ACONSELHAMENTO EM DST/AIDS PARA PESSOAS ACIMA DE 60 ANOS, USUÁRIAS DE UMA ONG NA ZONA LESTE. NARDO, V. M. B.; SHIBUTA, G.; Prefeitura de São Paulo - PMSP Secretaria Municipal da Saúde - SMS Coordenação de Vigilância em Saúde - COVISA Supervisão de Vigilância em Saúde-SUVIS Ermelino Matarazzo Email:[email protected] INTRODUÇÃO No Brasil, as ações desenvolvidas para a prevenção das DST/Aids e a promoção da saúde primam pela recomendação do uso de preservativo em todas as relações sexuais. Na medida em que há um aumento de sobrevida devido à melhoria da assistência como um todo, aumenta o número de casos de AIDS entre pessoas de mais idade, diferentemente do observado na década de 80-90. RESULTADOS Através do pós teste foi possível verificar que o objetivo inicial foi alcançado, principalmente quanto a identificação dos modos de transmissão e comportamento de risco, como podemos verificar nas figuras abaixo. Porcentagem de acertos sobre os modos de prevenção pelos clientes que assistiram a palestra de DST/AIDS. 100% Abordar as diversas práticas sexuais destacando as diferenças e vulnerabilidades masculinas e femininas, é fundamental para que homens e mulheres percebam as situações de risco que vivenciam, não apenas a partir de seu comportamento sexual, mas também de suas parcerias. Ainda existe muito preconceito com as pessoas que vivem com AIDS. Os profissionais de saúde devem lutar pela garantia dos direitos humanos dos usuários do serviço, devem refletir e combater toda e qualquer forma de preconceito e discriminação associada ao exercício da sexualidade, à diversidade sexual, ao uso de drogas e às doenças sexualmente transmissíveis. OBJETIVO Ampliar o conhecimento sobre DST/AIDS, reduzindo assim a vulnerabilidade e o preconceito. METODOLOGIA Aplicado pré teste onde foi avaliado o conhecimento em relação à transmissão, prevenção e oportunamente foi verificado comportamento de risco, utilizado teatro de fantoche e data show. Após a palestra foi aplicado pós teste para reavaliação do conhecimento. 90% 80% 70% 60% 50% 40% 30% 20% 10% 0% Pré Teste Pós Teste Porcentagem de acertos sobre o comportamento de risco pelos clientes que assistiram a palestra de DST/AIDS 70% 60% 50% 40% 30% 20% 10% 0% Pré Teste Pós Teste CONCLUSÃO Estimular mudanças de valores e práticas exige uma preparação da equipe/serviço para acolher a subjetividade dos usuários. É parte essencial dessa prática conhecer as principais vulnerabilidades para a infecção do HIV, as necessidades particulares dos usuários, suas características e estilos de vida e desenvolver uma abordagem sobre os riscos, respeitando suas especificidades.