As variações observadas na utilização da língua

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Os Níveis da Fala e a Comunicação Empresarial As variações observadas na utilização da língua, individual ou social, são denominadas de variações lingüísticas. A língua é um código que permite uma diversidade de usos, onde nós, falantes, adotamos o mais adequado às exigências situacionais da comunicação, a que chamamos de variações lingüísticas. Essas variações são decorrentes de vários fatores, entre os quais destacamos:
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Fatores regionais: presença de variações regionais ou regionalismos. A língua é a mesma, porém verificam­se algumas variações conforme a região em que a mesma está sendo falada. É forma de falar típica de cada região. Podemos perceber que a fala de um gaúcho difere em muitos termos da fala de um nordestino.
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Fatores culturais ou sociológicos: o nível intelectual dos indivíduos atua diretamente no modo de falar dos mesmos. O mesmo se pode afirmar sobre a formação cultural. Estas variáveis são responsáveis por uma fala mais elaborada, culta ou menos polida. Se observarmos uma conversa entre um professor de literatura e um agricultor poderemos observar a diferença.
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Fatores contextuais ou variações situacionais: dependendo do ambiente em que nos encontramos modificamos nossa forma de falar. Se o ambiente nos exige mais polidez optamos por utilizar palavras mais elaboradas. Ao contrário, se estamos em um ambiente mais descontraído, como numa conversa entre amigos, nosso modo de falar se torna menos elaborado. Os níveis de fala são gerados por influências geográficas, sociológicas ou contextuais. Na fala das pessoas, encontramos o reflexo desses fatores e isto gera os diferentes níveis de fala (ou de linguagem), que podem ser classificados em: § Nível formal (culto): em que são obedecidas às regras prescritas pela gramática normativa. É próprio de discursos acadêmicos e trabalhos científicos.
§ Nível informal (coloquial ou popular): oposto ao formal, não segue estritamente a norma gramatical, apresentando gírias e formas contraídas. É a linguagem familiar ou espontânea, é o que a maioria das pessoas utiliza no cotidiano. Alguns autores, ainda, fazem uma outra divisão, criando: § Nível técnico ou profissional: linguagem específica utilizada por algum grupo como o de mecânicos, controladores de vôos, analistas de sistemas etc. Na comunicação empresarial deve­se cuidar da qualidade: Textos claros, corretos gramaticalmente, objetivos, concisos etc. Prioriza­se a norma culta ou o nível formal. “O nível das comunicações empresárias deve ser o da norma culta, pois é o único nível que dá total segurança de entendimento com clareza quando, evidentemente, bem redigido ou falado. É o nível das comunicações oficiais, dos textos jurídicos, dos estudos em geral” (NADÓLSKIS, 2003, p.78).
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