matérias sobre violência e superação é essencial para o estimulo da opinião e debate dos jovens, cooperando para a detecção da necessidade de auxílio. Visando os instrumentos de proteção ao adolescente podemos citar o Estatuto da Criança e do Adolescente e a Doutrina da Proteção Integral, que relata os adolescentes como sujeitos de vários direitos nas mais diversas condições sociais e individuais. A condição de pessoa em situação peculiar de desenvolvimento (Art. 6º), não exclui direitos à inviolabilidade da integridade física, psíquica e moral, abrangendo identidade, autonomia, valores, ideias, direito de opinião, expressão, busca de refúgio, auxílio e orientação. Os objetivos de cada instrumento, especialmente para educação e saúde devem ser elaborados integralmente, com foco no desenvolvimento do adolescente. Através disso, podemos relacionar o atendimento em saúde com o problema apresentado aos jovens, o vínculo de confiança entre equipe de saúde-jovem-meio social é fundamental para o planejamento de intervenções no caso de violência. Objetivo: Suscitar reflexões, como bullying, manter diálogo com adolescentes para amparo em casos de agressão, criar um ambiente que os adolescentes confiem. Metodologia: Busca bibliográfica em sites governamentais, proposta 96 de dinâmica a fim de estimular o adolescente a trocar experiências e contar sobre seus problemas pessoais, sendo um ponto crucial para procurar melhores intervenções. Resultados: A dinâmica em sala de aula demonstrou que a maioria dos colegas já havia presenciado alguma situação semelhante, logo, o estímulo ao adolescente para trocar experiências e contar sobre seus problemas pessoais é um ponto decisivo para desenvolver soluções. Discussão: A participação social tem cooperado para que casos de violência nas escolas tenham reduzido e tomado mais notoriedade, envolvendo novas intervenções construídas com base na confiança entre o adolescente e equipe multidisciplinar. Atenção nas Práticas de Enfermagem em pacientes com Diagnóstico de Câncer de Mama Albertina de Almeida LUCIANO¹; Francisca das Chagas LIMA¹; Maria Silvestre da Cruz ALENCAR¹; Patricia ALVES²; Conselita Aparecida SANTOS² ¹Alunos e ² Docentes da Faculdade Anhanguera de Taboão da Serra [email protected] Introdução: Com o passar dos anos de acordo com as estatísticas, o câncer de mama vem acometendo cada vez mais a população feminina, sendo ele um dos responsáveis pelos maiores índices de mortalidade no Brasil tornando uma das grandes preocupações de saúde pública, o aumento está relacionado ao diagnóstico tardio da doença. Quando o diagnóstico se torna positivo provoca efeitos devastadores na vida das mulheres portadoras dessa neoplasia, causando-lhes insegurança, impactando na sua interação social e na maioria das vezes levando a pensamentos de morte, tendo assim ela que criar um novo conceito social sobre si mesma. Objetivo: Analisar a abordagem das ações de enfermagem na assistência prestada a mulheres com diagnóstico de neoplasia mamaria. Método: Foi realizada uma revisão bibliográfica, de caráter exploratório, nas bases de dados da Biblioteca Virtual de Saúde (BVS) e no SCIELO, os critérios de inclusão foram de artigos com textos completo e em língua portuguesa, com delimitação de tempo de 2006 à 2016, com os seguintes descritores: prevenção; mastectomia; neoplasia mamaria; câncer de mama. Resultado: Esse estudo possibilitou o desenvolvimento da assistência de enfermagem com qualidade, habilidade e competência no âmbito profissional auxiliando no reconhecimento de anormalidade ao examinar as mamas. É papel da enfermagem como membros da equipe multiprofissional, ter conhecimento sobre essa neoplasia, para que possa prestar uma assistência de qualidade, atuando na prevenção, controle, diagnóstico, tratamento, reabilitação e assistência familiar. Discussão: O número de mulheres que obtiveram a cura ou uma sobrevida com mais qualidade tem aumentado, assim como o conhecimento da população. A equipe de enfermagem tem participação fundamental no processo educativo para a saúde, divulgando e incentivando as práticas adequadas de prevenções disponíveis na rede pública e particular como: Exame clínico e mamografia. Conclusão: Cabe ao enfermeiro, orientar á respeito de medidas preventivas, 97 realizar ações de detecção precoce como: Ensinar o Autoexame, exame Clínico e mamografia para todas as mulheres a partir dos 35 anos anualmente. Garantir o acesso fácil ás consultas, disponibilizar orientações impressas em torno do tratamento, encaminhar à pacientes com câncer para instituição com cuidados específicos. ATENÇÃO PRIMÁRIA NA SAÚDE DO IMIGRANTE NO BRASIL Ana Paula Eloy da SILVA¹; Douglas Rodrigues de FARIA² ¹ aluno e ² docente do Centro Universitário Anhanguera Vila Mariana [email protected] Introdução: São vários os motivos que levam a população imigrante deixar sua terra natal, um dos pontos que levam esta população a escolher o Brasil é a visão internacional de um país acolhedor e tolerante. Tais direitos garantidos aos imigrantes não são tão evidentes na prática, sendo notória a dificuldade de um efetivo serviço tanto para os gestores públicos, quanto para os profissionais de saúde e os próprios migrantes internacionais. Uma das principais dificuldades para atenção de saúde dessas populações são suas especificidades e vulnerabilidade diferenciadas, tais como: preconceito com o diferente, idioma, cultura e religião. Objetivos: Demonstrar por meio da pesquisa a necessidade do atendimento primário na saúde do imigrante. Método: Este estudo foi realizado por meio de pesquisa bibliográfica de caráter exploratória nas bases de dados Bireme e Scielo, tendo como critérios de inclusão: texto completo e língua portuguesa. Resultados: Conforme o artigo 196 da Constituição, a saúde é direito de todos e dever do Estado, a universalidade é a garantia de acesso de toda a população aos serviços de saúde, em todos os níveis de assistência. Ou seja, todos os imigrantes, devem ter acesso gratuito, não importando o sexo, idade, religião, raça, cor, origem ou nacionalidade. Quando se trata de saúde pública, é garantido que qualquer pessoa seja atendida, mesmo sem portar qualquer documento de identificação. Discussão: O processo imigratório no Brasil vem trazendo muitos questionamentos e necessidades de intervenção pelos serviços de saúde. As barreiras impostas pela cultura (como a linguagem) e o receio que os imigrantes têm pela situação de ilegalidade no país colocam aos serviços obstáculos no acesso aos serviços de saúde à esta população. Para os imigrantes, os serviços de saúde no Brasil, a que têm acesso, são positivamente valorizados. Mesmo que o Estado reconheça o direito universal à saúde, e o estabeleça em sua constituição, isso não garante sua real execução, ou sua execução com a efetividade esperada. Isso porque os imigrantes possuem características distintas da população nativa, que devem ser consideradas na elaboração e implementação de políticas que busquem garantir o acesso à saúde dessa população. . Atenção primária: O papel do enfermeiro frente a conscientização de moradores de rua 98 Célia Campos MACIEL1; Neuza Santos Alves SOUZA1; Manoel Aparecido dos ANJOS2 Universidade Anhanguera de São Paulo [email protected] Introdução: Os grandes centros urbanos trazem grandes conquistas, alavancam muitas carreiras e dão perspectivas a várias vidas, porém em contrapartida também é capaz de também sucumbir vidas, tirar a perspectiva, tornar as pessoas deprimidas e sem vontade de viver. Estas situações levam ao abandono, dependência química e a perda do próprio senso de existência. De acordo com as próprias diretrizes norteadores do Sistema Único de Saúde (SUS) e da Constituição da República Federativa do Brasil em seu Art. 196, a saúde é um dever do estado e um direito da população. Desta maneira o SUS foi criado para atender de maneira universal, integral e igualitária, ou seja, atender a todos, sem distinção e em todas as suas necessidades. Objetivo geral: Demonstrar segundo a literatura como a educação em saúde em nível da atenção primária tem papel fundamental na prática na atenção primária em populações em situação de fragilidade social. Metodologia: A pesquisa é de natureza descritiva realizada através de revisão bibliográfica analítica e baseada em obras secundárias aborda o tema em questão, publicadas entre o período de janeiro de 2010 a abril de 2016. Discussão: Em muitos centros urbanos já há a implementação de equipes assistenciais multidisciplinares. Estes cidadãos carecem de muitos recursos que em muitas vezes não são resumidas a medicações, pois nestes casos estes são meramente paliativos. O mais importante em qualquer que seja o estado de doença é além de tratar os sintomas, buscar a origem e a causa. Muitas pessoas por motivos diversos e geralmente ocasionadas por demandas sociais, falta de apoio familiar, problemas de saúde acabam em situação de rua, estas pessoas sem a devida orientação ou até mesmo identificação de suas necessidades por parte de outras pessoas ou do poder público vagam pelas ruas de grandes metrópoles sem nenhum tipo de assistência social, de saúde pública e familiar. Conclusão: Faz-se assim necessário a implementação de políticas de saúde que visem a orientação e conscientização desta camada mais desfavorecida da sociedade de forma a devolver seu estado de saúde e reestabelecer seu autocuidado. Palavras chaves: Atenção Primária; Enfermeiros; Morador de Rua. Atendimento Humanizado ao Idoso Portador da Doença de Alzheimer Mayza Y. LIMA1; Camilla E. FRANÇA 2; Daniel RODRIGUES2; Eloisio D. ALBUQUERQUE2; Andrea C. MARIN2 1Graduanda: Centro Universitário Anhanguera de Santo André – Campus I; 2Docentes do Centro Universitário Anhanguera Belenzinho [email protected] 99 Introdução: A Doença de Alzheimer (DA) é uma das doenças neurodegenerativas que é a maior causa de demência em todo o mundo, com cerca de 24 milhões de portadores em 2011(OMS). É uma doença progressiva, não tem cura, e atualmente tem ocorrido um avanço tecnológico e científico trazendo benefício e melhoria da qualidade de vida dos portadores da doença, com medicações que melhoram a cognição e diminuem as alterações comportamentais durante seu uso, além da criação de bons instrumentos de avaliações e critérios diagnósticos mais claros. O DA afeta não somente a vida do idoso portador mas também a de seus familiares, pois compromete o relacionamento afetivo e causa desgastes físicos e emocionais, gerando problemas que podem ser assistidos pela equipe de saúde, em especial, a equipe de enfermagem. Ter um paciente internado em uma unidade clínica não é tarefa fácil para o enfermeiro, pois o saber sobre esta doença também se torna frágil, quando não se está em um a área especializada em pacientes com neuropatias. Objetivo: Este trabalho tem por objetivo verificar através de revisão bibliográfica a importância da equipe de saúde durante o atendimento ao paciente com Doença de Alzheimer, bem como as dificuldades encontradas por cuidadores e seus familiares. Metodologia: Realizou-se uma revisão bibliográfica de artigos científicos extraídos dos bancos de dados da Scielo, Lilacs e BVS. Resultados: Após as pesquisas, foram encontrados 10 artigos com o tema e selecionados apenas 3 para o desenvolvimento do trabalho. Discussão: Entende-se que a Doença de Alzheimer é tida como uma doença do envelhecer sendo um fator que aumenta o desenvolvimento da doença. Mas não são raros os casos pré-senis em pessoas a partir de trinta anos. Considerando-se que o diagnóstico de Alzheimer é de presunção clínica, a percepção da família e de outros profissionais da área da saúde são essenciais para que o médico possa estabelecer o diagnóstico. Uma história clinica adequada, a confirmação por parte dos familiares e a avaliação do estado mental pode conferir 90% de precisão para o diagnóstico. Dentre os diversos exames que são utilizados para contribuir no diagnóstico de Alzheimer, utilizase a tomografia computadorizada, ressonância magnética e avaliação neuropsicológica para confirmação de possível diagnóstico. Como plano de cuidado humanizado aos pacientes, a família deve ser vista como um importante agente de cuidado. Nesse sentido, assistência de enfermagem pode ser co-planejada com o(s) familiar(es) cuidador(es). O cuidador-familiar do portador da DA sofre alterações no seu cotidiano e merece apoio e valorização por parte dos profissionais da saúde, na tentativa de reduzir a vulnerabilidade a que ambos está sendo imputada. Entende-se assim que cabe ao Enfermeiro criar estratégias de acolhimento e suporte aos pacientes e familiares para lidar com a internação e as alterações decorrentes da Doença, levando-se em consideração a necessidade de mudanças na dinâmica familiar. É importante que não se perca o vínculo e estabeleça uma relação de conforto para o familiar e o paciente. ATUAÇÃO DO ENFERMEIRO FRENTE A TERAPIA NUTRICIONAL VIA NASOENTERAL HUMANIZADA AO PACIENTE CRÍTICO ADULTO 100 Adriano da Silva PEREIRA¹; Arlindo Tobias FELIX¹; Patrícia da Silva RODRIGUES¹;Haroldo Ferreira ARAUJO²; Lucilení Narciso de SOUZA²; Silvia Maria dos SANTOS²; Sandra Maria da Penha CONCEIÇÃO². ¹ alunos e ² docentes Universidade Anhanguera Educacional de Taboão da Serra [email protected] Introdução: Diversos fatores acabam interferindo no fornecimento do total de calorias que o paciente crítico necessita, como, por exemplo, a quantidade dd dieta que é oferecida em quantidade menor que a sua necessidade, não observar sinais de intolerância e aos frequentes procedimentos realizados na unidade de terapia intensiva (banho, fisioterapia, extubação, exames, etc.). Um oferecimento energético abaixo do necessário, em muitos pacientes, pode piorar a desnutrição e agravar o quadro clínico. Fatores inerentes ao tratamento, como ventilação mecânica, o uso de sedativos, fármacos vasoativos, dentre outros, tornam o suporte nutricional um desafio aos profissionais envolvidos. Objetivo: Descrever sobre a importância da assistência e as competências do enfermeiro, necessárias para a realização de terapia nutricional segura e eficaz ao paciente crítico em uma unidade de terapia intensiva adulto. Método: Foi realizada uma revisão bibliográfica nas bases de dados Bireme e Scielo, tendo como descritores: nutrição enteral; enfermeiro; assistência de enfermagem; paciente; Unidade de Terapia Intensiva e como critério de inclusão: lingua portuguesa e texto completo. Resultado: Mediante os artigos levantados, nota-se a importância de uma alimentação adequada no sentido de se minimizar os riscos e promover um menor tempo de internação. Como também a importância da orientação e o treinamento de enfermeiros e suas equipes. Discussão: Atitudes em relação à humanização são apontadas para qualificar o cuidado ao paciente, dentre elas pode-se citar atitudes que promovam a harmonia entre o grupo de trabalho. A atuação do enfermeiro é de suma importância para a qualidade dos cuidados, o uso de técnicas assépticas, atenção ao posicionamento e fixação da sonda nasoenteral, teste de refluxo, decúbito elevado, conhecimento sobre interações de dieta e alguns medicamentos, obstrução e retirada da sonda pelo paciente, como também um rigoroso balanço hídrico, são aspectos importante para se ter qualidade nos cuidados prestados pelos profissionais envolvidos. ATUAÇÂO DO ENFERMEIRO COM PACIENTE ESQUIZOFRÊNICO RITA DE CASSIA DE SOUZA¹, SUE ELLEN PEREIRA CAMPOS¹, JADY CAMARGO DE BRITO¹, VANDA CRISTINA SANTOS PASSOS² ¹ alunos e ² docente da Centro Universitário Anhanguera Belenzinho [email protected] 101 Introdução: O SUS vem seguidos de seus princípios e suas doutrinas tais como Universalização, equidade e da integralidade são elementos que aproximam de gerência com a população (Cesso,2009). Para que tenhamos sucesso nos tratamentos da saúde precisamos que os profissionais da saúde sejam qualificados na formação em cuidados de saúde mental. Objetivos: identificar em publicações nacionais sobre a atuação do enfermeiro na educação em saúde da família do portador com esquizofrenia. Metodologia: Trata-se de uma pesquisa bibliográfica de caráter descritivo e exploratório. A pesquisa bibliográfica e aquela que será desenvolvida com material já elaborado, constituído principalmente de livros e artigos científicos, sua principal vantagem reside no fato de permitir ao investigador a cobertura de uma gama de fenômenos muito mais ampla do que poderia pesquisar diretamente (Marconi, 2010). A pesquisa foi realizada na Biblioteca Virtual em saúde (BVS), com busca nas bases de dados GOOGLE ACADEMICO, utilizando os descritores; saúde mental e esquizofrenia, período de Janeiro de 2006 a Janeiro de 2016, artigos nacionais, disponíveis online. Resultados: foram identificados 2360 artigos na base de dados do GOOGLE ACADEMICO, após filtrar com os critérios de inclusão e leitura dos títulos e resumos, foram selecionados 5 publicações. Em relação ao ano de publicações identificamos 3 publicações de 2010, 1 publicação de 2007 e 1 de 2012, em relação ao local de publicação 1 publicação da Revista eletrônica de Enfermagem, 1 na revista portuguesa de enfermagem de saúde mental, Revista de psiquiatria do rio grande do sul, 1 Revista gaúcha de enfermagem,1Universidade federal do Piauí UFPI Parnaíba. Conclusão: Concluímos que existem inúmeras mais poucas abordagens na atuação do enfermeiro com pacientes esquizofrênico. ATUAÇÃO DO ENFERMEIRO COMO EDUCADOR NO PROTOCOLO DE CIRURGIA SEGURA Fernanda D.Almeida¹; Keli H.R.Nascimento¹; Miriam M.Duarte¹; Wellyn S.Carvalho¹; Heloisa Cristina de P. F. Lins²; Daniel Rodrigues². ¹ Acadêmicos e. ² Docentes do centro universitário Anhanguera Belenzinho. [email protected] Introdução: A segurança do paciente cirúrgico deve se iniciar desde o momento da internação até sua alta, contemplando todo o processo pré, intra e pós-operatório. Com a finalidade de garantir essa segurança foi desenvolvido o protocolo de cirurgia segura que visa diminuir a ocorrência de erros, esse protocolo consiste em um conjunto de normas que englobam quatro temáticas sendo elas, o trabalho em equipe, anestesia, prevenção de infecção e indicadores de avaliação cirúrgica. Para o sucesso desse protocolo é indispensável o conhecimento e aplicabilidade correta por parte de toda equipe multidisciplinar envolvida, em especial pelo enfermeiro, que deve conhecer a ferramenta e aplicá-la de forma correta. Objetivo: Descrever o protocolo de cirurgia segura e suas três etapas: Sign In, time out e Sign out; verificar e analisar as dificuldades encontradas pelo enfermeiro do centro cirúrgico e identificar o enfermeiro como educador frente ao protocolo de cirurgia segura. 102 Metodologia: O estudo trata-se de uma pesquisa bibliográfica, baseada em artigos publicados entre 2006 a 2016, nas bases de dados, cientifica electronic library online (scielo), agencia nacional de vigilância sanitária (Anvisa), Associação Brasileira de Enfermeiros de centro cirúrgico, recuperação anestésica e central de materiais de esterilização (SOBECC). Justificativa:Diante aos dados estatísticos de ocorrências de eventos adversos em centro cirúrgico, observou-se a necessidade de descrever e identificar atuação do enfermeiro na aplicação do protocolo de cirurgia segura, para diminuir a incidência e promover a segurança do paciente durante o procedimento. Consideração final:Foi possível evidenciar que o protocolo de cirurgia segura é uma importante ferramenta de segurança do paciente, porém, é preciso que o enfermeiro a conheça e a aplique de forma coerente, para isso o enfermeiro deve atuar como educador e multiplicador de informações, trabalhando a relação interpessoal com sua equipe, desenvolvendo suas competências e aprimorando suas habilidades, para assim implementar as mudanças requeridas dentro de suas competências, de acordo com a instituição. ATUAÇÃO DO ENFERMEIRO DA REDE DE ATENÇÃO BÁSICA FRENTE A SITUAÇÕES DE EMERGÊNCIA Eduardo Ramiro de Oliveira ¹ Bernardete Fernandes Garcia Medeiros² ¹ Graduando ² Docente da Universidade Anhanguera De São Paulo UNIAN- ABC [email protected] Introdução: Um dos grandes problemas enfrentados pelo Sistema Único de Saúde (SUS) é a assistência em urgência e emergência, devido à demanda e condições clínicas de urgência e emergência. O Ministério da Saúde tem realizado esforços permanentes e progressivos para fortalecer a Rede de Urgência e Emergência (RUE). A busca pela resolutividade é uma das prioridades do sistema. Os serviços de urgência/emergência têm o objetivo de diminuir a morbimortalidade e as sequelas incapacitantes, para tanto é preciso garantir os elementos necessários para um sistema de atenção de emergência considerando recursos humanos, infraestrutura, equipamentos e materiais, de modo a assegurar uma assistência integral, com qualidade adequada e contínua.O enfermeiro, juntamente com sua equipe, é o profissional que está em primeiro lugar junto ao paciente, em qualquer nível de atendimento de saúde. Objetivo: Analisar, por meio de revisão bibliográfica, concepções dos profissionais da equipe de saúde acerca da finalidade do trabalho em uma unidade de atendimento às urgências e emergências na rede de atenção básica. Metodologia: Revisão bibliográfica com levantamento de dados de publicações científicas em um período de 10 anos. Os bancos de dados utilizados foram LILACS (Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde); SCieLO (Scientific Electronic Library Online); BIREME (Biblioteca Regional de Medicina). Resultados: Foram totalizados 05 artigos como 103 amostra. Os serviços de pronto atendimento e as emergências hospitalares correspondem ao perfil de atendimento às demandas de forma mais ágil e concentrada. Apesar de superlotados, impessoais e atuando sobre a queixa principal, esses locais reúnem um somatório de recursos como consultas, remédios, procedimentos de enfermagem, exames laboratoriais e internações que os torna resolutivos, sobre a visão do usuário. Discussão: As ações de urgência e emergência se estendem em qualquer ponto de atenção da rede de atenção à saúde, por ocorrências em domicílio ou em vias públicas. Para que os profissionais de saúde possam prestar assistência no tempo e local certos e com recursos adequados a cada necessidade, é preciso saber como é organizada a rede de atenção, bem como os fluxos que essas situações exigem. Atuação do Enfermeiro dentro de uma Sala de Emergência diante uma Parada Cardiorrespiratória Gabriele C. AZEVEDO1; Veridyana M.S.VALVERDE1, Aparecida L.DO NASCIMENTO2; Priscila.O.F.SANTOS2 1graduandas e 2 docente da Faculdade Anhanguera de Taboão da Serra [email protected] Introdução: Atualmente é muito discutido sobre como o desempenho da equipe de enfermagem pode melhorar os índices de sobrevida e a diminuição de sequelas neurológicas dos pacientes com Paradas Cardiorrespiratórias (PCR). A PCR é definida como o súbito cessar da atividade miocárdica ventricular útil, associada à ausência de respiração. É um evento que ocorre com frequência dentro de uma unidade de tratamento Intensivo (UTI), uma vez que essas unidades assistem pacientes gravemente enfermos, com instabilidade hemodinâmica acentuada, necessitando da equipe o aprimoramento de suas habilidades cognitivas, motoras e atualização sobre as manobras de reanimação. Objetivo: Analisar a atuação do enfermeiro frente a parada cardiorrespiratória na sala de emergência: estabelecer metas de cuidados de enfermagem, com o propósito de capacitar o formando e a equipe de enfermagem na assistência ao paciente.Metodologia: Revisão bibliográfica de caráter exploratório, considerando artigos disponíveis em: LILACS, MEDLINE e BDENF. Os critérios de inclusão: língua portuguesa e texto completo no período de 2006 a 2016. Resultados: Observamos que o diagnóstico de PCR deve ser feito o mais rápido possível seguindo três parâmetros: responsividade, respiração e pulso. A equipe de enfermagem pode prestar assistência após correta capacitação técnica. Discussão: O diagnóstico da PCR é fundamental para a correta sucessão de etapas da reanimação. É notável que o Enfermeiro apresenta capacidade técnica de identificar possíveis alterações relacionadas ao tema, porém, é necessário que a equipe confie cada vez mais no serviço que a Enfermagem oferece para que o olhar clínico do enfermeiro possa prevenir e identificar situações a tempo de conseguir reverter o quadro do paciente e para que os casos de PCR possam diminuir. 104 Atuação do Enfermeiro em Relação aos Aspectos Preventivos em Ação na Comunidade Carente - Fator: Alimentação Izaias Viana SILVA; Johnatan de Souza FIGUEIREDO; Maria Valbenia dos S. PEREIRA; Nathaly Lorayne M. MARTINS; Sabrina Cassu LUCAS; Rosineide Soares ROGÊRIO. [email protected] Universidade Anhanguera de São Paulo – Unidade Belenzinho Introdução: A orientação do enfermeiro na comunidade carente em relação aos aspectos da saúde, e prevenção de doenças, é primordial para a qualidade de vida dos mesmos. A situação econômica destes municípios mais necessitados não favorece sua população no processo de precaução de cuidados fundamentais para algumas enfermidades. Medicamentos e tratamentos de alto custo apenas afastam mais essas pessoas de conseguirem um estado melhor de saúde. Por conta desta carência de informação nessas regiões de maior desprovimento, é desconhecido o fato de que mudanças nutricionais podem ter o mesmo impacto no organismo que tratamentos e medicamentos de valores exuberantes. Nessas sociedades carecidas cabe ao enfermeiro preconizar tais orientações como prevenção de patologias, propondo a utilização de fatores nutricionais com objetivo de melhoria da qualidade de vida, fazendo destas ações uma medida preventiva assim como socioeconômica. Objetivo: Orientar sobre as ações preventivas em relação a atuação do enfermeiro na comunidade no quesito alimentação, e mostrar como a mudança nutricional de maneira correta pode auxiliar na prevenção de condições de enfermidade, tornando assim essa opção de prevenção uma alternativa eficiente em diversos sentidos para essa sociedade carecida. Metodologia: Uma revisão bibliográfica foi realizada com artigos nas bases de dados LILACS, Google Acadêmico e Scielo para levantar informações sobre a atuação do enfermeiro como educador em comunidade, e sua relação com a nutrição dando auxilio no cuidado e prevenção de doenças. Resultados: Foi possível constatar que a mudança adequada na nutrição pode prevenir e auxiliar no processo de cura de muitas enfermidades, porém tais informações não se encontram disponíveis em diversas comunidades carentes, tornando o único recurso de cuidado, a utilização de medicamento e tratamentos de alto custo. Discussão: Em tais situações cabe ao enfermeiro ser o educador demostrando como alimentos podem se tornar medicamentos, propondo estratégias educativas em prol do cuidado, fazendo desta atitude uma ação de prevenção, que ao mesmo tempo tem grande valia na questão econômica destas comunidades Palavras-chave: enfermagem; comunidade carente; nutrição; prevenção. Atuação do Enfermeiro Frente a Paciente Diagnosticada com Depressão Pós-Parto 105 Marcione Gonçalves da SILVA; Ronierveton Pereira da SILVA; Telma Cirlene Barbosa MANTOVANI; Valdir Ângelo de SOUZA; Heloisa Cristina de Paula FERREIRA; Maria Madalena Salatiel JULIO. Centro Universitário Anhanguera Belenzinho [email protected] Introdução: A depressão pós-parto (DPP) é entendida como uma condição clínica que pode se desenvolver em mulheres em qualquer fase da sua vida fértil, trazendo inúmeras complicações tanto para a mãe quanto para o recémnascido, pois dentro do quadro clínico da doença, a mulher pode apresentar alterações físicas, cognitivas e comportamentais, tendo como exemplo: alteração de humor, isolamento social, tristeza sem motivo e a mais preocupante delas, a rejeição ao recém-nascido. O Enfermeiro, uma vez que atua com práticas assistenciais, é responsável por desenvolver ações e estratégias de atuação voltadas à assistência da mulher diagnosticada com DPP. Objetivo: Identificar e descrever as ações e condutas do enfermeiro na assistência à paciente diagnosticada com depressão pós-parto. Metodologia: Consiste em uma revisão bibliográfica considerando publicações entre os anos 2011 e 2016, disponíveis nas bases de dados da saúde. Resultados: É de fundamental importância que o enfermeiro compreenda que o puerpério é um período em que o sentimento gerado pela necessidade de ajuste ao filho, as transformações corporais e a mudança nas configurações familiares exigem muito esforço psíquico da mulher e requer cuidados e atenção. Discussão: O Ministério da Saúde, de acordo com a atual política de saúde da mulher, incorpora o enfermeiro como profissional capacitado para desenvolver intervenções em todas as etapas do ciclo de vida feminino. Sobreleva-se o puerpério, pois nessa fase acontecem as maiores modificações orgânicas e sociais que uma mulher pode encarar, decompondo seu estado de saúde e bem-estar. Consideravelmente a responsabilidade em prestar uma assistência à criança e a mãe fica a cargo do enfermeiro e também a responsabilidade de dar todas as informações sobre o parto, puericultura e puerpério. Isso auxilia tornando mais saudável e satisfatório o ambiente e contribuindo para uma adaptação emocional e física da mulher auxiliando a gestante a passar para a fase de mãe. ATUAÇÃO DO ENFERMEIRO FRENTE AO DESMAME DE VENTILADOR MECÂNICO, EM PACIENTE COM DIAGNÓSTICO DE SARA Daiane SILVA¹, Gleisiane BOSCATO¹, Fabiana SANTOS¹, Mariana MEDEIROS¹, Vani ALVES¹, Lucileni Narciso de SOUZA² ¹ alunas e ² docente da Faculdade de Taboão da Serra [email protected] 106 Introdução: A Síndrome da Angustia Respiratória Aguda (SARA) é uma lesão grave pulmonar, que aparece de forma súbita e é progressiva, podendo ser desencadeada por vários fatores, que alteram a fisiologia normal dos pulmões devido sua gravidade. Em uma das fases do tratamento, dependendo da gravidade e comprometimento, poderá ocorrer a necessidade de ventilação mecânica invasiva (VMI). Conforme a evolução do paciente, ocorrerá o desmame da máquina, isso é, gradativamente ele será retirado do equipamento recuperando a sua capacidade de respirar independente do ventilador mecânico. Objetivo: Identificar o papel do enfermeiro nos cuidados no processo de desmame da VMI. Metodologia: Trata-se de uma revisão bibliográfica, realizadas nas bases de dados da LILACS e Medline, tendo como critério de inclusão: texto completo e língua portuguesa no período de 2004 à 2014. Resultado: Foram encontrado de 8 artigos referentes as desmame do ventilador mecânico em pacientes com SARA. Discussão: A partir do conteúdo pesquisado, verificou-se que o enfermeiro é de fundamental importância nessa etapa, no sentido de acompanhar evolução do paciente até a total independência do equipamento, como também manter os familiares e paciente orientados sobre o que está acontecendo, além de monitorar e assegurar que essa etapa será bem sucedida sem causar traumas físicos e psicológicos ao paciente e familiares, a partir de diagnósticos seguros e um plano de assistência adequado para cada uma das fases. Conclusão: A necessidade de um enfermeiro qualificado, para tomar condutas e fazer uma boa avaliação física, priorizando a segurança do paciente, sua interação com a família, atendendo-o de uma forma holística nesse processo do desmame da VMI. Atuação do Enfermeiro frente ao Paciente em pós-operatório com Hemorragia Subaracnóidea 1Jusciele PEREIRA. 1Patricia OLIVEIRA. 1Priscila SOUZA. 2Lucilení Narciso de SOUZA. 1 alunas e 2 docente da Faculdade Anhanguera de Taboão da Serra [email protected] Introdução: A atuação do enfermeiro na assistência de enfermagem a um paciente em pós-operatório de clampeamento de um aneurisma é essencialmente importante. Devido à ruptura pode ocorrer hemorragia subaracnoidea e este paciente precisa ser admitido na unidade de terapia intensiva (UTI), para receber suporte ventilatório adequado por IOT em VM, monitorização continua e rigorosa dos SSVV e medidas hemodinâmicas PVC, PAM, PIC, débito cardíaco, saturação de oxigênio, PANI, controle de balanço hídrico (BH), repouso absoluto no leito, avaliação do nível de consciência utilizando a escala Glasgow e as classificações Hunt-Hess e Fischer; controle do nível de sedação, cuidados na administração de drogas vasoativas e outras drogas necessárias. O enfermeiro deve ter um conhecimento amplo do sistema neurológico, patológico e cientifico para prestar uma assistência adequada a este paciente. Objetivo: Descrever a importância da atuação do enfermeiro 107 frente ao pós-operatório de cirurgia craniana por hemorragia subaracnóidea na unidade de terapia intensiva. Metodologia: Revisão bibliográfica com consulta nas bases de dados BIREME e Scielo, tendo como critério de inclusão: texto completo e língua portuguesa. Discussão: A hemorragia subaracnóidea é uma condição grave precisando urgentemente de uma atenção especial do enfermeiro intensivista no âmbito hospitalar e de referência em neurologia. Conclusão: A enfermagem deve ser preparada com base cientifica para administrar eventuais complicações, contribuir para redução das sequelas, prestar assistência de acordo com a necessidade do paciente através das classificações e escalas neurológicas e aplicar a SAE (Sistematização Assistência de Enfermagem), no pós-operatório. Atuação do Enfermeiro Frente às Lesões por Pressão Agueda Aparecida Gomes FRANCISCO¹; Cleidineide Francisco Dos REIS¹; Mestra Priscila Alves BRANDÃO¹; Juliana de Moraes BALDAN² ¹ Graduanda ² Docente da Universidade Anhanguera de São Paulo – UNIAN ABC [email protected] Introdução: A assistência à integridade cutânea é analisada através da qualidade dos cuidados, em virtude da existência de lesões de pele associadas à ampliação do tempo de internação, à responsabilidade do trabalho da equipe de saúde e aos custos hospitalares. O profissional da enfermagem e o agente que colabora para a mudança do cenário atual que ainda aflige muitos pacientes que são acometidos pelas lesões por pressão. A importância desse profissional se faz necessária na pratica e em medidas de prevenção, para tanto esse profissional deve ser treinado e atualizado quanto às novas tecnologias e tratamento, pois assim conseguiremos a qualidade e excelência nos cuidado. Objetivo: Evidenciar a atuação do profissional Enfermeiro na relação dos cuidados da saúde dos pacientes com lesão por pressão. Método: Revisão bibliográfica qualitativa, com busca na base de dados SCIELO (Scientific Electronic Library Online) sem recorte temporal. Resultados: Ampliação do conceito e apresentação de novas lesão por pressão como: Lesão por Pressão Estágio 1: Pele íntegra com eritema que não embranquece, Estágio 2: Perda da pele em sua espessura parcial com exposição da derme, Estágio 3: Perda da pele em sua espessura total, Estágio 4: Perda da pele em sua espessura total e perda tissular, Lesão por Pressão Não Classificável: Perda da pele em sua espessura total e perda tissular não visível, Lesão por Pressão Tissular Profunda: descoloração vermelho escura, marrom ou púrpura, persistente e que não clareia. Discussão: Diante da integridade da pele, o cuidado deve ser foco da assistência de toda a equipe de saúde e também dos cuidadores/acompanhantes dos clientes que apresentam tais lesões. Sobretudo, a atuação do enfermeiro frente às lesões por pressão merece destaque, devido à necessidade do conhecimento científico sobre fisiopatologia e o tratamento que é inerente à assistência do enfermeiro a fim de melhorar a 108 condição do paciente. Para tanto é necessário que esse profissional esteja em constante aprendizado e execute com destreza e segurança suas atividades. . Atuação do Enfermeiro na Assistência a Gestante Obesa Elenice Moura da SILVA¹; Juliana Sobral SILVA¹; Priscila Aleixo de PAULA¹; Heloisa C. de P. FERREIRA²; Suely de L. M. NASCIMENTO²; Aidaestela C. V. OLIVEIRA²; ¹Alunos e ²Enfermeiras Docentes e Supervisoras do Curso de Graduação do Centro Universitário Anhanguera Belenzinho. [email protected] Introdução: O ganho do peso excessivo durante a gestação ou pré-gestação, pode acarretar em diversas complicações maternofetal. A gestação traz consigo mudanças na fisiologia da mulher tais como alterações hormonais, doenças do sistema respiratório, sistema circulatório e digestório. Somado a isso o ganho de peso excessivo facilita o acometimento de complicações maternas, sendo algumas dessas: diabetes gestacional (DG), doença hipertensiva especifica da gestação (DHG), apneia do sono, pré-eclâmpsia, trabalho de parto pré-maturo, descolamento prévio da placenta (DPP), dentre outras. Objetivo: identificar as ações do enfermeiro no atendimento á gestante obesa. Metodologia: Consiste em um estudo de revisão bibliográfica, realizada na base de dados Lilacs (literatura latino-america e do Caribe em ciências da Saúde), BVS (biblioteca virtual em saúde), Scielo (Scientific Eletronic Library Online) e Literaturas no período de 2006 a 2016. Discussão: Foi observado nos estudos analisados no decorrer do trabalho que fatores como sociodemograficos, idade, escolaridade, estado nutricional inicial, tabagismo, morar com o companheiro, são fatores que interferem tanto no controle quanto no ganho excessivo de peso. Outros estudos mostram ainda que o numero de gestantes com desnutrição tem diminuído enquanto que o numero de mulheres com sobrepeso/obesidade tem aumentado cada vez mais. Mulheres com excesso de peso pré-gestacional, tendem a ganhar menos peso que mulheres que mulheres que estão estróficas. Dos estudos analisados é possível concluir que o aumento do numero de mulheres com ganho de peso excessivo durante a gestação mostra a importância da orientação em relação aos hábitos alimentares buscando diminuir os riscos de intercorrencias maternas e do RN, tornando o pré-natal adequado de extrema importância. Nesse contexto foi possível identificar que mesmo com as dificuldades aparentes de controle a obesidade materna a assistência de enfermagem tem como ação preventiva o acompanhamento pré-natal e as consultas de enfermagem que se tornam de suma importância para estas gestantes, visando a diminuição de complicações e óbitos materno fetais e aumento de partos cesáreos. 109 Atuação do enfermeiro na assistência a gestante portadora do Zika Vírus Eduardo M. da SILVA1; Eleoneide F. OLIVEIRA1; Raquel dos S. S. VIEIRA1; Sabrina C. da SILVA1; Heloisa C. de P. FERREIRA2;Elizia E. C. PAIVA2 1Alunos e 2 Docentes do Centro Universitário Anhanguera Belenzinho [email protected] Introdução: Em 2016 de 3 a 4 milhões de pessoas irão contrair o vírus da Zika no continente americano. E no Brasil temos uma estimativa de 1,5 milhões de novos casos. Em Sergipe 196.976 casos notificados de febre pelo Zika a taxa de incidência foi de 96,3 casos em 100 mil habitantes distribuídos em 2.277 municípios os quais 101.851 confirmados. Já em relação a gestante foram notificados 16.264 casos prováveis, sendo 8.904 confirmados por critério clínico-epidemiológico ou laboratorial. Devido estas estimativas uma gestante infectada pelo o Zika pode transmitir o vírus ao feto durante à gravidez ou próximo do momento do parto. O Zika Vírus é associado à microcefalia devido aos primeiros casos identificados na região nordeste, sendo assim é de suma importância para identificar se essa gestante está ou não infectada. Para isso é necessário o acompanhamento das consultas de pré-natal e a realização de todos os exames recomendados pelo o médico. O enfermeiro ao receber esta gestante deve fazer anamnese padrão e exame físico e questionar esta mãe sobre seus antecedentes materno. Objetivo: Descrever a atuação do enfermeiro na assistência a gestante portadora do Zika vírus. Método: Consiste em uma revisão bibliográfico com pesquisa realizada no banco de dados da Scielo, Medline e Birene com artigos datados no período de 2006 a 2016. Resultados: As ações desenvolvidas para pacientes infectados pelo o Zika vírus estão relacionadas com o planejamento reprodutivo para mulheres, homens e adolescentes com a necessidade de realizar a captação precoce para um acompanhamento pré-natal além de fazer uma busca ativa a essas gestantes faltantes com a participação da equipe multidisciplinar que irá dar seguimento a gestante com diagnostico de infecção pelo o Zika vírus. A gestantes com suspeita de exantema e necessário o encaminhamento para a sorologia e orientação em relação à amamentação e apoio psicossocial desta puérpera. Discussão: De acordo com os estudos é de grande importância a atuação do enfermeiro na identificação de uma gestante infectada pelo o Zika vírus pois ira proporcionar apoio a esta gestante fragilizada pela descoberta da infecção. Atuação do Enfermeiro na Assistência Domiciliar ao Idoso e na Orientação do Cuidador Selma Maria da SILVA¹, Patrícia Bover. DRAGANOV2 ¹ aluna e ² docente da Universidade Anhanguera de São Paulo (UNIAN - ABC). [email protected] 110 Introdução: No Brasil o crescimento da população idosa tem ocorrido de forma acelerada. Projeta-se que, no ano de 2020, o país será o sexto do mundo em número de idosos, com um contingente superior a 30 milhões de pessoas com 60 anos ou mais. Destaca-se que o envelhecimento traz consigo o aparecimento de doenças, inerentes a idade, que necessitam de cuidados e atenção, como por exemplo, as doenças crônicas e degenerativas. Nesse sentido, a atuação do enfermeiro no cuidado com o idoso a partir do Atendimento Domiciliar torna-se relevante, pois, o cuidado pode ser realizado no próprio ambiente do cliente, diminuindo-se o número de atendimentos nas unidades de saúde. Objetivo: Discutir a atuação do enfermeiro na assistência domiciliar ao paciente idoso. Metodologia: Tratou-se de uma pesquisa de revisão de literatura realizada em livros, artigos de periódicos e, atualmente, material disponibilizado no banco de dados da Pubmes, Lilacs, Scielo e PubMed/Medline. Resultados: O Atendimento Domiciliar é uma modalidade alternativa à hospitalização, caracterizada pela prática complementar ou substitutiva de atenção à saúde, realizada a partir de um conjunto de ações que devem promover à saúde, a prevenção e tratamento de doenças e reabilitações prestadas no domicílio, com garantia de continuidade de cuidados integrada às redes de atenção à saúde. Discussão: O Atendimento Domiciliar é realizado com vistas à promoção, manutenção ou restauração da saúde da pessoa dependente, com o objetivo de favorecer sua independência e preservar sua autonomia. Considera-se que, a participação da família no cuidado ao idoso é benéfica, não só do ponto de vista clínico, mas também do psicológico, pois, muitas vezes, o cuidador não é um familiar; pode ser um vizinho ou um amigo da família, ou ainda um empregado contratado cujo papel principal é cuidar do idoso. Conclusão: A partir de um trabalho integrado e multidisciplinar é possivel dizer que, a atuação do enfermeiro é de extrema necessidade ao desempenhar funções no Atendimento Domiciliar. Estes profissionais, devem estar capacitados humanamente, cietificamente e tecnicamente para o enfrentamento do trabalho com a prevenção e a doença. Sua atuação deve ser de cunho assitencial, cuidado, educação e amparo, promovendo a saúde e a melhoria da qualidade de vida, na população idosa. Palavras-chave: Assistência à Saúde do Idoso. Envelhecimento. Equipe de Assistência ao Paciente. Serviços de Assistência Domiciliar. Atuação do Enfermeiro na Assistência Psiquiátrica na Saúde Básica Amanda Priscila dos SANTOS; Ana Paula da SILVA; Beatriz Cunha de MIRANDA; Bruna Leme S. DUARTE Centro Universitário Anhanguera Belenzinho [email protected] Introdução: É necessário, ao Enfermeiro que atua no campo da saúde mental, reconhecer as dimensões variadas de concepção da doença mental, para que seja possível estabelecer novas formas de cuidar que impliquem práticas voltadas para uma atenção humanizada e singular. O Sistema Único de Saúde 111 (SUS), é um conjunto de unidades, de serviços e ações que interagem para um fim comum. A atenção básica tem sido uma denominação adotada no país como um conjunto de ações de saúde englobando estratégias de intervenção na promoção da saúde, prevenção de doenças, agravos e atenção curativa. A saúde mental busca reestruturação e integração dessas ações preconiza organizar a rede de serviços de forma hierarquizada e regionalizada . É um tipo de ação que deve ser exercida , desenvolvendo uma proposta integrada aos serviços de saúde, com caráter interdisciplinar, científico, social, cultural e humanizado. Objetivo: Descrever como o enfermeiro deve atuar em psiquiatria na atenção básica. Método: A pesquisa mostra uma revisão de literatura definida como construção de análise ampla, contribuindo para discussões sobre métodos e resultados de pesquisas, assim como reflexões sobre a realização de futuros estudos. Este método de pesquisa permite a síntese de estudos publicados e possibilita conclusões gerais a respeito do tema ou de uma particular área de estudos. Resultados: Foram identificadas dificuldades para trabalhar na perspectiva da reforma psiquiátrica, que exige inovação e atitude. O trabalho no âmbito da saúde mental exige muito dos profissionais e traz à tona a necessidade de se construírem ambientes de trabalho adequados às demandas de usuários e profissionais. Não se trata somente de melhorar a infraestrutura dos locais que recebem os pacientes e sim ter uma visão de humanização nos atendimentos de serviço de saúde. Discussão: O estudo mostra que diante das intensas mudanças no contexto assistencial brasileiro da área da Saúde Mental torna-se imprescindível que os profissionais de Enfermagem se organizem para repensar seu posicionamento nas diversas funções e papeis que assumem nos serviços especializados em psiquiatria. Atuação do Enfermeiro na capacitação da Equipe de Enfermagem em Relação à Vacina BCG Catia Agdo SALES1; Kimberly Souza SILVA1; Sirlene Ferreira de SOUZA1, Cassiano Moreira BARBOSA², Ingridy Tayane Gonçalves PIRES² 1 alunos e 2 docentes da Faculdade Anhanguera de Taboão da Serra [email protected] Introdução: A vacina BCG, foi desenvolvida pelos pesquisadores, Camille Calmett e Albert Guerim, no Intituto Pasteur em Paris em 1906 a 1919, com cepa atenuada do Mycobacterium bovis. É de suma importância que a prática da aplicação da vacina BCG seja realizada por equipe de enfermagem capacitada, e cabe ao enfermeiro ministrar essa capacitação à equipe. Essa capacitação pode ser realizada na própria unidade de saúde, onde o treinando recebe treinamento teórico sobre imunização e o prático observando o instrutor (enfermeiro) em algumas aplicações, e em seguida realizar a aplicação com supervisão direta até que desenvolva habilidade, o número de aplicações necessárias dependerá da avaliação do instrutor, que emitira o documento de Declaração de Aptidão ( Certificado Internacional de Vacinação e Profilaxia - 112 CIVP), tornando o profissional apto para realizar o procedimento. Essa capacitação tem como premissa desenvolver habilidade do profissional, o que trará como benefício, maior qualidade no atendimento prestado à população e livre de riscos. Objetivo: Identificar a necessidade de capacitação da equipe de enfermagem na administração da vacina BCG. Metodologia:A fundamentação teórica foi através de leitura interpretativa de artigos acerca da atuação do enfermeiro na capacitação da equipe de enfermagem em relação a vacina BCG. Foi realizado levantamento bibliográfico nas bases de dados: Biblioteca Virtual em Saúde (BVS) e Scielo. Resultados: A equipe de enfermagem muitas vezes desconhecem as técnicas de aplicação da vacina e realizam os procedimentos mecanicamente, como aprenderam com os próprios técnicos e auxiliares da sala de vacina, sem passar por curso de capacitação. A capacitação trará segurança aos profissionais a realizarem o procedimento Discussão:Entendemos que na sala de vacina, o Enfermeiro tem o compromisso de capacitar a equipe de enfermagem na administração da vacina BCG, com educação continuada, para garantir uma assistência de qualidade e livre de riscos. ATUAÇÃO DO ENFERMEIRO NA EDUCAÇÃO EM SAÚDE DE GESTANTES NA PREVENÇÃO DE INFECÇÃO DO TRATO URINARIO Tamara Gomes dos Santos¹, Luziene Dias Dos Santos Pacheco², Joyce Lidiane De Souza Lima¹, Vanda Cristina dos Santos Passos² ¹Alunos e ² Docente do Centro Universitário do Belenzinho [email protected] Introdução: trata-se de uma pesquisa para descrever a atuação do enfermeiro, diante da prevenção de infecção do trato urinário em gestante e transmitir suas principais orientações. O Sistema Único de Saúde foi criado pela Constituição Federal em 1988, é um dos maiores sistemas públicos de saúde do mundo. A consulta de enfermagem é a atividade independente em que a gestante é atendida de forma sistemática e contínua. Objetivo: identificar ações do enfermeiro para promover a prevenção de infecção urinaria em gestantes e promover educação em saúde. Metodologia: trata-se de uma pesquisa de revisão bibliográfica de cunho descritivo. À coleta de dados foi possível através da busca de fontes secundárias, por meio de consultas de artigos científicos, da língua portuguesa, disponíveis nas bases de dados presentes em acervos eletrônicos do GOOGLE ACADEMICO, no período de janeiro de 2006 a janeiro de 2016, os descritores utilizados foram gestantes de risco, palavras-chave: infecção, urina, enfermagem e prevenção. Resultados: Identificamos 1.870 publicações, após leitura foram selecionados 3 artigos que respondem ao objetivo da pesquisa, sendo uma publicação de 2011, uma publicação de 2014 e uma de 2010. A temática identificada foram as complicações causadas pela infecção do trato urinário na gestação, orientações de enfermagem durante o pré-natal para a prevenção da infecção do trato urinário. Conclusão: concluímos que existe uma quantidade vasta de publicações sobre infecção urinaria na gestação, mas poucas abordam a prevenção e educação em saúde. 113 Atuação do Enfermeiro na Hipertermia Maligna do cliente proveniente da Sala de Recuperação pós-anestésica para a UTI 1Cátia Regina PEREIRA; 1Michele Lira SILVA; 1Moises Santos JESUS; 1Priscila Monteiro de FIGUEIREDO; 1Suelen Silva do NASCIMENTO. 2Lucilení Narciso de SOUZA. 1 alunos e 2 docente da Faculdade Anhanguera de Taboão da Serra [email protected] Introdução: A Hipertermia Maligna é uma complicação grave causada por reação inalatória de anestésicos halógenos, que pode levar o paciente a um quadro súbito de taquicardia, taquipnéia, hipercarbia, rigidez muscular, hipertermia, acidose metabólica, rabdmiólise e outras. Para o tratamento é necessário o reconhecimento precoce dos sintomas para que haja a reversão. Por ser tratar de uma doença de emergência anestésica, existem protocolos com as funções explícitas para cada membro da equipe, que devem ser padronizados e orientados para um atendimento resolutivo. Objetivo: Descrever a importância da assistência de enfermagem ao paciente com hipertermia maligna. Metodologia: Pesquisa descritiva realizada nas bases de dado da Bireme e Scielo. Discussão: Para os profissionais identificar e auxiliar na resposta a uma crise de hipertermia maligna estes devem receber treinamento e realizar atividades de validação e competência aplicáveis às suas funções sobre as ações necessárias para gerenciar de maneira eficaz esse tipo de evento. A enfermagem deve estar ciente de que existe correlação direta entre a gravidade de um episódio de hipertermia maligna e a oportunidade de tratamento. Portanto, qualquer atraso no reconhecimento precoce e no tratamento imediato de um paciente com hipertermia maligna pode resultar na morte súbita por parada cardíaca, lesão cerebral, insuficiência de múltiplos órgãos ou coagulação intravascular disseminada. A estratégia de intervenção educativa é eficiente e favorece a abstração do conteúdo desenvolvido por todos os envolvidos no processo de qualificação dos profissionais para atuar com segurança e rapidez no atendimento ao paciente em caso de ocorrência relacionada à doença. O enfermeiro como líder da equipe, precisa atualizar-se continuamente através de conhecimento científico, disseminar o conhecimento à sua equipe com a finalidade de elevar a competência técnica da categoria profissional e assim assistir o paciente com qualidade e excelência. Conclusão: O conhecimento do enfermeiro faz-se necessário para reconhecer e definir condutas mediante a fisiopatogenias, complicações e as formas de atendimento; como prestar os cuidados necessários com qualidade à estes pacientes sob esta condição clínica. Portanto, a equipe de enfermagem deve estar ciente e orientada quanto às complicações, para identificá-las precocemente e prevenir danos à este paciente. 114 Atuação do Enfermeiro na Identificação do Acidente Vascular Encefálico (AVE) no Paciente Admitido no Pronto Atendimento. Edilucia Ferreira dos SANTOS, Kelly Rodrigues CODO, Licyan Kellen Lopes CARVALHO, Silmara NACATATO, Daniel RODRIGUES, Heloisa Cristina de Paula FERREIRA [email protected] Universidade Anhanguera de São Paulo Introdução: O acidente vascular encefálico (AVE) é classificado como isquêmico (AVEI) ou hemorrágico (AVEH). O AVEI dá-se pela obstrução parcial ou total de um vaso cerebral, e o AVEH pode ser classificado em hemorragia intraparenquimatosa (HIP) ou hemorragia subaracnoidea espontânea (HSAe). O enfermeiro necessita de preparo e conhecimentos específicos para uma assistência precisa e com excelência, a enfermagem tem uma grande importância na luta contra o tempo, sendo que a assistência e conduta adequada e em menor tempo é fundamental para a conservação do tecido cerebral e assim evitar maiores danos. Objetivo: Compreender a importância da agilidade na identificação ao acidente vascular encefálico (AVE) no paciente recebido no pronto atendimento, e identificar quais as dificuldades encontradas pelos enfermeiros para reconhecer os sinais e sintomas, tentando assim minimizar possíveis danos e sequelas. Método: O estudo consiste em uma revisão bibliográfica, com pesquisa realizada nas bases de dados Lilacs (literatura latino-americano e do caribe, em ciências da saúde), scielo (scitificeletronicliberary online ) , considerando publicações entre os anos de 2006 a 2016,nacionais, na integra, e que respondiam ao objetivo da pesquisa. Discussão: O acidente vascular encefálico (AVEH) é uma das patologias mais comuns dessas novas gerações, e diante desses dados, foi possível evidenciar profissionais despreparados no processo de identificação do AVEH, sendo assim é necessário que as instituições desenvolvam estratégias e treinamentos para aperfeiçoar o atendimento primário e assim conduzir esse paciente de forma coerente e rápida, consequentemente diminuam riscos de sequelas ao paciente. Resultado: Foram encontrados 26 artigos, porém utilizados 11, os quais respondiam aos critérios de inclusão. Dentre os periódicos encontrados 5 tratavam da patologia, 3 abordavam as intervenções adequadas 3 de protocolos.Com esses dados foi possível identificar o déficit de pesquisa e estratégias eficientes na intervenção imediata do paciente com quadro de acidente vascular cerebral. ATUAÇÃO DO ENFERMEIRO NA MANUTENÇÃO DE PACIENTE COM MORTE ENCEFÁLICA COMO POTENCIAL DOADOR DE ORGÃOS 115 Maria Luana da Silva NASCIMENTO¹; Kelly Da SILVA¹;Ozélia Cristina Frazão Muniz SANTOS¹;Vivian Santos HERNANDES¹;Daniel RODRIGUES²;Heloisa C.De.P.FERREIRA²; ¹Alunos e ²Docentes do Curso de Graduação do Centro Universitário Belenzinho [email protected] Introdução: A evolução na assistência à saúde tem impulsionado o desenvolvimento de novas modalidades terapêuticas como o transplante de órgãos e tecidos humanos, o que vem exigindo a ampliação do papel do enfermeiro para a garantia de um adequado processo de doação. Objetivo: Descrever a atuação do enfermeiro no processo de doação de órgãos e tecidos para transplante em relação à manutenção do suposto doador com morte encefálica na Unidade de Terapia Intensiva. Metodologia: Trata-se de pesquisa bibliográfica, de caráter exploratório, realizada por meio de buscas informatizadas de artigos indexados nas bases de dados SCIELO, LILACS e BDENF, utilizando os descritores: morte encefálica; doação de órgãos e tecidos, transplante, assistência de enfermagem; e adotando um recorte temporal de 2009 a 2016. Resultados: Foram encontrados 55 artigos, os autores consultados são unânimes sobre ser relevante a atuação do enfermeiro no processo de órgãos e tecidos humanos, que acontece através de etapas, nas quais tem a responsabilidade de identificar os doadores potenciais através de critérios clínicos de morte encefálica, realizar avaliação clínica e laboratorial e implementar intervenções para a manutenção do potencial doador, destacando-se entre estas a abordagem dos familiares para o consentimento da retirada dos órgãos e o controle hemodinâmico, entre outros cuidados. Neste contexto, deve explicar todo o processo de doação, se defrontando com diversos fatores que dificultam a sua atuação, como a não compreensão do conceito de morte encefálica pelos familiares, o desconhecimento dos mesmos sobre o consentimento do possível doador, esperança de diagnóstico errado, crenças religiosas, abordagem inadequada de profissionais, infraestrutura que não proporciona privacidade e humanização, entre outros. Discussão: A atuação do enfermeiro na captação de órgãos e tecidos humanos para transplante é de grande relevância, em virtude da importância do serviço prestado e da complexidade terapêutica envolvida, contribuindo não só para o alcance das metas assistenciais pretendidas como para o reconhecimento social desta classe profissional. . Atuação Do Enfermeiro Na Prevenção Da Hanseníase 116 Adriana de SOUZA; Gislene MONTE; Kelly ASSIS; Mayara APARECIDA; Talita MUSSO; Tatiana MARCELINO. Centro Universitário Anhanguera Vila Mariana [email protected] Introdução: A hanseníase é uma doença crônica, infectocontagiosa, cujo principal agente etiológico é o Mycobacterium leprae (M. Leprae) ou Bacilo de Hansen. Esse bacilo tem a capacidade de infectar grande número de indivíduos, no entanto poucos adoecem. A doença atinge pele e nervos periféricos podendo levar a sérias incapacidades físicas. A hanseníase é uma doença da saúde púbica de notificação compulsória em todo o território nacional e de investigação obrigatória. A atuação do enfermeiro em unidades básicas de saúde contemplará de forma investigativa a prevenção e promoção da doença. Bem como o levantamento de novos casos, para que de forma gradativa possamos erradicá-la no Brasil. Objetivo: Descrever a atuação do enfermeiro frente á prevenção e promoção da Hanseníase na saúde pública. Metodologia: Realizada através de Revisão bibliografa, nas bases de dados, Lilacs, Scielo, Medline, BVS, utilizando os últimos 10 dez anos, utilizando como palavras chave Prevenção; Hanseníase; Saúde Pública. Resultados: O Resulto obtido com esta pesquisa se da pelo desempenho e conhecimento do enfermeiro sobre a hanseníase, sem o qual haverá a impossibilidade de investigação e tratamento da doença, bem como o surgimento de novos casos. Embora não exista proteção específica para hanseníase às ações a serem desenvolvidas para a redução da carga da doença incluem as atividades de: Educação em saúde; Investigação epidemiológica para o diagnóstico oportuno de casos; Tratamento até a cura; Prevenção e tratamento de incapacidades. Vigilância epidemiológica. Exame de contatos, orientações e aplicação de BCG. Discussão: A hanseníase é uma doença que ainda não foi erradicada no Brasil por falta de conhecimento, divulgação e preconceito que se da através do seu surgimento na história da humanidade, no qual quando doente o indivíduo era excluído da sociedade. Embora não mais utilizada como forma de tratamento e extinção da doença ainda existe a cidade dos leprosos. O conhecimento sobre a doença bem como seu diagnóstico irá ajudar de forma eficaz a atuação do enfermeiro. Atuação do Enfermeiro na Prevenção da Lesão por Pressão no Idoso Acamado: Revisão Bibliográfica. Gisele GINU¹; Ellen PatrícIa ROSA²; Pamela Regina Sales dos SANTOS²; Thais dos Santos APOLINÁRIO²; Kamila da Costa APOLINÁRIO² ¹ docente e ² alunos da Universidade Anhanguera Unidade Belenzinho [email protected] Introdução: Ao longo da vida a pele do idoso sofre uma diminuição da 117 proliferação epidérmica e a derme se torna mais fina, as fibras de elastina são reduzidas em números, o colágeno se torna mais rígido e o tecido adiposo subcutâneo e o suprimento sanguíneo diminuem. A percepção sensorial e a menor capacidade para o idoso se reposicionar contribuem então, para a pressão prolongada sobre a pele, fazendo com que ocorra o desenvolvimento de úlceras por pressão. Assim, as úlceras por pressão requerem uma abordagem sistemática, considerando os riscos presentes e futuros no idoso, e que compete ao enfermeiro o conhecimento técnico - cientifico para a adoção das medidas apropriadas de prevenção no idoso acamado. Objetivo: Descrever os fatores de riscos mais agravantes para o desenvolvimento de LPP em idosos acamados. Método: Estudo de revisão bibliográfica, nas bases de dados Bireme/BVS, BDENF, SCIELO, LILACS e Cogitare Enfermagem. A busca foi realizada por meio dos descritores: Úlcera por pressão; Enfermagem; Idosos Acamados; Fatores de risco; Diagnóstico de Enfermagem. Resultado: As úlceras por pressão enfocam caminhos para planejamentos de cuidados efetivos, onde as medidas preventivas adotadas pelo enfermeiro compreendem de acordo com as alterações da senescência de cada paciente. O enfermeiro é responsável por garantir uma assistência de qualidade, contribuindo para a prevenção das úlceras, visando tanto uma assistência de qualidade quanto aos processos educativos para toda a sua equipe. De acordo com os artigos, a utilização da Escala de Braden é de grande relevância e o melhor instrumento para avaliação de risco ao desenvolvimento da lesão. Ao analisar os principais fatores de risco de LPP no idoso, pode-se concluir que a idade, a mobilidade no leito, patologias de base, o ressecamento da pele e o peso corpóreo (acima ou abaixo do necessário), são os que mais predominam na causa dessas lesões. Considerações Finais: Nesse contexto, a enfermagem tem uma ação efetiva na Prevenção de LPP em Idosos acamados, pois, o profissional de enfermagem cuida diretamente do idoso, devendo persistir nas ações desenvolvidas diariamente, e oferecer sempre uma sensação de conforto e redução de dores a fim de promover um bem estar biopsicossocial ao mesmo. ATUAÇÃO DO ENFERMEIRO NA PREVENÇÃO DE QUEDA DO IDOSO NO ÂMBITO INSTITUCIONAL Claudiane de Andrade Souza ALVES¹; Elida Damaris Elias ANDRADE¹; Mariana Gomes Milanez SOUSA¹; Mirian do Carmo SILVA¹; Lucileni Narciso SOUZA²; Sandra Maria da Penha CONCEIÇÃO²; Silvia Maria SANTOS² ¹ Alunos e ² Docente da Faculdade Anhanguera de Taboão da Serra Introdução: Envelhecer é um processo natural, que ocasiona modificações fisiológicas em múltiplos sistemas do corpo. O envelhecimento populacional é um fenômeno crescente. Estudos realizados no Brasil pelo Sistema de Informação de Mortalidade pelo Ministério da Saúde em 2013 apontaram que morreram muitos neste ano em consequência de uma queda. Dentre os fatores de risco de queda estão os intrínsecos aqueles associados com as alterações fisiológicas do processo de envelhecimento como, idade, presença de múltiplas 118 doenças, polifarmácia, redução da capacidade funcional e os extrínsecos relacionados ao meio ambiente. Objetivo Geral: Evidenciar a necessidade de intervenções, identificando os fatores de risco de queda e os cuidados na prevenção do idoso institucionalizado. Quedas entre indivíduos idosos representa um considerável problema de saúde pública, devido à sua incidência, às implicações para a saúde e aos elevados gastos assistenciais. Metodologia: Realizou-se uma revisão bibliográfica nas bases de dados Scielo e na Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), tendo como critério de inclusão: língua portuguesa e texto completo. Conclusão: É fundamental para os profissionais de enfermagem que estejam capacitados para intervenções na prevenção de queda seguindo rigorosamente o protocolo da instituição. Com o propósito de retratar o desenvolvimento de ações preventivas, orientando o enfermeiro nos cuidados dos idosos e desempenhando papel vital na melhora da qualidade de vida e autonomia dessa população. ATUAÇÃO DO ENFERMEIRO NA TRIAGEM NEONATAL Amanda Neris da SILVA ¹;Jessica Mayumi Soares SUZUKI¹; Katia Aparecida Lima de OLIVEIRA¹, Silvia Maria dos SANTOS²; Sandra Maria da Penha CONCEIÇÃO²; Haroldo Ferreira ARAUJO². ¹ alunas e ² docente da Faculdade Anhanguera de Taboão da Serra [email protected] INTRODUÇÃO: A Triagem Neonatal é obrigatória em todo o país e é realizada no calcanhar de um RN após as 48 horas de vida até o 7ºdia, podendo prorrogar até o 30º dia, e tem como objetivo detectar precocemente várias doenças metabólicas, genéticas e infecciosas assintomáticas. O profissional que realiza o teste do pezinho deverá ter conhecimento técnico-científico, a importância do exame e das doenças detectadas, e quanto a forma correta da coleta para que não haja transtornos para a família e a equipe de enfermagem de uma nova recoleta. OBJETIVO: Determinar a importância do enfermeiro no teste do pezinho. METODOLOGIA: Este trabalho foi desenvolvido através de pesquisa bibliográfica do tipo qualitativa descritiva explicativa que consiste na revisão literária sobre o assunto, utilizando-se meios confiáveis como: livros, revistas cientificas e sites de instituições especializadas. DISCUSSÃO: A realização do teste é um procedimento de enfermagem, podendo esta ser executada pelo Enfermeiro, Técnico ou auxiliar de Enfermagem.Ter o conhecimento e saber orientar a equipe é dever do enfermeiro. Então, o enfermeiro como educador deve orientar as mães quanto à importância e finalidade do teste do pezinho nos primeiros dias de vida do RN. Enfatizando que este exame é um procedimento importante para a saúde do bebê. CONCLUSÃO: Concluímos que o profissional que executa esta atividade tem a função de orientar os pais ou responsáveis, quanto a coleta e qual a sua 119 finalidade.É de extrema importância o conhecimento do enfermeiro na realização correta da coleta do exame, para que o mesmo possa aplicar e passar treinamento a sua equipe, para coletar corretamente e que não haja recoletas desnecessárias. Atuação do Enfermeiro no Centro Cirúrgico Aline Andrade Campos 1, Lislei Melice Pereira dos Santos 1, Renan Dias Ribeiro da Costa ¹, Maria do O de Sousa 1, Vanda Cristina dos Santos Passos 2 ¹Alunos ²Docente Mestre do Centro Universitário Anhanguera Belenzinho [email protected] Introdução: O Centro Cirúrgico compreende uma área física dentro de um hospital a procedimento invasivo. Trata-se de um bloco ou setor no qual se realizam intervenções cirúrgicas. O trabalho do enfermeiro exige conhecimento cientifico, habilidade técnica, responsabilidade e controle emocional. Objetivo: Identificar atuação do enfermeiro na unidade centro cirúrgico. Metodologia: Trata-se de uma pesquisa que foi realizada em bibliográfica, descritiva, com análise quantitativa de dados, na base de dados Latino-Americano em Ciências de Saúde (LILACS), serão incluídos artigos de periódicos publicados em português (Brasil), no período de Janeiro de 2006 à Janeiro de 2016, que abordam sobre o recebimento de material na área de expurgo, utilizando-se textos completos. Resultados: Na busca foi identificado 26 artigos, no LILACS, após filtrar 3 pesquisa de leitura. Discussão: O centro cirúrgico visa atender intercorrência cirúrgica por meio de ação de equipe integrada, o enfermeiro que e responsável por garantir as atividades do centro cirúrgico. Atuação do enfermeiro no ventilador mecânico Eliane Martins de SOUZA¹; Priscila Tulio SÃO JOÃO¹ Zaira Barbara da SILVA² ¹ alunas e ² docente da UNIVERSIDADE ANHANGUERA DE SÃO PAULOUNIAN-ABC [email protected] Introdução: A ventilação mecânica é um método de suporte de vida geralmente utilizado em pacientes em insuficiência respiratória descompensada, cuja finalidade é permitir suporte ventilatório no intuito de suprir as necessidades metabólicas e hemodinâmicas do organismo. A atenção ao paciente em ventilação mecânica torna-se responsabilidade do enfermeiro, como integrante da equipe da assistência interrupta deve ter conhecimento 120 técnico cientifico. Para prestar uma assistência de qualidade é necessário que o enfermeiro tenha uma ampla compreensão dos princípios da ventilação mecânica, além de conhecer a tolerância fisiológica especifica de cada paciente. Objetivo: Descrever o conhecimento, autonomia e atuação do enfermeiro ao paciente em ventilação mecânica, parâmetros ventilatórios e cuidados de enfermagem. Metodologia: O presente estudo consiste em uma revisão de literatura, tendo como estratégia de estudo a realização de um levantamento bibliográfico, composto por artigos científicos e monografias da base de dados Scielo,(Scientific Electronic Library Online). Além de busca manual nas referências dos artigos. Os artigos incluídos foram sem corte temporal, estendendo-se do período de 2007 á 2015. Resultados: Existe um grande número de pacientes em uso de ventilação mecânica dentro da unidade de terapia intensiva, é de grande importância que o enfermeiro tenha conhecimento, e explore aspectos peculiares ao ventilador, como por exemplo, os alarmes, parâmetros, para que possa acompanhar a evolução do paciente e evitar possíveis agravos. Além das condições fisiopatológicas do paciente. Visando o bem-estar respiratório e hemodinâmico do paciente, as intervenções de enfermagem, nesse âmbito, ultrapassam o simples fato do manejo do ventilador, a frente das anormalidades identificadas nesses pacientes. Discussão: Foi abordado o conhecimento, atuação e cuidados que o enfermeiro deve ter com um paciente em ventilação mecânica. A ventilação mecânica é uma atividade que tem enfoque multidisciplinar e o foco é o paciente. A demanda de necessidade do paciente grave faz com que a enfermagem passe a ser o elemento de vigilância do estado e evolução do paciente, o que faz ressaltar a importância do trabalho do enfermeiro, segundo os princípios éticos e legais, a fim de garantir o bem-estar e a estabilidade do paciente. Auditoria de enfermagem Daiane Feliciano Camara BRITO¹; Alessandra de Jesus Melo MORO¹, Cirlene Rodrigues MOREIRA¹; Simone Maria de MACEDO¹, Vanda Cristina dos Santos PASSOS² ¹ alunas e ² docente do Centro Universitário Anhanguera-Belenzinho [email protected] Introdução: A auditoria de enfermagem foi criada com o objetivo de melhoria dos serviços de saúde. O profissional enfermeiro para atuar nesta área deve especializar-se para tornar-se enfermeiro auditor e conhecer as normas da instituição a ser auditada, de acordo com a Resolução do COFEN nº 266 de 2001. A auditoria em enfermagem tem um papel muito importante, ela avalia: a qualidade da prestação do serviço; a entrada e saída de medicamentos e materiais; os prontuários e as anotações realizadas neles; as contas hospitalares; a aplicação dos recursos, e; inclusive, a possibilidade de fraudes. E, após o levantamento das deficiências, a auditoria orienta qual o caminho correto para as correções e assim melhorar a qualidade dos serviços da 121 instituição. Ela visa uma melhora a administração e o gerenciamento, seja onde for, uma unidade hospitalar ou uma unidade básica de saúde. Se há auditoria de enfermagem, há busca pelo alto desempenho na assistência ao paciente e na administração da instituição, com aplicação correta de recursos econômicos e de pessoas. Objetivo: Descrever a atuação do enfermeiro na auditoria em saúde. Metodologia: Foi realizado o levantamento bibliográfico nas bases de dados Bireme e Scielo, com os seguintes descritores: auditoria, gerenciamento, gestão e enfermagem, para critérios inclusão utilizaram-se: língua portuguesa e texto completo. Em uma janela cronológica de janeiro 2010 a janeiro 2016. Resultado e discussão: Foram encontrados 27 artigos relacionados ao tema auditoria em enfermagem, após a realização da leitura seletiva foram elencados 4 artigos, sendo que 2 tratavam de Auditoria em Centro cirúrgico, 1 de Sistema Único de Saúde e outro de Gerenciamento de Enfermagem. Ficou evidente que a auditoria proporciona a melhoria nos resultados da gestão com qualidade, no gerenciando dos recursos e serviços prestados ao paciente, ajudando a resolver as deficiências encontradas, como nas anotações de enfermagem e nas cobranças corretamente. Sendo essencial a atuação imparcial e extremamente técnica do enfermeiro, pois suas decisões podem influenciar no futuro não só da instituição, mas também de todas as pessoas relacionadas a ela. AUDITORIA E QUALIDADE NO SETOR DE EXAMES POR IMAGEM Vanilson de ARAÚJO1; Jaqueline Santos VIANA2 1Tecnólogo em Radiologia, especialista em Auditoria; 2Enfermeira especialista em Auditoria. 1,2Centro Universitário Anhanguera Vila Mariana [email protected] Introdução: A Qualidade é o que se espera ao procurar um serviço de saúde, o setor de qualidade em saúde conta com uma grande evolução que acontece ao longo dos anos com um desenvolvimento espetacular a partir da década de 70. O ambiente de realização de exames por imagem é muito complexo, desde o processo de anotação de informações à procedimentos realizados, por isso a necessidade de um auditor que compreenda o processo de atendimento, pois através desse conhecimento é possível reduzir o impacto financeiro. Objetivo: O objetivo desse estudo é descrever a qualidade do setor de exames por imagem que possuem processo de auditoria. Metodologia: Foi realizada uma revisão de literatura nas bases de dados Scielo, Lilacs e Medline nos últimos 10 anos utilizando os descritores, qualidade nos serviços, exames por imagem e auditoria em saúde. Resultados: Classifica-se auditoria como responsabilidade da parte administrativa e relacionadas também a combater as falhas do setor operacional, que pode ocorrer no momento da cobrança ou até mesmo devido a não interação entre a instituição e a operadora de serviço. A auditoria no setor de exames por imagens é realizada de maneira retrospectiva sobre os registros dos pacientes, assim possibilita que os auditores tenham um panorama dos atendimentos e da qualidade da assistência através de análises que são feitas nos prontuários, ferramentas como PDCA; Matriz de Gut; Tabela 122 5W-H; Ishikaua; Diagrama de Pareto Histogramas; Fluxogramas são utilizadas para traçar metas e estabelecer padrões que atendam o custo e melhorem a qualidade. Discussão: O ambiente complexo de exames por imagem possui a necessidade de um auditor que compreenda o processo de atendimento para reduzir o impacto financeiro na instituição. É necessário o uso de ferramentas da qualidade para avaliar o serviço prestado, faz se necessário o treinamento e orientação relacionada ao atendimento prestado. Através da auditoria é possível estabelecer uma finalidade do serviço prestado, como grau de satisfação do cliente. Após avaliação da literatura identificou que o impacto para ser positivo relaciona - se diretamente e principalmente com a abordagem da equipe que presta atendimento e a realização do procedimento. Avaliação de desempenho do enfermeiro admitido em unidade de saúde Dielly Carvalho AMARAL¹; Arlete de Jesus dos SANTOS¹; Maria Aparecida dos Santos SALES¹; Daniela CAGGIANO; Jaqueline TOLENTINO¹; Vanda Cristina dos Santos PASSOS² [email protected] ¹ alunos e ² docente do Centro Universitário Anhanguera Belenzinho Introdução: de acordo a pesquisa Perfil da Enfermagem no Brasil, na área da saúde há cerca de 3,5 milhões de trabalhadores na área da saúde. Dentre estes, cerca de 1,7 milhões estão na Enfermagem, sendo que 80% são técnicos ou auxiliares (dentro deste percentual, 35,5% são graduados ou graduandos em Enfermagem) e 20% são enfermeiros. A dificuldade de emprego foi relata por 65,9% dos profissionais de Enfermagem e 10,1% estavam desempregados há mais de 12 meses. Em julho, a taxa de desemprego chegou a 11,6%. Apesar da área da saúde não ser a mais grave, ainda sim, tem apresentado queda. E diante da crise econômica em que nos encontramos hoje, as empresas têm investido em inovações tecnológicas e assim aumentar os lucros e de contrapartida tentam economizar em relação aos profissionais, com contratos de trabalho precários e diminuição de postos de trabalho. Diante o exposto, buscamos apontar as competências, habilidades e atitudes que o profissional enfermeiro precisa ter para que ao conseguir um emprego atenda os critérios que serão avaliados sobre o seu desempenho, ou mesmo, dos profissionais que já trabalham. São abordados temas relacionados ao mercado de trabalho, as exigências para o cargo de enfermeiro e conceitos das principais avaliações de desempenho utilizadas atualmente. Objetivo: identificar os critérios utilizados para a avaliação de desempenho do enfermeiro. Método: todas as informações desta pesquisa foram realizadas em bancos de dados Bireme com a palavra-chave Avaliação de Desempenho Profissional tendo como critério de inclusão o texto completo, idioma português, assunto principal avaliação de desempenho profissional, artigos publicados por enfermeiros e referente ao público adulto. Resultado e Discussão: foram encontrados 12 artigos. Notamos que as exigências básicas descritas nas avaliações de desempenho são muito semelhantes, mesmo tratando-se de 123 áreas diferentes. Com isso percebemos que, além das exigências básicas a qualquer profissional, como conduta ética, ser competente e ter atitude, por exemplo. É preciso que o enfermeiro seja atento e organizado, resolutividade, seja líder e educador. Projeto de Pesquisa: Avaliação do Conhecimento dos estudantes sobre a importância da higienização das mãos Alceni Morais¹, Gedson C. Goes¹, Maria Celma Gonçalves¹, Samaris R. S. Carstriglini¹,Sidney Luiz N. Dutra¹, Tatiana X. dos Santos¹, Wanderson F. Ribeiro² ¹ alunos e ² docente da Centro Educacional Anhanguera – Vila Mariana [email protected] Introdução: As mãos possuem a capacidade de abrigar microrganismos e transportá-los de uma superfície a outra. Sabemos que, até na área de assistência, ocorrem falhas no processo de higienização das mãos; seja por inadequação de dimensionamento de pessoal, planta física inadequada, falta de normatização de alguns procedimentos, inadequação de equipamentos e materiais, baixa aderência da equipe profissionais, técnica incorreta no momento da higienização. O uso do álcool gel 70%, realizando-se os movimentos de fricção indicados no Manual de Higienização das Mãos publicado pela ANVISA, mostra um índice de infecção de 17% em material de cateter contra 92% usando apenas água e sabão comum. Orientação e educação da técnica adequada na higienização das mãos contribuirão para a redução das infecções. Objetivo: Avaliar o conhecimento dos alunos de enfermagem do Centro Educacional Anhanguera – Unidade Vila Mariana em relação à importância da higienização das mãos. Metodologia: Trata-se de estudo transversal, descritivo exploratório com abordagem quantitativa que será realizada no Centro Educacional Anhanguera-Unidade Vila Mariana: A população do estudo englobará os alunos do curso de enfermagem que concordarem em participar da pesquisa e com a divulgação e apresentação dos resultados para comunidade acadêmica assinando Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE). Resultados: Para coleta de dados será utilizado um questionário elaborado com 5 questões abertas e 2 fechadas A coleta de dados será realizada após a aprovação do projeto de pesquisa pela Comissão Científica do centro educacional Anhanguera e pelo Comitê de Ética em Pesquisa (CEP) do Centro Educacional Anhanguera. Os dados serão tabulados em planilhas do programa “Microsoft Excel®” e analisados através de recursos da estatística descritiva adequados aos objetivos do estudo. Os resultados serão apresentados na forma de tabelas e figuras expressas por números absolutos e percentuais. Palavras-Chave: Higienização das Mãos, Grupos de Estudo, Prevenção de Infecções. “Boa Noite Cinderela” 124 Amanda SANTOS; Ingrid MENDONÇA; Micheline GONÇALVES; Sandra BATISTA; Suely Rodrigues de Aquino SILVA [email protected] Universidade Anhanguera de São Paulo – Unidade Osasco Introdução: O “Boa Noite Cinderela” pode ser composto pelos seguintes fármacos: lorazepan, flunitrazepan, ghb e ketamina, essas drogas têm a finalidade de promover sedação e perda da consciência, seu uso está vinculado a práticas utilizadas com fins de violência, roubo e estupros, muito comum em haver e festas com grandes fluxos populacional. Objetivo: A atuação do enfermeiro frente é avaliar a assistência psicológica, emocional e física, é necessário ter o conhecimento amplo sobre os efeitos colaterais e os fármacos antagonista utilizados para reverter a ação da droga. Metodologia: Revisão bibliográfica nas bases indexadas nos últimos sete anos. Resultados/Discussão: Os estudos levantados mostram que é comum a utilização da droga para promover a violência. Conclusão: O “Boa noite Cinderela”, atua no sistema nervoso central causando notáveis e severos, é um conjunto de fármacos que causam sedação e perda de consciência, a vítima fica impossibilitada de se defender e acaba se tornando vulnerável a roubo e estupro. Todas drogas lícitas e ilícitas em excesso causam danos a saúde e cabe a nós profissionais de saúde estar conscientizando os nossos pacientes de todos os ricos que podem estar expostos. Braquiterapia em câncer de colo de útero: conhecimento do enfermeiro para subsidiar a assistência. Ana Célia Ferreira OLIVEIRA1, Andréa Barreto BATISTA1, Edna dos Santos deJESUS1, Sandra Gonzaga da Silva LAURINDO1, Rebeca Nascimento SIQUEIRA1 Ingrid Tayane G.P. FERNANDES2 [email protected] ¹ alunas e ² docente da Faculdade Anhanguera de Taboão da Serra Introdução: O tratamento conhecido como braquiterapia foi introduzido no Brasil por volta do ano de 1990, e trata-se de uma modalidade de radioterapia onde se utiliza radiação ionizante diretamente nos tecidos que precisam ser irradiado visando a eliminação das células cancerígenas, amplamente utilizado para tratar cânceres como o de colo de útero. Geralmente a braquiterapia pode trazer alterações físicas e emocionais, interferindo no sono, alimentação, eliminações fisiológicas, sexualidade, vida social, dificuldade de acesso venoso, além de intensificar sintomas como náuseas, diarreia, hipotensão ou hipertensão, fadiga, anemia, hiperpigmentação da pele. Como complicações também podem ocorrer estenoses, sangramentos, lesões bolhosas na região genital, infecção urinária, ardor, dispaurenia, dor abdominal, 125 cistite, fístulas além do desconforto geral. O enfermeiro precisa conhecer os desconfortos e riscos do tratamento e atuar de forma a prestar um cuidado holístico que atenda às necessidades da paciente e de seu familiares adaptando-a melhor ao tratamento e melhorando sua qualidade de vida que é grandemente impactada pela braquiterapia.É importante que o enfermeiro conheça esta modalidade de tratamento com seus efeitos e desconfortos para subsidiar a assistência de enfermagem de forma adequada Objetivo: Levantar informações acerca da braquiterapia no tratamento do câncer do colo do útero assim como o efeitos e desconfortos que a terapia pode causar. O conhecimento da terapia e de seus efeitos na vida da paciente pode subsidiar a assistência do enfermeiro em busca de melhor qualidade de vida e conforto durante o tratamento. Metodologia: Levantamento bibliográfico realizado nas bases de dados Bireme e Scielo, tendo como critério de inclusão: texto completo e língua portuguesa, utilizando-se as palavras-chaves: braquiterapia, câncer de colo de útero e enfermeiro. Resultado: Os artigos encontrados versaram sobre o tratamento da braquiterapia, atuação do enfermeiro, desconforto das mulheres e reações ao tratamento. Discussão: Faz-se necessárias mais pesquisas para fundamentar a prática profissional dos cuidados à paciente com câncer de colo do útero submetida à braquiterapia, prevenção de complicações, efeitos colaterais, melhorando a qualidade dos cuidados em oncologia através do aprimoramento da assistência. Cafeína Cláudia PEREIRA; Daniela RUBIN; Jaqueline Gomes PEREIRA; Mirian MARTINS; Suely Rodrigues de Aquino SILVA [email protected] Universidade Anhanguera de São Paulo – Unidade Osasco Introdução: A cafeína é um alcalóide encontrado em bebidas como café, chás, refrigerantes entre outros. O uso da cafeína em grandes quantidades causa diversos danos à saúde tais como, ruído nos ouvidos, alteração no sistema cardiovascular e sistema nervoso central, atua também sobre o metabolismo basal e aumenta a produção do suco gástrico. Objetivo: Avaliar o uso da cafeína, deve partir desde conscientização ao paciente sobre os efeitos maléficos e benéficos. Metodologia: Revisão bibliográfica nas bases indexadas nos últimos doze anos. Resultados: A ação da cafeína é rápida, fazendo com que ela seja um antídoto à depressão respiratória, porém o consumo em grandes quantidades pode gerar irritação, ansiedade, dor de cabeça e insônia. Discussão: O consumo dessa substância em excesso pode gerar uma dependência de forma continua ou periódica, para obter prazer, alivio, tensões, ansiedades e sensações físicas desagradáveis. O tratamento mais frequente deve ser a redução do consumo da cafeína. Câncer de mama associado à gestação: Evidencias para o cuidado de enfermagem 126 Anathaly Alves dos Santos SILVA¹; Luciana REIS². ¹Graduanda e ² Docente de Enfermagem da Universidade Anhanguera Unian São Bernardo do Campo [email protected] Introdução: O câncer de mama associado à gestação é um carcinoma diagnosticado durante a gravidez, lactação ou até um ano após o parto. Tratase de uma situação delicada, pois gera dificuldade e angustia para a gestante, família e profissionais de saúde, estabelecendo uma situação complexa para seu manejo. Nesta perspectiva, cabe à enfermagem estabelecer ações que visem prestar uma assistência humanizada e eficaz, afim do bem estar físico psíquico, social e espiritual da paciente em todos os níveis de atenção, implementando estratégias para a prevenção e detecção precoce do câncer de mama, principalmente no período gestacional. Objetivo: Compreender a importância da assistência de enfermagem a paciente com câncer de mama associado à gestação. Metodologia: Para o desenvolvimento desse estudo, o método adotado foi um estudo descritivo realizado a partir de uma revisão bibliográfica, tendo como base de dados INCA (Instituto Nacional do Câncer), Hospital do Câncer de Barretos, Instituto Vencer o Câncer, NANDA, NIC, LILACS, BVS, SCIELO e WEBARTIGOS para a pesquisa foram utilizando os termos “câncer de mama”, “gestação”, “assistência de enfermagem”. Foram utilizados como critério de inclusão os idiomas, português e espanhol no período de 2004 a 2016, foram selecionados 29 artigos e para a construção deste trabalho foram inclusos todos os artigos. Resultados: A assistência de enfermagem a gestante com câncer de mama se da na atenção primaria, secundaria e no âmbito hospitalar. O enfermeiro inserido no cuidado à mulher precisa implementar ações educativas de prevenção e detecção precoce do câncer de mama, principalmente no período gestacional como o incentivo a realização do auto- exame, fundamentando-se no processo de enfermagem, prestando uma assistência holística, individualizada e humanizada e para isso é extremamente importante que o profissional conheça técnicas de exame físico, principalmente das mamas, sinais e sintomas e qualquer anormalidade encontrada a mulher devera ser submetida a exame de imagem e estudo histopatológico. Discussão: O câncer de mama associado à gestação culminou em um problema de saúde pública, motivando uma discussão em torno de medidas que precocemente diagnosticam o câncer de mama, pois o diagnóstico feito em estádios iniciais da doença tem um prognóstico, com elevado percentual de cura reduzindo os índices de óbito e alto custo com o tratamento. Ao receber o diagnóstico de câncer de mama durante a gestação a mulher passa por um grande sofrimento emocional em relação ao tratamento e prognóstico, cabendo ao profissional de enfermagem estabelecer ações que visem prestar uma assistência humanizada e eficaz Câncer de Próstata: Papel do Enfermeiro na Quebra de Paradigmas Gilmar Mateus SANTOS¹; Elizabete CAZZOLATO2 127 [email protected] ¹Graduando e 2Docente da Universidade Anhanguera de São Paulo – UNIAN ABC Introdução: Na atualidade, a prevenção do câncer de próstata se depara com diversos desafios. Muitos homens se recusam a realizar os exames necessários para a detecção precoce da hiperplasia prostática temendo que sua virilidade passe a ser questionada. Dessa maneira, a doença passa a ser tratada com indiferença e desinteresse por parte dos homens, pois eles acreditam que nunca serão acometidos. O enfermeiro tem um papel importante em relação á doença e sua prevenção. O fato de ser um profissional com uma formação e visão humanizada e sistêmica, permite que ele atue esclarecendo dúvidas sobre o câncer de próstata e, assim, contribua para que os pacientes minimizem suas inseguranças a respeito da patologia e dos métodos para preveni-la. Isso torna possível a valorização e alcance efetivo de ações preventivas no campo da saúde do homem em seu âmbito geral. Objetivo: identificar através de revisão de literatura quais as ações pertinentes ao enfermeiro frente ao paciente homem objetivando a quebra de paradigmas em relação ao câncer de próstata. Método: Pesquisa teórica em livros, revistas, periódicas e internet. Discussão: Foram identificados livros, revistas e artigos / periódicos que tratam sobre o câncer de próstata e a assistência prestada pelo enfermeiro. A prevenção e a detecção precoce, nas estratégias básicas para o controle do câncer de próstata, têm como requisito essencial um conjunto de atividades educativas constantes, persistentes e dinâmicas para os homens, segundo seu padrão de valores, escolaridade, entre outras variáveis. A Campanha Novembro Azul, destinada a esta população, tem como foco a quebra de paradigmas onde, por exemplo, a maioria dos homens imagina que os exames realizados para a detecção do câncer prostático poderiam interferir com sua virilidade. O enfermeiro pode influenciar positivamente a prevenção dessa doença, a partir do envolvimento, preparo e acolhimento dessa população, esclarecendo suas dúvidas, mostrando-lhes segurança e destreza a respeito da patologia. Cancro Mole: tratamento e prevenção Jusciele. PEREIRA¹, Patricia. OLIVEIRA¹, Priscila. SOUZA¹. Márcia Zotti Justo FERREIRA². 1alunas e 2 docente da Faculdade Anhanguera de Taboão da Serra. [email protected] Introdução: Cancro Mole é uma doença sexualmente transmissível, causado pela bactéria: Haemophilus Ducrey, transmitida por relações sexuais desprotegida, ocorrendo feridas e lesões na região genital, boca e garganta, 128 identificada como: cancroide, úlcera mole e conhecido popularmente como cavalo, surgem com 3 dias e podendo chegar a 14 dias de incubação. Ocorre devido à falta de higiene pessoal, prevenção e o tratamento são de fácil com o uso dos antibióticos corretamente como: sulfametoxazol e trimetropim; azitromicina; ceftriaxona; eritromicina; tianfenicol; ciprofloxacina; tetraciclina e medidas de higiene chegam se a cura. Os sintomas são: dor de cabeça, febre, fraqueza, secreção amarela esverdeada e sanguino purulenta com odor fétido, e o diagnóstico são exames físicos e laboratoriais. Objetivo: Descrever a população quanto ao risco de relações sexuais sem o uso de proteção, os agravos, o tratamento correto e a prevenção. Metodologia: trata de uma revisão bibliográfica em banco de dados da Bireme e Scielo usando os descritores de inclusão texto completo em língua portuguesa. Palavra-chave: doença sexualmente transmissível; cancro mole. Resultados: Foram avaliados 16 artigos, sendo que as grandes maiorias descrevem a importância da prevenção, tratamento e suas complicações. Discussão: Essa doença pode ser confundida com outras DSTs, como a sífilis, é de notificação compulsória, mas não de âmbito nacional, atinge vinte vezes mais os homens do que as mulheres, os serviços de atendimento são UBS e Centro de Referências em saúde. Característica Diferenciadas no Transtorno de Personalidade Bordeline: Dificuldades de Assistência do Enfermeiro Alan L. CANTARINO¹; Eloi F. S. NASCIMENTO¹; Beatriz R. SANTOS¹; Keilla O. SOUZA¹; Dayane TURELLA¹; Laércio NEVES²; 1 Aluno e 2 Docente da Universidade Anhanguera de São Paulo (UNIAN-SP). [email protected] Introdução: A personalidade é um conjunto de padrões, pensamentos, sentimentos e comportamentos que uma pessoa apresenta ao longo da sua existência, quando estes padrões fogem das condutas esperadas nos deparamos com transtornos de personalidade. Objetivo: Identificar através de revisão de literatura as características diferenciadas no transtorno de personalidade borderline e as dificuldades da assistência do enfermeiro. Desenvolvimento: Pacientes portadores de personalidade bordeline, se situam no limite entre a neurose e a psicose, caracterizando-se por afetos, humor, comportamento e muitas vezes automutilação, necessitando do enfermeiro uma assistência diferenciada. Metodologia: Pesquisa de revisão integrativa da literatura da ultima década, através de artigos científicos no idioma português, selecionados por utilizarem os termos transtornos de personalidade e enfermeiro, onde foram utilizadas as bases de dados indexadas: Lilacs, Medline hospedados no site da Bireme. Resultados: Foi possível evidenciar, dificuldade do diagnóstico precoce da doença devido aos seus sintomas ser facilmente confundidos com outros transtornos mais conhecidos, dificultando por parte do enfermeiro e familiares o entendimento do transtorno. Conclusão: Transtorno que pode ser desencadeado por vivencias traumáticas na infância - adolescência. O enfermeiro enfrenta problemas desde 129 a identificação precoce de um diagnóstico até a não aceitação do tratamento por parte do paciente e seus familiares. Características clínicas de indivíduos jovens com infarto agudo do miocárdio Evangelista Gomes da Silva JUNIOR; Fernanda ESTEPHANOVICHIL; Jefferson A. Costa SANTOS; Karen Alves da SILVA; Neila Carla Soares TUDE; Rosineide Soares ROGERIO . Universidade Anhanguera de São Paulo – Unidade Belenzinho [email protected] Introdução: As doenças cardíacas ainda são as principais causas de mortes no Brasil, atualmente a ocorrência de infarto agudo do miocárdio (IAM) tem aumentado significativamente em jovens adultos com idade inferior a 40 anos, os principais fatores de riscos apontados considera o estilo de vida entre estes, são principalmente o tabaco (fumo), as drogas associados ao sedentarismo e a obesidade. A atuação do enfermeiro, pautado no recebimento destes em uma UTI é de suma importância. O enfermeiro identifica os sinais e sintomas e define os cuidados de enfermagem, sendo intermediador dos procedimentos exames seguindo os protocolos de IAM da instituição, visando à necessidade da assistência voltada para uma visão holística. Objetivo: Descrever sobre os riscos do um infarto agudo do miocárdio,o estilo de vida dos jovens adultos, conscientização para hábitos saudáveis e os cuidados de enfermagem com aspectos preventivos da saúde física, mental e social, tendo em consideração a orientação clara e objetiva sobre a reincidência de um novo (IAM). Metodologia: Revisão bibliográfica foi realizada com artigos do Google Acadêmico, sociedade Brasileira de cardiologia pesquisa de artigos acadêmicos da universidade são Paulo (USP) para informações sobre IAM , os problemas causados por um enfarto, e o papel da enfermagem para a orientação, promoção de saúde. Resultados: Observa-se que esse número vem aumentando consideravelmente e a cada década, especialmente por apresentarem estilo de vida regrado a bebidas, tabaco, drogas, sedentarismo e uma má alimentação, esse grupo de risco precisa de orientações sobre qualidade de vida e benefícios de uma boa saúde, e na recidiva o enfermeiro orientar ou reorientar sobre os riscos oferecidos. Discussão: Apesar de se constatar na atualidade o aumento progressivo da prevalência do IAM em indivíduos Jovens ainda é pequeno o numero desses pacientes em trabalhos publicados. Entretanto a mudança do estilo de vida seria a principal indicação nos aspectos preventivos. Cateterismo Umbilical em Prematuro Extremo Realizado pelo Enfermeiro Rute Silva NOVAES, Marta Aparecida DUNDA [email protected] 130 Universidade Anhanguera de Osasco Introdução: O Cateterismo Umbilical é de alta complexidade, seguro e de uso prolongado restrito, minimizam exposição a dor, ao estresse, e a lesões mecânicas infecciosas, e oferece uma assistência de enfermagem de qualidade, e busca melhorar a assistência prestada, combinando o processo de tecnologia e saúde, evitando fatores de risco para efeitos adversos, o conhecimento cientifico é extremamente importante para minimizar riscos, e deve ser constante, esse é um novo desafio para profissionais da área da saúde. Objetivo: Apresentar como é realizado o Procedimento do Cateterismo Umbilical em Prematuro Extremo realizado pelo Enfermeiro, bem como os cuidados. Método: Estudo realizado trata-se de uma pesquisa descritiva, utilizando os descritores Cateterismo Venoso Central, Cordão umbilical, Recém-Nascido, Neonatos, Prematuros, Enfermeiros. Resultado: Antes da inserção do cateter o enfermeiro deve realizar uma avaliação detalhada do paciente, a enfermagem deve obter conhecimento sobre o cateterismo, e aos riscos que os RNs estão exposto, usando medidas de prevenção de efeitos adversos, garantindo e priorizando a segurança do paciente, prevenindo complicações, através de protocolos e indicadores de qualidade. Os cateteres são utilizados para nutrição parenteral, hidratação, antibióticos, sangue e derivados (não infundir hemoderivados em cateteres com french menor que 3.8), e em emergências na sala de Parto para (RCP). Seus efeitos colaterais graves são tromboembolismo e perfuração Cardíaca e Vascular, Necrose Hepática, enterocolitenecrosante, seu uso é restrito. Resolução do Cofen N° 388/2011 Normatiza a execução pelo Enfermeiro, do acesso venoso, via cateterismo umbilical. Considerando o acesso venoso via cateterismo umbilical como um procedimento complexo, que demanda competência técnica e cientifica em sua execução, Art. 1° No âmbito da equipe de Enfermagem, o acesso venoso via cateterismo umbilical, é um procedimento privativo do Enfermeiro, observadas as disposições legais da profissão. Parágrafo único O Enfermeiro deverá estar dotado de conhecimentos, competências e habilidades que garantam rigor técnico e cientifico ao procedimento, atentando para a capacitação continua necessária a sua realização. Art 2° O procedimento a que se refere o artigo anterior deve ser executado no contexto do Processo de Enfermagem, atendendo-se as determinações da Resolução Cofen n°358/2009. Art 3° Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação. Conclusão: No Cateterismo Umbilical em Prematuro Extremo, o Enfermeiro deve realizar o procedimento com técnicas e habilidades específicas, desenvolvendo com segurança, e conhecendo os ricos inerentes que podem ocorrer. Células cancerígenas encontradas no colo do útero Iber Capcha Concha¹, Mõnica Wendy Flores¹, Michele de Carvalho Carneiro da Silva¹, Juliane katerine da Silva Sabbadine¹ e Camilla Estevão de França² ¹ Alunos e ² Docente do Centro Universitário Belenzinho 131 [email protected] Introdução: No Brasil, segundo o Instituto Nacional Do Câncer (Inca ,1999), o câncer de colo uterino representa a segunda causa de mortalidade bruta entre as neoplasias malignas para a população feminina. O útero por sua vez, é um órgão oco. A porção inferior do útero insinua para dentro da porção superior da vagina e é chamado de colo do útero. Os dois processos principais dessa divisão em células eucariontes são a mitose e a meiose. Algumas vezes ocorrem mudanças nos genes, então o núcleo celular envia mensagens irregulares para a célula que começa a passar por um tipo de mutação. Essa célula anormal continua se multiplicando, e é a partir daí que começam a surgir às anomalias que podem resultar nas patologias celulares. Uma dessas patologias é o câncer, que é desenvolvido através de um processo chamado carcinogêneos ou onconogênse, também chamado de cervical, se desenvolve lentamente, algumas células normais se transformam em células précancerosas e, mais tarde, em cancerosas. Há dois tipos principais de câncer de colo de útero: os carcinomas de células escamosas que representam entre 80% e 90% dos casos e os adenocarcinomas, de 10% a 20% do total. Objetivo: Orientar as pessoas sobre a importância da prevenção e realização de exames periódicos e apresentar conhecimento adequado para prevenção desta neoplasia. Metodologia: O trabalho foi realizado em forma de pesquisa bibliográfica, utilizando Pubmed, Lilacs, Elseivier, para a obtenção de dados em artigos publicados. Resultados: O conteúdo referente ao instrumento proposto e os resultados foram obtidos através das respostas das participantes onde os dados sócios demográficos distribuíram-se quantitativamente em tabela englobando: idade, grau de escolaridade, estado civil, ocupação e número de filhos e os dados específicos distribuíram-se qualitativamente em quatro gráficos e em categorias pertinentes relacionadas ao assunto abordado e expressaram a percepção de mulheres acerca da prevenção do câncer do colo do útero. Vale ressaltar que os aspectos socioeconômicos e a baixa escolaridade podem gerar barreiras de acesso à rede de serviços para detecção e tratamento precoces do câncer de colo uterino. Classificação da Dor na Pediatria Vanessa de C. XIMENES¹; Laércio NEVES² ¹ Aluna e ² Docente do curso de graduação em enfermagem da Universidade Anhanguera de São Paulo (UNIAN-ABC). [email protected] Introdução: De acordo com a Sociedade Americana de Dor, a dor é descrita como “o quinto sinal vital que deve sempre ser registrado ao mesmo tempo e no mesmo ambiente clínico em que também são avaliados os outros sinais vitais: temperatura, pulso, respiração e pressão arterial”. (Revista Latino- 132 America de Enfermagem, Vol.10; 2002). Compreende-se que a dor é um alerta do organismo. Na área da pediatria o profissional deve ter uma percepção diferenciada, para assim adotar as medidas certas para identificar e aliviar a mesma. Objetivo: Discorrer sobre a classificação da dor na pediatria. Desenvolvimento: A avaliação da dor em pediatria requer habilidade diferenciada por parte do profissional, não podendo ser mal executada, sendo necessário ultrapassar qualquer obstáculo na assistência. (Artigo Científico, AJF Romão, 2015). Avaliar indicadores como: expressão facial, choro, respiração e estado de consciência são de suma importância e fator fundamental no processo terapêutico. Metodologia: Trata-se de uma pesquisa bibliográfica de natureza básica de caráter descritivo, uma vez que procura recorrer em base de dados indexadas: Lilacs, Scielo, Medline, hospedados no site da Bireme (www.bireme.org). O período de busca compreendeu literaturas dos últimos dez anos (2006 a 2016) sendo as anteriores a este período utilizado por se tratar relevante para este trabalho. Como critério de inclusão literaturas na língua vernácula e exclusão literatura em outros idiomas. (definição da língua vernácula por www.priberam.pt/dlpo/vernácula) Resultado: Pesquisar sobre Dor como elemento subjetivo torna-se peculiar, intrigante e precisos onde à avaliação da dor em uma criança, facilita toda a assistência do profissional de saúde inclusive para adoção de medidas caso a caso. (Artigo Científico – A Gestão da Dor em Cuidados Paliativos: Saberes e Práticas dos Enfermeiros) Conclusão: Classificar com eficiência a Dor na pediatria sintetiza todos os processos de assistência e conseqüentemente, toda assistência. COLISÃO AUTOMOBILISTICA: AÇÕES DO ENFERMEIRO EM ATENDIMENTO PRÉ HOSPITALAR Filipe Tolentino RIBEIRO; Daniel RODRIGUES; Andrea Cristina MARIN; Camila Estevão de FRANÇA; Patrícia Chimenti de ROSA; Paula Cristina Braga ESCUDEIRO [email protected] Docentes da Universidade Anhanguera do Belenzinho Introdução: Este artigo aborda a os cuidados de enfermagem aos poli traumatizados, vítimas de acidentes automobilísticos, e como objetivos: Identificar os cuidados de Enfermagem dispensados aos poli traumatizados vítimas de acidentes automobilísticos em vias públicas, à luz do que é preconizado para a prestação do atendimento pré-hospitalar; Analisar a inserção dos cuidados de enfermagem em ambiente pré-hospitalar, de acordo com os protocolos de atendimento aos poli traumatizados, onde tem como especifico mostrar pontos e estratégias referentes a vítimas de acidentes automobilísticos em vias públicas. Muitas das lesões potencialmente fatais não são visíveis no primeiro momento. Se você suspeita e está preparado para tratar tais lesões, então você estará salvando vidas. A capacidade para prever possíveis lesões em um local de acidente é uma importante habilidade que para ser desenvolvida requer estudo, experiência e constante atenção do 133 profissional. As atividades de prevenção do trauma realizadas pela equipe de saúde são dificultadas por tempo, educação e recursos. Objetivo: Abordar a importância do conhecimento do profissional de enfermagem no atendimento pré-hospitalar, orientar profissionais na melhoria da qualidade no atendimento, reduzir o risco para trauma raqui medular no atendimento pré-hospitalar, abordando o trabalho de prevenção do enfermeiro junto a equipe e analisar a ocorrência de acidentes dentro de uma fábrica para estabelecer políticas de prevenção. Metodologia: Este artigo é uma revisão bibliográfica, pesquisa que consiste na busca das contribuições científicas existentes na literatura sobre um assunto específico com objetivo de selecionar e analisar as contribuições teóricas já existentes sobre determinado assunto. Foram utilizados estudos e publicações do período entre 2015 e 2016; incluindo artigos científicos, revistas virtuais, revistas cientificas, periódicos e artigos on-line, consultados na internet, biblioteca pública e biblioteca virtual em saúde, no Sistema LatinoAmericano e do Caribe de Informações em Ciência da Saúde (LILACS) e na SCIELO – Scientific Electronic Library. Online. Resultados: O enfermeiro, apresentando competência técnica, científica em atendimento ao paciente poli traumatizado conseguira prestar um atendimento de melhor qualidade e especificidade visando estabilizar e minimizar o índice de morte por traumas automobilístico, para isso se é necessárias atualizações continuas e reciclagem de seus conhecimentos técnicos científicos, ou seja, um enfermeiro atualizado consegue prestar um atendimento de melhor qualidade com maior resolutividade. Discussão: Os acidentes com múltiplas vítimas (AMV) são aqueles eventos súbitos, que produzem, um número de vítimas que levam a um desequilíbrio entre os recursos médicos disponíveis, e as necessidades, onde se consegue manter um padrão de atendimento adequado com os recursos locais. Pode ser definido também como evento complexo que requer comando, e controle agressivo e coerente, de maneira a fornecer os melhores cuidados às vítimas sob condições caóticas (Brasil, 2015). Para que um atendimento pré-hospitalar de urgência e emergência seja realizado, é necessário que o acionem em são Paulo, solicita-se o sistema de atendimento pré-hospitalar, pelo telefone 192 (SAMU) ou corpo de bombeiros, pelos 193. Em 2001 foi criada a portaria 814, que regulariza o APH por parte do SUS as principais atribuições do SAMU são: Garantir o recebimento e a resposta adequada medica para cada acontecimento de uma maneira permanente, adequar a resposta especifica para cada procedimento, priorizar as urgências e emergências, realizar uma boa coordenação das intervenções nas UTIS moveis a fim de fornecer boas condições de atendimento à vítima. Considerações Finais: Os profissionais de enfermagem devem estar atentos e preparados para atuarem em situações de urgência e emergência, pois a capacitação profissional, a dedicação e o conhecimento teórico cientifico e prático, irão fazer a diferença no momento crucial do atendimento ao paciente. Muitas vezes estas habilidades não são profissionais, ou seja, profissionais despreparados sem objetividade, com dificuldades para atender o paciente e ainda com medo de aproximar-se da situação, por outro lado, quando temos uma equipe treinada, capacidade e movimentada, o atendimento é realizado muito rapidamente com eficiência e resolutividade, podendo na maioria das vezes, salvar muitas vidas. 134 Competências do enfermeiro na promoção da alimentação saudável na infância. Naiara Patricia da SILVA¹; Laércio NEVES 2 1Graduanda e 2Docente do curso de graduação em enfermagem da Universidade Anhanguera de São Paulo (UNIAN-SP) [email protected] Introdução: Bons hábitos alimentares infantis é o primeiro passo para conter o avanço das doenças agudas ou crônicas não transmissíveis como anemia, diabetes, obesidade, hipertensão e outras doenças que determinam complicações de saúde tanto na infância quanto na idade adulta. Objetivo: Identificar competências do enfermeiro para promover a alimentação saudável na infância. A lei do exercício profissional regulamenta que cabe ao enfermeiro, como integrante da equipe de saúde, realizar educação em saúde visando à melhoria de saúde do indivíduo, da família e da população em geral. Metodologia: Revisão de literatura, do tipo integrativo, sendo consultadas as bases de dados indexadas, Lilacs, Scielo, hospedados no site da Bireme, com período de 10 anos. Resultados: Crianças tendem a rejeitar alimentos que não lhes são familiares e este comportamento é normal e denominado de neofobia. Conclusão: Uma vez que o profissional enfermeiro estabelece relação entre a ciência da saúde, a ciência social e a educação, com a finalidade de ação educativa democrática, o sistema de saúde vai promover e prevenir a saúde, não a recuperação como é na realidade. Complicações e assistência de enfermagem frente ao paciente sobre efeito de rebite/bolinha Azenate DARLY1; Daniele LUCENA1; Jéssica NASCIMENTO1; José Inaldo MATOS1; Viviane OLIVEIRA1; Suely Rodrigues de AQUINO SILVA1 . 1Universidade Anhanguera de São Paulo, campos Osasco [email protected] Introdução: A dependência química, é considerada uma epidemia e um problema de saúde pública. O uso inadequado de drogas sintéticas como a Anfetamina também conhecida como rebite ou bola, pode causar dependência até a morte. O enfermeiro como educador tem papel fundamental durante a prevenção e na assistência mediante a uma complicação. Objetivo: Identificar as complicações e descrever a assistência de enfermagem para o paciente sobre o efeito de rebite/bola. Método: Tratase de uma revisão integrativa e descritiva da literatura dos últimos dez anos, nas bases de dados indexadas. Resultado/discussão: O uso de anfetaminas é muito comum entre alguns profissionais como os motoristas, profissionais da área da saúde, por estudantes e também por pessoas que querem perder peso. O Brasil é um dos maiores consumidores mundial de anfetaminas, nove comprimidos de anfetamina são consumidos por dia, para 135 cada mil habitantes. As principais complicações evidenciadas pelo enfermeiro atingem o sistema nervoso central e cardiovascular. Conclusão: O enfermeiro avalia, presta cuidados assistenciais e preventivos tanto para as p complicações primárias e secundárias, por meio de coleta de dados e acompanhamento progressivo. Condutas de enfermagem na sala de recuperação pós anestésica Rachel Farinha Lima SCHNEIDER1; Juliana de Moraes Baldan2 [email protected] 1Aluno e 2 Docente da Faculdade Anhanguera Unian Introdução: A Sala de Recuperação Pós Anestésica (SRPA) é o local destinado a receber pacientes em pós-operatório imediato submetidos às anestesias geral e/ou loco/regional, são implementados cuidados intensivos, até o momento em que o paciente esteja consciente, com reflexos protetores presentes e com estabilidade de sinais vitais. Objetivo: Identificar quais as condutas mais utilizadas pelo enfermeiro na SRPA. Específicos: Estabelecer quais as condutas mais utilizadas entre todas as descritas na SRPA; Identificar quais as maiores alterações do paciente imediatamente após a entrada na SRPA e Compreender o benefício direto da conduta de enfermagem (CE) para o paciente presente na SRPA. Metodologia: Foi realizada uma revisão bibliográfica descritiva, no Centro Latino-Americano e do Caribe de Informação em Ciências da Saúde (BIREME), no período de fevereiro de 2016 a dezembro de 2016 e Banco de Dados Bibliográficos da Faculdade Anhanguera Unian. Como amostra foram utilizados artigos científicos, nacionais e internacionais publicados entre os anos 2003 a 2016. Resultados: É essencial que o enfermeiro desempenhe CE que geram alguns cuidados até a estabilidade dos sinais vitais e dos reflexos protetores, assegurando que o paciente seja avaliado de forma integral. As CE devem considerar: a ansiedade e agitação, a avaliação do estado mental e nível de consciência, utilizando-se de índices que identificam o nível de consciência, é importante condição para a melhora deste estado e alta da SRPA. Discussão: CE mais utilizadas foram: monitorização cardíaca e dos sinais vitais, manutenção da segurança, isto é, grades elevadas e faixas de segurança, observação relativa à dor, além de avaliações constantes do estado físico e emocional do paciente; colocação de máscara de oxigênio (O2), de manta térmica; medicações; passagem de sonda vesical de alívio; hidratação; realização de curativos; exames complementares; lavagem e troca de sonda vesical de demora; observação; e transfusão sanguínea. As maiores alterações: risco para: injúria, infecção, aspiração; senso-percepção alterada, mobilidade física e integridade tissular prejudicadas e hipotermia. Os diagnósticos de enfermagem identificados enfocam prioritariamente os aspectos biológicos da assistência ao paciente, deste modo conduzindo a grande importância das CE na SRPA e como benefício um acompanhamento especifico para cada alteração hemodinâmica que possa ocorrer. 136 Condutas de Enfermagem no Uso da Máscara Laríngea. Caroline Fernandes Belo1, Patrícia Bover Draganov² 1Aluno e ² Docente do curso de enfermagem da Faculdade Anhanguera Unian [email protected] Introdução: A Máscara Laríngea (ML) é uma alternativa para controle das vias aéreas em pacientes inconscientes ou com depressão acentuada do nível de consciência, proporciona vedação de baixa pressão entre a ML e a abertura da glote, sem que haja a inserção direta na laringe. Objetivo: Identificar quais são as condutas de enfermagem referente a utilização da ML. Especifico - abordar a importância da utilização da ML pelos enfermeiros, pesquisar a vantagem para o paciente desta conduta de enfermagem ser realizada e identificar qual a conduta mais utilizada pelos enfermeiros para o uso da ML. Metodologia: A coleta de dados e os procedimentos foram realizados através Centro LatinoAmericano e do Caribe de Informação em Ciências da Saúde (BIREME), de fevereiro a dezembro de 2016. Foram selecionados artigos científicos, nacionais e internacionais; publicados entre os anos 2001 a 2016. Resultados: A ML oferece mais segurança e permite uma conexão rápida e direta com as vias aéreas superiores do paciente. As recomendações são, desde escolha do tamanho (nº 1 ao nº 6), cuidados antes de sua inserção mediante a checagem do cuff para verificar presença de vazamento de ar e, em seguida, lubrificação. É uma valiosa ferramenta a ser empregada pelo enfermeiro em situações de emergência, permite o estabelecimento de um avia aérea temporária e segura, além de ventilação efetiva e minimiza complicações, como distensão gástrica e consequente regurgitação. Discussão: As condutas encontradas nesta pesquisa em relação ao uso da ML foram: seleção do tamanho apropriado da ML, verificação e teste de funcionamento do cuff, lubrificar a parte posterior, posicionar, inserir e checar o funcionamento. A vantagem direta para o paciente é que a ML tem baixos índices de leões faríngeas, e pode ser uma conduta realizada pelo profissional enfermeiro garantindo assim ao paciente a diminuição de lesões por falta de aporte ventilatório. Não foi identificada uma conduta mais utilizada pelos enfermeiros no uso da ML, porem a literatura alerta quanto a escolha do tamanho da máscara para que não ocorra danos ao paciente e que o aporte ventilatório seja eficaz. CONFLITOS DISCENTES X DOCENTES NA ENFERMAGEM: ESTRATÉGIAS E SOLUÇÕES Suely Lima Matos NASCIMENTO¹; Daniel RODRIGUES¹; Bianca VICTORIN¹; Cristina Mafort TEIXEIRA¹; Honoria Paula Alves de SÁ¹; Patrícia Chimenti de ROSA¹ 137 [email protected] ¹Docentes da Anhanguera Belenzinho Introdução: Atualmente, a universidade é desafiada por novas formas de aquisição do conhecimento. O avanço do mercado nos coloca diante de diversos desafios e que a universidade também encontra dificuldades para suprir as demandas sociais. A relação professor-aluno não é apenas uma simples transmissão de conteúdo. É uma relação onde se destaca o papel do professor com a aprendizagem do aluno sendo este capaz de pensar, refletir, discutir, etc. Esta relação que se estabelece pode ter alguns conflitos. Hoje em dia um dos grandes motivos que vem a gerar conflitos entre discentes e docentes é o desinteresse e a indisciplina dos alunos no processo ensinoaprendizagem. Outro problema que pode acabar dando ênfase aos conflitos entre docentes/ discentes é a desvalorização do professor que pode acabar trazendo a desmotivação para dentro de sala de aula. Objetivo: Sendo assim, esta pesquisa tem como objetivo discutir sobre estratégias para que o docente possa encontrar alternativas e solucionar os problemas que surgem na prática profissional. Metodologia: foi aditada a metodologia de pesquisa bibliográfica, de natureza básica, tendo sido realizado um estudo exploratório e descritivo, feita por meio de uma revisão de artigos científicos publicados a partir de 2011. Resultados: Os resultados apontam que para tentar solucionar este tipo de problema algumas universidades criaram cursos para que a valorização da docência no ensino superior ajudasse a estes professores, assim como os docentes também perceberam que adotar a postura de oferecer oportunidades para que a aula seja um lugar de desenvolvimento e de grandes descobertas de valores e crescimento intelectual que irão contribuir para seu crescimento pessoal. Discussão: As aberturas de espaços de diálogos são adotadas como estratégias, pois valoriza-se a fala dos alunos, deixando que estes apontem suas ideias e auxilie na construção de assuntos das disciplinas. Desta forma, o aluno ficará mais atento ao conteúdo exposto, já que vai de encontro às dúvidas que estes apresentam. Considerações Finais: Os espaços de diálogo podem solucionar conflitos, alinhar diferentes pontos de vista e ressignificar o processo de ensino e aprendizagem. Conhecimento do Enfermeiro Frente às Principais Ferramentas Utilizadas para a Prevenção de Risco de Queda em Idoso Janaina Barbosa Francisco de Souza PASSOS1; Patrícia Chimenti de ROS1; Gisele GINU1 1 Centro Universitário Anhanguera Belenzinho [email protected] Introdução: Envelhecer é um processo natural, que sofre modificações com o passar do tempo. Em países desenvolvidos a pessoa é considerada idosa ao atingir 65 anos e em países em desenvolvimento a partir dos 60 anos de idade. 138 A incidência mundial no aumento da população de idosos passará de 901 milhões em 2015 para 2100 bilhões até 2050. No Brasil este índice será de 52 milhões. A queda é resultante de um contato abrupto do corpo físico com o solo. Com o envelhecimento os sistemas sensoriais, sofrem alterações fisiológicas predispondo o idoso ao desequilíbrio corporal. Estratégias de prevenção ao risco de queda devem ser abrangentes e multifacetadas. Para a enfermagem, a tecnologia gera impacto significativo. Usada pela enfermagem deve estar voltada á qualidade do cuidado dos pacientes em busca de um melhor viver com humanização no atendimento. Objetivo: Verificar através de revisão bibliográfica quais as principais ferramentas utilizadas para a prevenção de risco de queda em idoso. Método: Foi realizada uma revisão bibliográfica, com pesquisas nos bancos de dados SCIELO, BVS, LILACS e BDENF, considerando publicações entre os anos de 2008 a 2016. Resultados: Envelhecimento (02 artigos), Fatores para o risco de quedas (05 artigos), Conhecimento do Enfermeiro (03 artigos), Ferramentas utilizadas (02 artigos). Discussão: Dentre os materiais existentes para a prevenção de risco de queda em idoso, se encontra, o disco rígido, aparelho Jack, cinto de mobilização, faixa de pernas, entre outros, utilizados para mobilidade e transferência segura do paciente. O enfermeiro deve ter o conhecimento do uso de novos aparelhos disponíveis no mercado e sua aplicabilidade, comprovando a necessidade de uma gestão voltada ao contínuo aprendizado de toda a equipe no que concerne à prevenção do risco de queda em idoso. CONHECIMENTO DOS ENFERMEIROS FRENTE AO PACIENTE COM SINAIS E SINTOMAS DE SEPSE Juliana BARACHO¹, Adriana Vidotti Lopez LUCAS² ¹ aluno e ² docente do Centro Universitário Anhanguera Belenzinho [email protected] Introdução: A sepse é caracterizada por um conjunto de manifestações graves de sinais e sintomas que resultam em uma disfunção orgânica e tem como causa, a infecção. No geral, o diagnóstico infeccioso se resume a um órgão ou sistema, mas é suficiente para causar um processo inflamatório em todo o organismo. Apesar de sua importância e da demanda de recursos, seu reconhecimento muitas vezes ainda não ocorre em tempo hábil, deixando margem para a ocorrência de disfunção de múltiplos órgãos e sistemas, levando a morte. Objetivo: Analisar a importância do papel do enfermeiro à respeito da mortalidade por sepse; Conceituar o conhecimento dos fatores predispostos, identificando os sinais clínicos; Diagnosticar de forma precoce a sepse. Metodologia: Trata-se de um estudo de revisão bibliográfica. Os critérios de inclusão para o trabalho foram artigos disponíveis na base de dados da BVS, Scielo e nos bancos de dados LILACS e BDEfn nos anos de 2002 a 2012 que abordaram o tema. Resultados: Sepse é a principal causa de admissão em uma Unidade de Terapia Intensiva e principal causa de morte nestas unidades. Em uma população de 3.128 pacientes, 16,7% apresentaram sepse, com uma 139 mortalidade geral de 46,6%. Quando discriminados em sepse, sepse grave e choque séptico, a incidência aumentou e todos os níveis. Considerações finais: O risco de sepse pode ser reduzido se a equipe de saúde realizar suas ações baseadas em assistência segura e livre de contaminação a qual deve ser constantemente reciclada e atualizada pelos conhecimentos adquiridos através da educação em saúde. A importância da realização de uma assistência crítica de forma qualificada, embasada em conceitos, identificando medidas eficazes de proporcionar um cuidado efetivo no tratamento da sepse. Consulta do enfermeiro a paciente com depressão pós-parto Glaucielle Lins FERNANDES¹; Elaine Fantinati dos SANTOS¹;Terezinha A. da Silva FRANCISCO¹; Aparecida Leila S. da SILVA¹, Claúdia de Lima Texeira Fuentes GARCIAS² [email protected] ¹ Alunos e ² Docente da Universidade anhanguera de são Paulo-Osasco Introdução: Pós-parto é um período onde a mulher torna-se vulnerável ao surgimento de transtornos psiquiátricos, como a depressão, assim a contribuição do enfermeiro é imprescindível para o enfretamento da mesma. Objetivo: Apresentar a consulta do enfermeiro à paciente com depressão pós-parto. Método: Pesquisa de revisão bibliográfica, nas bases de dados Lilacs e Scielo. Resultados: um estudo realizado em mães entre 19 e 35 anos, apresentou os fatores associados á depressão pós-parto tais como: auto-estima baixa, conflitos conjugais ausência de parceiros e dificuldades financeiras. O mesmo estudo mostra que dificuldades de adaptação psicológica, social, cultural, alterações nos níveis dos hormônios diante da maternidade acarretam maiores chances de desenvolver sintomas depressivos. A depressão puerperal não está associada a um fator. Porém a uma fusão de fatores como biológicos, obstétricos, social e psicológico. Depois de alguns dias do parto foi observado os seguintes sintomas: choro com facilidade, empatia exagerada, perda de prazer e interesse na atividades, mudança no peso ou apetite, alteração no sono, culpa, pensamento de morte e suicídio. Há estratégias que são alternativas para prevenir o risco de DPP, por meio de excelência no atendimento do pré natal ou no pós parto, conscientizando os familiares sobre os risco de tais mulheres apresentarem DPP. A atuação da enfermagem, é imprescindível, cabe ao enfermeiro identificar. Precocemente durante à consulta de enfermagem, qualquer risco que possa desencadear DDP, cabe ao enfermeiro acompanhar o tratamento por meio de educação, ajudando na auto estima e participando no atendimento psicológico. Conclusão: A consulta do enfermeiro no puerpério pode reduzir o risco do desenvolvimento de DP se o mesmo identificar precocemente e encaminhar o cliente corretamente. . Contribuição do Enfermeiro na Orientação da Equipe para a Prevenção de Infecção por Meio de Lavagem das Mãos 140 Andreia Ap. S. SILVA1; Angela C. SOUZA1; Fabiana G. F. BRANCO1; Luciana O. Lima1; Elizabete CAZZOLATO2 [email protected] ¹Graduanda e 2Docente da Universidade Anhanguera de São Paulo – UNIAN ABC INTRODUÇÃO: A higienização das mãos sempre foi considerada uma medida básica para o cuidado ao paciente. Desde o século XIX, as mãos dos profissionais de saúde estão sendo tratadas como fonte de transmissão de microrganismos no ambiente hospitalar. A contaminação das mãos dos profissionais de saúde pode ocorrer durante o contato direto com o paciente ou por meio do contato indireto, com produtos e equipamentos ao seu redor. Os profissionais de saúde devem ter conhecimento sobre a verdadeira importância da lavagem das mãos e sua correta higienização. Essa medida está relacionada às boas práticas de higiene e possibilita ao paciente proteção contra as infecções. OBJETIVO: Identificar a contribuição da enfermagem para prevenção das infecções hospitalares por meio da higienização das mãos; analisar as formas mais adequadas e as mais usuais de higienizar as mãos, quais são as maiores falhas no processo e suas causas. METODOLOGIA: Trata-se de uma pesquisa bibliográfica realizada nas bases de dados SCIELO, BIREME, LILACS, bem como, nos documentos do Ministério da Saúde e ANVISA. A pesquisa foi realizada por via eletrônica e os artigos selecionados atenderam aos seguintes critérios de seleção: publicações realizadas no período de 2010 a 2016, escritos em língua portuguesa, apresentando no texto as palavras-chave “higienização das mãos e infecção hospitalar”. Foram analisados 30 resumos de artigos e foram selecionados 5 artigos que atenderam a justificativa para essa pesquisa. RESULTADOS: Após a análise dos artigos selecionados, fica evidente que, tanto a lavagem das mãos quanto a higiene das mesmas com álcool gel, são formas eficientes de combate a propagação das infecções cruzadas dentro e fora do ambiente hospitalar; e que a enfermagem contribui sobremaneira tanto na realização do procedimento quanto na abordagem educativa da equipe multiprofissional. DISCUSSÃO: A pesquisa possui grande relevância, uma vez que apresenta informações que evidenciam a higienização das mãos como ação diretamente responsável pela diminuição significativa dos processos infecciosos dentro de uma unidade de saúde, tornando o ambiente mais seguro para os pacientes e profissionais da saúde. Controle de Qualidade na Esterilização de Materiais Aline Regina Andrade Neves1; Eremita Gomes Bastos¹; Karla Marine Lima Souza¹; Vanda Cristina dos Santos Passos² 141 ¹Alunos ²Docente do Centro Universitário Anhanguera Belenzinho [email protected] Introdução: Para definir um controle de qualidade na área de esterilização de materiais, contamos com uma unidade de apoio técnico que tem a finalidade de fornecer artigos médico-hospitalares que intensifique a qualidade das condições no atendimento direto e na assistência de saúde a pessoas em boas e más condições de saúde. A Central de Material Esterilizado deve possuir em sua dependência apoio técnico, pois a responsabilidade sob o controle de infecções faz parte de suas atribuições, o que faz este CME dependente de investimento em pesquisas, e, qualificações. Objetivo: Conhecer o processo de qualidade por meio de indicadores na esterilização de materiais. Metodologia: Trata-se de uma pesquisa bibliográfica descritiva, realizado um levantamento na base de dados LILACS, cruzamento entre descritores, publicações nacionais com idioma em português, no período de janeiro de 2006 a janeiro de 2016. Resultados/ Discussão: Identificamos 79 artigos com as palavra chaves; após realização da filtragem conforme os critérios de inclusão restaram 7 artigos sendo que 2 estavam com o idioma inglês, e 3 fora do período conforme critério de inclusão selecionamos, 2 artigos que fizeram parte do estudo, em relação ao ano de publicação, um de 2013 e outro de 2011, sobre: ‘‘Utilização do custeio baseado em atividades em centro de material e esterilização como ferramenta gerencial’’ e ‘’O monitoramento de processos físicos de esterilização,para garantir a qualidade de esterilização devem ser feitos testes químicos e biológicos, onde o biológico mostra uma qualidade mais eficaz. Coronariopatias: Uma Abordagem Atual Sibilla Nobre CICARELLO ¹; Moise DALVA ¹; Zaira Barbara SILVA ² ¹ alunas e ² docente do Centro Universitário Anhanguera UNIAN ABC [email protected] Introdução: O distúrbio vascular coronário aterosclerótico é a manifestação patológica das artérias coronárias, devido ao acúmulo de lipídios e células inflamatórias (principalmente monócitos), que formam a placa de ateroma na parede das artérias, diminuindo ou interrompendo o fluxo sanguíneo, e causando suprimento inadequado de oxigênio ao músculo cardíaco, o que pode gerar alterações hemodinâmicas com consequências variáveis. A doença coronária apresenta alta prevalência, sendo responsável por grande taxa de mortalidade. Os fatores de risco desencadeantes concorrem para aumentar o impacto causado pelas doenças coronarianas. Objetivo: Compreender as coronariopatias, analisar a importância da educação de enfermagem no processo saúde-doença; descrever a fisiopatologia dos distúrbios vasculares coronários; apontar os tipos de diagnósticos e tratamentos das doenças coronárias; identificar o impacto e conhecimento das coronariopatias na vida do 142 paciente e familiares. Metodologia: Pesquisa bibliográfica, descritiva, realizada através de levantamento bibliográfico nas bases de dados SCIELO e Biblioteca Virtual em Saúde ( VS), tendo sido selecionados artigos publicados entre 1998 e 2016. Resultados: O Infarto agudo do miocárdio é o mais grave acidente isquêmico da doença coronariana, alterando de forma irreversível o músculo miocárdio, podendo produzir ao paciente morte súbita; O conhecimento da fisiopatologia, o progresso dos métodos diagnósticos e terapêuticos permitiu melhor compreensão das alterações cardiovasculares, melhorando a assistência ao coronariopata, aumentando consideravelmente a sobrevida dos indivíduos acometidos. Discussão: O conhecimento das doenças coronárias é importante para todos os que militam na área da saúde, a prevenção primária é a maneira mais eficaz para diminuir sua incidência e impacto. Quanto mais precocemente for a doença identificada e tratada, maiores serão as chances de sobrevivência do indivíduo acometido. Creche para idosos, um novo campo de atuação para enfermeiros: uma opção para a família. Agenildo M. SILVA; Antonio C.C. GOMES; Cristielle V. SANTOS; Marly M.S. BANDEIRA; Silvana SILVA; Suely Rodrigues de AQUINO SILVA Centro Universitário Anhanguera Osasco [email protected] Introdução: O aumento da expectativa de vida no Brasil vem crescendo gradativamente nos últimos anos, como também, novas oportunidades de negócio para a enfermagem, afim de atender o público da terceira idade. Objetivo: Apresentar a creche para idosos, como um novo campo de atuação para o enfermeiro e uma nova opção para a família. Metodologia: Revisão da literatura nas bases de dados indexadas dos últimos 5 anos. Resultados: A creche para idosos funciona em horário comercial, em um sistema idêntico a creche infantil. Pode oferecer pintura, jogos e brincadeiras. Cada creche tem horários específicos para o início de cada atividade. Os idosos podem entrar em horários diversificados a começar pelas 6h ficar por 10h ou de acordo com a contratação do familiar. Existe a opção de passar apenas algumas horas. Discussão: No art. 48 do Estatuto do Idoso está mencionada a lei nº 8.842 de 4 de janeiro de 1994, que em seu art. 10 item I – b, fala que os órgãos e entidades públicas devem “estimular a criação de incentivos e de alternativas de atendimento ao idoso, como centros de convivência, centros de cuidados diurnos, casas lares, oficinas abrigadas de trabalho, atendimentos domiciliares e outros”. Conclusão: A creche para idosos gera oportunidade de emprego e negócios para o enfermeiro nesse segmento de mercado, gera também comodidade para as famílias, afinal, com a proposta de emenda da constituição das domésticas que prevê ovos direitos os trabalhistas para a categoria, impossibilitou muitas famílias de poderem pagar horas extras e/ou adicional noturno e essas creches colaboram com “paz” de muitos. 143 Cuidados com Colostomia: Importância da Integração de uma Equipe Multidisciplinar para o Sucesso do Tratamento de Paciente Oncológico com Câncer de Cólon - Relato de Caso Cíntia Yoko MORIOKA1, 2, 3; Nixon Alves PEREIRA3; Marcelo Engracia GARCIA4; Helbert Minuncio Pereira GOMES3; Leonardo Carvalho SERIGIOLLE3; Cheng Ching HUANG1, 3 1 Advantage Health; 2Hospital Sirio Libanes; 3Universidade Nove de Julho – UNINOVE; 4Universidade Ribeirao Preto –UNAERP [email protected] Introdução: Em 1921,Hartmann descreveu um procedimento cirúrgico que consistia da ressecção de segmento colônico sem anastomose primária,fechamento do coto distal e abertura de colostomia proximal ao segmento ressecado.Colostomia em pacientes com neoplasias de cólon ainda vêm sendo uma conduta necessária.No entanto, após a cirurgia, nem sempre o cirurgião oncológico pode dar a atenção total, necessária ao paciente. Objetivo: Relatar o caso de paciente que necessitou de cirurgia de Hartmann e a importância do enfermeiro para o sucesso no tratamento do paciente. Método: TMJ,62 anos,feminino,apresentou quadro clinico de abdômen agudo obstrutivo por neoplasia de cólon sigmóide.Foi submetida a cirurgia a Hartmann.A reconstrução do trânsito intestinal foi realizada após 90 dias devido a condições clinicas da paciente.O cirurgião orientou à paciente sobre a possibilidade de colostomia no pré operatório.No pós operatório,o mesmo orientou a paciente sobre os cuidados gerais,direitos de receber a bolsa gratuitamente,troca da bolsa coletora, possibilidade de nadar,etc. Foi solicitada avaliação pós operatória para a enfermeira com especialização em estomas. Resultados: A enfermeira acompanhou a paciente durante a internação e semanalmente durante o 1o mes, depois quinzenalmente,após a alta hospitalar.Esta informava ao cirurgião a respeito da orientação de géis que eram trocados quando necessários,alimentação, características das fezes e aparência da colostomia.A paciente fazia acompanhamento com psicóloga,mas referia que “sentia que “tinha apoio” psicológico da enfermeira que pensava positivo e orientava inclusive sobre os cuidados para não atrapalhar sua vida sexual ou poder entrar na piscina ou água do mar com uso de plug”. Devido a este motivo, o sucesso na reconstrução de trânsito intestinal deve-se muito ao trabalho da enfermeira que com seus conhecimentos e boa relação enfermeiropaciente, evitou que a paciente entrasse em um quadro depressivo, que poderia comprometer o estado nutricional,imunológico e consequentemente de cicatrização da anastomose,embora o cirurgião estivesse sempre presente. Conclusão: Cuidados com colostomia não devem se limitar somente a conhecimento técnico de cuidados, mas também ao suporte psicológico do enfermeiro,para o sucesso da reconstrução do trânsito intestinal em segundo tempo. 144 Cuidados de enfermagem a criança com obesidade infantil na fase escolar. Juliana de F. FARIA1, Ingrid M. R. BIZERRA1, Maria do S. da SILVA1, Tatiane SOUZA1Silvia S. MARINS2 1Graduanda e 2Docente da Universidade Anhanguera de São Paulo – UNIAN ABC [email protected] Introdução: O sobrepeso e a obesidade infantil vêm crescendo mundialmente, sendo considerada pela Organização Mundial de Saúde (OMS), a doença do século XXI. A obesidade infantil pode ser desencadeada por fatores como: desmame precoce, introdução inadequada de alimentos, distúrbios metabólicos, fatores econômicos, ambientais, emocionais, culturais e genéticos, trazendo também grandes transtornos psicológicos como: depressão, ansiedade e problemas de ajustamento social. Desta forma a detecção precoce ainda na infância se traduz em uma maior probabilidade de modificações no comportamento alimentar e estilo de vida, além de uma menor probabilidade de sobrepeso e obesidade na vida adulta, reduzindo também o risco de desenvolvimento de doenças crônico-degenerativas advindas da obesidade. Alimentação adequada, controle do peso, prática de atividade física, são fatores que devem ser adequadamente abordados e controlados. Objetivo: Diagnosticar as causas do sobrepeso e obesidade na fase escolar; Delimitar os principais métodos utilizados para diagnosticar a obesidade e sobrepeso; Descrever a importância da atividade física para a prevenção e o controle da obesidade. Metodologia: Trata-se de um estudo bibliográfico, cujas fontes foram textos publicados em livros de referência, além de base de dados online LILACS, SciELO, BDENF. A busca dos artigos deu-se por meio dos descritores: obesidade infantil, alimentação escolar, estilo de vida sedentário e assistência de enfermagem, publicados entre os anos de 2013 à 2016. A seleção foi realizada por meio dos resumos. Resultado: Realização da promoção e educação em saúde com as crianças, evitando que a obesidade infantil aumente desordenadamente no ambiente escolar; efetuar ações de cuidado que evitem a evolução da obesidade infantil e surgimento de doenças de base; promover ações de reabilitação para prevenir complicações e os efeitos da obesidade em crianças afetadas no ambiente escolar e familiar. Conclusão: Diante das condições apresentadas a prevenção é o melhor caminho, começando pela amamentação materna favorecendo crescimento adequado; reeducação alimentar, exercícios físicos controlados são essenciais, pois visam a modificação e melhorias dos hábitos diários ao longo prazo, e tornam-se elementos de conscientização, reformulação e reflexão sobre a saúde, que promovam a diminuição do quadro de obesidade e sobrepeso infantil. Cuidados de Enfermagem ao Paciente em Processo De Capitação de Órgãos. 145 Camila F. MACENA; Jacqueline S. LUZ; Jaqueline P. F. SANTANA; Talita F. SOUSA. Universidade Anhanguera de São Paulo – UNIAN Unidade ABC [email protected] Introdução: O objetivo deste estudo é identificar a atuação do Enfermeiro no processo de captação de órgãos, ampliando novos horizontes para o profissional nesta especialidade. Foi realizada uma pesquisa qualitativa, abordando o processo de Captação como um todo. Ao Fim da pesquisa notouse que se trata de uma situação sofrida e estressante, mas não há arrependimento quanto à doação dos órgãos, pois a dor da perda não termina, mas a atitude da doação traz um conforto aos familiares. Objetivo: Identificar a atuação da enfermagem no processo de doação de órgãos, e compreender os desafios éticos vivenciados pelo profissional Enfermeiro em todo processo, principalmente perante um diagnóstico de morte encefálica. Metodologia: Realizou-se este estudo com base em pesquisa científica e revisões literárias. Trata-se de um estudo qualitativo fundamentado em referências teóricas obtidas através de literaturas atualizadas. Resultados: O Enfermeiro de maneira responsável foi conquistando seu espaço, desenvolvendo seu papel técnico, ativo e assistencial, orientando e tornando o processo de transplante uma experiência menos dolorosa tanto para o receptor quanto para família do doador. Com tudo, ao cuidar de um possível doador de órgãos devemos incorporar um novo método de cuidar, mudando o pensamento de que este paciente está morto e não precisa mais de cuidados. O processo de cuidado ao ser em Morte Encefálica e potencial doador ocorre na UTI, e é caracterizado por desordem e incertezas, fazendo com que o enfermeiro vivencie sentimentos diversos. Com todo este contexto os profissionais da Enfermagem tiveram uma mudança nos cuidados á este paciente que anteriormente era um ser sem perspectiva de vida, e consequentemente não necessitaria de cuidados específicos e intensivos, então percebeu - se que o paciente nesta condição também necessita de cuidado adequado. Discussão: Com um pensamento complexo sobre o tema citado permite ao enfermeiro refletir e desconstruir as barreias do cuidar tradicional. O Profissional de enfermagem pode atribuir um novo significado ás práticas de cuidado em um ser em morte encefálica, identificando a importância do cuidado a este paciente. Cuidados de Enfermagem ao Paciente Estomizado Leonora Solon SILVA1; Ana Paula Flores dos SANTOS1; Laila dos ANJOS1; Damaris Moreno Favaro PARRA 2 1 Graduandos e 2 Docente da Faculdade Anhanguera de Taboão da Serra. [email protected] 146 Introdução: “As palavras ostomia, ostoma, estoma ou estomia são de origem grega. Elas significam boca ou abertura e são utilizadas para indicar a exteriorização de qualquer víscera oca no corpo”, (GEMELLI). Os portadores de derivações externas intestinais, denominadas ostomias ou estomas, necessitam do cuidado de Enfermagem adequado, para que possam vivenciar de melhor forma essa nova fase de suas vidas. A equipe de Enfermagem exerce um papel muito importante na vida da pessoa portadora de estoma desde momento do pré-operatório até o pós-operatório. Objetivo: A equipe de enfermagem deve sempre ensinar o paciente e/ou o prestador de atendimento sobre as necessidades de cuidados pessoais de rotina, como o esvaziamento da bolsa, limpeza da pele e do estoma bem como a troca da bolsa, até que seja alcançada a independência. Metodologia: Trata se de um estudo realizado através de pesquisa de revisão bibliográfica de caráter exploratório. Os critérios de inclusão dos artigos de pesquisa publicados em periódicos nacionais de língua portuguesa, com bases de dados BIREME e SCIELO, e documentações oficiais do Ministério da Saúde publicadas em português nos períodos de 2000 a 2016.Os descritores utilizados são: Cuidados de enfermagem, colostomia e adaptação. Resultados: Os cuidados da pessoa com estoma baseiam-se em atenção integral e individualizada, estão dirigidos para a identificação de suas necessidades assistenciais, o estabelecimento do nível de ajuda profissional exigido é o suficiente e adequado provimento de recursos para a reabilitação total, permitindo assim que a pessoa tenha uma melhor adaptação e qualidade vida. Discussão: As intervenções da equipe de enfermagem consistem em oferecer contínuo apoio ao paciente e a família do mesmo. O estudo em questão torna-se importante devido à grande incidência de pacientes ostomizados, a equipe de enfermagem oferece-lhes uma melhoria de sua qualidade de vida, informando e ensinando a conviver com suas novas possibilidades. Cuidados de Enfermagem ao Paciente Oncológico com Possibilidade de Cura e ao Paciente em Estado Terminal Daniela GOLLO1; Kathleen CARVALHO1 1Centro Universitário UNIAN [email protected] Introdução: O câncer é uma das maiores causas de morte no mundo e a segunda causa de morte no Brasil. O cuidado á esses paciente tem se voltado á qualidade de vida que foque nas dimensões físicas, psicológicas e sociais. Os profissionais devem aprender a lidar com os sentimentos dos clientes e também com seus próprios sentimentos, tornando assim um desafio a assistência dos pacientes oncológicos. Buscamos abordar os melhores métodos para os enfermeiros lidarem com essa situação e como devem prestar a assistência. Notamos que a enfermagem não sabe lidar com um paciente terminal com uma visão paliativa que consiga trazer o máximo de conforto para esse paciente, tendo ele chances de cura ou não, os profissionais sempre tentam focar na cura e quando a cura não é uma possibilidade acaba afetando nos cuidados prestados. Objetivo: Sugerir os cuidados que o enfermeiro deve 147 ter durante o tratamento do paciente oncológico, sendo esse tratamento curativo ou paliativo. Metodologia: O método utilizado para o presente estudo foi a pesquisa documental em mídia eletrônica científica, abordando fatores referentes á assistência do enfermeiro na área de oncologia. Pesquisa documental refere-se a uma pesquisa eminentemente teórica, de revisão de literatura, em que existem apenas consulta a livros, estudos, documentos diversos. A pesquisa objetivou revisar a literatura publicada on-line em artigos científicos com acesso livre nas seguintes bases de dados: Pub Med, Scielo e Portal Capes. A análise do material foi feita através dos seguintes eixos norteadores: paciente oncológico, paciente terminal, cuidados paliativos e tratamentos oncológicos. Discussão: A enfermagem é arte do cuidar e muitas vezes nos perdemos querendo um tratamento curativo e a melhora do paciente. É preciso entender que muitas vezes alguns pacientes não possuem a possibilidade de um tratamento curativo e sim de ter uma melhor qualidade de vida durante seus anos restantes. Cuidados de Enfermagem na Saúde Mental Infantil: Criança vitima de abuso sexual Patrícia A. OLIVEIRA¹; Bruna C. OLIVEIRA1; Janaína S. CÉSAR1; Laércio NEVES2 1Alunos 2Docente da Universidade Anhanguera de São Paulo (UNIAN-ABC). [email protected]; Introdução: A Organização Mundial de Saúde (OMS) define o abuso sexual de crianças como "o envolvimento de criança em atividade sexual que esta não compreenda totalmente, não tenha capacidade para dar seu consentimento informado, não esteja preparada em relação ao seu desenvolvimento ou não possa consentir, violando leis e tabus sociais”. As repercussões do abuso sexual têm refletido na saúde pública, uma vez que atinge diversas famílias brasileiras. As equipes multiprofissionais devem possuir o conhecimento acerca do assunto para oferecer assistência integral e de qualidade a vitima e família. Objetivo: Através da revisão de literatura, identificar os cuidados de enfermagem na saúde mental de criança vitima de abuso sexual. Metodologia: Publicações sobre o tema foram obtidas em bases de dados nacionais e internacionais (Lilacs; MedLine; Scielo) bancos de teses/dissertações, livros, legislação e sites de instituições reconhecidas na área. Resultados: A partir das publicações foi elaborado um breve histórico sobre este tipo de violência e seu reconhecimento; apresentados dados sobre o impacto dos maus-tratos sobre crianças e adolescentes vítimas do problema e dados epidemiológicos; definidos diferentes tipos de maus-tratos; apresentados fatores de risco e subsídios que auxiliam no diagnóstico ou suspeita de ocorrência do problema. Conclusão: A violência sexual compromete não somente o crescimento e desenvolvimento da criança e adolescente, mas principalmente suas funções psíquicas, emocionais e afetivas. 148 Cuidados de enfermagem pós - parada cardiorrespiratória em pacientes críticos, com ênfase no tratamento de hipotermia terapêutica Jacqueline Beatriz Simões¹, Zaira Bárbara Silva² ¹ Aluna e ² Docente da Universidade Anhanguera do ABC [email protected] Resumo: O atendimento em PCR exige eficácia e agilidade, por isso a importância de uma equipe multidisciplinar bem preparada, diminuindo assim, o risco de morte e possíveis sequelas neurológicas. Após alguns minutos as células mais sensíveis começam a morrer, sendo essas do coração e do cérebro, a lesão irreversível ocorre geralmente após 4 a 6 minutos. As manobras de ressuscitação cardiorrespiratória consistem na manutenção das condições vitais, por meio de ventilação artificial e manobras cardíacas, combinada a desfibrilação precoce, tendo como objetivo a preservação do cérebro. Os objetivos iniciais e subsequentes dos cuidados pós-PCR inclui aperfeiçoar a função cardiopulmonar e a perfusão de órgãos após Ressuscitação Cardiopulmonar (RCP), controlar a temperatura para aperfeiçoar a recuperação neurológica e também tratar e prevenir a disfunção múltipla de órgãos, isto inclui evitar ventilação excessiva e hiperóxia. Os pacientes submetidos à Hipotermia podem suportar períodos mais longos sem oxigênio, pois assim diminui o consumo pelo cérebro. A maioria das mortes acontece nas primeiras 24horas, ao aplicar essa intervenção terapêutica, onde se inicia o retorno da circulação espontânea, onde os cuidados devem ser aplicados nas primeiras 48 horas. Dependendo do tempo de cessação do fluxo sanguíneo cerebral, podem ocorrer diversas conseqüências, o metabolismo aeróbico em apenas 20 segundos, leva o indivíduo a perda da consciência e em 5 minutos de completa anóxia cerebral, pode acarretar possíveis alterações secundárias irreversíveis. O que muitos já ouviram falar, porém é pouco utilizado clinicamente, é a Hipotermia Terapêutica, ou seja, um a redução controlada da temperatura do corpo, com o objetivo de reduzir as complicações neurológicas, assim abordadas neste estudo. Objetivo: Salientar os cuidados e as condutas de enfermagem, pós-parada Cardiorrespiratória e analisar os benefícios do tratamento terapêutico com a hipotermia induzida. Método:Tratase de uma revisão da literatura, descritivo, na qual foram realizadas consultas em literaturas e artigos nos últimos 10 anos. Foram utilizadas bases teóricas de leitura manual com fichamentos e pesquisa em sites educacionais científicos como: Bireme, Lilacs, Scielo, secretaria Publica de saúde. Resultado: Embora seja uma terapia de fácil aplicação, há alguns critérios que devem ser seguidos, conforme recomendações das diretrizes do ILCOR é a aplicação de Hipotermia Terapêutica a todos os pacientes adultos que retornam inconscientes após uma parada cardiorrespiratória em Fibrilação Ventricular intra ou extra-hospitalar, podendo ser benéfico também com parada cardiorrespiratória em outros ritmos, há algumas contra indicações como, pacientes em choque cardiogênico após o retorno da circulação espontânea ou em pacientes com coagulopatias primárias ou gestantes. A terapia trombolítica não se constitui em contra indicação para realização da Hipotermia Terapêutica, o que é importante citar, visto que muitas das paradas cardiorrespiratórias atendidas têm como causa base coronariopatia. Discussão: Estudos levantados nos mostram a eficiência e eficáciaem 149 pacientes submetidos à hipotermia terapêutica, reduzindo a mortalidade e melhorando os desfechos neurológicos em pacientes sobreviventes Pós Parada Cardiorrespiratória, por seus efeitos neuroprotetores, é um tratamento promissor e conta com baixos custos e principalmente com uma interação da equipe multidisciplinar e os cuidados de enfermagem durante as fases de resfriamento e reaquecimento, que são muito importantes. Cuidados Domiciliar de Criança de Dois Anos de Idade Com Hipofosfatasia, Desafios do Cuidado de Uma Doença Pouco Conhecida – Relato de Caso Nixon A. PEREIRA1, Cintia Y. MORIOKA1, Sergio R. NACIF2, Alessandro Ramon Salem COSTA1, Luiz Gustavo Paulino de OLIVEIRA1 1Universidade Nove de Julho - UNINOVE; 2Pós-Graduação em Ciências da Saúde do IAMSPE; [email protected] Introdução: Introdução. A hipofostasia é uma doença de fator genético que tem por característica a deficiência na atividade fostase alcalina (TNAP), necessário para formação de tecido mineralizado, é causada por mutações no gene ALPL, localizado no gene 1p36-34. Esta doença pode ter sintomas leves e graves, a prevalência estimada na Europa é 1/300000. Objetivo: Relatar o caso de paciente que necessitou de cuidados de enfermagem em internação domiciliar. Métodos: R.C.C, 3 anos, sexo feminino recebeu alta hospitalar após internação por broncopneumonia causada por bronco aspiração, foi realizado traqueostomia para manutenção de ventilação mecânica devido a complicação do quadro, após realização de exames complementares foi diagnostico doença de hipofosfatasia. Após alta hospitalar seguiu para residência com traqueostomia. Apresenta diminuição de força motora em membros inferiores, dificuldade para deglutição. Encontra-se em cuidado domiciliar por técnico de enfermagem e assistida por enfermeiro e pediatra. Necessita de oxigênio terapia por cinco horas por dia, e aspiração das vias aéreas superiores. Encontra-se estável e segue assistida por enfermeiro e pediatra. Resultados: A criança foi para internação domiciliar acompanhada por técnico de enfermagem 24 horas, sendo avaliada por enfermeiro durante 6 meses, 1° mês diariamente e após 2° meses quinzenalmente. Foi notado por enfermeiro a necessidade de uma orientação aos pais quanto os procedimentos realizados de aspiração de vias aéreas e cuidados com a higiene oral. Após 4 meses não apresentava necessidade de oxigênio terapia, e no 6° mês foi retirado a traqueostomia com alta domiciliar, sendo mantida a visita domiciliar do enfermeiro para uma avaliação mensal do quadro geral da paciente. A paciente mantém acompanhamento em centro especializado e a família relata se sentir mais segura tendo um acompanhamento domiciliar. CONCLUSÃO: Os cuidados com doenças raras demandam um estudo constante, nota-se a necessidade de uma orientação especifica nos cuidados gerais da paciente 150 portadora de hipofosfatasia, e a necessidade do apoio psicológico a família da criança. Cuidados intensivos para paciente em pós-operatório de cirurgia bariátrica. Anderson O. SANTOS1; Fatima F. G. VENTURINI1;Sheila S. PEREIRA1; Suely R. AQUINO-SILVA1; Sergio L. A. MORAIS-JUNIOR1. 1Universidade Anhanguera de São Paulo – Unidade Osasco [email protected] Introdução:A cirurgia bariátrica é um dos procedimentos mais procurado como alternativa por aqueles que querem reduzir ou manter seu peso. Para muitos é considerado um novo começo de vida, para outros, ocorrem insatisfação devido não terem sido avisados dos cuidados que devem ser tomados antes, durante e após esta cirurgia, neste caso, o enfermeiro tem papel fundamental quanto à orientação ao paciente neste processo cirúrgico. Essa cirurgia é de médio a alto risco sendo assim, os cuidados de enfermagem devem ser direcionados a todo o período perioperatório e intensificados na fase pósoperatória. Objetivo:Apresentar os cuidados intensivos com o pós-operatório do paciente submetido à cirurgia bariátrica e favorecer aos profissionais conhecimentos para prestar uma assistência de qualidade.Metodologia:Tratase de uma revisão integrativa da literatura nas bases de dados indexadas dos últimos sete anos.Discussão:Os cuidados primordiais que o enfermeiro deve gerenciar além dos procedimentos técnicos são os protocolos de orientação, os mesmos devem ser colocados em prática durante todo o processo cirúrgico, desde levantamento de risco como todo tipo de orientação que se fizer necessária ao paciente. Este processo organizado e bem direcionado é primordial, pois contribui para uma melhor recuperação e satisfação do paciente, concluindo então que os cuidados de enfermagem vão além dos procedimentos técnicos, a orientação prévia em relação à cirurgia, pode proporcionar maior confiabilidade e com isso, uma recuperação mais rápida. Cuidados na saúde da população idosa Maria Merivalda Dias da Silva¹, Cremilda Maria Correa² ¹ aluna e ² docente da Universidade Anhanguera de São Paulo – UNIAN [email protected] Introdução: As mudanças demográficas estão afetando o mundo atual de modo que o envelhecimento populacional tem acometido de maneira significativa a sociedade, passando a ter consequências importantes. No Brasil, a partir da década 1960, houve uma grande redução na fecundidade e na mortalidade, dando início ao aumento da população idosa. Objetivo: Abordar 151 as principais doenças que afetam aos idosos. Tratar as demências com as ferramentas e intervenções de Enfermagem. Expor as doenças que mais afetam os idosos dando ênfase ao Alzheimer. Falar sobre a precariedade do Sistema Único de Saúde (SUS) com relação à Saúde do idoso, mostrar como a equipe de saúde pode se especializar no cuidado. Metodologia: A pesquisa desse trabalho se configura em duas pesquisas: qualitativa e quantitativa. A pesquisa qualitativa tem caráter explorativo, apresenta o tema, o objetivo e o contexto no caso sobre cuidados na saúde da população idosa. A pesquisa quantitativa acrescenta os dados da presença qualitativa de modo que elas se complementem. Resultados: Conforme o Censo Populacional de 2000, os brasileiros com mais de 60 anos representam 8,6% da população total. É importante ressaltar o envelhecimento dentro da própria população idosa (idosos com mais de 80 anos) e dentro dessa população há a feminização da velhice. As doenças que mais afetam aos idosos são as demências. Estima-se que existam 35,6 milhões de pessoas com a Doença de Alzheimer ao redor do mundo. No Brasil, há cerca de 1,2 milhões de casos, muitos deles sem diagnósticos. Também existem outras demências como: demência frontotemporal, Doença de Parkinson, demência vascular e demência com corpos de Lewy. Discussão: Devido a transição demográfica existem, atualmente, mais idosos do que indivíduos jovens. Com isso, há a prevalência de diversas enfermidades, principalmente as consideradas doenças crônicas e as demências. A Doença de Alzheimer é a demência que mais afeta aos idosos. Se diagnosticada no início, é possível ter controle, já que a mesma não tem cura. CUIDADOS PALIATIVOS EM PACIENTE ONCOLÓGICO: VISÃO DO ENFERMEIRO Tatiane C.Barbosa Lima ¹; Viviane Elario Sousa¹, Zaira Barbara Da Silva². [email protected] ¹Graduanda e ²Docente da Universidade Anhanguera de São Paulo (UNIANSP) Introdução: O Enfermeiro vem de uma formação acadêmica humanitaria precária. Ensina-se que a vida tem um começo, mas não se ensina que ela tem um fim, os profissionais da saúde acabam não podendo mostrar tal sofrimento devido o ensinamento emocional que recebeu durante a sua formação profissional, atrapalhando sua objetividade, por falta de conhecimento e desqualificação e métodos impróprios, frente ao exposto, levanta-se a problematica em relação á habilitação do enfermeiro oncológico e sua preparação com os cuidados paliativos. Existem formas e habilidades técnicas para ter um bom andamento no plantão para pacientes em cuidados paliativos, o enfermeiro deve se preparar para lidar com medos, angústias, sofrimentos dor dos pacientes e seus familiares, com isso a enfermagem desenvolve um importante papel para que esses pacientes se sintam mais dignos e confiantes e também podemos exercer a função de alivio de dor tanto física quanto psíquica dos pacientes e seus familiares. Objetivo: descrever nesse texto 152 melhorias no cuidado, fases da morte, tipos de tratamentos e ações que o enfermeiro deve se aprimorar, o olhar humanizado é indispensável na fase final da doença. Metodologia: O estudo tratou de uma revisão sistemática. Foi desenvolvido a partir da análise de 10 artigos sob enfoque da assistência da enfermagem, humanização e cuidados ao paciente oncológicos e foram considerados artigos estudo publicados 2004- 2016. Após a análise descrita dos dados caracterizamos as variáveis, ano, fonte, tipo de estudo, área de estudo que permitiu todo o panorama de produção de conhecimentos e análise temática do conteúdo e resultados discutidos com base a literatura pertinente ao assunto, que tem objetivo de identificar a visão do enfermeiro nos cuidados paliativos. Resultado: melhorias no cuidado frente à realidade dos cuidados paliativos oncológicos, verificar se os enfermeiros do serviços de saúde, públicos ou privados estão organizados e preparados para prestar assistência adequada no fim da vida, respeitar a dignidade e a autonomia do paciente de forma holística e humanizada. Discussão: a essência do cuidado é marcante na vida de um ser humano, quando realmente um profissional obter essa capacidade de humanizar pra quem seja, teremos uma assistência de saúde excelente, nessa área de cuidado paliativo o profissional deve estar ligado totalmente aos sentimentos, cuidar não só do corpo mais da alma. CUIDANDO DE FORMA HUMANIZADA DO RECÉM-NASCIDO PREMATURO HOSPITALIZADO: MÉTODO CANGURU 1Deize 1Graduando de Jesus dos Santos, 2. Mariana Castro de Souza ² Docente da Enfermagem na Universidade Anhanguera (UNIAN) Campus ABC; [email protected] Introdução: Em todo o mundo, nascem anualmente 20 milhões de recém nascidos (RN) pré-termo (PT) e de baixo peso, muitos destes em consequência de um parto prematuro. Muitos recém-nascidos PT iniciam suas vidas em uma unidade de terapia intensiva neonatal (UTIN). Sabe-se que a UTIN tem sido um dos fatores decisivos na sobrevivência de crianças com peso de nascimento cada vez menores, entretanto, é necessário uma atenção especial como e quanto estes cuidados devem ser administrados. Para que haja um bom desenvolvimento na UTIN, faz-se necessário envolver o conhecimento das enfermeiras sobre a fisiologia do neonato. Faz-se necessário a identificação e os cuidados de enfermagem humanizados prestados pela equipe de Enfermagem para assistir os recém-nascidos prematuros internados em Unidade de Terapia Intensiva. Objetivo: Descrever a vivência de mães de recém-nascidos prematuros no processo de hospitalização em UTIN .Método: A pesquisa consiste de uma revisão de literatura, utilizando os bancos de dados LILACS; SCieLO; BIREME. Diante dessa pesquisa busco analisar O Método Canguru como o atendimento do recém nascido prematuro. È necessário destacar que a humanização no ambiente da Unidade de Terapia Intensiva Neonatal (UTIN) é uma questão de 153 importância crescente na qualidade da atenção ao recém-nascido Resultado e Discussão:. O Método Canguru vem demonstrando grande interesse entre os profissionais na assistência neonatal. O método é recomendado como alternativa para países pobres que não dispõem de uma boa organização neonatal A Posição Canguru consiste em manter o recém nascido (RN) de baixo peso, ligeiramente vestido, em decúbito prono, na posição vertical, contra o peito de um adulto. O Método Canguru é mais abrangente e ultrapassa a Posição Canguru Conclusão: Método Mãe Canguru (MMC) vem se difundido em países de menor poder aquisitivo, por ser um método viável, vantajoso e seguro que permite o maior contato entre mãe-bebê e um maior suporte na amamentação e já vem sendo reconhecido pela Sociedade Cientifica e Órgãos Internacionais. Depressão no Idoso Hospitalizado Josineia Miranda ARAGÃO¹; Ireni de O. Batista CARLOS¹; Lucileni N. Souza²; Sandra Maria da P.CONCEIÇÃO²; Silvia Maria SANTOS². 1 Graduandos e 2 Docentes da Faculdade Anhanguera de Taboão da Serra. [email protected] Introdução: Dados da última Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (PNAD 2004) revelam que 17 milhões da população brasileira correspondem a idosos, totalizando um percentual de 10%. Sendo assim, há uma projeção para 2020 de 32 milhões de idosos, indice que colocará o Brasil na sexta posição mundial em números de idosos. O aumento da população idosa nos últimos anos e a perspectiva de um crescimento contínuo tem ganhado um grande destaque, principalmente pelas patologias a que esta faixa etária tem apresentado, dentre elas, um elevado número de doenças psiquiátricas, especialmente a depressão. Alguns estudos revelam que tres em cada 100 pessoas com 65 anos ou mais sofrem com depressão, sendo uma prevalência maior em idosos que tem mais de 80 anos e que passam por um processo de hospitalização ou institucionalização. Metodologia: Foi realizada uma revisão bibliográfica nas bases de dados Bireme e Scielo, tendo como critério de inclusão: texto completo e lingua portuguesa, no período 2006 a 2016 e utilizando-se como palavras-chave: idoso; hospitalização; depressão Objetivo: Descrever os principais fatores que levam a depressão no idoso. Resultados: As condições crônica, depressivas e incapacitantes no envelhecimento estão relacionadas com a saúde em geral e com problemas sociais. Com relação a saúde mental na velhice, as síndromes depressivas e demenciais são os problemas dessa população. A forma com que os idosos reagem ao adoecer ou ser hospitalizado repercutirá no seu estado psíquico, estar em um ambiente diferente, com pessoas desconhecidas e ter que se adaptar a novas rotinas, isso para eles é vivenciado como um corte brusco em seu cotidiano. E é dessa forma que muitos idosos tendem a desenvolver um quadro depressivo quando passam por um processo de hospitalização. Discussão: Pecebe-se que a depressão nos idosos tem aumentado nos últimos anos, sendo que idosos hospitalizados são mais suscetíveis a desencadear um quadro depressivo, pois 154 eles vivenciam isso como uma mudança abruta em seu cotidiano. Por ser uma patologia multifatorial torna-se mais difícil de ser diagnosticada e muitas vezes passa despercebida pela equipe de saúde, aumentando assim o tempo de hospitalização levando a uma sobrecarrega ainda maior nos serviços de saúde. Depressão Pós-Parto: Fatores Socioeconômicos na Prevalência da Doença. Benedito J. PEREIRA1;Luiz Alberto de OLIVEIRA1;Elizabete CAZZOLATO2 [email protected] 1Graduando e 2Docente Universidade Anhanguera UNIAN ABC. Introdução: A Depressão Pós Parto (DPP) afeta puérperas logo nas primeiras semanas após o parto, pondo em risco a vida da mãe e do recém-nascido. Os sintomas são semelhantes à depressão, tais como: rebaixamento do humor, incapacidade de sentir prazer pela vida, sentimentos de culpa, alteração do padrão de sono, ideias suicidas, baixa autoestima entre outros. Objetivo: Identificar o impacto dos fatores socioeconômicos e demográficos na prevalência da doença e discutir sobre a importância do pré-natal para detectar precocemente sinais da DPP. Método: Trata-se de um levantamento bibliográfico descritivo realizado a partir de pesquisa de publicações nas bases de dados da Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), Scientific Electronic Library Online (SCIELO) e Literatura Latino-americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS). Resultado: A alta da prevalência da DPP tem sido relevante no Brasil e no Mundo, nesse contexto, o perfil socioeconômico, possui relevância na prevalência da doença. De acordo com estudos realizados sobre o assunto, mulheres com baixa renda e com fragilidade social, apresentam maior incidência da doença. De acordo com pesquisas realizadas na cidade de São Paulo, a prevalência de DPP foi maior nas mães com parto realizado no hospital público em relação ao privado (26% e 9% respectivamente), enquanto a proporção de mulheres que relataram episódios anteriores de depressão foi menor no público (25%) do que no privado (54%). Discussão: De fato, se faz necessário um programa efetivo de valorização e de prevenção a DPP, incluído no calendário do Sistema Único de Saúde (SUS), com foco em puérperas de baixa renda, promovendo intervenções com palestras educativas e acompanhamento domiciliar. E, no caso da patologia já diagnosticada, oferecer tratamento psicológico e psiquiátrico. Descarte Correto de Resíduo Hospitalar Ednar Francisco FERREIRA¹; Elisabete Alves ANCHIETA¹; Renata de Souza Mendonça SALLES² [email protected] 155 ¹ alunos e ² docente da Universidade Anhanguera UNIAN, Unidade ABC Introdução Neste trabalho buscou-se fazer considerações sobre os resíduos hospitalares, comumente chamados Lixo Hospitalar. Esses resíduos sempre constituíram um problema bastante sério para os Administradores Hospitalares, devido principalmente a falta de informações a seu respeito, gerando conflito entre funcionários, pacientes, familiares e principalmente a comunidade vizinha as edificações hospitalares e aos aterros sanitários. A atividade hospitalar é por si só geradora de resíduos, inerente a diversidade de atividades que se desenvolvem dentro destas empresas. Metodologia: Realizou-se uma revisão bibliográfica nas bases de dados Bireme e Scielo, tendo como critério de inclusão: texto completo e língua portuguesa. Objetivo: Descrever a forma adequada de tratar estes materiais com o intuito de conscientizar os trabalhadores das instituições hospitalares de que o lixo é um problema de responsabilidade de todos e não apenas de quem lida diretamente com ele. Resultados: redução de desperdícios e prejuízos monetários, prevenção de acidentes, preservação do meio ambiente. Discussão: Após a pesquisa realizada observou-se que o Brasil é um dos países que mais sofrem com o lixo hospitalar, com o fato de inexistir um lugar específico para serem descartados e acabam sendo tratados como lixo comum. Dentre os principais produtos que compõem esse lixo hospitalar estão restos de remédios, agulhas, seringa, luvas, curativos, algodão e muitos outros. Concluiu se que o melhor destino para o lixo hospitalar é a incineração, uma vez que grande parte destes produtos não pode ser reciclada. Essa incineração deve ser feita em locais apropriados, e nunca ao ar livre, pois pode contaminar o ar com alguns tipos de vírus mais resistentes e metais pesados, podendo ocasionar prejuízo à saúde das pessoas. O lixo hospitalar se jogados em qualquer lugar além de fazerem mal ao ser humano e contaminar o lixo comum e reciclável, também polui o solo, o ar e os lençóis freáticos aumentando a poluição do mundo. Com essa pesquisa, espera-se que ocorra maior conscientização por parte daqueles que trabalham em hospitais, em relação aos resíduos hospitalares, porque, além de haver risco de contaminação para os outros, há sempre o risco maior para si mesmo, uma vez que quem está diretamente em contato com esses resíduos, têm maior probabilidade de contaminar-se. Descrição das medidas de Prevenção e Controle de Infecção em Lesões por Pressão em Unidade Básica de Saúde: estudo de caso Abigail H. COSTA¹; Gilson P. KHATCHERIAN¹; Michelle FERNANDES¹; Wilza RODRIGUES¹, Marcia Z. J. FERREIRA² ¹ Alunos e ² Docente do Centro Universitário Anhanguera de São Paulo [email protected] Introdução: Foi descrito o processo de desenvolvimento do projeto da assistência do idoso acamado da unidade básica de saúde. Permitindo o desenvolvimento de habilidades da equipe de enfermagem. O perfil da 156 população idosa constitui-se de características individuais que poderão levar o individuo a desenvolver uma Lesão por pressão (LPP), como alterações na estrutura da pele, mobilidade prejudicada e padrão cognitivo alterado. Os idosos destacam-se, entre os indivíduos com LPP, por serem mais acometidos por doenças degenerativas, O processo de envelhecimento humano tem sido tema de discussão em quase todos os países do mundo, e no Brasil em uma proporção alarmante visto que a estimativa de vida da população tem aumentado significativamente. Isso se deve a melhoria das condições de vida, de saneamento básico, de trabalho, de educação, bem como das condições tecnológicas que possibilitaram que se vivesse mais e com maior qualidade. A Lesão por Pressão (LPP) constitui uma lesão parcial ou total das camadas da pele e, frequentemente, não se limita às camadas superficiais, atingindo o tecido subcutâneo, a fáscia e o tecido muscular, em determinadas regiões do corpo com menor quantidade de massa muscular e presença de proeminências ósseas em contato com uma superfície externa. Objetivo: Avaliar a evolução da cicatrização de uma Úlcera por pressão em região sacra, utilizando materiais e coberturas apropriadas em relação a região lesionada. Método: Estudo de caso realizado em uma Unidade Básica de Saúde, de abrangência regional, situada na cidade de São Paulo, atendendo ao público de diversas classes sociais, exclusivamente aos usuários do Sistema Único de Saúde. Dentro do desenvolvimento desse estudo, primeiramente foi pedido a autorização da filha da paciente, e somente após a assinatura do termo de permissão foram retiradas as primeiras fotos para a descrição e acompanhamento. Assim foram dispostas, conforme o estágio de evolução do tratamento. Resultado: Foi descrito a experiência na terapêutica de uma úlcera em região sacra utilizando, como medicação de primeira intenção, placas de Alginato de Cálcio e Sódio, tendo como cobertura primaria rayon, compressa de gaze e oclusão final placa de hidropolimero terapia compressiva. Diagnóstico de Enfermagem da Nanda relacionados à tecnologia em saúde Ester PEZARINI¹; Márcia Nunes ANASTÁCIO²; Thiago PERINI³; Claúdia de Lima Teixeira Fuentes GARCIA4 [email protected] ¹ Alunos e ² Docente da Universidade Anhanguera de São Paulo - Unidade Osasco Introdução: A tecnologia em saúde está ganhando amplas conotações na atualidade, dando impacto na incorporação de tecnologias na prática dos serviços de saúde, na assistência ao paciente e na abordagem do diagnóstico de enfermagem. Os Diagnósticos de Enfermagem para o trabalho dos enfermeiros tornam-se importantes, estes se baseiam nas características definidoras, fatores relacionados e fatores de risco aprovados pela classificação da NANDA. Objetivo: Apresentar os avanços dos diagnósticos de Enfermagem da Nanda relacionados à tecnologia em saúde. Método: Estudo de revisão bibliográfica, nas bases de dados indexadas, exploratório e descritivo. Resultados: A humanização é uma relação interpessoal que 157 acontece entre o enfermeiro e o cliente, mas com o avanço da tecnologia, esta relação pode estar em esquecimento na enfermagem. As tecnologias em saúde são classificadas em três níveis: tecnologia leve ou das relações, levedura e a dura. Os autores acreditam que a utilização das tecnologias em saúde seja primordial para resolver os problemas da saúde dos clientes que chegam até as unidades de saúde, o uso racional e adequado da tecnologia leve-dura e dura é essencial para que a relação entre o enfermeiro e o cliente, não seja somente de procedimentos, prescrições e normas. Com o uso da tecnologia leve, espera-se que a mesma assuma o comando no processo de cuidar. Com o avanço da tecnologia, é necessário que o enfermeiro detenha conhecimento sobre as máquinas, manuseio, domínio, buscando dados objetivos e subjetivos provenientes do uso do maquinário. No agir do enfermeiro identifica-se a hierarquização do saber tecnológico. O processo de enfermagem aprimora-se cada vez mais como uma tecnologia do cuidado, que ajuda a orientar a sequência do raciocínio lógico e melhorar a qualidade do cuidado por meio da sistematização clínica, das intervenções, diagnósticos e resultados de enfermagem. O processo de enfermagem é uma ferramenta utilizada pelos enfermeiros, evidenciando o desencadeamento dos pensamentos e juízos desenvolvidos para realização dos cuidados, integrando, organizando e garantindo a continuidade das informações da equipe de enfermagem. Conclusão: Os avanços no Diagnóstico de Enfermagem da Nanda relacionados à tecnologia em saúde evoluíram significativamente, auxiliando os enfermeiros no processo de enfermagem, no diagnóstico e na assistência. Diagnósticos de Enfermagem Relacionados à Hipertensão Arterial Danielle dos Santos LIMA¹, Jamile Gomes SOARES¹, Marlucia Alves DUARTE, Priscila Clemente da SILVA, Thamirys Cristina Pinheiro dos SANTOS, Cláudia de Lima Teixeira Fuentes GARCIA² [email protected] . ¹ Alunos e ² Docente da Universidade Anhanguera de Osasco Introdução: A hipertensão arterial é uma doença caracterizada por níveis elevados de pressão arterial, sua prevalência para 2025 será em torno de 29%, por esperar que haja um grande volume de idosos. O diagnóstico de enfermagem é fundamental para definir um plano de cuidados, obtendo assim os resultados esperados. Objetivo: Apresentar diagnósticos de enfermagem relacionados a hipertensão. Metodologia: Estudo de revisão bibliográfica nas bases de dados indexadas, exploratório e descritivo, utilizando os descritores em ciências de saúde: Diagnósticos; Enfermagem, Hipertensão Arterial, os resultados sintetizam a coleta dos artigos dos últimos cinco anos. Resultados: Inquérito brasileiro identificou em 2013 31,3 milhões de pessoas adultas com diagnóstico de hipertensão arterial, sendo uma condição clínica multifatorial e o principal fator de risco para as complicações das doenças cardiovasculares, de modo que um modelo assistencial de enfermagem é essencial para a prevenção e recuperação. Dentre todo o processo de enfermagem, há o diagnóstico de enfermagem que consiste na tomada de decisão clínica sobre a 158 presença de uma resposta humana que requer uma intervenção, considerado a segunda fase do processo de enfermagem é fundamental para definir um plano de assistência alcançando assim resultados satisfatórios. Sendo assim, alguns títulos de diagnósticos de enfermagem encontrados ao decorrer da pesquisa nos artigos foram: manutenção ineficaz da saúde, comportamento de saúde propenso a risco, sobrecarga de estresse, estilo de vida sedentário. Em contra partida no NANDA (2012-2014) os principais diagnósticos encontrados foram: risco de intolerância a atividade, fadiga, risco de perfusão tissular periférica ineficaz, conforto prejudicado, dor aguda e risco de desequilíbrio do volume de líquidos. Conclusão: Diagnósticos de enfermagem relacionados a hipertensão arterial são essenciais para que seja montado um plano assistencial eficaz, entretanto foi observado poucos estudos sobre os mesmos, de modo que os existentes são repetitivos,sendo assim foi utilizado como instrumento de estudo o NANDA com objetivo de estabelecer um maior número de diagnósticos de enfermagem. DIAGNÓSTICOS E INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM FRENTE AO TRABALHO DE PARTO HUMANIZADO Beatriz P. Q. CASSIANO¹; Carla J.de F. PEREIRA¹; Thaís A. de SOUZA¹; Silvia Sanches MARINS ² [email protected] ¹Alunos e ² Docente da Universidade Anhanguera de São Paulo- Unidade UNIAN- ABC Introdução: Muito se discute sobre parto humanizado na saúde. Neste contexto, discorreremos sobre a liberdade de escolha da cliente sobre sua parição e o apoderamento da autonomia de seu próprio corpo. Este estudo descreve o papel técnico cientifico do enfermeiro, que por meio de uma metodologia norteadora, a Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE), pode desenvolver ações de enfermagem na assistência a gestante. Objetivo: Descrever os principais disgnósticos e intervenções de enfermagem que o profissional enfermeiro pode reproduzir diante da parturiente que escolhe um parto humanizado. Método: Estudo de revisão bibliográfica, realizada nas seguintes bases de dados: SCIELO e LILACS. Foram considerados artigos que abordassem o assunto de forma objetiva, publicados entre os anos de 2012 e junho de 2016. O resumo de cada artigo também contribuiu de forma significativa para o critério de inclusão ou exclusão do periódico. Foram utilizados dez periódicos e quatro livros, os quais melhor respondiam aos propósitos desta pesquisa. Resultado: categoriza-se exemplos de diagnósticos de enfermagem com suas respectivas intervenções, relacionadas ao momento do parto humanizado. São elas: Ansiedade, que é o estado de apreensão do individuo por meio da ativação do sistema nervoso autônomo a uma resposta inespecífica; Distúrbio na Imagem Corporal, o individuo apresenta pertubação na forma como observa a seu próprio corpo; Dor no Trabalho de Parto, experiencia sensorial e emocional agradável ou desagradável, associada ao trabalho de parto; Medo, resposta a uma ameaça reconhecida 159 conscientemente como perigo; Risco de Dignidade Humana Comprometida, vulnerabilidade ou perda de respeito e honra que pode comprometer a saúde; Integridade da Pele Prejudicada, dano a mucosa ou tecido tegumentar. Orientar a respeito dos procedimentos adotados durante o parto, proporcionar tranquilidade e conforto, instruir a mulher quanto as situações que podem ser evitadas no pré-parto. Explorar intervenções que diminuam a ansiedade; Monitorar Sinais Vitais; Facilitar a presença da família, são algumas das principais intervenções de enfermagem relacionadas. Discussão: esta revisão bibliográfica pontuou os principais diagnósticos de enfermagem e suas intervenções, assinalando aspectos importantes no momento do planejamento da assistência do parto humanizado. Dificuldades do enfermeiro na assistência e abordagem ao portador de transtorno de personalidade boderline Cláudia Araújo SILVA¹; Tássia P. R. de SOUZA²; Laércio NEVES³ ¹ Graduanda, ² Graduanda bolsista e ³ Docente da Universidade Anhanguera de São Paulo. [email protected] Introdução: De acordo com o manual diagnóstico e estatístico de transtornos mentais (DSM iv) o transtorno de personalidade boderline é um padrão invasivo de instabilidade dos relacionamentos, auto-imagem, afeto e impulsividade acentuada que se inicia na vida adulta. Objetivo: Identificar através da revisão de literatura as dificuldades do profissional de enfermagem na abordagem e assistência do paciente portador do transtorno de personalidade boderline. Desenvolvimento: É de suma importância que o profissional de enfermagem possua destreza e conhecimento para identificar os principais sintomas deste transtorno e assim prestar uma assistência eficiente, segura, assertiva e de forma individualizada. Metodologia. Trata se de uma pesquisa de revisão de literatura, onde foram consultadas as bases de dados indexadas: Scielo, Lilacs, Medline. Resultados: Devido à dificuldade do portador do transtorno relacionar-se, a busca por tratamento é tardia, limitando assim a atuação do profissional. Discussão. Mesmo que tarde a busca por auxílio se dá pela carência afetiva e características possessivas, pela necessidade de atenção e intimidade constante, o que gera sentimentos de inferioridade. Conclusão. A principal dificuldade é a contribuição do paciente na busca e no tratamento, pois o mesmo não possui de inicio, a consciência do mal que se expõe e que faz aos demais. A atuação do enfermeiro em diagnosticar e assistir o paciente com transtornos de personalidade borderline é limitada, devido a necessidade de intervenção de outros profissionais para tal diagnóstico e tratamento. DIFICULDADES NO ENSINO-APRENDIZAGEM DA GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM NA ATUALIDADE: REVISÃO SISTEMÁTICA 160 Jussara Santos LISBOA, Paulo Batista ROCHA, Marli da SILVA, Jaqueline Santos VIANA, Maria Aparecida Bortolatto de CÂNDIA. Centro Universitário Anhanguera - Vila Mariana [email protected] Introdução: Na atualidade há uma desmotivação de alunos e docentes dos cursos de graduação em enfermagem muitas vezes gerados por matrizes curriculares desatualizadas, falta de apoio das instituições de ensino e bibliografia desatualizada. Objetivo: Apresentar quais as dificuldades encontradas no ensino aprendizagem de enfermagem em nível superior descritas na literatura. Método: é um estudo descritivo de revisão sistemática da literatura sobre as dificuldades no processo ensino-aprendizagem apresentados no curso de graduação em enfermagem na atualidade. Resultados: A busca gerou 26 estudos, os selecionados foram classificados em três categorias, sendo: Aprendizado de Enfermagem, Alunos de Enfermagem e Dificuldade na aprendizagem de enfermagem. Alinhar o ensino da enfermagem com os novos conceitos de ensino-aprendizagem é a maneira mais assertiva de promover o envolvimento do aluno com sua profissão e as próprias práticas educacionais. Conclusão: evidenciou-se que as dificuldades com relação ao processo ensino aprendizagem dos cursos de graduação em enfermagem estão diretamente relacionados as dificuldades prévias dos egressos dos cursos, aos projetos pedagógicos ultrapassados dos cursos e da falta de incentivo das instituições de nível superior ao desenvolvimento do curso de enfermagem. Dimensionamento de pessoal de enfermagem: Quantitativo X qualitativo e as dificuldades do profissional enfermeiro Cristiane S. SILVA¹; Laércio NEVES² ¹ Graduanda e ² Docente da Universidade Anhanguera de São Paulo (UNIANABC). [email protected] INTRODUÇÃO: O dimensionamento de pessoal de enfermagem deve se basear nas características da instituição, do serviço de enfermagem e da clientela em relação à condição sócio cultural e econômica de acordo com a Resolução COFEN 293/2004. OBJETIVO: Identificar através da revisão de literatura as dificuldades do enfermeiro nos aspectos quantitativo X qualitativo do dimensionamento profissional. DESENVOLVIMENTO: A dinâmica que ocorre no dimensionamento da equipe de enfermagem é desafiadora para os profissionais enfermeiros, no entanto temos diversas dificuldades, desde imposição das instituições, o saber e aceitação dos profissionais para mudanças, e a própria ação do enfermeiro. METODOLOGIA: Pesquisa de revisão integrativa da literatura da ultima década, através de artigos científicos 161 no idioma português, selecionados por utilizarem os termos dimensionamento e enfermagem, onde foram utilizadas as bases de dados indexadas: Lilacs, Medline hospedados no site da Bireme. RESULTADOS: É necessário que se pense em qualidade e quantidade como ações complementares, para que o profissional possa realizar uma assistência eficiente. Foram encontrados 371 artigos, no entanto 356 não atenderam os critérios de inclusão. CONCLUSÃO: Mesmo com normas e legislações vigentes ainda encontramos dificuldades para realizar o dimensionamento de profissionais de enfermagem da forma correta, por aspectos institucionais resultando em insuficiência para um atendimento de excelência e qualidade. Distanásia, Eutanásia e Ortotanásia frente à percepção de estudantes de enfermagem Aline Bento dos Santos¹; Miriam Ribeiro¹; Ana Paula Bortolotti² 1Graduandos e 2 Docente da Universidade Anhanguera Campo Limpo [email protected] Introdução: Atualmente, existe a preocupação em debater questões de conflito ético, como acerca da eutanásia, distanásia e ortotanásia e a formação integral do profissional de saúde. Discute-se sobre o conceito de morte digna ou boa morte que varia dependendo a quem se questiona. A eutanásia é entendida como uma prática para abreviar a vida, a fim de aliviar ou evitar sofrimento para os pacientes e é ilegal no Brasil. A distanásia é conceituada para indicar o prolongamento do processo da morte, por meio de tratamento que apenas prolonga a vida biológica do paciente. Já a ortotanásia significa a morte na qual não ocorre o prolongamento da vida artificialmente. Nesse enfoque, a literatura aponta a necessidade de diferenciar o direito à deliberação da morte e o privilégio à morte digna. Objetivo: O estudo teve como objetivo analisar as percepções dos estudantes de enfermagem sobre polêmica que envolve a distanásia, a eutanásia e a ortotanasia. Método: Foi realizado um levantamento bibliográfico na base Scielo e realizada uma pesquisa através de entrevistas efetuadas com 53 estudantes de enfermagem em setembro de 2016 na Universidade Anhanguera. Resultado: Os resultados apontam que a maioria dos estudantes conheciam as concepções dos termos (81% sobre Eutanásia, 94% distanásia e 71% ortotanásia). Destes, 52% demonstraram ser contra a prática de Eutanásia, mas 86% diante de uma doença incurável são favoráveis a solicitação da eutanásia pelo paciente; 58% optaria pela eutanásia se fosse legalizada e fosse ele um doente terminal; 58% não praticaria a Eutanásia para aliviar o sofrimento de alguém, 69% seria contra se este alguém fosse um familiar. Dos entrevistados que se posicionaram conta a eutanásia, mas a favor da distanasia, 64% mudariam de opinião sobre a última caso os cuidados ficassem sob sua responsabilidade. Discussões: Diante dos resultados obtidos e da reflexão sobre a literatura científica, concluí-se que este assunto deveria ser abordado enfaticamente na formação dos profissionais de saúde a fim superar tabus, e fornecer subsídios para a compreensão e 162 humanização do enfermeiro diante da polêmica entre vida e morte, a fim de respeitar os princípios legais, da ética e da moral. Donovanose Arlete BRITO1; Maria VIEIRA1; Meire SOUSA1; Tatiane FREITAS1; Vera PORTO1 e Márcia Zotti Justo FERREIRA² [email protected] 1 Alunas e 2 Docente da Faculdade Anhanguera de Taboão da Serra Introdução A Donovanose, também conhecida como granuloma inguinal, é uma enfermidade benigna, de evolução crônica provocada por uma bactéria gramnegativa, intracitoplasmática denominada Calymatobacterium granulomatis, caracterizada por lesões pápulo-nodulares que se rompem e formam grandes áreas de ulcerações, avermelhadas e indolores, que favorecem a infecção secundária. Endêmica no Brasil há algumas décadas vem em franco declínio, sua incidência é de cerca de 5% entre as DST, há maior prevalência em regiões tropicais e subtropicais, sendo mais frequente em negros. A doença acomete igualmente homens e mulheres, sobretudo, entre 20 e 40 anos. Dentre os fatores de risco destaca-se baixo nível socioeconômico, má higiene e promiscuidade sexual. Na gravidez a doença é de baixa incidência, até o momento não foi relatada infecção congênita, intrauterina, ou durante o parto. Objetivo: Delinear informações referentes a Donovanose, abordando seu agente etiológico, transmissão, possíveis complicações, prevenção e demais dados que proporcionaram um melhor entendimento referente a ela. Metodologia: Trata-se de um levantamento bibliográfico com base de dados da Bireme e Ministério da Saúde, tendo como critério para inclusão texto completo e idioma português no período de 2006 a 2011.Resultado: Foram encontrados 3 artigos, sendo 2 de 2010 e um de 2011 e 2 manuais do Ministério da Saúde. Discussão: Os artigos levantados para respectivo estudo abordaram a Donovanose como sendo uma doença crônica e progressiva, com incidência em declínio nos últimos anos, para prevenir a contaminação, é necessário o uso do preservativo em qualquer relação sexual, seja vaginal, oral ou anal, porém se houver contato com uma ferida aberta, a Donovanose pode ser transmitida, ressaltando que o critério de cura é o desaparecimento total das lesões as quais podem resultar em sequelas podendo exigir correção cirúrgica. Destaca-se que as associações com diferentes DST (evento sentinela) são frequentes, aumentando desta forma o risco de infecção por HIV. DOUTORADO EM ENFERMAGEM: Seu processo histórico Christian Pedro ROMANET1, Lamys Ferraresi FERMI1, Neander dos Santos ROQUE1, Tereza Oliveira de CARVALHO 1, Jessé Nazareno da SILVA1, Márcia Zotti Justo FERREIRA2 163 1 Alunos e 2 Docente do Centro Universitário Anhanguera de São Paulo/Belenzinho [email protected] Introdução: Durante os anos 70, surgiram as primeiras doutoras na prestação da assistência de Enfermagem, estas se formaram por meio da Faculdade de Medicina. Mas foi no estado do Rio de Janeiro que a escola Anna Nery dentro da UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro), gerou o primeiro curso de formação de mestres, logo após vieram outros. A Escola de Enfermagem da Universidade de São Paulo (USP), em Ribeirão Preto inauguraram o curso doutorado por volta de 1981. Em 2008 em território nacional, se dispunham de 32 programas de pós-graduação strictu sensu em enfermagem credenciados pela CAPES (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior), nos quais 14 foram a nível de Doutorado. Seu foco sempre foi gerar profissionais capazes de atuar na pesquisa, desenvolver e aperfeiçoar o conhecimento de enfermagem. Já em 2009 a CAPES concedeu 1349 bolsas de estudo no exterior das quais 806 foram dirigidas ao doutorado. Uma outra forma de se aprimorar as habilidades em pesquisa, tem sido o Doutorado Sanduíche. Financiado por universidades e pela CAPES, por meio de parcerias realizam um intercâmbio internacional entre alunos e instituições promovendo o desenvolvimento pessoal e profissional do estudante. Esta iniciativa de intercâmbio, tem favorecido a ampliação do conhecimento acadêmico nos programas de pós-graduação e grupos de pesquisa brasileiros. Especificamente tem origem na enfermagem canadense um programa intitulado INPhD (International Nursing PhD Collaboration), em parceria com universidades de diversos países, entre elas está a Escola de Enfermagem da Universidade de São Paulo (EESP).Objetivo: Descrever a evolução do doutorado em enfermagem no Brasil. Método: Levantamento bibliográfico realizado na base de dados Bireme (BVS-Biblioteca Virtual em Saúde), tendo como palavras-chaves: enfermagem e doutorado, o critério de inclusão foi idioma português e texto completo: Resultado: Foram encontrados 2 artigos, sendo eles: revista Latino Americana de Enfermagem, ano de publicação 2008 e Revista Gaúcha de Enfermagem de Março/2013, sob o tipo de documento Artigo. Discussão: O Brasil dispunha de 32 Programas de Pós-Graduação stricto sensu em Enfermagem em 2008 credenciados pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES), dos quais, 14 em nível de doutorado. O objetivo principal dos Programas de Pós-Graduação é formar pesquisadores capazes de desenvolver e testar o conhecimento de enfermagem. Para tanto, é desejável que o aluno de Doutorado, além de competência, dedicação e maturidade, busque se capacitar para atuar como futuro pesquisador autônomo. Drogas de Alto Alerta: o impacto da aprendizagem Maria A. Camargo¹; Luciane H. da Silva; Ana Bortolloni¹; Rita de C.P.Manzo¹; Rorinei dos Santos Leal¹ 164 1Docente da Universidade Anhanguera Campo Limpo [email protected] Introdução: As Drogas de Alto Alerta (DDA), são medicamentos que se administrados de forma incorreta podem causar efeitos deletérios, se não letais. Para administrar um medicamento com segurança, eficiência, e responsabilidade o profissional de enfermagem deve conhecer a ação destes medicamentos, bem como, atuar como barreira para evitar erros. Os eventos adversos estão relacionados intimamente com a prática profissional, daí a necessidade em oferecer aos alunos do curso de graduação em Enfermagem, conhecimento sobre as práticas e os cuidados sobre estes procedimentos Objetivo: Avaliar o impacto do ensino de medicações de alta alerta para os alunos do curso de Graduação em Enfermagem Método: Entre os dias 01/06/2016 a 20/06/2016 foi realizado uma pesquisa exploratória, qualitativa, descritiva. A amostra envolveu 145 alunos que responderam questões dobre DDA, em formulário semi aberto e anônimo. Resultado e Discussões: Os formulários foram estratificados, em dois grupos de alunos: os que já atuam na área da saúde e os que não trabalham. Foi considerado na amostra, os alunos que estavam no inicio do curso (1º ao 5º semestre) e em outro grupo alunos no final do curso (6º ao 9º semestre).Na amostra observa-se que 53,8% dos alunos trabalham e 46,2 % não trabalham da área da saúde. A população está distribuída em 57,9% no inicio do curso e 42,1% no final. A questão “ o que você acha que pode acontecer, caso administre medicamentos de alto alerta erroneamente” foi o foco da análise. As respostas foram estratificadas em dois grupos, um em que a resposta do aluno foi “óbito” e outro em que a resposta foi “evento com dano grave” Conclusão: O grupo que representa o inicio do curso respondeu 72% morte e 28% evento com dano grave, enquanto o segundo grupo respondeu 96% morte e 4% dano grave, o que nos mostra que o ensino e a aprendizagem tem se mostrado satisfatório sobre medicações de alto alerta. Drogas feitas a partir do cogumelo: Uma abordagem psicodélica e terapêutica Ana C. ALVES¹; Lorena M. PANTA¹; Sara MAGALHÃES¹; Renata F. SOARES¹; Sebastião L. SALES¹; Suely R. Aquino Silva² ¹ alunos e ² docente do Centro Universitário Anhanguera Osasco [email protected] Introdução: Existe uma grande variedade de cogumelos e, formas deste ser utilizado.O gênero Psilocybe, contém uma substância conhecida como psilocibina ou psilocina, suas propriedades vão além de seu uso como forma recreativa, chegando aos níveis de pesquisa para ser utilizado de forma 165 terapêutica. Objetivo: Descrever a utilização do Psilocybe e sua forma terapêutica. Metodologia: Revisão da literatura em bases indexadas entre os anos de 2008 a 2013. Resultados: A psilocibina não causa dependência, podendo ser eficaz no tratamento de pacientes com deficiência de serotonina, ansiedade e, depressão, melhorando a qualidade de vida. Discussão: O uso dos psicoativos encontrados nos “cogumelos mágicos”, necessita de maior interesse e incentivo em pesquisas. Conclusão: A psilocibina merece o olhar científico e holístico nas pesquisas de enfermagem, essencialmente no setor da saúde mental e psicoterapêutica. Palavras-chave:Psilocibina, Psilocybes, Cogumelos Mágicos, José Arturo Escobar. Educação Continuada: descrição e importância Dielly Carvalho AMARAL¹; Arlete de Jesus dos SANTOS¹; Maria Aparecida dos Santos SALES¹; Daniela CAGGIANO¹; Jaqueline TOLENTINO¹; Márcia Zotti Justos FERREIRA² ¹ Alunos e ² Docente do Centro Universitário Anhanguera Belenzinho [email protected] Introdução: a educação continuada atribui ao profissional uma carga de conhecimento técnico-científico em determinada área, diferenciando-o dos demais. Ela eclodiu no Brasil a partir dos anos 70, com o apoio da Organização Pan-americana de Saúde. E até hoje tem sido confundida com Educação Permanente. Ambas são importantes e essenciais ao desenvolvimento profissional, na melhora da qualidade da assistência e fundamentais para o bom funcionamento da instituição. A Educação Continuada permite o conhecimento profundo sobre algo, de modo prescritivo e cumulativo. Enquanto que a Educação Permanente compartilha o conhecimento democratizando-o para um público diverso, a fim de solucionar problemas cotidianos. Objetivo: Demonstrar a importância da Educação Continuada e diferencia-la da Educação Premente. Método: realizada revisão bibliográfica nas bases de dados Bireme com as palavras-chaves: Educação Continuada e critérios de inclusão o texto completo, idioma Português, assunto principal educação continuada, assunto da revista enfermagem, serviços de saúde e educação, no período de 2011 a 2016, excluídos todos os critérios que não atendem aos da inclusão. Resultado e discussão: foram encontrados 28 artigos, realizada leitura seletiva e identificado 22 artigos que tratavam de Educação Permanente, 02 sobre a educação geral e 4 sobre Educação Continuada. Desta forma, notamos que, apesar da sua importância, a Educação Continuada é pouco discutida, sendo preciso a inclusão de políticas que estimulem os profissionais a se qualificarem e as instituições a dar apoio ao aprofundamento do conhecimento técnico-cientifico, visto que a qualidade do serviço prestado é o que mantém a sua sobrevivência no mercado. Mas isto, não quer dizer que a Educação Permanente seja menos importante. Ambas as Educações se relacionam, pois o conhecimento técnico-científico adquirido através da Educação Continuada é aplicado e divulgado amplamente através da 166 Educação Permanente através de grupos educacionais para solução de problemas do dia a dia ou ainda para a educação da população em grupos comunitários ou de clientes e famílias sobre os cuidados de saúde. Educação e Saúde: O Enfermeiro nas Diferenciações dos Resíduos Hospitalares Jaqueline Ferreira CARNEIRO, Cynthia Cristiane Pires MATHIAS, Ester da mata Alckimin SALVADOR, Mirian Fagundes MOREIRA Universidade Anhanguera UNIAN [email protected] Introdução: Dentre muitos papéis do profissional o enfermeiro, bem como toda a equipe de enfermagem, a diferenciação no descarte, acondicionamento e secreção de resíduos de serviços de saúde é de grande importância. Os resíduos dos serviços de saúde (RSS) e tudo como materiais resultantes dos serviços de saúde, tais como (hospitais, laboratórios, etal, clínicas e etc). Quanto á classificação desses resíduos, dispomos de muitos artigos que relacionam tais resíduos de acordo com seu potencial de contaminação classificado em 5 grupos sendo A, B, C, D e E Objetivo: Apresentar como o enfermeiro manuseia, acondiciona e diferencia os resíduos hospitalares. Método: Estudo de revisão bibliográfica, exploratória e descritiva, utilizando os descritores de ciências em saúde: Enfermeiro; Gerenciamento e Resíduo Hospitalares. Resultado: Nos resultados obtidos nas atividades, hospitalares, agrícolas, comercial e dentre outros, vemos o resíduos sólido ou semi-sólidos, e suas classificação de 5 grupos sendo grupo A: resíduos infectantes abrangendo diversos setores de serviço: sala de emergência, sala de observação, sala de medicação, isolamento, enfermarias, sala de sutura e sala de gesso, classificados em A1 onde se da os estoques de micro-organismo, instrumento utilizados para transferência ,vacinas com micro-organismo vivos ou atenuados; A2 carcaças e peças anatômicas, vísceras e outros resíduos provenientes de animais submetido experiências; A3 produto de fecundação sem sinais vitais, com peso menor que 500 gramas ou idade gestacional menor a 20 semanas que não tenha valor cientifico ou não tenha havido requisição pelo paciente ou seu familiares; A4 cateteres, equipo, filtro de ar e gazes aspirados de área contaminada, recipientes contendo fezes, urina ou secreção exceto sangue; A5 órgão, tecido e líquidos corpóreos provenientes de pacientes em que se suspeita de doenças neurológicas degenerativas; grupo B resíduos químico localizado na farmácia, salas de observação, emergência e medicação, isolamento, salas de suturas, salas de RX, salas de gesso e central de materiais esterilizados onde enquadram basicamente resíduos farmacêuticos (medicamentos vencidos, interditados, contaminados e não utilizados), efluente de processadores de imagem e de equipamentos utilizados em análises clinicas; grupo C resíduos radioativo enquadram-se os materiais radioativos ou contaminados com radionuclídeos, de laboratórios de analise clínicas e serviço de medicina nuclear e radioterapia; grupo D resíduos comum são todos os demais que não se enquadram nos outros grupos que vem das áreas administrativas, almoxarifados, sala de espera(PSI, PSA, ortopedia) área 167 de circulação, Pronto atendimento adulto, infantil e ortopedia; grupo E resíduos de pérfuro cortante neste grupo incluem objetos perfurantes, cortantes como lâminas de barbear bisturi, agulhas, escalpes, vidros quebrados( de ampolas),no grupo E a identificação é feita pelo símbolo de substância infectante constante na HBR -7500 da ABNT, com o rotulo do fundo branco, desenho e contornos pretos, acrescido da inscrição de resíduo perfurocortante. Conclusão: O Enfermeiro nas diferenciações dos resíduos hospitalares mostra que temos fiscalizações e informações adequadas para um bom descarte dos RSS, portanto se depositarmos esses resíduos em locais não preparados, pode gerar grandes impactos ao meio ambiente e gerar risco a saúde publica e a todos os envolvidos. EDUCAÇÃO EM SAÚDE: O PAPEL DO ENFERMEIRO EDUCADOR NO AMBIENTE ESCOLAR Adriana Franchi de OLIVEIRA¹; Bernardete F. Garcia MEDEIROS² 1Aluno e 2 Docente da Faculdade Anhanguera Unian [email protected] Introdução: Em 1995, com a Iniciativa Regional de Escolas Promotoras de Saúde, o tema “Promoção da Saúde na Escola”, tornou-se prioridade para a Organização Pan-Americana da Saúde. Países se unem em prol da iniciativa apontam e fortalecem a Promoção à Saúde. A Educação em saúde tem por finalidade orientar, direcionar e oferecer subsídios à mudança de hábitos individuais e coletivos da população. É imprescindível que o Enfermeiro Educador disponha de conhecimento técnico e domínio do modelo pedagógico, a fim de garantir que o processo educativo seja produtivo. Objetivo: Identificar possíveis orientações destinadas a professores, alunos e responsáveis sobre a importância de práticas simples de promoção à saúde através de ações educativas. Método: Revisão através de documentos oficiais do Ministério da Saúde, Ministério da Educação e banco de dados Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (BIREME) e Scientific Electronic Library Online (Scielo), totalizando 33 artigos analisados no período de março de 2016 a setembro de 2016, reduzidos a 12 artigos de pesquisa que atenderam aos critérios de inclusão. Resultado: Com capacidade de abrangência, a Educação em Saúde ganha destaque perante o modelo clássico de Promoção à Saúde, por contemplar a população, descartando o critério de priorização dos indivíduos com indícios de adoecimento. Essa tendência proporciona a construção de novos conceitos em busca de um equilíbrio entre conhecimento científico e saber popular. Ensinar exige comprometimento, escuta e diálogo, com intuito de criar um ambiente democrático e fundamental aos educandos. Discussão: Baseado nesta concepção, a Educação em Saúde se diferencia por possibilitar uma relação igualitária entre os envolvidos, associada ao vínculo e a confiança. Cabe ao Enfermeiro utilizar-se do senso de percepção que lhe é peculiar, na identificação das necessidades básicas do público alcançado em caráter de inclusão. Além de oferecer orientações pertinentes, dividir experiências, esclarecer possíveis dúvidas e através de uma intervenção 168 dinâmica, aflorar o espírito de cidadania relacionado às práticas simples de saúde. Efeitos Adversos dos Medicamentos em Relação ao Gênero Sérgio CINTRA Centro Universitário Anhanguera De São Paulo; Campus Vila Mariana [email protected] Introdução: Pesquisas realizadas no ano de 2015 pela agencia que cuida dos alimentos e medicamentos dos estados Unidos (FDA), anunciou algumas diretrizes com dosagens de fármacos baseado nas reações adversas de fármacos entre homens e mulheres. As pesquisas apontaram que alguns medicamentos, como os fármacos do grupo que agem no efeito de induzir o sono, pode ser duas vezes mais potentes em mulheres do que em homens. As mulheres são mais suscetíveis a se intoxicar com alguns antidepressivos por terem menos capacidade de metabolizar e excretar o fármaco da corrente sanguínea aumentando assim o efeito da droga no organismo. Outro detalhe é que o sistema gastro feminino é menos ácido facilitando a absorção dos "inibidores seletivos da recaptação da serotonina" (ISRS) podendo causar toxidade. O tecido adiposo também aumenta consideravelmente a intoxicação por dificultar o metabolismo da droga nas mulheres, já que fisiologicamente elas possuem um maior percentil de gordura corporal. Uma outra situação é que alguns antibióticos e os medicamento hipertensivos tem melhores efeitos em mulheres em comparação com os homens. (de acordo com a sociedade de pesquisa da saúde feminina dos Estados Unidos). Objetivo: Identificar as reações adversas de alguns fármacos específicos, de acordo com a reação individual entre homens e mulheres. Metodologia: Estudo realizado com base em pesquisas de artigo científico, e textos em web sites de prestigio. Resultados: Um estudo do Government Accountability Office, um equivalente ao Tribunal de Contas da União nos Estados Unidos, indicou que oito em cada 10 drogas retiradas do mercado entre 1997 e 2000 ofereciam mais riscos à saúde para mulheres que homens (Fonte: O Globo Edição: F.C. 30.01.2013). Conclusão: A frequência dos efeitos adversos aqui apresentados mesmo estando bem abaixo de pesquisas de instituições nacionais e internacionais não deva ser descartada. As pesquisas realizadas das fontes pesquisadas foram consideradas uteis para conhecimentos dos efeitos adversos serem diferentes entre homens e mulheres. Enfermagem & Psiquiatria: A comunicação do enfermeiro frente ao paciente com transtornos mentais em ambiente hospitalar John Alexandre A. MONTEIRO1; Josiane Anselmo de SOUZA1; Nicoli Q. R. PEREIRA1; Tatiane Silva Aguiar dos SANTOS1; Heloisa C. de P. FERREIRA2; Suely L. M. NASCIMENTO2 169 1 Alunos e 2 Docentes do Curso de Graduação do Centro Universitário Anhanguera Belenzinho. [email protected] Introdução: No mundo todo, milhões de pessoas sofrem algum tipo de doença mental, havendo aumento progressivo dessas estatísticas, principalmente nos países em desenvolvimento, de acordo com estudos epidemiológicos. Sintomas ansiosos, depressivos ou somatoformes, apresentam uma elevada prevalência na população adulta. O enfermeiro que atua com estes pacientes encontra dificuldade em lidar com os usuários desses serviços, pois estes requerem um tratamento diferenciado, focado na estratégia de reabilitação psicossocial e não apenas habilidades técnicas e atividades de vigilância. Objetivo: Identificar e compreender as dificuldades encontradas pelo enfermeiro juntamente com a equipe de enfermagem na comunicação e prestação de assistência ao paciente portador de transtorno mental hospitalizado. Metodologia: O método utilizado para o desenvolvimento deste estudo a revisão de literatura, através de fontes como: Google acadêmico, LILACS (Literatura latino-americana e do Caribe em ciências da saúde) Scielo (Scientific Electronic Library Online) e Bireme. Resultados: Os resultados obtidos neste estudo científico apontam que a comunicação é uma forma de compreender e dividir conhecimento por mensagens transmitidas e recebidas, influenciando ativamente no comportamento das pessoas. A comunicação e a humanização são de extrema importância para lidar com estes pacientes e adquirir bons resultados. O paciente, passando a entender a importância e o valor da comunicação como forma de cuidado de enfermagem e conscientizando-se que necessita seguir o tratamento corretamente, torna-se notório o bom resultado adquirido. Discussão: As ações de enfermagem apresentam claramente resultados positivos ao tratamento psiquiátrico, imputando assim uma grande necessidade do profissional em melhor adequarse e estar capacitado por meio de educação continuada e busca por aprimoramento ou especializações. O profissional enfermeiro tem fundamental importância na assistência prestada a este tipo de paciente, demandando deste, um olhar diferenciado na realização do cuidado, devido às peculiaridades do portador de transtornos mentais. Enfermagem ao paciente comatoso: a busca por uma assistência humanizada Cristiana Rodrigues da ROCHA1; Deisi Gomes dos REIS1; Cassiano Moreira BARBOSA²; Ingridy Tayane Gonçalves PIRES² 1 alunas e 2 docentes da Faculdade Anhanguera de Taboão da Serra [email protected] Introdução: A assistência de enfermagem ao paciente em coma no Centro de Terapia Intensiva (CTI) é um tema bastante relevante e discutido na atualidade, 170 pois o cuidado com paciente crítico vai além da prestação de assistência ao seu cuidado técnico e sim do ouvir, do tocar, e do cuidado da parte emocional. De forma geral destacar a atuação do enfermeiro nos cuidados a pacientes em coma envolve a prestação de cuidados e manutenção de um quadro favorável ao desenvolvimento diário da recuperação do paciente, este profissional é inconfundivelmente aquele que passa mais tempo com o cliente, então, sua prática tem de estar pautada na atenção e no cuidado. Objetivo: Destacar como os enfermeiros enfrentam e prestam assistência a pacientes comatosos em um ambiente desumanizado. Metodologia: Foi realizada uma revisão bibliográfica de caráter exploratório, nas bases de dados Scielo, tendo como critério de inclusão: texto completo e língua portuguesa e utilizando-se as palavras chaves: paciente comatoso e humanização. Resultados: Compreende-se que, diante de um mundo tão agressivo e cada vez mais complexo e tecnológico a enfermagem tem buscado atuar de uma forma a prestar uma assistência e um cuidado humanizado nos Centros de Terapia Intensiva. No anseio de realizar tais cuidados, o enfermeiro e sua equipe veemse limitados em adotar uma prática humanizada, visto que o estresse do dia a dia, as rotinas dos CTIs e carga de trabalho são multiplamente elevados. Nesse sentido, a equipe de enfermagem, na tentativa de um cuidado de forma holística, compreende a necessidade de adotar um olhar diferente e humanizado voltados a princípios da uma assistência ao paciente em sua totalidade e que, o privilegiem considerando-o como parte do processo de recuperação, bem como priorizando o respeito, sua individualidade e privacidade, vendo-o como um todo de forma a suprir suas necessidades e da família de maneira satisfatória e eficaz. Discussão: Dessa forma, nota-se a importância em se realizar treinamentos com a equipe multiprofissional no intuito de prepará-la para acolher os familiares que vivenciam este momento de crise estimulando-os de forma adequada e eficaz na interação dos binômios: profissional-família e família- doente respectivamente. Enfermagem e os cuidados paliativos Bruno ds Silva de JESUS¹; Camila Tomas de CASTRO¹; Gabriele da Silva PRANDI¹; Tamires Paulino da SILVA¹; Suely Rodrigues de AQUINO SILVA² ¹Alunos e ²Docente da Universidade Anhanguera de São Paulo – Unidade Osasco [email protected] Introdução: As representações sociais do corpo humano na contemporaneidade incluem a integralidade da assistência digna, na manutenção da saúde, no tratamento da doença e no acompanhamento da morte. Os Cuidados Paliativos, são um conjunto de práticas e discursos voltados para o período final da vida de doentes fora de possibilidades terapêuticas de cura. Objetivo: Promover a qualidade de vida de pacientes e seus familiares, que enfrentam doenças que ameacem a continuidade da vida, por meio dos cuidados paliativos. Metodologia: Trata-se de uma revisão integrativa da literatura, em bases de dados indexadas. Não foram estabelecidos limites de data de publicação nem de idioma. 171 Resultados/Discussão: A enfermagem esta associada a melhoria de qualidade de vida para um paciente que enfrenta uma doença incurável. Devendo transmitindo amor, carinho, atenção e sobre tudo dedicação, para o paciente e seus familiares, para assim proporcionar conforto e estabilidade tanto para família como para o paciente, pois geralmente durante o processo de tratamento de uma doença paliativa, todos os envolvidos ficam emocionalmente abalados. Conclusão: O Cuidado Paliativo tem objetivo de dar aos pacientes e seus entes queridos, a melhor qualidade possível de vida, a respeito do estágio de uma doença, ou a necessidade de outros tratamentos. Enfermagem Forense: Panoramas e Perspectivas de uma Recente Especialização Thaynara Maria dos Santos MARTINS¹; Laércio Oliveira NEVES2; ¹Graduanda e 2 Docente do Centro Universitário Anhanguera Belenzinho [email protected] Introdução: Esta especialidade ainda é pouco conhecida por enfermeiras brasileiras. A atuação de enfermagem forense ocorre em locais os mais diversos, desde hospitais a tribunais de justiça, em serviços hospitalares e/ou na comunidade. Contribui em comitês de ética de serviços de saúde, nas atividades educativas para indivíduos ou grupos com comportamentos de risco, abuso de álcool e drogas e em organização de campanhas contra a violência. A enfermagem forense é tão nova comparada à grotesca e gigantesca violência, isso não diminui sua importância, apenas deixa mais claro a necessidade dessa especialização, ela vem para não só tentar minimizar a violência, mas como principal vertente, dignificar os seres envolvidos nela, seja direta ou indiretamente Objetivo: Refletir através da revisão literária a importância da enfermagem forense com seus panoramas e perspectivas de uma recente especialização. Metodologia: Trabalho realizado através da Revisão de Literatura, buscando através das bases de dados indexadas, a saber: LILACS, SCIELO, MEDLINE e Google Acadêmico, tendo como inclusão artigos dos últimos doze anos. Resultados e Discussão: Reconhecer, examinar, recolher e preservar são ações fundamentais na prática do enfermeiro forense, tal como educar a população contra a violência interpessoal. No Brasil, a enfermagem forense vem se introduzindo aos poucos. Considerações Finais: A partir deste estudo observamos que a enfermagem forense vem se abrangendo pelo mundo e passando por um importante momento de transição no Brasil. Que esta revisão possa instigar órgãos de educação e saúde e principalmente acadêmicos de enfermagem a se relacionarem com a ciência forense e a conhecerem mais sobre a área, possibilitando novos avanços e grandes conquistas para a enfermagem e a sociedade. ENFERMAGEM NO CONTROLE DE INFECÇÃO RELACIONADO A CATETER VENOSO CENTRAL 172 ¹Flausino, Amanda De Cassia Costa; ¹Silva, Joseli Martins Pereira; ¹Lukas, Kenia Da Silva; ¹Dos Santos, Stela Urushi; ¹Martines, Wila Cristina Godoi; ²Lins, Wesley Fernando Teixeira 1Graduandos e ² Docente do Centro Universitário Anhanguera Osasco [email protected]. Introdução: As infecções relacionadas à assistência à saúde (IRAS) atualmente são um desafio ao cuidado à saúde. Estima-se que cerca de 60% das infecções relacionadas à saúde sejam associadas a algum dispositivo intravascular. O cateter venoso central (CVC) é um dispositivo utilizado para administração de medicamentos, soluções hidroeletrolíticas, monitorização de parâmetros fisiológicos, por meio de punção das veias jugular, subclávia, femoral.O enfermeiro é responsável pela prevenção e pelo controle das IRAS, tendo importante papel nos cuidados com o CVC, relacionado a cuidados diretos com a manutenção e a avaliação diária com propósito de minimizar os riscos do desenvolvimento de infecções. Dessa forma, o preparo do profissional da saúde, em especial da enfermagem, com os protocolos e cuidados relacionados ao cateter central é essencial garantir menor risco de infecção. Objetivos: Identificar estrategias e ações de enfermagem no cuidado e assistência do paaciente em utilização de cateter venoso central, enfatizando os benefisicos e riscos deste dispositivo e fatores que predispõem o risco de infecção. Metodologia:Trata-se de um estudo de revisão bibliográfica, com pesquisa nas bases de dados: Scielo (Scientific Eletronic Library Online), BVS (Biblioteca Virtual em Saúde), Lilacs (literatura latino-americana e do caribe em ciências e saúde) considerando publicações dos últimos 10 (dez) anos.Resultados:A partir do levantamento de dados, foram destacadas estratégias e técnicas para a prevenção de infecções decorrentes do uso de cateter central como: antissepsia do sítio de punção, uso de conectores sem agulha, desinfecção de vias infusoras antes da utilização com clorexidine alcoólica ou álcool a 70%; realizar inspeção local e as trocas de curativos Conclusão: Cateter venoso central, por vezes, torna-se imprescindível em pacientes que necessitam de tratamento por um longo período. Entretanto, os riscos da utilização deste dispositivo para o paciente são persistentes. Neste cenário o enfermeiro apresenta importância fundamental na manipulação do cateter, aplicando técnicas especificas para o mesmo, garantindo assim diminuição dos riscos, maior permanência do cateter e promovendo a qualidade da assistência a esse paciente. Enfermeiro como líder frente à equipe de enfermagem Alessandra R. LEOPOLDINO1; Iza D. TORRES 1; Julia H. M. SILVA1, Marly de F. PINTO1; Heloisa C. de P. FERREIRA2;Elizia E. C. PAIVA2 1alunos; 2 docentes do Centro Universitário Anhanguera Belenzinho [email protected] 173 Introdução: A liderança é arte de comandar pessoas atraindo seguidores e influenciando de forma positiva ou até um grupo com um propósito de buscar os objetivos comuns. Diante deste conceito foi percebido que o enfermeiro planeja, organiza, coordena, executa e avalia os serviços de assistência de Enfermagem desenvolvendo a sua habilidade e competência no seu trabalho. Objetivo: Identificar aspecto e ações que tornarão o enfermeiro-líder de uma equipe de enfermagem. Metodologia: Consiste em uma revisão bibliográfica com pesquisas realizada nas bases de dados Scielo, Medline, SibiUSP no período de 2011 a 2016. Resultado: Evidencia que é de suma importância a atuação do enfermeiro-líder como coordenador da sua equipe de enfermagem influenciando tanto na educação, na administração é pesquisa disponibilizando uma assistência de qualidade para os seus pacientes como para os seus colaboradores pois e de sua responsabilidade a confecção de escalas, dimensionamento, treinamento e coordenação das atividades exercidas pela equipe de enfermagem. Discussão: Diante disto o enfermeiro influência no resultado do setor e da equipe, proporcionando qualidade no atendimento a seu paciente em ambiente favorável à sua equipe. Erros de medicação Aline VIEIRA¹; Elizeu RODRIGUES¹; Hindaihara AMÉRICO¹; Sue Ellen NASCIMENTO¹; Suely Rodrigues de AQUINO SILVA² ¹ Alunos e ² Docente da Universidade Anhanguera de São Paulo – Unidade Osasco [email protected] Introdução: O principal método utilizado para o tratamento de patologias é o uso de fármacos, devendo ao corpo de enfermagem ter o conhecimento devido de todos os aspectos que regem a prática da administração das medicações. Entre os erros que mais se destacam, estão os de dose da medicação, de administração em paciente errado que decorrem em muitos casos da falha na comunicação e o erro das prescrições ou interpretação na caligrafia. Em média são duas das principais causas destes erros na enfermagem, até em coisas simples como a aplicação de um soro ou a remoção de um curativo; a sobrecarga de trabalho, juntamente com o estresse e a fadiga. Objetivo: Apresentar e conscientizar sobre erros de medicação que estamos sujeitos a cometer. Método: Os atos errôneos como negligência, imprudência ou imperícia ocorra afinal, o profissional de saúde é uma atividade de serviços prestada às pessoas com o propósito de que se mantenham com saúde, respeitando sua integridade e os preceitos éticos de beneficência, nãomaleficiência e justiça. Discussão: Papel dos Profissionais com relação aos erros de medicações é de se atentar com o que foi prescrito e seguir os 9 certos para evitar os erros. Os 9 a certos: Paciente certo, Medicamento certo, Dose certa, Via certa, Hora certa, Tempo certo, Validade certa, Abordagem certa e Registro certo. Assim diminuindo a incidência de erros de medicação na instituição. REBRAENSP; COREN-SP, 2011. Não é apenas a questão de posse de conhecimento do profissional, mas também analisar o erro como um 174 todo, tanto no âmbito pessoal como no da qualidade dos materiais oferecidos. É dever de todos os profissionais da saúde evitar que atos errôneos como negligência, imprudência ou imperícia ocorra afinal, o profissional de saúde é uma atividade de serviços prestada às pessoas com o propósito de que se mantenham com saúde, respeitando sua integridade e os preceitos éticos de beneficência, não-mal eficência e justiça.. Esclerose Lateral Amiotrófica – A Intervenção do Enfermeiro na Fase Avançada da Doença 1Geralda SILVA; 1Juliana CABRAL; 1Ricardo da LUZ, Lucileni SOUZA². 1 Alunas e ² Docente da Faculdade Anhanguera de Taboão da Serra [email protected] Introdução: A Esclerose Lateral Amiotrófica foi bastante discutida entre os anos de 1830 a 1869 na Europa, onde todos chegaram à conclusão que a doença estaria relacionado a um processo degenerativo do Sistema Nervoso Central e com descrições clinicas variadas. No Brasil, as primeiras descrições sobre ELA surgiram em 1909. Objetivo: Descrever a intervenção do enfermeiro frente aos cuidados que devem ser realizados a pacientes que estão na fase avançada da doença. Metodologia: Pesquisa descritiva e qualitativa, de revisão bibliográfica, nas bases de dados da Bireme e Scielo, utilizados como critério de inclusão: Língua Portuguesa e textos na integra. Discussão: Observa-se que a Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA) é uma doença neurológica, sem causas definidas, onde atinge membros inferiores e superiores causando a degeneração progressiva do sistema muscular. Acomete geralmente um lado do corpo, onde seus principais sintomas são câimbras, tremores, fraqueza, falta de sensibilidade, disfagia, disartria e atrofia muscular. Quando diagnosticada, a doença se encontra no estágio avançado. Ainda não existe a cura e nem a regressão da doença, somente cuidados relativos aos sintomas apresentados. Conclusão: Ainda não existe tratamento para diminuir os avanços ocasionados e nem a sua cura, somente tratamentos paliativos que estabiliza os sintomas que alteram diariamente. A compreensão psicológica, social e física quanto a evolução da doença e a morte é um processo que requer a intervenção constante do enfermeiro. Estratégias não Farmacológicas Utilizadas no Processo de Humanização no Trabalho de Parto Polliana Farias da SILVA¹,Cinthia Silva Souza1, Elizabete CAZZOLATO2 [email protected] ¹Alunos e 2Docente da Universidade Anhanguera de São Paulo – UNIAN ABC [email protected] 175 Introdução: A dor do parto faz parte da própria natureza humana. A história da humanidade, por milênios, se configura na atividade de parto como a arte de partejar. O parto e o nascimento são considerados um momento único na vida da mulher, envolvendo o lado psicoemocional, cultural, social e econômico. É fundamental a manutenção do equilíbrio emocional durante o trabalho de parto. Eis a importância da humanização que carrega em si várias interpretações, como devolver à mulher o “papel” principal, garantindo-lhe o direito de escolha. A institucionalização do parto levou à medicalização e a mulher foi perdendo sua autonomia na condução e decisão do processo de parir. Dessa forma, o nascimento passou a ser marcado pelo uso de muitos medicamentos e práticas invasivas desnecessárias, privando a gestante de sua família e obrigando-a à adaptação em rotinas rígidas. Objetivo: Identificar o impacto do uso de estratégias e métodos não farmacológicos para o alívio da dor na assistência humanizada de enfermagem prestada durante o trabalho de parto. Metodologia: Trata-se de uma pesquisa bibliográfica do tipo revisão integrativa de literatura realizada nas bases de dados da Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), Scientific Electronic Library Online (SCIELO) e Literatura Latinoamericana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS), onde foram pesquisados artigos escritos em língua portuguesa, publicados no período de 2010 a 2016, com os descritores “parto humanizado, alívio da dor, métodos não farmacológicos”. Resultado: De acordo com os estudos, muitos são os benefícios das estratégias não farmacológicas na hora do parto. O enfermeiro e a equipe de enfermagem têm o papel importante na realização dos cuidados, podendo oferecer a parturiente o alívio da dor através de meios não farmacológicos, como: técnicas de respiração e de relaxamento, massagem lombo sacral, banho de aspersão e imersão, deambulação e bola suíça, tornando o parto humanizado conforme as recomendações preconizadas pelo Ministério da Saúde (MS). Discussão: Os cuidados não farmacológicos para alívio da dor são mais seguros por não serem invasivos, seu custo é menor e resgata o papel da mulher como principal protagonista na arte de parir configurando uma excelente forma de contribuir na assistência humanizada. Estratégias não Farmacológicas Utilizadas no Processo de Humanização no Trabalho de Parto Cintia Helena LEÃO¹, Elizabete CALZZOLATO² ¹ aluna e ² docente da Universidade Anhanguera – Unian – ABC [email protected] Introdução: O câncer é acompanhado por atitudes que revelam a angústia do indivíduo perante sua situação, expressos por revoltas e por diversos questionamentos, fazendo-o experimentar sentimentos contraditórios.Esses sentimentos podem ser exaberbados no ambiente hospitalar por falta de vínculo com os profissionais e sua linguagem técnica. Objetivo: Tem como objetivo buscar como produção científica de enfermagem oncológica abordar a fadiga, associada ao envolvimento enfermagem paciente. Metodologia: Trata- 176 se de uma pesquisa bibliográfica do tipo revisão de literatura e utiliza a revisão integrativa, usada como base de pesquisa à base de dados da Biblioteca Virtual em Saúde (BVS) e na base SCIELO, no períodode 2010 a 2016. Resultado: A assistência humanizada ao paciente com câncer e seus familiares significa empregar atitudes que originam espaços onde permitam verbalizar seus sentimentos, valorizá-los e instrumentalizar os sujeitos envolvidos para que tomem decisões e não sua dependência. Discussão: Da fragilidade que emana de cada paciente e da disposição pessoal,do profissional para atender ás suas necessidades vai se construindo uma relação de compromisso, permeada pela solidariedade, ternura e apegos mútuos. ESTRATÉGIAS PARA ADESÃO AO TRATAMENTO DE TUBERCULOSE PULMONAR NO ADULTO EM UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE ¹Flausino, Amanda De Cassia COSTA; ¹Silva, Joseli Martins PEREIRA ; ¹Lukas, Kenia Da SILVA; ¹Dos Santos, Stela Urushi dos SANTOS; ¹Martines, Wila Cristina Godoi MARTINES¹; Wesley Fernando Teixeira LINS² 1 Graduandos e ² Docente do Centro Universitario Anhanguera Osasco. [email protected] Introdução: Segundo dados do Ministério da Saúde no Brasil, a Tuberculose (TB) é um dos maiores problemas de saúde pública, com profundas raízes sociais, pois a cada ano que se passa são comunicados cerca de 70 mil novos casos, nos quais ocasionam em torno de 4,6 mil mortes. O Brasil ocupa o 17° lugar entre os países que tem a doença, tendo uma taxa de 33% de mortalidade. É uma doença infecto contagiosa, na qual sua principal transmissão é por aerossóis de pessoa para pessoa, que afetam principalmente os pulmões, podendo ser disseminada para outros sítios, sendo que a mesma é passível de tratamento e cura. Objetivo: Apresentar estratégias de enfermagem na educação e incentivo ao tratamento de pacientes adultos com tuberculose no serviço de atenção básica de saúde. Método: Trata-se de um estudo de revisão bibliográfica, com pesquisa nas bases de dados: Scielo (Scientific Eletronic Library Online), e Lilacs (literatura latino americana e do caribe em ciências e saúde) considerando os últimos 10 (dez) anos. Discussão: Durante o levantamento de dados foi possível identificar a dificuldade da continuidade no tratamento de pacientes adultos com tuberculose, isso se dá pela falta de informação e orientação quanto as consequências da não realização da terapêutica prescrita. Neste estudo abordamos a tuberculose, a qual necessita de atenção especial para o sucesso do tratamento, e neste cenário insere-se o enfermeiro como educador e no acompanhamento direto do paciente ainda em tratamento, forma de utilização de medicação e acondicionamento do mesmo, essa estratégia tem como fundamento a otimização do serviço e terapia proposta, assim como ação preventiva e de conscientização, visando a não disseminação da patologia, rápido processo de cura e cuidados preventivos à comunidade. Conclusão: o enfermeiro no serviço de atenção básica tem papel fundamental de educador, e 177 na atenção, desde a promoção de saúde, até o acompanhamento de tratamentos de doenças. Eventos adversos relacionados a medicação: uma análise bibliográfica Luciane H. da Silva¹; Maria A. Camargo¹; Ana Bortolloni¹; Rita de C.P.Manzo¹; Rorinei dos Santos Leal1 1Docentes da Universidade Anhanguera Campo Limpo [email protected] Introdução: Durante a assistência ao paciente podem ocorrer erros, caracterizados como falhas no planejamento e na execução de ações inerentes ao tratamento, prolongando a internação com consequente aumento no custo hospitalar e na morbimortalidade de pacientes. O número de eventos adversos é alto e os profissionais necessitam de constante aprimoramento, portanto a necessidade de implantação de protocolos e uma educação continuada visa a segurança do paciente e do profissional da saúde. No Brasil, uma pesquisa mostrou que 377 pacientes foram vitimas de EA, sendo 22,3% sofreram dois ou mais eventos. Estudo realizado com técnicos de enfermagem constatou que 62,69% dos erros em medicação estavam relacionados com o preparo de medicação. Objetivo: Este trabalho pretende verificar quais são os principais eventos adversos em medicação que acomete o paciente hospitalizado relacionado com a equipe de enfermagem. Método: Entre os dias 01/06/2016 a 20/06/2016 realizou-se uma pesquisa de revisão bibliográfica conforme os critérios de seleção de dados: artigos em português, disponíveis na integra e on-line, livre acesso e publicações a partir de 2010. Resultado e Discussões: Como resultado observa-se que os principais EAs relacionadas a medicação estão na fase do preparo e administração, sendo a principal responsável a equipe de enfermagem, inegavelmente podemos dizer que as questões éticas e legais estão relacionadas com a segurança do paciente, dependente da cultura do profissional e de como a Instituição lida com EA. Estudo realizado em um hospital em Minas Gerais revelou que, dos 7.148 medicamentos potencialmente perigosos identificados em 4.026 prescrições, houve erro em 44,5%, isto é, uma média de 3,3 erros por prescrição. O evento adverso é um incidente que ocorre com o paciente, resultando em danos, a partir da assistência prestada pela enfermagem, não relacionado a patologia inicial. Conclusão: O processo de medicação nos motiva a pesquisar sobre as iniciativas para garantir os cuidados de saúde e a segurança do paciente durante o preparo e a administração do medicamento. Atuar na previsão, provisão, execução e monitoramento e na prevenção de risco é de fundamental importância para garantir ao paciente o tratamento correto e com segurança. Farmacovigilância: O estudo continua? 178 Elyane Saraiva do CARMO; Germaine TILLWITZ; Heloisa Cristina de Paula Ferreira LINS; Ingrid Flôres FÊO ¹Acadêmicas do mestrado profissional em ciência e tecnologia em saúde da Universidade Mogi das Cruzes [email protected] Introdução: Para a criação de novas medicações, é necessário que tal substância passe por processos detalhados que fazem parte da pesquisa clínica, tal medida é tida como indispensável para a segurança dos futuros usuários, conhecimento da sua farmacodinâmica e de seus efeitos farmacológicos. Passando por cada uma das etapas e sendo considerada segura, os órgãos de regulamentação classificam a substância como medicamento, e a partir de então passa ser comercializada. Porém, ao contrário do que possa parecer, os estudos não se encerram neste momento, tendo a pesquisa uma nova forma de agir, que é denominada de farmacovigilância. A farmacovigilância é definida pela Organização mundial de Saúde (OMS) como uma ciência e atividade relacionada a identificação, avaliação, compreensão e prevenção de eventos adversos, ou qualquer problema relacionado a utilização de medicamento. Ou seja, é realizado o acompanhamento dos pacientes em utilização de determinada droga, com o objetivo de monitorar e identificar possíveis reações e efeitos colaterais, para assim, poder complementar os estudos acerca do medicamento. Objetivo: Conceituar a farmacovigilância e contextualizar sua importância na continuação da pesquisa clínica. Metodologia: Consiste em revisão bibliográfica com pesquisa nas bases de dados Scielo (Scientific Eletronic Library Online), BVS (Biblioteca Virtual em Saúde), Lilacs (literatura latino americana e do caribe em ciências e saúde) e Pubmed, considerando publicações entre 2006 e 2016. Resultados: A partir da pesquisa feita, verificou-se que a farmacovigilância tem um papel relevante na proteção da saúde coletiva, uma vez que é responsável pela avaliação de evento adverso, interação medicamentosa, inefetividade, uso inapropriado, falsificação, dependência ou envenenamento por medicamentos. A farmacovigilância, irá disparar ações com o intuito de prevenir, eliminar ou, pelo menos, minimizar riscos de danos à saúde dos pacientes e dos profissionais. Discussão: Nenhum medicamento é isento de riscos. Todos têm efeitos colaterais que necessitam ser balanceados versus os potenciais benefícios. Em sendo assim, pode-se concluir que a farmacovigilância é continuação do estudo, a fim de corrigir relato de eventos adversos. Este é o único modo de garantir a qualidade e a segurança dos medicamentos. Fatores contribuintes para o adoecimento Psíquico do Enfermeiro de Unidade de Terapia Intensiva Karla KHAZEN1; Laércio NEVES1 179 1 Graduanda e 2Docente da Universidade Anhanguera de São Paulo (UNIANSP). [email protected] Introdução: A Unidade de Terapia Intensiva (UTI) é o local para a prestação de assistência especializada à pacientes em estado crítico, esses pacientes necessitam de controle rigoroso dos seus parâmetros vitais e assistência de enfermagem contínua e intensiva. Os profissionais que atuam na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) realizam ações de alta complexidade que geram elevado grau de estresse, por estarem lidando constantemente com a doença e a morte. Esses profissionais apresentam alta predisposição para serem acometidos pelo sofrimento psíquico, os sintomas mais notados são os distúrbios de caráter, as angústias, as inibições e as compulsões de repetição, levando-os a dificuldade de atuação profissional e consequentemente perda da qualidade da assistência. Objetivo: Identificar os fatores de risco relacionados ao ambiente para o adoecimento psíquico do enfermeiro atuante em UTI. Metodologia: Utilizamos a pesquisa exploratória e descritiva de natureza qualitativa, utilizando a metodologia de revisão bibliográfica de periódicos e através de buscas em bases de dados eletrônicas de artigos científicos. Resultados: O enfermeiro está inserido em um ambiente insalubre, que requer longas jornadas de trabalho, máxima atenção e uma grande sobrecarga psíquica, com isso, esses profissionais ficam vulneráveis e podem decorrer de adoecimento psíquico. Discussão: A UTI, setor com características distintas que influenciam no psique dos profissionais que prestam cuidados aos pacientes, devido às várias cargas emocionais que são expostos no dia a dia. O fato de ser um setor fechado, com características próprias e diferentes das outros setores, pode gerar um sentimento negativo aos enfermeiros e outros profissionais da enfermagem, pois por um período longo são eles que prestam a assistência continua ao paciente. Conclusão: O enfermeiro tem vários estímulos físicos e mentais, que os tornam vulneráveis, pelo ambiente de trabalho e ainda pelas tarefas exercidas. O fato de estarem em local insalubre, a UTI, aumenta à possibilidade de prejuízos a saúde psíquica destes profissionais. Fatores de risco para doenças cardiovasculares em profissionais de enfermagem que trabalham a noite Heloisa Cristina de Paula Ferreira LINS¹; Walter Ortega DIAS²; José Andys de Oliveira RODRIGUES³; Orlando COSTA4; Tatiane SILVA5 ¹Docentes do curso de enfermagem Anhanguera Belenzinho; ² Enfermeiro, Hospital Santa Cruz; ³ Graduando do curso de enfermagem Anhanguera Belenzinho; 4 Enfermeiro, editora FTD; 5 Enfermeira, SPDM. [email protected] Introdução: O trabalhador ao inverter o ciclo sono-vigília em decorrência do trabalho noturno, ou seja, dormir durante o dia e, trabalhar à noite induz a uma dessincronização interna dos ritmos biológicos e circadianos, aumentando 180 dessa forma fatores de risco para o desenvolvimento de doenças cardiovasculares, bem como favorece conflitos de ordem social. A organização temporal do trabalho em turnos e noturno traz inegáveis prejuízos para a saúde do trabalhador de enfermagem, tanto no aspecto físico, como psíquico, emocional e social, sendo alguns bastante conhecidos e outros, ainda, necessitando de maior investigação e pesquisas. O múltiplas funções fisiológicas, psicológicas e comportamentais seguem ritmos circadianos, tais como, temperatura corporal, corticosteróides e eletrólitos do soro e urinários, funções cardiovasculares, secreção de enzimas gástricas, número de leucócitos do sangue, força muscular, estado de alerta, humor e memória imediata e à longo prazo e estas funções podem se alterar em virtude do sono descontrolado ou pela falta de descanso. Objetivo: identificar na literatura os fatores de risco para doenças cardiovasculares em profissionais de enfermagem que trabalham a noite. Método: Revisão da literatura, com buscas realizadas na base de dados da literatura nacional, caracterizada como literatura latino-americana e do caribe em ciências de saúde (lilacs), nas especialidades médica e enfermagem considerando publicações entre os anos de 2006 e 2016. Resultados: Evidenciou-se que, os fatores de risco são: estresse pela quantidade de horas de trabalho contínuo, irregularidades alimentares, obesidade, distúrbios endócrinos e metabólicos, acúmulo de debito de sono, dupla jornada de trabalho, falta de lazer, atividade física e vida social. Discussão: A equipe de enfermagem pode conhecer esses fatores e o quanto implica na sua saúde cardiovascular, porém, além da conscientização dos mesmos as lideranças e as empresas/hospitais devem proporcionar melhor qualidade de trabalho aos profissionais do turno da noite, prevenindo assim doenças que possam interferir no sistema cardiovascular. FATORES QUE DESENCADEIAM TRAUMA PERINEAL NO MOMENTO DO PARTO Denise Mary Costa GOMES1 1 Universidade Mogi das Cruzes [email protected] Introdução: O trauma perineal é a perda da integridade do períneo ou dano ocorrido na região genital da mulher, que pode ser causado por procedimento cirúrgico e/ou lacerações perineais espontâneas. As lesões cirúrgicas são causadas pela episiotomia e nela, além da pele e da mucosa, são seccionados os músculos transverso superficial do períneo e o bulbo cavernoso e as lacerações espontâneas podem ser classificadas, segundo a extensão, em quatro graus. Objetivo: Identificar fatores que favorecem o trauma perineal no momento do parto. Metodologia: Trata-se de um estudo descritivo de revisão de literatura de forma sistematizada. Para realização do levantamento dos dados, foram utilizados artigos de revistas indexadas nos sites: Bireme, Pubmed, Medline e Scielo. Os critérios adotados para seleção bibliográfica foram artigos publicados nos últimos 10 anos. Resultados e Discussão: Pôdese evidenciar, conforme discriminado pela pesquisa realizada, que 38,81% das 181 gestantes que apresentaram traumas perineais realizaram de 8 a 12 consultas de pré- natal 34,33% de 4 a 8 consultas, 17,91% de 0 a 4 consultas e 8,95% de 12 a 16 consultas. Sabe-se que o número mínimo adequado de consultas de pré-natal preconizado pelo Ministério de Saúde são 6, sendo uma no primeiro trimestre, duas no segundo trimestre e três no terceiro trimestre. Já a análise realizada com base em número de filhos, as primigestas apresentaram maior índice de traumas perineais, já as multíparas apresentaram índice inferior a 2%. Conclusão: Com este estudo foi possível observar que os traumas perineais podem ocorrer quando se trata de um parto vaginal, seja por lacerações espontâneas ou por episiotomia. O períneo feminino é naturalmente preparado para o parto; e o que poderá ser definidor na ocorrência ou não de traumas perineais são os fatores intrínsecos ou extrínsecos da parturiente e a assistência que é prestada. Fenilcetonúria: descrição da doença Alissania A.L.RODRIGUES¹, Daniele Cristina ANANIAS¹, Julle Joice da Silva ROBERTO¹, Maria Cristina VELEIRO¹, Camilla E. de França² ¹ alunos e ² docente da Universidade Anhanguera de São Paulo – Unidade Belenzinho [email protected] Introdução: A fenilcetonúria (PKU) é uma doença genética causado pela deficiência do cromossomo 12 em produzir uma enzima que atua na conversão de um aminoácido fenilalanina no aminoácido tirosina. Sem essa conversão a fenilalanina acumula-se no sangue e é convertida em substância tóxica que provoca lesões no sistema nervoso, culminando com dano cerebral, atraso mental e comportamental, aborto espontâneo em mães portadoras de doença. Uma dessas substâncias é o ácido fenilpirúvico, excretado pela urina, que explica o nome dado a doença. Os bebês com fenilcetonúria não possuem uma enzima chamada fenilalanina hidroxilase, necessária para quebrar fenilalanina, um aminoácido importante, pois é parte integral de todas as proteínas do nosso corpo. Essa doença é diagnosticada através do teste do pezinho. O tratamento consiste em uma dieta extremamente baixa em fenilalanina, especialmente durante o crescimento da criança. A dieta deve ser seguida rigorosamente, pois desvios podem prejudicar e levar à recorrência dos sintomas e a complicações mais graves. A fenilalanina é encontrada principalmente em leites, ovos e outros alimentos comuns. Adoçante com aspartame também contém fenilalanina, por isso todos os produtos que o contém devem ser evitados. Objetivo: Descrever a análise genética de como ocorre a deficiência da fenilcetonuria no organismo. Metodologia: Utilizou-se pesquisa bibliográfica por meio do Pubmed, Lilacs, Elsevier, Scielo para a obtenção de artigos importantes para a conclusão do trabalho. Resultados e Discussão: Verificouse através do estudo, que a doença não há cura, somente tratamento através da dieta alimentar restrita de fenilalanina. A doença genética tem característica autossômica recessiva, as pessoas que com pku possuem uma mutação 182 genética que muda a estrutura da enzima. Não poderíamos deixar de relatar o papel importante do D r. Folling que descobriu através da amostra de urina de duas crianças a substancia que causava odor na urina era ácido fenilpiruvico, esta condição que veio a ser chamada fenilcetonuria PKU (PhenylketonUria). Diagnostico da fenilcetonúria e confirmando diante de dois exames chamado Cariótipo e o teste do pezinho. Quanto a evolução da doença cabe destacar que a prevenção e o cuidados rigoroso na alimentação. As crianças que nascem com esta doença têm um problema digestivo no fígado em que o aminoácido presente na proteína dos alimentos, a fenilalanina gera uma substancia que é venenosa. O tratamento precoce permite que a crianças cresçam sem outras complicações. Conclusão: Com os resultados obtidos conclui-se que, nem a triagem neonatal, nem os centros de tratamento para fenilcetonúria cobrem todos os casos brasileiros. O Brasil está avançando na organização de dados e ações relativas à fenilcetonúria. Os alimentos específicos são restritos e de alto custo. Novas opções estão sendo pesquisadas, porém, há muito para ser feito, principalmente em pesquisa e produção de alimentos. Ferramentas de Gestão: o profissional enfermeiro e a correta utilização dos indicadores de saúde Heloisa Cristina de Paula Ferreira LINS¹; Jose Andys de Oliveira RODRIGUES²; Wesley Fernando Teixeira LINS³, Bianca VICTORINO¹; Walter Ortega Dias³ ¹ Docentes e ² Graduando do curso de enfermagem Anhanguera Belenzinho, ³Docente curso de enfermagem Anhanguera Osasco; 4 Enfermeiro hospital Santa Cruz [email protected] Introdução O profissional enfermeiro atua em diversas esferas do serviço de saúde, desde o assistencial ao administrativo. Dentre estas atuações o enfermeiro tem ligação direta com o processo assistencial e de qualidade, neste nível é preciso utilizar de ferramentas disponíveis para assim atingir as metas propostas. Os indicadores são importantes ferramentas de avaliação no processo de qualidade nos serviços de saúde, sua atuação visa identificar os erros atuais e os possíveis desvios no processo de realização de determinada atividade, assim como avalia a diferença da realidade e a meta pretendida, assim é possível direcionar o foco em assuntos que necessitam de atenção especifica e consequentemente alcançar resultados mais rápidos e eficazes. Objetivo: identificar a importância do profissional enfermeiro capacitado na utilização dos indicadores de saúde. Metodologia: O presente estudo caracteriza-se como revisão bibliográfica de caráter descritivo, integrativo, considerando publicações entre 2007 e 2016, com pesquisa realizada nos bancos de dados Scielo, Lilacs e MedLine Resultados: Diante os levantamentos realizados evidenciou-se que poucos são os profissionais enfermeiros que aderem ao preenchimento correto e notificações necessarias para alimentar adequadamento os dados que indicam a qualidade do serviço, 183 ou seja, os indicadores. Discussão: Foi identificado que a participação do enfermeiro na utilização dos indicadores de saúde ainda está muito restrita a profissionais da enfermagem com especialização especificas em áreas de gestão e qualidade, o que deve ser mudado, pois é ele o principal profissional que intermedia o assistencial do gerencial. A implantação do processo de qualidade e utilização de ferramentas como os indicadores, parte primeiramente em esfera administrativa, porém é preciso integrar todos colaboradores da instituição, para assim identificar o que é ou não possível ser feito. Sendo assim não basta apenas implementar ferramentas de qualidade para melhorar a assistência, pois profissionais despreparados para manusear uma ferramenta pode comprometer o sucesso e desenvolvimento do programa, sendo assim é preciso investir na capacitação desses profissionais para que os resultados apresentados sejam coerentes e nos dê subsidio para atuar no que for necessário. Fibras Alimentares Aparecida Valeria L. JANUARIO, Iris da R. SANTOS, Ingrid M.SANTOS, Layara de SOUZA, Débora de M. OLIVEIRA,Docente Camilla Estevão de FRANÇA Centro Universitário Anhanguera Belenzinho [email protected] INTRODUÇÃO: As fibras alimentares (FA) vêm despertando renovado interesse de Especialistas das áreas de nutrição e saúde.Formam um conjunto de substâncias derivadas de vegetais resistentes à ação das enzimas digestivas humanas. Podem ser classificadas em fibras solúveis (FS) e fibras insolúveis(FI). A maior parte das pectinas, gomas e certas hemiceluloses são FS,enquanto celulose são FI. Após administração de fibra solúvel, ocorre redução significativa no conteúdo de água nas fezes e no pH fecal, podendo se verificar a melhora nas características das fezes e aumento significativo de ácidos graxos de cadeia curta Objetivos: O objetivo é estimar o consumo médio diário de fibras alimentares totais, insolúveis e solúveis, nas refeições de uma população de área metropolitana. METODOLOGIA: Foram selecionados artigos pela rede eletrônica Internet, foram estabelecidos limites de datas e revisões realizadas por docentes. RESULTADOS: Os alimentos mais referidos na refeição matinal observados foram o café, Pão francês, leite e margarina e o consumo de frutas. O almoço e jantar foram semelhantes quanto aos alimentos consumidos predominando arroz. As hortaliças, percebe-se que a preferência já não é tão grande quanto ao arroz e feijão, pois outros legumes e verduras como chuchu, cenoura e couve foram consumidos por não mais do que 18% da população estudada. DISCUSSÃO: Os resultados mostram as diferenças no consumo de fibras segundo as refeições, uma característica que é muito peculiar ao hábito alimentar de boa parte da população brasileira: a adoção de um desjejum à base de café, nem sempre associado ao leite com pão e margarina, sem cereais integrais ou frutas, fontes naturais de fibras 184 alimentares; alto consumo de arroz e feijão, no almoço e no jantar, alimentos ricos em fibra. Fisiopatologia da Anemia Falciforme Elizangela de Mesquita dos SANTOS¹; Juliana Mendes Pimentel de SÁ¹; Michelle Gomes FERREIRA¹; Roseli Pereira de Oliveira PINTO ¹; Patrícia Draganov BOVER² ¹ Graduandos e ² Docente da Universidade Anhanguera de São Paulo (UNIANSP). [email protected] Introdução: O presente trabalho vem verear acerca das diferenças entre a Anemia Falciforme e Traço Falciforme bem como qual formato da membrana da célula falciforme e como é a fisiopatologia da Anemia Falciforme. Por conseguinte tratando do assunto de forma direcionada ao paciente pesquisando sobre a população atingida, no sentido de identificar quais os sintomas e a evolução do tratamento e da cura. Objetivo: O alvo é compreender a Etiofisiopatologia da Anemia Falciforme, conhecer a disfunção estrutural da membrana da célula falciforme e suas consequências e entender as manifestações clínicas na anemia falciforme, do mesmo modo, avaliar estratégias de tratamento individual para o portador da anemia falciforme. Metodologia: Compõe na pesquisa acerca do tema, pelo meio de análise das fontes cientificas, com ênfase na anemia falciforme através de artigos científicos, livros, revistas eletrônicas e teses no período de 2001 a 2016. Resultados: A anemia falciforme é uma doença genética e hereditária, caracterizada por uma alteração nos glóbulos vermelhos, que perdem a forma arredondada e elástica, adquirem o aspecto de uma foice devido à presença da hemoglobina S ao invés a hemoglobina A e endurecem, isso dificulta a passagem do sangue pelos vasos de pequeno calibre e a oxigenação dos tecidos. Está doença Falciforme pode ser classificada: C, D, E, F, está alteração ou mistura com hemoglobina S irá diferenciar qual o tipo da doença falciforme e gravidade. Os sintomas são variados como dor forte provocada pelo bloqueio do fluxo sanguíneo e pela falta de oxigenação nos tecidos; dores articulares; fadiga intensa; palidez e icterícia; atraso no crescimento; feridas nas pernas; tendência a infecções e cálculos biliares, essa doença não é conhecida pela população, assim sendo, com campanhas explicativas destinada a população em geral, com o propósito de esclarecer dúvidas, educar e através da própria população multiplicar essas informações podemos cumprir com o nosso papel de promover a saúde. Discussão: Como ponto principal relatamos sobre a fisiopatologia da anemia falciforme, doença monogênica mais comum, no Brasil, que apresenta sérias manifestações clínicas e constitui um problema de saúde pública, no País. 185 Gama Hidroxibutirato (GHB) e o risco à saúde: relato de experiência em educação em saúde. Alexandre Santiago DUARTE; Francisca Carleuza LINS; Maria de Fátima Nunes RODRIGUES; Tamara Aparecida CANCIO, Danila Torres LEITE; Suely Rodrigues de Aquino SILVA. Universidade Anhanguera São Paulo; Campos Osasco. [email protected] Introdução: O GHB também conhecido como ecstasy líquido, foi inicialmente usado como anestésico, sendo rapidamente abandonado devido ao elevado número de efeitos secundários indesejáveis. Também foi usado como tratamento da desordem do sono e indutor do hormônio do crescimento. Objetivo: Apresentar um relato de experiência de educação em saúde sobre os riscos à saúde do uso do GHB. Método: Trata-se de relato de experiência de uma ação de educação em saúde. Resultados: No dia 04 de maio de 2016 foi realizada na Universidade Anhanguera São Paulo; Campos Osasco, uma ação educativa em saúde, na qual foi montado um estande de orientações e informações sobre o uso do GHB. Foram distribuídos folhetos explicativos, priorizando a promoção da saúde e prevenção do uso de drogas. Discussão: As club drugs são utilizadas em festas para aumentar a intimidade social e estimulação sensorial. Frequentemente é adicionado a bebidas alcoólicas, tanto para a potencialização do efeito como para disfarçar o sabor salgado do GHB, impedindo que as vítimas de violência sexual o detectem. Há evidências que sugerem que os riscos significativos tanto a curto como a longo prazo associados com a utilização dessa droga. O GHB torna-se especialmente perigoso porque em primeiro lugar, é preciso uma quantidade muito pequena para ter um grande efeito. Em segundo lugar os casos de coma e morte associados a consumo de GHB envolvem normalmente a utilização de outras substâncias depressoras do SNC, como o etanol. Em terceiro lugar, a maior parte do GHB usado hoje em dia é de fabricação caseira preparados em laboratórios de rua, cozinhas ou banheiras misturando vários elementos químicos. Tendo significativa no grau de pureza e concentração Conclusão: Devido à disseminação do uso do GHB e de outras drogas em festas, torna-se fundamental a informação e orientação pelo profissional de enfermagem direcionada aos jovens contra os malefícios desses hábitos. Gestão de Conflitos em Enfermagem: breve panorama Paloma DANTAS1; André de Jesus LIMA1; Hélia FERNANDES1; Márcia Zotti Justo FERREIRA² 1 alunas e ² docente no Centro Universitário Anhanguera Belenzinho [email protected] 186 Introdução: O processo de um trabalho em equipe na Enfermagem gera ligações entre os profissionais, para que assim sejam desenvolvidas as competências e demandas assistenciais em sua atividade. Com essa relação, os profissionais acabam vivenciando com as diferenças individuais da equipe, sendo assim levando a construção de conflitos entre eles. O conflito acaba refletindo de forma negativa no desempenho das práticas profissionais exercida pela equipe, cabendo ao Gestor gerenciar os problemas existentes relacionados aos conflitos e sua equipe. Para obter resultados positivos e satisfatórios o Enfermeiro deve buscar conhecimento, analisando e entendendo as situações, para assim descobrir e utilizar o melhor método de resolver o problema, lembrando que deve sempre levar em consideração as questões éticas. Objetivo: Descrever a gestão de conflitos pela equipe de Enfermagem. Metodologia: Foi realizada uma revisão bibliográfica nas bases de dados Bireme e Scielo. A seleção foi realizada por critérios de inclusão sendo esses artigos completos, publicados em português, sobre a gestão de conflitos na Enfermagem no período de 2008 a 2016. Resultados: Os enfermeiros possuem relações de trabalho de natureza interpessoal, técnica/jurídica, de gestão e logística/organizacional, influenciadas pela divisão tanto técnica do trabalho quanto do próprio ambiente de trabalho da equipe, o que distância áreas, gera conflitos e fragmenta as ações do serviço. Precisam compreender a importância da interdisciplinaridade para o sucesso das ações na atenção à saúde e segurança do trabalho. Discussão: Os problemas nas relações interpessoais contribuem para o desgaste dos profissionais de enfermagem, assim como os modelos de gestão pouco preparada. Nota-se também, que uma maior aproximação com os resultados do trabalho contribui para a satisfação do trabalhador e para a produção da saúde. Gestão de Enfermagem em Unidade Básica de Saúde (UBS) Victoria AOYAMA¹; Sandra Maria da Penha CONCEIÇÃO² 1Aluna e 2Docente da Faculdade Anhanguera de Taboão da Serra [email protected] Introdução: A expansão do Sistema Único de Saúde (SUS) promoveu a ampliação da rede pública de serviços concernentes à saúde e implicou no surgimento de novos postos de trabalho, demandando indivíduos profissionalizados na atenção à saúde. A Gestão do Trabalho no SUS é conceituada como a “política que trata das relações de trabalho a partir de uma concepção na qual a participação do trabalhador é fundamental para a efetividade e eficiência do Sistema Único de Saúde”. Metodologia: Realizouse uma pesquisa exploratória e revisão bibliográfica, durante os meses de janeiro e maio de 2016. Os critérios de inclusão consistiram na seleção de artigos de periódicos e capítulos de livros; publicações em português e inglês, realizadas entre os anos de 1995 e 2015. Objetivo: Analisar a prática da Gestão em Saúde em Unidades Básicas de Saúde, no sentido de otimizar a gestão do em saúde, na Atenção Primária. Resultados: A relevância da otimização gestora em uma Unidade Básica de Saúde, onde deve ter-se em pauta, constantemente, a economia com insumos, vinculada ao devido 187 atendimento demandado pela sociedade em geral, de forma que a otimização da gestão, nesta área, é indispensável para prestar uma boa atenção à população, promovendo também a reestruturação da relação entre os gestores e os profissionais da área de saúde, beneficiando a todos os envolvidos. É indispensável que o gestor público disponha de organização orçamentária com vistas a promover o devido lide com os recursos públicos e, de maneira que o planejamento das receitas e despesas são vinculadas ao orçamento. Discussão: É necessário que consista em um processo coletivo, que enlace a instituição, a chefia, as equipes laborais e o usuário do serviço, podendo abranger o aprimoramento laboral, assim como de produtos e serviços proporcionados pelos diversos órgãos de prestação de serviços que manifestam o serviço do SUS; Unificação da carreira: É necessário que os planos disponham de estruturam equivalentes em todos os seus órgãos, tornando possível uma carreira única no Sistema Único de Saúde (SUS), de forma que a mobilidade do profissional não implique em perdas de benefícios que foram inseridos na sua carreira. Gonorréia: Formas de Transmissão Aline SANTANA¹, Débora Monique ONOFRE¹, Gleyque COUTO¹, Tatiana CIPOLETA¹, Thiago Silveira do NASCIMENTO¹ e Márcia Zotti Justo FERREIRA² ¹ alunos e ² docente da Faculdade Anhanguera de Taboão da Serra [email protected] Introdução: Gonorréia é uma doença sexualmente transmissível (DST) comum, que afeta tanto os homens quanto as mulheres. A doença atinge normalmente jovens adultos com vida sexual ativa, entre 15 e 29 anos de idade. Segundo a OMS, 78 milhões de pessoas são infectadas com gonorréia anualmente. A gonorréia é causada pela bactéria Neisseria gonorrhoeae, também conhecida como gonococo. Qualquer indivíduo que mantenha relação sexual sem preservativo pode contrair a doença. Existe também a transmissão congênita, ou seja, de mãe para filho, durante o parto ou quando está dentro do útero. A infecção pode ser transmitida por contato oral, vaginal ou anal Clinicamente, apresenta-se de forma completamente diferente no homem e na mulher. Nesta, cerca de 70 a 80% dos casos femininos, a doença é assintomática. Há maior proporção de casos em homens.. A bactéria se prolifera em áreas quentes e úmidas do corpo, no homem geralmente na uretra e na mulher pode ser encontrada também no sistema reprodutor, que inclui as tubas uterinas, o útero e o colo do útero Objetivo: Descrever a cadeia da transmissão por meio da detecção e de tratamentos precoces dos casos e dos seus parceiros (fontes de infecção); prevenir novas ocorrências por meio de ações de educação em saúde. Método: Realizou-se uma pesquisa bibliográfica nas bases de dados Bireme e Scielo, tendo como critério de inclusão: texto completo e língua portuguesa. Resultado: Pesquisas divulgada pelo Ministério da Saúde mostra que 10,3 milhões de brasileiros já tiveram algum sinal ou sintoma de doenças sexualmente transmissíveis (DST), como sífilis, HPV, gonorréia e herpes genital. São, no total, 6,6 milhões de homens e 188 3,7 milhões de mulheres. Segundo o órgão, 18% dos homens e 11,4% das mulheres não procuram nenhum tipo de tratamento. Discussão: Para evitar qualquer tipo de DST é indispensável o uso de preservativo pois ele continua sendo a fonte mais segura de proteção e lembrando que a qualquer sinal ou sintomas de uma DST procure o posto de saúde para orientações e tratamento pois quanto antes detectado melhor será seu tratamento ou sua qualidade de vida. Hemorragia Digestiva e a intervenção do Enfermeiro nas Complicações 1 Ana Paula RABELLO; 1 Betania OLIVEIRA; 1 Maria Raniele SOUZA; 1 Marilesa BORGES; 1 Rosimayre SOUZA. 2 Lucilení Narciso de SOUZA 1 alunas e 2 docente da Faculdade Anhanguera de Taboão da Serra [email protected] Introdução: A hemorragia digestiva é uma emergência comum e está associada a uma elevada taxa de mortalidade. Refere-se ao sangramento com origem em qualquer ponto do trato gastrointestinal. É classificada em hemorragia digestiva alta (HDA) e hemorragia digestiva baixa (HDB); pode ocorrer quadros de hematêmese, melena e enterorragia. A hematêmese ou melena são manifestações frequentes na hemorragia digestiva alta e a enterorragia sintoma frequente da hemorragia digestiva baixa. Objetivo: Descrever as principais intervenções do enfermeiro e as condutas adequadas ao tratamento. Método: Pesquisa de revisão literária realizada nas bases de dados BIREME, Scielo e Pub Med, tendo como critério de inclusão: texto completo e língua portuguesa. Discussão: O enfermeiro deve atentar-se às complicações causadas pela hemorragia digestiva de acordo com a classificação realizada no diagnóstico médico. Deve ser feito o quanto antes a reposição volêmica para reversão e/ou correção da hipovolemia e restabelecer o equilíbrio hemodinâmico. O controle do sangramento das varizes esofagianas através da sonda de Sengstaken Blackmore, também conhecido como balão transesofágico, requer do enfermeiro uma habilidade específica para auxiliar no processo de instalação e manutenção do mesmo. Para obter um resultado otimista na assistência o enfermeiro também deve fazer um exame físico detalhado e dar atenção ao histórico completo do paciente. Conclusão: O foco da assistência de enfermagem é estabelecer medidas de intervenção específicas, bem como o controle da hemorragia digestiva. Quando o diagnóstico e o tratamento são eficazes o período de internação hospitalar e a mortalidade diminui. A abordagem inicial prestada com qualidade e agilidade é essencial, pois cada recidiva do paciente, o coloca em uma situação de risco. Realizar a capacitação dos enfermeiros a fim de promover assistência de qualidade da equipe é uma medida indispensável. História da Sistematização da Assistência de Enfermagem 189 Symone FEITOSA 1, Geovane Henrique CARDOSO 1, Beatriz SUTER 1 , Vanda Cristina dos Santos PASSOS 2 ¹Alunos e ²Docente do Centro Universitário Anhanguera Belenzinh o [email protected] Introdução: A Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE) é uma atividade privativa do enfermeiro, que utiliza método e estratégia de trabalho científico para a identificação das situações de saúde/doença. Ela subsidia ações de assistência de enfermagem e contribui para a promoção, prevenção, recuperação e reabilitação da saúde do indivíduo, família e comunidade. A SAE favorece o aumento na qualidade prestada ao cliente, consolida e dá subsídio à profissão. Objetivo: Identificar na literatura nacional sobre o Histórico e Evolução da SAE no Brasil. Método: Trata se de estudo exploratório, descritivo de pesquisa bibliográfica, nas bases de dados eletrônicas (LILLACS), artigos publicados no período de janeiro de 2006 a Janeiro de 2016, disponíveis no idioma português disponíveis online. Resultados e Discussão: No século XIX Florence Nightingale inicia a história da enfermagem com sua atuação nas enfermarias de hospital de guerra no episódio da Guerra da Criméia. Em 1955 Lídia Hall utiliza pela primeira vez o termo “processo de enfermagem”: reação/ação do enfermeiro frente ao comportamento do paciente. Em 1968 Wanda Horta publicou o primeiro artigo sobre diagnóstico de enfermagem no Brasil. No Brasil, a SAE começou a ser implantada com maior ênfase em alguns Serviços de Enfermagem nas décadas de 1970 e 80, fortemente influenciada por Wanda de Aguiar Horta. Identificamos que vários obstáculos foram encontrados em relação à implementação da SAE nos serviços de saúde. HIV – OS VELHOS E NOVOS PORTADORES: PANORAMA DA NOVA EVOLUÇÃO DE CONTAMINAÇÃO DA DOENÇA NOS DIAS ATUAIS. CAMILLA ROSA MAGANHA¹, REGINA KUBOTA² ALUNA¹ E DOCENTE¹ DA UNIVERSIDADE ANHANGUERA ABC [email protected] Introdução: O HIV, doença sexualmente transmissível atualmente conhecida entre todas interfaces da população, tem sua descoberta recorrente entre as décadas de 70 e 80. Nesse intermédio, a contaminação, tratamento e a busca pelo sistema de saúde em controlar esta doença; trouxe com o tempo grandes descobertas que permeiam atualmente os chamados velhos contaminantes, que com a evolução da ciência e das técnicas de tratamento trazendo elevação na expectativa de vida dos antigos doentes. Atualmente com toda liberdade sexual, novos panoramas educacionais, liberdade de expressão; recontaminação entre as populações jovens, fazendo que o vírus atinja novamente altos índices de doentes com outros aspectos desta doença, fazendo-se pensar que apesar décadas passadas - o que houve atualmente 190 para que esse índice voltasse a crescer? O que a sociedade, meios educacionais, liberdade de expressão e sexual trouxe que caracterizasse esse aumento? Objetivo: descrever neste estudo os fomentos achados que contribuem para esse aumento, uma observação onde esse novo crescimento possa demonstrar em quais situações trás e faz com que a população jovem não se preocupe em serem novos personagens contaminantes. Metodologia: O estudo tratou de uma revisão bibliográfica, na qual foi desenvolvida da analise de artigos e bibliografias cientificas publicados desde 2001-2016, que focasse na central do assunto e que demonstrasse fatores que estejam contribuindo para essa elevação dessa nova recontaminação. Após analise foram caracterizados variáveis que permitiram o conteúdo discutido pertinente ao assunto, tendo como objetivo, identificar os fatores que contribuem para essa elevação da contaminação atual. Resultado: liberdade sexual, novos conceitos educacionais, experiências, prazeres, vivencia, orientação sexual, trabalhos públicos de conscientização, valorização pessoal foram fatores que realçaram na pesquisa, permitindo um novo olhar para a evolução humana e valorização a vida. Discussão: com toda a elevação da ciência, descobertas a tratamentos mais eficazes que permitisse uma evolução na natalidade do doente, além da liberdade educacional e de expressão permitiu que o jovem não tivesse freio ao se pensar em saúde x doença, contaminação x controle, informação x responsabilidade e respeito; fatores que interligam a sociedade humana para um bom desenvolvimento comum. HTLV- Human T Lymphotropic Vírus E Amamentação Antonia Matos da SILVA1; José Edroaldo Ferreira LIMA¹; Roberta Rocha PENHA¹ Lenir Honório SOARES². 1 Graduandos e 2Docente do curso de graduação em enfermagem do Centro Universitário Belenzinho Anhanguera; [email protected] Introdução: Em 1980, nos Estados Unidos, se isolou o primeiro retrovírus humano, o vírus linfotrópico de células T de humanos (Human T lymphotropic virus, HTLV) e em 1982, foi isolado um segundo HTLV, sendo este último bem menos patogênico que o primeiro (RIBEIRO, 2010). A rede de transmissão se dá pela via sexual, sanguínea e vertical (da mãe para os filhos), portanto, prevenir a transmissão materno-infantil terá maior impacto na redução das doenças associadas ao HTLV, pois o aleitamento materno é a principal via de infecção vertical, ocorrendo em 20% a 30% dos lactentes amamentados por mães infectadas (RIBEIRO, 2010). Objetivo: Descrever, baseado na literatura nacional o HTLV por meio de levantamento bibliográfico, apresentando as formas de transmissão com foco no aleitamento materno. Metodologia: Tratase de uma pesquisa bibliográfica. Os dados foram levantados nas bases de dados indexadas. Utilizando-se a janela cronológica de 2006 a setembro de 2016. Resultado e discussão: A triagem para HTLV-1 no pré-natal deve ser implantada em áreas geográficas específicas, combinada com aconselhamento 191 a mães soropositivas em relação à transmissão do vírus por meio da amamentação natural, pois em muitas áreas endêmicas, a interrupção da amamentação pode ter impacto na saúde pessoal e coletiva, tais como ocorrência de desnutrição e aumento da mortalidade infantil. Políticas de saúde pública devem considerar esses efeitos adversos em países menos desenvolvidos e, recomendar alimentação alternativa para crianças sob risco de adquirir a infecção pelo leite materno. A prevenção da transmissão maternoinfantil é de suma importância, pois reduz o índice de algumas doenças na fase adulta. Portanto, cabe aos profissionais de saúde a função de orientar a população sobre a doença e formas de transmissão. Humanização da Arquitetura Hospitalar Victor Gomes de Lima Centro Universitário Anhanguera de São Paulo [email protected] Introdução: A sociedade tem como visão e sentimentos aos edifícios hospitalares como um local de doença, morte e angustia devido ao contexto de sua existência remeter a melancolia. Uma analogia com o hotel pode ser a possibilidade para a humanização. Essa nova visão de arquitetura, ao promover recursos físicos que melhorem a qualidade de vida dos pacientes tem por objetivo suprir uma necessidade e desenvolver projetos que possam definir padrões de excelência para os hospitais. Este trabalho tem por justificativa demonstrar o quão importante é a estrutura hospitalar numa visão humanizada, o próposito da pesquisa é atrair a atenção dos interessados pela temática e sensibilizá-los sobre as condições estruturais coerentes de acordo com a RDC, influenciando ao tratamento do paciente e uma visão melhor para os familiares que esperam e necessitam do devido respaldo. Objetivo: Demonstrar a importância de um projeto arquitetônico como auxilio para a cura do paciente, a influencia do espaço hospitalar como auxílio ao tratamento individual e coletivo, partindo do presuposto de sua estrutura e visando a perspectiva da visão holística dos clientes para execução de melhorias abordadas da humanização, a fim de contribuir na melhoria da organização referente à estrutura física hospitalar, com o foco em acessibilidade, conforto e ambiente agradável. Metodologia: O método utilizado é o de revisão bibliográfica por meio do acesso as bases de dados Scielo, Lilacs e literatura específica. As consultas foram realizadas com as palavras-chaves: humanização, arquitetura e hospital. A seleção dos artigos foi realizada no periodo de 10 anos. Resultados: De acordo com os autores citados, a elaboração do projeto hospitalar é fundamental para compreender a visão dos usuários. A arquitetura pode ser aliada no tratamento para benefício dos pacientes. Portanto, de acordo com informações de cada estudo, o espaço físico influencia na perspectividade de seus clientes e pacientes, interferindo na conduta do tratamento, porém não atua diretamente na cura. Discussão: O conforto, a acessibilidade e os aparatos do ambiente são relevantes, seu papel 192 se faz necessário, devendo ser considerável para humanização do espaço, embora não se seja efetivo para curar. Humanização da Assistência de Enfermagem ao Recém-Nascido de Alto Risco e sua Família Letícia MOSCONI; Sirlene CARVALHO; Aisla OLIVEIRA; Alexsandra SILVA Universidade Anhanguera de São Paulo – Belenzinho [email protected] Introdução: Apesar da mortalidade infantil no Brasil encontrar-se em franco declínio, dados preliminares dos sistemas de informação sobre nascidos vivos e óbitos, revelam que, em 2008, a taxa de mortalidade infantil no Brasil era de 18,97 mortes por cada mil bebes nascidos vivos. Objetivo: Este estudo tem como objetivo estudar sobre quais práticas de enfermagem podem ser implementadas à assistência ao recém-nascido de alto risco e sua família para que esta se torne mais humanizada. Metodologia: Foi desenvolvido através de pesquisa bibliográfica de caráter exploratória, descritiva. Resultados: O cuidado a ser implementado na unidade de terapia intensiva neonatal necessita ser exercido e vivenciado em sua totalidade. Para que a assistência de enfermagem ocorra de maneira adequada esta deve seguir três etapas: A primeira etapa se dá por meio da identificação dos fatores de risco inerentes a gestante, e para garantir a eficácia da assistência recebe orientações específicas sobre os cuidados a serem tomados. A segunda etapa prevê o bebê em situação clínica estável, sua mãe segura e orientada nos cuidados com seu filho, na enfermaria de alojamento conjunto, mantendo a posição canguru pelo período que ambos (mãe e bebê) acharem seguro e conveniente. E a terceira etapa baseia-se no acompanhamento ambulatorial após a alta, com orientação e acompanhamentos especializados. Discussão: A assistência humanizada aos familiares de RN de alto risco não deve se restringir ao tradicional conceito hospitalocentrico sim abordar o contexto cultural, histórico e antropológico, no qual estão inseridos os indivíduos que querem ver saudáveis e livres de doença seus entes queridos. Apesar dos avanços no conhecimento do neonato e na tecnologia de ponta oferecida na assistência, o ambiente de UTIN está voltado basicamente para a salvação e recuperação clínica, expressiva ação do modelo biomédico ainda prevalente nas instituições hospitalares, que por sua vez apresenta um grande contraste em relação à vida uterina. Humanização da Assistência de Enfermagem em UTI-A Ana Rosa Ap. MIGUEL 1; Enizete M. CARNEIRO 1; Maria José da SILVA 1; Rutilo L.da ROCHA 1; Heloisa C. de P.Ferreira 2; Suely de L.M. Nascimento 2 193 1Alunos 2 Docentes do Centro Universitário Anhanguera Belenzinho [email protected] Introdução: Humanização se fundamenta no respeito e valorização da pessoa humana, este tema vem sendo abordado com crescente relevância, trazendo discussões para a retomada de valores éticos e morais. Na saúde surgiu em 2001 no Programa Nacional de Humanização do Atendimento Hospitalar (PNHAH), visando melhorar a qualidade do atendimento, evoluiu em 2003 para Politica Nacional de Humanização (PNH), que entende humanização como a valorização dos sujeitos implicados no processo de produção de saúde. Humanizar a assistência de enfermagem é um desafio possível, pois o simples fato de atender as necessidades de alguém já demostra uma atitude humanamente correta. As ações de humanização encontram-se também dentro da estrutura hospitalar denominada Unidade de Tratamento Intensivo Adulto, localizada em ambiente exclusivo, complexo, dotado do sistema de monitorização contínuo, destinado á pacientes acima de 14 anos em estado de saúde grave, necessitando de tratamento e vigilância 24 horas da equipe intensivista, com funções de aliviar o sofrimento e proporcionar conforto ao paciente. Objetivo: Analisar e identificar as necessidades de um atendimento humanizado aos usuários da UTI-A. Métodos: Revisão de Literatura. Para a seleção dos artigos, utilizaram-se as bases de dados online Mediline, Lilacs e Scielo. A amostra constitui-se de 10 artigos publicados entre 2006 á 2016. Resultados: Durante o estudo, houve limitações na quantidade de artigos relacionados ao tema. Identificou-se que para a melhoria da assistência deve haver contratação de números de funcionários suficientes para atender a demanda, melhoria dos salários, melhoria das condições de trabalho. Discussão: A assistência de enfermagem humanizada proporciona um relacionamento positivo entre o profissional, o paciente e o familiar, favorecendo positivamente o quadro clínico e emocional do paciente. Humanização da Assistência de Enfermagem na Coleta de Colpocitologia Oncótica ou Papanicolau. Everoneza Maria Santos FARIAS¹; Gilvanice Brandão PEREIRA¹; Kátia Helena de Jesus Ferreira OLIVEIRA¹; Silvaneide Faria CORREIA¹; Rorinei dos Santos LEAL² ¹ Alunos e ² Docente da Universidade Anhanguera Campo Limpo [email protected] Introdução: O INCA (Instituto Nacional do Câncer) estima que em 2016, 15 em cada 100mil mulheres, serão diagnosticadas com câncer de colo de útero, e o Enfermeiro que atua em Unidade Básica de Saúde tem papel fundamental na prevenção e detecção precoce deste tipo de câncer, através da coleta da colpocitologia oncótica, nas mulheres em idade fértil, para haver uma maior adesão a realização do exame seria bom, que Enfermeiros(as) adotassem 194 estratégias para atrair este público alvo para UBS, pois ainda há mulheres que desconhecem o exame, muitas realizam e não voltam para retirar o resultado, devido ao atendimento que receberam do profissional Enfermeiro(a) que realizou a coleta do exame. Objetivo: Demonstrar que estratégias humanizadas como, realizar em um sábado a cada dois meses, fazendo parcerias com escolas de cursos na área da beleza, para realizarem um dia de beleza na UBS, com o foco voltado para a coleta do Papanicolau, onde além de tratamentos de beleza, seriam ministradas palestras sobre o exame, sua importância, saúde da mulher desde a puberdade até a menopausa, juntamente com a equipe multidisciplinar, o tema poderia ser ”Que tal declarar seu amor por você hoje?”. Metodologia: Trata-se de um trabalho de revisão de literatura, em artigos científicos publicados nas bases de dados bibliográficos: SCIELO e BIREME, de 2001 a 2013. Resultados: O atendimento humanizado da Enfermeira, desde a entrada na UBS da cliente/paciente, até a saída da sala de coleta do Papanicolau, fará a diferença para que realize o exame anualmente e se torne uma multiplicadora da importância da realização dele para sua família e amigas. Discussão: A humanização na coleta do Papanicolau demonstra que valorizamos a vida, pois o útero é o local onde a vida deve iniciar e não terminar. HUMANIZAÇÃO NA ASSISTÊNCIA NOS CUIDADOS PALIATIVOS À CRIANÇA COM CÂNCER Daiany Xavier VENTRICI; Karen Cristina Nunes De LIRA; Regiane Lacerda BARBOSA; Wassily Richter CZAR Luciana Reis Universidade Anhanguera de São Paulo UNIAN, Unidade ABC [email protected] Introdução: O câncer é uma doença que assusta a todos, principalmente quando se trata de crianças e adolescentes, onde o tratamento é árduo, cansativo para uma doença com poucas possibilidades de cura. Os cuidados paliativos são prestados a todos os pacientes em fase final de vida, ou seja, esses cuidados prestados garantem uma qualidade de vida e um conforto melhor na reta final da doença. Cada dia é um novo desafio, uma nova batalha e decisões que devemos tomar com sabedoria e discernimento para diminuir não só a dor do paciente, mas também o sofrimento familiar, dando ênfase para um tratamento mais humanizado e acolhedor deixando o paciente muito mais confortável e confiante com o profissional e a assistência prestada. Objetivo: Apontar ações e informações que garantem o fornecimento de um melhor plano de cuidado para o paciente, sem deixar de promover o conforto à criança e a família, fazendo com que nessa etapa tão delicada seja possível diminuir o sofrimento fornecendo a assistência necessária para a melhoria da qualidade de vida. Metodologia: Foi realizada através da revisão de literaturas de pesquisas científicas publicadas em sites da SCIELO e LILACS, direcionadas a humanização e cuidados paliativos a criança com câncer para obter com mais precisão o suporte e a assistência adequada para a qualidade de vida durante o tratamento. Resultados: Para ter um atendimento 195 humanizado e acolhedor o profissional deve saber ouvir, buscar medidas que amenizem o sofrimento das crianças e reconhecer o tratamento adequado tornando assim a assistência humanizada e qualidade de vida. Discussão: No cuidado paliativo em pacientes jovens, é necessário considerar a falta de estrutura emocional por parte do paciente e familiar, o que nos leva a necessidade de prestar um cuidado mais humanizado e acalentar os envolvidos. Ao pensar em humanização na assistência de saúde, os profissionais necessitam considerar uma série de fatores que englobam o paciente de maneira holística, considerando suas necessidades físicas, psicológicas, culturais e sociais, é necessário não somente o conhecimento fisiopatológico da doença, mas principalmente prestar um apoio psicológico para o paciente e familiar, sem omitir ou distorcer informações. HUMANIZAÇÃO E ESPIRITUALIDADE EM CUIDADOS PALIATIVOS Patrícia Medeiros da SILVA¹, Francyele BORBAN¹, Silvana Amorim RODDRIGUES¹, Justina Antonia de SOUSA¹, Adriana Silva SANTOS¹, Marlene FEITAS² ¹ Alunos e ² Docente do Centro Universitário Anhanguera Campo limpo São Paulo [email protected] Introdução- Existem evidências de que aplicar diretrizes da bioética na arte do cuidar pode proporcionar o estado de terminalidade mais humanizado. A humanização refere a um método de contato entre as pessoas com o objetivo de confiabilidade e respeito mútuo. Objetivo- Apresentar conceitos sobre humanização e espiritualidade em cuidados paliativos. Método- Revisão Integrativa da literatura em artigos dos últimos cinco anos indexados nas bases de dados Lilacs e Scielo. Resultados e discussão- As diretrizes curriculares das Universidades de Saúde apresentam modelos pedagógicos de racionalismo científico, que interferem na efetividade da assistência em cuidados paliativos ao paciente, onde a necessidade de formação dos profissionais que saibam integrar com os determinantes biológicos, psicológico, social e espiritual do indivíduo doente. As políticas de saúde podem influenciar no atendimento humanizado, um exemplo dos E.U.A. que integraram o serviço de capelania ao atendimento multidisciplinar com anotações registradas em prontuários, no qual está ligado diretamente à tomadas de decisões. Já no Brasil este serviço não possui acesso ao prontuário e tem o apoio de voluntários a visita aos pacientes. Já a espiritualidade refere-se a pessoa que acredita na espiritualidade, que tem base na espiritualidade, em outras palavras, a base de crenças de vida e de atitudes e não é apenas relacionada com aquilo que ela vê no plano material. Conclusão-A humanização é o ato de humanizar, tornar humano, dar condição humana a alguma ação ou atitude. A humanização e a espiritualidade nos cuidados paliativos devem ser pilares para a assistência de enfermagem, os cuidados paliativos neste contexto estão 196 associados com as diferenças e semelhanças entre as religiões, fato esse que pode ser devido o princípio da proximidade dos pensamentos, visto que a religião é uma instituição puramente humana, que congregam com ações humanísticas da equipe de enfermagem ao paciente terminal e deve ser respeitado proporcionando lhe conforto. IAM x Angina Instável: Diagnostico diferencial na interpretação do ECG pelo Enfermeiro na sala de emergência. Glasiele Elaine de Lima Batista e Ricardo Bezerra de Almeida Universidade Anhanguera de Osasco [email protected] Introdução: Uma grave obstrução coronária leva ao quadro de Angina e IAM sem supra. A distinção do IAM de outras emergências cardiovasculares é feita pelo enfermeiro, sendo o mesmo, muitas vezes, o primeiro a ter contato com o paciente. O ECG é obtido a partir da colocação de eletrodos em posições padronizadas sobre o tórax. Objetivo: Apresentar como o Enfermeiro realiza a interpretação do Eletrocardiograma no diagnostico diferencial de Angina Instável e Infarto Agudo do Miocárdio sem supra desnivelamento de ST. Método: Estudo de revisão bibliográfica nas bases de dados indexadas, exploratório e descritivo, utilizando os descritores em Ciências em saúde: Angina Pré-infarto, Ataque Cardíaco, levantamento de dados, rastreamento, atendimento de emergência. Os resultados sintetizam a coleta dos artigos dos últimos 5 anos. Resultados: Um dos sintomas mais prevalentes no pronto socorro é a dor torácica. Dentre os sinais e sintomas em pacientes com possíveis alterações cardiologicostemos: dor epigástrica, sincope, vertigem, fraqueza, palpitação e dispneia. Faz-se necessário avaliar a intensidade da dor, bem como sua localização, qualidade, irradiação, duração e sintomas conjuntos. É de suma importância que o IAM seja atendido rapidamente, bem como o preparo dos serviços de emergência, para que haja diminuição da mortalidade, tendo em vista, o diagnóstico rápido e preciso. Os fatores de risco são idade maior que 50 anos, tabagismo, história familiar, hipertensão arterial sistêmica, diabete mellitus, dislipidemia, sedentarismo. Temos duas vertentes: a síndrome coronariana aguda com supra desnivelamento de ST e SCA sem supra desnivelamento de ST, com estratégias diferentes de tratamento. Na Angina instável e no IAM sem supra desnivelamento de ST podemos encontrar alterações como: Infra desnivelamento de ST em derivações contiguas. Onda T invertida, ou nenhuma alteração ao ECG. Dentre outros métodos diagnósticos podemos citar a curva enzimática que é a dosagem de CPK, CK-MB e Troponina. Quanto ao tratamento instituído faz-se a base de analgésicos, nitratos, betabloqueadores, trombolíticos, inibidores da Glicoproteína Iib/IIIa, anticoagulantes oxigênio, estatinas e aminas vasoativas. Conclusão: O diagnóstico diferencial de Angina Instável e IAM sem supra de ST é dificultoso devido a ambos serem bastante parecidos. O Enfermeiro muitas vezes é o primeiro a ter contato com o paciente portador de dor torácica. Portanto faz-se 197 necessário que o mesmo tenha competência para triar e classificar este paciente. IDENTIFICAR AS AÇÕES DO ENFERMEIRO FRENTE AO PACIENTE PORTADOR DE ESQUIZOFRENIA INFANTIL. Antonia Matos da SILVA1; Roberta Rocha PENHA1; Thamy Mayara de ALMEIDA1; Laércio NEVES2. 1 Graduandos e 2 Docente do Centro Universitário Anhanguera; [email protected] INTRODUÇÃO: A esquizofrenia é um transtorno mental grave do tipo psicose que afeta por volta de 21 milhões de pessoas em todo o mundo e é caracterizada por anomalias no pensamento, de emoções, de linguagem e de percepção de sua conduta. OBJETIVO: Identificar as ações do enfermeiro frente ao paciente portador de esquizofrenia infantil. METODOLOGIA: Revisão literária do tipo integrativa, tendo como critérios de inclusão, literaturas na língua vernácula e critérios de exclusão literatura em outros idiomas. Consultado as bases de dados indexadas, Lilacs, Scielo, MedLine. RESULTADOS: A noção de que os distúrbios psicóticos análogos àqueles observados em adultos possam sobrevir em jovens crianças é muito antiga, pois desde 1906, S. Sanctis havia relatado observações de “Demências muito precoces” ocorrendo na infância, após a reformulação por Bleuler da concepção psicopatológica da esquizofrenia. Em decorrência do desconhecimento e despreparo dos enfermeiros e da equipe de enfermagem, junto aos problemas psiquiátricos mais especificamente esquizofrenia do tipo infantil. Ocasionando um tratamento tardio à criança com essa patologia. CONCLUSÃO: Uma vez que há o preparo dos enfermeiros frente à visão e conhecimento dessa patologia utilizando de estudos e inteirando com as outras áreas de saúde alcançará êxito de diagnosticar e amparar à criança com essa patologia, preparando a família e para o desenvolvimento social da criança quanto também para o profissional da área da saúde mais especificamente a enfermagem agindo no tratamento eficiente. IMPACTO DO FINANCIAMENTO NO PRÉ NATAL UMA QUESTÃO DE GESTÃO OU JUDICIALIZAÇÃO Anderson Fernandes Moraes1; Rose da Cruz Barbosa1; Tânia Regina Cupaiolo Silva1; Paulo Rogerio de Oliveira¹, Andrea Bottoni² Mestrandos¹ e Orientador² em Ciência e Tecnologia em Saúde da Universidade de Mogi das Cruzes [email protected] 198 Introdução: O Brasil passa por uma grave crise orçamentária atingindo diretamente a saúde pública e privada revelando uma discrepância entre os custos médico hospitalares e a receita e por não atender a demanda da população, recorre-se a judicialização, para obter os recursos que deveriam ser garantidos pelo estado. Isso tem refletido diretamente nos recursos dos programas de saúde implantados pelos governos, que quando bem aplicados apresentam resultados muito bons, como na assistência pré natal ,porem ainda apresentam falhas. Objetivo: Discutir a judicialização da saúde e o impacto sobre os programas de governo, suas falhas e a importância do profissional da saúde em aponta-las e assim reduzir as demandas judiciais e melhorar a gestão.Métodos: revisão de artigos e estudos PubMed , LILACS , Google, matéria de jornais e site de noticias.Discussão: No Brasil o direito a saúde é garantido pela constituição federal de 1988 que reconhece a saúde como direito fundamental das pessoas e dever do estado, e para isso foi criado o Sistema Único de Saúde. A assistência farmacêutica é um dos coadjuvantes a esse direito, que provê o acesso gratuito a medicamentos por meio de programas. Atualmente se discute no Supremo Tribunal Federal a responsabilidade do poder público no fornecimento gratuito de medicação e insumos. A velocidade do surgimento de novas tecnologias, terapias e medicamentos, não são acompanhados pela capacidade do governo de avaliar a efetividade destes resultados o que o justificaria a incorporação de um novo tratamento ou a substituição de uma já existente e de custo menor. Conclusão: A judicialização na saúde se torna necessária quando o órgão que deveria gerir as ações de saúde deixa de cumprir de forma efetiva a sua função, onde se destaca a importância fundamental dos profissionais de saúde em apontar as demandas e de tornarem-se agentes facilitadores para obtenção de resultados positivos a custos reduzidos, apresentando assim as falhas do sistema de saúde. Implantação da Sistematização da Assistência de Enfermagem para Citologia Oncótica na Unidade Básica de Saúde. Jessica Mayumi S. SUZUKI ¹; Josineia Miranda ARAGÃO ¹; Jullyane Eloina do Nascimento TORRES¹; Katia Aparecida L. OLIVEIRA¹; Maria Silvana L. FRANCO¹; Ingridy Tayane Gonçalves Pires FERNANDES². 1 alunas e 2docente da Universidade Anhanguera Educacional de Taboão da Serra [email protected] Introdução: A Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE) é uma ferramenta que tem a finalidade de organizar o trabalho do enfermeiro com base em um método sistematizado tornando mais objetiva e eficaz sua prática profissional. Sua implantação proporciona melhor assistência além de gerar maior autonomia e facilidade no processo de enfermagem. Segundo a Resolução 358/09 do COFEN a Sistematização do Atendimento em Enfermagem (SAE) deve ser feita em instituições públicas e privadas. A Citologia Oncótica é um exame ginecológico que tem o objetivo de detectar o câncer do colo do útero precocemente além de anormalidades nas células que 199 podem estar associadas a este tipo de tumor, dentre outros. Metodologia: Este trabalho foi desenvolvido por meio de uma revisão bibliográfica do tipo qualitativa descritiva sobre a SAE e Citologia Oncótica. Para a fundamentação teórica foram utilizadas as ferramentas bibliográficas: Enfermagem e Saúde da Mulher, Sistematização da Assistência de Enfermagem Guia prático e Resolução do COFEN. Pesquisados entre os meses de maio a junho de 2016. Objetivo: Destacar a importância da implantação da SAE nas consultas Citologia Oncótica no atendimento do profissional Enfermeiro na UBS. Resultados: Com a aplicação da SAE foi realizado um levantamento dos diagnósticos de enfermagem prevalentes nessa população. De acordo com o gráfico os principais diagnósticos foram: Corrimento Vaginal (59%) e Sangramento Vaginal (17%). A obtenção desses dados é de suma importância, pois por meio desses pode se elaborar estratégias eficazes a fim de diminuir esses números. Discussão: A SAE, é um documento indispensável do enfermeiro na prática de sua assistência. E como graduandos percebe-se a necessidade de elaboração e utilização da mesma. O resultado foi que, com a implantação da SAE de Citologia Oncótica na UBS notou-se a melhora nas orientações e cuidados com as pacientes e facilidade na abordagem e agilidade do enfermeiro, quanto aos diagnósticos e intervenções de enfermagem na Citologia Oncótica. Incidência de complicações do cateter central de inserção periférica em uma coorte de recém-nascidos Regina KUBOTA, Rafaela de Almeida PEREIRA, Patricia Ponce Camargo Universidade Anhanguera de São Paulo UNIAN- unidade ABC e Instituto da Criança- HCFMUSP [email protected] Introdução: O cateter central de inserção periférica (CCIP) vem sendo cada vez mais utilizado nas Unidades de Terapia Intensiva Neonatal (UTIN), por permitirem a administração de drogas vesicantes, irritantes e que necessitam de infusão por tempo prolongado. Objetivo: O objetivo do estudo foi descrever a incidência de complicações do cateter central de inserção periférica (CCIP) em neonatos durante a terapia intravenosa. Metodologia: Estudo de coorte retrospectivo, composto por neonatos com indicação de inserção do CCIP. A coleta foi realizada no Centro de Tratamento Intensivo Neonatal-1 do Instituto da Criança do Hospital das Clínicas, no período de outubro a dezembro de 2015. Critérios de inclusão: neonatos de 0 a 28 dias de vida e que utilizaram CCIP de silicone ou poliuretano. Os testes estatísticos utilizados foram tStudent e Manny Whitney, considerando um nível de significância de 0,05% e um índice de confiança de 95%. A amostra foi composta por 115 recémnascidos que utilizou CCIP. Resultados: Observou-se que a média da idade gestacional foi de 32,69 semanas, o peso corrigido foi de 1.623 gramas, o sexo foi homogêneo. A maioria 34 (29,6%) RN, apresentou diagnóstico de síndrome do desconforto respiratório e 91% foi indicado para a terapia intravenosa o cateter de silicone. Das soluções infundidas pelo cateter, a nutrição parenteral e o uso de antibióticos apresentaram-se como fator de risco para remoção não 200 eletiva, com um RR=2,40 e 1,70 respectivamente. Foram realizados no máximo de quatro curativos, sendo a maioria por apresentação de sangramento e descolamento da película transparente. Dos cateteres removidos eletivamente, 96,3% foram de silicone e 3,7% de poliuretano. Os principais motivos de remoção não eletiva foram: infecção relacionada ao cateter e obstrução (41,2% e 29,4%) respectivamente. Dos cateteres removidos por infecção, 5 (71,4%) foi devido ao Estafilococos epidermidis. Consideração Finais: Desenvolver protocolos específicos em todas as fases do CCIP, é de suma importância para diminuir os índices de remoções não eletiva e evitar complicações. As remoções ocorridas por infecção devem ser avaliadas e corrigidas. Os enfermeiros devem ser capacitados para a inserção e manutenção do CCIP. Infarto agudo do miocárdio: importância do enfermeiro para um melhor prognóstico Ana Célia Ferreira OLIVEIRA ¹, Andréa Regina Barreto BATISTA ¹, Edna dos Santos de JESUS¹, Sandra Gonzaga da Silva LAURINDO¹, José Gilvam dos SANTOS¹, Márcia Zotti Justo FERREIRA² ¹ alunos e ² docente da Faculdade Anhanguera de Taboão da Serra [email protected] Introdução: No Brasil, as mortes relacionadas às doenças cardiovasculares representam em média 30 %, sendo que o Infarto Agudo do Miocárdio (IAM) encontra-se entre as de maior risco, ocasionando além do alto índice de morbimortalidade, enormes custos sociais que vêm aumentando a cada ano. Graças ao desenvolvimento tecnológico, a cardiologia evoluiu muito, porém o problema concentra-se em agilizar um atendimento que encontra barreiras, tanto no ambiente intra-hospitalar, quanto no extra-hospitalar, variando entre a qualificação dos profissionais de saúde como na procura precoce por atendimento. No ambiente hospitalar é o enfermeiro quem tem o primeiro contato com o paciente, precisando estar apto a identificar o quadro emergencial para a tomada de decisão, pois o sucesso da terapia depende do fator tempo. Aspectos como os socioeconômicos, clínicos, ambientais, cognitivos, emocionais e de gênero podem estar envolvidos nesta demora pela busca precoce dos serviços de saúde, e o conhecimento de tais fatores, pelo enfermeiro, pode direcionar às orientações a serem realizadas. Objetivo: Levantar os aspectos que interferem no prognóstico do infarto agudo do miocárdio e a importância da atuação do enfermeiro não só no atendimento emergencial como principalmente na educação. Metodologia: Levantamento bibliográfico realizado nas bases de dados Bireme e Scielo, tendo como critério de inclusão: texto completo e língua portuguesa, utilizando-se as palavraschaves: Infarto Agudo do Miocárdio, enfermeiro e atendimento. Resultado: Os estudos apontaram para a assistência de enfermagem, recursos disponíveis, fatores que interferem na busca imediata por atendimento e a percepção dos clientes quanto ao quadro de IAM. Discussão: Recursos humanos 201 capacitados e alta tecnologia são de grande valia no atendimento do IAM, porém a falta de conhecimento da população pode retardar o atendimento e piorar o prognóstico. A capacitação profissional e a atuação do enfermeiro na educação em saúde podem promover o conhecimento e conscientizar quanto à importância da procura por atendimento imediato melhorando o prognóstico para o Infarto Agudo do Miocárdio, portanto há a necessidade de mais estudos visando melhor orientação da população. Infecção de Corrente Sanguínea Relacionada ao uso de Cateter Venoso Central Gisele GINU¹; Gisele JESUÍNO de SOUZA²; Josenildo de OLIVEIRA²; Karen Suellen BARRETO de OLIVEIRA²; Kathleen Wane SANTANA Dos SANTOS² ¹ docente e ² alunos da Faculdade Anhanguera Unidade Belenzinho [email protected] Introdução: Este trabalho possibilitou a criação de um instrumento para a equipe de enfermagem que permita através de ações estabelecer medidas para o controle e diminuição das infecções de corrente sanguínea relacionada ao cateter venoso central. Tal procedimento tem determinado enorme apreensão com medidas que visem garantir ao paciente isenção de riscos enquanto hospitalizado. A comunicação entre á equipe multiprofissional e fundamental, pois a infecção tardia vem complementar a importância de reforçar os cuidados com procedimentos assépticos durante a manipulação, são inúmeras as indicações para o seu uso tal como a reposição de volume, infusão de medicamentos, terapias dialíticas, diagnóstico, controle hemodinâmico sendo usado em alguns pacientes mais de um cateter de diversos lumens. Objetivo: Identificar como a equipe de enfermagem pode atuar de forma ativa para intervir na melhora tanto na passagem de cateter venoso central como na sua devida utilização. Metodologia: Foi realizada uma pesquisa descritiva com revisão bibliográfica nas bases de dados Bireme e Scielo Brasil utilizando-se artigos ciéntificos entre 2005 e 2010 além de livros de autores diferentes sobre o assunto. Incluindo a leitura e o levantamento dos principais dados para construção deste trabalho. Realizou-se análise, comparação diferencial, resumo e julgamento dos dados para a apropriação dos elementos relativos em estudo, sendo excluídos aqueles que não se apropriaram com a proposta. Considerações Finais:Este protocolo foi desenvolvido baseado em conhecimento científico e a sua implantação deve ser adequada com o perfil e as condições do serviço de saúde além da prática e da experiência dos profissionais deve-se ter em mente que para que funcione de forma plena será necessário um tempo maior aos profissionais para que possam ser treinados, e que as adequações do serviço de saúde possam ocorrer. Infecção e os Riscos na Cirurgia de Catarata 202 Dielly Carvalho AMARAL¹, Arlete de Jesus dos SANTOS¹, Maria Aparecida dos Santos SALES1, Daniela CAGGIANO¹, Jaqueline TOLENTINO¹,Márcia Zotti Justo FERREIRA² ¹ alunas e ² docente do Centro Universitário Anhanguera Belenzinho [email protected] Introduçâo: A catarata ocorre quando há a opacificação do cristalino e geralmente decorre do processo de envelhecimento, sendo diagnosticada a catarata senil em 85% dos casos. De acordo com o Conselho Brasileiro de Oftalmologia, esta é maior causa de cegueira reversível no mundo, atingindo 37 milhões de pessoas. No Brasil, em 2015, a prevalência foi de aproximadamente 350.000 cegos por catarata e o número de novos casos de catarata a cada ano é estimado em 20% do observado de prevalência. Este é um problema que pode ser resolvido satisfatoriamente através de um procedimento cirúrgico simples e rápido, considerado de baixa complexidade. O risco de complicação é menor que 1%. Sendo um procedimento invasivo é essêncial que sejam seguidas as técnicas e procedimentos corretos e assépticos, reduzindo as chances de infecção. Mas devido à simplicidade do procedimento e a alta demanda, o Governo tem investido em mutirões de cirurgia de catarat, esta ação apesar gerar a redução da espera pela cirurgia, traz uma alta rotatividade, o que aumenta a chances de erros que podem resultar prejuízos irreversíveis. Objetivo: Levantar a incidência de infecção e os riscos na cirurgia de catarata. Método: realizada revisão bibliográfica nas bases de dados Bireme, SciELO e no site busca Google Acadêmico. Utilizou-se como critério de inclusão: texto completo, idioma português e tendo como palavras-chaves:infecção cirúrgica, catarata e implante de lente intraocular, do ano de 2013 a 2016. Resultado e discussão: Foram encontrados 25 artigos relacionados ao tema, que mostram a complxidade deste problema. E com o aumento de idosos no Brasil, podendo atingir 64 milhões até 2050, percebe-se que a demanda não irá diminuir. Sendo extremamente importante que os profissionais saibam realizar os procedimentos com cautela, responsabilidade e de acordo com as boas práticas, principalmente em mutirões, para que a catarata não se torne um problema irreversível. Influência do aspecto político social e econômico no atendimento de urgência Honória Paula Alves de SÁ; Daniel RODRIGUES; Camila Estevão de FRANÇA; Suely NASCIMENTO; Patricia Chimenti de ROSA; Bianca VICTORINO. Docentes da Universidade Anhanguera Belenzinho 203 [email protected] Introdução: O interesse ou motivação nesse estudo se deve a um forte impacto sobre o SUS e a sociedade, causada pela crescente demanda por serviços de urgência e emergência nos últimos anos, o que contribuem decisivamente para a sobrecarga e má qualidade do atendimento da população, levando em consideração a influência do aspecto político social e econômico no atendimento de urgência. O Atendimento de Urgências oferece acolhimento imediato a indivíduos em risco iminente de morte, tendo como objetivo a redução do impacto causado pelo trauma na morbidade e mortalidade da população acometida. O serviço de Atendimento Móvel às Urgências (SAMU) é caracterizado por ofertar atendimento a indivíduos em condição de urgência ou emergência, assegurando assistência precoce no próprio local onde ocorreu o evento. O serviço é operado por uma central de regulação, com discagem telefônica gratuita e de fácil acesso (linha 192), com regulação médica regionalizada, hierarquizada e descentralizada¹. Objetivo: analisar a influência dos aspectos político social e econômico no atendimento de urgência/emergência no Brasil e as perspectivas e os obstáculos da equipe de enfermagem no âmbito da emergência. Metodologia: Realizou- se estudo do tipo exploratório, com análise integrativa, qualitativa da literatura disponível em bibliotecas convencionais e virtuais. Discussão: Após a análise dos estudos foi possível concluir que diversas são as influências existentes no âmbito político, social e econômico, os principais pontos foram à escassez de leitos e poucas unidades de referencia para pacientes que necessitam de atendimento mais complexo. Há um custeio federal para incrementar o serviço e um cofinanciamento das outras esferas do governo, municípios e estado. A partir dessa influência existente dos aspectos político, social e econômico é que se deve o sucesso ou criticas do sistema. O grande desafio, no entanto, é a extensão da utilização e o desenvolvimento desses estudos no nível operacional de atenção à saúde dos municípios. Isto porque os gestores não percebem a importância do instrumental como um indicativo para uma alocação de recursos de forma eficiente, assim como para a avaliação da efetividade de tecnologias como suporte para a regulação de ações de saúde. Inibidores Direto de Renina Evelyn SANTOS1; Lucélia MATOS2. 1 Centro Universitário Anhanguera Vila Mariana [email protected] Introdução: A hipertensão arterial (HA) é um grave problema de saúde pública no Brasil e no mundo. A HA é considerada uma condição patológica de alto custo médico-social. A abordagem inicial no tratamento da hipertensão arterial está associada ao tratamento não medicamentoso. Na maioria das vezes, 204 associasse o tratamento não medicamentoso ao uso de medicamentos antihipertensivos, que possuem efeitos colaterais significativos ou não. Objetivo: Estudar os principais fármacos usados na terapia medicamentosa da HA primária e descreveremos os novos fármacos que estão em desenvolvimento pela indústria farmacêutica. Metodologia: Esse trabalho trata-se de uma revisão da literatura por meio de pesquisa de artigos científicos nos principais bancos de dados (Scielo, BIREME, e Medline). Resultados: Os IDRs de forma são mais eficientes no controle e redução das PAS e PAD, além de reduzir os sintomas adversos (tosse seca) que normalmente são observados com o tratamento com IeCA. O alisquireno mostrou-se, consistentemente, eficaz na redução da pressão sanguínea em taxas maiores que 10 mmHg em monoterapia e apresentou reduções aditivas quando administrado combinado a outras drogas. Discussão: Diferentes classes de fármacos anti-hipertensivos que podem ser usados isoladamente ou em associação para o tratamento da HA primária. Todas essas classes de fármacos apresentam efeitos colaterais significativos ou não dependendo do paciente. A última classe incluída nas VI diretrizes brasileiras de hipertensão foram os inibidores diretos de renina (IDRs), como por exemplo, o alisquireno. Esses fármacos inibem diretamente a ação da renina, diminuindo consequentemente a formação de angiotensina II. Estudos comprovaram sua eficácia como monoterapia em reduzir a pressão arterial. Os IDRs associados com natriuréticos apresentam melhor efeito terapêutico, pois aumentam a secreção de renina causando um bloqueio mais eficaz do sistema renina-angiotensina-aldosterona (SRAA). INOVAÇÕES TECNOLÓGICAS EM SAÚDE: Visão e percepção da equipe de enfermagem Kamilla Oliveira PEREIRA¹; Bruna Aparecida ABATTI¹; Amanda Donato LIMA¹; Juliana de Moraes BALDAN2 1Aluna ² Docente da Faculdade Anhanguera Unian. [email protected] INTRODUÇÃO: O ser humano busca constantemente pelos avanços tecnológicos para a sua sobrevivência desde os tempos mais remotos, como com a descoberta dos instrumentos tecnológicos ou do fogo. Neste sentido, a industrialização determinou avanços que promoveram o crescimento e desenvolvimento de todos os campos do conhecimento, inclusive o da saúde, com equipamentos sofisticados e uso da informática que possibilitaram a luta contra as doenças e a busca por melhorias nas condições de saúde e de vida. OBJETIVO: Identificar e analisar as novas tecnologias em saúde. MÉTODO: Trata-se de uma pesquisa de revisão bibliográfica. Foi realizado busca eletrônica nas bases de dados LILACS (Literatura Latino Americana em Ciências da Saúde e SciELO (Scientifc Eletronic Library Online), artigos publicados no período de 2006 até a atualidade. RESULTADOS: A tecnologia gera impacto significativo no processo de trabalho em saúde para toda a 205 equipe multidisciplinar, sendo designada como a aplicação dos conhecimentos científicos de modo sistemático no auxílio para atender de uma forma diferenciada o ser humano. Dentro disso é importante salientar ainda que o uso da tecnologia não deve ser identificado como paradigma de cuidado contrário ao indivíduo, e sim que pode ser usado como fator de humanização, principalmente nos locais tecnologicamente como cuidados intensivos. DISCUSSÃO: A cada dia as políticas indutoras de inovação busca propiciar um ambiente favorável a aplicação das novas tecnologias na prática profissional visando gerar mais saúde e qualidade de vida identificando a saúde e a vida humana como um bem social, acompanhada da importância do desenvolvimento socioeconômico do país, pois a inovação depende da produção de tecnologias avançadas de cuidados de enfermagem e da equipe multiprofissional, do avanço da ciência em saúde e de nova pedagogia do ensinar – aprender. A soma de esforços, a determinação para alcançar metas, a implementação de novas estratégias para avanços nas descobertas, o estímulo ao potencial criativo na construção de conhecimentos avançados e tecnologias de alto impacto na sociedade são uma prática social desafiadora e que ainda exige muita dedicação. Insegurança do aluno de enfermagem ao decorrer da formação Andriela Felix dos SANTOS1; Franciele PAULO1; Gutemberg Elias da SILVA1; Jussara Carvalho da SILVA² 1Alunos e ² Docente da Universidade Anhanguera de São Paulo – Unidade Osasco. [email protected] Introdução: Durante o curso, é idealizado por grande parte dos estudantes formas de obter o destaque perante a equipe de enfermagem. Diversos são os desafios encontrados ao iniciar o curso, já que para realizar as tarefas diárias são necessários compreensão aos conflitos externos causados, consequentemente gerando um desequilíbrio adaptativo. Ao iniciarem a carreira cada profissional estabelece uma maneira diferente de superação: adquirir experiências com o tempo e/ou procurar ajuda de pessoas mais experientes são iniciativas importantes para superar alguns deles. Objetivo: Este estudo visa compreender os sentimentos dos acadêmicos, como é vivenciado o estágio curricular, as dificuldades dos recém-formados em seu primeiro emprego e como superar os obstáculos. Metodologia: Foi realizado um estudo descritivo sobre Insegurança do aluno de enfermagem ao decorrer da formação. As informações foram obtidas através de uma revisão bibliográfica, como critérios de inclusão artigos dos últimos 10 anos, publicados em português, como exclusão artigos publicados em anos inferiores à 2006, que tinham os mesmos descritores, porém não retratem o tema abordado, estando disponíveis na íntegra do sistema online. Resultado: Neste estudo verificou-se que os profissionais sente-se inseguros e precisam buscar treinamentos e ajuda aos empregadores. DISCUSSÃO: A revisão contribuiu para refletir sobre os sentimentos dos alunos, as consequências positivas 206 frente as negativas, favorecendo ao discente sentir-se confiante diante à profissão. Interferências da Síndrome de Burnout na atuação do Enfermeiro. Fernanda Muniz Ferreira LEITE¹; Leandro Roberto FERREIRA¹; Simone Cristina DAGUANO¹; Gilcilene Queiroz de LIMA¹, Claudia de Lima Teixeira Fluentes GARCIA² ¹ alunos e ² docente da Centro Universitário Anhanguera Osasco [email protected] Introdução: Síndrome de Burnout é uma doença causada por stress laboral. A enfermagem é a quarta profissão com maior incidência, segundo à Healtch Education Auttority, estudos revelam que acomete maior número de mulheres entre 40 à 60 anos, solteiras e sem filhos com curso superior. Objetivo: Demonstrar as consequências da síndrome de burnout na saúde do Enfermeiro. Método: Pesquisa de revisão bibliográfica, exploratória e descritiva, apresentando os principais resultados das referências dos últimos 7 anos. Os artigos foram encontrados nas bases de dados indexadas. Resultados: A Síndrome de Burnout (SB) é gerada pelo stress laboral, lesando a saúde mental e física do profissional. A doença se divide em três categorias: Exaustão emocional, despersonalização e inadequação pessoal e profissional. O enfermeiro acumula diversas funções com aspectos propícios ao cansaço físico e psicológico, o que leva profissionais que ocupam esta função a ter grande probabilidade ao desenvolvimento da SB, como: ambiente de trabalho desfavorável, falta de material, carga horária , tarefas complexas, dificuldade de imposição e a vivência com o processo de saúde doença. Os sintomas mais comuns apresentados são: Irritabilidade, consumo elevado de drogas, humor alterado, concentração alterada, desmotivação. A SB é um problema de saúde pública, regulamentada no Decreto 3.048/1999, e Cid 10 Código Z73.0. A SB tem uma relação direta com o absenteísmo e afastamento do trabalho e os aspectos organizacionais das instituições colaboram para tal postura profissional. É possível estabelecer um diagnóstico situacional dentro do ambiente de trabalho e fixar pontos de melhoria. Conclusão: A detecção precoce da SB se faz quando as organizações se empenham em políticas de atendimento a saúde do trabalhador funcional, quando observam o trabalhador enfermeiro como um todo, diminuindo assim o agravo da doença por um diagnóstico tardio evitando assim um comprometimento na vida profissional e social do enfermeiro. INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM EM PACIENTES PÓS PARADA CARDIORRESPIRATÓRIA EM UTI SENA, Leandro Oliveira¹ e KUBOTA, Regina² 207 ¹Aluno e ² Docente da Universidade Anhanguera de São Paulo UNIAN- unidade ABC [email protected] Introdução: O trabalho em U.T.I é complexo, devendo o enfermeiro estar preparado para qualquer momento, atender pacientes com alterações hemodinâmicas, as quais requerem conhecimento específico, habilidade para tomar decisões e implementá-las em tempo hábil. A maioria das vezes, o enfermeiro é o priro membro da equipe a se deparar com a situação de PCR, portanto é importante que ele tenha conhecimento sobre as manobras de reanimação, tomadas de decisões rápidas, definindo prioridades e realizando ações imediatas. Objetivos:Verificar qual o papel da enfermagem durante e após uma PCR e mostrar a importância da intervenção de enfermagem.Metodologia:Trata-se de um estudo de revisão bibliográfica. Os critérios de inclusão para o trabalho foram artigos disponíveis na base de dados da BVS, que abordaram o tema Intervenções-Enfermagem durante e Pós-pcr e que foram publicados entre os anos 2013 e 2015.Resultados:Uma boa intervenção de enfermagem é indispensável após reverter uma PCR dentro de uma uti, onde o paciente necessita ser acompanhado minuciosamente por profissionais de enfermagem altamente qualificado, minimizando assim as sequelas causadas, mas para que isso ocorra é indispensável uma equipe bem treinada. Considerações finais: Recuperada a função cardíaca, o paciente deve ser transferido para UTI, onde deverá permanecer o tempo necessário, até que suas funções orgânicas se estabilizem. As intervenções são planejadas e especificas, promovendo, assim a conquista da estabilidade fisiológica do paciente. O tratamento após a PCR destina-se a preservar as funções orgânicas (em particular a cerebral), evitando a progressão da lesão. Deve - se avaliar a presença de complicações decorrentes do atendimento da parada. Visto que o enfermeiro participa ativamente neste processo e a evolução da enfermagem teve início com inúmeras teorias, a SAE focada nos cuidados pós-PCR se faz necessária para que as ações sejam norteadas e realizadas com êxito. As manobras de reanimação isoladamente não alteram a sobrevida dos pacientes, porém as práticas precoces aumentam as chances de recuperação imediata e sobrevida do paciente (Silva e Padilha, 2001), para que isso ocorra é necessário que o Enfermeiro desenvolva de forma qualificada sua ação. Intervenções de enfermagem para a promoção da qualidade de vida de idosos com doenças crônicas Nicoli Q. R. PEREIRA1; Romário M. F. NASCIMENTO1; Cristina M. TEIXEIRA 2; Kátia P. BENITES2 1 Alunos e ² Docente do Centro Universitário Anhanguera Belenzinho [email protected] 208 Introdução: Sem dúvida uma das maiores conquistas da humanidade foi à ampliação do tempo de vida. O aumento da população de idosos está crescendo em taxas sem antecedentes. Em relação ao Estado de São Paulo, segundo a Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados (Seade), a partir de 2027 a população do Estado terá mais idosos do que jovens. Em contrapartida, a principal causa de mortalidade no mundo são as DCNT, representando 60% das mortes. No Brasil essa realidade não é diferente, segundo o Ministério da Saúde (MS), é a principal causa de óbito, aproximadamente 74% das mortes, além de ser também a principal causa de incapacidade prematura no país. As doenças crônicas não transmissíveis (DCNT) são multifatoriais, se desenvolvem no decorrer da vida e são de longa duração. Estão relacionadas ao avanço da idade, hábitos alimentares, sedentarismo, tabagismo e estresse. Objetivo: Promover educação em saúde, por meio de intervenções como: assistência no autocuidado, monitorização de sinais vitais, prevenção de quedas, controle de medicamentos, controle da dor, promoção do exercício e identificação de riscos. Metodologia: O método utilizado para o desenvolvimento deste estudo foi um levantamento bibliográfico, através de fontes como: NIC (Nursing Interventions Classification), NOC (Nursing Outcomes Classification) e Brunner & Suddarth - Tratado de Enfermagem Médico-Cirúrgica. Resultados: Os resultados obtidos através das palestras educativas e monitoramentos telefônicos no período de seis meses em cerca de 60% dos pacientes foram positivas, observou-se compensação das patologias crônicas e 99,8% demonstraram disposição para controle da saúde melhorado. Discussão: O projeto realizado na Clínica de Enfermagem no Centro Universitário Anhanguera Belenzinho, ressalta a importância da educação em saúde, por meio de orientações, monitoramentos e avaliações, como fatores elencados ao promover objetivos, tais como: preventivos, compensação e busca por melhora na qualidade de vida aos idosos crônicos da comunidade. LEGISLAÇÃO E ÉTICA DO ENFERMEIRO EM ASSISTÊNCIA DE URGÊNCIA E EMERGÊNCIA Daniel RODRIGUES; Camila Estevão de FRANÇA; Ester OLIVEIRA; Honoria Paula Alves de SÁ; Patrícia Chimenti de ROSA; Paula Cristina Braga ESCUDEIRO Docentes da Universidade Anhanguera do Belenzinho [email protected] Introdução: O serviço de assistência às urgências e emergências estabelecido pelo Ministério da Saúde é composto por diversos componentes, dentre eles, o serviço pré-hospitalar fixo, pré-hospitalar móvel, atendimento hospitalar e póshospitalar. A operacionalização desta rede é efetuada por uma equipe multiprofissional que conta com o enfermeiro na efetivação da assistência. Suas ações são asseguradas pelo Código de ética profissional que garante ao 209 enfermeiro o direito de exercer sua função com autonomia e liberdade não cabendo negar assistência em situação emergencial e sendo vedado prestar serviços que competem a outro profissional, exceto em casos de emergência. Optou-se por pesquisar e conhecer a legislação e ética do enfermeiro na assistência em urgência e emergência, pois observou-se que os enfermeiros, de modo geral, não aparentam ter conhecimento sobre os limites de sua prática assistencial e os dispositivos legais que regem sua postura perante estes casos. De acordo com o Conselho Regional de Enfermagem (COREN) de Mato Grosso no decorrer do ano de 2010 instalaram-se 18 processos éticos – profissionais contra profissionais de enfermagem e o COREN de Santa Catarina no período entre 1999 a 2007 apresentou 128 processos. Objetivo: Identificar, analisar e compreender a legislação e ética do enfermeiro em assistência de urgência e emergência. Metodologia: Estudo de revisão literária de artigos científicos publicados em periódicos nacionais, pesquisados em meios eletrônicos como Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), cujas bases de dados pesquisados foram Literatura-Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS), Scientific Eletronic Library On Line (SciELO) e MedLine. Realizada leitura exploratória e descritiva, com análise integrativa que culminou com a seleção de 15 referências de acordo com a relevância e abordagem do tema em estudo. Resultados: O enfermeiro, apresentando competência técnica, científica, ética e legal deve exercer todas as atividades de sua profissão cabendo-lhe estabelecer cuidados diretos a pacientes graves e com risco de morte. Posto isto, constata-se que em diversas situações nas quais exista a impossibilidade de se contar com o profissional médico para a realização da intervenção em uma situação emergencial. Discussão: O enfermeiro poderá realizar procedimentos, tais como episiotomia e episiorrafia, aplicar a anestesia local e execução de parto sem distorcia, realizar sutura em casos iminente e grave risco de morte e intubação traqueal. Estes podem ser efetuados desde que o enfermeiro esteja ciente de sua capacidade, competência e habilidade para garantir uma assistência livre de riscos provenientes da negligência, imperícia e imprudência. É importante salientar que o enfermeiro deverá registar suas ações em prontuário, detalhando todos os aspectos que envolveram a situação de urgência e levaram-no a praticar tal ato.Mesmo com esta seguridade legal existem muitas situações nas quais, após a realização de uma prática emergencial, o profissional enfermeiro é chamado a avaliar sua conduta técnica frente a um processo ético/legal. Para tanto faz-se mister a instalação de ações para fomentar a ampliação deste ensino técnico/ legal diminuindo a fragmentação do ensino e dicotomia teoriaprática, bem como a elaboração conjunta de protocolos que possibilite a adesão e conscientização técnica e legal de toda a equipe multiprofissional. Considerações Finais: Frente ao exposto, os profissionais de enfermagem necessitam apresentar, além do preparo técnico e atualização constante, compromisso ético para dirimir ao máximo as ocorrências danosas ao paciente e, para tal, é fundamental gerenciar as situações de risco na assistência de enfermagem. Nesse sentido, os profissionais de enfermagem necessitam conhecer as responsabilidades ética, profissional, civil e penal de suas ações, e também os seus direitos e deveres, para evitar ocorrências de negligência, imperícia ou imprudência. Diante disso é necessário programar treinamentos contínuos e elaborar protocolos institucionais baseados em evidências, 210 prevendo as funções da equipe para lidar com as diversas situações de emergência. Levantamento dos indicadores dos casos de infecção por zika no período dos grandes eventos esportivos no Brasil Gilvanio MARQUES1; Juliana S. CARGERANI1;Leandro GAVRANICH1; Rubia P. MACHADO1 ,Thais Rodrigues FREITAS1; Giseli GINU² 1 alunos e 2 docentes do Centro Universitário Anhanguera Belenzinho [email protected] Introdução: No mês de outubro de 2014, identificou-se o surto de uma doença cuja etiologia era desconhecida no Rio Grande do Norte, Nordeste do Brasil. Nos meses seguintes, identificou-se novos surtos em outros estados do Nordeste e em outras regiões do país, onde os sinais e sintomas eram muito semelhantes. No início de maio de 2015, foi confirmado a presença do vírus zika (ZIKV) . Em um curto período de tempo, a infecção por ZIKA foi confirmada em diferentes estados brasileiros. Objetivo: Apontar para o numero de casos confirmados de infecção por zika no período dos grandes eventos esportivos no Brasil. Metodologia Realizou-se um levantamento bibliográfico nas bases de dados Bireme e SciELO. As palavras-chave utilizadas foram: vírus zika, infecção por zika, tendo como critério de inclusão: texto completo e língua portuguesa. Também foram pesquisados boletins informativos sobre o numero de casos confirmados de infecção por zika no Brasil no periodo de Outubro de 2014 a agosto de 2016. Resultado: Foram encontrados 10 artigos. 6 sobre infecção por zika, 2 sobre modos de transmissão e 2 sobre complicações da infecção por zika. Também foi utilizado os boletins informativos do Ministério da Saúde sobre a infecção por zika. Discussão: A infecção por zika vírus tem se tornado um problema de saúde publica cada vez mais grave no Brasil. Notou-se que o numero de casos confirmados só vem crescendo no Brasil, desde que a Vigilancia Epidemiológica começou a monitorar os casos confirmados. Por exemplo, o boletim epidemiológico publicado em 07/04/2016,havia 91.387 (noventa e um mil, trezentos e oitenta e sete) casos confirmados e o boletim mais atual, publicado em 17/08/2016, já tem 196.976 (cento e noventa e seis mil, novecentos e setenta e seis) casos confirmados de pessoas infectadas por ZIKA, uma alta de 215,5% num periodo curto de apenas 5 meses. É importante ressaltar que o Brasil nos ultimos anos (2014 a 2016), sediou grandes eventos esportivos, recebendo milhares de turistas nos últimos anos, e as chances do ZIKA se espalhar por todo o mundo aumentou. Liderança Transformadora: A Comunicação Eficaz do Enfermeiro Frente à Equipe de Enfermagem Claudete Diniz Fires SILVA¹; Jullyane Eloina do Nascimento TORRES¹; Haroldo Ferreira ARAUJO²; Sandra Maria da Penha CONCEIÇÃO²; Silvia Maria de SOUZA²; Lucilení Narciso de SOUZA²; 211 1 alunas e 2 docentes da Faculdade Anhanguera de Taboão da Serra [email protected] Introdução: Liderança consiste em conduzir grupos de pessoas, formando equipes para buscar resultados, enfrentar e administrar conflitos. Um líder deve ter disposição para assumir grandes riscos, paixão por liderança, sonhar com mudanças, motivar o outro e oferecer o melhor de si. Sabe que pode transformar sonho em realidade com coragem, trabalho em equipe e comunicação. Metodologia: Trata-se revisão bibliográfica com base científica em dados obtidos pormeio das pesquisas em capítulos de livros, revistas e artigos sobre liderança e comunicação na enfermagem, pesquisa realizada entre os meses de fevereiro a setembro de 2016. Os requisitos adotados para o critério de inclusão foram: Abordar o tema proposto, ser em língua portuguesa e ter o período de publicação entre os anos de 2006 a 2016. Objetivo: Descrever a postura do enfermeiro líder e a comunicação entre ele e seus colaboradores: Auxiliares e técnicos em enfermagem. Resultados: O desenvolvimento desse trabalho, contribuirá para o aprendizado e aperfeiçoamento do enfermeiro sobre suas funções frente a equipe de enfermagem. Postura, domínio da comunicação verbal e não verbal, caráter, dom de inspirar e motivar, essas são algumas habilidades indispensáveis para o enfermeiro líder, ele deve transmitir à sua equipe, segurança e motivação. Discussão: ]“O líder transformador é definido como alguém que tem seguidores, conquista a confiança de sua equipe é ouvido e seguido”. Para ter êxito é imprescindível uma boa interação entre o líder enfermeiro e seus colaboradores; é fundamental que o ele dê o melhor de si, buscando conquistar cada vez mais a confiança da sua equipe, para que se obtenha uma comunicação efetiva. As principais peculiaridades de um líder são: honestidade, comprometimento, respeito, otimismo, confiabilidade, ser motivador e atencioso. A vontade do líder deve vir em último lugar, assim sendo um servidor. “Liderança, autoridade, serviço, amor e vontade”. O líder transformador é aquele que à frente de uma equipe, conquista a confiança, converte conflitos em oportunidades, possui uma comunicação eficaz; e consequentemente prestará uma assistência humanizada, e livre de iatrogenias ao cliente que o foco principal. Liderança: Um Desafio para Enfermagem Adriana dos Santos PEREIRA1; Elizangela Aparecida de OLIVEIRA1; Roberta Rodrigues da SILVA1; Rosimeire Oliveira MOREIRA1; Damaris Moreno Favaro PARRA2 1Aluno e 2 Docente da Faculdade Anhanguera de Taboão da Serra [email protected] Introdução: O tema liderança é atual, diante das incertezas que afeta a sociedade e consequentemente as organizações hospitalares e os serviços de enfermagem no que diz respeito à sua administração. A liderança diz respeito à 212 coordenação de grupos, sendo um competência evidente no processo de trabalho do enfermeiro, pois o lider é quem coordena as ações da equipe de enfermagem. Objetivo: Investigar na literatura desafios, habilidades e desenvolvimento da competência em liderança na área de enfermagem. Metodologia: Revisão bibliográfica de caráter exploratório. Os critérios de inclusão: língua portuguesa e texto completo no período de 2010 a 2016. Os descritores utilizados para busca nas bases de dados da BIREME e BVS, foram: Liderança; Enfermagem; Competência profissional. Resultados: Espera-se que o enfermeiro perceba a importância do processo de liderança como um aprendizado contínuo e dinâmico sendo capaz de guiar a equipe para trabalhar entusiasmada, a fim de atingirem os objetivos em comum. Discussão: De acordo com Amestoy (2014), o desafio em exercer a liderança de forma crítica e consciente, deve ser baseado no diálogo e no respeito ao ser humano e assim, prosperar como líder da equipe deenfermagem. Para isso é necessário que o enfermeiro desenvolva algumas características, dentre elas: comunicação, domínio do conhecimento, responsabilidade, bom senso e autoconhecimento. Conclusão: A liderança é compreendida como uma competência que pode ser conquistada e aprimorada, não como um aspecto inacessível, ou seja, o líder não nasce pronto, mas é construído ao longo de sua formação como profissional e ser humano. Os achados mostram os desafios em ser lider e o conhecimento sobre as competências necessárias para tal, sendo elas: paciência, empatia, ser bom ouvinte, comunicação, responsabilidade, autonomia e atitude. Espera-se que este trabalho subsidie outros estudos, cujos objetivos contemplem a análise da liderança em Enfermagem. Longevidade e Finitude Humana: Aspectos Bioéticos Andrea Bottoni¹; Emilio Donizeti LEITE²; Dante Armando Carranza ABENSUR²; Camila Kaori Zacardi Hoshi de LIMA² ¹Orientador e ²Alunos do Curso de Mestrado Profissional da Universidade de Mogi das Cruzes [email protected] Introdução: Pretende-se mostrar a linha tênue entre a longevidade e finitude respeitando os aspectos bioéticos envolvidos, observando o crescente aumento de pessoas com idade superior aos 60 anos chamadas de terceira idade ou simplesmente idosos. Em perspectivas atuais temos cerca de 9% da população brasileira nesse grupo, onde o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística projeta para 2020 um aumento significativo de aproximadamente 1516%, um número alto considerando o crescimento populacional do país com queda da mortalidade aqui tratada como finitude humana. A população está mais velha, e aí como enfrentar essa situação? Essa talvez foi nossa maior inquietação, pois envolve a qualidade de vida a ser empregado para esse novo grupo populacional, além de como tratar a finitude sem ferir os aspectos bioéticos. Mediante a todos esses aspectos o tema despertou o interesse dos pesquisadores, pois estão envolvidos em seus trabalhos de pesquisa (Mestrado) com o estudo de idosos, sendo um grande corroborador para a 213 elucidação do resultado da pesquisa. Objetivo: Demonstrar por meio de revisão da literatura um aspecto amplo e atual na terceira idade, realizando um comparativo entre Longevidade e Finitude e apresentar os aspectos Bioéticos que permeiam o assunto. Metodologia: Pesquisa bibliográfica por meio de artigos científicos publicados a partir de 2002 em sites de busca indexados em base de dados, da SciELO (Scientific Electronic Library Online), BVS (Biblioteca Virtual em Saúde), LILACs (Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde), Biblioteca da Universidade de Mogi das Cruzes, utilizando os descritores: Longevidade Humana, Finitude Humana, Aspectos Bioéticos e Terceira Idade. Resultados: é indiscutível o aumento dos nossos idosos e com eles as possibilidades de investimentos nas Instituições de Longa Permanência para Idosos, Assistência Domiciliar/Home Care, atividades que permeiem a Longevidade com Qualidade de Vida (QV) e o preparo da tríade professional/paciente/ familia quanto a Finitude. Conclusão: Os pesquisadores evidenciaram a necessidade de investimentos nessa população, caracterizada pelo crescente número de idosos em nosso país. Criando projetos que possibilitem a elucidação do acompanhamento dessa população, respeitando e enfatizando os preceitos éticos e morais, quanto a longevidade e finitude, parece ser um caminho/modelo a ser seguido. Medidas preventivas na Doença Cardíaca Hipertensiva em idosos Allan F. NASCIMENTO; Cristina R.de OLIVEIRA; Juliana de F.L. BISPO; Kaline de S. CARVALHO; Marcelo J. dos SANTOS; Suely Rodrigues de AQUINO SILVA Universidade Anhanguera de São Paulo - Campus Osasco [email protected] Introdução: Cerca de 65% da população idosa apresenta HSI (Hipertensão sistólica Isolada) que se caracteriza pelo aumento da pressão sistólica à partir dos 55 anos de idade, devido as mudanças fisiológicas que ocorrem nesses pacientes com o avanço da idade, como a diminuição da elastina nos vasos sanguíneos que irrigam o coração e o aumento de colágeno que causa diminuição da vasodilatação de vasos maiores como a artéria aorta. Objetivo: Apresentar as principais medidas preventivas da doença cardíaca hipertensiva em idosos. Metodologia: Revisão bibliográfica nas bases de dados indexadas dos últimos 10 anos. Resultados: As principais medidas preventivas são: evitar o sedentarismo, praticar esportes; alimentação saudável; evitar a obesidade; não abusar do sal; não fumar; não abusar do álcool; evitar o estresse; consultar um médico periodicamente e medir sempre a pressão arterial. Discussão: O aumento da pressão arterial é uma das maiores causas de mortalidade e morbidade cardiovasculares e cerebrovasculares nos idosos causando males como doença cardíaca, renal e vascular periférica. A mudança no estilo de vida deve ser intensificada para a prevenção a esta doença. Conclusão: A hipertensão instalada pode ser controlada, principalmente com hábitos saudáveis. No caso pessoas magras com carga genética para hipertensão, a prática de esportes proporciona menor chance de manifestar o problema. 214 Método Canguru: Importância da matriz de apoio na alta hospitalar Sheila Alves ALEXANDRE¹; Anderson Oliveira LIMA¹; Soraya Maria da SILVA¹; Juliana de Moraes BALDAN² ¹Aluno e ² Docente da Faculdade Anhanguera Unian. [email protected] Introdução: Conforme a Organização Mundial de Saúde (OMS), o método Canguru consiste em uma assistência neonatal que tem como finalidade realizar atendimento ao recém-nascido prematuro. Para tal, coloca-se o bebê em contato pele a pele com sua mãe. Essa estratégia surgiu como solução imediata para a unidades neonatais que se encontravam em superlotação de até dois ou mais recém-nascidos em uma mesma incubadora. O incentivo ao vínculo mãe/bebê e familiares após a estabilidade clínica, proporciona que a mãe oferte aleitamento materno exclusivo e precoce fundamental para o desenvolvimento infantil. A importância da matriz de apoio é proporcionar autonomia nos cuidados com o recém nascido baixo peso, e estabelecer segurança na alta hospitalar com riscos diminuidos de reinternação,salientar a necessidade de manter o recém nascido em posição canguru em tempo integral.Dentro desse contexto é importante destacar que todo o processo de auxilio a essa família está em pleno desenvolvimento junto a equipe multidisciplinar,são eles equipe médica, enfermagem, psicologia, fonoaudiólogos e fisioterapia. Objetivo: Ressaltar a importância da matriz de apoio na alta hospitalar e continuidade da posição canguru em casa com ajuda da rede sociofamiliar já estabelecida pela mãe ainda na internação. Método: Revisão bibliográfica realizada nas bases de dados no Centro Latino-Americano e do Caribe de Informação em Ciências da Saúde (BIREME) e SCIELO (Scientific Electronic Library Online), sem recorte temporal, com as seguintes palavras-chave: Método Canguru; Desenvolvimento Infantil; Assistência neonatal; Política pública de saúde.Resultado: Incentivar contato pele a pele, aleitamento materno exclusivo e reduzir os números de reinternação por perda de peso. Discussão: Salientar a importância dos cuidados e orientações de enfermagem nos cuidados com o recém nascido baixo peso e a importância do vínculo familiar na formação dessa nova mãe. Minimizar os riscos de reinternações por infecções ou perda de peso, aumentar a autonomia da família do recém nascido baixo peso nos cuidados pós alta, incentivo nas consultas de ambulatório pós alta e de desenvolvimento neuropsicomotor, acompanhar o desenvolvimento. Método Mãe Canguru: A importância do Enfermeiro na Aplicação do Método Canguru em uma Unidade de Terapia Intensiva Neonatal 215 Karina da Silva ERIVAN¹, Camila Joice Dias TREVIZAN¹, Julia Lopes da SILVA¹, Flávia de Freitas GOMES¹, Heloísa Cristina de Paula Ferreira LINS², Maria Madalena Salatiel JULIO². ¹Alunos e ² Docente do Centro Universitário Anhanguera Belenzinho; [email protected] Introdução: Em razão da grande taxa de mortalidade de recém-nascidos (RN) prematuros, o médico e professor de neonatologia Edgar Reys Sanabria e o Dr. Hector Martinez inseriu o método mãe canguru (MMC), um programa de saúde nacional que melhora o padrão de atendimento prestado ao recém-nascido pré termo (RNPT), além de reduzir os custos da assistência neonatal, diminuindo o tempo de internação do prematuro e trazendo diversos benefícios ao RN. Essa terapia ganhou notoriedade no Brasil e logo foi normatizado pelo Ministério da Saúde e desde então sua implantação vem sendo de extrema importância dentro da unidade de terapia intensiva neonatal (UTIN). Objetivo: identificar e descrever por meio de revisão de literatura o método mãe canguru (MMC) dando ênfase a atuação do enfermeiro. Metodologia: consiste em uma revisão bibliográfica, com pesquisas realizadas nas bases de dados: Scielo (Scientific Eletronic Library Online), Lilacs (Literatura Latino Americana e do Caribe em Ciências da Saúde), no período de 2006 a 2016. E bibliografias no período de 2001 a 2016 para analisar conceitos. Discussão: Os dados levantados nos permitiram conceitualizar e comprovar benefícios do MMC dentro de uma UTIN. Esclarecer pontos importantes da prematuridade, apontando principalmente as barreiras que o profissional enfermeiro encontra inserindo esse programa. Observou-se que o MC provou ter grandes vantagens no desenvolvimento psicológico, fisiológico e neurológico do prematuro e que os pais e a família ficam mais tranquilos participando diretamente nos cuidados do recém-nascido (RN), diminuindo assim sentimento de culpa e estresse. Algumas dificuldades encontradas para a inserção deste programa são: a grande falta de recursos financeiros, administrativos e educacionais. Com esse estudo observamos que o profissional enfermeiro vem se dedicando muito para suas tarefas administrativas e de gestão do setor, deixando de lado o cuidado direto com seus pacientes e abandonando seu tratamento humanizado em razão da enorme falta de recursos humanos. Microcefalia Aliomara dos Santos CONCEIÇÃO¹; Cybele Regina Folhene RODRIGUES¹; Dalila Silva de Oliveira SOUZA¹; Michele de Oliveira CARDOSO¹; Tallyta Sbrana de OLIVEIRA¹; Camilla Estevão de FRANÇA². ¹ alunos e ² docente da Universidade Anhanguera de São Paulo – Unidade Belenzinho [email protected] 216 Introdução: Microcefalia Trata se de uma anomalia congênita, caracterizada no comprometimento do desenvolvimento cerebral, durante a gestação. Por isso ocorre a redução do crânio, que fica abaixo do esperado. Para bebês nascidos entre 37 e 42 semanas de gestação, a microcefalia e considerada quando o perímetro cefálico, e igual ou menor a 33 centímetros. Para prematuros é caracterizada a anomalia e por um perímetro cefálico com dois desvios padrão abaixo da medida da normalidade. Não há uma cura definitiva para a microcefalia, mas tratamentos realizados desde os primeiros anos de vida melhoram o desenvolvimento e a qualidade de vida. A microcefalia pode ocorrer através de series de problemas genéticos ou ambientais Como a má formação do sistema nervoso central, diminuição do oxigênio para cérebro fetal (algumas complicações na gravidez ou no parto podem diminuir a oxigenação cerebral), exposição a droga, álcool e certos produtos químicos na gravidez, desnutrição grave na gestação, rubéola congênita na gravidez e Toxoplasmose congênita por citomegalovírus. Objetivo: Temos como objetivo orientar a população sobre as causas da microcefalia, e orientar sobre como o enfermeiro deve atuar em tais circunstancias. Metodologia: Uma pesquisa bibliográfica foi realizada com artigos nas bases de dados LILACS, PubMed e Elsevier para identificar os aspectos desta doença, suas causas, quem ela atinge e como afeta a vida de quem se encontra nessa condição. Resultados: Foi possível constatar que a microcefalia é uma doença que atinge o feto, ela já está em nosso meio a bastante tempo, porém recentemente com um aumento de casos, foi buscada mais informações sobre a mesma, mesmo assim rendendo diversos mitos por falta de conhecimento. Discussão: O enfermeiro deve a todo momento dar as devidas orientações ao descobrir sobre a incidência deste caso em alguma gestante. Atuando como educador, demostrando os devidos cuidados que se deve ter com as pessoas nessas condições, para se garantir uma boa qualidade de vida. Motivos Que Levam a Procura Constante Pelo Serviço de Emergência Maria SANTOS1; Elaine C. GUIMARÃES1; Michelle S. AVELINO1; Roni ALMEIDA1; Lucilení Narciso de SOUZA2; Silvia Maria dos SANTOS2; Sandra Maria da Penha CONCEIÇÃO2 ¹ alunos e ² docentes da Faculdade Anhanguera de Taboão da Serra [email protected] Introdução: Nos serviços de urgência no Pronto Atendimento (PA), os enfermeiros enfrentam diversos problemas. A demanda de pacientes que procuram estes serviços de saúde é grande e as unidades não estão preparadas para agregar tantas pessoas. Muitos procuram este serviço com problemas de saúde que poderiam serem resolvidos em Unidades Básicas de Saúde (UBS), resultando em um atendimento tumultuado e com pouca qualidade. Portanto, para que o atendimento dessas necessidades, sejam de qualidade é preciso que os serviços de saúde estejam organizados, de maneira que a atenção primária adote um caráter de reorganização do sistema em uma rede interligada e articulada. Conforme essa perspectiva, a missão do PA é a 217 de atender, de maneira qualificada, as urgências e emergências, dando prioridade ao atendimento através do acolhimento com classificação de risco, baseado na identificação dos pacientes que precisam de tratamento imediato, segundo o potencial de risco. Objetivo: Descrever quais são os motivos que levam a população a procurar os serviços de emergência. Metodologia:Tratase de uma pesquisa de revisão bibliográfica realizada por meio das bases de dados LILACS, e SciELO. Discussão: Diante da pesquisa bibliográfica identifica-se que o usuário procura os serviços de PA para conseguir passar no médico mais rápido e ter acesso a terapia medicamentosa gratuitamente. Com isso, não faz um acompanhamento de saúde necessário. Dentre os vários motivos que levam a utilização do PA, está o difícil acesso as UBS. Conclusão: O acesso ao PA é mais fácil e rápido, onde levam muitos a procurá-lo, provocando a superlotação destas unidades. Muitos casos não necessitam do atendimento de urgência, mas sim, de tratamentos e cuidados que são fornecidos em unidades básicas. Os serviços primários precisam de maior estrutura para atender estes usuários de forma mais rápida e eficaz, para assim, não sobrecarregar o PA. Para tanto, é necessário conscientizar a população que o PA é pra situações de urgência e emergência. MULHERES DIABÉTICAS E A AMAMENTAÇÃO Neide Jane Oliveira FERREIRA1; Luciana Solange CAMAGO1; Juliana de Moraes BALDAN² ¹Graduanda e ² Docente da Universidade Anhanguera de São Paulo – UNIAN ABC; [email protected] Introdução: A Diabetes é considerada um fator importante a saúde do indivíduo que oferece significativo risco as doenças das mais diversas. Existem dois tipos de diabetes: tipo 1, que pode ocorrer mais comumente em indivíduos jovens e diabetes tipo 2, que é uma doença adquirida ao longo da vida, por má alimentação, sedentarismo, sendo mais frequente em indivíduos com idade acima de 40 anos. Em se tratando da diabetes gestacional, os riscos vão além, pois atinge também o feto na vida intrauterina e consequentemente os bebês e o aleitamento materno. Objetivo: Apresentar as condições da mulher diabética em relação ao aleitamento materno e quais as possibilidades positivas para prevenção e informação com aleitamento em mulheres diabéticas, estrutura do diabetes gestacional pode proporcionar desfechos maternos e fetais, a reavaliação e a orientação pós-parto identificam precocemente mulheres com alteração metabólica, possibilitando a adoção de ações de prevenção. Metodologia: Estudo de revisão bibliográfica realizadas nas seguintes bases de dados: SCIELO (Scientific Electronic Library Online); os descritores utilizados para o levantamento de dados foram: Mulheres Diabéticas e a Amamentação. Resultado: A maior parte das mulheres que desenvolve o diabetes gestacional incialmente é percebido, em meados da gestação e prossegue em média até a sexta semana após o parto, dessa informação a gestante diabética passa a desenvolver um sentimento de temor o que 218 normalmente pode ocasionar a impressão de ausência de domínio dos estados glicêmicos. Esse processo gera ansiedade e desencadeia em apetite desenfreado, o que é prejudicial durante a gestação. Discussão: A enfermagem pode atuar positivamente na orientação sobre ajudar as mães a iniciar a amamentação na primeira meia hora após o parto, treinar toda a equipa de cuidados de saúde, capacitando-a para implementar esta norma, mostrar às mães como amamentar e como manter a lactação, mesmo que tenham de ser separadas de seus filhos, ter uma norma escrita sobre aleitamento materno, a qual deve ser rotineiramente transmitida a toda a equipa de cuidados de saúde. Necrochorume e doenças cemiterias Paula Chagas Silva MATOSINHO1; Edson Ricardo SILVA1; Maria Adriana MONTEIRO1; Tatiane Fermino de LIMA1: Elizangela Rodrigues de OLIVEIRA2. 1Aluno e ² Docente da Faculdade Anhanguera Unian. [email protected] INTRODUÇÃO: Necrochorume é um liquido percolado que vai da tonalidade de laranja-avermelhado e acinzentado, devido ao processo de decomposição de cadáveres que varia de acordo com o terreno. O necrochorume sem o tratamento adequado polui rios, lagos, terras e pode causar doenças a todos os seres vivos, doenças tais como febre tifoide, Hepatite A,paratifoide, tuberculose, escarlatina, gangrenas, Virose, entre outras. O contato com o esgoto agrava o risco de inúmeras doenças, como: poliomielite, hepatite A, giardíase, disenteria amebiana, diarreia por vírus, febre tifoide, febre paratifoide, diarreias e disenterias bacterianas (como a cólera), ancilostomíase (amarelão), ascaridíase (lombriga), teníase, cisticercose, filariose (elefantíase), esquistossomose, etc. Objetivo: Identificar fatores para sensibilizar a população e o governo dos perigos eminentes a saúde da população. Método: Revisão bibliográfica a partir de pesquisas na base de dados SCIELO (Scientific Electronic Libray-ONLINE). Foram encontrados 15 artigos que atenderam aos critérios de inclusão. RESULTADOS: Pesquisas revelam que em 600 cemitérios dos pais cerca de 75% poluem o meio ambiente com agentes químicos, biológicos, radioativos sendo afetado solo, ar, e água, além de disseminar fontes de contaminação advindos do processo de decomposição: gases, metais pesados e flores. Sobre a temática do Necrochorume e doenças cemiterias, questões como contaminação do solo, da água e sua influência na saúde da população causam problemas, deixando a população debilitada e com sequelas. DISCUSSÃO: Faz-se necessário o planejamento da construção do cemitério, com vistoria técnica sobre a viabilidade da obra. Em alguns cemitérios foram constatados a contaminação do lençol freático, por vírus e bactérias prejudiciais a saúde do ser humano, ocasionados pela má manutenção do terreno. É importante que os cadáveres sejam envoltos por mantas biodegradáveis, já que são menos nocivos ao meio ambiente. Independente do tipo de cemitério é muito importante a 219 sensibilização dos administradores do local, visto que seus danos estão ligados diretamente à saúde pública. O Acesso à Estratégia Saúde da Família Integrado a Assistência do Enfermeiro Maria da Conceição de Souza SILVA1; Laércio NEVES2. 1 Graduanda e 2 Docente da Universidade Anhanguera de São Paulo (UNIANSP) [email protected] Introdução: A rotina do enfermeiro da Estratégia Saúde da Família, é composta por uma gerência do cuidado em um olhar holístico da comunidade, sendo ele o responsável, muitas vezes, por detectar o tipo de população em que sua área de abrangência está definida, fazendo com que o cuidado prestado seja de forma integral e específica. Objetivo: Identificar através da revisão de literatura, a forma de acessibilidade que os profissionais da ESF propõem aos seus usuários e enfatizando na assistência do enfermeiro como uma das partes principais do acesso. Metodologia: Por ser uma pesquisa de teor documental, foram pesquisados artigos atualizados das bibliotecas virtuais, como a BVS, BDENF, SciELO, MEDLINE e LILACS dos últimos dez anos. Resultados: Evidenciou-se através dessa pesquisa, a definição da rotina do Enfermeiro da ESF como sendo uma assistência voltada para o preventivo, para a diversidade de cultura da população, e para a área de conhecimento administrativo e de práticas baseadas em evidências. De acordo com a análise e interpretação das referências utilizadas, foram alcançados os objetivos esperados, onde pode-se observar como o Enfermeiro da ESF usa suas ferramentas de gestão neste serviço. Conclusão: Conclui-se que, o Enfermeiro da ESF necessita utilizar seus materiais de gestão e ser coautor do trabalho desenvolvido na Atenção Básica. O Acolhimento Humanizado Na Atenção Primária Á Saúde Priscila Carvalho Vieira PINTO¹; Milene de Oliveira CHAGAS¹; Juliana de Moraes BALDAN ² 1Aluno e ² Docente da Faculdade Anhanguera Unian [email protected] Introdução: A humanização do acolhimento em saúde é essencial para construir um atendimento fundamentado em princípios e diretrizes do Sistema Único de Saúde (SUS) como a universalidade do acesso, integralidade da assistência, equidade e participação social do usuário. É fundamental que o acolhimento seja um direito humanizado e acolhedor. O acolhimento é uma 220 prática presente em todas as relações de cuidado, entre trabalhadores de saúde e usuários, nos atos de recebimento e na escuta qualificada. A qualidade da atenção prestada pelos serviços de saúde está diretamente ligada ao acolhimento e à satisfação do usuário, fundamentais no processo de mudança do trabalho em saúde. Objetivo: Avaliar através de revisão bibliográfica o acolhimento e a satisfação dos enfermeiros e usuários na atenção primária à saúde. Metodologia: Realizada revisão bibliográfica, nas bases de dados Centro Latino-Americano e do Caribe de Informação em Ciências da Saúde (BIREME), Scielo (Scientific Electronic Library Online) e banco de dados do Ministério da Saúde entre os anos 2012 a 2016. Resultados: Com relação aos usuários há satisfação no acolhimento e assistência prestada mesmo apenas com a triagem, pois entendem como ponto positivo no cuidado; há insatisfação diante do tempo de atendimento e falta de resolutividade dos casos. Já os enfermeiros se apresentam saturados devido à demanda e baixo número de profissionais para desempenhar um acolhimento de excelência. Discussão: É preciso refletir sobre a possibilidade de exercer a empatia e a escuta qualificada, valorando a dignidade e singularidade dos usuários a fim de desenvolver vínculo e o diálogo. Faz-se necessário então, potencializar as habilidades dos enfermeiros para que assim possam desenvolver um acolhimento de excelência, de modo a ouvir e compreender a população assistida em seus aspectos biopsicossociais. Tornase de fundamental importância que o acolhimento seja uma ferramenta frequentemente atualizada através de educação continuada e discussões em reuniões de equipe multidisciplinar para que seja aprimorado a cada atendimento. Contudo, para os usuários sugere-se que possam de forma sistematizada avaliar o serviço através de um questionário que realmente aponte as fragilidades e potencialidades da assistência prestada. O aprendizado de LIBRAS pela Enfermagem para o Atendimento do Paciente com Deficiência Auditiva Rafael M.S. PEREIRA¹; Eloisio Dias de ALBUQUERQUE1; Marco Antônio dos SANTOS1; Daniel RODRIGUES¹. ¹ docentes do Centro Universitário Anhanguera Belenzinho [email protected] Introdução: O conhecimento da Língua Brasileira de Sinais (Libras) facilita a comunicação entre os surdos e propicia uma melhor compreensão entre surdos e ouvintes, ganhando espaço atualmente social e judicialmente. Ao usar e valorizar o uso da Libras, surdos e ouvintes assumem uma interação positiva diante da surdez, fazendo com que haja um crescimento cultural mútuo. Cerca de 9,7 milhões de brasileiros possuem Deficiência Auditiva (DA), representando 5,1% da população total, sendo 1 milhão de pessoas até 19 anos acometidas com algum grau de DA. Ao se comparar pessoas com deficiência auditiva, física e visual, o deficiente auditivo é o que sofre maior dificuldade de inclusão social, pois a audição é maior difundida para a aprendizagem da linguagem. No âmbito hospitalar, a comunicação estabelecida com os profissionais da enfermagem é extremamente importante para prestar uma assistência 221 adequada, quando ela não é efetiva se torna uma assistência falha. Apenas com a comunicação efetiva o profissional conseguirá intervir com o paciente em conceituar seus problemas e enfrenta-los, traçando um caminho para solucioná-los, tornando assim a comunicação Enfermeiro-Paciente eficaz. Objetivo: Descrever a importância da aprendizagem de Libras por diferentes profissionais da Enfermagem. Metodologia: Foi realizado um levantamento bibliográfico nas bases de dados: Bireme-BVS, tendo como critério de inclusão, textos completos, em língua portuguesa, no período de 2014 à 2015, utilizandose como palavra chave: Libras. Resultados: Foram encontrados 12 artigos na base de dados Bireme-BVS. Discussão: Nota-se que o paciente DA possui dificuldade em ser atendido em hospitais, sendo a utilização de Libras uma estratégia eficaz para melhora neste atendimento, para tanto, há a necessidade de ofertar o conhecimento e treinamento de qualidade aos profissionais da enfermagem. Observa-se, ainda, que há melhora no atendimento do paciente DA, quando o profissional da enfermagem possui conhecimento sobre Libras, estudos, inclusive, apresentam a dificuldade do profissional em atender pacientes DA, quando não possuem treinamento ou conhecimento sobre Libras. O Desafio do Enfermeiro Educador Luciane H. da Silva¹; Maria A. Camargo¹;Rita de C.P.Manzo¹; Rorinei dos Santos Leal² 1Docente e 2 Coordenador da Universidade Anhanguera Campo Limpo [email protected] Introdução: O ensino da enfermagem desde sua institucionalização vem passando por várias transformações na busca da competência profissional procurando acompanhar o desenvolvimento técnico cientifico e sendo influenciado pelas condições sócio políticas e culturais. Para isso consideramos que devemos educar sem reducionismos, levar em conta que a educação deve proporcionar uma abertura do educando para a comunidade, conduzi-lo da pergunta “por que” (causa), até ao “para que”(fim), proporcionar mudanças de perspectivas, reelaborando a pergunta “o que a vida espera do educando nesse mundo globalizado e massificado pela cultura consumista?”: mostrando-lhe a resiliência; apresentar temáticas existenciais para a sala de aula com o intuito de fomentar a busca de sentido; apresentar valores mais elevados por meio de modelos existenciais de enfrentamento do sofrimento, utilizar o dialogo como instrumento mediador para busca de sentido. Objetivo: Discutir as dificuldades que o enfermeiro enfrenta no contexto educacional de novos profissionais da área da saúde, considerando o período sócio cultural que vivemos. Método: realizou-se uma pesquisa de revisão bibliográfica conforme os critérios de seleção de dados: artigos em português, disponíveis na integra e on-line, livre acesso e publicações a partir de 2010. Resultado e Discussões: A educação deve procurar não só transmitir conhecimento, mas também aguçar a consciência, para que a pessoa receba uma percepção suficientemente apurada, que capte a exigência inerente a cada situação individual. O educador deve incentivar o uso da consciência para a descoberta 222 dos valores existenciais que possam estar a serviço da proteção da saúde. Ao interiorizar, o ser humano se transforma em outro ser, transformado pelos valores. O que constitui uma via pela qual o ser humano pode sair da sua esfera e dirigir-se para algo, como uma causa ou uma ação no mundo, transcendendo seus próprios interesses. Concebe-se que a universidade ensina para a autonomia, e pode sim encorajar e desenvolver a capacidade individual da tomada de decisões autenticas e independentes. Conclusão: Analisando o processo de construção de uma educação de interioridade que tem como fundamento o cuidado de si e do outro, podemos conduzir o individuo ao gerenciamento da sua existência da forma autentica e singular. O ENFERMEIRO E A SÍNDROME DE BURNOUT: CONHECIMENTO COMO FORMA DE PREVENÇÃO Isabela E. JESUS,1 Taisaline A. SANTANA,1 Alexandra N. M. DEGUCHI,1 Telma N. MELO,1 Maria A. CAMARGO2 1Graduanda e 2 Docente do Centro Universitário Anhanguera Campo Limpo [email protected] Introdução: Considerada uma doença com consequências desarmoniosas entre as esferas somática, intelectual e emocional a Síndrome de Burnout pode levar a graves transtornos na vida familiar, intelectual e profissional. Objetivo: Identificar se o conhecimento do profissional enfermeiro interfere na prevenção da Síndrome de Burnout. Método: Revisão bibliográfica realizada nas bases de dados Bireme e Scielo dos últimos 5 anos. Resultados e Discussão: A Síndrome de Burnout vem sendo estudada em vários países por ser considerada um problema social de extrema relevância sendo vinculada a grandes custos organizacionais relacionados a produtividade e qualidade, o que acarreta na rotatividade de profissionais e o absenteísmo, estando diretamene vinculada a vários tipos de disfunções pessoais ocasionando o aparecimento de problemas físicos e psicológicos. A Sindrome é um improtante determinante na saúde e capacidade mental do individuo devido ao seu desfecho negativo que pode atingir os profissionais da área da saúde. Observase nos profissionais enfermeiros quando questionados sobre a Síndorme de Burnout, que os mesmos não sabem evidenciar adequadamente essa Síndrome por falta de conhecimento. A não identificação da síndrome pode ser relacionada a pouca produção de estudos nacionais e pesquisas quando comparada aos internacionais e poucas e as vezes nenhuma acão educativa sobre o tema. Mais estudos são necessários a fim de avançar na proposição de ações efetivas sobre esta questão, sendo que os profissionais responsáveis pela promoção da saúde e a prevenção de doenças entre os trabalhadores devem realizar avaliação e mitigação desse risco ocupacional. Conclusões: O conhecimento sobre a Síndrome de Burnout se torna imprescindível para que os enfermeiros estejam preparados à identificar o problema, bem como buscar ajuda caso necessário, utilizando de metodologias, orientação e treinamento. Adotando estratégias visando o combate da Sindrome minimizando os efeitos 223 sobre o trabalhador..Portanto prevenir-se através da informação proporciona que o profissional desenvolva o cuidado de si como condição para cuidar do outro. O ENFERMEIRO FRENTE A GESTANTE COM HIPEREMESE Bruna A dos S A SILVA¹, Eduardo R de OLIVEIRA¹, Huanna J T PAULINO¹, Jessica S da SILVA¹, Claudia de L T F GARCIA² ¹ Alunos e ² Docente da Universidade Anhanguera de Osaco [email protected] Introdução: Com a gestação o organismo feminino sofre alterações hormonais que podem gerar transtornos como a hiperemese gravídica, que é uma síndrome marcada por vômitos incontroláveis e náuseas, geralmente manifestando-se nos três primeiros meses de gravidez, podendo estender-se até o sétimo. Objetivo: Abordar quais devem ser as assistências do Enfermeiro junto a gestante com hiperemese. Método: Estudo de revisão bibliográfica, nas bases de dados indexados, exploratório e descritivo, utilizando os descritores em ciência de saúde Hiperemese Gravídica, Cuidados de Enfermagem, Complicações na Gravidez e Náuseas, os resultados sintetizam a coleta de artigos dos últimos 10 anos. Resultados: O Enfermeiro deve ter ciência de que uma gestante com hiperemese deve estar sempre hidratada por conta de seus vômitos constantes, orientando-a em cada consulta a ingerir bebidas saudáveis para o organismo dela e do bebê e, principalmente, evitar a automedicação, ação esta que pode ser prejudicial para ambos. A hiperemese quando identificada, passa a ser uma preocupação tanto para a área da saúde quanto para gestante, pois qualquer coisa é motivo para vomitar demasiadamente, desde um simples aroma até algo que ela goste muito de comer para saciar suas vontades. Lembrando-a ainda que uma das formas mais comuns de abortos ou más formações congênitas, atualmente, é através do uso de medicações durante a gravidez, orientando-a procurar ajuda de um especialista da área da saúde. Conclusão: Para que uma assistência realizada pelo Enfermeiro frente a gestante com sinais e sintomas da hiperemese gravídica seja produtiva, o mesmo deve estar atento já na primeira consulta de enfermagem, identificando se a gestante queixa-se, geralmente, de mudanças em seus hábitos alimentares, perda de peso, enjoos e vômitos constantes, já orientando-a que estes acontecimentos podem estender-se até o sétimo mês de gestação, lembrando ainda que a automedicação é algo que pode ser prejudicial tanto para ela quanto para o bebê. O ENFERMEIRO FRENTE À URGÊNCIA PSIQUIÁTRICA DE DEPENDENTES QUIMÍCOS Gicelia Ribeiro Dos SANTOS; Daniel RODRIGUES; Camila Estevão de FRANÇA; Elizia Calixto PAIVA; Honoria Paula Alves de SÁ2; Nádia Regina Supino MUZATTO 224 Universidade Anhanguera do Belenzinho [email protected] Introdução: Os transtornos mentais em geral variam muito, nos serviços de emergências gerais os pacientes se queixam de sintomas de transtornos mental e comportamental. Tem ainda: risco e tentativa de suicídio, abstinência e intoxicação, por drogas, psicose aguda, alterações psíquicas, transtornos de ansiedade, somatoforme dissociativo, agressivo (ARAÚJO, 2014). Conforme ALMEIDA em 2013. A manifestação do transtorno psiquiátrico em sua evolução, deve ser tratada pelo serviço de emergência sendo que a emergência e o momento de maior dificuldade para a psiquiatria, aonde é testada as ações de enfermagem. A equipe de enfermagem tendo a percepção do surto e o médico estando ciente da situação psiquiátrica que o paciente se encontra, juntos terão condições de intervir e ter um bom resultado em sintonia na intervenção. Objetivo: Abordar o atendimento de qualidade, humanizado e efetivos as urgências e emergências e os determinantes clínicos nas intervenções nos pacientes com transtornos mentais com associação a substancias químicas e em surto psiquiátrico. Metodologia: O método científico utilizado neste estudo foi o de revisão bibliográfica, por meio do levantamento de bibliografias publicadas nos formatos de livros, revistas nos últimos cinco anos (de 2012 a 2016). Resultados: Os resultados apontam que para tentar solucionar este tipo de problema os profissionais de enfermagem necessitam ser treinados e educados de forma integrativa periodicamente, com ênfase no atendimento humanizado e assistencial visando prestar a melhor assistência possível. Discussão: As aberturas de espaços de diálogos são adotadas como estratégias, pois se valoriza a fala dos profissionais de enfermagem, deixando que estes apontem suas ideias e auxilie na construção de assuntos das disciplinas. Desta forma, o enfermeiro ficará mais atento ao conteúdo exposto, já que vai de encontro às dúvidas que estes apresentam. Considerações Finais: O conhecimento e uma adequada avaliação clínica do quadro do paciente, é a melhor forma de prevenir situações de urgência e emergência durante as urgências psiquiátricas, tanto em pacientes surto com em tratamento. O ENFERMEIRO FRENTE AO RECONHECIMENTO DE DOR NO RECÉMNASCIDO Luciana T On SANTOS¹, Rosangela C de CARVALHO¹, Cinara de S M SILVA¹, Francielly LIMA¹, Márcia R de S LIMA¹, Marlene FREIRA² ¹Alunas e ²Docente Universidade Anhanguera de Campo Limpo [email protected] Introdução: A dor é descrita como o 5° sinal vital e apresenta alterações fisiológicas, sendo assim é importante a identificação da mesma em recémnascido e por isso a equipe de enfermagem utiliza alguns parâmetros para 225 avaliá-la no mesmo, resultando algo empírico do dia-a-dia mesmo existindo as escalas para avaliar a dor. Objetivo: Apresentar ao enfermeiro a avaliação de dor no recém-nascido. Metodologia: Revisão bibliográfica descritiva feita nas bases de dados indexados Lilacs e MedLine com busca por estudos dos últimos 5 anos.. Resultados/ objetivos: Os profissionais de enfermagem acreditam na capacidade do recém-nascido sentir dor e apesar da existência das escalas de avaliação da dor não as utilizam, contudo há necessidade de treinamento para capacitar a equipe de enfermagem, para proporcionar o conforto mais adequado ao recém-nascido. Para avaliação da dor utilizamos e identificamos dados e métodos, tais como: COMFORT, HANNALLAH, CRIES, NFCS e NIPS. Um recém – nascido recebe cerca de 130 á 234 manipulações nas 24 horas, sendo que muitas dessas são dolorosas. Lembrar a importância que os impulsos nociceptivos são conduzidos por fibras mielinizadas. Identifica – se que a dor ativa o mecanismo do sistema nervoso autônomo, provocando alterações das freqüências cardíacas e respiratórias, alterações na saturação e pressão arterial, sudorese e aumento da liberação dos hormônios adrenocorticosteroídes. É preciso desmistificar o argumento de que o recém nascido não é capaz de sentir dor. Negar essa existência do processo doloroso prejudica a sua avaliação e intervenção, tornando – se um obstáculo para o correto tratamento. Apesar de evidenciado e do progresso, nota – se que é escassa a literatura e poucos trabalhos relacionados sobre a dor do recém – nascido. Evidenciou – se que 83% dos profissionais da saúde não utilizam a escala proposta por suas instituições. Questionados, poucos demonstram conhecimento ou treinamento. Considerando o choro como o principal indício da existência de dor, acreditam que os movimentos de braços e pernas e olhos exprimidos sinalizam a presença da dor. A emissão de dor no recém – nascido é estridente e tensa. O meio ambiente interfere intensificamente nesse processo de dor, podendo nos dar falsos sinais, prejudicando o tratamento adequado. Alguns procedimentos invasivos são altamente dolorosos. As alterações comportamentais são mais específicas que as fisiológicas quanto ao reconhecimento. O manejo da dor envolve questões éticas, bioéticas e humanitária. Conclusão: O enfermeiro na avaliação de dor no recém-nascido é de suma importância, desde que o mesmo utilize das escalas propostas para esta finalidade, quantificando assim a medida exata da dor no recém-nascido pré termo ou a termo, sendo um procedimento que requer mais estudos, pois o recém – nascido não a expressa verbalmente. O enfermeiro frente às mulheres portadoras do câncer de mama: prevenção e cuidados Adilson Barbosa TELES1; Ana Célia Ferreira de OLIVEIRA1; Andréa Barreto BATISTA1; Edna dos Santos de JESUS1; Sandra Gonzaga da Silva LAURINDO1; Patrícia ALVES2. Faculdade Anhanguera de Taboão da Serra [email protected] Introdução: O câncer de mama é considerado como a maior causa de mortes por câncer nas mulheres em todo o mundo. O Instituto Nacional do Câncer (INCA) estima 226 que no Brasil, em 2016 surjam 57.960 novos casos. Quando diagnosticado e tratado precocemente esta patologia apresenta um bom prognóstico, contudo 60% dos casos são diagnosticados em estágio avançado, resultando em tratamentos mutiladores e com um prognóstico muitas vezes ruim. Perante o avanço desta patologia torna-se importante os cuidados do enfermeiro atuando como elemento fundamental na busca de melhor qualidade de vida prestando cuidados durante o tratamento, reduzindo as complicações, ofertando os cuidados paliativos e, principalmente na prevenção com foco na educação em saúde como forma de prevenção e detecção precoce, pois estudos revelam que há uma relação proporcional entre a informação, escolaridade e diagnóstico tardio. Ações de prevenção baseadas em orientações podem promover a redução dos fatores de riscos possíveis e do estadiamento avançado do câncer de mama contribuindo para um melhor prognóstico. Objetivo: Levantar os cuidados prestados pelo enfermeiro frente ao câncer de mama na fase de prevenção, instalação da doença, tratamentos e cuidados paliativos, com uma maior importância na educação em saúde e prevenção objetivando a detecção precoce e tratamentos menos mutiladores. Metodologia:Levantamento bibliográfico na base de dados Bireme e Scielo tendo como critério de inclusão texto completo e língua portuguesa e usando os descritores: câncer de mama, prevenção e enfermeiro. Foram lidos os resumos dos artigos encontrados sendo selecionados conforme sua relação com o tema proposto. Resultado: Os artigos encontrados versaram sobre prevenção, rastreamento mamográfico, exame clínico e autoexame das mamas, atuação do enfermeiro. Discussão:Países em desenvolvimento como o Brasil avançam na incidência do câncer de mama e a população carente em decorrência do baixo nível de escolaridade, conhecimentos e recursos é afetada pela patologia de forma mais agravante, sendo necessária maior intervenção do enfermeiro em ações de prevenção através da educação em saúde visando a eliminação dos fatores de riscos possíveis e detecção precoce resultando na redução dos diagnósticos tardios, tratamentos menos mutiladores e melhor prognóstico. A IMPORTÂNCIA DO ENFERMEIRO NA IDENTIFICAÇÃO DOS SINAIS E SINTOMAS DO INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIO NO SETOR DE EMERGÊNCIA INTRA-HOSPITALAR Maria R da CRUZ¹, Antônia M G do NASCIMENTO¹, Erika C F LIMA¹, Sérgio L A de MORAIS JÚNIOR² ¹ Alunos e ² Docente da Universidade Anhanguera de Osasco [email protected] Introdução: O infarto agudo do miocárdio é um dos grandes responsáveis pela morte súbita entre os casos de doenças cardiovasculares em setores de urgência e emergência. Segundo a Organização Mundial da Saúde (2016), cerca de 17,5 milhões de pessoas por ano morrem em todo o mundo vítimas de doenças cardiovasculares, sendo cerca de 80% por IAM. De acordo com o DATASUS (2014), é primeira causa de morte no Brasil, registrando cerca de 100 mil óbitos anuais devidos à doença. Objetivos: Apresentar a importância do enfermeiro em detectar precocemente o infarto agudo do miocárdio no atendimento intra-hospitalar. Método: 227 revisão bibliográfica em bases de dados indexadas (Scielo, MedLine) e analisada a partir da análise de conteúdo. Resultados e discussão: A enfermagem tem a responsabilidade de buscar ampliar os conhecimentos acerca do IAM para que possa assistir da melhor maneira o paciente acometido em um setor emergencial. Entre os primeiros sintomas do infarto agudo do miocárdio até o seu atendimento em um serviço de saúde é essencial pela necessidade de intervenção imediata, visando a recuperação do fluxo sanguíneo coronário melhorando assim a sobrevida do paciente. Kawamoto e Fortes (2015) afirmam que o ambiente em que o paciente recebe assistência de saúde influencia o comportamento e o bem estar. Esse bem estar relaciona-se com instalação física, acomodações, normas institucionais e atenção humanizada da equipe multiprofissional. O enfermeiro destaca-se por sua atuação e capacitação técnica e científica na identificação dos sinais e sintomas do infarto agudo do miocárdio uma vez que o primeiro contato do paciente é com o mesmo, visto a necessidade de se atualizar e estar preparados para salvar vidas é papel primordial lembrando-se também que as primeiras intervenções são muito importantes para diminuir o risco do agravamento do quadro clinico do paciente. Conclusão: Os resultados apontem que os sintomas e sinais de infarto são bem delimitados, e o enfermeiro neste sentido, tem grande responsabilidade diante de situação de IAM em setor de emergência intrahospitalar. O enfermeiro na identificação e prevenção de síndrome de Burnout em sua equipe de enfermagem atuante na clínica médica Adriana Duarte KRAMER 1; Ester de Sousa Leal PONTES 1; Silvia Aparecida Rodrigues dos REIS 1; Thais Batista de Souza BARROS 1 ;Suely de Lima Matos NASCIMENTO 2 ;Heloisa Cristina de Paula FERREIRA 2 1Centro 1Alunas Universitário Anhanguera Belenzinho e 2 Docentes do Centro Universitário Anhanguera Belenzinho [email protected] Introdução: A síndrome de burnout, também chamada de Síndrome do Esgotamento Profissional, manifesta-se a partir de sintomas como; exaustão emocional, física, mental, a despersonalização e sentimentos de reduzida realização profissional. É um estado de extremo esgotamento de recursos resultante de uma exposição crônica ao estresse laboral. Os profissionais da saúde são expostos a diversas situações de estresse decorrentes do contato cotidiano com pessoas debilitadas ou doentes, além de lidarem com tensas relaçõesinterpessoais e hierárquicas nas instituições de saúde. A síndrome pode estar mais relacionada com fatores organizacionais do trabalho do que com o tipo de atividade desenvolvida pelos profissionais ou de achados sócio demográficos .Em relação à prevenção do Burnout, os especialistas recomendam atuar inicialmente sobre os estressores que influenciam diretamente a exaustão emocional. Objetivo: Identificar na literatura cientifica quais os fatores de risco que desencadeiam a síndrome de Burnout no profissional de enfermagem. Metodologia: O presente estudo foi realizado através de uma Revisão Bibliografica de Literatura, nas bases de dados BIREME Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS), Scientific Eletronic Library Online (SciELO) e Base de Dados de Enfermagem (BDENF), na língua portuguesa, publicados nos últimos seis anos que 228 tivessem pelo menos uma compatibilidade com os descritores. Resultados: Os resultados deste estudo visam que as principais características ocupacionais para o desenvolvimento desta síndrome no enfermeiro foram: sobrecarga de trabalho, falta de motivação para o trabalho, conflito de valores pessoais com institucionais, falta de possibilidades de recompensas, ter a mesma função em instituições diferentes, e dificuldade em conciliar os empregos. Discussão: O enfrentamento desse problema passa por uma ação conjunta de profissionais e instituições. Impera a necessidade de se adotar um diálogo mais aberto entre ambos, possibilitando que formulem estratégias que visem diminuir a sobrecarga de trabalho e estresse dos profissionais, resultando em melhora as condições de laborais com consequente redução do problema. O Enfermeiro na Identificação Precoce da Sepse na Classificação de Risco no Pronto Socorro Ana Flávia Stephano de Andrade, Larissa Janczak, Pamela Alencar Guimarães, Claudia de Lima Teixeira Fuentes Garcia Universidade Anhanguera de São Paulo – Unidade Osasco [email protected] Introdução: A sepse é uma infecção grave decorrente de um microrganismo que ocasiona a Síndrome da Resposta Inflamatória Sistêmica (SIRS). Cerca de 24 mil pessoas morrem por dia no mundo por sepse. O Enfermeiro realiza durante a classificação de risco a tomada de decisões após a coleta de dados e o exame físico, classificando assim, a prioridade do atendimento. Objetivo: Apresentar como o Enfermeiro identifica precocemente a sepse durante a classificação de risco no Pronto Socorro. Método: Estudo de revisão bibliográfica nas bases de dados indexadas, exploratório e descritivo, utilizando os descritores em ciências de saúde: Enfermeiro; Triagem; Pronto Socorro e Sepse. Os resultados sintetizam a coleta dos artigos dos últimos seis anos. Resultados: A sepse é uma síndrome de origem infecciosa que se caracteriza por manifestações múltiplas que podem causar disfunções ou falência de um ou mais órgãos, ou até mesmo a morte. Devido aos altos índices de hospitalização e mortalidade, a sepse tornou- se um problema de saúde mundial. A atuação do enfermeiro pode minimizar as complicações e disfunções orgânicas do paciente séptico devido à proximidade com o mesmo, utilizando a Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE). No momento da classificação de risco pelo enfermeiro no Pronto Socorro, ao verificar os sinais vitais, os indícios de sepse são identificados através de sinalizadores de alterações fisiológicas de alta sensibilidade. As diretrizes da CSS (Campanha de Sobrevivência à Sepse), de 2004, preconizam a utilização de dispositivos de triagem para que seja feita a identificação precoce destes pacientes. Sendo assim, a sepse demanda atendimento de excelência em unidades de Pronto Socorro devido sua alta taxa de mortalidade e alto custo. Conclusão: O Enfermeiro na identificação precoce da sepse na classificação de risco no Pronto Socorro torna- se importante para a redução significativa da mortalidade devido o diagnóstico precoce, otimizando o atendimento e 229 direcionando corretamente, resultando em um tratamento adequado imediato pelo médico, obtido através de uma classificação de risco ágil e eficaz. O Enfermeiro na Manutenção do Paciente com Morte Encefálica para Captação de Órgãos Camila Aparecida do NASCIMENTO1, Cintia Mayumi ISHIKAWA1, , Érika NASCIMENTO1, Thamires Silva SANTANA1, Claudia de Lima Teixeira Fuentes GARCIA2 ¹ Alunos e ² Docente do Centro Universitário Anhanguera – Unidade Osasco [email protected] Introdução: A Morte Encefálica (ME) é definida como a parada total e irreversível das funções encefálicas, de causa conhecida e constatada de modo indiscutível. No Brasil, entre Janeiro e Junho de 2015 o Ministério da Saúde notificou 4.662 potenciais de doadores, resultando em 1.338 doadores efetivos de órgãos. Objetivo: Apresentar a assistência de enfermagem ao potencial doador de órgãos em morte encefálica para captação de órgãos. Método: Estudo de revisão bibliográfica, nas bases de dados indexadas, Scielo, Lilacs e exploratório. Resultados: As causas mais comuns de ME são: acidente vascular cerebral hemorrágico com rotura de aneurisma, parada cardiorrespiratória, traumatismo crânio-encefálico, lesões isquêmicas e hemorragia cerebral espontânea maciça. O diagnóstico é definido a partir de exames clínicos, os quais detectam-se a ausência de reflexos do tronco cerebral. Além do histórico médico, exames complementares e físicos, são exigidos pela legislação brasileira para a determinação do diagnóstico. A ME pode causar instabilidade cardiovascular, problemas metabólicos e hipoperfusão tecidual, por isso é importante que o enfermeiro tenha um amplo conhecimento destas possíveis complicações. As principais intervenções de enfermagem a este paciente potencial doador são: controle rigoroso hídrico, reposição volêmica, controle de glicemia, dosagens seriadas de glicose sanguínea, controlar distúrbios hidroeletróliticos, através de dosagem seriada dos eletrólitos, monitoração eletrocardiográfica, ventilação e oxigenação que deve ser monitorada através da gasometria arterial e do controle dos parâmetros do ventilador. A Lei n 9.434 autoriza a disposição gratuita de órgãos e tecidos do corpo humano em vida ou pós morte para transplante. Pode ser realizado por um estabelecimento de saúde pública ou privada, por equipe médico-cirúrgica de remoção e transplante autorizada pelo Ministério da Saúde. O procedimento deverá ser precedido do diagnóstico de ME, constatada e registrada por dois médicos não participantes pela equipe de transplantadores. A doação de órgãos e tecidos dependerá da autorização do cônjuge ou parente maior de idade, firmada em documento subscrito por duas testemunhas presentes a verificação da morte. Discussão: Sendo constatado a ME, e com consentimento e autorização familiar/responsável, poderá ocorrer a captação de órgãos. No qual serão necessários profissionais capacitados para uma manutenção adequada do potencial doador de órgãos. 230 O Enfermeiro na prevenção dos riscos biológicos na equipe de enfermagem Carla Adriana Ebaide FERNANDES¹, Diemili Yara LUCAS¹, Letícia dos Santos ARAÚJO¹, Tatiana de Lisboa Salaviaw¹, Claúdia de Lima Teixeira Fuentes GARCIA² ¹ alunas e ² docente da Universidade Anhanguera Osasco [email protected] Introdução: O uso dos equipamentos de proteção individual (EPI’s) é importante para diminuir riscos de acidentes biológicos dentre outros, um estudo demonstrou que em 2011 ocorreram 260 acidentes com profissionais da área da saúde em uma unidade hospitalar. Objetivo: apresentar o Enfermeiro como educador de saúde no uso adequado de (EPI’s). Método: pesquisas de revisão bibliográfica, exploratória e descritiva, apresentando os principais resultados de referências dos últimos 10 anos. Resultados: O enfermeiro tem muita importância no papel educativo utilizando de estratégias na prevenção e orientação adequada da equipe de enfermagem indagando a necessidade do uso correto de (EPI’s) tais como: Luvas, máscaras, protetores oculares, capotes e o descarte correto dos pérfuro cortantes. Desta forma, espera-se que os acidentes sejam reduzidos cada vez mais no ambiente hospitalar para uma qualidade de vida melhor. O conhecimento está associado à conscientização o que diminui muito os riscos de contaminação, hoje se estima que a maioria dos acidentes de trabalho por materiais biológicos acontece através do reencape de agulhas, sangues e secreções, pois os profissionais estão desatentos ou até mesmo sobrecarregados em seu ambiente de trabalho, colocando o mesmo em risco. Cumprir todas as práticas de segurança é necessário para diminuir os riscos de exposição e eventuais acidentes, sendo assim é dever de cada profissional da área da saúde ser prudente com seus atos dentro do ambiente hospitalar. Conclusão: O Enfermeiro na prevenção dos riscos biológicos na equipe de enfermagem, considerando que os acidentes de trabalho com profissionais da área de saúde ocorrem com a exposição direta com o paciente e estão diretamente relacionadas com atividades da prática de enfermagem e sendo o principal responsável pela sua contaminação, é necessário que um enfermeiro atue diretamente na prevenção e orientação dos profissionais colocando em prática as normas e conceitos de segurança. O Enfermeiro na Promoção do Bem estar das Crianças em Cuidados Paliativos Crislan, OLIVEIRA1; Drielli, APARECIDA¹; Priscila, MONTEIRO¹; Rafaela, AMARAL¹; Patrícia ALVES5; Conselita, SANTOS6. 231 ¹Aluno e ²Docente da Faculdade Anhanguera do Taboão da Serra [email protected] Introdução: O câncer em crianças há algumas décadas, era considerada uma doença fatal, mas com os avanços da tecnologia e do cuidado em saúde, atualmente, é uma doença potencialmente curável quando se tem acesso ao diagnóstico precoce e o tratamento. Quando o tratamento curativo não é mais uma opção, o paciente, a família e a equipe de saúde enfrentam grandes desafios, como o estabelecimento de medidas para o controle da dor e de outros sintomas, com a finalidade de buscar melhor qualidade de vida. As discussões sobre esta temática vêm ganhando ênfase na sociedade, principalmente, quando se trata das inovações e possibilidades, para que se tenham condições de agir de forma cordial proporcionando o bem-estar dos pacientes e seus familiares, mesmos em situações e momentos desconfortáveis. Objetivo: Analisar as ações do enfermeiro diante a assistência prestada a crianças em cuidados paliativos. Métodologia: Pesquisa realizada de revisão bibliográfica, descritiva, exploratória e qualitativa, com busca de artigos indexados nas bases BVS, Scielo e LILACS, com critérios de inclusão: artigos publicados com textos na integra e em língua portuguesa, com delimitação de tempo dos últimos 5 anos. Resultado: As características do paciente incluído no programa de cuidados paliativos em condições de obter tratamento curativo existem outros sintomas e desconfortos que comprometem sua qualidade de vida; sendo assim, necessitam de uma abordagem competente e especializa. A enfermagem tem papel importante nos cuidados paliativos, com particular responsabilidade no provimento de informações, aconselhamento e educação dos pacientes e familiares, principalmente na manutenção do elo domicílio/hospital. Pelo vínculo são mais indicadas para monitorar e avaliar a dor e outros sintomas. Discussão: Através de ações da enfermagem nos cuidados paliativos prestados à criança, identificando melhor qualidade no cuidado prestado, preparando o profissional de enfermagem à lidar com situações de terminalidade. Conclusão: O enfermeiro que atua em cuidados paliativos com criança deve desempenhá-los a partir de uma visão humanística, em que apesar da impossibilidade da cura, a sua relação com o paciente não deve deixar de acontecer. É uma relação de afetividade que se configura numa atitude de responsabilidade, atenção, preocupação e envolvimento da enfermagem e o ser cuidado. O enfermeiro na segurança do paciente em cirurgia de colecistectomia por videolaparoscopia. Diego CARVALHO¹; Eliana P. PINTO¹; Naila CARIME¹; Vanessa C. C. SILVA¹; Claudia L. T. F. GARCIA² ¹ Alunos e ² Docente da Universidade Anhanguera Unidade Osasco 232 [email protected] Introdução: No método terapêutico a Colecistectomia por videolaparoscopia, é a retirada da vesícula biliar, é a mais comum por apresentar menos complicações no pós operatório. O enfermeiro atua como protagonista na comunicação entre as equipes envolvidas no trans operatório, garantindo a segurança do paciente. Objetivo: Apresentar a atuação do enfermeiro no processo cirúrgico de colecistectomia por videolaparoscopia, garantindo a segurança do paciente. Método: Estudo de revisão bibliográfica, nas bases de dados indexadas, exploratórios e descritivo, utilizando os descritores em ciências de saúde: Segurança do paciente no centro cirúrgico; Centro cirúrgico e Colecistectomia por vídeolaparoscopia. Resultados: Para a segurança do paciente, antes de iniciar a cirurgia, o enfermeiro deve aplicar o Checklist que divide o procedimento cirúrgico em três processos: Identificação, confirmação (ambas antes da incisão cirúrgica) e pausa cirúrgica com todos os membros da equipe e registro (antes de tirar o paciente da sala). Avaliar condições clínica do paciente junto ao anestesista e cirurgião para preparar o suporte necessário para cada caso, como necessidade de UTI, etc. Ao receber o paciente no centro cirúrgico, é de responsabilidade do enfermeiro promover ações que garantam a segurança do paciente, como rotinas e protocolos. Na cirurgia de colecistectomia por videolaparoscopia, a posição, utilizada é de pró clive lateral esquerda, neste caso é necessário a supervisão do uso correto de cintas de segurança contra o risco de queda. Diminuir riscos de lesões na pele seja por mau posicionamento ou lesões ocasionadas pelo eletro cautério. O enfermeiro responde também, pelo bom funcionamento de todos equipamentos relacionados com a cirurgia. Todos os materiais devem ser conferidos antes da indução anestésica. Na extubação o paciente deve ser avaliado pelo enfermeiro, mantendo instalação multiparametrica, devido ao tempo exposto a anestesia, pode ocorrer uma depressão respiratória rigorosa causando hipoxemia. Manter paciente com O2, até que tenha uma boa resposta motora e esteja orientado. Após estes cuidados, encaminhar para recuperação anestésica, passar em plantão todos os pontos importantes, do paciente durante procedimento ao enfermeiro da RA. Conclusão: O enfermeiro na segurança do paciente durante a cirurgia de colecistectomia por videolaparoscopia é importante para evitar quedas, lesões e diminuir a mobi mortalidade. O enfermeiro nas Orientações Preventivas do Câncer de Próstata José C. SILVA¹; Glória Maria I. SILVA¹; Débora C. OLIVEIRA¹; Suele Queiroz dos S. LIMA¹; Suely R. AQUINO SILVA²; Lenir H. SOARES² ¹ alunos e ² docentes da Universidade Anhanguera de São Paulo unidade Osasco-SP [email protected] Introdução: O câncer de próstata é uma doença que é muito prevalente entre os homens e a partir dos cinquenta anos a incidência tende a crescer, é uma 233 doença silenciosa, que seus sintomas podem ser confundidos com outras doenças do trato urinário. Um em cada seis homens futuramente serão diagnosticado com câncer de próstata, tal doença é superada apenas pelo câncer de pulmão. A principal causa do câncer de próstata é hereditária. Objetivo: Apresentar as orientações preventivas do câncer de próstata e os principais exames. Método: Revisão da literatura nas bases de dados indexadas dos últimos 6 anos. Resultados: Os exames de sangue (PSA) e o exame retal digital (ERD) são as principais formas de prevenção, além de uma alimentação regrada, realizar atividade física, diminuir o consumo de álcool e não fumar. O acesso a saúde do homem é difícil e um grande tabu. Discussão: A vergonha da exposição, o medo de ser tocado, e o fato de não se reconhecerem como alvo do atendimento de programas de saúde dificultam os métodos preventivos. Considerações finais: O câncer de próstata é responsável por um número elevado de morte nos homens, existem muitos tabus relacionados a prevenção, principalmente ao exame de toque. Cabe ao profissional de enfermagem esclarecer as formas de prevenção e incentivar os homens a procurar assistência especializada. O enfermeiro tem papel fundamental nesse segmento, pois as orientações de ações preventivas podem reduzir significativamente a mortalidade dos homens e aumentar a perspectiva de vida do mesmo e seus familiares. O Enfermeiro No Acompanhamento Da Gestante Vítima De Violência Sexual: Aspectos Legais Relacionados ao Aborto. Fabio SILVEIRA1; Fabiana GENNARO2; Maria LIRA3. Universidade Anhanguera de São Paulo - Unidade Osasco [email protected] Introdução: A gestação é um processo natural concebido a partir da fecundação. A violência sexual se caracteriza através de qualquer ato sexual, tentativa, comentário ou investida usando a coerção. O aborto é a interrupção da gravidez antes que o feto seja viável. Objetivo: Demonstrar o papel do enfermeiro no acompanhamento da gestante vítima de violência sexual e os aspectos legais relacionados ao aborto. Método: Estudo de revisão bibliográfica nas bases de dados indexadas, exploratório e descritivo, utilizando os descritores em ciência da saúde: gravidez, violência sexual, e aborto, o resultado utiliza coleta dos artigos de 2010 a 2015. Resultados: A violência sexual é considerada um problema de saúde pública global, as mulheres são as principais vítimas, porém, as que engravidam encontram grandes dificuldades para obter a interrupção legal da gestação. O código penal brasileiro não considera crime o aborto realizado decorrente de violência sexual, podendo ser realizado somente por médicos em hospital de referência, seguindo os critérios estabelecidos no artigo 128. Na gestação decorrente de estupro a vítima é encaminhada para consulta com assistente social, psicólogo, enfermeiro e médico, caso opte pela interrupção da gravidez, deve discutir esta decisão em reunião multidisciplinar com participação da diretoria clínica, e 234 comissão de ética do hospital, se desejar continuar com a gravidez, será acompanhada por equipe multidisciplinar especializada. O enfermeiro está em posição estratégica na identificação e atuação sobre o problema da violência sexual, ele ao prestar assistência à mulher antes e após a interrupção legal precisa estar atento e preparado para o acolhimento e apoio, e não ter postura de não aceitação, ou julgamento, pois estas atitudes são prejudiciais a mulher durante o enfrentamento emocional na situação do aborto, a atitude do profissional é essencial durante a assistência para tornar a vivencia do aborto menos traumático. Discussão: O enfermeiro no acompanhamento da gestante vítima de violência sexual tem papel de auxiliar a vítima durante a busca do seu direito a interrupção legal quando esta opta pelo aborto, e promover o acolhimento humanizado dando apoio psicológico diminuindo traumas e sofrimento causados por este procedimento. O ENFERMEIRO NO ACOMPANHAMENTO DO PRÉ-NATAL DA GESTANTE ETILISTA PARA A PREVENÇAO DA SÍNDROME ALCOÓLICA FETAL Erika Brito Ramos de OLIVEIRA, Giovanio de Lima ALVES Universidade Anhanguera [email protected] Introdução: é elevado o número de mulheres que bebem durante a gestação e pré-natal, não sabendo dos malefícios para o bebê, tais como: a Síndrome Alcóolica Fetal e o efeito do álcool. O mesmo teor de álcool do organismo materno é encontrado no sangue fetal. Objetivo: apresentar o enfermeiro no acompanhamento do pré-natal da gestante etilista na prevenção da Síndrome Alcoólica Fetal. Método: Estudo de revisão bibliográfica, nas bases de dados indexadas, exploratório e descritivo. Resultados: o alcoolismo acarreta sérios problemas sociais, econômicos e de saúde. Constitui-se em uma doença que pode influenciar as atitudes dos enfermeiros que cuidam de pacientes alcoolistas. “Um profissional de saúde devidamente esclarecido pode contribuir bastante na sua comunidade, tanto na prevenção do alcoolismo, com na prevenção dos problemas derivados do uso do álcool, mesmo trabalhando isoladamente. A exposição pré-natal ao álcool produz deficiências permanentes ao sistema nervoso central, incluindo anormalidades neurológicas, disfunções comportamentais, atrasos desenvolvimentais e deficiências intelectuais. A Síndrome Alcóolica Fetal refere a um conjunto de características e atrasos no desenvolvimento infantil nascidas de mães que consumiram álcool durante a gravidez. Inclui ao padrão característico de anomalias, o déficit de crescimento pré-natal ou pós-natal, algumas anormalidades do sistema nervoso central, certas características faciais. A gestante pode fazer uso do álcool por várias motivações: depressão, carência afetiva, gravidez indesejada, estado nutricional comprometido, baixo padrão socioeconômico e educacional. Os níveis de álcool no sangue fetal são os mesmos que o sangue da mãe, níveis acima de 140mg% estão associados a teratogenicidade. Até a 8ª semana a ingestão do álcool pela gestante leva a malformações estruturais graves e da 235 8ª a 40ª semana, alterações do sistema nervoso central, aumentando a mortalidade fetal. No caso da Síndrome Alcoólica Fetal para efeito positivo, é importante um diagnóstico precoce, seguidas de intervenções necessárias, fazendo parte do processo de crescimento e desenvolvimento dessa criança todas as pessoas, sejam elas pais, professores ou cuidadores, envolvendo-se de forma integral na assistência de suas desabilidades. Conclusão: Apresentar o enfermeiro no acompanhamento do pré-natal da gestante etilista na prevenção da Síndrome Alcoólica Fetal. O enfermeiro no atendimento à família do paciente internado em unidade de terapia intensiva: Estratégia de humanização Aparecida Aliete da S. FERREIRA¹; Viviane C. de SOUZA¹; Cássia Regina da Silva CONCEIÇÃO²; Heloísa Cristina de P. Ferreira LINS² ¹Graduanda e ²Docentes do Centro Universitário Anhanguera Belenzinho [email protected] Introdução: A unidade de terapia intensiva é um ambiente voltado a cuidados complexos a pacientes classificados como graves, apresentando risco eminente de morte, sendo necessária uma atenção e monitorização integral deste paciente. Devido a essa complexidade é comum que os horários de visita e a permanência de familiares sejam restritos. Para incentivar o atendimento humanizado, foi criado a política nacional de humanização, que prevê cuidado individualizado e humanizado ao paciente e seus familiares no que se referem às angustias, medos e qualidade da assistência prestada. Pensando nisso identificamos a necessidade de implementar os preceitos dessa política de humanização em ambientes de terapia intensiva, visto que o risco de morte e os diversos equipamentos utilizados para o suporte de vida fazem com que o indivíduo e sua família muitas vezes seja secundarizado, e para isso é importante que o profissional enfermeiro conheça e dedique-se a definir estratégias e abordagem adequadas aos profissionais da enfermagem diretamente atuantes na assistência, para que a aderência da equipe no cuidado humanizado seja satisfatória, e principalmente uma abordagem adequada ao familiar do paciente, o qual se apresenta sensibilizado pela hospitalização de seu ente querido. Objetivo: Identificar o papel do enfermeiro na abordagem humanizada aos familiares de pacientes hospitalizados em unidades de terapia intensiva. Metodologia: Consiste em uma revisão bibliográfica com pesquisa nas bases de dados: Scielo (Scientific Eletronic Library Online), BVS (Biblioteca Virtual em Saúde), Lilacs (literatura latino americana e do caribe em ciências e saúde), considerando publicações entre 2006 e 2016. Discussão: A política nacional de humanização fornece conhecimento e embasamento suficiente para um cuidado humanizado de forma integral ao paciente e seus familiares, porém é necessário a iniciativa do enfermeiro e equipe multidisciplinar para coloca-la em prática, para isso é preciso mudar o conceito de cuidado e assistência de forma metódica e muitas vezes robótica, e promovendo o cuidado individual de cada um dos pacientes e familiares, identificando suas fragilidades e necessidades, para que a 236 assistência seja eficaz, humanizada e completa, promovendo maior qualidade de cuidado e estimular o vinculo de confiança entre o profissional e a família. O Enfermeiro no Enfrentamento da Morte e Morrer em Pacientes Oncológicos Terminais. Amanda MENDES1; Ângela SILVA1; Cynthia MATIAS1; Maysa SOUZA1; Claudia GARCIA² 1 alunas e ² docente da Universidade Anhanguera de São Paulo – Unidade Osasco [email protected] Introdução: O Enfermeiro é o profissional que está mais próximo dos pacientes e de seus familiares nos momentos mais difíceis. O processo de morte e morrer inclui as fases “Negação; Isolamento; Raiva; Barganha; Depressão e Aceitação, para que haja uma assistência adequada a estes pacientes e seus familiares, é necessário compreender essas reações diante da doença e da terminalidade da vida. Frente a este processo, o enfermeiro pode desenvolver problemas de saúde tanto psicológicos quanto físicos, já que na maioria das vezes a morte é vista por este profissional como um fracasso, pois sua formação consiste em lutar pela vida e contra a morte. Objetivo: Apresentar estratégias para o Enfermeiro enfrentar juntamente com o paciente o processo de morte morrer. Método: Estudo de revisão bibliográfica, exploratório e descritivo nas bases de dados indexadas, utilizando os descritores em ciência de saúde: Enfermeiro; Morte e Enfretamento. Resultados: Foram categorizados como o envolvimento no processo de morte e morrer no preparo emocional dos enfermeiros, com vista à importância diante da morte do outro, e a empatia frente a possibilidade da morte, agregando-a como parte natural do ciclo da vida do ser humano, demonstrando a grande ansiedade de lidar com a morte, procurando nega-la por se constituir no momento doloroso e de difícil aceitação, mostrando o significado e o envolvimento da morte morrer dos pacientes oncológicos terminais com o enfermeiro, que acaba se sentindo incapaz ou frustrados por não obter êxito em suas tentativas de melhora do paciente, tendo em vista que a cultura desse profissional é sempre de lutar pela vida. Conclusão: O Enfermeiro no enfrentamento da morte e morrer em pacientes oncológicos terminais pode ser considerado uma tarefa árdua, mostrando-se mais que necessário o reforço desse tema desde a graduação desses profissionais, para capacita-los nessa difícil missão de lidar com o sofrimento alheio sem prejudicar a si mesmo, reduzindo o estresse ao conviver diariamente com essa situação e colocando em pratica o cuidar com excelência, mesmo que seja para pacientes no processo terminal da vida. O Enfermeiro no setor de Urgência e Emergência como Líder 237 Ana Pereira ROCHA¹; Amanda Bueno FIGUEIREDO¹; Claudia de Lima Fluentes GARCIA¹; Maria Machado e SILVA¹; Miriam Bueno FIGUEIREDO¹; Regiane Rodrigues GONZALES². ¹ alunas e ² docente da Universidade Anhanguera de Osasco [email protected] Introdução: O serviço de urgência e emergência apresentam propriedades individuais e estas influenciam diretamente no gerenciamento do cuidado. A liderança faz parte de um dos principais papéis do Enfermeiro, o qual deve exercer com sucesso todas as esferas de seu processo de trabalho em urgência e emergência. Objetivo: Apresentar o papel de liderança do Enfermeiro na urgência e emergência. Método: Pesquisa de revisão bibliográfica, exploratória, tendo como palavras chave: Enfermeiro; Liderança; Urgência; Emergência. Os artigos foram encontrados nas bases de dados Bireme e Scielo no período de 2010 a 2016. Resultados: Em um serviço de emergência existem influências que interferem na organização e gerência do cuidado. O atendimento deve ser rápido quando o paciente tiver risco de morte. Por outro lado, sabemos que há usuários que não atendem as necessidades de urgência sobrecarregando o trabalho dos profissionais, causando super lotação do serviço. O Enfermeiro deve ser o exemplo para a liderança, sabendo conduzir e gerenciar uma equipe para o cumprimento de atividades cotidianas. Gerenciar é coordenar a assistência de enfermagem com o foco maior no paciente, resolvendo certos impactos que surgem durante o trabalho do dia-adia, planejar ações, avaliar a qualidade no atendimento pela equipe de profissionais, controlar materiais e equipamentos e avaliar melhor o atendimento do paciente. O enfermeiro deve estar atualizado para gerenciar de maneira eficiente em setor de urgência e emergência, oferecendo todo o suporte necessário para sua equipe profissional. Para alcançar a liderança, o enfermeiro deve desenvolver suas habilidades se relacionado e comunicando na tomada de decisões, para uma boa coordenação de sua equipe, quando se há interesse e iniciativa. Discussões: O conceito de liderança é apresentado como referência da equipe profissional a responsabilidade de guiá-la para o cumprimento de suas atividades e regras cotidianas dentro de uma unidade de urgência e emergência. Sua base principal é fortalecer a equipe de trabalho de maneira em que se valorizem as competências individuais, alcançado assim os objetivos propostos. O Enfermeiro Obstetra no Acompanhamento do Trabalho de Parto da Gestante com Diabetes Mellitus Alice S. A. das NEVES1; Sirlene F. da S. DUPRAT1; Cláudia de L. T. F. GARCIA2 1Graduanda e 2Docente da Universidade Anhanguera de São Paulo -Osasco 238 [email protected] Introdução: A Diabetes Mellitus Gestacional (DMG) é definida como distúrbios hormonais que acarretam em complicações tanto à gestante quanto ao feto, sendo de grande importância a participação do enfermeiro obstetra no trabalho de parto. Objetivo: Apresentar como o enfermeiro obstetra acompanha o trabalho de parto em gestantes com diabetes. Método: Pesquisa de revisão bibliográfica, exploratória e descritiva, apresentando os principais resultados das referências dos últimos oito anos, foram utilizados os descritores: enfermeiro obstetra, trabalho de parto e diabetes, os artigos foram encontrados nas bases de dados indexadas. Resultados: No Brasil tem se observado uma curva crescente dos casos de DMG, relacionado aos maus hábitos alimentares e vida sedentária que muitas mulheres possuem. O diagnóstico precoce é de extrema importância, pois diminui os riscos oferecidos tanto ao feto, quanto a mulher, como por exemplo o parto pré-termo. Assim o acompanhamento prénatal da gestante com DM deve ser de extremo rigor, com o objetivo principal em reduzir as taxas glicêmicas. O enfermeiro e toda equipe multidisciplinar deve orientar sobre a terapia nutricional e a realização de exercícios físicos moderados que são algumas das estratégias decisivas para o desenvolvimento de uma gestação saudável, melhorando a qualidade de vida de ambos. Não existe via de parto específico, sendo determinada através das condições obstétricas da gestante. A participação do enfermeiro obstetra é controlar a hiperglicemia durante o trabalho de parto, que é de suma importância para não evolução de complicações e o desenvolvimento de doenças dos sistemas cardiovascular, respiratório e hematopoiético fetais, que nos casos de DMG ocorrem com mais frequência, levando a danos irreversíveis. Conclusão: Para uma assistência de enfermagem humanizada, é de extrema importância que o enfermeiro crie estratégias que esclarecem as dúvidas frequentes da gestante, diminuindo assim a ansiedade durante o trabalho de parto. O enfermeiro tem papel participativo no trabalho de parto da gestante diabética, pois é considerado um trabalho de parto de risco, sendo necessário também o acompanhamento médico. O Impacto do Método Mãe Canguru na Assistência de Enfermagem Neonatal Anderson de Lima FRANCISCO1, Elizabete CAZZOLATO2 ¹Graduando e 2Docente da Universidade Anhanguera de São Paulo – UNIAN ABC [email protected] Introdução: Ao longo do tempo, a enfermagem vem reunindo recursos humanizados e amparados por técnicas simples e complexas que envolvem profissionais e pacientes. A equipe de enfermagem compreende que sua profissão conduz grandes desafios e que esses são possivelmente superados quando partilhados com o ser cuidado. Desconhecido para muitos, o método 239 mãe canguru é um artifício destinado a auxiliar recém-nascidos de baixo peso com situações clínicas onde haja prescrição obstétrica, desde o momento de admissão na unidade neonatal até a sua alta hospitalar. Objetivo: Identificar o impacto do método mãe canguru na assistência de enfermagem neonatal. Método: Trata-se de uma pesquisa bibliográfica do tipo revisão de literatura realizada nas bases de dados da Scientific Electronic Library Online (SCIELO) utilizando-se como palavras-chave “mãe canguru” e tendo como critério de inclusão textos escritos na língua portuguesa publicados no período de 2010 a 2015.Resultado: Foram encontrados 16 artigos. Os trabalhos abordam mãe e bebê como figuras cuidadas, assistidas e amparadas pela enfermagem num momento de fragilidade e expectativa. A equipe de enfermagem surge como grande referencial de promoção da saúde, seguindo mãe e filho durante todo o processo de implantação do método mãe canguru. Discussão: O trabalho revelou muito sobre a importância do método mãe canguru, desmitificando para leigos o uso do método como estratégia desnecessária ou não científica e fornecendo aos profissionais da área de enfermagem uma compreensão homogênea do seu papel na aplicativa do método e as implicativas do método na sua rotina de serviços e resultados. O Papel da Assistência de Enfermagem na Amamentação à Primigesta Ivani PEREIRA¹; Elizangela Rodrigues de Oliveira² . ¹Graduanda e ² docente da Universidade Anhanguera de São Paulo; (UNIAN ABC) [email protected] Introdução: Apesar de todas as evidencias cientificas sobre os benefícios do aleitamento materno, o índice de desmame precoce vem aumentando. Objetivo: Identificar a atuação da enfermagem na orientação à amamentação de puérperas primigestas. Metodologia: A metodologia utilizada foi a pesquisa exploratória, com base em publicações cientificas do período de 2006 até 2016 através das bases de dados da BIREME de artigos indexados nas bases de dados LILACS (Literatura Latino-Americana em Ciências de Saúde) e BDENF (Base de Dados na Área de Enfermagem do Brasil). Resultados: Os resultados apontaram artigos, cujos autores destacam as orientações do enfermeiro, como por exemplo, técnicas de amamentação, melhores maneiras de pega, posicionamento, dificuldades enfrentadas pela mãe e seu bebê.. Discussão: A literatura destacou os seguintes benefícios do aleitamento materno para criança: proteção contra infecção urinária, diminuição da pressão sanguínea, do colesterol total, diabetes tipo 2, sobrepeso ou obesidade e melhora na avaliação de inteligência. Para mãe diminui o câncer de mama, protege contra artrite reumatóide, determinadas fraturas, amenorréia pós-parto e maior espaçamento intergestacional, rápido retorno ao peso pré-gestacional, menor sangramento uterino pós-parto, entre outros. As orientações, esclarecimento de dúvidas e estratégias de incentivo ao aleitamento materno por parte do profissional de enfermagem devem ter início no período da 240 gravidez, que pode ser feita individualmente ou em grupos. Conclusão: Concluiu-se que é fato que a primigesta necessita direção dos profissionais de enfermagem. São estes os que têm mais chances e ocasiões próximas a estas mulheres em todos os níveis de atenção. O Papel do Enfermeiro da Estratégia de Saúde da Família na Assistência ao Puerpério a Pacientes com Diabetes Gestacional Ana Carla Freire de LIMA¹; Luciana PATRIOTA². ¹Aluna e ² Docente do Centro Universitário Anhanguera ABC2 [email protected] Introdução: Após o parto, parte das mulheres se dedicam de forma integral ao recém-nascido e esquecem suas próprias necessidades e principalmente da importância do autocuidado. Mulheres que desenvolvem diabetes durante o período gestacional devem receber uma atenção maior, uma vez que o risco de desenvolvimento de diabetes tipo II é alto. Assim, tanto enfermeiros como outros profissionais, devem ter em sua prática assistencial a orientação à essas mulheres de forma clara. Sendo o enfermeiro da Estratégia de Saúde da Família (ESF), um profissional próximo à essa puérpera, cabe a ele o papel de educador. Objetivo: Identificar os cuidados de enfermagem e as orientações necessárias às mulheres no puerpério que desenvolveram Diabetes Gestacional. Metodologia: Esta pesquisa caracteriza-se como uma pesquisa bibliográfica. O objeto recortado e escolhido foi a assistência de enfermagem à puérpera. Os dados foram coletados através de publicações do Ministério da Saúde, livros e artigos de periódicos científicos disponibilizados na biblioteca virtual SCIELO, e em revistas eletrônicas da área da saúde entre os anos de 2010 e 2016. Resultados: Verificou-se que ainda hoje, muitos profissionais da ESF não assumem o papel de educador em saúde às puérperas que tiveram Diabetes na gestação, o que as tornam ainda mais vulneráveis ao desenvolvimento da Diabetes Mellitus tipo II. Discussão: É preciso que o enfermeiro desenvolva junto à sua equipe, o conceito de educação como forma de cuidado ao paciente. Desenvolver um instrumento de trabalho de forma a garantir uma continuidade no cuidado à puérpera é primordial para que se possa ter um resultado satisfatório. O Papel do Enfermeiro do Trabalho na Síndrome de Burnout Juliana da Silva LIMONTE1; Leandro Gonçalves de CARVALHO1; Vanessa de Araújo GONÇALVES1; Manuelina Marcela de Oliveira SILVA1; Laércio Neves2 1Graduandos e 2Docente do curso de graduação em enfermagem da Universidade Anhanguera de São Paulo (UNIAN-ABC). [email protected] 241 INTRODUÇÃO: A síndrome de burnout acomete trabalhadores e caracteriza-se por três dimensões: exaustão emocional, despersonalização e baixa realização pessoal. O enfermeiro tem uma tríade de ações que abrange ações, gerenciais, assistenciais e educativas, em todos os níveis de atenção em saúde (nível primário, secundário, terciário, quaternário e inclusive nas empresas). Em seu cotidiano o cuidado intenso a outras pessoas e trabalhadores, acompanhado emoções, como: tensão e ansiedade, predispondo-se para Síndrome de Burnout. OBJETIVO: Identificar o papel do enfermeiro do trabalho na Síndrome de Burnout. DESENVOLVIMENTO: A enfermagem é uma área de atuação com o indivíduo fragilizado, trazendo ao profissional a atenção além do cuidado físico, também se pauta no contexto emocional, deixando muitas vezes este profissional em situações de conflitos pessoais e emocionais. A atuação no âmbito da enfermagem do trabalho faz com que este profissional tenha uma sensibilidade diferenciada, visto que muitas vezes é o único profissional inserido no contexto organizacional que poderá dar o suporte e assistência necessária. METODOLOGIA: Foi utilizado o método a Revisão Bibliográfica de Literatura, realizada por meio de consulta as bases de dados indexadas. O período de busca compreende os anos de 2001 a 2015. RESULTADOS: Deve ser feita distinção entre a Síndrome de Burnout e o estresse, visto que na Síndrome de Burnout acarreta condutas negativas em relação a si mesmo e ao trabalho, já no estresse o esgotamento é pessoal e físico. O PAPEL DO ENFERMEIRO EDUCADOR FRENTE AO PACIENTE E FAMILIAR Lidiane S. G. BARBOSA¹, Maria E. SILVA¹, Priscila U. SILVA¹, Silvia M. GUARIENTO¹, Vanessa C. RIBAS¹, Maria A. CAMARGO² 1Graduandas e 2 Docente da Universidade Anhanguera Campo Limpo [email protected] Introdução: O papel do Enfermeiro como educador no processo da assistência, tem importância fundamental em relação ao paciente sob seus cuidados, sendo necessário que o profissional incentive o paciente sobre o auto cuidado. Objetivo: Conscientizar o profissional da importância de realizar capacitações frequentes ao paciente visando seu auto cuidado. Metodologia: Pesquisa realizada na base de dados Google Acadêmico, no período de 2006 a 2012, tendo como critérios de inclusão, língua portuguesa, artigos relacionados a educação em saúde para o auto cuidado e utilizaram-se os seguintes descritores: auto cuidado, educação em saúde e enfermeiro educador. Resultados e discussão: A educação para a saúde é importante no processo de Enfermagem, uma vez que ela pode estabelecer com o individuo e seus familiares a capacidade de ter comportamentos que associem valores para o auto cuidado. Conclusão: Toda a assistência de enfermagem é dirigida a promoção, manutenção, restauração da saúde e prevenção de doenças. Ensinar é transferir saberes e produzir possibilidades para a construção de 242 conhecimentos, cabendo ao Enfermeiro como educador atuar na preparação do individuo para o auto cuidado. O Papel do Enfermeiro Frente aos Cuidados de Doenças Crônicas em Pacientes Idosos Sueli Alves SIMPLICIO1; Eva Aparecida ROSA; Jussara da Silva Santos LISBOA1; Kleber de Magalhães GALVÃO1 1 Centro Universitário Anhanguera - Vila Mariana [email protected] Introdução: O Brasil é um país que envelhece a passos largos. O envelhecimento é um processo dinâmico e progressivo, no qual há alterações morfofisiológicas, funcionais, bioquímicas e biológicas. Embora o padrão básico do envelhecimento é universal, e as taxas de envelhecimento são influenciadas por fatores extrínsecos como o ambiente ou padrão de vida e os fatores intrínsecos envolve os fatores genéticos. O aumento da população idosa exige dos gestores da área de saúde mudanças nos modelos assistenciais em decorrência da significativa ampliação dos respectivos custos. O aumento dos idosos na população implica em termos de utilização dos serviços de saúde um maior número de problemas de longa duração, que frequentemente exigem intervenções custosas, envolvendo tecnologia complexa para uma sistematização da assistência de enfermagem (SAE). Tendo em vista que as mudanças atuais no perfil demográfico da sociedade exigem reflexão constante dos profissionais da área da saúde, especialmente os enfermeiros, em relação as principais doenças crônicas que acometem os idosos. Objetivo: Conhecer os principais fatores que envolvem à saúde do idoso, quanto ao processo de envelhecimento e obter informações sobre às doenças crônicas que aparecem no decorrer da idade. Método: Foi realizada uma pesquisa bibliográfica nas principais bases de dados (Scielo, Medline, etc) para obtenção de artigos científicos relacionados ao tema do trabalho. Resultados e Discussão: Os principais problemas de saúde nos idosos são as: as doenças do sistema nervoso central que envolvem as demências e as doenças neurológicas. No aparelho locomotor envolve a imobilidade, instabilidade postural/quedas, reumatismos e arteriosclerose. No sistema cardiovascular podemos citar a hipertensão e cardiopatias. No sistema respiratório apresentam-se as afecções pulmonares. Já no sistema urinário temos a incontinência urinária e perturbações renais. Dessa forma, concluímos que a assistência de enfermagem na educação em saúde e formação de recursos humanos é de fundamental importância para os profissionais de enfermagem trabalharem em programas de educação as pessoas da terceira idade. O PAPEL DO ENFERMEIRO FRENTE ÀS LESÕES POR ESFORÇOS REPETITIVOS E DOENÇAS OSTEOMUSCULARES RELACIONADAS AO TRABALHO 243 Gabriel Gomes de Souza¹; Jucilene Santos de Carvalho²; Sônia Mariza Luiz de Oliveira². ¹Graduando e 2Docente da Universidade Anhanguera de São Paulo – UNIAN ABC. [email protected] Introdução: Lesão por Esforço Repetitivo (LER) ou Distúrbio Osteomusculares Relacionado ao Trabalho (DORT) é toda lesão causada por esforço repetitivo, ou seja, doença do sistema musculo esquelético, caracterizada por uma dor crônica que manifestam em seu portador através de sintomas comuns, muitas vezes inespecíficos como: Fadiga muscular, dor, sensação de peso e mal estar. De acordo com o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) são conhecidas, também, como as principais doenças ocupacionais que agravam a saúde do trabalhador em nosso país, e estão entre as que mais afastam trabalhadores do campo de trabalho ocasionando além de sofrimento, impossibilidades de trabalho por muito tempo, por conseguinte afastamento e indenizações. Objetivo: Analisar de que forma o enfermeiro pode agir e intervir, a fim de prevenir o surgimento das doenças ocupacionais como a LER e DORT. Metodologia: Pesquisa de revisão de literatura do tipo descritiva e exploratória, nas bases de dados Bireme e Scielo. Resultado: O enfermeiro deve ter conhecimento dos diversos fatores que desencadeiam as lesões relacionadas ao trabalho tais como: distúrbios psicológicos, a pré-disposição genética, locais insalubres, equipamentos, mobiliários e/ou posturas inadequadas, trabalhos repetitivos, longas jornadas de trabalho, peso e extremos de temperatura. Discussão: LER/DORT e caracterizada por afecções com sinais clínicos variáveis e são frutos da interação de vários fatores, ambiente físico, contexto socioeconômico e cultural. São consideradas um problema de saúde pública pelo fato de acometer diversas profissões e representar a consequência tardia do mau uso crônico dos membros superiores, e também, por serem patologias de difícil diagnóstico e tratamento, apresentando um alto índice de recidiva. Conclusão: A presença de movimentos repetitivos, por si só, não é suficiente para produzir lesões ou para desencadear os fenômenos clínicos associados às LER/DORT; portanto, a abordagem do enfermeiro nas LERs/DORTs deve ser voltada para a promoção da saúde e a prevenção de doenças, e para os inúmeros fatores relacionados a esse adoecimento. O Papel do Enfermeiro na Consulta Humanizada de Pré-Natal de Gestantes Adolescentes Angélica L. Silva¹ Eliene F. Marques¹ ,Fabricio de Jesus R. Ribeiro¹, Lucineide B.C Pires¹ Heloisa C. de P. Ferreira², Suely de L. M. Nascimento² ¹Graduandos ²Docentes do Centro Universitário Anhanguera Belenzinho [email protected] 244 Introdução: De acordo com dados do IBGE, os índices de adolescentes grávidas vem crescendo nas duas últimas décadas, e com isso a idade média dessas adolescentes também está cada vez menor, este cenário nos apresenta atualmente como um problema de saúde pública, visto que a adolescência não é o momento mais indicado para a gestação, pois seu corpo está em um período de mudanças biológicas, fisiológicas, naturais do desenvolvimento humano. Além disso fatores psicológicos também influenciam a jovem no preparo para enfrentar a gestação precoce, pois passa a enfrentar paradigmas e preconceitos por parte da sociedade e muitas vezes também pelos pais. Para minimizar esse impacto e proporcionar uma gestação segura é preciso trazer essa adolescente gestante ao serviço básico de atenção à saúde, em complemento é importante também que esta atenção seja feita de forma individualizada, e humanizada e assim melhorar as possibilidades de adesão por parte desta jovem. É nesse cenário que se insere o profissional enfermeiro, pois o mesmo possui autonomia no atendimento pré-natal, e deve em suas consultas identificar as necessidades e atende-las dentro de suas possibilidades, desenvolver estratégias de educação para sanar dúvidas, solicitações de exames para todo o acompanhamento gestacional, criando assim um vínculo de confiança entre a adolescente e o profissional e proporcionar um atendimento de qualidade a esta jovem. Objetivo: Identificar as ações do enfermeiro no atendimento pré-natal da adolescente gestante. Metodologia: Consiste em uma revisão bibliográfica com pesquisa nas bases de dados: Scielo (Scientific Eletronic Library Online), BVS (Biblioteca Virtual em Saúde), Lilacs (literatura latino americana e do caribe em ciências e saúde), considerando publicações entre 2006 e 2016. Discussão: A gestação precoce traz consigo uma serie de privações, pre-julgamentos e paradigmas, para um melhor enfrentamento o enfermeiro se mostra grande aliado, o mesmo deve dominar o assunto e desenvolver uma abordagem especifica a esse publico que cresce a cada ano, assim é possivel identificar as necessidades e trabalhar todas as esferas com orientações e estrategias e assim auxiliar no bom desenvolvimento gestacional de forma humanizada, individualizada e segura. O PAPEL DO ENFERMEIRO NA DESOSPITALIZAÇÃO DO PACIENTE IDOSO COM PNEUMONIA Fabiana Franco GONÇALVES¹; Najara Feitosa XIMENES¹; Eder Freitas ARAÚJO¹; Juliana Soares de LIMA² ¹ alunos e ² docente da Universidade Anhanguera [email protected] Introdução: A pneumonia é uma doença comum entre pessoas com mais de 60 anos e vários podem ser os fatores que desencadeiam este processo, a disfagia por exemplo como sequela de outras doenças, muito comum em acidente vascular encefálico, é uma delas. Ainda pode-se destacar a pneumonia associada ao processo de broncoaspiração, situação muito comum em indivíduos que têm problemas de deglutição e/ou fazem uso de sonda. Neste caso a infecção se dá pela presença de secreções consideradas contaminadas proveniente da orofaringe. Objetivos: Identificar a importância 245 das orientações dadas pelo enfermeiro no processo de desospitalização do paciente idoso com pneumonia. Método: Este estudo foi realizado por meio de pesquisa bibliográfica de caráter exploratória, descritiva, nas bases de dados Bireme e Scielo. Resultados: O acometimento de pneumonia em idosos está relacionado a idade e ao número de moléstias associadas. A pneumonia nos idosos costuma ser mais grave o paciente já habitualmente mais debilitado, e o diagnóstico pode não ser feito rapidamente, a necessidade de internação hospitalar é comum nessa faixa etária, e a taxa de mortalidade é bem maior, além disso, os idosos que precisam de internações prolongadas frequentemente não voltam a ter o mesmo nível de independência nas suas atividades cotidianas que tinham antes. Neste contexto o processo de desospitalização inclui não somente a retirada do paciente do ambiente hospitalar, mas sim a continuidade do regime terapêutico no domicilio e a manutenção da saúde adequada. Discussão: O profissional enfermeiro tem total subsidio para verificar a possibilidade de alta do paciente idoso com pneumonia antes de ser acometido por agravos resultantes da patologia de base. Sendo o profissional responsável por promover o cuidado de pacientes e este cuidado deve prosseguir após sua alta. O paciente necessita da interface do profissional enfermeiro para ser inserido na rede de cuidados da atenção primaria e secundaria para ser garantida a recuperação e manutenção da saúde. O papel do enfermeiro na educação e orientação de gestantes portadoras de sífilis na Atenção Básica. Elaine Regina O. LUCIANO¹; Fabiana C. da SILVA¹; Heloisa B. NASCIMENTO¹; Marily N. S. ARAÚJO¹; Heloisa Cristina de P. F. LINS²; Gisele G. de SOUZA². ¹ Acadêmicos e ² Docentes do centro universitário Anhanguera Belenzinho. [email protected] Introdução: A sífilis gestacional é um grande problema de saúde pública mundial, no Brasil há portarias para a notificação da doença, ainda assim somente 32% dos casos de sífilis na gestação e 17,4 % de casos de sífilis congênita são notificadas, estes índices demonstram como a qualidade do serviço de assistência para certas doenças continua precária, diversos trabalhos e pesquisas sobre o assunto mostram que a população continua com grande carência de conhecimento sobre a patologia. O enfermeiro da atenção básica é responsável pela conscientização e educação dessa população, com isso buscamos meios de capacitar o profissional para que ele possa transmitir seus conhecimentos a população, orientando sobre a detecção, tratamento e a erradicação da doença, com atendimento individualizado e abordagem apropriada a cada grupo de risco. Objetivo: Identificar, apontar e buscar formas de conscientizar a população gestante sobre a sífilis gestacional e a 246 sífilis congênita. Metodologia: Consiste em um estudo de revisão bibliográfica, com pesquisa nas bases de dados Scielo (Scientific Electronic Library Online), Cofen (Conselho Federal de Enfermagem) e ministério da saúde. Considerando publicações entre os anos de 2006 a 2015. Considerações finais: Evidenciamos com a pesquisa que é necessário uma intervenção mais assertiva por parte do enfermeiro, que deve sempre buscar meios de participar das etapas de educação, detecção, tratamento e cura da sífilis, desenvolvendo estratégias para facilitar a abordagem da população gestante, e adequá-las também a faixa etária deste grupo, e principalmente abordagem de gestantes em comunidades carentes onde o acesso a informação passa a ser dificultado, pois o mesmo tem papel fundamental de orientador e multiplicador de informações, devendo buscar caminhos para transmitir esse conhecimento de forma clara e objetiva, promovendo menores índices de transmissão vertical ( de mãe para filho) e evitar possíveis comorbidades à gestante. O Papel do Enfermeiro na Exsanguíneotransfusão por Eritroblastose Fetal Ana Maria Silva MEDVEDENKO1, Cintia Mayumi ISHIKAWA1, Cláudia de Lima Teixeira Fuentes GARCIA1, Israel Pires AMARAL2 ¹ alunas e ² docente do Centro Universitário Anhanguera – Unidade Osasco [email protected] Introdução: A icterícia neonatal grave é uma doença tratada através da exsanguíneotransfusão. Este procedimento é considerado seguro, porém não está isento de riscos, podendo apresentar índices de mortalidade variando entre 0,5 e 3,3%. Eritroblastose fetal é uma doença hemolítica perinatal que destrói as hemácias do feto ou recém-nascido (RN) por anticorpos maternos que atravessam a placenta ocasionando à anemia fetal, a exsanguíneotransfusão é um tratamento utilizado nas primeiras horas de vida, com a substituição do sangue total do Rn, retirando múltiplas porcentagem, sendo a mesma quantidade de sangue, substituído por de um doador homólogo. A finalidade é corrigir a anemia, removendo as hemácias sensibilizadas substituindo-as por hemácias não-sensibilizadas e remover a bilirrubina não conjugadas antes da sua difusão para os tecidos, reduzindo a quantidade dos anticorpos maternos circulantes. Objetivo: Apresentar o papel do enfermeiro no acompanhamento na exsanguineotransfusão por eritroblastose fetal. Método: Foi realizado uma revisão bibliográfica nas bases de dados Bireme e Scielo, utilizando se como palavras chave eritroblastose fetal, papel do enfermeiro, transfusão fetal, anemia hemolítica congênita. e tendo como critério de inclusão língua portuguesa e texto completo. .Resultados: O enfermeiro para o procedimento irá obter o termo de consentimento livre e esclarecido dos pais para o procedimento e da administração do sangue, esclarecer possíveis dúvidas sobre o procedimento; lavar as mãos e preparar o material, colocar o Rn em berço aquecido, mantendo temperatura do Rn neutra; instalar monitorização cardíaca (observar o traçado),oxímetro de pulso, PA, imobilizar os membros superiores e inferiores 247 do Rn, coletor de urina (para evitar contaminação dos campos estéreis); aferir SSVV antes e durante o procedimento 15/15 min; conferir a bolsa de sangue do doador se é compatível com a tipagem do Rn, agitar a bolsa durante o procedimento para evitar hemossedimentação; após o procedimento aferir SSVV 30/30 min por 2 hs, verificar a glicemia capilar após e 1, 2, 4 hs após termino do procedimento. Discussão: Com os avanços da tecnologia a exsanguineo-transfusão é pouco utilizado devido alta incidência de eventos adversos. O enfermeiro tem um papel fundamental para realização do procedimento, orientar os pais e dar apoio emocional, preparar e posicionar o Rn, estar atento aos sinais vitais antes, durante e após o procedimento, e monitorar a glicemia capilar após o procedimento que pode apresentar instabilidade. O PAPEL DO ENFERMEIRO NA HUMANIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA AO PACIENTE NA UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA PEIXOTO,Elisangêla Araujo Rainha 1; RIBEIRO,Mauricio Alex 1; GANDINI,Simone Teles1;NERIS, Thais Fenanda Jardinetti¹;SOUZA, Lucileni Narcizo²;CONCEIÇÃO, Sandra Maria Da Penha ²; SANTOS,Silvia Maria² ;ARAUJO,Haroldo Ferreira². ¹ alunos e ² docente da Faculdade Anhanguera de Taboão da Serra [email protected] Introdução: A medicina contemporânea reconhece que o cuidado ao paciente está além dos aspectos orgânicos e tecnológicos. Fatores intrínsecos como sentimento, espiritualidade, cultura, devem ser observados pela equipe multidisciplinar. Portanto, é necessário por parte da equipe, oferecer um atendimento cada vez mais humanizado, o que pode significar um grande desafio quando se atua em uma UTI; uma vez que, por se tratar de um setor de alta complexibilidade, alguns fatores podem apresentar-se como obstáculo ao cuidado humanizado. Objetivo Geral: Elencar a relevância do papel do enfermeiro na humanização do ambiente da Unidade de Terapia Intensiva bem como a regulamentação do serviço nesse setor e a relevância do respeito ao princípio constitucional da dignidade da pessoa humana. Metodologia: Revisão de literatura, de caráter exploratório e explicativo, com buscas nas bases de dados: SciELO; LILACS; CINAHL; Scopus no período de 2002 a 2015. Discussão: O enfermeiro, detentor de conhecimento específico para lidar com o ambiente da UTI, é indispensável à aplicação de práticas humanizadas nos pacientes, devido ao fato de ser um profissional habilitado, capaz de apontar divergências gerais acerca do estado de saúde de um indivíduo, sendo tal profissional capaz de prevenir ocasionais complicações. Conclusão: A UTI promove cuidados de alta complexibilidade, de maneira que os profissionais que atuam nessa área precisam estar altamente qualificados e atualizados. Entretanto, não é possível relegar ao descaso a prática do atendimento humanizado, visto que o ambiente da referida unidade é maculado pelo sofrimento físico e psíquico advindas do estado de saúde do enfermo. Nos dias atuais, à partir de 2011, com a regulamentação do atendimento 248 humanizado através do Programa Nacional de Humanização, o enfermeiro não pode se restringir somente às habilidades técnico- científicas. O PAPEL DO ENFERMEIRO NA IMUNIZAÇÃO DA MENINGOCÓCICA C Daniele Silva Ribeiro¹, Laura Bazoli Natalício¹, Priscila Andrade Bittencourt Trentin1 Vinicius Barros Rocha1 , Vanda Cristina Dos Santos Passos2 ¹ alunos e ² docente do Centro Universitário Anhanguera Belenzinho [email protected] Introdução: A Doença Meningocócica, no século XXI, representa um grande problema de saúde pública no mundo, não só pela sua capacidade de causar epidemia, mas também por ser uma doença de evolução rápida e de alta letalidade. A Organização Mundial de Saúde (OMS) coordena os programas globais de vacinação no mundo, via suas representações regionais. Objetivo relatar o papel do enfermeiro no controle da Doença Meningocócica e a aplicabilidade do processo de imunização, por meio da vacina meningocócica C. Metodologia: Trata-se de estudo exploratório, descritivo de pesquisa bibliográfica, nas bases de dados eletrônicas Literatura Latino-Americana em Ciência e Saúde (LILACS). Os critérios de inclusão serão: Artigos publicados no período de janeiro de 2005 a dezembro de 2016, disponíveis no idioma português, artigos publicados por enfermeiros. Resultados e Discussão: foram identificados 37 artigos, após a leitura dos resumos e títulos selecionamos 4 artigos que respondem ao objetivo da pesquisa. 1 artigo dez 2014, 2 artigo Jun 2014, 1 artigo jul 2016, com os títulos 1 artigo avaliação da qualidade da atenção a doença, 2 artigos a importância das vacinas, 1 artigo práticas de enfermagem em saúde coletiva.A pesquisa evidenciou que o enfermeiro é o profissional responsável pela efetividade do Programa Nacional de Imunização, desta forma a prevenção realizada através da imunização da vacina meningocócica C. O Papel do Enfermeiro na Orientação das Ações do Agente Comunitário de Saúde Vanuza Borges de Melo SOUSA1, Luciana PATRIOTA2 ¹Aluna e ² Docente do Centro Universitário Anhanguera ABC [email protected] Introdução: Segundo a Política Nacional de Atenção Básica (PNAB), cabe ao enfermeiro planejar, gerenciar e avaliar as ações desenvolvidas pelos Agentes 249 Comunitários de Saúde (ACS). Sua formação possibilita receber as demandas trazidas pelo ACS e transformá-las em ações, juntamente com sua equipe, orientando o ACS para que desenvolva atividades de promoção a saúde, prevenção de doenças e vigilância a saúde, através de visitas domiciliares e ações educativas individuais e coletivas, nos domicílios e comunidade. Objetivo: Esta pesquisa visa descrever o papel do enfermeiro na preparação, orientação e monitoramento do ACS, bem como as adversidades encontradas no cotidiano do seu trabalho Material e Método: Esta pesquisa caracteriza-se como uma pesquisa bibliográfica. O objeto recortado e escolhido foi o Processo de trabalho do enfermeiro junto ao ACS. Os dados foram coletados através do levantamento de produções científicas, utilizando-se como descritores as palavras: processo de trabalho do enfermeiro e ACS, entre os anos de 2006 e 2016. Resultado: O papel do enfermeiro na orientação do ACS é de suma importância. A formação continuada deve ser construtiva embasando a qualificação das práticas de cuidado, gestão e participação popular. Essa formação continuada pressupõe a aquisição e atualização de conhecimentos e habilidades, que contribuam para o enfrentamento dos desafios apresentados no cotidiano das ações desenvolvidas junto à comunidade. Discussão: Para o progresso de um bom trabalho em equipe, é primordial que tanto o enfermeiro/ ACS e os demais profissionais aprenderam a interagir com a comunidade sem um pré-julgamento por exemplo, da situação socioeconômica. O PAPEL DO ENFERMEIRO NA PREVENÇÃO DA VIOLÊNCIA COM IDOSO E NA SAÚDE PÚBLICA. Marli Pereira da Silva GUALBERTO¹, Laura Cristina Pimentel DUMBRA² ¹ aluna e ² docente da Universidade Anhanguera de São Paulo - UNIAN Unidade ABC. [email protected] Introdução: O Estatuto do Idoso, Lei Federal no 10.741, criado em 1º de outubro de 2003, é destinado a regular os direitos assegurados às pessoas com idade igual ou superior a 60 (sessenta) anos. Segundo Souza (2007) “É preciso, no entanto, que haja melhor qualificação dos profissionais que lidam diretamente com os idosos para que o cuidado e a proteção de pessoas idosas sejam realmente eficazes.” Assim se faz importante para toda equipe multidisciplinar, principalmente o profissional enfermeiro, o conhecimento e a identificação dos fatores de risco para estas vitimas potenciais da violência. Objetivo: O objetivo desse estudo foi Identificar as ações de enfermagem para prevenir a violência com o idoso na saúde pública, às diferentes formas de violência com pessoas idosas e o papel do enfermeiro nessas situações. Método: Esse trabalho seguiu como base principal de dados o Estatuto do Idoso e pesquisas bibliográficas, e de materiais já desenvolvidos e elaborados, como livros e artigos científicos, acessados na base de dados Scielo. A busca por informações veio de uma leitura analítica com finalidade para formular, e organizar o conceito proposto no tema principal. Discussão: Recomendam-se, pois a criação de um protocolo de atendimento ao idoso que inclua a investigação de situações de violência, para ser seguido pelos profissionais de 250 saúde, e a criação de redes de apoio para atendimento aos idosos vitimados, alem de divulgações de recursos existentes na comunidade para encaminhamento dos casos. Considerando ainda que no Brasil a família é considerada o espaço mais adequado para a moradia e o cuidado do idoso, qualquer que seja a sua classe social. Resultado: Diante deste estudo ficou claro que é imprescindível o papel do enfermeiro visando minimizar os maus tratos aos idosos na saúde pública, isso por seu papel como educador em saúde e gerenciador da equipe multidisciplinar. Assim é de fundamental importância que a equipe de enfermagem esteja treinada e atenta a estes clientes, conscientizando cada um que o idoso é um ser humano como qualquer outro, mas precisa de cuidados especiais, precisa de atenção, amor, carinho e dedicação para viver uma vida melhor no processo de envelhecimento. O papel do enfermeiro na prevenção de quedas de idosos em domicílio. Jussara Santos Lisboa, Jenifer Marques Valente, Marlene Aparecida de Carvalho, Kléber de Magalhães Galvão Centro Universitário Anhanguera - Vila Mariana [email protected] Introdução: Quedas em idosos constituem um sério problema de saúde pública, sendo um dos maiores responsáveis por hospitalização, pela morbidade e mortalidade desses indivíduos. Os fatores ambientais representam um grande risco de quedas em idosos. Esse risco quando associado às características físicas do idoso, aumenta consideravelmente a probabilidade de acidentes por quedas. O enfermeiro poderia atuar de forma interdisciplinar e contínua na promoção, proteção e recuperação da saúde da população idosa, principalmente no que se refere à prevenção de quedas. Objetivo Analisar o papel do enfermeiro na prevenção de quedas de idosos em domicílio. Método: Foi realizada uma revisão bibliográfica por meio do acesso as bases de dados Scielo e LILACS e em literatura específica. As consultas foram realizadas utilizando as palavras-chave: idosos, quedas e enfermagem. Discussão: Mais do que a metade das quedas de idosos (66%) acontecem em domicílio, sendo o quintal (54%) e o piso molhado (26%) as causas mais importantes dessas quedas. Cabe ao enfermeiro orientar o idoso e sua família em relação à necessidade de se fazer alterações no ambiente doméstico a fim de adequá-lo e torná-lo mais seguro. Conclusão: Acidentes por quedas em idosos podem causar consequências físicas e sociais a esses cidadãos. A atuação dos profissionais de saúde para a prevenção de quedas dos idosos está relacionada com medidas práticas para minimizar a ocorrência de quedas e propiciar aos idosos uma maior autonomia e independência associada a uma melhor qualidade de vida. 251 O Papel do Enfermeiro na Prevenção do Pé Diabético Ana P. BERNARDO¹, Renata S. de AZEVEDO¹, Ricardo G. RAMOS¹, Cristina MAFORT ². 1 Alunos e ² Docente da Universidade Anhanguera de São Paulo (Belenzinho). [email protected] Introdução: De acordo com o Ministério da Saúde em 2012, mais de 371 milhões de pessoas receberam diagnóstico de Diabetes Mellitus e os números aumentam progressivamente em todos os países, podendo chegar a 552 milhões em 2030. O Pé Diabético é uma das mais devastadoras complicações crônicas da Diabetes Mellitus, sendo de grande importância o cuidado preventivo, evitando maiores comprometimentos, como incapacidade total ou redução da qualidade de vida. Diante do exposto é de competência do enfermeiro promover um atendimento baseado nas características individuais do paciente em um planejamento de ações promovendo a melhoria da qualidade de vida. O desenvolvimento tecnológico traz importantes contribuições na área da saúde, o que possibilita que essa assistência seja desenvolvida com melhor qualidade, sendo necessário por parte do enfermeiro unir a tecnologia e os recursos disponíveis, e através da reeducação orientar o paciente,fazendo com que a prevenção seja eficaz. Objetivo: Identificar através da revisão literatura as ações do enfermeiro na prevenção do pé diabético. Metodologia: Este estudo consiste em uma revisão bibliográfica com pesquisa realizada nas bases de dados Scielo, Lilacs, Bireme, Medline, considerando publicações a partir de 2006 a 2016. Resultados: Observou se que com o aumento progressivo de indivíduos com o diagnostico de diabetes, a prevenção se torna fundamental para evitar maiores complicações, porem há uma deficiência de conhecimento da própria patologia por parte dos pacientes, exigindo um acompanhamento com um profissional qualificado. Discussão: Diante do exposto faz com que atentemos para a busca de estratégias de prevenção de suas complicações, principalmente por se configurarem como incapacitantes ou redução da qualidade de vida. Nesse contexto ressalta-se o desenvolvimento de pé diabético, complicação que abarca grande parte das amputações de membros inferiores. Visto que foi observada a deficiência do conhecimento do paciente relacionado à patologia, o enfermeiro deve proporcionar um cuidado integral, reeducando, estimulando o auto cuidado e conscientizando o frente ao tratamento, buscando através das tecnologias e recursos disponíveis caminhos para facilitar o atendimento, uma vez que seu produto final visa o bem-estar do paciente. O Papel do Enfermeiro na Reabilitação da Síndrome do Túnel do Carpo Caroline Gonçalves Ferreira VIANA ¹; Agda Ribeiro LIMA¹; Amanda Parq DUARTE¹; Adaize Marques TEIXEIRA¹; Katia Pires BENITES¹, Márcia Zotti Justo FERREIRA ² ¹ alunas e ² docente do Centro Universitário Anhanguera Belenzinho 252 [email protected] Introdução: A Síndrome do túnel do carpo (STC) ocorre devido a compressão do nervo mediano pelo aumento do volume das estruturas contidas no túnel do carpo ou pela diminuição de seu espaço interno, decorrente de uma LER/DORT, que com o tempo causa microtraumas e inflamação dos tendões flexores do carpo. É caracterizada por dor, choque, parestesia e perda da destreza nas mãos, acentuado no período noturno e, após uso exagerado das mãos durante o dia. O diagnóstico da STC é realizado, por meio de um histórico, exame físico e através de testes e exames específicos, avaliando as funções motoras e sensitivas. O enfermeiro assume um papel importante, atuando na prevenção, diagnostico, impedindo a evolução do problema e reabilitação, assim foram levantados os principais diagnósticos de enfermagem são eles: padrão do sono prejudicado caracterizado por relatos de dificuldades para dormir; dor crônica caracterizada pelo relato verbal de dor; conforto prejudicado caracterizado pelo padrão do sono perturbado; mobilidade física prejudicada caracterizada pela capacidade limitada para desempenhar as habilidades motoras finas, relacionados a dor e prejuízos neuromusculares; intolerância a atividade caracterizada por desconforto aos esforços. Após concluirmos está etapa iremos elaborar os resultados esperados e implementar as intervenções necessárias para reduzir complicações e promover efeitos positivos a saúde deste paciente. Objetivo: Ressaltar a importância da atuação da equipe de enfermagem no diagnóstico, tratamento, prevenção e reabilitação da Síndrome do Túnel do Carpo. Métodos: Realizou-se uma busca nas bases de dados Bireme e Scielo tendo como critério de inclusão: texto completo e língua portuguesa, utilizando-se os seguintes descritor/palavra-chave túnel do carpo, síndrome do túnel do carpo, LER/DORT e reabilitação na STC. Resultados: Foram estudados 16 artigos sobre a síndrome do túnel do carpo. Discussão: Há poucos estudos enfocando na importância do enfermeiro na STC, sendo necessários criação de novas pesquisas para prevenção, diminuição dos agravos e reabilitação, pelo fato de que a população está cada vez mais desenvolvendo esta neuropatia. O PAPEL DO ENFERMEIRO NO ACOLHIMENTO E HUMANIZAÇÃO DO PROGRAMA SAÚDE DA FAMÍLIA PARA IDOSOS Mônica Ortiz JUSTINIANO¹; Aparecida Lima do NASCIMENTO²; Priscila Oliveira Fideles dos SANTOS² ¹Alunas e ² Docente da Faculdade Anhanguera de Taboão da Serra [email protected] Introdução: Envelhecer com qualidade de vida é complexo e envolve o bemestar físico, mental e familiar que quando agregados mantêm o idoso em equilíbrio consigo mesmo e com o mundo ao seu redor. A saúde da pessoa idosa é a interação entre a saúde física, mental, a independência financeira, a capacidade funcional e o suporte social. Assim, percebe-se que a população está vivendo mais, porém mais importante do que ter vida longa, é que esta 253 venha repleta de qualidade possibilitando um envelhecimento saudável. Objetivo: Direcionar e destacar a atuação do enfermeiro na atenção às ações da assistência e políticas governamentais voltadas para o acolhimento humanizado na saúde do idoso. Metodologia: Foi elaborado uma revisão sistemática bibliográfica qualitativa, descritiva e exploratória. Para a fundamentação teórica, foi realizado levantamento bibliográfico na BVS na base de dados LILACS. Resultado: O profissional da saúde é o responsável pela melhoria da qualidade da assistência, resultando em satisfação do usuário; na produção de cuidados e práticas humanizadoras induzindo-se em conta as especificidades desse ofício que abrange a utilização intensiva de capacidades físicas e psíquicas, intelectual e emocional. A assistência de enfermagem ao idoso requer detecção precoce de agravos à saúde, centralizada ao bem estar do idoso, porém, é importante que a atenção e o cuidado sejam humanizados, ouvindo suas queixas, histórias, acolher com carinho e consolidar as relações entre enfermeiro e o idoso, escutar seus problemas, ser ético e atento a fim de transmitir segurança e garantir uma assistência eficaz. Discussão: Compreende-se que o desenvolvimento da assistência de enfermagem com qualidade e competência no âmbito profissional evitando ocasiões em que os idosos entram em contato com os serviços e não recebam atendimento humanizado. O Papel do Enfermeiro no Controle e Prevenção de Infecção de Corrente Sanguínea Relacionada a Cateter Venoso Central Ana S.ALVES¹, Michelle da S. VICHIETTI¹, Ricardo G. RAMOS¹ ,Heloisa C. de P. FERREIRA² 1Alunos e ² Docente da Universidade Anhanguera de São Paulo Belenzinho [email protected] Introdução: Os cateteres venosos centrais encontram-se relacionados a elevados índices de infecções da corrente sanguínea, que se traduzem em graves eventos, determinantes de alta morbimortalidade. Sendo necessária por parte do enfermeiro a introdução de protocolos e diretrizes capazes de minimizar os danos causados por essa infecção, alem de capacitar seus profissionais as melhores praticas através da educação continuada baseada em evidencias cientificas. Objetivo: Analisar a produção científica que aborda o papel desempenhado pelo enfermeiro na prevenção de infecções da corrente sanguínea por cateteres venosos centrais em unidades de cuidados intensivos. Metodologia: Este estudo consiste em uma revisão bibliográfica com pesquisa realizada nos bancos de dados LILACS e SCIELO considerando publicações entre os anos de 2009 a 2014. Resultado: Os estudos analisados evidenciaram elevada incidência de infecções da corrente sanguínea relacionadas ao cateter venoso central. Para a prevenção destas são preconizadas várias medidas como higienização das mãos, precaução máxima de barreira, adoção de antissepsia, escolha do sítio adequado e reavaliação diária do dispositivo. Acrescenta-se a essas recomendações investimentos na 254 capacitação profissional por meio da educação continuada da equipe de saúde, no intuito de garantir o cumprimento das normas estabelecidas, sendo o enfermeiro responsável pela implantação, coordenação e supervisão contínua das estratégias preventivas e educativas. Discussão: O Papel do Enfermeiro no Controle e Prevenção de Infecção de Corrente Sanguínea Relacionada a Cateter Venoso Central é um assunto de grande repercussão dentro do âmbito hospitalar, novos comportamentos devem ser assumidos em detrimento de conceitos que são discutidos, avaliados e apresentados à comunidade científica. A saída para o problema, certamente, não se encontra centralizada em recomendações inatingíveis para a prevenção e o controle das infecções hospitalares e para a disseminação dos microrganismos multirresistentes, mas, sim, no somatório de cada atitude profissional realizada de forma consciente, participativa e responsável. O Papel do Enfermeiro no gerenciamento de Custos Hospitalares de Acordo com a Classificação ABC Ariane CONRADO1; Deusa SILVA1;Dilza ASEGA1;Paloma LEITE1; Laércio NEVES2 1Graduandas e 2Docente do curso de graduação em enfermagem da Universidade Anhanguera de São Paulo (UNIAN-SP). [email protected] INTRODUÇAÕ: A gestão de materiais é um processo no qual se planeja, executa e controla, em condições mais eficientes e econômicas o fluxo de materiais, partindo das especificações dos artigos a ser comprado até a entrega do produto. Com base na gestão de custos em saúde, é recomendado aplicação de métodos sistêmicos, como o método ABC, que preconiza o agrupamento dos itens consumidos em classes, segundo faixa de participação no orçamento. OBJETIVO: Identificar o papel do enfermeiro no gerenciamento de custos hospitalares de acordo com a classificação ABC. DESENVOLVIMENTO: É de suma importância que os enfermeiros participem do processo de seleção e compra de materiais, pois assim há possibilidade de avaliar se a quantidade e a qualidade do produto condizem com as necessidades da clientela e de sua equipe, que deve ser treinada constantemente, com o objetivo de minimizar e evitar desperdícios e conseqüentemente o aumento do custo hospitalar por uso indevido desses materiais. METODOLOGIA: Estudo de revisão bibliográfica sistemática de caráter explicativo, conduzida nas seguintes bases de dados eletrônicas científicas e bases bibliográficas brasileiras: (1) Scientific Electronic Library Online - Scielo; (2) Medical Literature Analysisand Retrieved System MEDLINE; e (3) Base de Dados de Enfermagem BDENF, através de descritores referentes à enfermagem, gerenciamento de materiais, custos hospitalares. RESULTADOS: Com o advento de novas terapêuticas aliadas à 255 tecnologia, a gestão dos serviços de saúde tornou-se um desafio maior, pois os custos hospitalares têm aumentado consideravelmente devido à complexidade de tratamento e procedimentos, que exige materiais modernos e caros para sua execução. DISCUSSÃO: O hospital é uma organização complexa que vem sofrendo mudanças, caracterizada como empresas ou organizações prestadoras de serviço, onde o resultado final do processo é a assistência à saúde de indivíduos e comunidade, através de tecnologias sofisticada, voltada para um melhor tratamento da doença e os recursos materiais administrados corretamente. CONCLUSÃO: A atuação do enfermeiro na administração de recursos materiais constitui-se uma conquista nas esferas de tomada de decisão, destacando a importância do seu papel na dimensão técnicoadministrativa inerente ao processo de cuidar e gerenciar. O Papel do Enfermeiro no Parto Humanizado: Cuidados e Assistência Beatriz P. Q. CASSIANO¹; Carla J.de F. PEREIRA¹; Thaís A. de SOUZA¹; Silvia Sanches MARINS ² ¹ Aluno e ²Docente da Universidade Anhanguera de São Paulo- Unidade UNIAN- ABC [email protected] Introdução: Muito se tem discutido acerca de parto humanizado na saúde coletiva e na saúde da mulher. Neste contexto, abordarmos a promoção da liberdade da cliente a respeito da tomada de decisão sobre a escolha e realização de sua forma de parir, a fim de encorajar a autonomia da mulher diante de seu próprio corpo e evitar procedimentos médicos invasivos e desnecessários. Para categorizar tal propósito, este estudo procura estabelecer o papel do enfermeiro diante da prestação da assistência e cuidados a gestante. Por esse motivo deve-se destacar que o profissional enfermeiro tem como principal metodologia norteadora a Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE), devendo demonstrar seus conhecimentos técnicos e científicos, para que dessa forma possa assinalar possíveis ações de enfermagem que deveriam ser seguidas, com a intenção de impulsionar e contribuir com a realização de uma assistência holística, qualificada e humanizada para a cliente. Objetivo: Descrever os principais disgnósticos e intervenções de enfermagem que o profissional enfermeiro pode reproduzir diante da parturiente que escolhe um parto humanizado. Método: estudo de revisão bibliográfica, realizada nas seguintes bases de dados: SCIELO e LILACS. Foram considerados artigos que abordassem o assunto de forma objetiva, publicados entre o ano de 2012 e junho de 2016. O resumo de cada artigo também contribuiu de forma significativa para o critério de inclusão ou exclusão do periódico. Foram utilizados dez periódicos e três livros, os quais melhor respondiam aos propósitos desta pesquisa. Resultado: demonstramos cinco possíveis diagnósticos de enfermagem com suas respectivas intervenções, relacionadas ao momento do parto humanizado. São elas: Ansiedade, Distúrbio na Imagem Corporal, Dor no Trabalho de Parto, Medo, Risco de Dignidade Humana Comprometida, Integridade da Pele Prejudicada. Discussão: a presente revisão bibliográfica objetivou, por meio da descrição 256 dos principais diagnósticos de enfermagem e suas intervenções, apontar os principais aspectos do gerenciamento assistencial de um parto humanizado, a fim de assinalar aspectos de extrema importância no momento de planejar a assistência. O Papel do Enfermeiro no Parto Humanizado Maira P. BALSANTE1; Keila A.P. de SOUZA¹; Silvio FAGUNDES¹; Adriana LUIZ¹; Vilma de OLIVEIRA². 1 alunos e ² docente da Universidade Anhanguera de São Paulo [email protected] Introdução: A assistência do enfermeiro obstétrico esta voltado a prática com mulher sendo valorizada no fortalecimento ao processo de parir, agindo com humanização obedecendo a seu tempo oferecendo alívio ao cuidado da dor no ato do processo de trabalho. Objetivo: Apresentar o papel do enfermeiro no trabalho de parto humanizado. Método: Pesquisa de revisão de bibliografica, de caráter exploratório, apresentando os principais resultados das referências dos últimos cinco anos. Foram utilizados os seguintes descritores: enfermeiro, parto, humanizado, parto normal, os artigos foram encontrados nas bases de dados Bireme e Scielo. Resultado: Parturientes que foram respeitadas em sua fisiologia e humanidade tiveram sua experiência positiva e desejam repeti-la em sua próxima gestação, de modo que a abordagem do enfermeiro frente a mulher a deixou mais confiante e emponderada a manter sua decisão ate o nascimento do bebê. Para o processo de autonomia, a promoção das relações interpessoais e sem coerção com a liberdade de escolha da posição mais confortável é o que se destaca. Há a necessidade de facilitar o acesso a informação sem deixar de estimular a participação ativa das mesmas. Embora este seja um assunto que tem sido amplamente divulgado, a dificuldade para se prestar um atendimento humanizado às mulheres em trabalho de parto tem sido um grande desafio. Essas dificuldades estão relacionadas à necessidade de profissionais capacitados e sensibilizados para tal, há a falta de infraestrutura da instituição e tecnológica, o estado de suscetibilidade emocional da mãe também deve ser pontuado. Percebeu-se que apesar das recomendações da OMS, algumas instituições, apesar de suas limitações, poderiam ofertar uma melhor assistência para todas parturientes com medidas simples, mas que já produzem promovem saúde e bem estar, como o banho de chuveiro, a deambulação, a respiração o apoio empático e o fornecimento de informações. São medidas de baixo ou nenhum custo que só vão depender da sensibilidade do profissional disponível. Conclusão: O papel do Enfermeiro no parto humanizado é promover um bom acolhimento, a presença do acompanhante, bem como, ambiente adequado para o cuidado e a transmissão da calma e segurança às mulheres. O Papel do Enfermeiro no Tratamento de Pacientes com Diabetes Mellitus Atendidos pela Estratégia de Saúde da Família 257 Fernanda Zannella da Silva Gonçalves dos SANTOS¹; Luciana PATRIOTA². Aluna¹ e Docente² do Centro Universitário Anhanguera ABC [email protected] Introdução: Estudos apontam que os casos de Diabetes Mellitus (DM) tem aumentado no Brasil devido má alimentação, vida sedentária, uso abusivo de bebida alcoólica, entre outros, sendo importante o trabalho do enfermeiro na orientação e cuidados aos pacientes que não procuram atendimento ou só procuram após o surgimento de complicações. O Ministério da Saúde aponta que esse índice representa um impacto significativo no orçamento da União. Em contrapartida, o Estado fomenta diversas campanhas de conscientização dos riscos e consequências da DM, incentivando o paciente a procurar um serviço de saúde, para auxiliá-lo na mudança dos hábitos nocivos a saúde. Objetivo: Identificar os desafios do enfermeiro no cuidado ao paciente DM na Estratégia Saúde da Família. Metodologia: Esta pesquisa caracteriza-se como uma pesquisa bibliográfica, onde o objeto escolhido foi à assistência de enfermagem ao portador de DM. Após uma seleção do material, realizou-se uma análise de todos os documentos da base de dados Scielo entre os anos de 2006 e 2016. Resultados: Esta pesquisa mostra-se relevante, pois descreve desafios do enfermeiro no acompanhamento aos portadores de DM e os riscos que levam os diabéticos a apresentarem altas taxas de morbimortalidade. Discussão: O enfermeiro deve atuar com orientações evitando que índices agravantes sejam tão frequentes, onde os desafios enfrentados e os motivos que oportunizam o risco de desenvolver altas taxas de morbimortalidade sejam minimizados atuando em ações voltadas a prática do cuidado, orientação e tratamento, evidenciando a posição da equipe multiprofissional neste desempenho, para o cuidado do usuário diabético pela Estratégia Saúde da Família.Conclusão: O enfermeiro deve elaborar um manual de orientação aos pacientes com diabetes Mellitus para facilitar a comunicação e repasse de orientações de autocuidado e prevenção de agravos. O papel dos pais na inserção de hábitos alimentares saudáveis na rotina familiar Kátia Aparecida dos SANTOS1, Alexsandro Aparecido PÉRSIO1, Ricardo Melquieses Campagnholi de TOLEDO1, Diego Alberto dos Santos PINTO1, . Marcio Antonio de ASSIS2 1 alunos e 2 docente Universidade de Mogi das Cruzes [email protected] Introdução: O sedentarismo, característica das sociedades desenvolvidas, trouxe avanços tecnológicos que substituíram as atividades físicas, repercutindo entre outros resultados, na obesidade. O estudo da obesidade infantil tem importância, pois pode ser associada a várias condições mórbidas. Objetivo: Identificar o papel dos pais na inserção de hábitos alimentares saudáveis e brincadeiras na rotina família e os fatores que poderiam contribuir 258 para essa característica de obesidade e sobrepeso nas crianças. Método: Pesquisa descritiva, exploratória e com abordagem quantitativa, com 400 crianças de 7 a 11 anos, em escolas públicas e privadas, na região do Alto Tietê, SP. Resultado: Comparando os IMCs das crianças provenientes de escolas privadas e públicas, percebe-se que entre os estudantes de escolas privadas, em média 12,41% apresentavam-se obesos ou com sobrepeso, o que se assemelha com os alunos da rede pública, que apresentava em média 12,55%. Os pais exercem papel ativo nos hábitos alimentares de seus filhos, porém demonstram certa confusão no entendimento para o equilíbrio da balança nutricional. As atividades praticadas são insuficientes para um gasto energético compatível com a ingestão alimentar. A rotina vivida atualmente proporciona distanciamento dos pais em relação ao tempo que passam com seus filhos. Discussão: Em 2009/2010 o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) já apontava que as crianças estão acima dos padrões saudáveis segundo o preconizado pela OMS, porém, afirmam que em áreas urbanas há maior número de crianças obesas em comparação com áreas rurais. O IBGE em Pesquisa Nacional de Saúde Escolar realizada em 2009, aponta que nos últimos 30 anos a alimentação das crianças piorou, demonstra um aumento no consumo familiar na ingestão de refrigerantes e doces 500%, biscoitos em 400%, salsichas e linguiças em 300%, e refeições prontas em 80%. A preferência e a escolha dos alimentos que são consumidos pelas crianças sofrem influência cultural dos pais, e não parece ser um fator cognitivo, podendo envolver fatores sociais, e estão ligadas diretamente ao ambiente em que a criança vive. Para que seja possível ampliar a variedade das preferências alimentares das crianças, se faz necessário, criar meios que possibilitem a redução da neofobia alimentar infantil. O Papel dos Profissionais de Enfermagem na Melhoria do Bem-Estar dos Albinos Izaias Viana SILVA¹; Johnatan de Souza FIGUEIREDO¹; Maria Valbenia dos S. PEREIRA¹; Nathaly Lorayne M. MARTINS¹; Sabrina Cassu LUCAS¹; Camilla Estevão de FRANÇA² ¹ Alunos e ² Docente da Universidade Anhanguera de São Paulo – Unidade Belenzinho [email protected] Introdução: A melanina é a responsável pela pigmentação da pele, a condição em que ocorre a falta desta substância é denominada albinismo. Quem se encontra neste estado tem dificuldade na produção/ distribuição deste pigmento em pele, cabelos, pelos e olhos. Por conta de adversidades que acompanham esta doença como problemas de visão e doenças dermatológicas, essas pessoas precisam de cuidados específicos, e devem receber orientações de cuidados a partir do momento em que nascem, fazendo com que a família também esteja integrada no auxílio do cuidado. Objetivo: Instruir sobre os aspectos gerais do albino, e os cuidados e orientações que os 259 profissionais de enfermagem devem ter com o mesmo, compreendo que tais aspectos preventivos vão além do cuidado de saúde física, incluindo também a saúde social e mental, tendo em consideração que pessoas com essa doença sofrem discriminações diárias por conta da falta de informação sobre esta condição. Metodologia: Uma revisão bibliográfica foi realizada com artigos nas bases de dados como Scielo, LILACS, Elsevier e PubMed para levantar informações sobre albinismo, os problemas que acompanham o seu convívio em sociedade, e o papel da enfermagem para a promoção de saúde e bemestar dessas pessoas, em seus aspectos físicos, sociais e mentais. Resultados: Constatou-se que o albinismo é uma doença muito comum, entretanto com pouco conhecimento sobre ela, fazendo os albinos enfrentarem diversas dificuldade em seu cotidiano. Essas pessoas precisam de orientação sobre os cuidados consigo mesmo, apoio para problemas psicológicos por discriminações por falta de conhecimento e informações sobre sua doença para ter uma melhor qualidade de vida, coisas que devem ser proporcionadas pelo enfermeiro. Discussão: O enfermeiro deve atuar como educador a todo momento com as pessoas nessa condição, e também com seus familiares, de formar que ensine de maneira correta os devidos cuidados a serem realizados para evitar futuras complicações, devendo assim instruir um autocuidado de maneira eficiente e de fácil entendimento. Cabe ao enfermeiro ajudar o albino a enfrentar o seu problema e não o ignora-lo. O PREPARO DA EQUIPE DE ENFERMAGEM PEDIÁTRICA ATUANDO EM CUIDADOS PALIATIVOS DOMICILIAR Ana Paula BERNARDO¹; Ana Carolina D. da SILVA¹; Regina Célia R. CORDEIRO¹; Tamires P. POLICARPO¹, Heloisa Cristina De P. F. LINS²; Aindastela C. V. OLIVEIRA² ¹ Alunos e ² Docente do Centro Universitário Anhanguera Belenzinho [email protected] Introdução: O modelo dos Cuidados Paliativos teve inicio em meados da década de 60, na Inglaterra, implementado e originado por Cecily Saunders (cuja formação: assistente social, enfermeira e médica) e seus colegas, que realizaram estudos voltados para o controle da dor cruciante em pessoas que se encontravam vivenciando o processo de terminalidade e a proximidade com a morte. Cuidados Paliativos é um programa coordenado de cuidados e serviços interdisciplinares prestados principalmente no domicílio para os pacientes em fase terminal e suas famílias. Não é um lugar, mas um conceito de cuidado em que a fase terminal é visualizada como um estágio de desenvolvimento. Os cuidados domiciliares contribuem para um período de permanência menor de internação em hospitais, pode evitar hospitalizações desnecessárias, e auxiliar o paciente a criar autonomia em relação a sua doença, ficando menos exposto nesse processo. A enfermagem deve priorizar os, emocionais, psicológicos e espirituais, que ajudam nesta fase e etapa delicada que se caracteriza quando o paciente está em fase terminal. Objetivo: É identificar a importância do Enfermeiro na orientação e educação da equipe 260 de enfermagem na assistência domiciliar do paciente pediátrico em Cuidados Paliativos. Metodologia: Consiste em um levantamento bibliográfico de caráter exploratório e abordagem qualitativa, disponíveis na base de dados do Google Acadêmico, Bireme, na Biblioteca Virtual da Saúde (BVS) e LILACS. Foram também utilizados na pesquisa, livros, dissertações, teses e documentações oficiais do Ministério da Saúde. Resultado: Seleção dos artigos ocorreu entre fevereiro e abril de 2016, foram selecionados então 22 artigos de 2003 a 2012. Discursão: Os estudam mostram que é nescessário um preparo especial e capacitação diferenciada para a equipe de apoio às crianças em regime de cuidados paliativos a fim de que estas possam, em conjunto com a familia, obter êxito no melhor cuidado para que a criança venha desfrutar de maior conforto e qualidade de vida possível durante sua fase terminal. O Processo da Respiração Celular e suas etapas Alcione A.do R. CONCEIÇÃO¹; Ana Paula Barbosa da SILVA¹; Elinéia Rodrigues da Cunha SANTOS¹; Irles Alves da SILVA¹; Camilla Estevão de FRANÇA² ¹Alunos e ² Doente do Centro Universitário Anhanguera Belenzinho [email protected] Introdução: A respiração é um fenômeno de fundamental importância para o trabalho celular e, portanto, se o mecanismo respiratório for paralisado num indivíduo, suas células deixam de dispor de energia necessária para o desempenho de suas funções vitais, inicia-se, então, um processo de desorganização da matéria viva, o que acarreta a morte do indivíduo. Essa pesquisa aborda a importância da respiração celular, para manutenção de vida num organismo, e que é através da liberação de energia que ocorrem as diversas formas de trabalho celular. A respiração celular permite observar o processo no qual se obtém energia do nosso corpo para a realização das funções do organismo, graças ao ATP. Assim, é possível se compreender que toda a atividade celular requer energia, e esta, é obtida por meio das mitocôndrias (AMABIS et al, 2006). Objetivo: Descrever o processo de obtenção de energia utilizado pelos seres vivos. Metodologia: Realizou se uma revisão de literatura, por meio de busca nas bases de dados: Medline, Pubmed, Elsevier, Lilacs. Resultado: A respiração celular pode ser classificada de duas formas: respiração anaeróbia, que não utiliza o oxigênio e respiração aeróbia, que utiliza o oxigênio. Essa última, sendo a forma mais utilizada pelos seres vivos obterem energia. A fase de glicólise que é onde ocorre a quebra da glicose. Interessante ressaltar que essa fase ocorre no citoplasma fora da mitocôndria sem a presença de O2. A função principal da respiração celular dentre essas etapas é quebrar a molécula de glicose várias vezes e gradativamente produzindo energia, ou melhor ATP (DENADAI, 1999). Que a fotossíntese é um processo onde ocorre absorção de luz. É através dela que os vegetais produzem alimentos (NASCIMENTO et al, 2006). Discussão: Concluise que os processos da respiração e suas etapas, são um processo vital de todo ser vivo. 261 O Uso de Mapa Conceitual Como Estratégia Para o Ensino-aprendizagem do Diagnóstico de Enfermagem Amadeu H. da SILVA¹, José Andys O. RODRIGUES¹, Paula Janaina C. dos SANTOS¹; Romário Meira F. do NASCIMENTO¹, Heloisa Cristina de P. F. LINS¹, Marco Antônio dos SANTOS² Centro Universitário Anhanguera de São Paulo romá[email protected] Introdução: O diagnóstico de enfermagem é um instrumento que compõe a segunda etapa da Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE), e é de suma importância para nortear o profissional enfermeiro em sua conduta terapêutica para com o paciente, em contrapartida é um assunto de difícil assimilação e aprendizagem, visando simplificar esse processo abordamos especificamente o uso do conceito aprendizagem significativa de Ausubel e sua decorrência, o mapa conceitual de Novak, que consiste em relacionar conceitos através da organização cognitiva de forma didática, como ferramenta facilitadora do ensino-aprendizagem do diagnóstico de enfermagem. Objetivo: Levantar os aspectos e a qualidade do uso do mapa conceitual para auxiliar o profissional enfermeiro no entendimento e na aplicação do diagnóstico de enfermagem. Metodologia: Foi realizada uma revisão bibliográfica de artigos no período de 2002 a 2013 nas bases de dados CIELO, LILACS e GOOGLE ACADÊMICO. Discussão: Evidenciamos que, dentre as estratégias de ensinoaprendizagem existentes destaca-se o mapa conceitual, isso se dá devido ao fato de que esta ferramenta auxilia na organização e na síntese dos dados levantados agrupando-os de forma conexa o que facilita o raciocínio clínico e pensamento crítico, o que torna mais simples o processo de ensinoaprendizagem do diagnóstico de enfermagem. O Uso De Terapias Não Medicamentosas No Controle E Alivio Da Dor No Parto Erenylda da Conceição SOUSA1; Erika dos Santos FERREIRA1 ; Marcos Antônio Pereira SAMPAIO1 ; Sandra Silva COSTA 1: Claudia de Lima Teixeira Fuentes GARCIA2 1 Alunos e ² Docente do Centro Universitário Anhanguera Osasco [email protected] Introdução: Depressão, sofrimento e medo de uma nova gravidez, podem ocorrer com algumas mulheres, dependendo da experiência vivida por elas durante o parto. Objetivo: Apresentar as técnicas não medicamentosas utilizadas para alivio da dor no trabalho de parto. Método: Pesquisa de revisão bibliográfica, exploratória e descritiva, apresentando os principais resultados 262 das referências dos últimos cinco anos. Resultados: O parto humanizado coloca a mulher como participante ativa nas decisões sobre os cuidados a serem recebidos durante a parturição. A assistência humanizada ao parto foi proposta pela Organização Mundial de Saúde com o objetivo de garantir um parto seguro, com redução da mortalidade materna e do recém-nascido, o qual deve - se evitar o uso excessivo de tecnologias e intervenções. As principais técnicas encontradas nas produções cientificas são: banho, bola. Estas terapias auxiliam no controle e alivio da dor durante o parto, constituem a chamada tecnologia do cuidado, onde se insere a enfermagem, e quando essas tecnologias são aplicadas à mulher no processo de parturição, são cruciais para uma experiência positiva sobre o parto e nascimento. Com o avanço tecnológico, as mulheres deixaram de parir em suas casas, cercadas das pessoas de seu convívio diário e de sua confiança, e passaram a ter seus filhos nos hospitais, isso trouxe mais segurança à mulher e ao recém – nascido, em contrapartida as intervenções tecnológicas e a institucionalização se sobrepõem a humanização na parturição e nascimento. Discussão: A tecnologia dura não deve substituir a tecnologia leve, o ser humano tem a necessidade de comunicar-se, de sentir-se acolhido, de empatia. É papel dos profissionais que participarem da assistência, entenderem como a parturiente enxerga esse processo, e serem capazes de prestar um cuidado que comtemple as necessidades individuais, fazendo com que elas tenham participação ativa na escolha dos cuidados, levando a um padrão efetivo de humanização no parto. O USO DO BRINQUEDO TERAPÊUTICO PELO ENFERMEIRO EM CRIANÇAS HOSPITALIZADAS PORTADORAS DE LEUCEMIA Vanessa de Cássia FONTES – Orientadora: Danielle [email protected] INTRODUÇÃO: A leucemia linfoblástica aguda aqui no Brasil apresenta 29% de incidência na faixa etária de 1 a 4 anos, prevalecendo como principal causa de óbitos em crianças alcançando de 2001 a 2005 o número de 1.897 em meninas e 2.539 óbitos em meninos (3). Partilha a experiência da hospitalização devido ao diagnóstico de caráter negativo (5). Gerando sentimentos de medo e ansiedade e com a ocorrência de eventos dolorosos e desconfortáveis (4). O brinquedo terapêutico foi criado no século XX, como forma de tratar a criança com auxílio de jogos e brinquedos específicos (1), e possui a função de produzir alegria sem realmente chegar a uma finalidade comum (3), ajuda a criança como uma válvula de escape para condições emocionais apoiando seu aprendizado e mantendo suas funções físicas e fisiológicas (7) e proporciona melhor segurança e comportar-se naturalmente em um ambiente sujeito a situações negativas e iminentes. OBJETIVO: Descrever e verificar a utilização e o conhecimento do brinquedo terapêutico por enfermeiros que atendem crianças portadoras de leucemia. Descrever como o brinquedo terapêutico apoia o cuidado com a criança hospitalizada com leucemia. MÉTODO: Trabalho de revisão de literatura com caráter descritivo dos dados que 263 objetivou analisar as publicações sobre o papel do enfermeiro frente ao brinquedo terapêutico na hospitalização de crianças portadoras de leucemia, foram descritos métodos que amenizem o sofrimento da criança em todo o processo de internação. RESULTADOS E DISCUSSÃO: O processo saúdedoença faz parte da vida, as crianças geram patologias como a leucemia e necessitam ser hospitalizadas e tratadas; a criança não deixa de ser criança, e o brinquedo terapêutico produz um elo de formação de vínculos e amizades, reduz a carga emocional negativa e conduz o infante a uma melhor aceitação ao tratamento e permanência na instituição; o enfermeiro deve utilizar de humanização com o uso de espaços comprometidos com o brinquedo terapêutico. CONCLUSÃO: O estudo evidenciou que cuidar de crianças com leucemia vai além de cuidar de uma pessoa; o enfermeiro deve deter a habilidade de observar a individualidade de cada um, demonstrar afeto e carinho, ajudar criança e familiares a compreender uma nova forma de permanecerem juntos com maior conforto possível com a utilização do brinquedo terapêutico como amenizador da situação. Obesidade infantil: papel do enfermeiro como educador nos fatores predisponentes Maria A. R. SANTOS¹; Silvia S. MARINS ² ¹ Aluna e ² Docente da Universidade Anhanguera de São Paulo- Unidade UNIAN- ABC [email protected] Introdução: A Organização Mundial de Saúde alerta que o mundo atingiu níveis alarmantes de obesidade infantil. O relatório mostra que cerca de 41 milhões de crianças com menos de cinco anos estão obesas ou acima do peso; a ONU fez recomendações para que governos possam reverter a tendência de aumento. No Brasil o IBGE destacou em agosto 2015 que 60% dos brasileiros estão acima do peso, e esses parâmetros entre as crianças de 5 a 9 anos é de 33,5% e o mesmo percentual atinge os adolescentes de 12 a 17 anos, sendo que 8,4% estão obesos. Objetivo: Descrever os fatores predisponentes à risco de sobrepeso e obesidade infantil e a influência da família, bem como o papel do enfermeiro enquanto educador para sua prevenção e dos vários fatores que contribuem para o seu desenvolvimento. Método: Revisão bibliográfica, impressa e virtual, cujas fontes utilizadas foram textos publicados em livros de referência, além das bases de dados LILACS e MEDLINE, utilizando os descritores: obesidade infantil, educação em saúde, enfermeiro e fatores predisponentes. Resultado: Os principais fatores de risco são comportamento sedentário e hábitos alimentares inadequados. É necessário que o enfermeiro, durante a consulta, analise a curva de crescimento, e, caso seja detectado risco de sobrepeso, realize o IMC da criança. Se os resultados forem positivos, será feita a abordagem junto aos familiares para que possam compreender a importância de mudanças que contemplem hábitos saudáveis de alimentação, atividade física em família e acompanhamento a alimentação oferecida pela escola. Feito isso na próxima consulta o enfermeiro avaliará os resultados: se forem satisfatórios dá-se andamento ao programa proposto, 264 caso a criança continuar em risco, entrará para os cuidados do PSF. Conclusão: De acordo com a forte prevalência do problema, faz-se necessário um diagnóstico precoce da obesidade em crianças, feito por um profissional competente, tendo como foco do cuidado a família, capaz de provocar mudanças neste âmbito e ressaltar a importância que o comportamento e modo de vida têm para resultar em uma infância saudável. Obesidade Infantil Vanda Maria Nascimento da CUNHA; Rubia Flávia de Castro Panin RUIZ; Joelma Grabriella de OLIVEIRA ; Elisangela Francisca OLIVEIRA ; Antônia Maria de Assis BERNA ; Suely Rodrigues de AQUINO SILVA Universidade Anhanguera de São Paulo unidade de Osasco vandacividati-danda@@hotmail.com Introdução: A obesidade é uma patologia crônica, caracterizada pelo acúmulo progressivo de gordura corporal. O excesso de peso e gordura corporal está relacionado a doenças crónico-degenerativas, trazendo sérias complicações à saúde do indivíduo. Em crianças, a obesidade é preocupante, visto que as probabilidades destas se tornarem adultos obesos é aumentada. Existe uma grande preocupação do sistema de saúde pública, pois a obesidade, pode acarretar uma série de outras patologias com tendência a cronificação. Objetivo: Descrever as orientações possíveis para minimizar a obesidade infantil. Metodologia: Revisão bibliográfica nas bases de dados indexadas dos último 5 anos. Resultado: O caminho para evitar a obesidade infantil é a prevenção, começando pela amamentação materna, a prática de exercícios físicos melhores habitos diários, menos TV e menos video game. A parceria da escola com os pais é fundamental para modelar as atividades e comportamentos das crianças na ordem física e na nutricional. Discussão: As orientações se fazem necessárias, pois além de auxiliar no controle de peso, pode evitar complicações multifatoriais tais como: artrose osteoartrites, doença cardiovascular e hipertensão.Conclusão: A prevenção da obesidade infantil deve ser um assunto discutido com frequência para reforço e implementação de novas medidas preventivas é necessário, portanto, enrriquecer os estudos referente aos programas de educação que possam ser aplicados tanto no nível atenção primária de saúde quanto nas escolas. Orientações de Enfermagem sobre Herpes Genital na Gestante Daiane SILVA¹, Gleisiane BOSCATO¹, Fabiana SANTOS¹, Mariana MEDEIROS¹, Vani ALVES,1, Márcia Zotti Justo FERREIRA² ¹ alunas e ² docente da Faculdade Anhanguera de Taboão da Serra 265 [email protected] Introdução: Herpes genital é uma doença sexualmente transmissível de alta prevalência, causada pelo vírus do herpes simples, que provoca lesões na pele e nas mucosas dos órgãos genitais masculinos e femininos, com grande prevalência na época gestacional. Objetivo: Identificar as orientações e os cuidados que devem ser realizados nas gestante e parturiente com Herpes genital para que não ocorra a transmissão da doença para o bebê. Metodologia: Trata se de uma revisão bibliográfica, realizada na base de dados Biblioteca Virtual de Saúde (BVS), delimitação de tempo de 1999 á 2004, tendo como critério de inclusão: língua portuguesa com textos completo. Discussão: A partir do conteúdo revisto e estudado, verificou se a importância do enfermeiro nessa etapa, onde é fundamental manter a gestante ciente do seu caso clinico através de orientações e prestar os devidos cuidados. Conclusão: Verificou-se que o vírus do herpes genital não tem cura, caso a gestante tenha contraído o vírus o melhor a fazer é aderir ao tratamento para que as crises não sejam constantes e para que o recém-nascido não seja infectado. OS BENEFICIOS DA TECNOLOGIA NO AMBIENTE HOSPITALAR Arthur Wagner Macedo¹; Sônia Mariza Luiz de Oliveira². ¹Analista e Desenvolvedor de Sistemas; ²Enfermeira, Especialista em Urgência e Emergência. [email protected] Introdução: Atualmente as redes hospitalares possuem um grande fluxo de informações em relação a administração de seus pacientes e equipe. Nos últimos anos a tecnologia tem ocupado um grande espaço nas unidades hospitalares, como: Raio X, Tomografia, Eletrocardiografia, hemodinâmica, entre outros; trazendo agilidade, consistência e integridade nos exames laboratoriais e diagnósticos. Além disso, tem havido uma sistematização, de forma a agilizar o processo de atendimento, assegurando um acolhimento sistemático e padronizado ao cliente. Objetivo: mostrar as principais rotinas que podem ser executadas com auxílio da tecnologia e os impactos que podem causar. Metodologia: Pesquisa de revisão bibliográfica do tipo descritiva e exploratória, através das bases de dados indexadas. Discussão: Com o avanço da tecnologia vários métodos, que antes eram executados de forma manual e arcaica, passam a ser sistematizados para facilitar o trabalho e a administração dos quadros dos pacientes e equipe médica, porém ao analisar a atual rotina hospitalar, muitos métodos ainda são executados sem recursos tecnológicos e isso dificulta mais o trabalho da equipe que poderia ser ainda mais eficiente em sua rotina. Resultados: Como uma obrigatoriedade em todo atendimento, o Prontuário do Paciente era realizado exclusivamente através de registro em papel e hoje pode ser realizado por meio eletrônico, desde que as exigências legais sejam cumpridas. Sendo considerado um grande desafio 266 para a área da informática e para os profissionais da saúde, o Prontuário Eletrônico do Paciente (PEP), é uma ferramenta essencial na construção de um novo padrão do sistema de informação na área médica. Contudo, o desenvolvimento de uma ferramenta trará ao ambiente hospitalar, que normalmente se compreende em uma grande extensão, uma tela que facilitará a visão do cenário da equipe de médicos, enfermeiros, pacientes e medicações. Conclusão: Durante o processo de acolhimento dos pacientes, o uso de instrumentos e ferramentas tecnológicas, auxilia os profissionais da saúde, facilitando o armazenamento, troca de informações entre profissionais e instituição, trazendo qualidade no atendimento. Os Benefícios Do Uso Do Canabidiol No Tratamento De Doenças Neurológicas e Neurodegenerativas Thiago Emilio Lopes1; Fernanda L.A. Ferreira2; Ana Luiza Galrão1,2 1Universidade Anhanguera de São Paulo- Campos Vila Mariana ²Universidade Anhanguera de São Paulo- Campos ABC [email protected] Introdução: Cannabis sativa (Cs), popularmente conhecida como maconha, é a droga ilícita mais utilizada em todo o mundo.1 Objetivo: Revisar e divulgar recentes informações sobre o canabidiol (CBD), princípios ativo presentes na Cs, destacando mitos e verdades sobre esta substância, sua utilização e perspectiva médica. Método: Revisão de artigos publicados em revistas nacionais e internacionais em banco de dados científicos. Resultados e Discussão: O principal componente da Cs é o delta-9-tetrahidrocanabinol (TCH), uma das substâncias responsáveis pelos efeitos psicoativos e alucinógenos da maconha, que alteram temporariamente a percepção, o humor, o comportamento e a consciência de quem a consome1-4. Algumas pesquisas associando doses de morfina com THC já demonstraram efeitos positivos no controle da dor, tendo a vantagem de que os canabinóides não produzem depressão respiratória. No entanto, não descartaram efeitos adversos como a falta de coordenação motora, tonturas, taquicardia, hipotermia, broncodilatação, hiperemia conjuntival, alucinações auditivas entre outros.5 Outro composto abundante na Cs é o canabidiol (CBD)6. Nos últimos anos vem crescendo o interesse sobre os possíveis efeitos terapêuticos do CBD, que vem trazendo melhoras a diversas pessoas com doenças crônicas e neurológicas 5,7. Diversos estudos comprovaram sua eficácia no tratamento de depressão, esquizofrenia, epilepsia, transtorno bipolar e até leucemia e doenças neurodegenerativas, como mal de Alzheimer, além de ajudar a conter inflamações e controlar a pressão arterial.5-7 Os efeitos farmacológicos do CBD são diferentes e muitas vezes opostos aos do THC6. O CBD já é recomendado em alguns países no tratamento contra ansiedade, principalmente por não causar efeitos colaterais como outros medicamentos com a mesma finalidade8 Importante destacar que a CBD não causa os mesmos efeitos que a maconha. No entanto não se pode descartar que a contaminação de pequenas quantidades de THC na extração de CBD pode resultar em efeitos adversos do 267 esperado no tratamento de doenças crônicas. Conclusão: Um maior conhecimento a respeito da utilização do CBD no tratamento de doenças neurológicas e neurodegenerativas pode levar a elaboração de novas e adequadas condutas terapêuticas, além de colaborar com o conhecimento da ação desta substância no organismo. Os Cuidados Paliativos De Enfermagem ao Adulto com Câncer Fernanda Souza Dantas¹; Bernardete Fernandes Garcia Medeiros². ¹Graduanda e ² Docente da Universidade Anhanguera De São Paulo UNIANABC [email protected] Introdução: Os cuidados paliativos advêm do princípio de promoção de qualidade de vida, através do alívio da dor, que corresponde ao sofrimento dos pacientes que vivenciam a proximidade da morte. O paciente oncológico paliativo necessita de cuidados específicos na clínica e, sobretudo no apoio emocional. È fundamental que o paciente tenha assistência multiprofissional durante todo o tratamento clínico oncológico. Cuidar de indivíduos com doenças terminais e seus familiares é uma atividade ou um modelo de atenção á saúde que vem sendo denominados “cuidados paliativos”. Objetivo: Oferecer meios para realizar a assistência humana e compassiva para pacientes terminais. Promover reflexões diante do impacto da doença sobre os pacientes e familiares, além de estimular os cuidados de enfermagem para os diversos efeitos colaterais relacionados a várias modalidades terapêuticas. Metodologia: Estudo de revisão bibliográfica, realizado na base Literatura da América Latina e Caribe (LILACS), Biblioteca Regional de Medicina (BIREME), com os seguintes descritores: “Cuidados Paliativos” e “Humanização”. Resultados: Os cuidados paliativos mais adequados, para lidar com paciente no processo de morte é oferecer possibilidades de viverem seus últimos dias de vida com dignidade para que não haja sofrimento diante a uma doença terminal, promovendo autonomia e autoestima, além de cooperar para que ele possa suportar com menos sofrimento possível os períodos dolorosos até que a morte ocorra. Discussão: A assistência a pacientes sem possibilidades de cura terapêuticas é complexas sobre vários aspectos, pois se trata não somente da realização de procedimentos com características psicológicas essências, realizadas através de um tratamento humanizado e dotado de demonstração de respeito pelo ser humano. Faz-se necessário considerar múltiplos aspectos como: físico, psíquico, social, econômico, culturais e espirituais, e além dos preconceitos e tabus recorrente a patologia. Os cuidados paliativos esta associada à forma de tratamento humanizado oferecido ao paciente e a enfermagem tem seu papel fundamental no cuidado diário para que seja oferecida a morte com dignidade humana. OS DESAFIOS NO CUIDADO DA ENFERMAGEM AO ATENDIMENTO AO IDOSO EM URGÊNCIA E EMERGÊNCIA 268 Maria Aparecida de Fátima FERREIRA; Juliana Moraes BALDAN Universidade Anhanguera de São Paulo [email protected] Introdução: O envelhecer ocasiona limitações de saúde e acabam acarretando em doenças degenerativas que levam o idoso as Unidades de Saúde e Pronto Atendimento com patologias diversas, com gravidade e necessidade de atendimentos de urgência e emergência. O Enfermeiro que presta assistência nesta Unidade se prepara para lidar com situações de urgência e emergência. Além de lidar com tecnologia. Em muitas situações o enfermeiro acaba realizando um ato mecanizado. Nesse contexto surge o processo de humanização que surgiu com o intuito de valorizar as ações à assistência, aos usuários e profissionais. Objetivo: Identificar quais os desafios enfrentados pelo profissional de enfermagem na assistência ao paciente idoso em urgência e emergência. Metodologia: Trata-se de um estudo realizado através de pesquisas de revisão bibliográfica. Para o levantamento bibliográfico, foram utilizados os bancos de dados LILACS (Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde); Scielo (Scientific Electronic Library Online); BIREME (Biblioteca Regional de Medicina). Resultados: Diversas são as patologias que acometem a população idosa e que podem ocasionar necessidade de atendimento de urgência e emergência, dentre elas podemos citar as quedas, as doenças degenarativas que limitam aos idosos e que levam aos serviços de atendimento imediato. Sabe-se que a população idosa mundial vem crescendo a cada dia, o que representa uma preocupação e um problema relacionado à saúde pública. Com estudos datados a partir do ano de 2000 até os dias atuais. Artigos em língua portuguesa, com disponibilidade online na íntergra. Discussão: De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) no ano de 2000 foi contabilizado cerca de 14 milhões de idosos, o que correspondia a 8,6% da população. O IBGE estima que até o ano de 2060 a população de idosos triplique (BIANCHI, 2013).A Organização Mundial de Saúde (OMS) define a pessoa idosa, portanto, por meio de sua idade cronológica (60 anos ou mais), embora a literatura aponte que a idade cronológica não é tida como um marcador que acompanha as mudanças que ocorrem com o envelhecimento, no que se refere à saúde há outras diferenças que se relacionam à saúde. Conclusão: O enfermeiro precisa de sensibilização, treinamento e capacitação técnica científica para assistir a população idosa no contexto de urgência e emergência, requer que o profissional detenha também conhecimento quanto às patologias que acometem e que limitam essa população bem como a legislação vigente para que se possa prestar uma assistência integral e humanizada. O Enfermeiro na Manipulação das Drogas Vasoativas na UTI Quitéria J. da SILVA ; Maria Inês F. da SILVA ; Célia J. MENDES ; Marcio da Silva LACERDA Centro Universitário Anhanguera Osasco 269 [email protected] Introdução: A utilização de drogas vasoativas, baseia-se na otimização do débito cardíaco e do tônus vascular da circulação sistêmica e pulmonar, com o objetivo de restabelecimento do fluxo sanguíneo regional para órgãos vitais durante o choque circulatórios. Cabe ressaltar que o manuseio das mesmas é de responsabilidade do enfermeiro, contudo tornando-se imprescindível o conhecimento em farmacologia, do manuseio, da utilização das drogas vasoativas bem como da monitorização hemodinâmica em UTI no suporte aos pacientes críticos. Objetivo: Utilização e manuseio das drogas vasoativas no suporte aos pacientes críticos. Método: Trata-se de uma pesquisa descritiva, revisão bibliográfica, com base em artigos periódicos disponibilizados na base de dados: Lilacs, Bireme e Scielo. Resultado: Coletados, analisados e revisados 50 artigos, onde 10 foram importantes na identificação de problemas utilizando métodos analíticos, seguindo áreas de interesse para investigação. Desses, dois selecionados e citados de acordo com critério de inclusão, que tratam do assunto sobre drogas vasoativas, o manuseio, uso racional e precauções nas unidades de terapia intensiva no suporte farmacológico de pacientes críticos. O conhecimento sobre as indicações, limitações e efeitos hemodinâmicos das drogas vasoativas foram essenciais para uma utilização no critério de inclusão, bem como o idioma português; disponíveis. Discussão: Os estados de baixo débito, associados à disfunção celular, grave são de ocorrência relativamente comum nas unidades de terapia intensiva. O emprego de vasodilatadores é de importância vital para a sobrevida dos pacientes. Essas drogas possuem, em geral, ação rápida e potente, porém seu índice terapêutico é baixo, devendo ser manuseada e administrada mediante conhecimento do enfermeiro e adequada monitorização hemodinâmica e laboratorial. Conclusão: Frequentemente empregadas nos pacientes graves, as drogas vasoativas são de uso rotineiro nas unidades de terapia intensiva e o conhecimento exato do manuseio e farmacodinâmica é de vital importância para o Enfermeiro, pois daí decorre o sucesso ou mesmo o insucesso de sua utilização. Osteoporose Prevalência na População Idosa Beatriz SILVA; Camila, ZACANTE; Luana SANTOS; Suely Rodrigues de AQUINO SILVA Universidade Anhanguera de São Paulo – Unidade Osasco [email protected] Introdução: A osteoporose é uma doença metabólica crônica degenerativa do tecido ósseo que ocorre durante o envelhecimento, que compromete a resistência óssea, tornando-os ocos (porosos), que enfraquece os ossos, tornando-os frágeis e suscetíveis a fraturas, também esta relacionada a outras patologias, como artrite, reumatoide, diabetes, leucemia e linfoma. Objetivo: Apresentar a prevalência da osteoporose na população idosa. Metodologia: Revisão da literatura nas bases de dados indexadas dos últimos 13 anos. 270 Resultados: A ocorrência de osteoporose no Brasil é de grande amplitude, com os valores variando entre 0,4% em mulheres em pré-menopausa até 40% naquelas com 70 anos e mais. O fator de risco mais relacionado é a baixa ingestão de cálcio e em mulheres abaixa quantidade do hormônio estrogênio é o principal fator que torna o osso esponjoso. Discussão: .A osteoporose pode ser prevenida através boa alimentação, exercícios físicos durante a juventude, proporcionando uma boa reserva de cálcio para suprir a necessidade no futuro. Estudos demonstram predominância em mulheres,no entanto, atinge os homens, estimando-se que cerca de 1/5 dos homens brancos acima de 60 anos têm 25% de chance de adquirir uma fratura osteoporótica. Conclusão: A prevenção contra a osteoporose é o fator principal para a diminuição da prevalência desta doença que acomete os idosos tanto do sexo feminino como masculino. O exercício físico e cuidado alimentar durante a juventude é primordial afim de se obter uma velhice com mais qualidade. Papel do Enfermeiro na Inserção do Cateter Central de Inserção Periférica (CCIP/PICC) Crislaine Grocinetti da SILVA¹; Ariane Nogueira PINHEIRO¹; Eric Moreira da SILVA¹; Sandra Ferreira DIAS¹ ¹ Universidade Anhanguera de São Paulo - Unidade Vila Mariana [email protected] Introdução: O Cateter Central de Inserção Periférica (CCIP/PICC), há alguns anos vem sendo utilizado, mostrando-se benéfico aos seus pacientes, que em sua maioria são de unidades de terapia intensiva adultas, pediátricas e neonatais e tem se tornado cada vez mais uma opção segura e com baixo índice de complicações. Os resultados têm sido positivos e a utilização de materiais biocompatíveis, na fabricação do cateter, proporciona melhor gerenciamento dos riscos, maior segurança e conforto ao paciente. Porém, exige um alto grau de conhecimento teórico-científico e prático por parte da equipe, principalmente do enfermeiro, que é responsável pela inserção, cuidado, manutenção e retirada do mesmo, além do planejamento dessa terapia, dando todo suporte necessário envolvendo essa técnica, e solucionando qualquer problema que venha surgir eventualmente. Objetivo: Verificar a importância do enfermeiro na inserção do PICC; Identificar as dificuldades encontradas pelo enfermeiro e equipe de enfermagem referente a inserção do PICC; descrever os cuidados com o manuseio e manutenção do PICC; Apontar as complicações relacionadas à inserção do PICC. Metodologia: Procedemos à coleta de dados junto às bases de dados da Biblioteca Virtual de Saúde (BVS-BIREME), Lilacs (Literatura Latino Americana e do Caribe em Ciências de Saúde), Scielo (Scientific Eletronic Library Online), REBEn (Revista Brasileira de Enfermagem), e nas entidades do COREN (Conselho Regional de Enfermagem) e COFEN (Conselho Federal de Enfermagem). O período a ser considerado foi de 2006-2016. Os critérios de inclusão foram: artigos nacionais, disponíveis em texto completo, literatura atualizada, encontrado nos referidos bancos de dados e publicados nos últimos 10 anos. Os critérios de exclusão foram: artigos internacionais e/ou 271 incompletos e literatura defasada com menos ou mais de 10 anos de publicação. Resultados: Após a coleta de dados foi realizada uma leitura exploratória, seletiva e crítica, onde foi abordado o papel e a importância do enfermeiro frente ao PICC. Discussão: Conclui- se que o conhecimento teórico - científico e prático do enfermeiro na implantação, manutenção e remoção do PICC é essencial, reduzindo a dificuldade de utilização desse cateter para um tratamento de qualidade. No entanto, é necessário maior incentivo a capacitação desses profissionais para utilização do PICC. Papel do Enfermeiro na Orientação do Adolescente com HIV Alexandro F. SILVA1; Roseli R. SILVA¹; Sara JESUS; Thais A. B. SIQUEIRA 1 Centro Universitário Anhanguera Vila Mariana [email protected] Introdução: Políticas de prevenção a transmissão de doenças sexualmente transmissíveis em especial ao HIV são quase que essencialmente destinadas a pessoas que não possuem o vírus e de certa forma acabam por não integrar as pessoas que são portadoras do vírus, gerando assim um impacto social negativo e não integrativo para esta população. Orientar os adolescentes portadores da síndrome a protegerem-se e a importância de não tornarem-se agentes transmissores ao mesmo tempo que a população recebe orientações voltadas na doença e não na pessoa passam a ser mais objetivas. Objetivo: Demonstrar segundo a literatura como o papel atuante enfermeiro na atenção primária pode auxiliar na prevenção do HIV na adolescência e na assistência ao adolescente portador do vírus Metodologia: A pesquisa é de natureza descritiva realizada através de revisão bibliográfica analítica e baseada em obras secundárias aborda o tema em questão, publicadas entre o período de janeiro de 2010 a abril de 2016. A coleta do material para a pesquisa fora realizada entre os meses de janeiro e março do ano de 2016, o levantamento foi realizado em ambiente virtual SCIELO, Biblioteca Virtual em Saúde, onde dissertações e artigos foram incluídos, nos resultados de busca com os seguintes descritores: “Atenção Primária à Saúde”, “Educação em Saúde", “HIV”, “Doenças Transmissíveis na Adolescência” e "Doenças Endêmicas". Resultados: As políticas quanto a assistência de adolescentes portadores do vírus do HIV são frágeis no sentido de não promover a inclusão destes na população geral, não no ponto de vista da assistência multidisciplinar, mas sim da população não ser no geral inclusiva, visto que as campanhas são focadas na doença e no seu impacto, mas não na pessoa que a possui e pode ter uma vida normal e integrada. Discussão: A adolescência é uma fase onde ocorrem mudanças hormonais e a descoberta do prazer sexual, levando o adolescente a ter curiosidade de se relacionar. Muitos adolescentes devido à falta de informação praticam o ato sexual de forma desprotegida, sem saber os riscos que isso traz, e não diferente os adolescente portadores do vírus do HIV podem também. 272 Parada cardiorrespiratória em Recém-nascido Gilvanio MARQUES1; Juliana S. CARGERANI1;Leandro GAVRANICH1; Rubia P. MACHADO1 ,Thais Rodrigues FREITAS1; Marcia Zotti Justo FERREIRA² 1 alunos e 2 docentes do Centro Universitário Anhanguera Belenzinho [email protected] Introdução: Existem casos em que seja necessária a realização de uma reanimação cardiopulmonar ao RN e ter uma equipe medica e de enfermagem bem preparada para atender a esses casos, faz toda a diferença para que se diminua os índices de mortalidade neonatal na atualidade. A técnica atualmente é chamada de ABC da reanimação, sendo que A representa vias aéreas, B representa respiração e C representa circulação. É basicamente reconhecer de forma rápida a intercorrência, desobstruir as vias aéreas, e depois realizar as ventilações com a mascara apropriada ao tamanho do RN e realizar as compressões, num ritmo de a cada 3 compressões realizar uma ventilação e ir avaliando a cada 2 minutos. As compressões são feitas no terço final do esterno e são feitas com os dois polegares ou com o indicador e o dedo médio, e devem ser feita de modo leve, respeitando os limites da anatomia natural do RN. Objetivo: Descrever a parada cardiopulmonar em recémnascidos e técnica de reanimação. Metodologia Realizou-se um levantamento bibliográfico nas bases de dados Bireme e SciELO. As palavras-chave utilizadas foram: parada cardiorrespiratória, neonato, ressuscitação cardiopulmonar e enfermagem, tendo como critério de inclusão: texto completo e língua portuguesa. Resultado: Foram encontrados 22 artigos. 10 sobre parada cardiopulmonar em recém-nascidos, 8 sobre as tecnicas de ressuscitação cardiopulmonar em neonatos e 4 sobre atendimento de emergência na sala de parto. Discussão: Imediatamente após o nascimento, o neonato precisa assumir suas funções vitais que, durante sua vida intra-uterina, eram realizadas pela placenta. O sistema cardiovascular e pulmonar também sofre alterações assim que o cordão é clampeado, e o recém-nascido deixa de ter o aporte de oxigênio via sangue materno e o RN realiza a primeira inspiração e expiração, tendo início a respiração espontânea. A assistência adequada ao recém-nascido na sala de parto é fundamental para prevenir o aparecimento das lesões por asfixia, e presença de danos neurológicos irreversíveis, que leva a prejuízos para a qualidade de vida da criança , além de custos elevados para a saúde publica, e diminuição da produtividade do indivíduo. PEDAGOGIA HOSPITALAR: UMA ESTRATÉGIA HUMANIZADA PARA A ASSISTÊCIA DE ENFERMAGEM Jaine Ferreira da SILVA; Luciana Santa P. SILVA; Samara Marques AOKI; Valeria Alves BARBOSA; Marlene Gomes FREITAS; Suely Rodrigues de AQUINO SILVA 273 Universidade Anhanguera de São Paulo - Unidade Osasco [email protected] Introdução: A atuação pedagógica dentro dos hospitais tem se mostrado de grande importância no processo de recuperação dos pacientes.A primeira experiência pedagógica educacional hospitalar no Brasil ocorreu em 1950, o que gerou muitas mudanças e a implementação da humanização, que visa como prioridade além do corpo físico do paciente, a mente e a alma. A pedagogia hospitalar proporciona a comunicação entre as equipes envolvidas, para que o alcance de uma assistência precisa, evolutiva, segura e humanizada a todos. Objetivo: Apresentar a proposta de pedagogia hospitalar como estratégia humanizada para a assistência da enfermagem. Metodologia:Revisão da literatura nas bases de dados indexadas de 2016. Resultados: A pedagogia hospitalar conta com o apoio psicológico refletido pelo cuidar, a interatividade, a aprendizagem e recuperação mais rápida do doente. A enferagem utiliza desse apoio e ganha a confiança e mais tranquilidade de desenvovler sua prática. Discussão: O importante apoio da psicologia favorece uma comunicação eficaz de forma a desenvolver o trabalho pedagógico e assistencial. Conclusão: A pedagogia hospitalar pode ser uma excelente estratégia para a assitência, os pacientes após a participação de atividades interativas e lúdicas ficam mais acessíveis, mocionalmente menos abalados,favorecendo o trabalho da enfermagem. Percepção do enfermeiro em relação ao Diagnóstico de Enfermagem Kathleen Borges de Araújo OLIVEIRA 1; Luís Felipe SOUZA 1 ; Monique Regina CARVALHO 1 ; Vanda Cristina dos Santos PASSOS 2 ¹ Graduando e ² Docente do Centro Universitário Anhanguera Belenzinho [email protected] Introdução: A Sistematização da assistência de enfermagem (SAE) é um instrumento e um método de trabalho do enfermeiro para realizar a assistência de enfermagem, organizar e direcionar a assistência, além de ser aplicado em todas áreas de assistência de enfermagem.. O Diagnóstico de Enfermagem é um julgamento clínico sobre as respostas do indivíduo, família ou comunidade aos problemas de saúde reais ou potenciais no processo vital, feito através do grupamento dos sinais e sintomas. Objetivo: identificar nas publicações nacionais sobre a percepção dos enfermeiros em relação ao diagnóstico de enfermagem. Metodologia: trata-se de uma pesquisa bibliográfica, descritiva com análise quantitativa de dados, a amostra foi composta por artigos pesquisados na base de dados na biblioteca virtual em saúde (BVS), Biblioteca Literária Latino-americano em Ciências de Saúde (LILACS) no período de janeiro de 2006 à janeiro 2016, artigos na língua portuguesa, disponíveis online. Resultados/ Discussão: identificamos 1524 artigos na base de dados (LILACS), após filtrar conforme os critérios de inclusão selecionamos 18 artigos, realizamos a leitura dos títulos e resumos restando apenas 1 que fala sobre o diagnóstico de enfermagem e 17 que falam sobre a percepção do 274 enfermeiro em relação as patologias, encontramos poucas publicações a respeito sobre da percepção do enfermeiro em relação ao diagnóstico de enfermagem. Após as pesquisas, verificamos que as enfermeiras são responsáveis por dois tipos de julgamentos clínicos : os diagnósticos de enfermagem e os problemas colaborativos. Perfil do cuidador do paciente com Alzheimer. Daniela.S. S FRANCESCO1;Diana.D.F SILVA1 , Cristiana.F.M LOPES 1;Geisa F. JARDIM ¹, Juliana.S CAMARGO¹; Patricia ALVES² 1 alunas e 2 docentes da Faculdade Anhanguera de Taboão da Serra [email protected] Introdução: A Doença de Alzheimer (DA) caracteriza- se por ser um processo neurodegenerativo, progressivo, onde ocorre o comprometimento da memória, do pensamento e do raciocínio, tendo uma gradativa perda da autonomia, sendo classificada em três estágios: leve, moderado e grave. A doença atinge cerca de 25 milhões de pessoas sendo que 90% dos casos inicia-se apos os 65 anos de idade. Conforme a doença vai evoluindo, o idoso necessita do auxilio especifico em seu cotidiano para manter uma boa qualidade de vida. O cuidador pode ser um parente ou um profissional contratado pela família, porem o primeiro passo é a aceitação da família diante da doença, o mesmo necessita receber orientações da Equipe Multidisciplinar, para um bom desempenho junto ao idoso. Objetivo: Conhecer a doença de Alzheimer (DA) e a melhor estratégia adotada para uma assistência de qualidade ao idoso pelo cuidador. Metodologia: Foi realizada uma pesquisa descritiva, de revisão bibliográfica, nas bases de dados LILACS e SCIELO, tendo como critérios de inclusão texto completo e língua portuguesa no período de 2006 à 2016. Resultados: Foi analisado durante a pesquisa que os cuidadores não têm o conhecimento sobre a DA, e as poucas informações são as adquiridas na mídia e por folhetos entregues em ambientes de saúde, tornando carente sua assistência ao idoso causando um sofrimento tanto para o cuidador quanto para o idoso. Discussão: Pode-se concluir que a melhor forma de se adquirir cuidadores qualificados é a intervenção educativa, assim deixando os cuidadores mais seguros nas tomadas de decisões, planejando a melhor forma de cuidar, adquirindo novamente o seu próprio bem-estar físico e emocional e proporcionando uma melhor qualidade de vida para o idoso. PERSPECTIVAS NA MELHORA DA QUALIDADE DE VIDA DE PESSOAS COM LESÃO MEDULAR ESPINHAL, TRATADAS COM CÉLULAS-TRONCO Amandio Augusto LAGAREIRO¹; Ana Carolina Leandro NAKABORI¹, Norton Claret LEVY JUNIOR² ¹alunos e ² docente da Unidade Belenzinho 275 [email protected] Introdução: Entre os tratamentos para lesão da medula espinhal (LME) existem as intervenções cirúrgicas, clínico/farmacológicos, fisioterapêuticos e imunológicas, que na grande maioria das vezes trazem benefícios modestos para os pacientes. A reparação da medula espinhal a partir da engenharia tecidual com emprego de células-tronco (CT) torna-se então uma proposta necessária, viável e inovadora, para que se possa melhorar a qualidade de vida da população com LME. Objetivo: Identificar os benefícios dos tratamentos com CT em pacientes com LME e a sua melhora na qualidade de vida. Método: Revisão da literatura: LILACS, MEDLINE, Scielo e outros. Resultados e Discussão: A técnica inovadora, em que a célula é reprogramada in vitro e depois implantada em camundongos, assim a célula retorna ao estágio de progenitora dentro no camundongo e têm maiores chances de formar conexões com neurônios pré-existentes. O neurônio é produzido a partir do astrócito do paciente, evitando rejeição pelo sistema imune. Colocou tiras de tecido nervoso antes e depois da LME e injetou CT da mucosa olfativa do paciente, obtendo melhoras significativas nas funções da bexiga e o paciente voltou a andar. Conclusão: São diversas as classes de CT que podem ser utilizadas e há uma variedade de substâncias por elas produzidas que atuam de diferentes formas na reconstituição do tecido lesionado. A utilização de CT mesenquimais e células glias do bulbo olfatório tornam-se promissoras no tratamento das LM, assim como pontes de tecido nervoso que unam as partes seccionadas da medula espinhal. Pneumonia: Tratamento e Evolução Clêiza N.T.PEREIRA1; Elma J.A.SILVA 1;Francisca J.L.TRAJANO¹, Katya H.S.DUTRA¹, Marcia R.SANTOS²; Tatiana S.F.FREITAS¹ e Márcia Zotti Justo FERREIRA² ¹ alunas e 2 docente da Faculdade Anhanguera de Taboão da Serra [email protected] Introdução: A pneumonia é uma infecção respiratória aguda, sendo responsável por um terço das mortes e metade das hospitalizações e consultas médicas. Observa-se que na população infantil dos países em desenvolvimento, especificamente entre os menores de cinco anos são mais acometidos. É uma infecção do trato respiratório inferior, que compromete as vias aéreas e o parênquima pulmonar, com ou sem consolidação dos espaços alveolares, podendo ser causada por diversas espécies de bactérias, fungos ou vírus. Os principais sintomas são: febre alta, falta de ar, dores no peito e expectoração de muco. O tratamento é feito com antibióticos, deve ser iniciado o mais breve possível para se evitar complicações, pois em casos de agravamento pode evoluir para óbito. Os principais cuidados de enfermagem são a manutenção das vidas aéreas umidificadas e estimular a tosse para eliminação do muco, encorajar o paciente para se manter em repouso o máximo que puder e observando a sua resposta ao tratamento. Objetivo: Identificar as intervenções em pacientes com pneumonia. Metodologia: Trata- 276 se de estudo revisão bibliográfica, de caráter exploratório. Realizou-se uma busca nas bases de dados Bireme e Scielo tenco como critério de inclusão: texto completo e língua portuguesa no período de 2003 a 2014, tendo como palavras-chaves: Pneumonia, Enfermagem, Intervenções. Resultados: Cerca de 10% a 20% de todas as crianças menores de cinco anos, nos países pobres, apresentam pneumonia aguda a cada ano. No Brasil, a pneumonia é a terceira causa da mortalidade infantil , em 1998, 5,4% e 12,8% dos falecimentos de menores de um ano e de crianças entre um e quatro anos. No tratamento utiliza Penicilina cristalina, Ampicilina, Oxacilina, Cloranfenicol, Ceftriaxona e Vancomicina. Discussão: Notou-se que o uso indiscriminado de antibióticos, como também desconhecendo do agente etiológico, pode levar a sensibilização aos antimicrobianos resultando no insucesso da terapêutica e aumentando a resistência do micro-organismo. PRÉ-NATAL EM MULHERES COM SÍNDROME DA IMUNODEFICIÊNCIA ADQUIRIDA DURANTE A GESTAÇÃO ¹Luana Silvia Sousa NASCIMENTO; ²Heloisa Cristina de Paula Ferreira LINS; ²Cassia Regina da Silva CONCEIÇÃO 1Graduanda e ²Docentes do Centro Universitário Anhanguera Belenzinho [email protected] Introdução: No início dos anos 1980, surge para a humanidade uma doença que não fora previsto pela ciência, a sindrome da imunodeficiencia adquirida (SIDA). Atualmente, a SIDA como uma doença crônica, que avança drasticamente pela população feminina e especialmente em mulheres em idade reprodutiva. Na oportunidade de ser mãe, as mulheres diagnosticadas soropositivas ao vírus da imunodeficiência (HIV) também encontram um estímulo para cuidar ainda mais da própria saúde, sentem-se mais fortes e capazes de resistirem à doença. Alguns fatores maternos estão associados ao aumento do risco de transmissão do HIV para o filho, como os relacionados ao estado clínico e imunológico, os virais, os comportamentais e os obstétricos. A mulher soro-positiva pode sofrer diversas situações por preconceito, estigma, sofrimento tanto individual como familiar e medo quanto ao futuro da criança. É necessario também que essa paciente receba informações sobre cuidados para o pré-natal, parto e puerpério, é neste cenário que o enfermeiro tem função fundamental, como educador e promotor da promoção de saúde. Objetivo: Identificar ações de enfermagem no processo educacional, acompanhamento pré-natal e suporte a mulher diagnosticada com sindrome da imunodeficiencia adquirida durante a gestação. Metodologia: Consiste em revisão bibliográfica com pesquisa nas bases de dados Scielo (Scientific Eletronic Library Online), BVS (Biblioteca Virtual em Saúde), Lilacs (literatura latino americana e do caribe em ciências e saúde) e Pubmed, considerando publicações entre 2006 e 2016. Discussão: O enfermeiro atua como facilitador e educador no processo de pré natal relacionado a mulheres diagnosticadas com síndrome da imunodeficiência adquirida. A concientização da gestante sobre os riscos e cuidados necessários para uma gestação saudável e os 277 cuidados para evitar a transmissão vertical do vírus ao feto é indispensável e de extrema importância. Para tanto o enfermeiro precisa compreender as ações necessárias e assim proporcionar às gestantes portadoras do HIV uma assistencia humanizada, individualizada, segura e com abordagem adequada. Preocupação de Enfermagem Relacionada ao Risco de Quedas em Idoso Edgar Korand MARMIT; Janice Conceição SOUZA; Jorge Rafael Cavalcanti Barbosa RIBEIRO; Michele de Oliveira CAMARGO; Viviane Dayane Rodrigues da SILVA Universidade Anhanguera de São Paulo – Unidade Osasco [email protected] Introdução: O aumento da expectativa de vida tem gerado preocupação com a qualidade de vida do idoso, particularmente em relação à queda. Após sofrer uma queda, o idoso pode deixar de praticar atividades ou se isolar, seja pela dor devido à queda, por medo de cair novamente, ou por estar incapacitado. Objetivo: Descrever as intervenções de enfermagem para prevenir a queda em idoso. Metodologia: O estudo consiste em um artigo descritivo de revisão bibliográfica com o levantamento de obras como artigos, revistas, livros e endereços eletrônicos que tiveram suas datas de publicações entre 2005 a 2015. Resultados/Discussão: A enfermagem associada ao sistema de saúde está relacionada com a segurança do cliente para oferecer cuidados e zelar por um ambiente hospitalar o mais seguro possível e assim diminuir os riscos durante a assistência. Assim utiliza-se um planejamento com intervenções para prevenção de quedas. Conclusão: Esse trabalho demonstrou que o risco de quedas em idosos é um mal que pode ser evitado, e não somente contornado. Observa-se a necessidade de mudanças no estilo de vida do paciente, desde seu ambiente, incluindo no ambiente hospitalar, até hábitos alimentares e sociais, mas essas mudanças não devem isolar ou restringir o idoso. É importante que o foco deste planejamento seja sempre aderir o autocuidado. Prevenção do Uso do Crack na adolescência: Um desafio para a Enfermagem Adriana Lopes de ARAUJO; Ivonilda dos Santos SOUZA; Maria Monica vieira de OLIVEIRA; Maria José MEDEIROS; Thalyta Piauilino dos SANTOS ;Suely rodrigues Aquino SILVA Universidade Anhanguera São Paulo - Campos Osasco [email protected] Introdução: O consumo de substancias psicoativo vem aumentando ao longo dos tempos, é principalmente quando relacionado às substancias ilícitas entre 278 elas estar o crack que é mais conhecida como a droga mais agressiva pelo seu poder de dependência, pois o seu elevado potencial combinação dos efeitos farmacológicos e socioculturais, tornando assim um problema de saúde pública. Objetivos: Discutir a atuação do enfermeiro na prevenção do uso do crack na adolescência, com ênfase no cuidado de educar um sujeito capaz de intervir de forma construtiva/reflexiva no processo de construção de sua identidade, num contexto histórico-cultural de relações sociais. Metodologia: Trata-se de um estudo bibliográfico do tipo revisão narrativa. A coleta de dados foi realizada por meio de busca em produções científicas indexadas na Biblioteca Virtual de Saúde, nos últimos dezesseis anos. A discussão dos dados foi organizada em categorias temáticas. Resultados: Observa-se a predominância de que os jovens estão entre os maiores consumidores de crack, pois isso acaba sendo um problema social e também de saúde publica. Discussão: Conclui-se que a enfermagem ela estar presente na assistência aos usuários de crack, desde a sua prevenção até a sua reabilitação podendo identificar a sua vulnerabilidade e potencialidade para se agregar um plano de ação para esses jovens. Principais bactérias encontradas em maçanetas, riscos biológicos Anderson Rodrigues AQUINO¹, Anna Caroline de Melo GOMES¹, Damiana FREITAS¹, Eliane de Carvalho COSTA¹, Stephanie de Cassia Nunes GALI² ¹ alunos e ² docente Anhaguera Vila Mariana Unibero – São Paulo [email protected] Introdução: Segundo Doutor Ricardo Jorge, “Doença de origem alimentar foi definida pela OMS, como doença de natureza infecciosa ou tóxica, causada por consumo de alimento ou água, reconhecida como a maior causa de mortalidade e prejuízo econômico. Esse tipo de infecção compreende uma relação entre o hospedeiro, o organismo patogênico e o alimento contaminado ingerido, que pode levar á eliminação do patógeno pelo hospedeiro ou ao aparecimento de doença ou morte. “ (Instituto Nacional de Saúde). Objetivos: Avaliar o conhecimento dos universitários com relação a adquirir infecções oportunistas; identificar fatores de riscos que possam transmitir infecções oportunistas. Método: Delineamento do estudo: Segundo Lakatos, “pesquisa de campo é aquela utilizada com o objetivo de conseguir e/ou conhecimento acerca de um problema, para o qual se procura uma resposta ou de uma hipótese, que se queira comprovar”. Com Base nisso, realizaremos uma pesquisa de campo com os cursos de enfermagem 1° Semestre e 6° Semestre, com o objetivo de avaliar o conhecimento destes em relação a adquirir infecções oportunistas através de alimentos e maçaneta de porta. Local de estudo: Esta pesquisa será realizada na Universidade Anhanguera, Campus Vila Mariana- Unibero, localizada na zona sul da cidade de São Paulo. Discussão: Os dados serão avaliados pelo grupo a fim de mencionar o conhecimento dos alunos e propor com base nesse resultado, estratégias de melhoria para a faculdade Anhanguera Vila Mariana. Diminuindo o risco de contaminação e aumentando o conhecimento dos participantes. 279 PRINCIPAIS CUIDADOS DE ENFERMAGEM PARA PREVENÇÃO DA PNEUMONIA ASSOCIADA À VENTILAÇÃO MECÂNICA (PAVM) Danillo Xavier da Silva Sierra¹; Zaira Bárbara da Silva² 1 Aluno e 2 Docente do Universidade Anhanguera de São Paulo-UNIAN ABC; [email protected] Introdução: Por meio desta tecnologia que a cada dia está mais avançada, foram criados os ventiladores mecânicos que tem como finalidade bombear ar aos pulmões, na tentativa de fornecer uma melhoria no padrão ventilatório do paciente, ouseja, ventilação mecânica. O conceito de Ventilação Mecânica (VM) é utilizado quando existe a utilização de uma máquina para substituir, total ou parcialmente, a atividade respiratória do paciente, restabelecendo o balanço entre a oferta e a demanda de oxigênio que foi prejudicado por alguma alteração pulmonar e/ou sistêmica,Conforme, os pacientes submetidos à ventilação mecânica, geralmente, se encontram imunocomprometidos, seja por uma doença pré-existente, seja pela agressão causada nas vias aéreas durante a instalação e uso do ventilador mecânico que acaba prejudicando os mecanismos de defesa das vias aéreas,o conhecimento acerca da PAVM pela equipe de enfermagem se faz de grande importância. Objetivo: O objetivo deste trabalho éfocar o paciente em estado crítico, internado em UTI e sob ventilação mecânica, o conhecimento acerca da PAVM pela equipe de enfermagem se faz de grande importância evidenciar que a infecção pulmonar em pacientes em VM requer cuidados específicos pela equipe de enfermagem. O estudo poderá contribuir para mostrar as evidências de cuidados de enfermagem considerados essenciais e preventivos para a PAVM. Metodologia: Para a realização deste estudo utilizou-se o método de revisão sistemática da literatura com abordagem descritiva e explicativa. A pesquisa descritiva, Tendo em vistaa formulação de problemas mais preciosos ou hipóteses pesquisáveis para estudos posteriores”. A partir destes artigos foi identificada a temática: infecção pulmonar associada á ventilação mecânica que norteou o estudo.Foram inclusos artigos nacionais da área médica e de enfermagem sobre Pneumonia Associada a Ventilação Mecânica (PAVM), publicados entre os anos de 2006 a 2016.Discussão:No levantamento, pôdese observar que, a interação entre a equipe de saúde atuante em uma unidade de terapia intensiva é um fator primordial para a prevenção da pneumonia associada à ventilação mecânica.No entanto, a enfermagem diante da equipe multiprofissional, exerce uma função de grande importância dentro de uma unidade de terapia intensiva, estando estes profissionais responsáveis pelo cuidado integral e direto ao paciente crítico, podendo assim estabelecer uma relação de confiança e completa interação humana. Processo de Evolução de uma Célula Normal a uma Célula Cancerígena 280 Ketlley SOUSA; Yara FERREIRA; Angélica SILVA; Jebson OLIVEIRA; Elias SOUSA Centro Universitário Anhanguera Belenzinho [email protected] O corpo humano é composto por mais de 60 trilhões de células, e é através delas que órgãos, músculos, tecidos e tantas outras estruturas do corpo humano são formados. Para que todas essas estruturas corporais sejam formadas, a célula é dotada de auto multiplicação, ou seja, ela é uma unidade de matéria viva independente que se multiplica para manter o equilíbrio e normalidade dos tecidos. Entretanto, algumas vezes esses genes presentes no DNA passam por modificações, fazendo com que o núcleo envie informações anormais para célula, ocasionando uma mutação. Essa célula que sofreu mutação se multiplica, e novas células com o mesmo defeito são produzidas, originando assim o tumor. Esse processo de mutação da célula até a formação do tumor maligno se chama cancerogênese, que não é nada mais do que a formação do câncer. O processo de cancerogênese possui três etapas de desenvolvimento: estágio de iniciação; estágio de promoção e estágio de progressão. Alguns dos motivos para que uma célula se torne cancerosa são: anomalias genéticas, exposição ao vírus HIV, exposição ao vírus da Hepatite B,C e D, exposição a agentes tóxicos, consumo de álcool e tabaco, consumo exagerado de gordura e deficiência de vitaminas. Apesar de não haver cura concreta para o câncer, é possível eliminar o tumor utilizando algumas técnicas como cirurgia para tentar eliminar totalmente ou parcialmente o tumor; exposição do tumor a radiação, impedindo as células cancerosas de se multiplicarem (radioterapia) e administração de substâncias intravenosas para destruir as células cancerosas e evitar que se espalhem (quimioterapia). Entretanto, as técnicas de radioterapia e quimioterapia acabam atingindo também as células saudáveis, gerando efeitos colaterais ao individuo. Por tudo isso, é imprescindível estar atento aos cuidados com a saúde. O câncer ainda é uma doença sem cura, mas pode ser evitado através de cuidados básicos como ter uma alimentação saudável, não fazer uso de substancias como o cigarro, praticar exercícios físicos, realizar exames periodicamente, ter uma boa higiene bucal e proteger a pele dos raios UV. PROFILAXIA ESTREPTOCOCO DO GRUPO B NAS GESTANTES Danielle Alcântara, ALVES ¹; Tamires Simões GOMES ¹, Zaira Barbara Da SILVA²,Luciana REIS². 1Graduandas e 2Docente Universidade Anhanguera de São Paulo (UNIAN-SP) Introdução: O presente estudo discorre sobre a infecção vaginal / anal causada por Streptococcus agalactiae / Strepto B, em mulheres grávidas com objetivo de verificar como ocorre a pesquisa do Estreptococo do grupo B . 281 Essas infecções apresentam um alto grau de morbidade e mortalidade, principalmente em pacientes com a defesa imunológica diminuída e sem acompanhamento pré-natal. Os neonatos são afetados com mais frequência, sendo os prematuros os que apresentam maior risco de infecção. Alerta sobre a importância do diagnóstico deste microrganismo em pacientes, da sua prevenção e antibiótico terapia às autoridades competentes e aos médicos a nas pacientes suspeitas de portarem. Objetivo: Determinar a prevalência de ECB no trato genital – anal em gestantes e rastrear a colonização por estreptococo do grupo B (EGB) período gestacional de 35 a 37 semanas em gestantes e identificar fatores de risco de colonização do ECB; relatar quais são os benefícios da profilaxia e identificar o conhecimento da gestante sobre o Estreptococo B. Metodologia: Este trabalho foi desenvolvido através de pesquisas descritiva, exploratória utilizando livros e artigos científicos pesquisados nos seguintes bancos de dados BIREME- LILACS, SCIELO E MEDLINE Resultado: Nos dias atuais, deve ser reconhecido que, o custo é elevado e das dificuldades inerentes à sua operacionalização, a completa implementação da estratégia complexa não eliminará todos os casos da doença precoce pelo EGB. Outro grande desafio e muito importante será a implantação de sistemas locais da vigilância capazes de monitorar a incidência da doença, a emergência de infecções feto-maternas causadas pela bactéria, e as demais complicações relacionadas à utilização de antibióticos, como as reações alérgicas graves. A solução definitiva é incluir o desenvolvimento e a liberação para uso clínico de uma vacina eficaz contra o EGB, que deverá ser administrada antes da gestação em adolescentes e mulheres na idade fértil. Enquanto isso não ocorre, se os resultados da cultura não estiverem disponíveis, é recomendável que a profilaxia intraparto seja administrada quando estiverem presentes os principais fatores de risco para a infecção. Discussão: Identificar as causas, os fatores de riscos, relatar sobre a profilaxia em neonatos e identificar o erro. A determinação dos fatores de risco por meio da coleta vaginal e anal do Streptococcus agalactiae está relacionada com a identificação de mulheres colonizadas pelo estreptococo do grupo B e a instituição do tratamento a serem realizados momentos antes do parto, a que certamente reduzirá a infecção neonatal. Projeto Estratégia Saúde da Família (ESF) – Atenção Integral à Saúde da Mulher e a Prevenção do Câncer de Mama Maria Celma GONÇALVES¹, Marcela FREITAS¹, Marcia SOUZA¹, Marli da SILVA¹ Natália FONTES², Sidney CORDEIRO² ¹ alunos e ² docentes da Universidade Anhanguera – Unidade Vila mariana [email protected] Introdução: Na ESF – Estratégia Saúde da Família a PNAISM - Política Nacional de Atenção Integral à Saúde da Mulher, voltada a reduzir a morbimortalidade por câncer na população feminina, incluem: organizar em municípios pólos de microrregiões, redes de referência e contra-referência, para o diagnóstico e o tratamento de câncer de colo uterino e de mama; 282 garantir o cumprimento da Lei Federal nº 9.797/99 - cirurgia de reconstrução mamária para mulheres mastectomizadas; teste anti-HIV e sífilis para mulheres incluídas no Programa Viva Mulher, em especial às com diagnóstico de DST, HPV e/ou lesões intra-epiteliais de alto grau/câncer invasor. O câncer de mama tem a segunda maior taxa anual de incidência de neoplasias malignas nas mulheres, ficando atrás só do câncer de pele e está dentro do grupo que ocupa a segunda maior causa de mortalidade feminina no Brasil, perdendo somente para as doenças circulatórias. Alguns sinais e sintomas (nódulo geralmente indolor, alterações no mamilo, pele da mama avermelhada, retraída ou parecida com casca de laranja, saída anormal de líquido das mamas e pequenos nódulos embaixo dos braços ou no pescoço) podem ajudar a identificar o câncer de mama, mas é fundamental que a mulher conheça o próprio corpo e saiba diferenciar um aspecto normal de alguma alteração que indique a possibilidade da doença. É garantido pela Lei nº 11.664/08, o direito à mamografia gratuita, realizada pelo SUS, e o exame de colo uterino à toda mulher que tenha iniciado vida sexual. Alguns fatores como histórico familiar, não amamentar, exposição excessiva a Raios-X, obesidade, falta de exercícios físicos, etc, podem contribuir para o aparecimento do câncer de mama. Objetivo: Divulgar as Políticas de Assistência Integral à Saúde da Mulher, sinais e sintomas do câncer de mama e a importância da sua prevenção. Metodologia: Elaborar banner sobre o tema, realizar oficinas para confeccionar mamas customizadas através de sutiãs, simulando algumas das alterações que podem ocorrer na mama quando acometida pelo câncer. Conclusão: O Câncer de Mama é uma das incidências que mais interfere no aspecto psicológico da mulher, interferindo nas suas atividades diárias e sua prevenção é essencial para a saúde da mulher. Promoção de saúde: uma proposta de inserção do enfermeiro na promoção da educação sexual de adolescentes em idade escolar Fabíola A. ACQUESTA; Hânia M. da SILVA; Rosana S. R. PITTA; Shirley D. da C. PINTO; Vanessa F. NOGUEIRA; Wilder José T. MOGGI Centro Universitário Anhanguera de Santo André [email protected] Introdução: O enfermeiro detentor do conhecimento científico pode ser um agente facilitar criando um elo entre os adolescentes. Os educadores enfermeiros nas escolas podem trabalhar com informações pertinentes sobre sexualidade e vida sexual, desmistificando e desenvolvendo ações que promovam e incentivem o autoconhecimento e sua descoberta, para uma vida sexual saudável. Ensinar não é transferir conhecimento, mas criar as possibilidades para sua própria produção ou sua construção. Falar e orientar sobre sexo e sexualidade para adolescentes, gera muitas vezes crença equivocada de que fornecer informações sobre o assunto seria o mesmo que incentivar a iniciação da vida sexual, o que na verdade é o oposto, pois o 283 conhecimento fortalece, desmistifica e favorece a tomada de decisões assertivas. Objetivo: Promover a saúde por meio de ações educativas pelo profissional enfermeiro dentro das escolas, englobando um processo interativo de aprendizagem focada na educação sexual, de forma que os adolescentes assumam e reconheçam a responsabilidade por sua própria saúde. Metodologia: Tratou-se de um estudo de pesquisa por meio de revisão de literatura, desenvolvida por base em material já elaborado. Os dados foram coletados de livros, dissertações e teses disponíveis em bibliotecas públicas e privadas dos municípios de São Paulo e Santo André. Em revistas de saúde indexadas em base de dados Medline e Lilacs, publicadas entre 2000 e 2014. Resultado: O enfermeiro poderá promover acolhimento e contribuir com informações educativas para o processo de desenvolvimento da vida sexual saudável de adolescentes, porque é um profissional que em sua formação tem acesso aos conhecimentos científicos que articulados com o processo de transformação social, podem gerar comportamento consciente de cuidado com o corpo e da vida sexual para evitar consequências indesejadas. Discussão: No transcorrer da pesquisa se observou que o profissional enfermeiro está ligado ao processo do cuidado humano e, por essa característica pode avalia-lo de forma holística, contextualizando e inserindo-se no papel de educador fomentando reflexões para possíveis transformações de comportamentos sociais frente ao processo de saúde. Promoção do Aleitamento Materno Exclusivo nos Seis Primeiros Meses de Vida Deize de Sousa Santos ARAUJO; Patrick Batista Pires SILVA e Mariana Castro de SOUZA Universidade Anhanguera [email protected] Introdução: A promoção e o apoio ao aleitamento materno têm sido recomendados por diversos órgãos nacionais e internacionais, entre eles o Ministério da Saúde, fundo das Nações unidas para a infância, Organização mundial de saúde e secretaria de Saúde. Objetivo: Destacar a importância do aleitamento com exclusividade ate os seis meses de vida do bebê, Demonstrar a importância da conscientização de familiares e dos profissionais de saúde. Justificativa: justificando-se pelo fato do leite humano, possuir em suas propriedades anti-infecciosas, protege as crianças contra infecções desde os primeiros dias de vida. O aleitamento materno traz inúmeros benefícios ao bebê, a mãe e a sociedade, como um todo. Dentre os benefícios, encontram-se a prevenção de hemorragia e conseqüente anemia materna, o leito humano, em virtude das suas propriedades anti-infecciosas, protege as crianças contra infecções desde os primeiros dias de vida. Além de diminuir o numero de episódios de diarréia, encurta o período da doença quando ela ocorre e diminui o risco de desidratação. Método: revisão bibliográfica, impresa e virtual, cujas fontes utilizadas foram textos publicados em livros de referencias, alem da 284 base de dados lilacs e Medeline. Foi desenvolvido por meio de um projeto qualitativo com natureza descritiva, no qual tem como intuito de identificar a importância do aleitamento materno. Resultado: O aleitamento materno exclusivo até o 6º mês de vida é o alimento ideal para o bebê, satisfazendo as necessidades de forma completa com a amamentação ao seio a mãe consegue com esse gesto passar o afeto e fortalece o vínculo de mãe e filho. Amamentação natural é o modo mais prático, seguro e econômico de alimentar a criança pequena, criando uma base biológica e emocional para a saúde do binômio mãe e filho. Conclusão: De acordo com a importância comprovada do aleitamento materno na saúde e desenvolvimentos do bebe e seus reflexos na estrutura humana desse individuam. Faz-se necessário destacar a importância de uma orientação de qualidade na prevalência e mudança de atitude nesse conceito. Qualidade de vida dos estudantes de enfermagem no último ano de graduação: uma revisão sistemática Carolina Maria De ALCÂNTARA¹, Eliane De Freitas NASCIMENTO¹, Flaviane Paim De ALMEIDA¹, João Antonio De ARAUJO¹, Patricia Siqueira de Azevedo CAYRES, ²Sergio Luis Alves de Morais JUNIOR. ¹ Alunos e ² Docente da Universidade Anhanguera Osasco. [email protected] Introdução: A qualidade de vida é vista como a percepção do ser humano e sua posição na vida cultural, seus valores em relação aos objetivos, expectativas, padrões e preocupações, individuais ou em grupo, possibilitando flexibilidade de estratégias e espaços para que se auto descubra, compreenda, e prove o seu crescimento e aperfeiçoamento como ser humano e futuro profissional. Os estudantes de enfermagem frequentemente desenvolvem um transtorno muito comum que é a depressão com lentificação de processos psíquicos, humor depressivo, irritabilidade, diminuição de energia, dificuldade de sentir alegria, prazer e falta de planejamento, isso se dá devido a rotina atarefada e estressante com o cumprimento de prazos e tarefas. Com isso é frequente que o padrão de sono se altere, ou seja, menor que o necessário, assim como alteração no padrão alimentar, interferindo diretamente no metabolismo e necessidades nutricionais ideais ao bom funcionamento fisiológico e equilíbrio físico, mental e social. Objetivo: Apresentar de forma especifica a qualidade de vida dos alunos no último ano de Graduação em Enfermagem devido a baixa qualidade do sono concomitantemente ao estresse e a depressão, devido à sobrecarga de atividades acadêmica e social. Metodologia: Trata-se de um estudo de revisão sistemática da literatura, com artigos científicos publicados em periódicos indexados, considerando publicações entre os anos de 2006 a 2016. Resultados: Identificou-se a queda na qualidade de vida de graduandos de enfermagem em determinadas instituições, e a associação desse quadro relacionada a fatores como auto medicação, pelo fácil acesso, dupla jornada de trabalho e tarefas acadêmicas, em consequência apresentam distorção da auto imagem, afastamento social 285 entre outros sinais presente na depressão Discussão: Diante do estudo muitos são os fatores estressores que podem alterar e influenciar na qualidade de vida do graduando de enfermagem, dentre eles são determinantes a carga horaria, atividades acadêmicas, ansiedade, sensação de despreparo para o mercado de trabalho, e além disso, as atividades rotineiras do trabalho exigem concentração e dedicação e como consequência o afastamento social, baixa autoestima, sensação de medo, dentre outros sinais que surgem levando esse graduando a desenvolver transtornos psíquicos em especial a depressão. Qualidade de vida e desafios de familiares de crianças com Mielomeningocele Rodrigo S BUORO1, Monica Paschoal NOGUEIRA² 1Mestrando e Orientador em ciências em saúde pelo IAMSPE [email protected] Introdução: Mielomeningocele (MMC) é uma malformação do sistema nervoso central comum ao nascimento, 1:2000, sendo considerada um complexo defeito do fechamento do tubo neural. Essa alteração ocorre na quarta semana da embriogênese associada a frequentes e graves sequelas neurológicas, que podem causar significativa morbidade e mortalidade. Objetivo: Identificou os principais desafios da família de uma criança com Mielomeningocele e como estes desafios interferem na qualidade de vida destes indivíduos. Metodologia: O método utilizado neste estudo foi de natureza, quantitativa, transversal, como um panorama da situação das crianças com mielomeningocele e seus cuidadores. Resultados: Foram entrevistados familiares de crianças portadores da Mielomeningocele e classificados a primeira parte quanto as suas características sociais, como pode ser observado entre as características sócias demográficas predominantes destacam: a maioria dos participantes eram do sexo feminino (100%). A mãe foi a representante principal no acompanhamento e cuidado das crianças, o estado civil prevalente era de casados (75%), a renda familiar média do grupo acima R$ 3000,00 e 80% residiam em casa própria. Discussão: Falar sobre qualidade de vida implica varias formar de compreensão, segundo Cipriano (2008), QV é definida pela sensação de bem estar do individuo, estas sensações podem ser mensuradas de forma objetiva(renda, emprego, moradia, bens materiais ) e subjetiva ( segurança, privacidade, reconhecimento, afeto, amor, paz ).Na trajetória da criança com mielomeningocele, inclui-se a família, vivenciando angústias, medo e dúvidas, o tratamento é longo, com muitas intercorrências, produzindo sofrimento, dor física e emocional para ela e a criança. (SOARES et al, 2008. A criança tem dependência da família em todas as instâncias de sobrevivência e, quando está doente, é a referência principal nos cuidados e na busca de meios terapêuticos. Conclusão Com o presente estudo foi possível constatar que o universo emocional que envolve o familiar com filho portadores Mielomeningocele necessitam de atenção e cuidados adicionais, visto que os cuidados destas crianças são de forma integral e incondicional comparadas a outras crianças sem necessidades especiais. Os resultados desse estudo sugerem que a qualidade de vida das mães de 286 crianças com mielomeningocele são afetadas em relação à capacidade funcional, aspecto emocional e a saúde mental. QUALIDADE DE VIDA EM PACIENTES COM DIABETES MELLITUS TIPO II FLAVIO DOMINGUES DOS SANTOS UNIVERSIDADE ANHANGUERA [email protected] Introdução: O número de casos de indivíduos com Diabetes Mellitus (DM) vem aumentando de forma significativa em vários países. Essa doença crônica atinge a população brasileira e constitui em um grave problema de saude pública devido as suas complicações, mortalidade, alto custo financeiro e social o que resulta na dissipação significativa da qualidade de vida. Não apenas esta , mas pode-se afirmar que o envelhecimento da população, a urbanização crescente e desmedida e a adoção de estilos de vida pouco saudáveis são os grandes responsáveis pelo aumento da incidência e prevalência do diabetes em todo mundo.Segundo a Organização Mundial de Saude (OMS) Diabetes Mellitus é definido como uma síndrome de etiologia múltipla, que acontece devido a falta de insulina e então a incapacidade da produção da insulina, onde esta não consegue exercer adequadamente suas funções, caracterizada pela hipoglicemia crônica, ou seja, pela diminuição da concentração de glicose no sangue, e alterações no metabolismo dos carboidratos, lipídeos e proteínas . No segundo tipo, denominada Diabetes Mellitus Tipo II, é caracterizada pela resistência à insulina. Geralmente ocorre em pessoas com mais 40 anos. Neste caso, o pâncreas expeli normalmente a insulina, todavia remanesce insulina e glicose no sangue e as células ficam com pouca glicose. Isso acontece porque o pâncreas secreta exageradamente a insulina resultando a deterioração das células B. Com isso, as células B não produzem a insulina e o indivíduo necessita a ingestão de insulina e bem como de medicamentos para aumentar a sensibilidade à insulina. Objetivo: Este estudo teve como objetivo avaliar a qualidade de vida (QV) de pacientes com Diabetes Mellitus Tipo II (DM). Metodologia: Este trabalho consiste numa revisão bibliográfica, tendo como apoio pesquisas realizadas em bases de dados na Internet, nos sites Scielo, Lilacs e Google acadêmico, incluindo livros, artigos, periódicos e manuais do Ministério da Saúde. Resultados: Pensar em qualidade de vida, não é simplesmente não pensar em doença, na ausência de doença ou na enfermidade. Pensar em qualidade de vida está relacionado à prevenir a doença, promover e recuperar a saúde. A preservação da doença ocorre quando está ainda não se instalou, quando não há grupo de risco específico. Ou seja, são promovidas ações para a conscientização da população em geral (ou ações específicas em um grupo que pode se tornar de risco) a fim de informar a cerca de um problema. A promoção de saúde são atividades que objetivam fortalecer ações, ou seja, representa uma estratégia promissora para enfrentar os múltiplos problemas de saúde. No entanto, quando o diagnóstico é irreversível, então irá recuperar a saúde, com ações que promovam bem estar ao paciente Discussão: As complicações diabéticas têm tomado o cenário das 287 morbidades e das mortalidades, como internações hospitalares por longos períodos, retinopatia, que posteriormente leva a cegueira, nefropatia, que leva insuficiência renal terminal, neuropatia, que aumenta os casos de pés diabéticos, consequentemente a amputações de membros inferiores e/ou problemas cardiocirculatórios. Assim, pode-se afirmar que existe clara de necessidade de estudos aprofundados em relação à temática com propósitos de trazerem melhorias na assistência em saúde dos diabéticos na atualidade. Queimaduras domésticas: Cuidados pré hospitalar Gabrielle Clavico da SILVA; Heloá ROBBI; Juliana da Silva NICOLAU; Suely Rodrigues de AQUINO SILVA Universidade Anhanguera de São Paulo – Unidade Osasco [email protected] Introdução: A queimadura está entre os acidentes mais comuns que ocorrem dentro de casa, as vítimas mais frequentes são as crianças de 0 a 6 anos e pessoas com necessidades especiais, idosos que não possuem uma coordenação e/ou conhecimento suficientes para evitar o acidente. Objetivo: Descrever os principais cuidados para evitar complicações após a ocorrência da queimadura doméstica no pré hospitalar. Metodologia: Revisão integrativa da literatura nas bases de dados indexadas dos últimos 2 anos. Resultados: As queimaduras domésticas são causadas por calor em excesso, frio ou produtos químicos. Tem maior prevalência entre as crianças e idosos e podem ser graves complicações com a utilização inadequada de determinados produtos, afim do alívio da dor. Discussão: A utilização de técnicas do senso comum, são muito utilizadas como medidas atenuantes da dor pela população leiga, o que implica na piora do quadro, a orientação a ser intensificada pela atenção básica deve ser a hidratação deste paciente, até que o mesmo tenha o encontro com a equipe de saúde que prestará a assistência correta. Conclusão: A escassez de informativos referente a cuidados no pré-hospitalar nos casos de queimaduras domésticas, a enfermagem da atenção básica tem papel fundamental e preventivo neste setor, desta forma as complicações pós queimadura seriam atenuadas. Recebimento de Material na Central de Material Esterilizado Edmar Edson FREITAS1; Fabiana Borges da SILVA1; Lucimara Aparecida de Souza ALCOBAÇA1; Silvana de Jesus VARGES1 ,Vanda Cristina dos Santos PASSOS 2. ¹Alunos e ² Docente do Centro Universitário Anhanguera Belenzinho [email protected] Introdução: A Central de Material Esterilizado (CME) é a unidade destinada à recepção, limpeza, descontaminação, inspeção, preparo, esterilização, guarda 288 e distribuição dos materiais utilizados nas diversas unidades de um estabelecimento de saúde (SOBECC,2009). A área de expurgo é um espaço fisicamente definido para a recepção, separação e lavagem de produtos para a saúde. Objetivo: Conhecer os procedimentos seguidos no recebimento de materiais na área de expurgo na Central de Material Esterilizado, identificar o papel do enfermeiro junto a equipe de saúde. Metodologia: Trata-se de uma pesquisa bibliográfica, descritiva, com análise quantitativa de dados realizada nas bases de dados LILACS, tendo como critério de inclusão: texto completo e língua portuguesa. Tendo como palavras chave: enfermagem e Central de Material Esterilizado (CME) Resultados: Foram encontrados vinte e quatro artigos após leitura dos títulos e resumos selecionado quatro artigos, identificamos as áreas temáticas: 2 artigos relatam o papel do enfermeiro na unidade CME e 2 artigos sobre o processo no recebimento da área de expurgo. Discussão: Identificamos a importância do papel do profissional enfermeiro no processo de recebimento de materiais na área de expurgo na CME. Conclusão: Concluímos que existe pouca publicação relacionada ao tema área de preparo na central de material, o foco dos estudos relatam sobre o papel do enfermeiro e o processo de trabalho na área de expurgo. Recreação implementadas pela enfermagem e equipe interdisciplinar durante o tratamento de crianças e jovens com leucemia Priscilla Leandro de GODOY; Doriana Marques MARTINS; Renata NASCIMENTO; Aparecida Vitoretti CASSIMIRO; Suely Rodrigues de AQUINO SILVA; Marlene Gomes FREITAS. Universidade Anhanguera de São Paulo - Unidade Osasco [email protected] Introdução: A leucemia é um tipo de câncer maligno mais agressivo na área oncológica, afeta a medula óssea e tecido linfático. Pode acometer adultos, jovens, sendo prevalente em crianças e apresenta alto índice de hospitalização. O diagnostico em si desperta sentimento de angustia, medo e insegurança, associado as dificuldades e limitações que a doença acarretará ao paciente e familiar. Objetivo: Apresentar as possíveis estratégias de recreação que pode ser implementada pela enfermagem e equipe interdisciplinar durante o tratamento de crianças e jovens com leucemia. Métodologia: Revisão bibliográfica nas bases indexadas dos últimos 5 anos. Resultados: As principais estratégias relaciona-se ao desenvolvimento de ações humanizadas para apoiar psicologicamente o familiar e paciente, de forma afetiva, emocional, e social. Crianças e jovens que tem vivências em instituições que se submetem a essas estratégias enfrentam de forma mais branda o tratamento. Discussão: A criação de um ambiente saudável, acolhedor, onde o tempo ocioso é preenchido com terapias para o paciente e acompanhante, pode tornar a hospitalização menos dolorosa e uma rápida 289 recuperação física e psicológica. Conclusão: A enfermagem associado a equipe multidisciplinar tem sido grandes estrategistas assistências que apresentam excelentes resultados, assistências, por meio da quebra de paradigmas, ou seja, a humanização é a melhor forma de assistência para este tipo de paciente. Responsabilidade Social do Enfermeiro Frente a Negligência Por Parte dos Colegas Profissionais de Saúde Larissa M LISCOSKI¹, Leticia R BEZERRA¹, Adriana Vidotti LUCAS² ¹ Aluno e ² Docente e Universidade Anhanguera de São Bernardo do CampoUNIAN [email protected] Introdução: O Profissional Enfermeiro atua no favorecimento e na prevenção da saúde individual, familiar e coletiva, respeitando o ser humano em toda sua singularidade, o seu agir está atrelado a educar, orientar, refletir, avaliar, aplicar o Código de Ética em seu exercício profissional e se responsabilizar. Para realizar uma assistência segura e efetiva, é necessário que sejam cumpridas as normas éticas e legais em sua conduta, referente a sua categoria, portanto não se trata apenas de “prestar o cuidado”, mas, prestar uma assistência humana, cuidadosa, prudente, e eficaz dentro das normas regidas por lei, na teoria cientifica, e na prática, sempre buscando a excelência, o aprimoramento e adquirindo mais conhecimento. Portanto podemos afirmar que o profissional enfermeiro é um profissional autônomo capacitado. Objetivo: Orientar e informar os profissionais Enfermeiros sobre qual conduta adequada tomar frente a dilemas éticos envolvendo negligência por parte dos colegas profissionais da saúde, respeitando cada aspecto do individuo, num contexto ético-moral-legal, bem como proporcionar novos olhares e interesse acerca desse assunto, estimulando a reflexão prudente e apontar os recursos e ferramentas que lhes são designados e expor medidas adotadas para auxiliar o profissional enfermeiro quanto a dificuldade em lidar com a negligencia. Metodologia: Foi realizado um levantamento bibliográfico criterioso, documental e exploratório, nas bases de dados Bireme e Scielo. Resultados: Foram encontrados 19 trabalhos. Os resultados obtidos são relevantes ao conhecimento de todo profissional enfermeiro, visto que colaborar com qualquer ato que confronte o Código de Ética dos Profissionais da Enfermagem, ou legislação, comete ato ilícito previsto em lei e que para essa ocasião há necessidade de denuncia para que então a assistência prestada seja livre de quaisquer danos morais ou físicos ao cliente. Revascularização Do Miocárdio e a Assistência De Enfermagem Estela CAITANO¹; Jheninny GOMES¹; Juliana MARQUES¹; Silvanete MIRANDA¹; Suely Rodrigues de AQUINO SILVA² 290 Universidade Anhanguera de São Paulo - Unidade Osasco [email protected] Introdução: A revascularização do miocárdio é uma cirurgia cardíaca que restaura o transporte sanguíneo através de um conduto feito com pontes de enxerto de safena e/ou mamária, sendo realizada em paciente com insuficiência cardíaca por redução da irrigação sanguínea ao miocárdio. Objetivo: Conhecer a indicação, riscos, benefícios e a assistência de enfermagem para o paciente com revascularização do miocárdio. Metodologia: Revisão bibliográfica em bases de dados indexadas dos últimos 10 anos. Resultados: Procedimento indicado para pacientes que apresentam obstrução das artérias coronárias em grau elevado. Riscos pós-cirúrgico: AVC; complicações pulmonares; infecções; sangramentos; insuficiência renal e em alguns casos até levar a óbito. Quando a cirurgia é bem sucedida proporciona um estilo de vida melhor para o paciente com menos restrições e diminui os riscos de problemas relacionados ao coração entre outros. Discussão: O enfermeiro tem papel importante no acompanhamento deste paciente desde a internação até a alta, monitorando o dia a dia do paciente tanto no pré como no pós-operatório. A intensificação das orientações quantos aos riscos, benefícios quanto aos procedimentos, são fatores evidenciados na literatura que tem contribuído para a segurança do paciente. Conclusão: A importância da assistência de enfermagem é primordial para evitar prejuízo à saúde do paciente. O envolvimento da equipe multidisciplinar pode oferecer melhor qualidade assistencial ao paciente submetido a essa cirurgia. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA: AS PRINCIPAIS INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM NO CUIDADO COM O PICC Juliana de Souza ROGÉRIO1 , Denise Mary da Costa GOMES2 1 aluna e 2 docente da Universidade Mogi das Cruzes [email protected] Introdução: O PICC é um acesso venoso central de inserção periférica, utilizado para tratamentos medicamentosos de longo período, podendo ser passado por enfermeiros e médicos habilitados e requer alguns cuidados para a conservação desse cateter. É de extrema importância que o enfermeiro seja responsável desde a avaliação até a retirada do cateter e que ele também capacite a sua equipe quanto aos cuidados para manter a conservação desse dispositivo. Objetivo: Identificar dentro da literatura nacional quais são as principais intervenções de enfermagem e complicações com o Cateter Central de Inserção Periférico. Metodologia: Pesquisa de revisão bibliográfica com abordagem quantitativa, onde foram selecionados artigos publicados em banco de dados indexadas de origem nacional, nos anos de 2006 a 2016. Resultados e Discussão: As principais vantagens para a colocação do PICC são de acordo com (Belo et al, 2012), o menor risco de infecção em relação aos outros cateteres centrais, o menor risco de ocorrer a flebite química, a 291 redução de custos, o menor risco de ocorrer extravasamento de soluções, mantém preservados os demais acessos venosos, inserção menos traumática e diminuição de estresse causado por múltiplas punções. (Costa et al, 2012), que cita também o maior tempo de permanência. Conclusão: O cateter Central de Inserção periférica,é considerado um dispositivo que facilita a administração de medicamentos por longa permanência, desde que a equipe de enfermagem seja treinada e capacitada, para prestar assistência de qualidade, realizando a manutenção adequada do dispositivo. Revisão da literatura sobre as propostas de Atenção Integral na Saúde do Adolescente e possíveis modificações neste cenário Jéssica Quadrado de Paula BEZERRA¹; Jéssica Coelho GONÇALVES¹; Rony TROYANO¹; Simone dos Santos REIS¹; Tatiane Oliveira da Silva ALCÂNTARA¹; Marli da SILVA² ¹ Alunos e ² Docente do Centro Universitário Anhanguera de São Paulo Vila Mariana [email protected] Introdução: Adolescência, etapa de transição, marcada por novas descobertas e problemas, entre eles, podemos citar a violência física e psicológica, denominada Bullying, cada vez mais notória e alarmante nas escolas. Dentre diversas dinâmicas, há a proposta onde adolescente são abordados pelo Núcleo de Apoio à Saúde (NASF) e da Estratégia Saúde da Família (ESF). Após a abordagem, o método Roda da Vida é uma estratégia aplicável, onde há questões de temas pessoais. A apresentação de matérias sobre violência e superação é essencial para o estimulo da opinião e debate dos jovens, cooperando para a detecção da necessidade de auxílio. Visando os instrumentos de proteção ao adolescente podemos citar o Estatuto da Criança e do Adolescente e a Doutrina da Proteção Integral, que relata os adolescentes como sujeitos de vários direitos nas mais diversas condições sociais e individuais. A condição de pessoa em situação peculiar de desenvolvimento (Art. 6º), não exclui direitos à inviolabilidade da integridade física, psíquica e moral, abrangendo identidade, autonomia, valores, ideias, direito de opinião, expressão, busca de refúgio, auxílio e orientação. Os objetivos de cada instrumento, especialmente para educação e saúde devem ser elaborados integralmente, com foco no desenvolvimento do adolescente. Através disso, podemos relacionar o atendimento em saúde com o problema apresentado aos jovens, o vínculo de confiança entre equipe de saúde-jovem-meio social é fundamental para o planejamento de intervenções no caso de violência. Objetivo: Suscitar reflexões sobre as principais propostas de atenção integral à saúde do adolescente. Metodologia: Busca bibliográfica em sites governamentais, proposta de dinâmica a fim de estimular o adolescente a trocar experiências e contar sobre seus problemas pessoais, sendo um ponto crucial para procurar melhores intervenções. Resultados: A dinâmica em sala 292 de aula demonstrou que a maioria dos colegas já havia presenciado alguma situação semelhante, logo, o estímulo ao adolescente para trocar experiências e contar sobre seus problemas pessoais é um ponto decisivo para desenvolver soluções. Discussão: A participação social tem cooperado para que casos de violência nas escolas tenham reduzido e tomado mais notoriedade, envolvendo novas intervenções construídas com base na confiança entre o adolescente e equipe multidisciplinar. Segurança do Paciente com Foco no Selo de Acreditação: Normas, Regulamentação e Procedimentos Andy Emanuelly Vieira PEREIRA1; Josefa Aparecida Silva1; Elizabete Cazzolato2 ¹Aluna e 2Docente da Universidade Anhanguera de São Paulo – UNIAN ABC [email protected] Introdução: São divulgados uma série de benefícios que a implementação de um selo de acreditação promove na estrutura, funcionamento e atendimento hospitalar. Para conquista dessa certificação, o hospital deve primeiramente passar por uma avaliação institucional, a fim de verificar em qual nível o mesmo se encontra e, a partir de então, iniciar o processo de acreditação. Para tanto, há necessidade de verificar os indicadores de qualidade, procurando métodos específicos para que as práticas organizacionais possam ser seguidas e gerem segurança para o paciente. Os profissionais envolvidos devem ser devidamente qualificados e treinados para estarem aptos a implantar e gerenciar os recursos que atendam às exigências das normatizações e regulamentação de qualidade por meio dos procedimentos e protocolos. Objetivo: Reconhecer os motivos que sensibilizem a equipe multiprofissional sobre a implementação das normas e regulamentações do selo da acreditação, identificando seus benefícios tanto para os clientes quanto para a empresa. Metodologia: Trata-se de um estudo bibliográfico, os periódicos foram selecionados nas seguintes bases de dados virtuais: SCIELO, LILACS. Os criterios de inclusão foram: publicações em língua portuguesa, contendo os seguintes descritores: “acreditação, gestão de qualidade e segurança do paciente”, publicados no período de 2010 à 2016. Resultados: Os trabalhos encontrados demonstram que o processo de acreditação tem aumentado no Brasil dada sua importância frente a situação atual, onde é comum hospitais se apresentarem como um local inseguro por possuírem uma infraestrutura física inadequada, além de processos incertos, como gestão de má qualidade e técnicas ineficazes, falta de treinamento e qualificação dos profissionais envolvidos. Há relatos de que, com a implementação do selo de acreditação, a instituição é capaz de promover uma melhora dos recursos organizacionais e fornecer uma assistência diferenciada com foco na qualidade e segurança da assistência prestada. Discussão: Além do reconhecimento positivo que um selo de acreditação agrega para a instituição, a implementação de um processo de qualidade sistêmico minimiza 293 os riscos ao paciente e promove respaldo legal ao colaborador de saúde que, após a regulamentação dos protocolos e procedimentos, contará com subsídios para realização de técnicas com segurança, proporcionando uma assistência padronizada e segura para o cliente. Sentindo na Pele: A Percepção de Acadêmicos de Enfermagem sobre “Estar Colostomizado” – Relato de Experiência Zaira Bárbara da SILVA1, Elizabete CAZZOLATO1 ¹Docente da Universidade Anhanguera de São Paulo – UNIAN ABC [email protected] Introdução: As instituições de ensino em saúde têm o grande desafio de qualificar o aprendizado aplicado e alinhar a formação do novo profissional com o cumprimento das melhores práticas de assistência. No cuidado com a pele, em particular na situação de risco a qual está exposta a pele de um indivíduo estomizado, uma assistência qualificada e segura inclui promover uma orientação efetiva do paciente e sua família. Experimentar, mesmo que hipoteticamente, o que outra pessoa sente, favorece a compreensão de suas emoções, facilita a aplicação de conceitos teoricamente aprendidos e potencializa o cuidado prestado, permitindo que o profissional valorize situações, previna eventos danosos e elabore estratégias para auxiliar o paciente na superação de dificuldades e no autocuidado. Objetivo: Relatar a experiência de acadêmicos do terceiro semestre do curso de enfermagem no uso experimental de bolsas coletoras para colostomia, associando o conhecimento teórico desenvolvido previamente com a vivência prática pessoal. Método: Relato de experiência vivenciada pelos graduandos da disciplina Fundamentos Técnicos de Enfermagem do Curso de Graduação em Enfermagem da Universidade Anhanguera, Campus ABC, realizado em outubro de 2016 com a participação voluntária de treze alunos. Após aula conceitual, os mesmos realizaram a demarcação e colocação de bolsas para colostomia uns nos outros, preenchendo-a com aproximadamente 120ml de água. Foram, então, convidados a permanecer com a mesma por 48h, realizando suas atividades cotidianas e preenchendo um formulário direcionado por quatro pilares de exploração (sensações / percepções / dificuldades / opinião). Resultados: O relato dos participantes demonstrou que a experiência agregou conhecimentos, consolidou a prática, levou à reflexão de como a técnica pode ser melhorada quando compartilhamos sensações e do quanto podemos fazer a diferença simplesmente por praticar a empatia. Nos relatórios foram identificadas expressões de descobertas pessoais que estimularam a reflexão e aproveitamento da teoria para fundamentação e valorização do cuidado. Discussão: Conteúdos teóricos, quando vividos na prática, podem tornar o saber mais eficiente justamente porque: valorizam o conhecimento prévio do aluno (o “saber”), agregam a fixação da boa prática conceitual (o “fazer”) e consolidam o significado pessoal da técnica, com a geração de valor emocional e empático (o “sentir”). 294 Separação dos Resíduos Hospitalares: A Importância da Equipe de Enfermagem Mariléia Margarida Laurindo¹; Beatriz de Andrade Rigotto1;BernardeteF. G.Medeiros2. 1Graduandas e 2 Docente da Faculdade Anhanguera de São Paulo (UNIAN-SP) [email protected] Introdução:O descarte dos resíduos hospitalares é atualmente a grande preocupação não só das entidades governamentais, como de toda sociedade, quanto ao correto destino dos Resíduos de Serviço de Saúde.A operação em relação ao trabalho de higiene, acondicionamento, manipulação, armazenamento e transporte devem seguir rigidamente as normas de saúde e da Agência Nacional de Vigilância, segundo a Resolução da Diretoria Colegiada - RDC nº 306, de 7 de dezembro de 2004 e do Conselho Nacional de Meio Ambiente.Objetivo:Compreender como deve ser realizado o correto manuseio e a separação dos resíduos hospitalares.Metodologia:Trata-se de uma revisão bibliográfica nas bases de dados da Bireme, Scielo tendo cmo critério de inclusão: texto completo e língua portuguesa. Resultados:O correto manuseio dos Resíduos de Serviço de Saúde é sem dúvida parte integrante da vida profissional de toda equipe de enfermagem, uma vez que esses são os agentes mais envolvidos nesse processo. Discussão:Alguns entraves podem prejudicar a atuação do enfermeiro no manejo dos resíduos, se levarmos em consideração a relação número de pacientes X números de colaboradores, pois, se os funcionários prestarem assistência ao número de pacientes além do permitidos pelo COREN, o descarte de materiais provavelmente não será feito de forma correta.A sobrecarga de trabalho pode distanciar o profissional da qualidade na prestação de seus serviços, a correria pode fazer com que ele se torne uma pessoa fechada, acabando por executar suas atividades de forma mecânica, ocasionando a mistura de materiais reciclados, papel, plásticos, com infectantes. Conclusão:Os órgãos responsáveis pelo grenciamento dos resíduos hospitalares, determinam normas a serem seguidas, esses órgãos empregam medidas técnicas, administrativas e normativas, fazendo com que as instituições atendam exigências legais, desde o momento da geração até a disposição final dos resíduos sólidos, visando, preservar a saúde pública e o meio ambiente. A equipe de enfermagem, embora conhecedora do Plano de Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde, acaba não aderindo em sua totalidade aos treinamentos vivenciados, descartando de forma incorreta os resíduos hospitalares, podendo ocasionar acidentes, tanto internamente quanto externamente ao ambiente hospitalar, pacientes, sustentabilidade e a si mesmos. Sepse: Reconhecimento Precoce pelo Enfermeiro e Estratégias de Tratamento - Revisão Integrativa Cristina Maria MAXIMIANO¹; Emília Yuki NISHINO¹; Fernanda Aparecida GARCIA¹; José Marcelio SIQUEIRA¹ 295 ¹Centro Universitário Anhanguera Vila Mariana [email protected] Introdução: A sepse é uma doença muito letal quando identificada tardiamente, sendo o seu diagnóstico precoce, uma importante arma na redução dos altos índices de mortalidade. Estima-se que sejam cerca de 400 mil casos de sepse diagnosticados por ano, sendo que 240 mil pessoas evoluem para óbito no Brasil. A enfermagem é participante da equipe multidisciplinar e do cuidado ao paciente a beira leito e pode contribuir de forma significativa, desde que tenha a compreensão adequada de como funciona todos os processos da doença. Objetivo: Observar na literatura, qual o conhecimento do enfermeiro sobre a sepse para que o mesmo possa colaborar na diminuição de agravos e mortalidade. Método: Revisão integrativa, realizada através pesquisa bibliografica de artigos cientificos nos últimos 10 anos. Resultados: Os objetivos foram alcansados, no entanto, foram identificados poucos artigos sobre a temática proposta. Os enfermeiros pesquisados demonstraram um saber parcial e deficitário sobre definições e estágio da doença. A minoria possui especialização em UTI e menos de 5 anos de atuação. Pouco é demonstrado sobre atuação desse proficional na utilização de pacotes iniciais de tratamento e também sobre a conciliação da Sistematização da Atenção de enfermagem a Campanha de Sobrevivencia a Sepse. Discussão: Os enfermeiros conseguem perceber os processos de sepse, mas é necessario um maior tempo de especialização e atuação profissional, pois isso, permite que esse profissional consiga agir em beneficio do paciente em um estágio inicial da doença. Sexualidade na Terceira idade: foco nas Doenças Sexualmente Transmissíveis Kizzy Correa ELEUTERIO, Esmeralda Miguel da SILVA; Maria Aparecida Limada SILVA; Arnaldo LOPES Centro Universitário Anhanguera Vila Mariana [email protected] Introdução: A população com idade acima de 60 anos está aumentando, devido aos avanços para a prevenção ou cura de muitas doenças, possibilita a redução da mortalidade. Portanto a conquista na qualidade de vida permite o redescobrimento de novas experiências, como o sexo, entre os idosos. Entretanto, a prática sexual insegura na terceira idade, contribui para a vulnerabilidade das doenças sexualmente transmissíveis, o que torna um grande problema de saúde pública. Objetivo: Verificar a prevalência em estudo de revisão bibliográfica das Doenças SexualmenteTransmissíveis na terceira idade. Metodologia: A metodologia utilizada foi de uma pesquisa bibliográfica, Realizada na base de dados da SCIELO(Scientfic Electronic Library Online), e LILACS(Literatura Latino-americana e do Caribe em Ciências da Saúde) no 296 período de 2007 a 2016. Resultados: Os resultados mostraram que a prevalência das Doenças Sexualmente Transmissíveis na terceira idade está aumentando. As estimativas da Organização Mundial da Saúde apontam que no Brasil há aproximadamente 937 mil novas infecções de sífilis, 1,5 milhão de casos de gonorreia, dois milhões de casos de clamídia por ano, e pelo HIV foram notificados em 2012, 18.712 casos de AIDS e pessoas com 60anos ou mais. Os fatores que contribuem para este aumento é o preconceito, devido este tema ser muito reprimido na sociedade; pela ausência de programas de saúde pública sobre as doenças sexualmente transmissíveis para os idosos; dos profissionais de saúde não estarem capacitados para atender esta demanda, considerando que os idosos são inativos sexualmente; pela falta de reconhecimento desse risco pelos próprios idosos. Discussão: A falta de reconhecimento da sexualidade pelos profissionais de saúde e pelos programas de saúde pública faz com que todos os esforços de prevenção, diagnóstico e tratamento não sejam voltados para esta população deixando os vulneráveis para as doenças sexualmente transmissíveis. Na maioria das vezes os idosos não possuem informação suficiente, e por terem tabus, preconceitos e medos acabam não buscando por uma orientação ampla sobre o assunto. Sífilis: ainda hoje um desafio no cuidado e prevenção 1Geralda SILVA; 1Juliana CABRAL; 1Michele TAMARINDO; 1Ricardo da LUZ1, Márcia Zotti Justo FERREIRA2 1 alunos e 2 docente da Faculdade Anhanguera de Taboão da Serra. [email protected] Introdução: No início do século XX a sífilis foi considerada um problema grave de saúde pública. Com a descoberta da penicilina e com as campanhas de prevenção da doença, houve um declínio significativo no número de casos. Nos anos 80 e 90 com surgimento do HIV e mudanças comportamentais a sífilis passou a ter destaque novamente. Atualmente a sífilis está se tornando novamente um problema de saúde pública, pois o número de casos vem aumentando novamente em várias regiões do Brasil. Objetivo: Descrever a importância do cuidado e a prevenção da doença para manter uma vida saudável e sem a presença da doença. Metodologia: Foi feita uma revisão de literatura nas bases de dados da Bireme e Scielo, utilizando como critério de inclusão: Língua Portuguesa e textos completo e como palavras chave: sífilis; enfermagem e DST. Discussão: Observa-se que a sífilis é uma Doença Sexualmente Transmissível (DST), causada pela bactéria Treponema pallidum e diagnosticada por meio de teste rápido e exames laboratoriais. A doença se desenvolve ao entrar em contato no organismo por meio de relações sexuais com uma pessoa infectada, em que os parceiros não fizeram o uso de preservativo, mulheres grávidas contaminadas que não fizeram o pré-natal e também na hora do parto e o uso de seringas compartilhadas por pessoa contaminada. Pode ser dividida em primária, secundária, terciária e congênita. O tratamento deve ser realizado pelo uso da Penicilina, sendo, na maioria das vezes, eficaz para sua recuperação. Conclusão: Pode-se observar que a Sífilis é uma DST curável, quando o paciente realiza o acompanhamento especifico e 297 segue todas as orientações passadas por um especialista, importe que receba orientações para que ele se conscientize da importância da prevenção. A enfermagem, deve conscientizar continuadamente as equipes de saúde com as medidas necessárias para que ocorra a prevenção e o controle da sífilis junto a sua comunidade. SIFILIS CONGENITA Eliane dos SANTOS GOMES ¹, Renata Luna SILVA¹, Silvania de Jesus LIMA ¹, Edjane Oliveira de LIMA ¹, Letícia da Silva ROQUE ¹, Patricia ALVES ² ¹ alunas e ² docente da Faculdade Anhanguera de Taboão da Serra [email protected] Introdução: É uma doença transmitida de mãe pra filho durante a gestação, ou durante o parto. A sífilis congênita causa complicações como aborto espontâneo, má formação do feto, parto prematuro, surdez, cegueira, deficiência mental ou até mesmo a morte. O teste para detectar a doença é muito importante durante o prénatal, e se o resultado for positivo, tratar corretamente a mulher e seu parceiro, para evitar a transmissão vertical. A sífilis pode manifestar no nascimento, a chamada sífilis precoce ou após 2 anos de vida, denominada sífilis tardia. Agente etiológico: treponema palidum, uma espiroqueta de alta patogenicidade. Quadro clinico infecções congênitas (toxoplasmose, citomegalo vírus, herpes). Objetivo: Indentificar os casos de sífilis congênita, intensificando a conhecer o perfil dessa doença. Metodologia: Levantamento bibliográfico realizado nas bases de dados do Ministerio da saúde e do departamento de Doenças sexualmente trasmissiveis e, tendo como critério de inclusão: texto completo e língua portuguesa. Resultado: Nota-se que a idade gestacional média observada entre mulheres com sífilis e de 37 semanas, na qual o percentual de prematuridade é grande, havendo comprometimento do sistema nervoso central do néonato (neurossifilis). O tratamento normal para a sífilis de mais de um ano de evolução é a penicilina G benzatina por via intramuscular, administrado uma dose durante três semanas. Conclusão: A gestante infectada pode transmitir sífilis a criança, ela poderá nascer com os sintomas da doença desenvolvendo lesões nos olhos ,coração e cérebro. Apesar de algumas crianças nascerem sem sintomas a doença pode se manifestar mais tarde. Sífilis na Gestação ¹Rosangela SOUZA; ¹Hélia XAVIER; ¹Jose Luiz MARQUES; ¹Nelma CAMARGO;.¹Maria Rita da SILVA; ²Marcia Zotti Justo FERREIRA² ¹alunos e ²docente da Faculdade Anhanguera de Taboão da Serra. [email protected] Introdução: Anualmente, aproximadamente 3 milhões de mulheres dão à luz no Brasil. Estimativas de 2004 apontavam para uma prevalência de sífilis em 298 1,6% das mulheres no momento do parto, finalizando aproximadamente 49 mil gestantes e 12 mil nascidos vivos com sífilis, considerando-se uma taxa de transmissão de 25%, de acordo com estimativa da OMS. A sífilis durante a gravidez, se não levar ao aborto, pode levar a cegueira, surdez, deficiência mental e malformações no feto. Objetivo: Revisar os aspectos relacionados à transmissão vertical da sifilis e adesão das gestantes com sifilis ao tratamento. Metodologia: Trata se de uma revisão bibliográfica, na Bliblioteca Virtual em Saúde (BVS), no período de 2010 a 2016, tendo como critério de inclusão língua portuguesa e textos completo. Discussão: Apesar das campanhas e outras ações contra a Sifilis, ainda é um grande desafio para a saúde pública no Brasil. Segundo a OMS, nos países subdesenvolvidos, de 10% a 15% das gestantes estariam infectadas com a sifilis, apresentando taxas de mortalidade de aproximadamente 40 óbitos a cada mil nascidos. Conclusão: O tratamento da sífilis é mais barato do que a reabilitação e as sequelas causadas pela doença, por isso é importante que os profissionais da saúde deem uma atenção especial a cada gestante infectada, garantindo que ela e o parceiro recebam o tratamento adequado e todas as orientações. Simulação como estratégia de ensino aprendizagem em enfermagem: revisão sistemática da literatura Julia Peres Pinto1, Rosa Maria Moreira2 1 Universidade Anhembi Morumbi; 2Faculdade Anhanguera de Vila Mariana [email protected] Introdução: Embora a aplicação da técnica de simulação no ensino da enfermagem esteja presente no Brasil desde o inicio do século passado, os enfermeiros educadores e outros profissionais da saúde começaram a refletir sobre o uso dessa ferramenta há pouco tempo.Os cenários criados na simulação podem eliminar algumas das condições que geram estresse para o aluno e risco para o cidadão, permitindo o controle da situação uma vez que os resultados podem ser previsíveis. Assim, os alunos conseguem permanecer mais focados no problema para desenvolver as competências relacionadas ao conhecimento, habilidades e atitudes. Considerando o potencial de treinamento de competências que pode gerar mais segurança ao usuário dos serviços de saúde e diminuição do estresse do aluno, os laboratórios de simulação tornamse um elemento essencial na formação profissional. Objetivos: identificar o nível de evidência dos estudos que investigaram a aplicação da simulação como estratégia de aprendizagem na área da enfermagem e descrever os resultados obtidos na pesquisa. Método: revisão sistemática da literatura nas bases de dados eletrônicas PUBMED/MEDLINE cuja amostra foi constituída por 29 artigos publicados entre 2002 e 2011. Resultados: As pesquisas que investigaram a efetividade da simulação como estratégia de ensino apresentaram evidências de estudos quase-experimentail e experimental, sendo 75,8% classificados entre o nível 3 e 2 de evidência segundo a categorização da Agency for Healthcare Research and Quality dos Estados Unidos da América. Na maioria dos estudos a simulação foi avaliada como uma estratégia capaz de melhorar o desempenho do aluno ou profissional de 299 enfermagem nos testes para avaliação da aquisição de conhecimento cognitivo, em habilidade de avaliação clinica e no atendimento de emergência. Síndrome Compartimental Abdominal: Cuidados e Sistematização de Enfermagem ¹Nataniele Santos TEIXEIRA, ¹Karina da Silva ERIVAN, ²Heloísa Cristina de Paula Ferreira LINS ¹Alunos e ² Docente do Centro Universitário Anhanguera Belenzinho [email protected] Introdução: A Síndrome Compartimental Abdominal (SCA) é definida como uma disfunção orgânica sintomática, ocasionando o aumento da Pressão IntraAbdominal (PIA). Anteriormente, acreditava-se que apenas pacientes vítimas de trauma poderiam desenvolver a SCA, porém, comprovou-se que outras causas podem levar ao aumento da PIA, e em consequência a SCA, dentre elas o traumatismo abdominal extenso, hemorragia retro peritoneal, ruptura de aneurisma de aorta, pancreatite e ascite de grande volume. Constantemente o diagnóstico da Hipertensão Intra-Abdominal (HIA), é tardio e somente é identificado quando ocorre a falência orgânica e o aumento da PIA. Neste contexto a enfermagem deve atentar-se para facilitar o diagnóstico com a identificação dos sinais e sintomas, visto que quando ocorre de forma precoce diminui risco de agravamento do quadro e a possibilidade de complicações irreversíveis, diante disso a sistematização da Assistência de enfermagem (SAE) se apresenta como ferramenta facilitadora para nortear o atendimento, diminuído vieses e otimizando o tempo de atendimento ao paciente. Objetivo: identificar e descrever por meio de revisão de literatura a Síndrome Compartimental Abdominal e descrever a realização da Sistematização de Enfermagem. Metodologia: consiste em uma revisão bibliográfica, com pesquisas nas bases de dados: Scielo (Scientific Eletronic Library Online) e Lilacs (Literatura Latino Americana e do Caribe em Ciências da Saúde), considerando publicações entre 2006 a 2016. Resultados: O atendimento breve e diagnóstico precoce são fatores determinantes ao sucesso do tratamento, oferecendo assim maiores benefícios ao paciente, porém o processo da SAE encontra barreiras como o déficit de conhecimento dos profissionais e dificuldade para identificação de sinais e sintomas específicos. Discussão: A SCA necessita de rápido diagnostico e assistência especifica e assertiva, isso visa garantir a qualidade e eficácia do tratamento e intervenções propostas. O profissional enfermeiro responsável pela aplicação da SAE deve estar preparado para identificar os sinais e sintomas e assim conduzir a assistência de forma coerente, diminuindo o tempo de diagnóstico. Para isso o enfermeiro necessita de ferramentas que facilitem essa identificação, diminua a possibilidade de erro ou não identificação dos sintomas e otimize tempo, porém, atualmente essa ferramenta apresenta-se defasada possibilitando que informações percam-se ou não sejam associadas de forma eficaz. 300 SINDROME DE BURNOUT NA EQUIPE DE ENFERMAGEM EM URGÊNCIA E EMERGÊNCIA Fabíola A. ACQUESTA; Hânia M. da SILVA; Rosana S. R. PITTA; Shirley D. da C. PINTO; Vanessa F. NOGUEIRA; Wilder José T. MOGGI Centro Universitário Anhanguera de Santo André [email protected] Introdução: A vida profissional saudável depende especialmente de suportes afetivos e sociais para a realização da atividade. Quando não há equilíbrio no suporte afetivo e social dispara grande sofrimento emocional, na qual não fica apenas relacionada a vida pessoal respingando diretamente na vida do profissional. O Burnout significa algo que parou de funcionar devido a uma exaustão ou cessação de energia, sendo hoje um dos grandes problemas mundiais de saúde relacionado a problemas psicossociais, que desperta interesse em estudar este acontecimento. Este trabalho apresenta uma revisão literária sobre o estresse gerado ao profissional de enfermagem na urgência e emergência e o desenvolvimento da Síndrome de Burnout (SD), suas principais características, como sinais e sintomas apresentados no seu quadro clínico. Objetivo: Analisar os principais fatores desencadeantes do estresse em profissionais da equipe de enfermagem que atuam nos serviços de urgência e emergência. Metodologia: Trata-se de uma revisão sistemática exploratória. Esta técnica procura explicar o problema a partir de referências publicado em artigos científicos e livros, com a analise das contribuições culturais ou cientificas existentes sobre um determinado assunto, tema ou problema. O levantamento das fontes de publicações foi realizado no período de janeiro a maio de 2016, através de pesquisa em bases de dados da Biblioteca Virtual de Saúde (BVS), utilizando os termos: estresse, trabalhador, profissional da saúde e SD, cruzando-os entre si com o uso de operadores boleanos, sendo selecionados os artigos dos últimos 10 anos, que abordam o conceito de Burnout, suas principais características e consequências para o profissional de enfermagem e ao seu meio. Resultados: A SB afeta diretamente o profissional de saúde no que tange seu comportamento e trabalho, durante esta revisão constatou-se que a equipe de enfermagem é vulnerável a SB e desamparada ao seu tratamento. Discussão: O esgotamento físico e mental associado à falta de apoio e tratamento adequado leva o funcionário a níveis elevados de esgotamento, e em consequência disso são desencadeadas complicações psicossomáticas que afetam de forma significativa a vida pessoal e profissional do indivíduo. Conclusão: Conclui-se com essa pesquisa que é necessário reconhecer os fatores que desencadeiam a SD, bem com seus sinais e sintomas para que seja possível intervir precocemente. Síndrome de Burnout nos Profissionais de Enfermagem: Estudo comparativo entre a atenção básica e a área hospitalar Aline Cristina de S. SILVA1, Gisele Lacerda L. MENEZES1, Roseleine Alexandrino da SILVA1, Sandra Floripes de A. B. da LUZ1, Laércio NEVES2 301 1 Graduandas e 2 Docente da Universidade Anhanguera de São Paulo (UNIANSP) [email protected] Introdução: A síndrome de burnout está relacionada diretamente com o estresse ocupacional. Estudos comprovam que os profissionais da enfermagem estão entre os mais atingidos por essa síndrome. O desenvolvimento da síndrome de burnout muitas vezes está diretamente relacionado com a rotina de trabalho, sendo assim, podemos considerar que pessoas com a mesma profissão, mas com rotinas distintas, são afetadas pelo estresse de trabalho de forma diferente. Na enfermagem muitos fatores podem contribuir para o desenvolvimento da síndrome, como por exemplo, pressão por parte da chefia imediata; relacionamento com os colegas de trabalho; falta de autonomia. De forma significativa, dados comprovam que os profissionais da área hospitalar são mais acometidos pela síndrome de Burnout, do que os que trabalham na atenção básica. Objetivo: Através da pesquisa bibliográfica, analisar e comparar os fatores que levam ao desenvolvimento da síndrome de Burnout nas diferentes áreas de atuação. Metodologia: Trata se de uma pesquisa bibliográfica analítica, onde foram consultadas as bases de dados indexadas: Biblioteca Virtual de Saúde (BVS), Literatura Latino Americana em Ciências da Saúde (LILACS) e Scientific Eletronic Library Online (SCIELO). Resultados: Como podemos observar em dados de um estudo realizado: Dos entrevistados nos setores fechados de hospital constatou-se que 80% apresentaram indicativo de Burnout e 20% apresentou indicativo de ausência de Burnout. Dos entrevistados na unidade básica de saúde, constatou-se que 10% apresentou indicativo de síndrome de Burnout e 70% apresentou indicativo de ausência de burnout. Uma das principais diferenças entre a rotina de trabalho, que contribui para esse fato, é a falta de autonomia, que dificulta o desenvolvimento do trabalho e acaba levando o profissional a desenvolver o estresse ocupacional. Discussão: Analisar rotinas, muitas vezes, tão diferentes para os mesmos cargos/funções, pode apontar os principais fatores que levam os profissionais a desenvolver a síndrome de burnout, esses fatores podem ajudar estudos futuros a desenvolver técnicas e métodos para a prevenção desta síndrome, que na atualidade atinge um grande número de profissionais da enfermagem, conforme várias pesquisas podem comprovar. Síndrome de Burnout: O Cotidiano do Enfermeiro Frente a Mais Esse Desafio Ananda Macedo Teles BARRETO1; Laércio NEVES2. 1 Graduanda e 2 Docente do curso de graduação em enfermagem do Centro Universitário Anhanguera [email protected] 302 Introdução: Síndrome de Burnout ou também conhecida como Síndrome de Esgotamento Profissional fazendo com que ele tenha mudanças tanto profissionais como pessoais e impactando de forma negativa na sua saúde. Objetivo: Identificar a Conduta do Enfermeiro frente à Síndrome de Burnout. Metodologia: Método explorativo de revisão literária, sendo consultado as bases de dados indexadas, Lilacs, Scielo, MedLine, hospedados no site da Bireme, dos últimos 10 anos. Desenvolvimento: Esta síndrome está relacionada com a tensão e exaustão profissional exercida através do estresse do seu cotidiano interligado ao espaço físico, desgastando seu emocional e psicológico. Essa síndrome atinge o psicológico do profissional trazendo mudanças de comportamento e ausência no trabalho. Resultados: Tais estudos que observam as atividades dos enfermeiros no seu cotidiano dentro da empresa possuem dados na forma de questionários para obter resultados. Os questionários: Malach Burnout Inventory utilizado para a mensuração das dimensões de burnout: Self Report Questionare e Questionário de Satisfação do Trabalho. Discussão: Com tudo, entendemos a importância de olharmos com mais atenção para tais comportamentos. Ter um melhor preparo para o Enfermeiro saber lidar com maestria, quando deparado com pequenos achados que nos trarão um diagnóstico mais complexo a fim de evitar e intervir junto ao Hospital o quanto antes tal Síndrome e também preparar o Enfermeiro com uma grande base de conhecimentos para que assim possa alcançar uma melhor eficácia. SÍNDROME DE DOWN: A interface do enfermeiro no âmbito familiar Edna Batista da silva ¹, Maria da Glória de Morais Rodrigues¹; Ruth Mendes Ramos dos Santos¹; Maria Vilza da Rocha Souza¹, Silvia Maria², Lucileni², Sandra Maria da Penha Conceição². 1 alunas; ² docentes da Faculdade Anhanguera de Taboão da Serra [email protected] Introdução: Segundo a Organização Mundial de Saúde, 10% da população mundial apresentam algum tipo de deficiência. No Brasil, a incidência de deficiências ultrapassa esse número, oscilando entre 12% e 15% da população, ou seja, atualmente existem mais de 100 mil famílias brasileiras que desempenham o papel de cuidador de deficientes. A Síndrome de Down (SD) foi descrita em 1866 por John Langdon Down, e caracteriza-se por uma alteração genética produzida pela presença de um cromossomo a mais no par 21, por isso também conhecida como trissomia 21 que pode causar deficiência mental, distúrbios crânio cervicais, posturais, cardiopatias e diferentes transtornos em órgãos e tecidos. O interesse pela pesquisa surgiu devido à importância que tem o enfermeiro no auxilio dos familiares de portadores da síndrome de Down. Objetivo: Discutir a Síndrome de Down e seus enfoques, bem como a interface do enfermeiro no âmbito familiar. Metodologia: Estudo de revisão da literatura realizado na base de dados da LILACS, SCIELO e no site de busca Google Acadêmico., no período de 2004 até 2015, tendo como critério de inclusão : texto completo e língua portuguesa. Resultados: Geralmente o nascimento da criança com SD, traz consigo dúvidas, incertezas 303 e inseguranças, tanto no que tange à saúde da criança como sobre o seu potencial de desenvolvimento imediato. Além disso, a adaptação de como conviver com as dificuldades impostas pela Síndrome de Down é um processo lento e difícil conquistado pela família, especialmente pela mãe, que assume o papel de cuidadora direta do filho. Sendo assim, é de suma importância a atuação dos enfermeiros e profissionais de saúde na assistência aos familiares e no esclarecimento de dúvidas sobre a síndrome de Down, enfatizando a necessidade de estímulos adequados, com trabalhos de apoio visando à qualidade de desenvolvimento da criança. O enfermeiro pode prestar uma assistência no sentido da promoção da resiliência e adaptação nas famílias de crianças com SD. Os pais destas “crianças especiais” tornam-se, portanto, “pais especiais”, pois terão de reformular não somente suas expectativas com relação ao filho, como também suas ações e comportamento perante este. Discussão: É de fundamental importância discutir e assistenciar no processo de adaptação das famílias ao longo do desenvolvimento do filho com Síndrome de Down faz-se necessário, pois, é na família que se aprende questões relacionadas à inclusão, sendo ela o primeiro grupo de convivência e de inclusão. Nestes casos as famílias necessitam de suporte principalmente na emocional para que consigam lidar com o filho da melhor forma possível. Para isto, é necessário propor estratégias que auxiliam e dê suporte às famílias e a pessoa com Síndrome de Down, propondo ações que colabore, com o processo adaptativo de tais famílias, auxiliando também outros profissionais que lidam com este público. O relacionamento da família com a criança com síndrome de Down possibilita a estimulação das potencialidades deste individuo além da promoção de um ambiente acolhedor, objetivando o desenvolvimento saudável da relação. Síndrome HELP: a necessidade de informação Tatiana Henriques Sales1; Luciane H. da Silva; ² 1Aluna e 2 Docente da Universidade Anhanguera Campo Limpo [email protected] Introdução: A gravidez constitui um período do ciclo da vida que a maioria das vezes poderia transcorrer sem desvios de saúde, porém envolve uma crise adaptativa caracterizada por complexas transformações fisiológicas, emocionais, interpessoais, as quais implicam em potencial de risco e, por isso, demanda atenção de caráter multidisciplinar. Na gestação normal, o corpo tende a sofrer modificações compensatórias no sistema cardiovascular e renal, e na Síndrome de Help há constrição dos vasos e artérias, aumentando a resistência vascular da região periférica, acarretando em aumento da pressão arterial. Objetivo: Conhecer melhor a Síndrome Help e adquirir recursos teóricos para orientação de gestantes, no sentido de impedir que venham a sofrer Eclampsia no futuro. Método: Entre os dias 01/06/2016 a 20/06/2016 realizou-se uma pesquisa de revisão bibliográfica nas bases de dados Bireme e Scielo, conforme os critérios de seleção de dados: artigos em português, disponíveis na integra e on-line, livre acesso e publicações a partir de 2010. 304 Resultado e Discussões: A Síndrome Help constitui uma patologia do ciclo gravídico, de alta morbimortalidade, uma condição rara, que traz risco a vida, e que ocorre entre 0,2% a 0,6% das gestações. Esta condição pode se desenvolver em qualquer gestante a partir do segundo trimestre, considerando que a sua maioria é constituída por mulheres brancas com mais de 25 anos de idade. São divididas em três categorias e podem apresentar insuficiência cardíaca e pulmonar, hemorragia interna, acidente vascular cerebral. É a transferência entre a síndrome hipertensa da gestante e a pré eclampsia. Conclusão: A detecção precoce da Síndrome Help aumenta a chance de sobrevida, da mãe e do bebê; este é o motivo pelo qual a enfermagem precisa estar atenta para qualquer sinal e sintoma que preceda a doença. Sistema de Informação em Saúde Cristiane Shirlei SILVA¹; Mirian Albieri OLIVEIRA¹; Patrícia Bover DRAGANOV² ¹Alunas e ²Docente da Universidade Anhanguera de São Paulo – UNIAN – Unidade ABC [email protected] Introdução: O Sistema de Informação em Saúde (SIS) armazena informações dos usuários do Sistema Único de Saúde (SUS), da qual existe o cruzamento de dados pessoais e de saúde facilitando que as equipes multiprofissionais tenham acesso. O Brasil é reconhecido por ser o terceiro maior país com SIS do mundo. Objetivo: Fornecer orientações quanto ao funcionamento do SIS, que tem o propósito de unificar as informações de saúde da população, subsidiada a nível municipal, estadual e federal. Metodologia: Revisão de literatura por meio de artigos acadêmicos / científicos, revistas cientificas e materiais disponibilizado pelo Ministério da Saúde. Resultados: O SIS é uma importante ferramenta, que permite coletar, processar, transmitir e armazenar informações que ficam agrupadas de forma padronizada facilitando o acesso de multiprofissionais para uma melhor e rápida assistência ao paciente, além disso, esse componente serve para saber como planejar, avaliar, organizar e operar os serviços prestados. Discussão: O sistema informatizado trouxe contribuições, desafios e a necessidade constante de inovações a fim de melhorar a assistência prestada. Constata-se que a inserção destes sistemas no ambiente de trabalho promove grandes mudanças relacionadas ao processo decisório como um instrumento de suporte importante. Sistema Reprodutor Feminino Faith Chiehiura NWANKWOALA; Kenia dos Reis Gouveia RODRIGUES; Tatiane Salles dos SANTOS; Viviane Salatiel JULIO; Camilla Estevão de FRANÇA. 305 Universidade Anhanguera de São Paulo – Unidade Belenzinho [email protected] Introdução: O sistema reprodutor feminino é responsável pela reprodução humana cumprindo papeis importantes: produz os gametas, fornece um local apropriado para a ocorrência da fecundação, permite a implantação de embrião, dá a ele condições para seu desenvolvimento e executa atividade motora suficiente para expelir o novo ser quando ele completa sua formação. Este sistema é o conjunto de órgãos encarregado da reprodução da mulher. O organismo feminino é mais complexo do que o masculino, pelo fato de possuir mais órgãos e consequentemente mais funções. Objetivo: Pretendemos esclarecer o funcionamento do sistema reprodutor em todos os aspectos, nas transformações dos órgãos, durante as fases da vida e no ciclo da mulher, além de identificar os órgãos que compõem o sistema reprodutor feminino e compreender suas funções, com isso demostrando como se dá a orientação do enfermeiro em cada situação, e saber como orientar de formar correta sobre o que ocorre no sistema reprodutor em cada fase da vida. Metodologia: Realizou-se pesquisa bibliográfica, e utilizando bases de dados como LILACS, Elsevier e PubMed. Resultados: Constatou-se que o sistema reprodutor feminino é sem dúvidas um dos mais complexos e completos do corpo humano, por conta disso causando diversas mudanças em seus tecidos e tendo influencia em todo o corpo humano feminino, mudanças essas que geram muitas dúvidas, cabendo ao profissional de enfermagem sana-las de formar correta, para garantir uma melhor qualidade de vida aos pacientes femininos, ensinando-lhes como lidar com cada fase de seu sistema reprodutor. Discussão: O aprofundamento neste assunto por parte dos profissionais da saúde, é fundamental, diversas são as mulheres que tem dúvidas sobre esse órgão tão vital para a vida humana, o que acaba gerando muitas vezes, medos e atos desnecessários por não compreender o que se passa. Se for lhes dada uma orientação correta, sobre suas funcionalidades, como se preparar para as diversas mudanças deste sistema, irá com certeza garantir uma melhoria tanto na vida dos pacientes quanto na nossa prática de enfermagem enquanto profissionais. Sistematização da Assistência de Enfermagem como Instrumento Facilitador para Aplicação da Humanização nos Serviços de Pronto Socorro Maria Rosemeire da CRUZ1; Antonia Marcelino Gonçalves do NASCIMENTO¹; Erika Carolina Fernandes LIMA²; Sérgio Luis Alves de MORAIS JÚNIOR³ 1 alunos e ³ docente da Universidade Anhanguera; 2Universidade Anhanguera; ²Universidade de São Paulo; [email protected] Introdução: O infarto agudo do miocárdio é um dos grandes responsáveis pela morte súbita entre os casos de doenças cardiovasculares em setores de 306 urgência e emergência. Segundo a Organização Mundial da Saúde (2016), cerca de 17,5 milhões de pessoas por ano morrem em todo o mundo vítimas de doenças cardiovasculares, sendo cerca de 80% por IAM. De acordo com o DATASUS (2014), é primeira causa de morte no Brasil, registrando cerca de 100 mil óbitos anuais devidos à doença. Objetivos: Apresentar a importância do enfermeiro em detectar precocemente o infarto agudo do miocárdio no atendimento intrahospitalar. Método: revisão bibliográfica em bases de dados indexadas (Scielo, MedLine) e analisada a partir da análise de conteúdo. Resultados e discussão: A enfermagem tem a responsabilidade de buscar ampliar os conhecimentos acerca do IAM para que possa assistir da melhor maneira o paciente acometido em um setor emergencial. Entre os primeiros sintomas do infarto agudo do miocárdio até o seu atendimento em um serviço de saúde é essencial pela necessidade de intervenção imediata, visando a recuperação do fluxo sanguíneo coronário melhorando assim a sobrevida do paciente. Kawamoto e Fortes (2015) afirmam que o ambiente em que o paciente recebe assistência de saúde influencia o comportamento e o bem estar. Esse bem estar relaciona-se com instalação física, acomodações, normas institucionais e atenção humanizada da equipe multiprofissional. O enfermeiro destaca-se por sua atuação e capacitação técnica e científica na identificação dos sinais e sintomas do infarto agudo do miocárdio uma vez que o primeiro contato do paciente é com o mesmo, visto a necessidade de se atualizar e estar preparados para salvar vidas é papel primordial lembrando-se também que as primeiras intervenções são muito importantes para diminuir o risco do agravamento do quadro clinico do paciente. Conclusão: Os resultados apontem que os sintomas e sinais de infarto são bem delimitados, e o enfermeiro neste sentido, tem grande responsabilidade diante de situação de IAM em setor de emergência intrahospitalar. Sistematização da Assistência de Enfermagem Informatizada Glaucia Marques Mendes da Silva 1, Natali Franco 1 ,Samira dos Santos Silva 1, Vanda Cristina dos Santos Passos 2 ¹alunos ² docente Do Centro Universitário Anhanguera Belenzinho [email protected] Introdução: SAE é uma atividade privativa do enfermeiro, possui métodos de trabalho, baseado em princípios científicos. O avanço das tecnologias em saúde está também presente na enfermagem, a qual está inserida em um ambiente de trabalho multidisciplinar, e sendo o cliente-família-comunidade o foco central das ações de enfermagem. Faz-se necessária à utilização e implementação de um sistema informatizado e padronizado a todos os enfermeiros, afim que seja possível a introdução das práticas de enfermagem em um prontuário informatizado. OBJETIVO: Identificar a utilização de Informática e Tecnologia na SAE. METODOLOGIA: Trata-se de uma pesquisa bibliográfica, descritiva com base de dados na Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), artigos nacionais, disponíveis on-line, no período de janeiro de 2006 a janeiro de 2016. RESULTADO: Identificamos 14 artigos, conforme os critérios de inclusão, após leitura dos títulos e resumos selecionamos 4 artigos que respondem ao objetivo da pesquisa. 2 falam sobre a produção de software e tecnologia educacional como estratégia na assistência ao paciente. E o outro 307 fala sobre o prontuário eletrônico do paciente. CONCLUSÃO: concluímos que existem poucas publicações relacionado a informatização da SAE, identificamos a produção sobre uso da tecnologia na assistência ao paciente. Sistematização da assistência de enfermagem: fase de implementação Juliana Alves de LIMA1, Kerolyn FARIAS1, Paola POWEL1, Sara Orlando CAMILO1 e Vanda Cristina dos Santos PASSOS2 1Alunos e 2Docente do Centro Universitário Anhanguera Belenzinho [email protected] Introdução: A Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE) é uma metodologia científica da prática assistencial realizada pelo enfermeiro. É responsável por organizar o trabalho profissional quanto ao método, pessoal e instrumentos, tornando possível a operacionalização do processo de Enfermagem. Objetivo: Identificar as dificuldades dos enfermeiros na elaboração e execução da Sistematização da Assistência de Enfermagem. Metodologia: Estudo exploratório, descritivo de pesquisa bibliográfica com base de dados eletrônicos e livros da Biblioteca do Centro Universitário Anhanguera Belenzinho. Analisamos e avaliamos como vem sendo elaborada a fase de implementação e pontuamos critérios e normas para realização da SAE. Realizamos o levantamento bibliográfico nas bases de dados eletrônicas Literatura Latino-Americana em Ciência e Saúde (LILACS) com o cruzamento entre os descritores: assistência de enfermagem AND implementação. Foram contextualizados ao tema em estudo trabalhos publicados entre: Janeiro de 2006 à Janeiro de 2016. Resultado: A SAE é um instrumento fundamental para a promoção de saúde e organização das ações dos cuidados prestados. É formado por etapas que se complementam e estão inter-relacionadas: histórico (anamnese e exame físico), diagnósticos de enfermagem, planejamento, implementação do cuidado e avaliação de enfermagem. Conclusão: A resolução COFEN n 358/2009 determina que o profissional da enfermagem precisa conhecer e exercer as atividades determinadas para os profissionais como consulta de enfermagem, . A importância da SAE é primordial para evitar prejuízo à saúde do paciente e o comprometimento da equipe pode oferecer melhor qualidade assistencial. Suicídio: Visão e Concepções do Enfermeiro 1 Herbene 1 O. PAIVA; 1 Patrícia F. N. BAZOLI, Laércio NEVES 2 ,, Alunas e 2 Docente Universidade Anhanguera de São Paulo (UNIAN-SP) [email protected] Introdução: O profissional enfermeiro visando ações massificadora de uma expertise que produza reflexo assertivo sobre indicadores relacionados ao suicídio requerem visão e escuta qualificada necessariamente convergentes 308 com o estado da arte associada ao tema. Em 2014, a OMS, relatou que cerca de 804 mil pessoas cometem suicídio a cada ano, ocupando o Brasil a oitava posição no mundo. Objetivo: Ressaltar abordagem do profissional de enfermagem para que otimize seu pensamento crítico visando maximizar as ações assistenciais frente ao suicidio. Metodologia: Trabalho de revisão literária do tipo exploratória, através das bases de dados indexadas, Lilacs, Scielo e PUBMED hospedados no site da Bireme. Os critérios de inclusão, foram literaturas escritas em português e inglês elegendo os termos de busca: “enfermagem AND suicídio”. Resultados: Observou-se uma deficiência no manejo do enfermeiro no atendimento a esse cliente, que a falta de sensibilidade acaba levando ao agravo da situação. Discussão: A criação de protocolos que sirvam de guia e estabeleçam critérios consensuais entre os profissionais da saúde para a tomada de decisões e o manejo do paciente suicida, tanto em nível hospitalar como em nível ambulatorial. Palavras Chave: Enfermagem; Suicídio; Iinteligência; Emocional. Tecnologia da Informação no Processo de Trabalho do Enfermeiro Assistencial Aline I. C. SANTOS¹, Jociane N. JESUS¹, Regiane J. TEIXEIRA ¹, Pedrina B. B. SANTOS¹, Suely AQUINO² ¹ alunos e ² docente do Centro Universitário Anhanguera Belenzinho [email protected] Introdução: A tecnologia da informação é um instrumento utilizado na enfermagem com o propósito de agilizar com efetividade a informação e melhorar a qualidade do atendimento.Com o avanço da tecnologia no campo da enfermagem ampliou-se as possibilidades de oferecer assistência de enfermagem com caráter qualitativo, moderno, diagnóstico, fins de tratamento e prevenção, de modo que o paciente receba um olhar holístico por parte da equipe multidisciplinar e se sinta mais seguro e confiante quanto à tecnologia empregada bem como a própria equipe multidisciplinar, mais especificamente a enfermagem. Objetivo: Identificar vantagens e desvantagens do uso da TI na prática assistencial do enfermeiro. A tecnologia da informação foi introduzida na prática do enfermeiro assistencial conjuntamente com objetivo de ampliar a visão do cuidar e suas práticas assistenciais tendo como foco principal o paciente, de modo a viabilizar eficientemente o atendimento preciso bem como a expansão ao acesso dos serviços de saúde aos necessitados.Metodologia: Estudo realizado de cunho bibliográfico por meio de artigos científicos das bases de dados Scielo, Bireme, Pubmed, publicados entre o período de 2010 a 2016. Na busca utilizamos as seguintes palavras: Tecnologia da Informática; Prática Assistencial; Planejamento. A pesquisa descritiva abordou publicações relacionadas a fatores importantes para a melhora do planejamento e qualidade no processo de atendimento assistencial ao paciente.Resultados: Os benefícios evidenciados pelo uso da TI (tecnologia da informação) na prática assistencial do enfermeiro são inúmeros e a tecnologia esta a favor da saúde para que os colaboradores assistenciais possam ser mais eficazes e eficientes possíveis, porém isso não substitui o atendimento humano, onde 309 muitas vezes o mais importante não é somente um sistema de ultima geração e sim a conciliação de um atendimento onde os enfermeiros demonstrem por meio de suas práticas a preocupação em ajudar efetivamente o paciente de modo que ele seja colaborativo e possa se sentir seguro com toda essa tecnologia a serviço de seu bem estar e suporte adequado em saúde por parte das instituições. Conclusão: O profissional de saúde está adotando em suas atividades rotineiras o recurso da informática, dessa forma o colaborador necessita saber como lidar com os instrumentos para que possa conseguir alcançar o máximo possível de vantagens, demonstrando a importância do uso dessa ferramenta não somente para o processo de gerenciamento administrativo, mas como grande aliado na prática da enfermagem assistencial nos processo da promoção, cuidado, tratamento e cura. É importante lembrar que a evolução deve ser constante não somente na área da informatização, mas o profissional de saúde deve acompanhar todo esse crescimento como pessoa, não deixando que o sistema vá fazendo com que perca a sensibilidade e empatia de modo a realizar suas funções mecanicamente sem referências de humanização na prática assistencial. TEORIAS DE DOROTHEA OREM E HILDEGARD PEPLAU NA PROMOÇÃO DA QUALIDADE DE VIDA DO PORTADOR DE ESTOMAS ¹Caio Henrique de Farias Soares GODOY; ¹Denis Ferreira de Góis BARROS; ²Katia Pires BENITES. ¹alunos e ² docente Centro Universitário Anhanguera unidade Belenzinho. [email protected] Introdução: Estoma é uma abertura artificial cirúrgica para modificar o trajeto do meio interno ao externo para a saída de ar, secreções pulmonares, fezes ou urina. Costuma ser indicada quando há impossibilidade do fluxo normal pelo órgão, presentes e indicadas principalmente em pacientes com câncer. Objetivo: Apresentar as teorias de Dorothea Orem e Hildegard Peplau como métodos para otimizar a qualidade de vida do portador de estomas. Método: Revisão sistemática da literatura, com artigos científicos publicados em periódicos indexados. Resultados: A qualidade de vida do paciente está relacionada à construção adequada do estoma, onde o mesmo deve ser orientado da necessidade, se será transitório ou permanente, cuidados e até mesmo sobre as complicações, sendo precoces como dermatite, hemorragias e retração ou tardias como fístulas, prolapso e obstrução. As pessoas com câncer são afetadas significativamente em sua vida, principalmente na qualidade de vida, pois sofrem mutilação, alterações de imagem corporal e sentimentos negativos frente as relações interpessoais. Frente aos fatos, o enfermeiro e sua equipe precisam conhecer e utilizar as teorias de Dorothea Orem que cita o autocuidado como mecanismo para desenvolver autonomia no doente, bem como o retorno da autoestima, onde o indivíduo se sente capaz de manusear o dispositivo e necessita cada vez menos da ajuda de outrem. Na teoria de Hildegard Peplau, o relacionamento interpessoal é a base para a melhoria das relações e entender o comportamento humano, onde está 310 objetiva o alcance das metas, mantendo o paciente com sua importância e essência. Estas teorias são antigas, mas podemos atualmente aplica-las, remoldando seus conceitos e mantendo suas bases teóricas. Conclusão: As teorias de enfermagem servem como base para a assistência. Os pacientes com estomas têm sentimentos de inferioridade e acabam por deteriorar suas relações sociais. Ao aplicar estas teorias, podemos melhorar a autoestima do paciente, permeando o autocuidado, estimulando-o a não perder e manter suas relações com as pessoas, melhorando com isso sua qualidade de vida, principalmente nos aspectos pessoais e sociais. Transplante de Coração: Diagnósticos e Intervenções de Enfermagem no Intraoperatório Diego C. dos SANTOS¹, Naila C. D. ROCHA¹, Cláudia de L. T. F. GARCIA². ¹ Alunos e ² Docente da Universidade Anhanguera Unidade De Osasco [email protected] Introdução: O transplante cardíaco é indicado em casos de insuficiência cardíaca sem outra possibilidade cirúrgica para os quais a sobrevida é de 50% em 6 a 12 meses. O diagnóstico de enfermagem serve como parâmetro de avalição para realização das intervenções. O enfermeiro no intraoperatório, é responsável por avaliar, detecta e intervir na prevenção de possíveis complicações. Objetivo: Apresentar os principais diagnósticos e intervenções de Enfermagem no período intraoperatório de transplante cardíaco. Método: Estudo de revisão bibliográfica, nas bases de dados indexadas, exploratório e descritivo, utilizando os descritores em ciências de saúde: Transplante cardíaco; Diagnóstico de Enfermagem e Assistência de Enfermagem. Resultados: O transplante cardíaco é um procedimento indicado para pacientes com Insuficiência Cardíaca Congestiva grave e refratário ao tratamento clinico. Existem dois tipos de Transplante Cardíaco, o heterotópico: Os Diagnósticos de Enfermagem mais indicados são: Débito cardíaco diminuído e Risco de sangramento, intervenções principais: Cuidados Circulatórios-Insuficiência Venosa; Precauções Contra Sangramento; Monitoração Hídrica; Regulação Hemodinâmica; Punção Venosa e Controle da Hipovolemia e Hipervolemia. Risco de lesão por posicionamento perioperatório, intervenções principais: Identificação de Risco; Supervisão da Pele; Precauções Cirúrgicas e Controle da Sensibilidade Periférica. Risco de choque, intervenções principais: Controle de Infecção, Controle da Hipovolemia e Hemorragia, Cuidados Circulatórios- Insuficiência Arterial e Venosa e Administração de Hemoderivados. Risco de integridade da pele prejudicada e Risco de infecção, intervenções principais: Cuidados com Lesão por Pressão; Controle e Proteção de Infecção- Intraoperatório e Cuidados com o Local de Incisão. Risco de desequilíbrio na temperatura corporal e Hipotermia, intervenções principais: Monitorização de Sinais Vitais; Regulação da Temperatura Transoperatória, Controle de Sedação; Controle de Medicamentos e Prevenção de Choque. Risco de perfusão tissular cardíaca 311 diminuída, intervenções principais: Oxigenoterapia, Controle de Medicamentos; Controle de Hipertensão e Reposição Rápida de Líquidos. Conclusão:Os Diagnósticos e Intervenções de Enfermagem no transplante cardíaco são fundamentais para prevenir possíveis complicações no intraoperatório. TRANSPLANTE DE HEPÁTICO: COMPLICAÇÕES E ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM. Andreia R BELISÁRIO1, Dener BITTENCOURT1, Elisangela Andrea STADLER1, Thais Nunes RIBEIRO1, Vinicius MODESTO1; Suely Rodrigues de AQUINO SILVA2 1Alunos e ² Docente da Universidade Anhanguera de São Paulo – Unidade Osasco. [email protected] Introdução: O fígado é um dos órgãos mais importantes do corpo humano, suas funcionalidades são múltiplas pois o seu pleno funcionamento regula e ajuda na função básica do corpo, sua anomalia pode acarretar inúmeros malefícios ao corpo humano, inclusive em falência do órgão, sendo que um dos tratamentos indicados é o transplante renal. Objetivo: Discorrer sobre o transplante hepático sobre as principais complicações durante o período pós-operatório imediato. Metodologia: A pesquisa foi realizada partir de entre os períodos de 2007 a 2008, nas bases científicas indexadas. Resultados/Discussão: O pós-transplante é complicado, pois o novo órgão passa a ser considerado um corpo estranho. O sistema imune do receptor vai atacar o fígado transplantado. O uso de imunossupressores se faz necessário, levando a um maior risco de infecções oportunistas. Dentre as várias ações do enfermeiro estão: preparar, administrar e controlar o uso das drogas imunossupressoras; manter acompanhamento rigoroso deste paciente, para detecção precoce de eventuais complicações e intercorrências; avaliar os exames laboratoriais atentando para elevação das enzimas hepáticas. Conclusão: O enfermeiro deve gerenciar os cuidados desde o preparo do paciente, inclusive com o sistema de documentação adequado, prevenção de lesões, prevenção e detecção precoce de complicações, ensino ao paciente em relação a terapêutica imunossupressora, oferecer suporte emocional para pacientes e familiares. Providenciar uma abordagem multidisciplinar. TRANSPLANTE DE MEDULA ÓSSEA: ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM CORRETA PARA O SUCESSO DO PROCEDIMENTO Ábia Rodrigues de SALES¹; Camila Agostinho LUZ¹; Moises Santos JESUS¹; Sheila Barbosa da Rosa SOUSA¹ ¹ alunas e ² docente da Faculdade Anhanguera de Taboão da Serra 312 [email protected] Introdução: O Transplante de Medula Óssea (TMO) consiste em uma infusão indolor, intravenosa, na qual ocorre substituição das células doentes de medula óssea por células saudáveis. A fase antes do transplante consiste em reuniões com o paciente e familiar, juntamente com a equipe multiprofissional. Após avaliação do estagio atual da doença, tipo de transplante adequado, condições psicoemocionais e socioeconômicas do paciente e família, fornecimento de informações completas ao paciente e familiares, esclarecendo ás duvidas referentes ao processo acontece então o agendamento do transplante. As complicações pós-transplante são frequente devido á fragilidade do sistema imunológico do indivíduo transplantado, portanto o conhecimento do enfermeiro acerca do procedimento e suas atribuições configuram-se como uma estratégia eficaz para a qualidade da assistência de enfermagem. Objetivo: Descrever a assistência de enfermagem prestada para pacientes de pós-operatório TMO, visando á sistematização da assistência de enfermagem, ações e reformulações que possibilitem o sucesso do procedimento. Metodologia: Trata-se de uma revisão bibliográfica, realizado na base de dados da Lilacs, Bireme, Scielo, e no site de busca Google Acadêmico, tendo como critério de inclusão: texto completo e língua portuguesa. Discussão: São três as modalidades do transplante, sendo classificadas como autólogo, onde se utiliza as células do próprio paciente tratadas previamente, alogênico onde ocorre a infusão de células de um doador saudável e singênico, onde as células progenitoras provem de um irmão gêmeo idêntico. O enfermeiro de instituir medidas profiláticas contra as infecções que ocorrem nesse período, pois as mortalidades em sua grande maioria ocorrem devido complicações no pósoperatório. O acompanhamento cuidadoso e supervisão continua permite ao paciente levar uma vida ativa, porem alguns tem complicações crônicas e tardias, relacionadas à doença de base. Conclusão: A assistência de enfermagem prestada corretamente favorece o sucesso do procedimento. O enfermeiro deve estar bem habilitado, explicar muito bem sobre o procedimento para pacientes e familiares, pois as orientações fornecidas pela equipe tornamse relevantes no continuo do autocuidado em casa. Transtorno do Humor do tipo Bipolar em Crianças: Atuação do Enfermeiro Aliane Marques ORBANECA1; Clyvia Hyanara S. SILVA1, Eduardo dos SANTOS1, Kaique G. de LIMA1, Rita de Kássia F. de LUCENA¹; Laércio NEVES² ¹ Graduandos e ² Docente da Universidade Anhanguera de São Paulo (UNIANSP). [email protected] 313 Introdução: O conceito de transtorno seja depressivo, maníaco ou bipolar na criança ainda é bastante controverso, onde pnsava-se que a depressão infantil não existia ou que aparecia em uma forma mascarada. Objetivo: Identificar através da revisão de literatura a atuação do enfermeiro junto ao portador do Transtorno do Humo do tipo Bipolar. Desenvolvimento: O Transtorno de humor do tipo Bipolar, é caracterizado por alterações de humor que se manifestam como episódios depressivos alternando-se com episódios de mania, que em crianças pode ser mascarado pelo estereótipo da “birra”. Metodologia: Trata-se de uma pesquisa bibliográfica de natureza básica de caráter descritivo, uma vez que procura recorrer em base de dados indexadas hospedados no site da Bireme. O período de busca compreendeu os últimos dez anos (2006 a 2016). Como critério de inclusão literaturas na língua vernácula e exclusão literatura em outros idiomas. Resultados: Atuar na saúde mental é um segmento desafiador exigindo muita sensibilidade exigindo além de habilidade, muita competência e cientificidade do profissional enfermeiro. Discussão: O transtorno bipolar com enfoque em crianças é um assunto não muito conhecido perante todos, onde ocorrem algumas divergências de manejo na assistência. Tratamento Alternativo: Uma Visão Milenar. Leonice G. da SILVA¹, Luciana Ap. FRIAS¹; Luciana S.CARMO¹; Maria Ap. CAMARGO² 1 alunos e 2 Docente da Faculdade Anhanguera do Campo Limpo [email protected] Introdução: Os Cones Chineses são uma técnica de desobstrução dos canais auditivos, utilizando de diversos tipos de cones especiais para curar desde problemas respiratórios até falta de audição. Praticada por diversos povos, entre eles gregos, egípcios, tibetanos e maias, a terapia dos cones teve início há muitos séculos, passando por gerações, entretanto, por não possuir uma literatura conhecida e registrada, sofreu várias modificações à medida que ia sendo repassada. Hoje, já temos estudos sobre os efeitos psicológicos do cone e psicólogos trabalhando com ele. Objetivo: Descrever sobre o conhecimento em relação ao uso do cone como terapia alternativa que contribui para o bem estar do cliente/paciente e meio ambiente. Metodologia: Para a realização deste trabalho foi realizado uma pesquisa em revistas publicadas na web que relatam os benefícios de técnicas alternativas e meio ambiente desde o ano 2000 até os dias atuais publicadas por vários autores, desde psicólogos a adeptos da “cura pela natureza” até profissionais que aplicam a técnica. Resultados: Foram encontrados relatos sobre os diversos benefícios relacionado a esta técnica tanto ambientais como medicinais, porem faltam embasamentos científicos para atestar sua eficácia pois em nenhuma matéria pesquisada, nota-se o interesse cientifico pelo assunto e seus benefícios, nota-se apenas interesse sobre seu efeito relaxante anteriormente mencionado, porem holisticamente falando, em nenhum momento foram relatados os benefícios ao meio ambiente que chama-nos a atenção. Discussão: Apesar de ser constatado dados importantes dos benefícios do cone chinês através dos tempos, foi observado que as pessoas que buscam 314 este tratamento, não sabiam da sua origem e nem como funciona seu método de ação porem sabem dos benefícios causados e também relatam que os métodos convencionais além de incomodo, não possuem eficácia duradoura .Além dos benefícios medicinais de longa duração e relaxamento relatados, esta técnica não agride o meio ambiente pois seus componentes são confeccionados de matéria prima já existentes, como a sobra de tecido de algodão utilizado nas confecções de vestuário que seriam descartados no meio ambiente, cera de abelha e folhas de bananeira, e seu descarte é realizado da maneira consciente. Sendo assim concluímos sua eficácia medicinal e ambiental aguardamos no futuro artigos comprovando sua evidencia cientifica. Traumas Causados ao Recém-Nascido Durante o Nascimento Agda Ribeiro LIMA¹; Caroline Gonçalves Ferreira VIANA¹; Amanda Parq DUARTE¹; Adaize Marques Teixeira LIMA¹; Márcia Zotti Justo FERREIRA² ¹ Alunos e ² Docente do Centro Universitário Anhanguera Belenzinho [email protected] Introdução: O trauma mais frequente em recém-nascidos (RN), com 41% dos casos, é a distócia de ombro, nela o ombro anterior ou posterior se impacta na sínfise púbica ou no promontório sacral materno. Já na lesão do plexo braquial, com 19% dos casos, normalmente é causada por um estiramento dos troncos nervosos levando a sequelas graves ou limitando a capacidade funcional do membro comprometido. Dentre as paralisias, com 10% dos casos, tem-se a Erb-Duchenne nela por um comprometimento das raízes dos nervos localizados na C5 e C6 o RN apresentará uma paralisia de abdução e rotação externa do braço associado a ausência de flexão do cotovelo. Na paralisia de Klumpke, ocorre o comprometimento das raízes dos nervos localizados entre a C8 e T1, causando paralisia completa do membro e perda da sensibilidade. Na Síndrome de Aspiração de Mecônio (SAM) evidenciou-se que ele está presente no líquido amniótico em cerca de 10 a 15% dos partos e 5% dos RN desenvolvem a SAM, necessitando assim de ventilação mecânica, esse quadro pode evoluir para uma obstrução parcial ou total das vias aéreas inferiores, como ele inibi a função do surfactante, além do descrito acima também pode causar atelectasia, levando a um quadro de asfixia perinatal, sequelas pulmonares e neurológicas. Já no Fórceps Obstétrico, instrumento em forma de pinça utilizado para extrair o RN do canal do parto, pode causar sérios problemas, dentre eles, a bossa serosa, edema do couro cabeludo, hemorragias subgaleal e intracraniana ou ainda o afundamento de crâneo. Objetivo: Descrever os traumas causados ao recém-nascido durante o nascimento. Método: Realizou-se uma busca nas bases de dados Bireme e Scielo tendo como critério de inclusão: texto completo e língua portuguesa, utilizando-se os seguintes descritor/palavra-chave distócia de ombro; aspiração de mecônio; fórceps obstétrico; ventosa obstétrica. Resultado: Foram encontrados 8 artigos, sendo 2 de distócia de ombro, 1 de paralisia do plexo braquial, 4 de síndrome de aspiração de mecônio e 1 de fórceps obstétrico. Discussão: Observou-se a importância da conscientização das pacientes e 315 dos profissionais de saúde sobre suas responsabilidades e a importância do conhecimento e prevenção. Tricomoníase: problema de saúde pública Jeniffer PAULINO1; Laís CORTEZ1; Andrea P. CORTEZ²; Maria C. NASCIMENTO¹, Ivone FRANCISCA¹ e Marcia Zotti Justo FERREIRA² ¹ alunas e ² docente Faculdade Anhanguera de Taboão da Serra [email protected] Introdução: A tricomoníase é uma infecção sexualmente transmissível que provoca o surgimento de sintomas como corrimento amarelado ou esverdeado e coceira, no caso da mulher, e dor ao urinar ou corrimento esbranquiçado, no caso do homem. Para erradicar o agente causador a primeira medida indicada é a abstinência sexual, pois é necessário um reequilíbrio do organismo para assim evitar o aumento, o desconforto e o surgimento de novas doenças. Também é indicado o uso de antibióticos e quimioterápicos, sendo obrigatório o tratamento conjunto do parceiro sexual para evitar a reinfecção. É uma infecção genital causada pelo protozoário Trichomonas Vaginalis. Sua transmissão ocorre por meio das relações sexuais ou contato íntimo com secreções de uma pessoa contaminada. Geralmente, a tricomoníase surge após o contato vaginal sem camisinha, especialmente quando se tem relações sexuais com mais de um parceiro. Objetivo: Descrever a tricomoníase e as formas de tratamento utilizadas. Metodologia: A pesquisa foi realizada por meio de um levantamento bibliográfico, nas bases de dados Bireme e Scielo (Scientific Eletronic Library Online), utilizando-se como palavras-chave Tricomoniase, Camisinha, Enfermagem, Antibióticos, Abstinência sexual. Discussão: A tricomoníase tem cura e seu tratamento pode ser feito com a ingestão de antibióticos prescritos pelo ginecologista ou pelo urologista durante cerca de seete dias. Sua transmissão geralmente acontece pelo contato com a secreção de uma pessoa que tenha esteja contaminada com o protozoário. A infecção afeta mais o sexo feminino mais pode afetar o masculino. Trombose Venosa Profunda: Descrição e Tratamento Eliane Dos SANTOS¹, Santos Gomes ¹, Andreza de Almeida BARROS ¹, Márcia Zotti Justo FERREIRA² ¹ alunos e ² docente da Faculdade Anhanguera de Taboão da Serra [email protected] Introdução: A Trombose Venosa Profunda (TVP) é definida como a obstrução ao fluxo sanguíneo pela formação de um trombo nas veias do sistema profundo, sendo uma patologia grave e de alta incidência mundial. A flebite 316 também chamada de trombose venosa superficial ou Tromboflebite superficial, sua evolução se dá pela formação de um coágulo de sangue que se desenvolve em uma veia próxima a superfície da pele. A fisiopatologia da flebite ocorre por meio de um aumento na permeabilidade dos seus capilares, desencadeando uma vasodilatação dos vasos locais permitindo um extravasamento de líquidos nos espaços intersticiais, com isso ocorre a migração de gramelocitos e monócitos para o tecido gerando edema. Essa reação inflamatória adere firmemente o trombo (coágulo sanguíneo devido a agregação das plaquetas), as paredes da veia dificultando que ela é desprenda. Além disso, como nas flebites superfícies não há músculos comprimido as veias que façam o trombo desprender-se, elas raramente causam embolias. Acomete mais comumente os membros inferiores e também pode ocorrer na veia cava, nas veias jugulares internas e nos seios cavernosos e nos membros superiores. O atendimento, o diagnóstico e profilaxia precoce são essenciais para impedir que o trombo evolua e com este procedimento diminuir a morbidade. Objetivo: Descrever o que e as causas da flebite e trombose profunda. Método: Realizada uma busca na base de dados Bireme, tendo como critério de inclusão: texto completo e língua portuguesa e no ano de 2015, tendo como descritor: flebite e trombose. Conclusão: Neste trabalho abordou-se sobre a trombose venosa profunda que é uma doença de alta incidência mundial. A importância do atendimento precoce da TVP para a diminuição da morbidade. Diagnóstico e profilaxia precoce são essenciais para impedir que o trombo evolua e assim diminuir a morbidade. Úlcera Peniana Erica F. SILVA¹, Kelly C. SALOMÃO¹, Sandra M. S. BARRETO¹, Sônia M. F. L. COSTA¹, Suely AQUINO² ¹ alunos e ² docente do Centro Universitário Anhanguera Belenzinho [email protected] INTRODUÇÃO Úlcera peniana por pressão é um tipo de ocorrência menos comum apresentada por paciente, as mais comuns são úlceras causadas por agentes patológicos e fungos. Mesmo assim não deixam de ocorrer principalmente em casos de paciente acamado e com uso de dispositivos como sondas vesicais e uripens. A úlcera na região peniana consequentemente também pode ser originada por meio de cisalhamento considerado fator agravante de danos observados na evolução da úlcera. A fricção lesa geralmente áreas isoladas da pele mais especificamente a derme e epiderme (parcial) tendo relação com pacientes agitados, contudo pode agravar-se se ocorrer simultaneamente com o cisalhamento ocasionando a morte tecidual, trazendo vários transtornos ao paciente, tornando-se um desafio para equipe de enfermagem. OBJETIVOS: Realizar levantamento bibliográfico acerca da ocorrência da úlcera por pressão peniana. METODOLOGIA Estudo realizado de cunho bibliográfico elaborado por meio de livros e artigos científicos retirados de site de busca Google Acadêmico, período de 1991 a 2016. 317 RESULTADOS A pesquisa mostrou a importância e necessidade de se observar a sonda a fim se certificar que a mesma está posicionada adequadamente com intuito de não haver pressão evitando o surgimento da úlcera. O cuidado de enfermagem prestado aos pacientes com úlceras por pressão deve envolver conhecimento dos aspectos políticos e custo financeiro do tratamento destinado às lesões, além de alterações psicológicas e emocionais, complicações decorrentes da infecção e internação prolongada. CONCLUSÃO: Certificou-se que a intervenção da equipe de enfermagem frente a essa questão é prioritária para evitar esse tipo de ocorrência, que causa transtornos emocionais para o paciente e transtornos financeiros tanto para instituição quanto para pessoa acometida, podendo acarretar mais tempo de permanência internado para tratamento da doença e expondo mesmo a maior possibilidade de desenvolver outra patologia, pois a lesão por si mesma já é porta de entrada para patógenos. Como já foi dito antes, a prevenção é o melhor tratamento para o desenvolvimento dessa lesão, a observância contínua das condições gerais do paciente é peça fundamental para que não se desenvolva este tipo de lesão. ULTRASSONOGRAFIA DO NERVO ÓTICO: PROPOSTA DE INCLUSÃO DE CARACTERÍSTICA DEFINIDORA PARA O DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM CAPACIDADE ADAPTATIVA INTRACRANIANA DIMINUÍDA Maria Carolina GRANDI1; Rennan Martins RIBEIRO1,2 1 Faculdade Anhanguera de Guarulhos e 2 Membro do Panel of Expert na NANDA-I [email protected] Introdução A hipertensão intracraniana (HIC) é uma condição clínica comum em unidades de terapia intensiva (UTI) e seu controle tem especial importância para pacientes neurocríticos. A HIC é definida pelo aumento da pressão intracraniana causada pela incapacidade do mesmo de adaptar-se a volumes excessivos intracranianos ocasionados por edemas, hemorragias, neoplasias, traumatismos, hérnias, falha hepática aguda, meningite, encefalites ou apenas idiopática. Visando a prevenção e/ou diagnóstico precoce, o monitoramento neurológico feito pela enfermagem pode evitar a ocorrência de lesões cerebrais secundárias ou agravos às lesões existentes através da identificação da HIC. Nesse sentido o diagnóstico de enfermagem de Capacidade Adaptativa Intracraniana Diminuída (CAID) carece de indicadores clínicos que incluam as novas técnicas de diagnóstico da HIC como a ultrassonografia do nervo óptico (UNO) que determina o diâmetro da bainha de mielina como medida indireta da pressão intracraniana. Objetivo: Identificar na literatura definições conceituais e operacionais para característica definidora diâmetro da bainha de mielina para o diagnóstico de enfermagem Capacidade Adaptativa Intracraniana Diminuída. Metodologia: Revisão da literatura em bases de dados: LILACS, Medline e SciELO. Os critérios de inclusão foram artigos publicados nos últimos cinco anos com os seguintes descritores: hipertensão intracraniana, pressão intracraniana, diagnóstico, circulação cerebrovascular. Os critérios de 318 exclusão foram os artigos publicados há mais de cinco anos, publicados em outros idiomas que não fossem português ou inglês; livros-texto também fundamentaram a definição de conceitos. Resultados: Foram selecionadas 18 publicações que abordaram os conceitos e manejo da hipertensão intracraniana além da utilidade da ultrassonografia do nervo óptico, evidenciando a necessidade da atualização das características definidoras do diagnóstico de Capacidade Adaptativa Intracraniana Diminuída. Discussão: O enfermeiro necessita acompanhar os resultados diários do UNO para determinação de HIC a assim prestar assistência de enfermagem segura. Assim sugere-se a inclusão da característica definidora aumento do diâmetro da bainha de mielina como indicador clínico do diagnóstico de enfermagem CAID da NANDA-I. Urgência e Emergência com Pacientes Na Hemodiálise Andrea Souza SOUTO; Daniel RODRIGUES; Aindastela C. V. OLIVEIRA; Bianca VICTORINO; Camila Estevão de FRANÇA; Cassia Regina Da Silva CONCEICÃO; Universidade Anhanguera [email protected] Introdução: Defini se insuficiência renal quando á uma lesão do rim e de diminuição da taxa de filtração glomerular (TFG), causando desequilíbrio eletrolítico e metabólicos. Pode -se manifestar de duas maneiras conhecidas como insuficiência renal aguda (IRA) e Insuficiência renal crônica (IRC). Diante destas insuficiências muitas vezes se faz necessário um tratamento de substituição renal para manter a vida, onde o risco de complicações e morte é eminente, com isto as intervenções de enfermagem são de extrema importância durante o tratamento de substituição renal, no intuito de preveni-las e minimiza-las. Objetivo: Identificar intervenções de enfermagem nas complicações durante os procedimentos hemodiáliticos e orientar através deste trabalho as melhores intervenções perante complicações emergenciais frente a este caso clinico. Metodologia: Foi realizado uma pesquisa bibliográfica, que consiste em um procedimento reflexivo, sistemático, controlado e crítico, que permite descobrir novos fatos ou dados, relações ou leis, em qualquer campo de conhecimento. Resultados: As pesquisas hoje em dia, mostram avanços que, visa coletar uma série de informações mais pertinentes para o atendimento de IRC. Distingue-se pela de seu quadro clinico e suas complicações, a partir deste contexto se nota a importância do profissional enfermeiro obter cada vez mais conhecimentos técnico científicos sobre a melhor abordagem do paciente portador de IRC. Discussão: A Injuria Renal Aguda (IRA) ocorre quando os rins podem parar de funcionar de maneira rápida, porém por um período de tempo que com tratamento se torna reversível, tornando assim, uma das complicações mais graves que acometem pacientes que são admitidos nas urgências hospitalares. Já a Doença Renal Crônica (DRC) se trata de uma doença irreversível e como o próprio nome diz crônica, necessitando nos dois casos de hemodiálise para a sobrevida do 319 paciente e assim proporcionando uma melhor qualidade de vida ao paciente. Considerações Finais: O conhecimento e uma adequada avaliação clínica do paciente, é a melhor forma de prevenir situações de urgência e emergência durante o processo hemodiáliticos, tanto em pacientes com IRA quanto os acometidos por IRC. Uso de Drogas Lícitas e Ilícitas na Gestação: Danos Causados aos Fetos e Recém-Nascidos. Fred Barbosa dos SANTOS1; Aleksandro Gonçalves de LIMA1; Alexandra dos Santos MOTA1; Jeferson da Costa BRAVOS1 Simone Conceição Vieira MAIA1; Márcia Zotti J. FERREIRA2 1Alunos e 2 Docente do Centro Universitário Anhanguera Belenzinho [email protected] Introdução: A toxicodependência é um problema grave na sociedade. Encontra-se associada a elevada morbimortalidade, disfunção familiar, dificuldades laborais e sócio econômica. Os problemas de adição incrementam na gravidez e na maternidade. A exata prevalência do uso de drogas na gestação é difícil de se estimar, dado que as gestantes geralmente omitem essa informação. Objetivo: Identificar na literatura os danos causados aos fetos e recém-nascidos decorrentes do uso de drogas ilícitas, álcool e tabaco na gestação. Metodologia: Foram utilizados artigos pesquisados em bases de dados Bireme e Scielo, tendo como critério de inclusão língua portuguesa e texto completo, no período de 2011 a 2016. Resultados: 16 artigos foram encontrados: 37,5% dos artigos foram encontrados no site de busca Google Acadêmico, 31,25% foram encontrados na base de dados SciELO, 25% na base de dados LILACS e 6,25% na biblioteca virtual da saúde – BVS/BIREME. Discussão: Com relação ao álcool descobrimos que não há dose segura para a gestante, ou seja, qualquer dose pode causar danos ao feto, mas quanto mais se usa pior é o quadro, o feto pode ser afetado com malformações estruturais, anomalias no sistema nervoso central, baixo peso ao nascer, Síndrome de Abstinência Fetal (SAF) e até mesmo óbito fetal. No uso da maconha os efeitos estão relacionados ao baixo peso ao nascer, aumento da incidência de parto pré-termo, presença de mecônio, partos taquitócitos, prematuridade e o descolamento prematuro da placenta (DPP). O uso da cocaína está relacionado a más formações estruturais, DPP, trabalho de parto prematuro, irritação neonatal, excesso de choro e dificuldade de apego com a mãe. Os efeitos no uso do crack são parecidos com os da cocaína somando-se o fato de as mulheres tornarem-se agressivas, utilizar qualquer estratégia para consumir a droga, pois a fissura para o consumo é muito maior que em outras drogas e no uso do tabaco podem ser causados defeitos congênitos como: lábio leporino, estrabismo, defeitos cardíacos e anencefalia. As gestantes que relatam uso de drogas durante a gestação devem ser acompanhadas mais de perto e orientadas e encorajadas a abandonar o vício diminuindo assim o risco do nascimento de bebês com defeitos congênitos. 320 Uso e Abuso de Anfetaminas: Possibilidades de intervenções de enfermagem Inês Aparecida Pereira FERREIRA; Larissa Lais LONGO; Rodnei Marques BARROSO; Stephany Karoline Carvalho TAVARES; Vanessa Laís Roque LONGO; Suely Rodrigues de AQUINO SILVA. Universidade Anhanguera de São Paulo – Unidade Osasco [email protected] Introdução: As anfetaminas são drogas que estimulam o sistema nervoso central, o que é propício para alguns motoristas, estudantes e pessoas que buscam o emagrecimento sem acompanhamento médico. São conhecidas também como “bolinhas” ou “rebite”. Existem várias possibilidades de ações a serem implementadas pelo enfermeiro na sua prática, principalmente na atenção básica no sentido de auxiliar o uso adequado e racional d a anfetamina que tem a finalidade de imitar a função da adrenalina para aqueles pacientes que necessita desta substância (MATTA, MIRANDA E CASTRO, 2011). Objetivo: Conhecer, em estudos publicados, formas do Enfermeiro atuar/intervir no uso/abuso de medicamentos anfetaminas, desenvolvendo uma reflexão e para o uso adequado e racional. Método: Revisão integrativa da literatura nas bases de dados indexadas dos últimos 7 anos. Resultados: As possibilidades do enfermeiro é trabalhar a sensibilização, auxiliar no uso racional deste tipo de medicamento, orientar os usuários quanto a importância da prática do exercício físicos como meditação, ginástica laboral, Yoga, Hidroginástica, acupuntura, alimentação saudável dentre outros (BRAZ et al, 2011; MORAES, COLLA, 2006). Discussão: Os resultados encontrados no presente estudo demonstram que é importante o envolvimento da equipe interdisciplinar quanto a avaliação rigorosa do paciente que deve usar anfetaminas. Acerca do papel do enfermeiro na contribuição do uso racional deste medicamento, além do aprimoramento profissional, é orientar os usuários quanto a importância da prática do exercício físicos, boa alimentação (BRAZ et al, 2011). Conclusões: O presente trabalho permitiu uma visão ampla sobre as ações que podem ser desenvolvidas pelos enfermeiros no tocante ao uso e abuso de anfetaminas. Os estudos apontaram que existem várias opções de intervenções de enfermagem que possibilitem a implementação de cuidados para o uso adequado e racional anfetaminas na Atenção Básica. Utilização de Implantes Ortopédicos em Fratura de Acetábulo Humano Comparando o Material EBM dos Métodos Convencionais. Roberto Navarro MORALES JR.1; Patricia FRANÇÃO1; Denise ALMEIDA1; Marcelo Vieira dos SANTOS1; Douglas MORAIS2; Andrea BOTTONI2. 321 1Alunos e 2Docentes da Universidade de Mogi das Cruzes (UMC) [email protected] Introdução: Devido ao aumento no número de traumatismos de alta energia, principalmente provocados por acidentes de trânsito de pacientes politraumatizados, o contingente de fraturas associadas do acetábulo aumentou significantemente nos últimos anos. A prótese acetabular é utilizada em processos de artroplastia, ou seja, cirurgia para implante de prótese de quadril. O Electron Beam Melting (EBM), é um processo de próteses ortopédicas, possibilitando a relação entre custo e processos de manufatura. Esta tecnologia permite a fabricação de estruturas sólidas, mesmo contendo regiões trabeculares e/ou porosas, comparadas aos métodos convencionais. Objetivo: Revisar na literatura a comparação entre os processos de fabricação do acetábulo a partir do método EBM e Convencional, utilizados na indústria ortopédica para correção de fratura de acetábulo humano. Métodos: Estudo revisão literária, retrospectivo nas bases de dados, Bireme, Scielo e Pubmed, publicados no período de 2006 a 2016. Na base de dados foram utilizados as palavras-chaves: Fratura de acetábulo; implantes com o material EBM; implante de quadril; nos idiomas inglês e português. Resultados: Dos 65 artigos encontrados, 50 artigos foram excluídos por serem publicações anteriores a 2006 e 27 foram excluídos por serem estudos com animais. Dos 15 artigos incluídos, 9 tratavam sobre o método convencional e 6 sobre o EBM. Discussão: O EBM é um método utilizado para a fabricação de peças complexas a partir fundição de materiais metálicos em pó, permitindo a criação de peças com geometria complexa e com superfície porosa (trabecular), garantindo a osteointegração. No método convencional, o acetábulo é fabricado a partir de uma barra liga de titânio que é aquecida, moldada e resfriada. Posteriormente, é fundido um material em pó para gerar a superfície porosa, podendo interferir na massa e na microestrutura da prótese. Conclusão: Conclui-se, durante este trabalho, as diferentes características dos distintos processos, que qualificaram o processo EBM em detrimento ao processo convencional, obtendo vantagens em relação a massa, microestrutura e geometria trabecular, este último grandemente desejado para uma boa ancoragem óssea. Utilização de novas tecnologias de via intraóssea no atendimento préhospitalar Irá LOPES1; Joelma CANDIDO1; Renata SIGOLI1; Tayane S. SILVA1 1Centro Universitário Anhanguera de São Paulo – UNIBERO [email protected] INTRODUÇÃO: A punção intraóssea consiste na introdução de uma agulha na cavidade da medula óssea, possibilitando a circulação sistêmica venosa por meio da infusão de fluidos na cavidade medular, em situações de emergência 322 pode ser mantido, em geral, até 24 horas do início de sua inserção, havendo necessidade de substituí-lo após este período. OBJETIVO: Analisar, através de literatura pertinente, os novos métodos e locais de inserção por via intraóssea. Descrever a metodologia da punção intraóssea, suas facilidades, resistências e riscos; apontar as vantagens que a punção intraóssea pode proporcionar nos atendimentos de emergências; relatar as ações de enfermagem ao realizar os procedimentos da punção intraósseo. METOLOGIA: Utilizamos a metodologia de pesquisa documental, onde nosso campo maior foi artigos, pareceres de conselhos de classe fundamentados em leis e livros, Foram encontrados vários artigos referentes ao tema, os critérios de inclusão foram: funcionalidade, eficácia, segurança do paciente, avaliação de riscos e benefícios em sua utilização, usamos o método de revisão bibliográfica com caráter explicativo, por meio das bases de dados: SCIELO, MEDLINE E BIREME. RESULTADOS: As vias usadas são o Esterno, Úmero e a Tíbia onde podem ser infundidos os fluidos. DISCUSSÃO: Vimos através deste trabalho que a punção intraósseo sendo o meio mais rápido e eficaz para se salvar uma vida, relacionado ao fator tempo, pois nela os riscos de infecção são mínimos, e os benefícios ao paciente são vários. Vaginose bacteriana causada por Gardinerela vaginales DUTRA, Bianca¹; CETTO, Camila¹; FERREIRA, Daniele¹; GIORGETTI , Erika¹; FERREIRA, Gabriela¹; e FERREIRA Márcia Zotti Justo² 1 alunos e 2 docente da Faculade Anhanguera de Taboão da Serra [email protected] Introdução: A Gardnerella Vaginalis é uma bactéria anaeróbia facultativa, coloniza preferencialmente o trato genital feminino, causada pela proliferação anormal das bactérias naturais da vagina, ocorrendo, mais comum, a vaginose bacteriana através de corrimento vaginal nas mulheres em idade fértil. Objetivo:Identificar as principais causas encontradas diante da patologia Vaginose Bacteriana e aprimoramento das normas da ABNT. Método: Este trabalho foi desenvolvido através de pesquisa bibliográfica do tipo qualitativa, descritiva e exploratória que consiste na revisão literária sobre o assunto, utilizando-se meios confiáveis como: livros e sites de instituições especializadas. Resultado: A microflora vaginal representa sem duvida um dos mais importantes mecanismos de defesa da função reprodutora, mantendo o meio saudável e impedindo a proliferação de microrganismo estranho a mesma. Para evitar a infecção recomenda-se o uso de preservativos em todas as relações sexuais e uma boa higiene intima diária. Discussão: A vagina é um órgão naturalmente habitado por bactérias boas e ruins. As boas impendem o crescimento de bactérias causadoras de doenças através do controle de PH. Quando há uma ruptura desse equilíbrio acarretam no crescimento da flora ruim causando a Gardnerella Vaginalis. Esta presente em mais de 96% dos casos. Como fatores de risco podemos identificar múltiplos parceiros sexuais, duchas vaginal frequente, fumar, uso recente de antibióticos, uso do DIU, entre outros. 323 Valvulopatia e as suas manifestações clínicas Eliane VASCONCELOS¹, Camila ROSA ¹, Jacizete APARECIDA ¹, Francisco AMORIM ¹, Reniane ALVES¹, Márcia Zotti Justo FERREIRA² 1alunas e ² docente da Faculdade Anhanguera de Taboão da Serra. [email protected] Introdução: As valvulopatias são doenças que ocorrem nas válvulas cardíacas, que tem como função garantir o fluxo de sangue em um único sentido no interior do coração. São elas: válvula mitral, que se abre entre átrio esquerdo e o ventrículo esquerdo, válvula aórtica, que se abre entre o ventrículo esquerdo e a aorta; válvula tricúspide, que se entre o átrio direito e o ventrículo direito, válvula pulmonar, que se abre entre o ventrículo direito e a artéria pulmonar. A presença de lesões em qualquer uma destas estruturas pode levar a dois tipos distintos de alterações, sendo eles, a estenose ou insuficiência. Na estenose é quando não a abertura adequada da válvula, nessa situação o sangue fica acumulado na câmara cardíaca anterior e na Insuficiência, ocorre o não fechamento completo da válvula, havendo o retorno do sangue para a câmara superior, conhecido também como regurgitação. Um dos fatores, mais frequentes, que pode ocasionar a valvulopatia é a febre reumática, decorrente de uma infecção bacteriana. Para esse paciente, os cuidados de enfermagem mais importantes são: pesar o paciente diariamente, auscultar bulhas e ruídos pulmonares, monitorar a frequência do pulso e pressão arterial, avaliar as alterações, orientar sobre dieta prescrita e atividade física. Objetivo: Descrever sobre as valvulopatia e os principais cuidados de enfermagem Método: Foi realizado um levantamento bibliográfico nas bases de dados Bireme e Scielo, tendo como descritores: valvulopatia, estenose cardíaca e insuficiência cardíaca; e utilizando como critério de inclusão: língua portuguesa e texto completo. Resultado: Foram encontrados 12 publicações, sendo 11 artigos e 1 tese. Os periódicos que mais publicaram sobre o assunto foram o Arquivo Brasileiro de Cardiologia, Revista Latino- Americana de Enfermagem e a Revista da Escola de Enfermagem da USP. Discussão: O reconhecimento precoce da patologia e o emprego criterioso de métodos para o diagnóstico e quantificação das patologias valvulares são de extrema importância, com análise cuidadosa e criteriosa do paciente e de exames complementares. Para a devida indicação dos cuidados de enfermagem. Variações Cutâneas Patológicas e Normais Erika Lucia Loza ORELLANA1; Roseli DOMINGUES1; Elizabete CAZZOLATO2 ¹Graduanda e; 2Docente da Universidade Anhanguera de São Paulo – UNIAN ABC [email protected] 324 Introdução: A pele é o maior órgão do corpo humano e representa até 16% do peso corporal. Dentre suas funções estão: regulação da temperatura, proteção orgânica, controle de fluxo sanguíneo, funções sensoriais, defesas contra os agentes do meio ambiente, entre outras. Algumas variações cutâneas patológicas podem ser facilmente confundidas com variações normais, prejudicando diagnósticos e retardando tratamentos. Objetivo: Descrever como a atuação do enfermeiro pode contribuir para a identificação dos tipos de variações cutâneas, suas causas e prevenção, direcionando o planejamento assistencial. Metodologia: O estudo foi realizado por meio de consulta de revisões bibliográficas, artigos científicos, fotos e livros, pesquisados por meio físico e eletrônico (Google Acadêmico). Resultado: Os levantamentos bibliográficos demonstraram que as variações cutâneas podem estar relacionadas a foto envelhecimento, tabagismo, hábitos de vida, descamação, queimadura, câncer de pele. O diagnóstico diferencial deve considerar os sinas e características de doenças cutâneas e o cuidado preventivo que o indivíduo tem com a pele. Discussão: A enfermagem pode atuar positivamente na orientação sobre os riscos da radiação solar, fumo, má alimentação, a importância de bons hábitos e exercícios físicos, dessa forma, agindo preventivamente e minimizando a vergonha, ansiedade, tristeza e insatisfação com a própria aparência decorrente de variações cutâneas. Além disso, pode impactar na diferenciação de sinas e características patológicas, estimulando a prevenção e cuidados específicos da enfermagem. Visão do Enfermeiro Frente à Importância do Acolhimento e Humanização Veronica C H Pascon¹ Universidade Anhanguera¹ [email protected] Introdução: Humanizar é acolher o paciente em sua essência. O cuidado humanizado está na prática profissional responsável e no respeito às necessidades do outro. É a capacidade de profissionalmente exercer um cuidado que favoreça o enfrentamento da doença vivida pelo indivíduo. O enfermeiro deve considerar a individualidade e preservar a autonomia do paciente bem como, seu direito de decisão no processo de cura. Faz-se necessária uma visão humanizada no âmbito profissional no qual cada profissional vai desenvolver habilidades emocionais próprias, a fim de que se sensibilizem com as situações vividas dia a dia, associando os recursos tecnológicos disponíveis à integralidade de cada paciente. Integralidade, um conceito a ser construído em cada um, evidenciada na prática dos saberes com os usuários e grupos do sistema de saúde; um saber fazer integrado, um compromisso ético, político, princípio de organização contínua nos processos de trabalho dos serviços de saúde. Objetivo: Assistir ao paciente de maneira integral, estabelecendo uma boa comunicação, de maneira que se sinta sua necessidade acolhida pela instituição. Método: Trata-se de uma pesquisa de natureza bibliográfica. Após levantamento de material sobre humanização hospitalar, foram selecionadas três referências sobre a temática, sendo: a humanização relacionada à integralidade, a humanização fundamentada na 325 ética e a importância da comunicação no processo do cuidar humanizado; escolhidos como base referencial para uma boa prática. Resultado: Conclui-se que há décadas, aspectos desumanizantes são retratados relacionados às práticas profissionais, no atendimento e nas condições de trabalho; longas esperas, ausência de regimentos e protocolos, falta de recursos tecnológicos, humanos e financeiros, falta de informação, de preparo técnico e psicológico. Toda ação em saúde se baseia em uma concepção de saúde-doença, considerando o ser biopsicossocial portador de um fator patogênico, ou seja, deve ser considerado o fator biológico, o seu tratamento e a sua integralidade, pois a redução do humano apenas à condição biológica inviabiliza a construção de uma atitude humanizada que agregue saberes e práticas de integralidade. Discussão: De acordo com a assistência de enfermagem humanizada, fica possível promover a saúde com qualidade de vida. Paciente satisfeito se recupera mais rápido e consequentemente melhora a receita da instituição. Viver com Aids: seus riscos e tratamentos 1Alice FARIAS; 1Jaida ROCHA; 1Michele TAMARINDO; 1Sabrina MOREIRA; 1Shayane 1alunas LOOZE e Márcia Zotti Justo FERREIRA2 e 2 docente da Faculdade Anhanguera de Taboão da Serra [email protected] Introdução: A Síndrome da Imunodeficiência Adquirida, mais conhecida pela sigla em inglês AIDS (Acquired Immune Deficiency Syndrome) é uma doença de grande preocupação mundial, sendo considerada um dos maiores problemas atuais no mundo. A doença atinge o sistema imunológico causando riscos a longo prazo no indivíduo, especialmente se descoberta de forma tardia ou, como em muitos casos, não for tratada adequadamente. Se quando diagnosticada o individuo receber o tratamento adequado e acompanhamento, poderá ter uma vida normal e sem complicações. Objetivo: Descrever a importância sobre a doenças, seus riscos e os tratamentos mais adequados. Metodologia: Realizou-se uma revisão bibliográfica de caráter exploratória nas bases de dados Bireme e Scielo, utilizando como critério de inclusão: Língua Portuguesa e textos completo, tendo como palavras-chave: AIDS, enfermagem, HIV e Teste EIisa. Discussão: Observa-se que a AIDS é uma doença infecto contagiosa causada pelo vírus HIV, que ataca o sistema imunológico, deixando o organismo mais vulnerável a diversas outras doenças. As células de defesa contra o HIV são os linfócitos T CD4+ que são produzidos na glândula timo, onde aprendem a memorizar, reconhecer e destruir os microorganismos estranhos e comandam a resposta diante dos agressores no organismo. Os sintomas mais comuns são febre constante, manchas na pele (sarcoma de Kaposi), dores de cabeça e dores musculares, que surgem de 2 a 4 semanas após contrair o vírus. O diagnóstico é realizado por meio de teste rápido e laboratoriais, conhecido como Elisa. Não existe a cura, mas somente o 326 retardo e o controle da doença ocorre pelo uso de medicações especifica para inibir o vírus, conhecido como “coquetel anti-AIDS”. Conclusão: Pode-se concluir que qualquer pessoa com a doença, pode levar uma vida normal, com quase sem nenhuma restrição, sendo necessário o acompanhamento e o uso dos medicamentos retrovirais. A AIDS ainda não tem cura, mas tem o tratamento para se viver melhor de forma consciente sobre sua importância e a ampliação do conhecimento da doença.