medicina veterinária

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25/04/2016
MEDICINA VETERINÁRIA
Disciplina: BIOLOGIA
Profa.: M.Sc. Mariana de Faria Gardingo Diniz
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• A Fermentação é um processo
anaeróbio de síntese de ATP
(trifosfato de adenosina) sem o
envolvimento da cadeia respiratória,
etapa característica do processo de
Respiração celular.
O ATP é utilizado e gerado durante os processos de respiração
celular, tanto na presença de oxigênio (respiração aeróbia) quanto
na ausência de oxigênio (respiração anaeróbia e fermentação)
• No processo aqui tratado, o aceptor final
de hidrogênios é um composto orgânico
e por este motivo constitui um
metabolismo contrastante com a
Respiração Celular, em que os elétrons
são doados a aceptores de elétrons
exógenos, como o oxigênio, em uma
cadeia transportadora de elétrons.
• Dessa forma, trata-se de um mecanismo
muito importante na obtenção de
energia em condições anaeróbicas, uma
vez que nestes casos não há o processo
de fosforilação oxidativa para manter a
produção de ATP
FERMENTAÇÃO
• A fermentação é um processo de
liberação de energia que ocorre sem
a participação do oxigênio (processo
anaeróbio).
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É importante perceber que as reações
químicas
da
fermentação
são
equivalentes às da glicólise. A
desmontagem da glicose é parcial, são
produzidos resíduos de tamanho
molecular maior que os produzidos na
respiração e o rendimento em ATP é
pequeno
• Na glicólise, cada molécula de glicose é
desdobrada em duas moléculas de
piruvato (ácido pirúvico), com liberação
de hidrogênio e energia, por meio de
várias
reações
químicas.
O hidrogênio combina-se com moléculas
transportadores de hidrogênio (NAD),
formando NADH + H+, ou seja NADH2.
TIPOS DE FERMENTAÇÃO
Tipos de Fermentação
• Levedura - Fungo unicelular utilizado na
fabricação de pães, bebidas alcoólicas em
geral.
• Hoje sabemos que os processos fermentativos
resultam da atividade de microorganismos,
como as leveduras e certas bactérias.
Diferentes organismos podem provocar a
fermentação de diferentes substâncias.
O gosto rançoso da manteiga, por exemplo,
se deve a formação de ácido butírico
causado pelas bactérias que fermentam
gorduras.
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Já as leveduras fermentam a glicose e as
bactérias que azedam o leite fermentam a
lactose.
Fermentação Alcoólica
• As leveduras e algumas
bactérias fermentam açucares,
produzindo álcool etílico e gás
carbônico (CO2), processo
denominado
fermentação
alcoólica.
• Na fermentação alcoólica, as
duas moléculas de ácido
pirúvico
produzidas
são
convertidas em álcool etílico
(também chamado de etanol),
com a liberação de duas
moléculas de CO2 e a formação
de duas moléculas de ATP.
• Esse tipo de fermentação é realizado
por
diversos
microorganismos,
destacando-se os chamados “fungos
de
cerveja”,
da
espécie
Saccharomyces cerevisiae.
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• O homem utiliza os dois produtos dessa
fermentação: o álcool etílico empregado há
milênios na fabricação de bebidas alcoólicas
(vinhos, cervejas, cachaças etc.), e o gás
carbônico importante na fabricação do pão,
um dos mais tradicionais alimentos da
humanidade.
• Mais recentemente tem-se utilizado esses
fungos para a produção industrial de álcool
combustível.
Os fungos que fermentam também são
capazes de respirar aerobicamente, no
caso de haver oxigênio no meio de
vida.
Com isso, a glicose por eles utilizada é
mais profundamente transformada e o
saldo em energia é maior, 38 ATP, do
que os 2 ATP obtidos na fermentação.
Fermentação Lática
• Os lactobacilos (bactérias presentes
no leite) executam fermentação
lática, em que o produto final é o
ácido lático.
•
Para isso, eles utilizam como ponto de
partida, a lactose, o açúcar do leite, que
é desdobrado, por ação enzimática que
ocorre fora das células bacterianas, em
glicose e galactose.
Cada molécula do ácido
pirúvico é convertido em
ácido lático, que também
contém três átomos de
carbono.
• A seguir, os monossacarídeos entram nas
células, onde ocorre a fermentação.
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• O sabor azedo do leite fermentado
se deve ao ácido lático formado e
eliminado pelos lactobacilos.
• O abaixamento do pH causado pelo
ácido lático provoca a coagulação
das proteínas do leite e a formação
do coalho, usado na fabricação de
iogurtes e queijos.
• A quantidade de oxigênio que as células
musculares recebem para a respiração
aeróbia é insuficiente para a liberação da
energia necessária para a atividade
muscular intensa.
• O ácido lático acumula-se no
interior
da
fibra
muscular
produzindo dores, cansaço e
cãibras.
Fermentação lática no homem
• Você já deve ter ouvido que é comum a
produção de ácido lático nos músculos de
uma pessoa, em ocasiões que há esforço
muscular exagerado.
• Nessas condições, ao mesmo tempo em
que as células musculares continuam
respirando, elas começam a fermentar
uma parte da glicose, na tentativa de
liberar energia extra.
• .
• Depois, uma parte desse ácido é
conduzida pela corrente sanguínea
ao fígado onde é convertido em
ácido pirúvico.
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Fermentação Acética
• As acetobactérias fazem fermentação
acética, em que o produto final é o
ácido acético.
• As fermentação acética é uma
reação química que consiste na
oxidação parcial do álcool etílico,
com produção de ácido acético.
• Elas provocam o azedamento do vinho
e dos sucos de frutas, sendo
responsáveis pela produção de
vinagres.
• Basicamente, para a obtenção do ácido
acético recorre-se primeiro à fermentação
alcoólica, processo anaeróbio realizado
por certas leveduras cujos produtos
obtidos incluem álcool etílico e dióxido de
carbono.
• A partir do álcool etílico então obtido, é
promovida a oxidação parcial do mesmo
(uma reação aeróbia), através das
acetobactérias.
•
• As acetobactérias, também conhecidas
por bactérias acéticas, necessitam de
oxigênio para realizar acetificação. Por
essa razão, multiplicam-se mais na parte
superior do vinho que está sendo
transformada em vinagre. O melhor
rendimento da reação acética ocorrerá a
uma temperatura entre os 25 e os 30ºC.
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