CÓLERA

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CÓLERA
Aspectos Gerais
Doença causada por bactéria (Vibrio cholerae) que aloja no intestino das pessoas ocasionando
diarréia, febre, mal estar, câimbra e dor abdominal, com ou sem vômitos, podendo levar a uma
desidratação rápida do paciente.
Pode se apresentar de forma grave ou não apresentar sintomas (assintomática) ou ainda os sintomas
são muito leves (oligossintomática).
O registro de casos é maior nos períodos mais secos do ano, quando a baixa do volume de água nos
reservatórios e mananciais proporciona concentração de vibriões. Em algumas áreas, as condições
socioeconômicas e ambientais favorecem a instalação e rápida disseminação do V.cholerae. Assim,
a deficiência do abastecimento de água tratada, destino inadequado dos dejetos, alta densidade
populacional, carências de habitação, higiene inadequada, alimentação precária, educação
insuficiente favorecem a ocorrência da doença (Ministério da Saúde, 2009).
Transmissão (como se pega a doença)
• por água e/ou alimentos contaminados por fezes ou vômitos de pessoas doentes ou
portador (pessoa que tem a bactéria e não adoece);
• a contaminação pessoa a pessoa é também importante na cadeia epidemiológica.
Tratamento (Ministério da Saúde, 2009)
O tratamento fundamenta-se na reposição rápida e completa da água e dos eletrólitos perdidos
pelas fezes e vômitos. Os líquidos deverão ser administrados por via oral ou parenteral, conforme o
estado do paciente.
• Formas leves e moderadas: hidratação oral, com soro de reidratação oral (SRO).
• Formas graves: hidratação venosa e antibiótico apenas com prescrição médica.
Prevenção (como evitar a doença)
• Lavar as mãos antes de preparar alimentos;
• Tomar água filtrada ou fervida;
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Fazer uso do hipoclorito de sódio 2,5%, onde não houver água tratada;
Lavar bem frutas e alimentos crus;
Lavar caixa d’água a cada seis meses;
Evitar comer alimentos crus, fazer uso de alimentos cozidos;
Utilizar água de boa qualidade e em quantidade suficiente;
Fazer tratamento dos dejetos e dispor de forma adequada do lixo (estudar alternativas para
reduzir a contaminação ambiental, consultando técnicos da área de engenharia sanitária);
Acondicionar a água já tratada em recipientes higienizados, preferencialmente de boca
estreita, para evitar a contaminação posterior pela introdução de utensílios (canecos,
conchas, etc.) para retirada da água.
Cólera em Goiás
De 1990 até a semana epidemiológica nº 28 de 2013 (13/07/2013) não foi confirmado nenhum caso
de cólera em Goiás.
Bibliografia Consultada
Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Nota técnica: saúde do viajante com destino a
Zimbabué/Ministério da Saúde. Brasília: Ministério da Saúde, 2008. 3p.
Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Informe técnico sobre cólera: Situação epidemiológica nos
países afetados e orientações para viajantes e serviços de saúde/Ministério da Saúde. Brasília: Ministério da Saúde, 2010.
3p.
Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Informe técnico sobre cólera: Situação epidemiológica da cólera
no mundo/Ministério da Saúde. Brasília: Ministério da Saúde, 2011. 3p.
Organização Panamericana de Saúde. Alerta Epidemiológico: cólera. 2012. 5p
Organização Panamericana de Saúde. Alerta Epidemiológico: Actualización sobre la situación del cólera en Haití y
República Dominicana. 2011. 3p
Referência Bibliográfica
Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Vigilância Epidemiológica. Guia de vigilância
epidemiológica / Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde, Departamento de Vigilância Epidemiológica.
7. ed. Brasília: Ministério da Saúde, 2009. 816 p.
Elaboração Técnica
Enfª Gilcê Maria Dias da Silveira
Enfº Helmuth R. Martins
Adm. Leide Oliveira Aires
Odont. Maria de Lourdes R. Meirelles
Biom. Murilo do Carmo Silva
Enfª Suely W.de Carvalho Alves
Revisão: Robélia Pondé Amorim de Almeida e Helmuth R. Martins
Elaborado em 13/06/2012 e atualizado em 16/07/2013.
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