A Estratégia do Marketing de Relacionamento em

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IV Simpósio de Gestão e Estratégia em Negócios
Seropédica, RJ, Brasil, Setembro de 2006
317 – MKT: A Estratégia do Marketing de Relacionamento em Empresa
Orientada para o Mercado na Conquista de uma Maior Participação do
Mercado
Eduardo Teraoka Tofoli (Mestre, UNISALESIANO) [email protected]
Irso Tófoli (Mestre, UNISALESIANO) [email protected]
André Ricardo Ponce dos Santos (Mestre, UNISALESIANO) [email protected]
Resumo
A concorrência mercadológica, com a globalização, vem ficando mais acirrada, as empresas
para sobreviverem nesse mercado devem estar orientadas para o mercado e agregar valores
em seus produtos e serviços, com o objetivo de manter leais os clientes que já possuem, bem
como conquistar novos. O CRM apresenta-se como ferramenta utilizada pelas empresas que
estão orientadas para o mercado, auxiliando gestores a conquistar competitividade através
de um relacionamento sério, diferenciado e qualificado para seus clientes. O CRM é uma
filosofia voltada para a compreensão das necessidades e desejos dos clientes, onde a empresa
poderá tratar o cliente de forma personalizada. Com o conhecimento das técnicas por ele
oferecidas, conseguirá se diferenciar no mercado, pois dará um tratamento especial para a
sua clientela, facilitando a interação empresa-cliente, e na medida que os produtos forem
sendo consumidos, os clientes fornecerão o feedback, enriquecendo conseqüentemente o
banco de dados da empresa. Se as informações forem bem administradas, a possibilidade de
conquistar a lealdade dos clientes e mantê-los fiéis, se concretizará e o sucesso empresarial
será garantido. O CRM é mais do que marketing trata-se de uma filosofia para toda empresa
voltada ao cliente, que visa o lucro a partir da satisfação do cliente.
Palavras chave: Estratégia; CRM; Orientação para o Mercado.
1 Introdução
Com a constante mudança que vem ocorrendo no mundo dos negócios, tornando as
empresas ainda mais competitivas, deixa a disposição do consumidor inúmeras opções de
produtos, serviços, marcas, qualidade e fornecedores. Disponibilizando para o consumidor a
escolha de produtos, marcas ou empresa de sua preferência.
Neste contexto as empresas, para que sejam bem sucedidas, devem oferecer valor
superior para seus clientes. Nesta perspectiva, as empresas necessitam passar de uma filosofia
centrada no produto e na transação para uma filosofia voltada ao cliente e ao mercado. Essa
filosofia implica em que a empresa ouça o mercado, verificando a sua exigência para moldarse nessa nova definição de mercado.
Para McKenna (1996, p. 46), “com um mundo onde os consumidores têm tantas
opções, eles podem ser instáveis. Isso significa que o marketing moderno é uma batalha pela
fidelidade do cliente”. Já Kotler e Armstrong (1998, p. 397), “a melhor maneira de manter
clientes é oferecer-lhe altos níveis de satisfação e valor, que resultam em forte lealdade”. Para
tanto, as empresas passam do marketing centrado na transação, para o marketing de
relacionamento, onde desenvolvem programas que têm a finalidade de fazer com que seus
clientes mantenham-se fiéis e comprem mais.
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Para satisfazer e superar as expectativas dos clientes é imprescindível que as empresas
mudem constantemente e com muita rapidez. Essa necessidade não é exigida somente das
grandes empresas, mas em qualquer valor de negócio. Segundo Tucker (1999) quando os
clientes fazem negócios com a sua empresa eles avaliam a sua proposta de valor (...). Produtos
que não funcionam ou preços fora do mercado não são tolerados pelos clientes, eles
simplesmente não voltam.
Percebe-se, então, a importância da criação de valor para os clientes. Produzir valor,
segundo Tucker (1999) é quando produtos ou serviços de uma empresa atendem às
necessidades de um comprador e este considera justo o preço pedido.
Para a obtenção dessa proposta de valor para o cliente, é essencial utilizar-se de
estratégias de marketing, dado que o marketing auxilia o relacionamento com o cliente
ajudando a descobrir suas expectativas e necessidades, antes mesmo de que ele próprio as
identifique.
Percebe-se que estratégias de marketing são essenciais a qualquer empresa que queira
obter sucesso, pois, tais estratégias, aliadas à criação de valor, podem tornar-se o grande
diferenciador para o sucesso no ambiente atual, cada vez mais competitivo e menos
previsível.
Já os clientes devem ser vistos como um fator muito importante, pois sem ele, o
envolvimento de todas as pessoas da organização na busca de um produto ou serviço
diferenciado, para manter a sobrevivência da empresa no mercado, pode não dar certo. Tudo
deve girar em função do cliente, visando conquistá-lo e torná-lo fiel, mas para isso é
necessário tratá-lo bem e mostrar que tudo é feito para satisfazer as suas necessidades e
desejos.
Para que isto aconteça, o cliente, deve confiar na empresa, contar-lhe tudo sobre o que
deseja e espera da empresa quando for consultado.
E para isso uma boa estratégia a ser adotada é o Marketing de Relacionamento, ou o
CRM, o qual pode ajudar na hora de manter ou conseguir novos clientes. Manter um cadastro
de clientes o mais completo possível ajuda e muito.
Mas isso ocorre em empresas que estão ou buscam estar orientada para o mercado.
Várias observações notam que uma organização altamente orientada para o mercado estará
praticando o conceito de marketing em todos os fundamentos e, conseqüentemente, terá
vantagens competitivas em conciliar uma visão interna com uma visão externa, para
responder mais rapidamente e efetivamente as imposições e oportunidades ambientais
(DESHPANDÉ, 1999).
As empresas estão engajadas em contínuas inovações e modificações de orientação
devido à natureza dinâmica na maioria dos mercados, da complexidade e intensidade
competitiva de ambiente de negócio (PELHAM, 1997; HURLEY; HULT, 1998). Essas
mudanças levam a uma orientação do pensamento administrativo, readequando-o à nova
concorrência, às modificações tecnológicas, a diminuição dos ciclos de vida dos produtos com
o aumento do poder do consumidor (WEBSTER, 1988).
Neste novo ambiente, criar uma vantagem competitiva sustentável é objetivo
primordial das organizações (NARVER ; SLATER, 1990; DAY, 1994).
Mas não basta somente ter uma boa estratégia, todos na sua organização, devem estar
envolvidos e focados na plena satisfação do mesmo.
A cada dia, os consumidores detêm uma maior quantidade de informações e se
dirigem a uma posição mais privilegiada na relação às empresas. É o consumidor quem já está
ditando as regras em diversos segmentos de mercado, devido ao fato de estar mais bem
informado sobre os produtos e também à grande concorrência entre as empresas.
Hoje, as empresas têm que estudar e conhecer muito bem o mercado em que atuam, e
principalmente seu público alvo, para poder satisfazer as necessidades de seus clientes e do
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mercado. O marketing de relacionamento apresenta o conceito de intangibilidade de um
produto ou serviço e trabalha bastante com a área subjetiva da mente do consumidor, lutando
para que ele realmente se torne leal à sua marca.
Diante disso surge uma pergunta: o supermercado que se preocupa com o CRM ajuda
a melhorar sua competitividade no mercado?
O objetivo desse artigo é de verificar e relatar a importância do CRM para as empresas
supermercadista no dia-a-dia empresarial, destacando o seu significado para a
competitividade, bem como a importância do cliente para a empresa e do treinamento
especializado no dia-a-dia de seus colaboradores.
2 Referencial Teórico
2.1 Orientação para o mercado
Para Kotler (1996) a adoção da filosofia de marketing com sua implementação nas
empresas, seria um estágio avançado em termos de estratégia empresarial. O autor mostra a
evolução no pensamento empresarial, abordando a mudança de orientação ou de foco de seus
negócios na elaboração do planejamento estratégico. Deste modo, o autor estabelece a
necessidade da empresa estar se preocupando e percebendo a importância de estar orientada
para o mercado.
O CRM e orientação para o mercado, cerne do objeto de estudo do presente trabalho,
reside na identificação e na plena satisfação das necessidades dos consumidores finais. A
orientação para o mercado ou marketing sustenta “que a chave para alcançar as metas
organizacionais, esta no fato da empresa ser mais efetiva que a concorrência na criação, na
entrega e na comunicação do valor para o cliente de seus mercados-alvos selecionados”
(KOTLER, 2000, p. 41).
Já de acordo com Desphandé; Farley; Webster (1993, p. 27), orientação para mercado
é "um conjunto de crenças que coloca o interesse do cliente em primeiro lugar". É o elemento
central da filosofia gerencial, baseado no conceito de marketing. E finalmente, de acordo com
Day (1994) orientação para o mercado é a habilidade superior em entender e satisfazer os
clientes. Estas definições deixam de tratar a orientação para mercado como apenas um
processo, mas incluem também como componentes culturais.
Já, segundo Kohli e Jaworski (1990) uma empresa orientada para o mercado é aquela
que implementa e que age de acordo com o conceito de marketing, isto é, uma empresa
orientada para o mercado é aquela cujas ações são consistentes com o conceito de marketing.
2.2 Marketing de massa versus marketing de relacionamento
A estratégia de marketing de massa, tal como a produção em série, tem por objetivo
alcançar o maior mercado ao menor custo possível e apregoam o mantra de um só modelo
para todos, a exemplo de Henry Ford, ícone da era da produção em série, que afirmava que o
cliente poderia escolher a cor do modelo T, desde que fosse preta (LOCKE, 2001).
Kotler (2000), endossa esta visão ao afirmar que, quando os produtos eram feitos em
larga escala, o marketing era movido e limitado por este princípio.
A ascensão da concorrência redirecionou o foco das oportunidades comerciais. De
acordo com Locke (2001), o foco se movimentou da economia de escala para a economia de
escopo, ou seja, ao invés de fabricar um produto para um mercado enorme, cada empresa se
viu forçada a confeccionar produtos direcionados para mercados diferenciados.
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De acordo com Takala; Uusitalo (1996), o marketing de relacionamento difere
substancialmente do marketing de massa, uma vez que não visa um aumento temporário de
vendas, mas busca a criação do envolvimento e lealdade, construindo um laço permanente
com o cliente.
Na construção deste envolvimento com o cliente, Gummesson (1998), indica a
necessidade de os prestadores de serviços conhecerem seus clientes e focalizar suas ofertas às
necessidades individuais detectadas.
Gordon (1999), afirma que o marketing de relacionamento pode ser considerado como
o instrumento unificador das iniciativas estratégicas que relegou ao passado o marketing, a
produção e qualquer outra iniciativa de massa.
2.3 Custumer Relationship Management - CRM
Um dos principais conceitos que o marketing inventou nos últimos tempos foi o da
criação de laços de parceria entre empresas e clientes, o chamado marketing de
relacionamento, que nasceu, principalmente, porque as empresas perceberam que as despesas
de comunicação e vendas (anunciar em veículos de massa e manter vendedores percorrendo
suas trilhas) antes tarefas fáceis e em conta, estavam ficando custosas demais. Ficava mais
fácil manter os clientes conquistados, ativos nas suas carteiras, do que estar anunciando ou
correndo atrás de novos.
A transformação da década de 80, na qual a concorrência freqüentemente se baseava
em qualidade do produto ou serviço, passa a ser vista como requisito mínimo da competição,
verificando que a qualidade do relacionamento com o cliente seria a medida mais apropriada
para o sucesso, visão esta confirmada por McKenna (1999).
Para Kotler & Armstrong (1998, p. 397) o marketing de relacionamento significa
“criar, manter e acentuar sólidos relacionamentos com os clientes e outros públicos”. O
marketing de relacionamento é uma atividade voltada para longo prazo, sendo necessário que
todos os departamentos da empresa trabalhem com o mesmo objetivo: servir o cliente.
Na abordagem de Levit (1990), o marketing de relacionamento funciona como um
casamento do cliente com a organização, cujas partes possuem expectativas distintas e
necessidades específicas. Aborda ainda que o sucesso em marketing, assim como no
casamento, traduz-se em um relacionamento inevitável de interdependência.
Pode-se dizer, então, que marketing de relacionamento é o conjunto de ações que as
empresas e os funcionários realizam, orientadas por um programa de fidelização, com o
objetivo de conquistar e manter a simpatia e a confiança do consumidor, para receber em
troca, por um período de tempo mais longo possível, a preferência do consumidor quando de
suas compras.
Quando se fala em gestão do relacionamento, significa ter a capacidade de
acompanhar e influenciar o comportamento de clientes ao longo do tempo, em qualquer canal
de contato, respeitando o histórico de transações estabelecido com a empresa. Trata-se de
transformar o não cliente em cliente, de aumentar freqüência de compra, de reduzir
cancelamento, enfim, de fazer mais cliente serem mais rentáveis por mais tempo.
Tudo começa quando entende-se que relacionamento é algo que se estabelece entre
marcas e pessoas.
Segundo Gummesson (1998), uma vez que descobre, de um lado, qual é a identidade
da marca e de outro, o perfil do consumidor, bem como suas crenças e valores. Cabe a
empresa através do Marketing de Relacionamento garantir a conexão entre ambos num
processo contínuo de ação e reação.
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Quanto mais o cliente percebe que a empresa sabe reconhecer suas necessidades e
entregar produtos e serviços compatíveis com as suas características, mais o cliente fornece
informações ao seu respeito. Quanto mais informações a empresa tem, maior a capacidade de
reconhecer e privilegiar os clientes lucrativos. (KOTLER, 2000).
Segundo Ghemawat (2000), num mundo marcado pelo excesso de similaridade entre
empresas e produtos, a grande vantagem do marketing de relacionamento é a capacidade de
ser algo a mais onde todo o resto é igual. De trazer para o consumidor um motivo concreto
para escolher a sua marca em detrimento das outras. Tudo isso com a vantagem de poder
monitorar o resultado financeiro de todo o esforço feito.
Independente do nome que receba, fazer marketing de relacionamento é saber que o
poder está nas mãos do consumidor e perceber que ou a empresa reconhece esta força e dá
para o cliente o que ele necessita, ou terá poucas chances de vencer os desafios impostos pelo
mercado no novo milênio. (SWIFT, 2001).
O CRM é um termo conhecido internacionalmente e visa implementar as melhores
práticas de gestão de clientes e também sistemas que permitam tais implementações.
Segundo Stone; Woodcock; Machtynger (2001), o CRM pode ser utilizado para:
• aumentar a participação de mercado;
• reduzir custos da gestão de clientes;
• recrutar clientes novos e de qualidade de maneira direcionada;
• proteger e reter clientes existentes;
• extrair mais valor dos clientes existentes.
O CRM é mais do que marketing. Trata-se de uma filosofia para toda empresa voltada
ao cliente, que visa o aumento dos lucros e a garantia de lealdade, uma vez que se tem maior
conhecimento do cliente, crescem as vendas, já que a empresa sabe exatamente do que ele
precisa e deseja. É importante, pois permite adquirir clientes que geralmente é mais oneroso
do que manter a clientela já existente. (KOTLER, 2000).
Vale salientar que o próprio CRM possibilita uma redução de custos, já que a partir do
fato que a empresa conhece melhor seus clientes efetivos e potenciais, têm-se condições de
direcionar de forma mais específica e eficiente, as estratégias para a retenção dos mesmos.
Para McKenna (1999), para implementar uma estratégia de CRM é preciso que a
empresa se concentre em três áreas diferentes, que afetam o atendimento ao consumidor:
estratégias com clientes, estratégias de administração de canais e produtos e estratégia para a
infra-estrutura. Há empresas que, mesmo implantando o CRM, continuam sofrendo erosão de
margens, evasão de clientes e diminuição de participação no mercado. Isto ocorre em virtude
da maioria das empresas não entenderem a essência do CRM.
Implementar uma estratégia de CRM não é nada fácil, porque ele mexe com a cultura
organizacional, isso precisa ficar claro para todos os envolvidos. Tal responsabilidade fica a
cargo da cúpula, ou seja, da direção da empresa, a qual deve mostrar a todos como o CRM
ajudará no dia a dia de cada colaborador na empresa de modo a estimulá-los a usá-lo, pois a
maioria dos fracassos ocorridos com o CRM foi por falta de orientação, clareza, envolvimento
e comprometimento na sua implantação.(WHITELEY, 1996).
Seguindo a idéia do mesmo autor, a implementação de uma estratégia de CRM deve
proporcionar um diferencial no atendimento e mudanças na postura dos envolvidos, porque,
convenhamos, a tecnologia é importante, mas hoje o acesso a novos processos tecnológicos
está cada vez mais fácil, e o diferencial por produtos está cada vez mais difícil. É nesses casos
que a implementação de uma estratégia de CRM fará a diferença, ou melhor, a postura do
capital intelectual da organização.
A utilização do CRM enfatiza o relacionamento de longa duração com o cliente,
filosofia facilmente aceita pelo marketing, que se preocupa em estimular as vendas.
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Entretanto, o departamento de vendas é cobrado pelo cumprimento de cotas, o que enfatiza
uma visão de curto prazo. Seu objetivo básico é realizar as vendas e gerar fluxo de caixa.
(ROGERS, 2000).
Uma ação cada vez mais adequada é reorganizar a empresa por cliente, criando
equipes responsáveis por todos os processos que afetam os clientes. Essas equipes se
concentrarão em um determinado segmento de clientes e, pelo uso de tecnologias da
informação, podem efetivar estratégias de relacionamento personalizado.
Fundamental para o sucesso do marketing de relacionamento é a qualidade e a
quantidade de informações que uma empresa tem sobre seus clientes.
2.4 A importância do CRM no atendimento
Segundo Rogers (2000), o atendimento é o maior potencial de lucro de uma empresa, e
este, está sendo reconhecido como parte integrante da cadeia de valor, pois simboliza uma
melhor oportunidade de conquistar a lealdade de um cliente.
O CRM vem auxiliar e propiciar os meios para se conseguir tal lealdade, extrair mais
valor da relação empresa/cliente, com o intuito de maximizar lucros, ou seja, o CRM ajudará
a gerenciar a rentabilidade que “seu” cliente trará ao longo do tempo que estiver com você.
Diz “seu” entre aspas, pois é sabido que cliente não tem dono e isto também deve ficar claro
na hora de implantar essa ferramenta para se evitar conflitos. A responsabilidade pelos
cuidados, bem estar e satisfação do cliente deve ser de todos, desde da direção, passando por
vendas, atendimento até o pessoal da limpeza, onde todos devem falar a mesma língua. Desse
modo, vale salientar a importância do treinamento dos colaboradores para o atendimento.
(SWIFT, 2001)
Segundo Gordon (1999), há pessoas que quando compram ou requisitam um serviço,
acabam por estranhar a existência de certas normas, para que esse primeiro contato não tenha
um impacto negativo, o atendimento deve ser esclarecedor, mostrando o por quê de cada
norma, e para tanto, a pessoa responsável por isto, deve estar bem preparada. Tal preparo é
adquirido com o treinamento.
A empresa deve investir em treinamento, para qualificar a sua força de trabalho, bem
como deve inovar sua tecnologia, procurando sempre novas oportunidades de atender
melhores seus clientes. O treinamento deve ser visto como uma fonte de conhecimento, um
poderoso instrumento de alavancagem de negócios e não como um custo, pois ajuda na
condução das mudanças organizacionais e no aprimoramento do próprio colaborador na busca
dos resultados almejados. (GORDON, 1999).
O treinamento é algo contínuo, pois há necessidade constante do aperfeiçoamento dos
colaboradores, sendo uma forma de se conseguir isto. Em caso de mudanças organizacionais,
é fundamental, pois é uma forma de mostrar o que mudará, qual os objetivos a serem
alcançados e, é claro, a maneira com as quais se pretende alcançar tais objetivos.
Segundo Kotler (2000), quando se fala em mudanças os colaboradores apresentam
uma certa resistência, uma vez que a palavra mudança significa mudar de posturas, abandonar
hábitos arraigados e isso, para o colaborador, é assustador, pois a palavra mudança significa
sair da zona de conforto e partir para o novo, para o desconhecido e para o aprendizado
contínuo amparado em treinamentos especializados para alcançar a chamada e almejada
produtividade.
Segundo Garvin (1992), todas as empresas fazem atendimento e estão sempre
colocando sua reputação da empresa na linha de fogo. Na realidade, todos representam a
empresa onde trabalham, ou seja: os clientes os enxergam não como simples indivíduos, mas
como sendo a própria empresa.
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2.5 Fidelizar é preciso, com o Marketing de Relacionamento fica mais fácil.
Um programa de fidelização de clientes custa até dez vezes menos do que conquistar
um novo, diz o presidente da Datamidia, FCBi, agência de marketing de relacionamento.
O marketing de relacionamento, com suas ações para reconhecer e encantar o cliente,
em um trabalho com foco quase cirúrgico, surge como ferramenta indispensável quando as
verbas estão enxutas e aumenta a cobrança por resultados imediatos.
A fidelização, principal marca de um programa de relacionamento, é a palavra do
momento. É hora das empresas, aprofundarem o conhecimento e estreitarem seu
relacionamento com o cliente.
O discurso de que "você é muito especial para nós" precisa ser sentido na prática pelo
consumidor e não se restringir ao lugar-comum das tantas malas-diretas que lhes são envidas
semanalmente.
A empresa e o cliente estabelecem uma relação que, como tal, precisa de cuidado e
carinho. Com o devido respeito ao Poeta, fidelizar é preciso, a menos que se queira entrar para gastar - no leilão do consumidor/cliente sempre insatisfeito; logo, infiel, ausente.
3 Metodologia
Foi desenvolvido uma pesquisa frente aos supermercados de pequeno porte da região
noroeste paulista por meio de um questionário, para verificar se essas empresas estavam
preocupadas em estar orientadas para o mercado, buscando a relação com o cliente. Para
elaboração do questionário de pesquisa, optou-se por empregar a escala de Likert por assim
representar forma objetiva e direta de mensuração dos níveis de concordância dos
entrevistados.
A escala apresenta-se de forma crescente indo da total discordância a concordância
total. Mais especificamente ter-se-á dois pontos de discordância (à esquerda), um ponto de
neutralidade (central) e dois pontos de concordância (à direita). Analisando essas respostas foi
possível verificar a relação da empresa com o cliente, da qual resulta a elaboração deste
artigo.
O questionário aplicado às empresas supermercadista de pequeno porte da região
noroeste do Estado de São Paulo, é proposto e adaptado ao varejo por Kohli, Jaworski e
Kumar (1993), para avaliação da orientação para o mercado das empresas, por ser um modelo
já testado e confiável. Os autores ressaltam que este instrumento pode demonstrar o grau de
orientação para o mercado dessas empresas, dentro de uma escala contínua, por exemplo, a
escala de Likert, ao invés de afirmar simplesmente sim ou não como resposta.
4 Análise do Resultado
As empresas pesquisadas têm uma média de 14 anos de atuação no mercado. A
empresa mais nova tem 2 anos de funcionamento enquanto a mais antiga está há 84 anos no
mercado.
Dentro dessa parte, verifica-se que 46% das empresas reúnem-se com os clientes
periodicamente para descobrir de que produtos ou serviços eles irão precisar para o futuro,
enquanto que, 34% não acham que essa reunião periódica seja tão necessária assim. Dentro
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desse 34% , 16% comentam que reunir com os clientes seria bom, mas não sendo necessário
que aconteça periodicamente, mas sim, de vez enquando. Já 20% preferiram ficarem neutros.
Assim, as empresas realizam várias pesquisas tanto com clientes da cidade e região,
quanto com os não clientes, ou seja, aqueles que comparecem na empresa eventualmente. A
maioria das empresas realiza, de modo formal, as pesquisas de mercado, servindo como
sistema de informação de marketing com grande intensidade e proveito, principalmente
quanto à excelente análise dos registros internos e a inteligência de marketing. Essa pesquisa
realizada pela maioria das empresas é de grande valia, principalmente em praças onde o
comportamento do consumidor é menos conhecido, podendo evitar erros de abordagem ou de
posicionamento de marketing que prejudiquem o desempenho dos supermercados.
No tocante às reuniões periódicas com os empregados, ressalta-se que a maioria das
empresas realiza as reuniões periódicas para avaliar os prováveis efeitos de mudança no
ambiente de negócio que afetam o seu relacionamento com os clientes, que poderão assim
trazer ou verificar algumas informações ainda mais precisas sobre as necessidades futuras.
Percebidas novas necessidades ou reivindicações dos clientes, as empresas, de modo
geral, mostram-se muito rápidas para reagir, adaptar-se e satisfazer essas necessidades
identificadas.
Quanto ao mix de produto, pode-se observar no gráfico abaixo, que 90% das empresas
concordam com que a formação do mix de produto é feita a partir das pesquisas sobre
preferência dos clientes; apenas 8% discordam desse fator e 2% mostram-se neutros, isto é,
nem concordam e nem discordam.
100%
90%
80%
70%
60%
50%
40%
30%
20%
10%
0%
90%
2%
Concordam
Neutro
8%
Discordam
Gráfico 1: Formação do mix de produto pelos clientes
Das empresas pesquisadas, 90% preocupam-se com o mix de produto e moldam seu
estabelecimento de acordo com o resultado das pesquisas realizadas com os clientes.
Para o item pesquisado sobre a preocupação com o mercado, observou-se que as
empresas preocupam-se com o mesmo, fazendo reuniões com funcionários pelo menos uma
vez a cada trimestre, para discutir as tendências e o desenvolvimento desse mercado, a
participação dos concorrentes e demais aspectos fundamentais da gestão varejista, ganhando
assim enorme velocidade na circulação da informação, facilitando a tomada de decisão e
fazendo com que ela seja muito mais rápida e favorecendo a integração interfuncional.
Com a preocupação de se reunir com funcionários, visando à satisfação do cliente, as
empresas buscam ter agilidade na eliminação de suas ameaças, como entrada de novos
concorrentes, a elevação de custos, guerra de preços, dentre outros. Com isso, as empresas
preocupam-se em não perder seus clientes para os concorrentes e nem perder participação no
mercado. Há também uma preocupação percebida em se manter ou até melhor sua posição
dentro do mercado que atua.
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Grande parte das empresas pesquisadas considera que as informações sobre os clientes
são muito importantes e tratam-nas como de grande valia, fazendo com que esses dados sejam
disseminados para todos os funcionários da empresa.
Os proprietários, após realizarem a pesquisa sobre seus clientes, geram informações
internas, divulgando-a, permitindo que todos os funcionários conheçam o gosto, as reais
necessidades dos clientes e as tendências de mercado. Depois de realizada esta primeira fase,
a empresa passa para a segunda etapa, que é interpretar, ou disseminar essas informações e
discutir com seus funcionários.
Percebe-se também que, 64% dos entrevistados têm a preocupação em discutir com
seus funcionários as necessidades detectadas pelos seus clientes, ouvindo-os em suas
opiniões, pois são eles que mantém contato mais direto com os clientes, fazendo também que
haja um certo comprometimento desses funcionários com a empresa e com os clientes. Já,
26% dos proprietários entrevistados concordam em realizar esse procedimento parcialmente,
ou seja, só de vez em quando, não achando necessário buscar essa relação, empresafuncionário-cliente, toda vez que alguma necessidade do cliente for percebida.
Alguns empresários não concordam e nem discordam, perfazendo 2% dos
entrevistados neutros em relação a esta questão, 6% discordam parcialmente, não achando
necessário discutir com os funcionários as necessidades dos clientes, bastando um comentário
eventual. E apenas 2% discordam totalmente, não achando necessário realizar essa conversa
seus funcionários, como podemos observar no gráfico 2.
80%
64%
60%
40%
26%
20%
0%
2%
6%
2%
Disc.
Totalm
Disc.
Parcial
Neutro
Concord. Concord.
Parc.
Total
Gráfico 2: Necessidades dos clientes são discutidas com os funcionários
Uma vez percebida as necessidades e desejos dos clientes, disseminada a informação
aos funcionários, a resposta ao pronto atendimento encontrou os seguintes números: 82% das
empresas informam que elas e seus funcionários providenciam rapidamente o atendimento
dos anseios dos clientes; 12% delas não apresentam a rapidez necessária e 6% delas não
opinaram, conforme gráfico 3.
100%
80%
82%
60%
40%
20%
6%
12%
0%
C oncordam
Ne utro
Discordam
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Gráfico 3: Esforços pelos funcionários para atender o gosto do cliente
No momento em que a empresa detecta as necessidades de seus clientes, tende a
responder com agilidade e a essas mudanças de maneira que atendam suas necessidades e
com isso, revisam periodicamente os esforços de seleção de produtos para assegurar que eles
estejam alinhados com o que os consumidores desejam.
Em relação a reclamação dos clientes, 80% das empresas tentam de alguma forma ter
agilidade em avaliar e solucionar essas reclamações. Essa preocupação em atender com
agilidade essas reclamações, é devido à conscientização da importância de assegurar a
satisfação dos clientes. Já, 18% das empresas pesquisadas não possuem essa agilidade e
preocupação em atender as reclamações de seus clientes. E apenas 2% mostram-se
indiferentes. O conceito é que o cliente que reclama dá uma chance para a empresa corrigir o
problema e melhorar, já o cliente que reclama mais que duas vezes, faz com que a empresa
perca a chance de tê-lo como cliente.
Destarte, com toda essa mudança proporcionada pelo mercado, pelas empresas em
relação a produtos e serviços, um dos responsáveis para que isso ocorra é o cliente, pois com
as pesquisas que são realizadas com ele, acabam apresentando motivos para promover
mudanças internas, no atendimento e serviços, assim como no mix de produtos e em toda sua
estrutura.
5 Considerações Finais
Uma gestão estratégica baseada em técnicas administrativas avançadas poderá
colaborar decisivamente para que uma empresa, de modo geral, obtenha o sucesso desejado e
possa crescer de maneira equilibrada apresentando-se sempre competitiva, face aos novos
desafios do mercado.
Desta forma, é importante ressaltar que, a tônica do mercado está se voltando aos
serviços, isso porque produtos são lançados e aperfeiçoados constantemente, com inúmeras
marcas e variações de preços, o que ressalta ainda mais a importância dos serviços, pois é
através deste, que surgirão os diferenciais, os aspectos positivos que tornarão os consumidores
adeptos ao consumo de determinados produtos.
Por isso, oferecer mais do que é esperado, surpreender, é extremamente importante
para que as diferenciações sejam notadas e para que os clientes tornem-se cada vez mais
propensos a adquirir seus produtos e/ou serviços, por motivos que vão além do aspecto
material, originados de fatos inconscientes e motivadores, que tornam sua marca evidenciada
e extremamente valiosa, pois ocupa uma posição de destaque no mercado e na mente do seu
consumidor.
Programas de Marketing de Relacionamento ou CRM freqüentemente devem utilizarse das oportunidades oferecidas pela identificação dos seus clientes, para saber quem são os
clientes de maior valor e de maior potencial, para que possam ser desenvolvidas ações
inteligentes, através de uma relação de constante aprendizado, pois é através deste ponto que a
IV Simpósio de Gestão e Estratégia em Negócios
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organização muda o seu comportamento frente aquilo que aprendeu a respeito de seus
clientes, personalizando aspectos do serviço e produto. Afinal, a única vantagem competitiva
real é o conhecimento que a empresa possui de seu cliente, fato este, que poderá diferenciá-la
dos concorrentes que não tem a mesma preocupação.
Para ter sucesso com o CRM, a empresa necessita de um firme comprometimento de
todos os seus níveis hierárquicos. Deve envolver objetivamente as pessoas, os processos, com
tecnologia e com metas, caso a implantação do CRM será um fracasso. Nem sempre um
produto ou serviço ofertado irá garantir a fidelidade dos clientes, pois estes estarão sempre
levando em conta a relação custo-benefício que os mesmos estarão trazendo para eles, isto é,
os consumidores estarão sempre atentos nos produtos e serviços ofertados pelos concorrentes.
Dessa forma, quem agregar mais valor ficará com o lucro.
E o advento do lucro, será com a ajuda do CRM. A empresa poderá conseguir fazer o
serviço de atendimento ao cliente com um diferencial competitivo, como um centro gerador
de lucros e não de custos. Este é um desafio a ser vencido! Mas, é claro que não se deve
prender ao atendimento ao cliente, não adianta cuidar só dessa parte e esquecer do resto da
empresa, ela deve ser vista e cuidada como um todo, é como o corpo humano, se um órgão
não vai bem pode comprometer os demais.
Não se pode descuidar da qualidade do produto, porque o concorrente estará pensando
em melhorar o dele, não se pode descuidar também do contínuo treinamento para o
aprimoramento dos colaboradores, e do visual da empresa. Reduzir custos é fundamental, mas
nem pensar em descuidar da chamada qualidade.
É óbvio e conhecido que não existe receita infalível, mas a busca por preços mais
baixos, com qualidade e bons serviços já é uma boa receita para se obter mais clientes, mas os
ingredientes e a qualidade deles ficarão por conta da empresa e da implantação eficiente do
CRM.
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