DISSECÇÃO AÓRTICA - Faculdades Pequeno Príncipe

Propaganda
1
Mariana Reis Bari [[email protected]]
DISSECÇÃO AÓRTICA
Alessandra Quintiliano 1
Ariél Brambilla Oltramari
Elke kreuscher gumpl
Mariana Sbrana Florêncio dos Reis
Christian Boller 2
Dissecção aórtica é uma laceração da camada íntima da artéria aorta, fazendo com
que o fluxo sanguíneo passe também a percorrer na falsa luz fazendo com que haja
um estreitamanto da luz verdadeira, dificultando a circulação do sangue e causando,
assim, a desnutrição do tecido vascular. No trajeto de dissecção ramos arteriais
importantes como coronárias, carótidas, renais, mesentérica e ilíacas, podem ser
comprimidos ou ocluídos. As comissuras das válvulas aórticas podem perder
sustentação devido ao processo de dissecção, o que leva ao aparecimento de
insuficiência aórtica severa. A parede externa no processo de dissecção pode
romper-se dando origem a hemopericárdio, hemotórax e morte. A presença do
aneurisma pode ou não estar presente no momento da dissecção. A patologia é
considerada crônica quando o quadro clínico tem duração superior a duas semanas.
A manifestação clínica das dissecções são variadas, mas cursam com dor súbta
torácica ou abdominal e sintomas decorrentes da privação do fluxo sanguíneo aos
ramos da mesma, é um evento de início súbito e de evolução rápida. O que suscitou
a vontade de nos aprofundar neste assunto, foi o fato dessa patologia apresentar
uma motalidade da lesão entre 1 a 2% por hora, nas primeiras 24 a 48 horas. Nos
Estados Unidos ocorrem anualmente cerca de 25.000 casos de dissecção aótica. No
Brasil devem ocorrer cerca de 12.000. em indivíduos jovens, porém, é mais
frequente entre os 50 e 70 anos de idade. Nesse sentido, o presente artigo tem
como finalidade entender a dissecção aórtica sob seus vários aspectos; conhecer as
causas relacionadas a laceração da aorta, relacionando sinais, sintomas,
diagnósticos e tratamentos. Portanto, esse artigo possui a finalidade explicativa,
descritiva. Diante de toda a literatura consultada pode-se evidenciar que essa
doença acomete principalmente o sexo masculino, na proporção de
aproximadamente 3:1, em relação às mulheres. E que 70% dos indivíduos
hipertensos são mais propensos a dissecção aórtica. De acordo com o risco do
paciente e das conseqüências terapêuticas, teve de ser empregado uma
diferenciação entre dissecção aórtica com ou sem
envolvimento da aorta
ascendente. Há três sistemas de classificação da dissecção a primeira é de acordo
com De Bake que divide a disseção em tiposI,II e III. Tipo I - quando a dissecção
origina-se na aorta ascendente e se estende por toda a aorta. Tipo II – quando a
dissecção fica limitada à aorta ascendente. Tipo III - quando a dissecção origina-se
distal à artéria subclávia esquerda envolvendo a aorta descendente. Outra
classificação é de Stanford, que classificou a dissecção aórtica em Tipo A – quando
Acadêmicos do 6º período do Curso de graduação em Biomediicna da Faculdades Pequeno Príncipe – FPPCuritiba –Pr.
2 Graduado em Farmácia pela Farmácia pela UFPR, Mestre em Ciências Farmacêuticas e Docente das
Faculdades Pequeno Príncipe – Curitiba – Pr.
1
2
a aorta ascendente estava envolvida e Tipo B - sem envolvimento da aorta
ascendente. A terceira classifição está relacionado com a anatomia, em relação ao
distanciamento da laceração a posição do coração, sendo “proximal” ou “distal”. O
diagnóstico de dissecção aórtica pode ser difícil, devido à variabilidade da
apresentação clínica. O diagnóstico diferencial da dor torácica severa, deve ser feito
dentre as seis seguintes entidades, todas potencialmente letais: infarto do miocárdio,
angina instável, pneumotórax hipertensivo, pericardite aguda, embolia pulmonar e
dissecção aórtica. O tratamento pode ser de dois tipos inicial ou emergencial que
tem como principais objetivos sessar a dor e controlar a pressão arterial e freqüencia
cardía e o tratamento definitivo que consiste em clínico e cirurgico.
Após a realização deste estudo de caso pode-se concluir que por se tratar de uma
patologia de inicio súbito e rápida evolução o diagnostico preciso e eficaz de
dissecção aórtica é de extrema importância para que seja realizado corretamente o
tratamento evitando assim a morte do paciente. Destaca-se, também, o papel que o
profissional biomédico pode assumir frente tal situação, relacionado ao
conhecimento da patologia, como proceder no diagnóstico, a rapidez e eficacia,
atuando no tratamento e na orientação do paciente para que este venha a ter
hábitos de vida mais saudaveis, colaborando para que haja um prognóstico melhor
algo do gênero.
Referências
Fontes R, Stolf NAG, Mady C, Hueb A, Parras C, Sanches R, Santos RV, Jatene
AD. Aneurismas e Dissecções da Aorta: progresso nos resultados do tratamento
cirúrgico. Rev Bras Cir Cardiovasc, 13, 13-18, 1998.
Murad H. Dissecção Aórtica: Diagnóstico e Tratamento. Revista da SOCERJ. 10, 2,
69, 1997.
GOLDMAN, L., AUSIELLO, D. CECIL - TRATADODE MEDICINA INTERNA. 1 ed.
Rio de Janeiro: Elsevier,2005.
PERES, B.D.E., TORGGLER, F., MATTAR, J. PADRONIZAÇÃO DA ABORDAGEM
E TRATAMENTO DA DISSECÇÃO AGUDA DA AORTA NO PRONTOATENDIMENTO.
Disponívelem:
<www.hospitalsiriolibanes.org.br/medicos.../disseccao_aorta.pdf>.
Acesso
em:
15/10/2010.
Download