FORMAÇÃO CONTINUADA DE PROFESSORES: OS MODELOS COM BASE NA RACIONALIDADE TÉCNICA Kátia Valéria Mosconi Mendes – Aluna [email protected] Joana Paulin Romanowski - Orientadora [email protected] Resumo As transformações ocorridas no mundo ligadas aos avanços tecnológicos, á globalização, às mudanças no mundo do trabalho e nas relações sociais, trazem novas exigências a educação e consequentemente à formação de professores. O presente texto aborda a formação continuada como necessidade fundamental ao exercício da docência, e procura marcar a transformação ocorrida na educação com a implantação da Lei 5692/71, que trouxe na década de setenta, novos apelos à formação tanto de alunos quanto de professores e busca identificar as permanências deste modelo na formação continuada de professores na atualidade. O texto apresenta questões que marcaram a década de noventa na educação como a aprovação da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, Lei nº. 9394/96, e a definição de diretrizes para a educação básica, Parâmetros Curriculares Nacionais, e aponta que embora as Secretarias de Educação tanto municipais quanto estaduais, venham propondo programas de formação contínua que pretendem formar o professor para o exercício de novas competências, essas propostas continuam a oferecer conteúdos e a trabalhar a racionalidade dos profissionais. Ao analisar as experiências de formação continuada a que estes estão sujeitos, pode-se supor sobre a prevalência da concepção tecnicista na orientação e realização de tais programas, que se baseiam principalmente em cursos, palestras e seminários apresentando de forma dissociada teoria e pratica . Ao tratar dos modelos de formação continuada nas décadas de setenta e noventa, o presente artigo procura levantar os possíveis indicativos para a não transposição do racionalismo técnico nas propostas de formação continuada que circulam em nosso meio na atualidade. Palavras – chave: formação continuada de professores; políticas públicas; prática pedagógica 2588 Introdução O processo permanente de desenvolvimento profissional a que todos os educadores têm direito envolve a formação inicial e continuada. A formação continuada é tida atualmente como necessidade fundamental para o exercício da docência, pois as mudanças ocorridas no mundo do trabalho e nas relações sociais no final do século, impuseram à educação novas demandas. Se é necessário então um novo tipo de educação, uma nova pedagogia e um novo perfil de professor, estes necessitam ser construídos em uma proposição diferente da que se apresenta até aqui. O que se impõe ao professor agora é que ele saiba planejar suas ações a partir da realidade e com base no conhecimento dos alunos, selecionar conteúdos relevantes e organizar situações de aprendizagem onde as interações entre aluno e conhecimento rompam com o senso comum. De acordo com a LDB, o que se espera do professor de educação básica é que este construa juntamente com seus alunos elementos que dêem sustentação para o aprendizado, e que teoria e prática estejam relacionadas em cada disciplina. Cabe questionar como tem sido pensada a formação dos professores? Buscar onde poderão estar as raízes para a proposição, por parte das secretarias de educação, de programas de formação continuada que buscam transformar a prática do professor a partir do desenvolvimento de competências técnicas visando a melhoria da qualidade da educação pode auxiliar a compreender a razão pela qual estes programas não tem conseguido transformar a prática dos professores e, consequentemente, nem a educação. Em última análise, o que na realidade estas propostas tem dado conta de fazer, é dificultar ou de uma forma mais aguda ,impedir a construção da identidade do professor transformando o exercício da docência em mera realização de tarefas. Racionalidade Técnica na Educação: uma questão a se pensar A partir da segunda metade da década de cinqüenta o Brasil passou a apresentar um considerável crescimento industrial, deixando de ser considerado como um país essencialmente agrícola com uma nova configuração de país em processo de industrialização. Neste momento o Brasil adapta-se a essa nova realidade que se estabelece, tomando como base a máxima deste tempo, imposta pelo regime militar, que é a segurança e desenvolvimento. Em conseqüência da industrialização que se expandia impondo a necessidade de mão-deobra qualificada, o governo brasileiro tratou de elaborar uma nova política educacional para o país 2589 centrada no “treinamento” de alunos, e porque não do professor, com o propósito de profissionalizar. A escolha deste modelo tem sido denominada e entendida como tecnicismo. Esta política configurou a tendência pedagógica estruturada com base nos trabalhos de Skinner, Bloom e Tyler. Mais que isto, o tecnicismo foi introduzido no Brasil pela Lei 5.692/71. A nova tendência educacional imposta partia do princípio de que a melhor maneira para se adaptar o sujeito à sociedade industrial , seria transmitir a estes informações, que posteriormente deveriam ser devolvidas pelos mesmos em forma de respostas esperadas. O princípio da teoria behaviorista de estímulo e resposta constituiu o fundamento da prática pedagógica. Coube aos especialistas em educação formular programas e planejamentos de ensino capazes de provocar respostas adequadas, e aos professores aplicá-los, objetivando beneficiar a economia nacional preparando para o país os profissionais que necessitava,suficientemente qualificados. Tudo isso visava corrigir a ineficiência do ensino. A este respeito Kuenzer (1982 p.34) diz: Nesta época - fim da década de 60 em diante,a referida ineficiência passa a ser combatida com propostas de planejamento educacional,a partir do estudo dos economistas da educação...( )A educação passa a ser vista como investimento individual e social e deve vincular-se aos planos globais de desenvolvimento. Uma vez que o desenvolvimento econômico exigia aumento de produtividade do sistema de ensino, por meio da racionalização, foi imposta a necessidade de especialização que segundo Kuenzer p.35, “decorre da própria natureza sofisticada da tecnologia da educação, justifica a divisão do trabalho entre o político e o técnico”. A pedagogia tecnicista buscou, como diz (2001,p.12) Saviani “planejar a educação de modo a dotá-la de uma organização racional capaz de minimizar as interferências subjetivas que pudessem por em risco sua eficiência”. A pedagogia tecnicista impôs as escolas uma reorganização burocrática, onde se deveria seguir e cumprir “manuais”. A escola tem seu funcionamento calcado no modo fabril de produção e controle, submetendo os professores a mera condição de realizadores de tarefas. Essa pedagogia perdeu de vista segundo Saviani (2001, p.15) “a especificidade da educação ignorando que a articulação entre escola e processo produtivo se dá de modo indireto e por meio de complexas mediações”. A escola tecnicista, seguindo a tendência administrativa baseado no taylorismo que vigia nas indústrias instaladas no país nessa época, exigiu realizar uma especialização dos professores, pois estes iriam funcionar como “elo de ligação entre a verdade científica e o aluno, e trabalhariam o conteúdo via modelo instrucional” como diz Libaneo,(1986,p.30). 2590 Os professores formados entre as décadas de 70 e 80 foram fortemente influenciados pela pedagogia tecnicista, onde o que importava segundo Saviani (2001, p.14) “era aprender a fazer”. A racionalidade técnica impregnou as práticas pedagógicas dos professores impondo a estes a execução de tarefas alienantes e o controle burocraticamente sistematizado do seu trabalho. Cabe neste ponto perguntar: o que temos agora? Um recorte: Formação continuada de professores a partir dos anos 90 As mudanças ocorridas no mundo do trabalho e nas relações sociais no final do século XX impuseram a educação novo papel, o que levou necessariamente a reflexão sobre a formação de professores, Kuenzer (1999,p. 6), diz que estes: precisam compreender historicamente os processos de formação humana em suas articulações com a vida social e produtiva,as teorias e os processos pedagógicos de modo a ser capaz de produzir conhecimento em educação e intervir de modo competente nos processos pedagógicos amplos e específicos,institucionais e não institucionais,com base em uma determinada concepção de sociedade. A formação profissional, de maneira geral, tem sido objeto de discussões no meio acadêmico, tanto em nível de formação acadêmica, inicial quanto continuada. Ficou distante o tempo em que sair da universidade portando um diploma era suficiente para dar conta de atender as necessidades postas no mundo do trabalho. Nos últimos anos temos visto o impacto que as transformações econômicas, sociais e políticas têm causado na educação. Em decorrência, há exigência de que a escola repense seu papel e, por conseguinte o papel do professor. Vivemos tempo de globalização econômica, que tem gerado inúmeros paradoxos tais como: introdução de forma acelerada de novas tecnologias sem que se diminuam os níveis elevados de pobreza; informações circulando em velocidade frenética, mas o acesso é restrito a poucos; aumento da produção de alimentos e bens e muitos com fome. Esses paradoxos trazem ao professor desafios para uma formação que viabilize uma prática pedagógica crítica e consciente da necessidade de mudanças na sociedade brasileira. Para dar conta desta demanda, a formação do professor não pode ficar restrita a sua formação inicial, pois esta por si só é insuficiente para a complexidade que envolve a relação do professor com o saber e o seu papel de mediador do conhecimento junto aos alunos. Como conseqüência a formação continuada é necessidade fundamental para o professor, pois este precisa continuar seu processo de formação ao longo do desenvolvimento de sua profissão. 2591 Nas últimas décadas em razão das transformações já mencionadas, tem sido ampliado o número de ofertas de cursos, vindas de diferentes instituições para a formação continuada de professores. Segundo Candau (1999, p.52) “a preocupação com a formação continuada dos profissionais de educação não é nova. É possível afirmar que tem estado presente em todos os esforços de renovação pedagógica promovida pelo sistema ao longo dos tempos”. Apesar desta antiga e contínua preocupação foi a partir da década de 90 do século XX, que o tema formação continuada ganhou destaque em razão das políticas de reformas educacionais em muitos países. Encontramos em Nóvoa (1995, p.22), início da década de 90 a seguinte proposição: (...) a década de 90 será marcada pelo signo da formação continuada de professores. Uma vez que os problemas estruturais da formação inicial e da profissionalização em serviço estão em vias de resolução, é normal que as atenções se virem para a formação continuada. No Brasil em 1993, iniciou-se uma ampla mobilização nacional em torno da elaboração do Plano Decenal de Educação para Todos, que envolveu vários setores da sociedade civil e culminou com o Pacto de Valorização do Magistério e Qualidade da Educação. Esse Pacto teve como objetivo estabelecer e implementar uma política abrangente para a profissionalização do magistério com vistas a elevação da qualidade da educação básica. Marcaram esta década da educação; a aprovação da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, Lei nº. 9394/96, a definição das Diretrizes para a educação básica, os Parâmetros e Referenciais Curriculares Nacionais em 1998. Surgem neste momento, conforme diz Carvalho (2003, p.1) “novas propostas das secretarias de educação, novos projetos pedagógicos para as escolas,(...) São tantas novidades que os professores, de todos os níveis, tornaram-se bastante inseguros sobre o que e como ensinar”. Faz-se necessário então o investimento em programas de formação de professores para instrumentalizá-los em serviço de modo a se preparem para por em curso as mudanças propostas. Nesse sentido, Carvalho (2003, p.viii) alerta. A sociedade mudou e a escola se transformou e as propostas de ensino devem acompanhar essas mudanças. Além das influências sociais, o ensino de cada uma das disciplinas escolares também sofreu reformulações provenientes dos resultados das pesquisas que foram desenvolvidas no ensino e na aprendizagem dessas áreas curriculares. E nesses últimos anos a educação passa a ser considerada uma área essencial no desenvolvimento econômico e social das nações, muitas investigações sobre o como se aprende e, especialmente o como se propõe a formação dos professores. 2592 Muitas propostas de formação continuada pululam o cenário educativo, mas afinal o que vem a ser formação continuada? A este respeito encontramos em Libaneo, Oliveira e Toschi (2003, p. 388-389) uma proposição relevante: A formação continuada refere-se a: a) ações de formação durante a jornada de trabalho – ajuda a professores iniciantes, participação no projeto pedagógico das escolas, reuniões de trabalho para discutir a prática com colegas, pesquisas, minicursos de atualização, estudos de caso, conselhos de classe, programas de educação à distância, etc.; b) ações de formação fora da jornada de trabelho – cursos, encontros e palestras promovidos pelas secretarias de educação ou por uma rede de escolas. A formação continuada é a garantia de desenvolvimento profissional permanente. Ela se faz por meio do estudo, da reflexão, da discussão e da confrontação das experiências dos professores. É responsabilidade da instituição, mas também do próprio professor. O desenvolvimento pessoal requer que o professor tome para si a responsabilidade com a própria formação, no contexto da instituição escolar. Com base nestas colocações entende-se formação continuada como um conjunto de ações realizadas pelo professor ao longo de sua carreira profissional, com a finalidade de ao investir em sua formação promover a melhoria da educação. Sem dúvida a formação continuada é uma temática que tem sido discutida, analisada e investigada, como aponta Candau (1999, p.51) pois: (...) para a implantação de qualquer proposta que se proponha uma renovação das escolas e das práticas pedagógicas, a formação continuada dos professores passa a ser o aspecto especialmente crítico e importante. Qualquer possibilidade de êxito do processo que se pretenda mobilizar tem no/a professor/a em exercício seu principal agente. Neste contexto é preciso que a necessidade de formação continuada proposta aos professores converta-se em preocupação de implantar mudanças na escola, levando em conta o desenvolvimento do professor em âmbito profissional e pessoal. Faz-se necessário então repensar os programas de formação continuada uma vez que estes têm incidência muito forte nos aspectos técnicos da profissão, relegando a um segundo plano as dimensões pessoais e culturais, pois os programas de formação continuada desenvolvidos pelas Secretárias de Educação não tem levado em consideração fatores importantes para sua elaboração como as condições objetivas de trabalho dos professores e principalmente a falta de conhecimento das reais condições de organização e funcionamento das escolas e todas as implicações oriundas destas. 2593 Formação continuada: novas propostas? Um olhar crítico para os programas de formação continuada de professores, no Brasil, a partir da década de 90 mostra a ineficiência das políticas e estratégias voltadas e este fim, atribuída principalmente aos constantes investimentos em ações isoladas fragmentadas e desarticuladas das práticas docentes e das reais necessidades das escolas. Inúmeras pesquisas têm realizado críticas a estes programas, mas prevalece no meio educacional uma formação continuada baseada em multiatividades, descontinuada e desvinculada da prática dos professores. As secretarias estaduais e municipais têm implantado programas de formação continuada preocupadas principalmente com a introdução de inovações curriculares e com a melhoria e aperfeiçoamento da prática pedagógica desenvolvida pelo professor na escola. Tais proposições demonstram a não ruptura com o modelo da racionalidade técnica, pois ainda o que se busca é que se consiga atingir os objetivos por meio de práticas e procedimentos técnicos eficientes. Para este fim as secretarias tem utilizado significativos recursos tanto humanos quanto financeiros em projetos de “capacitação”,que é como costumam denominar essas ações, produzindo uma série de atividades como palestras, seminários e cursos, que nem sempre partem das dificuldades e problemas da prática. Na realidade o que se vê é que estas iniciativas pouco tem trazido de contribuição à prática do professor.E quais seriam as razões para esse insucesso? Uma das críticas mais comumente feita a estes programas é que as propostas elaboradas para este fim , são pensadas pelas e a partir das necessidades das secretarias de educação e aplicadas aos professores sem considerar as reais necessidades de formação destes. Behrens (1999, p.133-134) a respeito deste tipo de proposta adverte: Nesta perspectiva da capacitação a dos “pacotes”, os professores não são ouvidos sobre suas dificuldades e expectativas, as propostas são autoritárias e, quando muito propõem discussões sobre eles e não com eles. Ao chegar de volta a escola o professor que recebeu “este pacote”,sente dificuldade em transpor o modelo proposto,pelo fato de este não se encaixar na realidade circundante da escola. A forma como estes encontros de formação são propostos, sejam eles realizados dentro ou fora da escola continuam reproduzindo paradigmas tradicionais onde a transmissão de informações quer sobre teoria, técnicas ou reformas curriculares reduzem os professores a espectadores. As propostas de formação contínua pensadas para os professores têm dado ênfase ao desenvolvimento de competências técnicas para o fazer docente e raramente se apóiam no saber 2594 das experiências do professor, desconsiderando que os saberes da experiência do professor se fundamentam no conhecimento que o professor tem de seu meio e de sua prática cotidiana. Quer dizer, tomar a prática como ponto de partida para desvelar realizando um processo de reflexão crítica. Isto requer considerar na formação de professores estudos e práticas que lhes permitam apropriar-se de diferentes formas de leitura e interpretação da realidade buscando apoio nos fundamentos educacionais, para(a fim de) dialogar com a teoria para que com base nos conhecimentos construídos seja capaz de utilizar categorias de análises que o permitam fazer por ele mesmo uma síntese, que irá colaborar não apenas para a compreensão dos processos educativos, mas também de intervir na realidade. O professor precisa de muito mais do que simplesmente conhecer o conteúdo específico de sua área. São conhecimentos necessários saber como se dá a aprendizagem a partir da compreensão de seus próprios processos para poder além de transpor seus conhecimentos para as situações de ensino, saber propor desafios para que o aluno avance na construção do próprio conhecimento; compreender os determinantes sócio históricos constitutivos da prática; entender as intencionalidades políticas do ato educativo, enfim superar o fazer com fim em si mesmo. Assim, os atuais modelos de formação presentes tanto na academia quanto nas secretarias não tem conseguido se aproximar das reais necessidades da sociedade. Por que as instituições não conseguem avançar a além do modelo racionalista técnico de promoção de cursos e continuam estanques e modelos de prática destinados aos professores em exercício? O que falta aos professores que continuam esperando dos especialistas a indicação dos caminhos que deve seguir para dar conta de trabalhar em sala de aula e suspiram por ” pacotes” milagrosos que os ensinem a ser professores? Não é difícil perceber que a partir da adoção do modelo tecnicista na educação, o trabalho docente perdeu muitas de suas qualidades, o que levou o professor a destituir-se do controle e do sentido de seu próprio trabalho, pois este modelo gera dependência das decisões de especialistas e da administração sobre como deve trabalhar, existe aqui a separação de concepção e de execução. Os professores abriram mão de planejar e gerir o ensino. Apesar de todo discurso que tem sido feito sobre a necessidade de oportunizar ao professor a formação continuada como forma de desenvolvimento profissional e pessoal ,o que se tem visto, tomando como base as propostas que circulam em nosso meio, não é a formação de um profissional como aponta Garrido in Contreras (2002, p.18) “preparado científica, técnica, tecnológica, 2595 pedagógica, cultural e humanamente (...)”mas sim a redução dos saberes necessários a docência em competências técnicas. È urgente refletir criticamente sobre o que se fez, como foi e tem sido preparado o professor para o exercício da docência , discutir sobre quais oportunidades de formação este profissional necessita ter para uma prática consciente. Repensar os programas de formação continuada é da maior urgência, a educação é um processo complexo porque produzida historicamente, e é resultante das relações sociais, exige uma formação possibilite ao professor responder aos desafios impostos pelo contexto da sociedade, na direção de transformação da sociedade que se quer. Referências Behrens, Marilda Aparecida. O paradigma emergente e a prática pedagógica. Curitiba, Champgnat, 2000. Candau, Vera Maria ( org ).Magistério,construção cotidiana. Petrópolis, RJ: Vozes, 1977. Campos, Judas Tadeu de. As políticas de formação de professores paulistas antes, durante e depois da pedagogia tecnicista. Revista E- Curriculum São Paulo, v.1, n. 1, dez. – jul. 2005-2006. Carvalho, A.M.P. (coord.) Formação Continuada de professores: uma releitura das áreas de conteúdo. São Paulo: Pioneira Thompson Learning, 2003. Garrido in:Contreras, José.A autonomia de professores.São Paulo,SP:Cortez,2002. Kuenzer, Acacia Zeneida. 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