ANEXO 04 da Norma Técnica – Incentivo HIV/Aids e outras DST – Nº 01/2002 (Portaria Nº 2314, de 20 de dezembro de 2002) Recomendações para Pactuação na Comissão Intergestores Bipartite (CIB) para Aquisição de Medicamentos para DST e Infecções Oportunistas em Indivíduos com HIV/Aids Este documento foi elaborado em conjunto por representantes das seguintes instâncias: Ministério da Saúde / Secretaria de Políticas de Saúde / Coordenação Nacional de DST/Aids (CN-DST/AIDS/SPS/MS) Coordenações Estaduais de DST/Aids de São Paulo, Mato Grosso do Sul e Paraná Conselho Nacional de Secretários Estaduais de Saúde - CONASS Conselho Nacional de Secretários Municipais de Saúde – CONASEMS Grupo de Trabalho para a Elaboração do Documento: Fase I: levantamento dos dados Alexandre Grangeiro – CN-DST/AIDS/SPS/MS Cledy Eliana – CN-DST/AIDS/SPS/MS Karim Sakita – CN-DST/AIDS/SPS/MS Fase II: discussão e elaboração do documento: Alexandre Grangeiro – CN-DST/AIDS/MS/SPS Josué N. de Lima – CN-DST/AIDS/SPS/MS Marco Antônio de Ávila Vitória – CN-DST/AIDS/SPS/MS Guida Silva – CN-DST/AIDS/SPS/MS Karim Sakita – CN-DST/AIDS/SPS/MS Cláudio César Abreu – CN-DST/AIDS/SPS/MS Sylmara P. Zanatta R. Moraes - Coord. Estadual do Mato Grosso do Sul Vera Zanetti - Coordenação Estadual do Paraná Edjane Maria Vasconcelos Falcão - Coordenação Estadual de São Paulo Stella Maris H. Santo Bueno - Coordenação Estadual de São Paulo Vera Muniz - CONASEMS I. Contexto As DST (doenças sexualmente transmissíveis) continuam a representar um grave problema de saúde pública. Estimativas recentes apontam para a ocorrência de mais de 10 milhões de novas infecções de transmissão sexual no país a cada ano. O adoecimento e morte de adultos e crianças em conseqüência das DST, que além de tudo também facilitam a infecção pelo HIV, seguem aumentando e desafiando os gestores do sistema. Um dos pontos determinantes desta situação tem sido a insuficiência da disponibilidade de medicamentos para o tratamento das DST na rede pública de saúde, o que determina que os indivíduos acometidos por estes agravos, por descrédito na rede, procurem outras alternativas de atendimento e tratamento como as farmácias comerciais, ineficazes na interrupção da cadeia de transmissão e na evolução destas doenças, com perpetuação de todas as suas conseqüências. As infecções oportunistas (IO), que se instalam quando há redução acentuada da imunidade em pacientes infectados pelo HIV ou com aids, constituem a principal causa de morbidade e de mortalidade entre estes indivíduos. Quando não evitadas por meio de profilaxias específicas, devem ser prontamente identificadas e tratadas sob pena de modificarem drasticamente o prognóstico destes indivíduos, conduzindo-os rapidamente para graves seqüelas e para o óbito independentemente do tratamento correto com anti-retrovirais. Infelizmente, como ocorre com as DST, os medicamentos para o tratamento das infecções oportunistas não têm estado adequadamente disponíveis nos serviços de atenção à saúde de pessoas vivendo com HIV e Aids. Isso foi demonstrado em uma pesquisa realizada pelo Ministério da Saúde em 2002, em que 34% dos serviços públicos de saúde referiu ausência destas medicações. Em reunião da CIT (Comissão Intergestores Tripartite) ocorrida em julho de 1998, um Grupo Técnico de Trabalho foi constituído para a implementação da Política Nacional de Medicamentos e definiu a descentralização do processo de aquisição e disponibilização dos medicamentos para 2 tratamento das DST, bem como dos medicamentos utilizados no tratamento das manifestações oportunistas associadas à Aids, para os níveis estadual e municipal. Este grupo técnico, composto por representantes do Ministério da Saúde, CONASS (Conselho Nacional de Secretários Estaduais de Saúde) e CONASEMS (Conselho Nacional de Secretários Municipais de Saúde), estabeleceu, ainda, que os medicamentos anti-retrovirais (ARV) e a Talidomida deveriam ser adquiridos integralmente pelo MS. O nível federal tem garantido o acesso universal de pessoas vivendo com HIV e Aids aos medicamentos anti-retrovirais, o que representa atualmente o tratamento de aproximadamente 115.000 indivíduos com HIV/Aids. Os gastos nacionais com anti-retrovirais de 1996 a 2001 foram de, aproximadamente 2 bilhões de reais. A definição de medicamentos antiretrovirais distribuídos pelo Sistema Único de Saúde é realizada por três Comitês Técnicos Assessores para Terapia ARV, instituído por Portaria Ministerial. São os Comitês para Gestantes, Casos Pediátricos e Adultos. Os medicamentos para DST e IO, no entanto, não vêm sendo regularmente adquiridos pelos estados e municípios. Adicionalmente, segundo pesquisa realizada pela CN-DST/Aids em agosto de 2002, observou-se que 16 estados não pactuaram na Comissão Intergestores Bipartite (CIB) a responsabilidade de cada gestor para a aquisição e distribuição de medicamentos para DST e IO. Neste contexto, a Comissão Tripartite, reunida no dia 14 de agosto p.p., objetivando promover o acesso universal aos medicamentos para o tratamento das DST e de Infecções Oportunistas, estabeleceu o prazo de 60 dias para que os Estados e Municípios pactuem nas suas respectivas CIB a responsabilidade pela aquisição destes medicamentos. Na ausência desta pactuação, os níveis de responsabilidade serão definidos na CIT. Tendo em vista esta resolução, o Ministério da Saúde estabeleceu um grupo de trabalho formado por representações do CONASS, CONASEMS e CN-DST/Aids/SPS/MS, com o objetivo de elaborar recomendações técnicas para subsidiar o processo de pactuação nas CIB. Foram convidados para participar do Grupo representantes dos Estados de São Paulo, Paraná e Mato Grosso do Sul, objetivando compartilhar suas experiências e auxiliar na elaboração deste processo. 3 II. Recomendações: O Grupo de Trabalho, objetivando contribuir para o processo de pactuação, faz as seguintes recomendações para a definição das responsabilidades de Estados e Municípios; - Que os Estados preferencialmente adquiram os medicamentos de maior custo ou complexidade no processo de compra e aqueles de consumo relativamente pequeno, uma vez que a compra centralizada facilitará a aquisição, permitirá a regularidade no fornecimento e possibilitará a redução dos custos; - Que a aquisição dos medicamentos que fazem parte da atenção básica, continue sendo de responsabilidade dos Municípios. A inclusão de novos medicamentos pode ocorrer de acordo com a pactuação entre Estado e Município; - Que cada nível de gestão não fique responsável por um único grupo de medicamentos (para DST ou para IO). As experiências dos estados onde esta segmentação não ocorreu, mostraram que houve melhor monitoramento e obtenção de subsídios para planejamento de aquisição e controle dos medicamentos entre os níveis de gestão; - Que seja utilizada ATA de Registro de Preços (Nacional ou Estadual) no sentido de agilizar as aquisições a custo reduzido; - Que sejam realizadas estimativas com base em demanda ou outros levantamentos, caso não existam dados de notificações destes agravos, para o planejamento das aquisições. Neste documento estão disponíveis informações que podem subsidiar as estimativas; - Que os gestores estabeleçam sistemas de controle e avaliação do uso destes medicamentos. No intuito de subsidiar as discussões e pactuações no nível de estados e municípios, encaminhamos alguns documentos anexos relativos à questão. 4 III. Experiência de Pactuação entre Alguns Estados e Municípios As formas de pactuar são específicas e particulares entre os estados e seus municípios. Deve-se levar em consideração os processos já existentes de aquisição de medicamentos, como aquisições pela alta complexidade, medicamentos da farmácia básica, ou outros processos que por ventura estejam sendo empregados para prover os medicamentos equivalentes aos utilizados para as DST e IO nos estados e municípios. Algumas experiências bem sucedidas dos estados e municípios que já definiram suas responsabilidades com relação a estas aquisições, apontam caminhos que podem ser úteis para outras localidades com similaridades nos processos administrativos de compra: Paraná – Vários medicamentos utilizados no tratamento das DST, fazem parte do elenco padronizado no Plano Estadual de Assistência Farmacêutica Básica, podendo ser adquiridos pelos municípios através do Incentivo à Assistência Farmacêutica Básica (IAFB). A aquisição destes medicamentos pode ser feita diretamente pelos municípios com sua contrapartida, ou através do Consórcio Paraná Saúde. Este consórcio é administrado por um conselho nomeado para gerir os recursos repassados pelo do M.S. e do Estado. Os municípios aderem ao grupo e entram também com uma parte do custeio, e os medicamentos são adquiridos pelo consórcio (existe uma Ata do Consórcio) e distribuídos aos municípios participantes. Dos 399 municípios do estado, 330 já aderiram. Os municípios maiores compram autonomamente, devido à facilidade administrativa e à redução do preço possibilitada pelo volume de compra. No ano de 1999, foi pactuado na CIB que a SESA (Secretaria Estadual de Saúde) ficaria responsável pelo financiamento, aquisição e distribuição dos medicamentos de IO aos pacientes cadastrados no programa de AIDS. Sua compra é mensal e baseada em relatórios de consumo. Desde aquele período a aquisição e distribuição tem sido feita com regularidade pela SESA. São Paulo – Em 1999, a CIB definiu a responsabilidade de aquisição dos medicamentos para IO. De maneira geral, os Municípios adquirem os medicamentos de mais baixo custo (SMX-TMP, sulfadiazina, pirimetamina 5 e cetoconazol),e o Estado adquire os de alto custo (Aciclovir, Ganciclovir , Pentamidina, Ac. Folínico, Anfotericina B, Fluconazol). Para aquisição de medicamentos para DST, a pactuação ocorreu no Fórum de Gestores. Os medicamentos para DST adquiridos pelo Estado são: Azitromicina, Doxiciclina e Ciprofloxacina. Os restantes são adquiridos pelos municípios. O Estado de SP tem sua própria Ata de Registro de Preços (não conseguem comprar da Ata Nacional por questões administrativas). Criaram a “FARMANET”, um sistema informatizado que gerencia a atividade farmacêutica “on line”. Mato Grosso do Sul – Com a descentralização da aquuisição dos Medicamentos de DST e Infecções Oportunistas para os Estados e Municípios, em outubro de 2000 foi necessário durante a reunião da CIB (Comissão Intergestora Bipartite) pactuar a responsabilidade de aquisição de medicamentos para DST e I.O. Ficaram sob a responsabilidade dos Municípios os medicamentos de DST incluídos na Assistência Farmacêutica Básica, e os demais sob a responsabilidade do Estado. Os medicamentos para Infecções Oportunistas foram pactuados de forma que o Estado ficou com os medicamentos de alto custo pela maior facilidade de compra e maior demanda de pacientes em tratamento. Dessa forma, cabe aos Municípios aquisição dos seguintes medicamentos: IO: Roxitromicina 150mg, Amoxicilina 500mg, Albendazol 400mg, Cetoconazol 200mg, Fluconazol 150mg, SMX-TMP, Piridoxina 15mg, Clindamicina 300mg, Aciclovir inj.250mg, Àc. Folínico 15mg. DST: Aciclovir 400mg, ATA 80%, Podofilina 25%, Eritromicina 500mg, Metronidazol 500mg, Metronidazolgel, Nistatina creme vaginal, Penicilina G. Benzatina e Procaína. Ao Estado: DST: Azitromicina 500mg, Ciprofloxacina 500mg, Ceftriaxona 250mg, Doxociclina 100mg, Miconazol creme vaginal, Tianfenicol 2,5g. I.O: Talidomina 100mg, Anfotericina B pó, Dapsona 100mg, Ganciclovir, Itraconazol 100mg, Pirimetamina 25mg, Sulfadiazina 500mg, Valaciclovir 500mg, Imunoglobulina Humana 2,5 IV, Lamivuldina +Zidovudina, Molgramostina, Sandostatin inj. A pactuação foi publicada integralmente em Diário Oficial datado em 16/10/2000, resolução n° 321/SES/MS. 6 TABELA 1. Situação de Pactuação nas CIB sobre Medicamentos para Infecções Oportunistas e DST. Agosto de 2002. Houve Reunião na comissão Intergestores Bipartite (CIB) para promover a pactuação de aquisição de medicamentos para a Infecções Oportunistas e DST SIM NÃO GO, MS, AL, AP, AM, MG, PB, PR, BA, CE, DF, PE, SC, SP ES, MA, MT, (29,6%) Data da Reunião MÊS ANO O que ficou deliberado nessa reunião (responsabilidades de cada instância: estadual e municipal) Estado Município Houve publicação dessa deliberação? SIM 37,5% Se não houve publicação que tipo de acordo foi formalizado. NÃO 62,5% PA, PI, RJ, RN, RR,RS, SE, TO (66,7%) GO 2001 DST e IO, p/ munic por tempo determi nado Ver edital Medic de alto custo MS 10 2000 MG N/I N/I PB 06 2002 IO: 38% PR PE 04 N/I 1999 N/I IO IO e DST Não Ver edital Está marcada reunião para 22/08/02 para discussão da situação atual Sim Sim IO: 40% João Pessoa e 22% Campina Grande Houve reunião recente, sendo que não teria um posicionamento melhor na segunda (19/08) Não Sim Alguns municípios DST O Estado responsabilizase pela compra de medic. De IO e DST, com repasse para os Centros de Referência. 7 SC SP Fonte: CN-DST/AIDS/SPS/MS 12 2000 12 1999 não IO DST Segundo proposta o Estado ficaria com IO (injetáveis) e municípios com os via oral e de uso tópico, além de DST. No entanto, por terem incluído kit diagnóstico, não houve teto e atualmente na prática o Estado compra IO e DST e os municípios com POA colaboram com DST. Sim RO – Sem Informação (3,7%). ES realizou em 2002 uma reunião da Câmara Técnica Normativa da aids do Estado do Espírito Santo, definido responsabilidades, mas sem pacutação na CIB. Existem algumas situações pontuais: Alagoas (CE DST/Aids) refere nunca ter adquirido medicamentos para IO, apenas para DST, sendo que atualmente deram início ao processo; e Rio Grande do Norte onde Estado e Municípios estão sendo pressionados pelo Ministério Público, por meio de ONG, para aquisição desses medicamentos. ___________________________________________________________ * N/I – Não Informado 8 IV. Instrumentos para Subsidiar a Realização de Estimativa de Necessidade e Custos MODELO PARA CÁLCULO DA PROPORÇÃO DE PACIENTES EM USO DE MEDICAMENTOS OPORTUNISTAS HIV/AIDS, EM RELAÇÃO AO TOTAL DE PACIENTES ACOMPANHADOS NOS SERVIÇOS DE SAÚDE, INCLUINDO OS QUE NÃO ESTÃO EM USO DE HAART. Infecção Oportunista PNEUMOCISTOSE TUBERCULOSE CANDIDÍASE ORO-ESOFÁGICA TOXOPLASMOSE HERPES SIMPLES/ZOSTER SARCOMA DE KAPOSI CMV CRIPTOCOCOSE MAC CRIPTOSPORIDIOSE % de pacientes com Aids 40-60 30-40 20-30 15-30 10-25 15-25 10-20 10-15 10-15 5-10 PRINCIPAIS PROFILAXIAS PRIMÁRIAS E/OU SECUNDÁRIAS PNEUMOCISTOSE / TOXOPLASMOSE TUBERCULOSE DROGAS SMZ/TMP; DAPSONA + TMP ; PENTAMIDINA RI+PZA; INH+EMB+PZA+SM; VIT B6 CETOCONAZOL; FLUCONAZOL SULFADIAZINA+PIRIMETAMINA CLINDAMICINA+ PIRIMETAMINA; ÁCIDO FOLÍNICO ACICLOVIR; VALACICLOVIR VINCRISTINA; VINBLASTINA GANCICLOVIR; FOSCARNET FLUCONAZOL; ANFOTERICINA B CLARITROMICINA + BEM TRATAMENTO SINTOMÁTICO DROGAS SMZ/TMP; DAPSONA PIRIMETAMINA CRIPTOCOCOSE MAC CMV PNEUMOCOCO INH FLUCONAZOL, ANFOTERICINA B AZITROMICINA GANCICLOVIR; FOSCAVIR VACINA ANTI-PNEUMOCÓCICA HEPATITE B VACINA ANTI-HBV Formula para Cálculo: 1) Calcular o quantitativo necessário nos casos iniciais (ver notificação aids do ano anterior). 2) Calcular manutenção em cima do número de casos vivos estimados conforme tabela acima (redução de 60-80% nos processo oportunistas em pacientes em uso de terapia combinada potente). 3) A estimativa do número de pacientes com DST deve ser realizado por meio dos registros de notificação de casos de DST ou levantamento rápido de atendimento em Serviços de Saúde. 9 INFECÇÕES OPORTUNISTAS PLANILHA DE CUSTO Medicamento Talidomida 100mg Imunoglobulina Humana 2,5g – IV Anfotericina B pó 50 mg/ fr Ciprofloxacina 500mg/ comp. Dapsona 100mg/cpr Número de Pacientes Dose p/ Paciente mês 20 10g 12 5 20 Ganciclovir 500mg fr/amp. Consumo Mês Consumo Ano Unidade/ Caixa Custo TOTAL R$ Unitário R$ Ministério da Saúde 111,95 8,42 011,82 Ministério da Saúde 16,10 30 Itraconazol 100mg/ comp. 0,898 60 Pirimetamina 25mg 0,04 30 Sulfadiazina 500mg comp. 0,031 150 SUB TOTAL 10 Medicamento Número de Pacientes Dose p/Paciente mês Consumo Mês Consumo Ano Unidade/ Caixa Custo Unitário TOTAL R$ R$ 14 Valaciclovir 500 mg comp. Azitromicina 500 mg 1,09 30 60 Biovir(lamivudina + Zidovudina) Molgramostina 300 mcg GM-CSF/sub cutânea Sandostatin 0,1mg 5 90 Sol. Inj. Albendazol 400mg comp. Cetoconazol 200mg comp. 42 30 Fluconazol 100mg Sulfametoxazol + trimetoprima 400 mg + 80 mg. Piridoxina (Vit. B6) 15 mg 60 60 0,187 0,035 30 SUB TOTAL Medicamento Roxitromicina 150 mg Número de Pacientes Dose p/Paciente mês 42 Consumo Mês Consumo Ano Unidade/ Caixa Custo Unitário R$ Clindamicina 60 1,10 300 mg Ác. Folínico 15 mg/ comp. 12 0,33 15 0,116 Aciclovir 200mg Inj. SUB TOTAL TOTAL 11 TOTAL R$ DOENÇAS SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS PLANILHA DE CUSTO Medicamento Ácido Tricloroacético 80% Podofilina 25% Número de Pacientes Dose p/ Paciente mês 3 ml Custo Unit. R$ TOTAL R$ 3 ml Aciclovir 400 mg. 15 comp. Eritromicina 500 mg 60 comp. Fluconazol 100 mg Metronidazol 500 mg 1 comp 14 comp Metronidazol gel (0.75%) Nistatina creme vaginal SUB TOTAL Consumo Consumo Ano Unidade/ Caixa Mês 0,187 1 tubo 2 tubos 12 Medicamento Número de Pacientes Penicilina G. Benzatina 1.200 mil UI. Penicilina G. Procaína 300.000 UI +Potássica Cristalina 100.000 UI Sulfametoxazol + trimetoprima 400 mg+ 80 mg Azitromicina 500 mg Dose p/ Paciente mês 4 amp. Ciprofloxacina 500 mg Consumo Consumo Ano Unidade/ Mês Custo Unit. R$ TOTAL R$ Caixa Cx. c/ 50 amp 78,00 10 amp. Cx. c/ 100 amp. 230,00 84 comp Cx. c/ 20 comp. 5,50 2 comp. Cx. c/ 3 comp 32,80 1 comp. Cx. c/ 14 comp 30,00 SUB TOTAL Medicamento Ceftriaxona 250 mg Doxiciclina 100 mg Número de Pacientes Dose p/ Paciente mês Consumo Consumo Ano Unidade/ Caixa Mês Custo Unit.R$ TOTAL R$ 1 amp. 14 comp. 42 comp. Miconazol creme vaginal ( 2%) Tianfenicol 2,5g SUB TOTAL: TOTAL 1 tubo 2 env. (2,5g) 13