Linguagem Coloquial e Culta

Propaganda
Linguagem Coloquial e Culta
Prof.: Michele Nasu Tomiyama Bucci
Introdução
 Os critérios que determinam a norma (padrões de uso)de
uma língua se estabelecem ao longo do tempo
principalmente pela ação da escola e dos meios de
comunicação.
 Esses dois instrumentos sociais levam os falantes de
um idioma a aceitar como "certo" o modo de falar da camada
da população que, em virtude de sua situação social
privilegiada, tem maior prestígio na sociedade.
Introdução
 A língua que utilizamos não transmite apenas nossas ideias,
transmite também um conjunto de informações sobre nós
mesmos.
 Certas palavras e construções que empregamos acabam
denunciando quem somos socialmente, ou seja, em que
região do país nascemos, qual nosso nível social e escolar,
nossa formação e, às vezes, até nossos valores, círculo de
amizades e hobbies, como skate, rock, surfe, etc.
Linguagem Culta
 É o modelo culto utilizado na escrita, que segue rigidamente
as regras gramaticais.
 Essa linguagem é mais elaborada, tanto porque o falante tem
mais tempo para se pronunciar de forma refletida como
porque a escrita é supervalorizada na nossa cultura.
 É a história do "vale o que está escrito".
Linguagem Culta
 Uma das funções da escola é, através do ensino de língua
portuguesa, oferecer a você condições de dominar a normapadrão, a fim de que, nas circunstâncias sociais convenientes,
seja falando, seja escrevendo, você possa utilizá-la
adequadamente.
Linguagem Culta
 Os falantes são levados a aceitar como “correto” o modo de
falar do segmento social que, em consequência de sua
privilegiada situação econômica e cultural, tem maior
prestigio dentro da sociedade.
 Assim, o modo de falar desse grupo social passa a servir de
padrão, enquanto as demais variedades linguísticas, faladas
por grupos sociais menos prestigiados, passam a ser
consideradas “erradas”.
Exemplo
“Viver sem filosofar equivale, verdadeiramente, a ter os olhos fechados,
sem nunca procurar abri-los, e o prazer de ver todas as coisas que a
nossa vista alcança não se compara à satisfação que confere o
conhecimento do que se encontra pela filosofia; e enfim que este estudo
é mais necessário para regrar os costumes, e conduzir-nos na vida, do
que o uso dos olhos para nos guiar os passos. Os animais que apenas
possuem o corpo para conservar, ocupam-se, continuamente, com
procurar alimentá-lo; mas os homens, cuja parte principal é o espírito,
deveriam primacialmente empregar o tempo na pesquisa da sabedoria, o
seu verdadeiro alimento.”
R. Descartes, Princípios da Filosofia
Linguagem Coloquial/Informal
 É a versão oral da língua culta e, por ser mais livre e
espontânea, tem um pouco mais de liberdade e está menos
presa à rigidez das regras gramaticais.
 Entretanto, a margem de afastamento dessas regras é estreita
e, embora exista, a permissividade com relação às
"transgressões" é pequena.
Linguagem Coloquial/Informal
 É uma variante espontânea, utilizada, mas relações informais
entre dois ou mais falantes. É a língua do cotidiano, sem
muita preocupação com as normas.
 O Falante, ao utilizá-la, comete deslizes gramaticais com
frequência considerável.
 Outra característica da língua coloquial é o uso de constantes
de expressões populares, frases feitas, gírias etc.
Linguagem Coloquial/Informal
 Fazendo uma comparação entre a língua culta e a língua
coloquial, é possível constatar que, em certos aspectos, as
diferenças entre as duas são bastante evidentes, mas, em
outros, os limites não são tão claros, ficando difícil, nesses
casos, definir uma “fronteira” entre o que é culto e oi que é
coloquial.
Exemplos
Algumas dDiferenças
Importante!
 Escrever obedecendo-se à norma culta seria o equivalente a
escrever "difícil" ou "complicado" ?
 NÃOOOOO!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
 A norma culta é caracterizada pela correção gramatical
utilizando frases bem elaboradas.
Download