Febre Tifóide

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FEBRE TIFÓIDE
Aspectos Gerais
Doença aguda causada por uma bactéria chamada de Salmonella entérica do sorotipo Typhi.
Sinais e Sintomas
Principais sintomas: febre alta, dores de cabeça obstipação intestinal ou diarréia, mal estar geral,
tosse seca, podendo levar à desidratação e até a internação.
Transmissão (como se pega a doença)
Através:
• água e alimentos contaminados com fezes ou urina de pacientes ou portadores (pessoas que
tem a bactéria mais não apresenta os sintomas da doença) da bactéria;
• legumes irrigados com água contaminada, produtos do mar mal cozidos ou crus (moluscos
e crustáceos), leite e derivados não pasteurizados, produtos congelados e enlatados.
A contaminação de alimentos, geralmente, se dá pela manipulação por portadores ou pacientes
oligossintomáticos (com manifestações clínicas discretas), razão pela qual a febre tifóide é também
conhecida como a doença das mãos sujas.
O armazenamento e guarda de alimentos em locais impróprios também interferem de modo
significativo, no crescimento e viabilidade da bactéria.
Tratamento (como tratar esta doença)
Uso de antibióticos com prescrição médica.
Prevenção (como evitar a doença)
• Adotar medidas básicas de higiene:
Lavar bem as mãos com água e sabão antes do preparo dos alimentos e antes de fazer
as refeições;
Lavar bem os utensílios domésticos que serão utilizados para o preparo de alimentos;
• Conservar os alimentos em local apropriado para consumo e guardados de forma correta;
• Saneamento básico adequado;
• Água tratada;
• Tratar água em locais que não existe tratamento da mesma com hipoclorito de sódio 2,5%;
• Lavar caixa d’água a cada seis meses ou tempo menor se necessário;
• Construir fossas longe da cisterna;
• Observar data de validade dos alimentos a serem consumidos;
• Evitar o contato dos alimentos prontos para o consumo com os utensílios utilizados no
preparo dos alimentos in natura (carnes, aves, ovos, etc).
•
•
•
Orientar pacientes, portadores e convalescentes sobre os cuidados de higiene pessoal,
principalmente antes de manipularem alimentos;
Utilizar luvas e de batas para a manipulação de material contaminado;
Afastar o paciente das atividades habituais até a cura, quando as atividades oferecerem
risco de disseminação (manuseio de alimentos).
Febre Tifóide em Goiás
5
Figura 1 - Número de casos notificados de febre tifóide por
classificação final. Goias, 2008 a 2013*
4
3
2
1
0
2008
2009
2010
2011
2012
2013
Notificados
4
4
1
2
0
1
Ign/branco
0
1
0
1
0
0
Confirmados
1
1
0
0
0
0
Descartados
3
2
1
1
0
1
Fonte: Sinannet/SUVISA/SES-GO
*até semana epidemiológica nº29
Bibliografia Consultada
Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Vigilância Epidemiológica. Guia de vigilância
epidemiológica/ Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde, Departamento de Vigilância Epidemiológica.
7. ed. Brasília: Ministério da Saúde, 2009. 816 p.
Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Vigilância Epidemiológica. Manual integrado
de vigilância, prevenção e controle de doenças transmitidas por alimentos/ Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância
em Saúde, Departamento de Vigilância Epidemiológica. Brasília: Editora do Ministério da Saúde, 2010.
158 p.
Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Vigilância Epidemiológica. Manual integrado
de vigilância e controle da febre tifóide/ Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde, Departamento de
Vigilância Epidemiológica. 1. ed. Brasília: Ministério da Saúde, 2010.
Elaboração técnica
Enfª.Helmuth R. Martins
Enfª Gilcê Maria Dias da Silveira
Adm. Leide Oliveira Aires
Odont. Maria de Lourdes R. Meirelles
Biom. Murilo do Carmo Silva
Enfª Suely W.de Carvalho Alves
Revisão: Robélia Pondé Amorim de Almeida e Helmuth R. Martins
Elaborado em 14/06/2012 e atualizado em 15/07/201
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