Veja nesta edição: E mais... Veja lançamentos na página 8:

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Ajudando as
pessoas a viverem
vidas saudáveis
Publicação Especializada em Terapia Intravenosa • Ano V • nº 13 • Set–Dez de 2004
Trabalho em equipe e ferramenta de qualidade reduzem Infecções de
Corrente Sangüínea (ICS) associadas a Cateteres Venosos Centrais (CVC) no
Departamento de Oncologia do Hospital Israelita Albert Einstein (HIAE)
H
á quase três anos, o
instituição, demonstrando
Serviço de Controle
plenamente que ações code Infecção do Hosordenadas em equipe popital (SCIH) Israelita Albert
dem levar efetivamente aos
Einstein, por meio de seu
objetivos almejados. A parprograma de vigilância
tir dos dados evidenciados
epidemiológica, identificou
pelo SCIH, sobre a elevaum aumento dos casos de
ção das taxas de ICS moniICS em pacientes portadotoradas na Oncologia e em
res de CVC. Os dados leoutras unidades do hospivantados pela Vigilância
tal, a equipe assistencial
Equipe desenvolveu estratégias para redução
Epidemiológica do SCIH
decidiu investigar as prováda taxa de infecções e recebeu prêmio da Infusion
foram encaminhados à Coveis causas do fenômeno.
Nursing Society (INS), USA.
ordenação de Enfermagem
Utilizando a ferramenta
do Departamento de Oncologia e ao Grupo de PDCA para estruturar um projeto de melhoria
Cateter. Isso deu início a uma ação conjunta entre de qualidade, foram feitas revisões da base de
esses setores da instituição, no sentido de com- dados institucional quanto aos procedimentos,
bater o problema, gerando um PDCA, que após aos padrões de prática estabelecidos, seguidas
descrito, aplicado e reavaliado foi transformado de intervenções sistemáticas para reduzir a taxa
em um trabalho científico denominado Impacto de infecções. Simultaneamente, o treinamento
de um Programa de Melhoria de Qualidade na sobre cuidados com acessos vasculares, minisIncidência de Infecção de Corrente Sangüínea trado aos profissionais, passou por uma ampla
Associada a CVC em uma Unidade Oncológica. revisão e atualização com abertura de turmas
O estudo, do tipo coorte prospectivo, compa- mensais, pela Universidade Israelita da Saúde
rou o período pré e pós-intervenção.
do Hospital Albert Einstein (UISAE), para turEm maio deste ano, os resultados desse traba- mas mensais destinadas a enfermeiros e técnilho foram apresentados no Encontro Anual da cos de enfermagem, tanto para os que já integraINS realizado em Salt Lake City, USA. A comis- vam o quadro da instituição como para os resão científica do evento e o público participante cém-admitidos. A aplicação dessas estratégias
elegeram o estudo como a melhor apresentação resultou na queda de cerca de 60% das taxas de
oral na categoria Outstanding Abstract Presenta- infecção (veja resumo na página 2). Os índices
tion e deverá ser publicado no Journal of Intrave- continuam sob monitoração, seguindo os prenous Nursing, publicação oficial da INS. A apre- ceitos do PDCA. Além do reconhecimento pelo
sentação foi realizada pela Enf.a Sênior Lelia Gon- trabalho empreendido pela equipe do Hospital
çalves Rocha Martin. Ela e a Enf.a Dra. Júlia Albert Einstein, as autoras do estudo consideYaeko Kawagoe, também autora, foram aos Es- ram o prêmio outorgado pela INS um estímulo
tados Unidos com o patrocínio da Instituição. As à produção, documentação e publicação de trademais autoras do trabalho são: Enf.a Master Lú- balhos científicos em Terapia Intravenosa no Bracia Marta Giunta da Silva, Enf.a Coordenadora sil, destacando que é fundamental que a Instide Ambiente Wânia Regina Mollo Baia, (Divi- tuição estimule e ofereça suporte para que seus
são de Prática Assistencial – Departamento de profissionais possam se desenvolver e obter meOncologia), Enf.a Maria Fátima dos Santos Car- lhores resultados assistenciais para os pacientes
doso e a médica Dra. Luci Corrêa (Divisão de sob seus cuidados. Para elas, todo estudo realiPrática Médica–SCIH).
zado e divulgado, em congressos, publicações e
O grande mérito da realização desse trabalho, meios de comunicação, pode ser de grande utialém dos resultados obtidos, está no fato de ter lidade na solução de problemas comuns a qualenvolvido profissionais de setores distintos da quer instituição de saúde.
Veja nesta edição:
Suplemento
Especial sobre
o Workshop
de Atualização
em Terapia
Intravenosa da
INS-Brasil e
entrevista
exclusiva com
Mary
Alexander e
Jim Lacy
E mais...
O enf. Dirceu Carrara
apresenta os resultados
preliminares de estudo
feito no INCORHC/FMUSP sobre
a incidência
de ICS relacionadas
ao uso de sistema
fechado de
infusão venosa
sem agulha, em crianças
submetidas a cirurgias
Veja lançamentos
na página 8:
Guia de Controle
de Infecção ExtraHospitalar da
APCIH
e
Manual de
Cateterização
Central de Inserção
Periférica do
Grupo de Estudos
do PICC de
Porto Alegre
Grupos de Terapia IV
ganham status de referência
C
2
om o advento de novas diretrizes e tecnologias no acesso
vascular, surgiu a necessidade dos
profissionais de saúde de aprofundarem seus conhecimentos em Terapia Intravenosa. De alguns anos para cá,
começaram a surgir algumas iniciativas
por parte de Enfermeiros em se organizarem para discutir, trocar experiências, pesquisar e desenvolver trabalhos científicos em torno dos métodos de prevenção de infecção relacionada a cateter, indicações, uso e manutenção de dispositivos intravenosos, além da atualização das rotinas básicas. O objetivo é colher e produzir dados que viabilizem o
maior controle possível nos processos IV.
Em algumas instituições os resultados decorrentes do trabalho desses grupos já beneficiam a qualidade do atendimento.
Um bom exemplo desse tipo de iniciativa é a Equipe de Terapia Intravascular
do Instituto de Puericultura e Pediatria
Martagão Gesteira da Universidade Federal do Rio de Janeiro (IPPMG/UFRJ) que
vem atuando desde 1997, sendo mais
conhecido com o nome de SOS Veia. O
grupo publicou o Manual de Terapia Intravascular, com rotinas atualizadas e
continua desenvolvendo estudos prospectivos sobre as condições dos acessos vasculares em pacientes internados, a partir
de um check-list. Os 10 integrantes do
SOS Veia reúnem-se semanalmente e, em
breve, o grupo deverá inaugurar na instituição um Ambulatório de Cateteres de
Longa Permanência.
Em São Paulo alguns grupos de cateter e de terapia IV vêm realizando trabalhos que merecem destaque. Uma dessas equipes é a do Hospital Israelita
Albert Einstein que elaborou um estudo premiado pela INS nos EUA (veja
artigo ao lado). Outra referência, hoje,
é o Grupo de Terapia Intravenosa do
Instituto de Ortopedia e Traumatologia
do Hospital das Clínicas (IOT-HC/
FMUSP), formado há cerca de dois anos,
integrado por enfermeiros e auxiliares
de Enfermagem. O grupo possui estatuto e seus profissionais reúnem-se uma
vez por mês, para discutir e analisar
novos formulários de controle de aces-
sos. Devido aos excelentes resultados
alcançados desde o início de suas atividades, o grupo ficou encarregado de estabelecer um protocolo de Terapia Intravenosa, o qual foi aprovado pela Comissão Científica do IOT e hoje é aplicado em todos os andares do instituto.
Algumas iniciativas ainda buscam a
consolidação, como é o caso dos profissionais da CCIH do Hospital Beneficência Portuguesa, também em São Paulo.
Há mais de um ano, os enfermeiros que
atuam no serviço se reúnem periodicamente para discutir rotinas em processos intravenosos a partir do guideline do
CDC. Este grupo de cateter caminha para
a oficialização na Beneficência, hospital
que já conta com outros grupos como o
G-Onco, o G-Cardi e o G-San.
Enquanto isso, profissionais de distintas instituições gaúchas que compõem o
Grupo de Estudos do Cateter Central de
Inserção Periférica (GECCIP) estão em
franca atividade, com debates para troca
de experiências e treinamento em hospitais públicos e privados, universidades e
serviços de atendimento domiciliar (homecare) em Porto Alegre e Novo Hamburgo. Em agosto passado, esse grupo
do Rio Grande do Sul lançou o Manual
do PICC, com a proposta de contribuir
no aprimoramento técnico-científico dos
profissionais que estão se especializando na implantação desse tipo de cateter.
Todos esses grupos têm um ponto em
comum: o apoio técnico e logístico proporcionado pelo Centro de Treinamento
em Acesso Vascular-CTAV, com destaque para o trabalho realizado pelos consultores científicos em várias regiões do
Brasil, levando informações e soluções
aos profissionais de saúde que estão optando pelas novas alternativas em Terapia Intravenosa.
Entre em contato com estes grupos:
• Equipe de Terapia Intravascular do IPPMG/UFRJ:
[email protected]
• Grupo de Terapia Intravenosa do IOT-HC/FMUSP:
[email protected]
• GECCIP: [email protected]
• Centro de Treinamento em Acesso Vascular-CTAV:
[email protected]
...Matéria de Capa
Impacto de um
Programa de Melhoria
de Qualidade na
Incidência de Infecção
da Corrente
Sangüínea Associada
a CVC em uma
Unidade Oncológica
Equipe do Hospital Israelita Albert
Einstein: Lelia Gonçalves Rocha Martin;
Lúcia Marta Giunta da Silva; Wânia
Regina Mollo Baia; Julia Yaeko
Kawagoe; Maria Fátima dos Santos
Cardoso e Luci Corrêa.
A
s infecções primárias da corrente sangüínea (IPCS) associadas
a cateteres vasculares centrais
(CVC) constituem um problema relevante, especialmente entre pacientes onco-hematológicos, pois estão associadas à alta morbi-letalidade.
Em janeiro de 2002 houve aumento
das IPCS (taxa de incidência de IPCS –
13,05 por 1.000 CVC-dia) além do limite
endêmico (12,5/1.000 CVC-dia), sendo
implementado um programa de melhoria
da qualidade. O objetivo deste trabalho
foi avaliar o impacto de um programa de
melhoria de qualidade nas taxas de densidade de infecção da corrente sangüínea (DICS) por 1.000 CVC-dia na Unidade de Oncologia. Foi realizado estudo
coorte prospectivo comparando os períodos pré (janeiro a setembro de 2002) e
pós-intervenção (janeiro a setembro
2003) na unidade Oncológica (36 leitos).
A vigilância epidemiológica das IHs, utilizando critérios diagnósticos do Center for
Disease Control and Prevention, foi realizada pelo Serviço de Controle de Infecção. Foi utilizada ferramenta de qualidade – P (plan) D (do) C (check) A (act)
como intervenção. Houve redução da taxa
de DICS por 1.000 CVC-dia, de 13,05 no
período pré para 5,22 no pós-intervenção, sendo a fração prevenida de 60,02%;
IC 95%: 27,3 – 78,7; p: 0,0022. A ferramenta de qualidade PDCA e o trabalho
multiprofissional foram fundamentais
para identificar e gerenciar os problemas.
E-mail para contato:
[email protected]
Ano V • nº 13
Workshop de Atualização
em Terapia Intravenosa
da INS-Brasil reúne mais
de 500 participantes
M
ais de 500 profissionais de saúde, entre enfermeiros e médicos, estiveram presentes ao Workshop
Atualização em Terapia Intravenosa da INS
(Infusion Nursing Society do Brasil), ocorrido no
dia 17 de junho no Centro de Convenções Pompéia, em São
Paulo. Realizado com o apoio da parceria BD e 3M, este
evento já é considerado uma referência na área de acesso
vascular, pois conta com a participação de palestrantes nacionais e internacionais que atuam em instituições de grande prestígio. O workshop ocorreu também em Porto Alegre, no dia 8 de junho no Centro de Eventos Plaza São Rafael,
com a participação de palestrantes do Hospital Moinhos de
Vento e da Unicamp, dentre outros.
O expressivo comparecimento de médicos e enfermeiros
que atuam em Terapia IV foi um dos fatores relevantes na
promoção do evento, já que para esses profissionais é muito difícil a participação em encontros científicos dessa natureza, devido ao pouco tempo disponível em função do
excesso de trabalho que realizam.
A presidente da INS dos Estados Unidos, Mary Alexander
foi especialmente convidada para participar da jornada, ocasião em que palestrou sobre A importância do cuidado durante a Terapia Intravenosa. Outro convidado internacional
foi Jim Lacy, integrante da American Nurses Credentialing
Center, que abordou o tema PICC: intercorrências X tratamento. Jim tornou-se bastante conhecido dos profissionais
brasileiros que atuam em Terapia Intravenosa, em razão
dos cursos que ministrou em nosso país nos últimos anos
sobre cateter central de inserção periférica.
Temário e palestrantes
Veja os outros temas com os tópicos principais
apresentados no evento e os palestrantes:
Para conhecer e utilizar os
serviços do CTAV, basta entrar
no site www.ctav.com.br
Pelo site você também pode
fazer sua assinatura gratuita
do jornal Intravenous
Intravenous.
Dúvidas, ligue grátis para:
0800.772.2257
• Infecções relacionadas a cateter – Fatores de
risco da Terapia Endovenosa, palestra ministrada
pela dra. Rosana Richtmann, infectologista do Hospital e Maternidade Santa Joana, Pro Matre Paulista
e Instituto de Infectologia Emílio Ribas.
• Manutenção de acessos venosos – Prevenção
e controle dos acessos vasculares, por Vera Borrasca, enfermeira da CCIH do Hospital Sírio Libanês e
membro da diretora da APECIH.
• Cateter X Sistema Fechado: o que muda após
RDC – Legislação e aspectos práticos do uso do
Sistema Fechado, por Dirceu Carrara, enfermeiro
chefe da CCIH do INCOR-SP.
Jornal Intravenous • Suplemento Especial • Ano V • nº 13
• Apresentação da INS Brasil, por Helena Kishi,
enfermeira presidente da INS Brasil e diretora técnica de saúde do Hospital do Servidor Público
Estadual-SP.
• Escolha do local de inserção de cateteres periféricos em adultos, pediátricos e neonatos
– Normas práticas, pelo dr. Fábio Peterlini, professor afiliado da disciplina de Cirurgia Pediátrica
da UNIFESP-SP.
• Preparo do sítio de inserção e do profissional
para passagem de cateteres centrais e periféricos – Preparo da pele, preparo do ambiente e
precauções padrão, por Mônica Ricarte, enfermeira do Controle de Infecção do Hospital Samaritano
de Campinas.
3
Missão de educar
A diretora executiva da Infusion Nursing Society-INS dos Estados Unidos,
Mary Alexander, comenta as propostas da entidade que possui
unidades no Brasil, Japão, China, Austrália e Nova Zelândia,
além de representantes em 30 países.
Quais as principais atribuições da
Infusion Nursing Society?
– Mary Alexander: A missão da INS é
apoiar a pesquisa, a educação, os padrões de prática em acesso vascular e
as reivindicações para melhorar a qualidade da Terapia IV. Hoje, os pacientes são tratados em hospitais assim
como em atendimento domiciliar, em
clínicas e em consultórios médicos.
Assim, nossa missão é proporcionar
educação aos enfermeiros e demais profissionais de saúde, especialmente aos
que atuam com Terapia de Infusão.
Os membros da diretoria e conselho
atuam na prática hospitalar ou se restringem às atividades administrativas
da INS?
– Mary Alexander: Seis dos sete membros do Conselho Diretor da INS são
enfermeiros registrados que trabalham
em diferentes instituições, alguns em
hospitais fazendo atendimento IV e em
contato direto com os pacientes. Temos outros que trabalham em cargos
administrativos, em gerências de enfermagem e equipes de assistência domiciliar. A proporção é mais ou menos a metade; ou seja, três trabalham
em home care e três em hospitais. O
sétimo integrante, indicado pelo próprio Conselho, é um membro público
e não é enfermeiro, portanto traz uma
perspectiva diferente para as decisões
da associação.
Existem procedimentos em acesso
vascular controlados pelo governo
americano?
4
– Mary Alexander: Não, pois cada hospital deve ter suas próprias políticas e
procedimentos organizacionais. Além
disso, são usados padrões de prática de
enfermagem de infusão que segue um
documento legal, reconhecido juridicamente. Se houver caso de má pratica
em terapia de infusão, os enfermeiros
envolvidos são questionados a fim de
(INCC) que promove um exame nacional com 200 questões que cobrem as
áreas de aplicações técnicas e clínicas,
farmacologia, controle de infecção,
pediatria, nutrição parenteral total,
quimioterapia, melhoria de desempenho, terapia de transfusão de líquidos
e eletrólitos. A INS fornece a educação continuada cobrindo essas áreas.
Atualmente, temos três mil enfermeiros fazendo exames e, a cada três anos,
passam por nova reabilitação.
Qual é o papel dos PICCs no crescimento científico e desenvolvimento
da INS?
se verificar se estão familiarizados com
os padrões de prática da INS, se agem
de acordo com esses padrões legais. Os
padrões são gerais e não mudam de um
Estado para outro. Já, as políticas e procedimentos podem mudar de acordo
com a instituição, dependendo do hospital que determina as normas e, às vezes, também são diferentes por região.
Mas em nenhum aspecto há intervenção governamental.
A INS assume de alguma forma a
educação continuada referente à terapia de infusão?
– Mary Alexander: Sim, na verdade,
uma de nossas atividades principais é
fornecer educação aos enfermeiros. Temos dois encontros anuais e durante 6
dias os enfermeiros participam de programas de educação. Há também um
programa de fim de semana de três dias.
Além disso, fornecemos material e outras ferramentas que auxiliam o processo de educação do enfermeiro. Temos um programa de habilitação em
nossa organização co-irmã, a Infusion
Nursing Certification Corporation
– Mary Alexander: Acho que estar familiarizado com a INS certamente ajudou os enfermeiros a conhecerem os
PICCs. O programa de educação mais
os recursos para os enfermeiros visitarem os fabricantes de PICCs fez com
que os membros ficassem mais conscientes. Quando esse cateter surgiu,
nem todos os enfermeiros conseguiam
puncionar o PICC. Com mais educação, os enfermeiros foram capazes de
se antecipar a seus Conselhos Estaduais e mostrar que essa era uma atividade que não somente os médicos poderiam realizar. Assim, o resultado foi
que agora os enfermeiros competentes nesse procedimento têm capacidade de puncionar PICC nos 50 Estados
americanos.
Gostaria de saber qual sua opinião
e expectativa sobre a INS Brasil.
– Mary Alexander: Estou realmente
satisfeita com a INS Brasil. Parece que
os enfermeiros daqui estão bastante
entusiasmados. Acho essencial educar
enfermeiros brasileiros para que possam proporcionar melhor atendimento na área de infusão a seus pacientes.
Penso que essa é a principal missão da
INS Brasil.
Jornal Intravenous • Suplemento Especial • Ano V • nº 13
Terapia IV no Brasil evolui
com o PICC
Membro da American Nurses Credentialing Center, Jim Lacy tornou-se bastante
conhecido entre os enfermeiros brasileiros que atuam em acesso vascular, pelos
cursos sobre cateter central de inserção periférica que ministrou em nosso país
nos últimos 4 anos. Nessa entrevista ele aborda alguns aspectos do PICC.
Qual a carga horária teórica e prática do curso de capacitação para a passagem do PICC nos Estados Unidos?
– Jim Lacy: Embora não haja uma recomendação quanto ao tempo dos cursos,
em geral eles são realizados em 8 horas.
Feito esse curso inicial, para obter a qualificação, muitas instituições exigem que
o profissional passe três PICCs sob a observação de um enfermeiro ou médico
experientes e credenciados pelo hospital. Nos EUA, os requisitos para essa
qualificação são estabelecidos pela política e procedimento do hospital, mas a
maioria segue as recomendações da
Infusion Nursing Society (INS) e da
National Association for Neonatal
Nurses (NANN) para PICC desde 1997.
Qual a técnica mais utilizada para
desobstruir o PICC após as tentativaspadrão?
– Jim Lacy: Nos EUA a substância mais
usada para remover um trombo ou coágulo sangüíneo de um cateter é o t-PA
(tissue plasminogen activador, ou
ativador recombinante de plasminogênio
tecidual), comercializado com o nome
de Cathflo Activase. A dose é 2mL de líquido e, normalmente, usamos a técnica
de pressão negativa para desobstrução do
cateter e de todas as linhas centrais. A
obstrução pode ser evitada e um dos melhores meios é irrigar o cateter regularmente. Mesmo com a infusão contínua
de solução TPN com lípides, devemos
irrigar o cateter pelo menos uma vez por
dia com solução salina. Se um cateter
ficar bloqueado, veremos um movimento de refluxo com solução salina seguida
por heparina. O CDC comenta que cateteres venosos centrais têm uma redução
de infecção da corrente sangüínea relacionada a cateter, quando estes são tratados com heparina em comparação com
os que simplesmente são irrigados com
solução salina. Portanto, está ocorrendo
um retorno a esse procedimento, pois há
dois anos houve a mudança de recomenJornal Intravenous • Suplemento Especial • Ano V • nº 13
fazer exercícios leves com o membro em
questão. Algumas pessoas defendem o
calor contínuo. Em minha própria experiência, o cateter geralmente sai depois
que esperamos um período de 12 a 24
horas. Se não sair, devemos continuar o
tratamento e fazer uma radiografia para
ver se existe algum problema mecânico
no cateter que esteja impedindo sua retirada. Se o cateter estiver com algum tipo
de problema, é preciso solicitar a um radiologista que tente manobras com um
dilatador de vasos. Às vezes, passa-se um
dia inteiro tentando remover o cateter.
Após 2 anos no Brasil, qual sua impressão sobre a evolução do PICC no Brasil?
dação para uso só de solução salina nos
cateteres de longa duração ou venosos
centrais.
Qual sua recomendação para os casos de difícil remoção do cateter?
– Jim Lacy: A maioria das pessoas ainda
aceita a recomendação do dr. Dennis
Maki que abordou esse problema num
artigo em 1996 na revista Intravenous
Nursing. Em sua opinião, a principal
dificuldade na remoção do cateter é causada por espasmo venoso. A segunda causa é o acúmulo de material fibroso no
cateter. Portanto, a melhor recomendação é que, em caso de dificuldade de remover o cateter, simplesmente aplicar
uma compressa e esperar de 20 a 30
minutos, conservando com o paciente
para acalmá-lo, fazendo com que a veia
relaxe e, então, tentamos a remoção novamente. Se mesmo assim for difícil de
remover o cateter, é aconselhável prosseguir com uma compressa estéril, deixando-a por mais 12 a 24 horas para que
a veia relaxe ou dissipar algum trombo
do tipo fibroso. Há muita controvérsia
sobre isso, mas o dr. Maki diz que devemos prosseguir com compressas quentes
intermitentes e pedir ao paciente para
– Jim Lacy: Quando vim pela primeira
vez ao Brasil, há 4 anos, somente alguns
enfermeiros passavam o PICC e havia
pouco conhecimento sobre esse tipo de
cateter, os quais eram colocados principalmente no Rio de Janeiro. Naquela época, notei que os enfermeiros brasileiros
estavam entusiasmados e queriam aprender cada vez mais sobre a terapia de infusão em geral, não só sobre o PICC, a
fim de obter melhores resultados clínicos para os pacientes. Há dois anos, um
enfermeiro do Hospital Albert Einstein
foi aos EUA para um treinamento nos
hospitais norte-americanos e, quando
voltou ao Brasil, começou um programa
piloto naquela instituição. Com o sucesso dessa iniciativa, o Conselho Federal
de Enfermagem-COFEN decidiu que os
enfermeiros poderiam passar o PICC. No
meu entender, isso aumentou a participação e a responsabilidade dos enfermeiros em Terapia Intravenosa em todo o
Brasil. Minha impressão é que há maior
interesse por esse tipo de cateter, não só
pelos enfermeiros, mas também por parte
dos médicos. Há uma consciência maior de que o PICC é um dispositivo apropriado para acesso vascular, principalmente na prevenção de risco de infecção
e para o bem-estar do paciente. Estou
muito impressionado com essa evolução.
5
Tirando dúvidas sobre PICC
Selecionamos algumas questões sobre PICC formuladas por
participantes do Workshop Atualização em Terapia Intravenosa da INS. As
respostas foram elaboradas por consultores educacionais da BD. As demais
perguntas e respostas estão publicadas no site do CTAV (www.ctav.com.br)
Que tipo de material o PICC deve ter
para ser adequado na infusão da NPT?
Responde
a enfermeira
Luciana
Moraes,
Consultora
Educacional
da BD em
São Paulo:
– O material para confecção de
um cateter intravenoso deve atender às
especificações técnicas quanto a integridade estrutural, ser quimicamente inerte (tanto para as drogas infundidas como
em relação às células e tecidos), ser
bioestável, possuir baixa trombogenicidade e baixa adesão bacteriana. Ainda
não existe um material ideal que possua todas essas especificações em conjunto. Existem hoje no mercado materiais com muitas destas características: são
os polímeros Silicone e Poliuretano, que
se destacam por terem desempenho superior a outros tipos de materiais. O
desempenho mecânico, as propriedades
materiais e as respostas biológicas variam em função do silicone ou poliuretano usado na composição do cateter.
Além disso, o tratamento e revestimento da superfície, somado às práticas de
processamento, visam modificar o desempenho destes cateteres, podendo nos
levar a respostas errôneas, quanto ao
desempenho dos mesmos.
SILICONE
SILICONE: É um polímero, denominado
termoplástico, de base não-carbono. Apresenta termoestabilidade, alta resistência
a dobras, baixa trombogenicidade, baixa
aderência bacteriana e altíssima biocompatibilidade. O silicone costuma absorver
lipídios e proteínas solúveis rapidamente.
POLIURETANO
POLIURETANO: É um polímero, deno-
6
minado de termoplástico, de base carbono. Os termoplásticos são amplamente
utilizados na fabricação de cateteres. As
principais características do poliuretano
são: rigidez, baixa resistência a dobras,
baixa bioestabilidade, maior aderência
bacteriana, e baixa trombogenicidade. O
poliuretano costuma absorver drogas solúveis em água com mais facilidade.
Nos cateteres PICC os dois materiais
apresentam características POSITIVAS
e NEGATIVAS. Talvez o material ideal
para o PICC não exista. Até que as indústrias consigam desenvolver um material que atenda a todas as propriedades
de permanência e inserção ideais, os profissionais terão que pesar as “vantagens e
desvantagens” do silicone e do poliuretano; em termos de suas propriedades na
permanência de longo prazo, conforto do
paciente em relação à resistência mecânica e a facilidade de inserção.
O tipo adequado de material do PICC
para infusão de NPT ainda não se encontra em literaturas. O que conseguimos até hoje, é apenas mostrar as propriedades de cada material, e no caso
do PICC, tempo de terapia e manutenção, é que são os fatores primordiais.
Concluindo: tendo bom conhecimento
da composição da NPT a ser infundida, e realizando as rotinas de manutenção adequadas, o material fica a critério do profissional. O Enfermeiro ainda é a melhor pessoa para realizar todas estas avaliações.
O que fazer quando ocorre vazamento no local da inserção do PICC?
Responde
a enfermeira Isabel
Amendola,
Consultora
Educacional BD no
Rio de Janeiro:
– A observação e o monitoramento são fundamentais para definir uma conduta que poderá ser a retirada do cateter para minimizar os riscos de IRC. O vazamento no óstio de
inserção pode ser causado por dano (fenda) no cateter. Isso pode ocorrer por uso
de seringas inadequadas, objetos cortantes e introdutores, entre outras causas.
O vazamento também pode acontecer
pela diminuição do turgor da pele no local
da inserção. Para prevenir vazamentos é
aconselhável a utilização de técnicas
que minimizem danos ao cateter e inspeção do mesmo antes da inserção.
Quais os índices de insucesso na progressão do cateter PICC?
Responde a enfermeira Luciana
Bianchini,
Consultora
Educacional BD em
Belo Horizonte:
– Não existem dados
estatísticos
sobre insucesso na
progressão
do PICC.
Mas sabemos que alguns fatores podem
dificultar a progressão do cateter:
Vasoconstrição causada por hipotermia, instabilidade hemodinâmica e outros motivos.
Punções periféricas anteriores que diminuem a integridade venosa e impedem a
progressão.
Calibre do cateter inadequado à veia de
escolha.
Vasoespasmo, presença de válvulas, posição
inadequada do paciente e outros fatores.
Referências Bibliográficas:
www.cateterpicc.com.br
www.ccih.med.br
www.ctav.com.br
• Nutrição Oral, Enteral e Parenteral na
Prática Clínica – Dan L. Waitzberg
• Organisation of Intensive Care
(BMJ,1999; 318 : 1468 – 1970).
• Pautas e Condutas da Terapia Intensiva do Hospital das Clínicas – UFPE.
• Freitas LCM. Apostila 1: Conceitos teóricos Básicos para a Intalação do CCIP.
Rio de Janeiro, CEI,2000.
• Pettit, Janet, Wyckoff Mary. Perypherally Inserted Central Catheres,
Guideline for Practice, NANN, 2002.
• Frey, Anne Marie, PICC complications
in Neonatos e Children, JAVA, 2003.
Jornal Intravenous • Suplemento Especial • Ano V • nº 13
Influência do sistema fechado de infusão venosa sem
agulha na incidência das infecções de corrente sangüínea
(ICS) em crianças operadas no INCOR - HC. FMUSP
Processos para o
diagnóstico de IRC:
– Resultados preliminares –
etapas críticas
Por: Dirceu Carrara, Tânia Mara Varejão Strabelli e David Everson Uip
1. Introdução
A incidência
das ICS depende do tipo e
tempo de uso
do cateter, das
características
clínicas e aptidão dos profisEnf. Dirceu Carrara
sionais na sua
utilização. A
patogenia da infecção de corrente
sangüínea é multifatorial, podendo
ocorrer por contaminação da solução
de infusão, nas conexões entre o cateter e as linhas de infusão, no sítio
de inserção e/ou por colonização
endógena do cateter.
O sistema sem agulhas foi idealizado
para reduzir o uso destas e é considerado um sistema fechado, sugerindo eficácia na prevenção de ICS. Tem sido
demonstrado que, quando se utilizam
rotineiramente estes conectores, há redução no número de acidentes e infecções, além de redução nos custos.
2. Objetivo
O objetivo deste estudo foi verificar
a influência do sistema fechado de infusão venosa na incidência das infecções da corrente sangüínea (ICS) em crianças operadas no InCor-HC. FMUSP.
3. Métodos
Foram avaliadas prospectivamente
422 crianças de ambos os sexos, com
idade ≤ 7 anos, cardiopatas congênitas submetidas à cirurgia cardíaca no
período de 11/12/01 a 28/04/03 e foram aleatorizadas para receberem sistema de infusão venoso aberto ou fechado. Usou-se o sistema aberto em
212 crianças e fechado em 210. Para
cada cateter foram coletados: hemocultura, swab da pele, hubs e ponta
de cateter, sendo estas analisadas pelo
método quantitativo.
3.1. Manipulação do Sistema
Antes da manipulação do sistema, foi
Ano V • nº 13
realizada a lavagem básica das mãos com
solução antiséptica degermante (gluconato de clorexidina 2%) ou a higienização com gel alcoólico 70% e para
administração de medicações venosas
foi feita a desinfecção das cânulas e
injetores com solução alcoólica 70%.
3.2. Curativos do Sítio de Inserção
dos Cat
eteres
Cate
Os curativos do sítio de inserção dos
cateteres foram realizados a cada 24 horas, ou, quando sujo, com presença de
sangramento ou úmido, sendo utilizada para a limpeza solução fisiológica
0,9%, feita a secagem e, em seguida,
aplicada solução de clorexidina alcoólica 0,5%. Para a proteção do sítio de
inserção foram utilizadas gaze estéril e
fita adesiva.
4. Resultados
Ao analisarmos os resultados das culturas identificamos que para o Swab do
hub positivo, 1,43% no grupo que usou
sistema fechado e 3,30% no aberto
(p=0,33); ponta de cateter positiva,
8,57% no fechado e 7,55% no aberto;
hemocultura positiva, 5,24% no fechado e 4,25% no aberto e swab do sítio
de inserção positiva, para pacientes que
utilizaram o sistema aberto, 12,26%
apresentaram cultura positiva e 10,95%
daqueles que utilizaram o sistema fechado (p=0,7616). ICS primária: 0,47% no
fechado e 1,41% no aberto; ICS clínica:
0% no fechado e 3,3% no aberto. O
risco de um paciente usando o sistema
aberto apresentar cultura positiva para
o hub é 2,31 (IC95%: 0,60 - 8,81) vezes
maior que usando sistema fechado.
5. Conclusão
Os resultados sugerem que o sistema de infusão venosa fechado apresenta-se como fator de proteção contra ICS
relacionada a cateteres.
Este trabalho foi apresentado no IX Congresso
Brasileiro de Controle de Infecção e Epidemiologia
Hospitalar Salvador-BA (Setembro de 2004).
Na implantação do cateter há o rompimento da barreira do tecido cutâneo colocando o paciente em risco
de desenvolver
infecções a ele
relacionadas.
O local da inserção do cateter torna-se
colonizado por
bactérias da
pele do paciente, principalmente por es- Dra. Antonia Machado
tafilococos e
Corynebacterium jeikeium, ou com as
carreadas pelos profissionais de saúde. Estes agentes poderão ser responsáveis por
infecções locais, com a possibilidade de
infecção primária da corrente sangüínea
adquirida através da inserção, ou do lúmen
cuja fonte é a colonização do hub ou a
infusão de fluídos contaminados. A colheita e o transporte da amostra clínica, do
local da inserção ou a ponta do cateter,
são etapas críticas para a execução adequada do exame para o diagnóstico de infecções relacionadas ao cateter.
A cultura da ponta de cateter pode ser
semiquantitativa ou quantitativa, utilizando os métodos descritos por Maki e
Sherertz, respectivamente. A interpretação é feita através da contagens de colônias do isolado, sendo que o isolamento
de ≥ 15 UFC/mL na semiquantitativa e ≥
1000 UFC/mL na cultura quantitativa, é sugestiva de que o cateter seja a fonte de
infecção da corrente sangüínea.
A cultura quantitativa consiste em depositar o segmento do cateter em 10 mL
de BHI (Brain Heart Infusion), sonicar a
55.000 hertz por 4 vezes durante 30 segundos, com intervalo de 30 segundos em
cada sonicação. Levando em conta o ponto de corte de ≥ 1000 UFC/mL, o método
tem 93% de sensibilidade e 94% de especificidade no diagnóstico de bacteremias relacionadas a cateter.
Dra. Antonia M. O. Machado
Diretora Técnica do IDIPA Laboratórios
7
Debates e relatos de experiências no Chat do CCIH
iversos aspectos nos procedimentos adotados atualmente em
Terapia Intravenosa foram discutidos no Chat do CCIH. A sessão
interativa contou com a participação
de mais de 30 profissionais de sáude
com ampla experiência em acesso
vascular e que trabalham em instituições hospitalares, entidades e empresas da área.
Sob a coordenação do Dr. Antônio
Tadeu Fernandes, representantes da
Infusion Nurses Society – INS Brasil,
do Centro de Treinamento em Acesso
Vascular- CTAV e da Ellu Saúde, trocaram informações e relataram suas
experiências sobre os problemas mais
freqüentes enfrentados no dia-a-dia na
terapia IT.
A permeabilização de dispositivos
intravenosos foi um dos assuntos
mais questionados no chat. Segundo
D
um dos debatedores, “existem trabalhos com cateteres periféricos que
mostram que não existem diferenças
em relação ao soro fisiológico e heparina, inclusive as concentrações de
heparina acima de 24U/dia apontam
para alterações de coagulação sangüínea”. Foram dados esclarecimentos
sobre curativos e permeabilização em
cateteres dentre outros.
Para quem tem interesse em saber
mais sobre infecção relacionada a cateter, compatibilidade entre fármacos de administração endovenosa,
vale a pena acessar o chat que está
na página do CCIH. Participar desses debates providos pelo site é uma
excelente opção de obter e passar informações de forma interativa sobre
os mais variados temas que envolvem
os serviços de saúde. Confira no site:
O
Conselho Regional de Enfermagem do Paraná validou os certificados de 27 profissionais de Enfermagem que receberam treinamento no
Curso de Qualificação do Cateter Central de Inserção Periférica. Eles participaram do curso sobre o PICC realizado
em Curitiba em 2002 com o enfermeiro
Jim Lacy, dos Estados Unidos. A validação foi determinada pela presidente do
Conselho, Jurandy Kern Barbosa e foi
divulgada na edição 65 do Jornal do
Coren-PR.
De acordo com a resolução Cofen 258/
2001, o enfermeiro estará habilitado a
realizar a inserção de cateter periférico
central somente após submeter-se à qualificação e/ou capacitação profissional.
www.ccih.med.br
Grupo de Estudos do PICC
lança manual
F
Coren-PR valida
certificados de curso
sobre o PICC
oi lançado o Manual de Cateterização Central de Inserção Periférica CCIP/PICC, onde
são abordados de forma objetiva os procedimentos básicos e as principais indicações de uso
do cateter de longa permanência, técnica de inserção e retirada do dispositivo, além de recomendações de prevenção às complicações.
O manual é de autoria de Marlene Pezzi, consultora educacional da BD e co-autoria de Anaelí
Brandelli Peruzzo, Alice Maria Paulo Araújo, Edite
Moraes, Luiza Yoshimoto, Márcia Otero Sanches,
Sandra Sanseverino e Teresa Baratto Leonardi.
Todas elas integram o Grupo de Estudos do Cateter Central de Inserção Periférica de Porto Alegre,
cuja proposta é continuar produzindo material técnico e científico, contribuindo com o desenvolvimento do profissional de saúde que trabalha com
técnicas avançadas de acesso vascular.
O manual pode ser adquirido por R$ 20,00 na
Editora EPUB, tels. (51) 3351-2361, 9127-9041 e
9116-9298, fax (51) 3334-4753. Também pode ser
solicitado via e-mail: [email protected]
APECIH lança guia de
controle de infecção
extra-hospitalar
A
publicação foi coordenada por
Régia Damous Feijó, Crésio
Romeu Pereira e Ana Paula
Coutinho, integrantes da diretoria da
APECIH. Trata-se de uma compilação
de textos com orientações e recomendações formuladas por profissionais
brasileiros e internacionais de referência em controle de infecção.
O guia é dividido em 4 partes com
abordagens básicas e gerais de biossegurança na assistência médica fora dos
hospitais, assistência ambulatorial, assistência domiciliar e serviços de longa permanência. O manual está à venda por R$ 20,00 e pode ser adquirido
na APECIH: Rua Itapeva, 486, 10º andar, conj. 106, Bela Vista, São Paulo,
SP, CEP 01332-000. Tel. (11) 32538229. Faça sua aquisição pelo site:
www.apecih.org.br
é uma publicação da BD. Diretor da
Publicação: Maurício Grimoni. Coordenadoras: Katia Teixeira e Daiana
Cabral. Coordenadora Científica: Silvana Torres. Jornalista Responsável: Milton Nespatti (MTb-SP 12.460). Revisão: Sérgio Cides. Projeto
Gráfico e Diagramação: Alvo Propaganda & Marketing. Os artigos podem ser publicados desde que citada a fonte. As opiniões e conceitos
publicados são de inteira reponsabilidade dos autores e entrevistados.
UMA
INICIATIVA DA
FUNDAÇÃO
ABRINQ PELOS
DIREITOS
DA CRIANÇA
Você Faz o
Intravenous e
ganha um brinde
V
árias sugestões de temas
para serem publicados, dentro da promoção Você Faz
o Intravenous, continuam chegando ao CTAV. Estes são alguns
temas sugeridos:
“Questões éticas no uso dos
cateteres”, assunto sugerido
por Celida Luna Mendivil.
“Palestras interativas, simultâneas”, Márcio Nagatsuka.
“Cateteres PICC confeccionados em poliuretano”, Márcia
Otero Sanches.
Continue mandando sugestões e
receba um brinde. Acesse o site
www.ctav.com.br e envie e-mail
com o tema que deseja ler no
Intravenous.
Ajudando as
pessoas a viverem
vidas saudáveis
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