UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ SETOR DE CIÊNCIAS HUMANAS, L ETRAS E ARTES – SCHLA DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS EMENTA DE DISCIPLINA Codigo Disciplina Ementa Professor(a) Assist/Monitor HC335 Análise de Conjuntur a Carga Horária Análise de conjunturas políticas recentes no Brasil. Eventos políticos específicos e processos histórico-sociais. Periodização política e periodização econômica. A cena política, o mundo social e o campo do poder. Os agentes políticos, as instituições políticas e as ideologias políticas na cena política atual. Conflitos políticos e contradições sociais no interior de uma conjuntura concreta. DOCENTE(S) Sérgio Braga Teórica s 60 PréRequ Práticas Estágio [cf. na grade] Total 60 VALIDADE Validade Objetivo Programa 1º semestre / 2015 Horário Qua: 7:3011:30 CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Conceituar princípios e dimensões da análise de conjuntura aplicada à ciência política. Apresentar principais metodologias utilizadas para análise de conjuntura aos alunos. Facilitar a compreensão da dinâmica dos acontecimentos políticos e econômicos em relação a conjunturas mais amplas. Conteúdo programático: Unidade 1) Elementos para um a análise de conjuntura - O que é uma análise de conjuntura - Análise política e construção de cenários Unidade 2) As análises de conjuntura clássicas. - As análise de Weber e Lenin sobre a Revolução de 1905. - Análise de Weber sobre a conjuntura de guerra. - Análise sobre a terceira onda da democratização e crise das ditaduras Unidade 3) A conjuntur a política brasileira contemporânea de uma perspectiva história. - Dejemonos de Farsas inutiles!: o debase sobre a crise do Estano Novo. - Alternativas políticas e crise da democracia brasileira no período 1963-1964 - O pós-1988 e o Brasil contemporâneo Unidade 4) Discussão do trabalho final. - O estudante deverá apresentar um projeto preliminar com os objetivos do trabalho e um trabalho final na forma de artigo escrito rigorosamente segundo as normas a baixo. Avaliação final Participação em sala + Seminários + Trabalho Final Referências bibliográficas: ALTHUSSER, L. (1978). Sobre o trabalho teórico; dificuldades e recursos. Lisboa: Presença. ALVES, J. E. D.; FAVERSANI, F. (2002). Análises de conjuntura: globalização e o segundo governo FHC. Ouro Preto: Revista Escola de Minas. UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ SETOR DE CIÊNCIAS HUMANAS, L ETRAS E ARTES – SCHLA DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS de Janeiro: Fundação Getúlio Vargas. ARON, R. (1968). A revolução inexistente; reflexões sobre a revolução de maio. Lisboa: Livraria Bertrand. BEETHAM, D. (1979). Max Weber y la teoria politica moderna. Madrid: Centro de Estudios Constitucionales. BETTO, F. (2006). A mosca azul; reflexões sobre o poder. Rio de Janeiro: Rocco. BOITO JR., A. (1982). O golpe de 1954: a burguesia contra o populismo. São Paulo: Brasiliense. (Tudo é História.) v. BOITO JR., A. (2005). A burguesia no governo Lula. Crítica Marxista, São Paulo, v. 21, p. 52-76, nov. . BOITO JR., A. (2005). O governo Lula e a reforma do neoliberalismo. Revista Edusp, São Paulo, n. 34, p. 6-11, mai. . BOIX, C. (1998). Political parties, growth and equality. Nova York: Cambridge University Press. BOURDIEU, P. (1998). Contrafogos; táticas para enfrentar a invasão neoliberal. Rio de Janeiro: Zahar. BRESSER-PEREIRA, L. C. Izquierda nacional y empresarios en América Latina. Nueva Sociedad, Buenos Aires, n. 202, p. 121-132, 2006. http://www.nuso.org/. Acesso em: 20/07/2006. CRUZ, S. V. (2000). Teoria e método na análise de conjuntura. Educação & Sociedade, São Paulo, v. XXI, n. 72, p. 145-152, ago. . DAUMARD, A. (1985). Hierarquia e riqueza na sociedade burguesa. São Paulo: Perspectiva. DINIZ, E. Empresário, Estado e Democracia: uma avaliação dos dois primeiros anos do governo Lula. Rio de Janeiro: UFRJ, 2005. 30 p. Trabajo presentado no Seminario: "La Esperanza venció el miedo? Una evaluación de los primeros años del gobierno Lula en Brasil", promovido pelo Centro de Estudios Brasileños de la Universidad de Salamanca, entre os días 23 e 25 de fevereiro. EASTON, D. (1982). O sistema político sitiado pelo Estado. In: LAMOUNIER, B. (Org.). A ciência política nos anos 80. Brasília: UnB. p. 129-155. FERNANDES, F. (1986). Nova República? Rio de Janeiro: Zahar. FIGUEIREDO, A. C. (1993). Democracia ou reformas? Alternativas democráticas à crise política. São Paulo: Paz e Terra. HARNECKER, M. H. Esquema para analisar una conyuntura. Barcelona: ww.rebelion.org/, 2002. Texto consultado do site www.rebelion.org (2002/08/09). KASSAB, A. & REIS, F. W. (2004). A cena política vista por Fábio Wanderley Reis (entrevista). Jornal da Unicamp, Universidade Estadual de Campinas, 6 a 12 de dezembro p. 5-7. KELSEN, H. (1957). La teoria comunista de derecho y del Estado. Buenos Ai res: Emecé Editores. KELSEN, H. (1998). Teoria Geral do Direito e do Estado. 3 ed. São Paulo: Martins Fontes. LIMONGI, F. (2006). A democracia no Brasil. Presidencialismo, coalizão partidária e UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ SETOR DE CIÊNCIAS HUMANAS, L ETRAS E ARTES – SCHLA DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS processo decisório. Novos Estudos Cebrap, São Paulo, v. 76, p. 17-41, nov. MARQUES, R. M.; MENDES, A. (2006). O social no governo Lula: a construção de um novo populismo em tempos de aplicação de uma agenda neoliberal. Revista de Economia Política, São Paulo, v. 26, n. 1 (101), p. 58-74, jan.mar. . MARX, K. (1982). As lutas de classes em França de 1848 a 1850. In: _____ Marx & Engels. Obras Escolhidas em três tomos. Tomo I. Lisboa/Moscou: Avante!/Progresso. p. 189-309. MARX, K. (1982). O 18 de Brumário de Louis Bonaparte. In: _____ Marx & Engels. Obras Escolhidas em Três Tomos. Tomo I. Lisboa/Moscou: Avante!/Progresso. p. 413-512. MELO, C. R. (2006). Sistema partidário, presidencialismo e reforma polític a no Brasil. In: SOARES, G. A. D.; RENNÓ, L. R. (Orgs.). Reforma política; lições da história recente. Rio de Janeiro: Fundação Getúlio Vargas. p. 157-175. MERTON, R. K. (1979). Dilemas das associações voluntárias. In: _____ A ambivalência sociológica e outros ensaios. Rio de Janeiro: Zahar. p. 124143. GAC - GRUPO DE ANÁLISE DE CONJUNTURA - CONFERÊNCIA INAUGURAL 24 MICHELS, R. (1968). Political parties; a sociological study of the oligarchical tendencies of modern democracy. 2 ed. New York: The Free Press. MONTEIRO, J. V. (1997). Economia & Política; instituições de estabilização econômica no Brasil. Rio de Janeiro: Fundação Getúlio Vargas. MONTEIRO, J. V. (2001). As regras do jogo - o Plano Real. 2 ed. Rio de Janeiro: Fundação Getúlio Vargas. OLIVEIRA, F. (2006). O momento Lênin. Novos Estudos Cebrap, São Paulo, v. 75, p. 23-47, jul.. OLIVEIRA, F. DE. (2006). Lula in the Labyrinth. New Left Review, London, v. 42, p. 5-22, nov./dec. . PALERMO, V. Como se governa o Brasil? O debate sobre instituições políticas e gestão de governo. Dados - Revista de Ciências Sociais, Rio de Janeiro, v. 43, n. 3, 2000. Disponível em: www.scielo.com.br. PARSONS, T. (1951). El sistema social. Madrid: Ediciones de la Revista de Occidente. PARSONS, T. (1970). Social structure and personality. New York: The Free Press. PEREIRA, C.; POWER, T. J.; RAILE, E. The presidential toolbox: Executive Strategies, Coalition Management and Multiparty Presidentialism in Brasil. Belo Horizonte: Associação Brasileira de Ciência Política, 2006. 34 p. Paper apresentado no IV Encontro da Associação Brasileira de Ciência Política, realizado em Belo Horizonte. Disponível em: http://200.186.31.123/ABCP/cadastro/atividad e/arquivos/25_7_2006_12_19_34.pdf (10/08/2006). POULANTZAS, N. (1976). A crise das ditaduras: Portugal, Grécia, Espanha. 2 ed. São Paulo: Paz e Terra. POULANTZAS, N. (1978). Fascismo e ditadura; a Terceira Internacional UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ SETOR DE CIÊNCIAS HUMANAS, L ETRAS E ARTES – SCHLA DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS perante o fascismo. São Paulo: Martins Fontes. POULANTZAS, N. (1986). Poder político e classes sociais no Estado Capitalista. 2 ed. São Paulo: Martins Fontes. PRZEWORSKI, A. (1989). Capitalismo e social-democracia. São Paulo: Companhia das Letras. PRZEWORSKI, A. (1995). Estado e Economia no Capitalismo. Rio de Janeiro: RelumeDumará. REIS, F. W. (2002). Tempo presente: do MDB a FHC Belo Horizonte: UF MG. REIS, F. W. O joio e o joio: democracia, corrupção e reformas. Rio de Janeiro: INAE/Instituto Nacional de Altos Estudos, 2005. 16 p. Paper apresentado ao Fórum Especial, Reforma das Instituições do Estado Brasileiro, em 1º de setembro de 2005. Série Estudos e Pesquisas, nº17. Disponível em http://forumnacional.org.br (acesso em ago. 2006). RODRIGUES, F. (2006). Políticos do Brasil; uma investigação sobre o pa trimônio declarado e a ascensão daqueles que exercem o poder. São Paulo: Publifolha. SAES, D. (1998). Estado e democracia: ensaios teóricos. 2 ed. Campinas: UNICAMP, Instituto de Filosofia e Ciências Humanas. (Coleção Trajetória.) v. 1. SAES, D. (2001). República do capital;capitalismo e processo político no Brasil. São Paulo: Boitempo Editorial. SAMUELS, D. (2004). From socialism to social democracy: party organization and transformation of the workers' party in Brasil. Comparative Political Studies, v. 37, n. 9, p. 999-1025, nov. . SAMUELS, D. (2006). Financiamento de campanhas no Brasil e propostas de reforma. In: SOARES, G. A. D.; RENNÓ, L. (Orgs.). Reforma política: lições da história recente. Rio de Janeiro: Fundação Getúlio Vargas. p. 133-153. TOCQUEVILLE, A. de. (1982). O Antigo Regime e a Revolução. 2 ed. Brasília: UnB. TOCQUEVILLE, A. de. (1991). Lembranças de 1848; as jornadas revolucionárias em Paris. São Paulo: Companhia das Letras. TOCQUEVILLE, A. de. (1996). La democracia en America. 2 ed. México D. F.: Fondo de Cultura Económica. TOURAINE, A. (1968). Le mouvement de mai ou le communisme utopique. Paris: Éditions du Seuil. TROTSKY, L. (1978). A História da Revolução Russa, 3 vol. 3 ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra. TROTSKY, L. (198?). A revolução de 1905. São Paulo: Global Editora. WEBER, M. (1997). Parlamentarismo e governo numa Alemanha reconstruída (uma contribuição à crítica política do funcionalismo e da política partidária). In: _____ Max Weber (Os Economistas). São Paulo: Nova Cultural. p. 20-118. Web sites http://congressoemfoco.uol.com.br/ http://www.cartacongresso.com.br/ UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ SETOR DE CIÊNCIAS HUMANAS, L ETRAS E ARTES – SCHLA DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS http://www.diap.org.br/ http://www.forumnacional.org.br/ http://www.nuevamayoria.com/ES/ http://novo.fpabramo.org.br/taxonomy/term/5925 http://congressoemfoco.uol.com.br/http://www.scielo.br