XVI Congresso Brasileiro de Biblioteconomia e Documentação 22 a 24 de julho de 2015 Resumo expandido Fundamentos: A grande demanda de pesquisas realizadas na área da saúde requer um profissional da informação que esteja apto a buscar, selecionar e principalmente avaliar a informação mais adequada na tomada de decisão do profissional da saúde. Neste cenário, evidencia-se o trabalho dos bibliotecários médicos e bibliotecários clínicos. Objetivos: Abordar as dinâmicas de atuação destes profissionais que vão além do escopo da biblioteconomia tradicional. Método: Revisão literária em artigos científicos encontrados no Scielo e no Google acadêmico. Resultados: Grande parte dos bibliotecários que atuam na área da saúde ainda encontra-se no setor acadêmico, porém sem fins científicos, apenas como mediador entre a equipe médica e as informações em saúde. Conclusão: A identificação das competências dos Bibliotecários Médicos e Clínicos para evidenciar a sua atuação no mercado de trabalho. DIMENSÃO PROFISSIONAL DO BIBLIOTECÁRIO NA ÁREA DA SÁUDE: PARALELO ENTRE O BIBLIOTECÁRIO MÉDICO E O BIBIOTECÁRIO CLÍNICO Drielle Souza Bibliotecária / e-mail: [email protected] Erika Danilla Sena Bibliotecária / e-mail: [email protected] Introdução Os bibliotecários estão ganhando espaço em diversas áreas do conhecimento, por isso, neste trabalho, serão discutidos os aspectos relacionados à dimensão profissional do bibliotecário no campo da saúde. Desse modo, o artigo tem por objetivo apresentar um paralelo entre bibliotecário médico e bibliotecário clínico. Este estudo pode contribuir para o entendimento das dinâmicas do bibliotecário médico e clínico, além de evidenciar as competências desses profissionais. Pode também contribuir para uma discussão sobre o desenvolvimento e fortalecimento deste novo campo de atuação no Brasil, identificando pontos fortes e fracos. Segundo a Classificação Brasileira de Ocupações (CBO), que data do ano de 2007: Os profissionais bibliotecários desenvolvem atividades em bibliotecas e centros de documentação e informação na administração pública e nas mais variadas atividades do comércio, indústria e serviços, com ênfase nas áreas de educação e pesquisa. Ainda conforme o CBO é considerado atividades inerentes ao profissional: disponibilizar informação e qualquer suporte; gerenciar unidades; redes e sistemas de informação; tratar tecnicamente recursos informacionais; desenvolver recursos informacionais; disseminar informação: desenvolver estudos e pesquisas; prestar assessoria e consultoria; realizar difusão cultural; desenvolver ações educativas; demonstrar competências pessoais. Segundo Beraquet et al (2006), o campo de atuação do bibliotecário é amplo porque, além de se inserir em diferentes instituições, ao ingressar no mercado de trabalho, pode atuar em áreas específicas do conhecimento, que exigem habilidades e competências igualmente específicas. Dentre elas destacase a saúde, por constituir um campo de interesses universais que ultrapassam fronteiras de países e continentes. O trabalho do bibliotecário médico, normalmente encontrado nas universidades, pressupõe atividades de busca em sistemas de informação, análise e negociação de questões assim como formulação de estratégias que indicarão o êxito da busca. Na saúde, o bibliotecário que atua fora das bibliotecas médicas, pode agir como verdadeira ponte entre a informação e o usuário que dela precisa. No papel intermediário, tem que ser visto como parte integrante da equipe clínica, no sentido de relacionar-se com os profissionais da saúde em igualdade (BERAQUET; CIOL, 2010). A área da saúde conforma um cenário em que interagem diversos profissionais, bem como demandas de conhecimento e informação que tanto podem ser comuns ao amplo campo da saúde quanto ser apenas de interesse de alguns especialistas. Junto a esses profissionais, pacientes também têm necessidades de informação (GALVÃO; LEITE 2008 apud BERAQUET; CIOL, 2010). Método da pesquisa O estudo concluído teve abordagem qualitativa e constitui-se de pesquisa bibliográfica com base na revisão da literatura, fundamentando-se na teoria adotada por alguns autores e pesquisadores para tratar do tema e/ou de um problema de pesquisa, de caráter descritivo, com o objetivo de identificar as qualificações do bibliotecário clínico e médico, assim como identificar o paralelo entre essas duas especialidades. Em um primeiro momento, as pesquisas bibliográficas foram realizadas na base de dados Scielo, porém poucos artigos foram recuperados. Num segundo momento, optou-se pela busca no Google acadêmico com os mesmos termos já utilizados para obter-se uma maior quantidade de dados. Abaixo, uma tabela com estratégias de buscas: Palavras-chaves Quantidade de artigos recuperados no “Scielo” “Bibliotecário clínico” 3 (ano não especificado) Quantidade de artigos recuperados no “Google acadêmico” 75 artigos (2005 a 2014) “Bibliotecário” and “Saúde” “Bibliotecário” and “médico” 2 (ano não especificado) 6.060 artigos (2005 a 2014) 1 (ano não especificado) 2.700 artigos (2005 a 2014) Os artigos duplicados não foram excluídos. Com a lista de referências gerada a partir da busca nas bases de dados, foram selecionados todos os artigos recuperados no Scielo, num total de seis. Já no Google acadêmico, os artigos que obedeciam aos seguintes critérios de relevância: leitura dos títulos, dos resumos e de texto completo (quando necessário). Em um total de cinco artigos analisados para o desenvolvimento do artigo, apenas artigos em português e espanhol. Foram excluídos artigos cujo objeto de estudo não se referia a questões relacionadas ao Bibliotecário em ambiente de saúde. PROFISSIONAL DA INFORMAÇÃO X ÁREA DA SAÚDE A graduação biblioteconômica oferece uma formação geral, por esse motivo os profissionais da informação que desejam especialização na área biomédica precisam realizar cursos. Os profissionais da informação devem ser capazes de reconhecer e considerar papéis e oportunidades não tradicionais, bem como as habilidades e competências desejáveis e os princípios norteadores para cada atuação, considerando a interdisciplinaridade da Ciência da Informação, afirmam Ciol e Beraquet (2009, p.223). O bibliotecário é de suma importância na área médica, pois: A maioria dos médicos não adquire as habilidades necessárias em sua formação acadêmica para realizarem buscas de literatura especializada nas melhores fontes de pesquisa. As técnicas utilizadas pelo bibliotecário médico para encontrar em bases de dados, Internet e em literatura especializada os dados científicos de experiências e investigações, podem contribuir significativamente nas chances de um diagnóstico preciso sobre o problema de saúde (ou psicológico) apresentado por um paciente (SILVA, 2005, p.132). No Brasil, esse estilo de profissional da informação (bibliotecário médico) ainda encontra-se, quase sempre, nas universidades, realizando atividades de pesquisas, análise, negociação e formulação de estratégias de busca da informação. Segundo Ciol e Beraquet (2009) “os poucos encontrados na área clínica fundamentam suas atividades na prática, sem uma visão reflexiva baseada em conhecimento científico”. Os bibliotecários médicos são profissionais que auxiliam médicos em pesquisas sobre determinados casos de pacientes. Fora do campo de atuação tradicional o bibliotecário médico atua como um mediador entre a informação e o usuário. De acordo com Beraquet e Ciol (2010) “o bibliotecário da saúde pode atuar em hospitais públicos, hospitais de ensino, consultorias em projetos, revisão e orientação de trabalhos científicos, etc., com distintas e específicas atividades em cada setor.” (BERAQUET; CIOL, 2010, p.131). As novas oportunidades de atuação fora das bibliotecas, como integrantes das equipes de saúde, vem sendo implementadas especialmente na Inglaterra e nos Estados Unidos, graças ao desenvolvimento e a expansão da Medicina Baseada em Evidencia (MBE), em que o profissional da saúde tem experimentado decidir sobre o cuidado com o paciente com base na melhor evidencia cientifica disponível naquele momento (CIOL; BERAQUET, 2009). O bibliotecário médico ainda precisa ganhar força em sua atuação, mas acredita-se que o cenário pode mudar devido a Medicina Baseada em Evidências (MBE), pois a demanda de informação na medicina amplia-se exacerbadamente e os profissionais da saúde necessitam entender e conhecer as estratégias de busca e avaliar o resultado dessas pesquisas de forma a inclui-las em sua rotina. Para tal, nada melhor que um profissional da informação que possua essas competências para auxiliar os médicos na tomada de decisão. É necessário que o bibliotecário médico “esteja a par das inovações tecnológicas, permeável a mudanças e comprometido com a distribuição igualitária da informação” (PEREIRA, 2005, p.23). Para Ciol e Beraquet (2009), é preciso que o profissional da informação trabalhe em equipes multidisciplinares e possua conhecimentos de informática e redes, bases de dados e demais fontes de informação em saúde, noções de saúde pública e do Sistema Único de Saúde [...], Ainda completa informando: A criação do Sistema Único de Saúde (SUS) em 1988 fez com que a saúde pública consolidasse uma posição de destaque para as políticas públicas, alterando a prática dos profissionais de saúde, dos gestores e, como não poderia deixar de ocorrer, a dos bibliotecários que fazem parte desse sistema. Cabe, portanto, ao profissional da informação, um papel bastante ativo nesse processo, esteja ele atuando tradicionalmente nas bibliotecas médicas (bibliotecas universitárias) ou inserido nas instituições de saúde, num papel condizente com os princípios do Sistema Único de Saúde (SUS) e que pode vir a ser o bibliotecário clínico (BERAQUET; CIOL, 2009). A Profissão Bibliotecário Médico O bibliotecário médico não trabalha diretamente com os pacientes, mas exerce um papel de suma importância na utilização da informação para melhorar a qualidade da consulta realizada pelos médicos, por esse motivo, para agregar valor e obter sucesso em suas pesquisas, precisa trabalhar em conjunto com todos os membros da área da saúde. No Brasil, os bibliotecários médicos trabalham em bibliotecas públicas e universitárias, entre outras; hospitais e clínicas; portais de internet; centros de pesquisa e fundações. Segundo Silva a “atuação do bibliotecário médico expande-se na medida em que são utilizadas novas ferramentas de pesquisa para dar suporte aos profissionais da área da saúde”, Silva ainda explicita que “a atuação do bibliotecário médico em instituições de saúde evoluirá na medida em que houver uma aproximação constante das necessidades do profissional da área da saúde”. (SILVA, 2005, p.150) É de extrema importância que o bibliotecário médico saiba utilizar as principais bases de dados biomédicas para auxiliar os profissionais da saúde. Podemos destacar algumas dessas fontes de pesquisas; a saber: MEDLINE, EMBASE, CINAHL CANCERLIT PDQ, HealthStar, LIFE, CLIN, BEHA, PsycLIT, DISS, SILABUSBIOSIS, ERIC, ADOLEC, BDENF, WHOLIS, HAPI, LILACS, PAHO. Além disso, é necessário que o bibliotecário que atua na saúde tenha conhecimento das disciplinas clínicas e de descritores médicos. No Brasil, é necessário expandir o entendimento que a sociedade e os próprios profissionais da informação têm sobre a atuação do bibliotecário. É importante promover um intercâmbio entre a Biblioteconomia e a Medicina, para que haja um ambiente de trabalho multidisciplinar; torna-se de grande valia aumentar a prática de pesquisas no período da graduação biblioteconômica, para que se torne um ato corriqueiro após a formação dos profissionais. A Biblioteconomia médica é um passo notável para que as bibliotecas universitárias e médicas possam estar lado a lado das demandas informacionais médicos e pacientes. A Profissão Bibliotecário Clínico O Bibliotecário clínico, como é conhecido nos Estados Unidos e em alguns países na Europa, corresponde ao profissional da informação que atua fora do espaço físico das bibliotecas, como parte integrante das equipes multiprofissionais de saúde de hospital (CIOL; BARAQUET, 2009, p.225). A Biblioteconomia clínica objetiva reforçar a missão da própria Biblioteconomia: tornar a informação relevante e disponível no momento em que é solicitada. No hospital, o bibliotecário clínico leva a biblioteca ao usuário, antecipa suas questões e tenta oferecer a informação adequada até mesmo antes de ser solicitado. Para tanto, deve possuir as seguintes habilidades: construção e manutenção de boa relação profissional com médicos: capacidade de fazer perguntas. Capacidades de aprender e se interessar por questões clínicas e científicas. Sobre os conhecimentos clínicos e sobre termos médicos; gestão de projetos; buscas em bases de dados; prática baseada em evidencias; métodos de pesquisa e noções de epidemiologia (SARGEANT; HARRISON, 2004 apud BERAQUET; CIOL, 2010). Na observação de Beraquet e Ciol (2010), no Brasil, o movimento em direção ao paradigma do acesso à informação em saúde os bibliotecários atuantes em hospitais ainda não se denominam bibliotecários clínicos, nesse caso seja aplicado o conceito britânico. Este profissional não atua como membro efetivo da equipe clinica que deve levar ao médico a melhor evidência científica no momento do atendimento do paciente. Considerando-se que as atividades bibliotecárias tradicionais também incluem o serviço de referencia, a busca em bases de dados a familiaridade com a tecnologia e a capacitação de usuários podemos inferir que a diferença entre o bibliotecário da área médica (atuando basicamente em bibliotecas) e o bibliotecário clínico reside na presença deste ultimo nas equipes de saúde com atividades que serão definidas segundo as circunstâncias locais onde atua (CIOL; BERAQUET, 2006). O bibliotecário clínico deve estar apto a interagir efetivamente com os outros profissionais de saúde, ser capaz de avaliar uma necessidade clínica e responder rapidamente com informações relevantes que apoiem as decisões, cumprindo os papéis de agente de informação e educador (LAPPA, 2004 apud CIOL; BERAQUET, 2009). Além disso, deve enfatizar ainda mais as práticas biblioteconômicas, buscando reconhecimento por parte dos profissionais da saúde, para maior integração entre a área médica e a biblioteconomia. Medicina Baseada em Evidência Em 1991, surgiram as primeiras sinalizações do movimento conhecido como Medicina Baseada em Evidencia (MBE), que, segundo Sackett et al (1996 apud CIOL; BERAQUET, 2009), define-se como o uso consciente, explicito e critico da melhor evidencia atual, intergrado com experiência clínica, valores e preferências dos pacientes. A MBE não substitui a experiência e o raciocínio clínico dos médicos, pois a sensibilidade, o conhecimento e a comunicação com o paciente são ainda mais fundamentais quando se tem também acesso às evidências científicas. A MBE vem sendo importante para esses profissionais da informação. Isto porque aponta que as demandas de informação em saúde ampliam-se exponencialmente nos setores de pesquisa e de atenção médicas; as fontes de informação que podem responder a uma questão divergem em formato e conteúdo, mostrando a complexidade dos diversos cenários clínicos. A sobrecarga informacional e a publicação de resultados de pesquisa em saúde, conflitantes, podem levar a dúvidas sobre uma questão clínica (TSAFRIR; GRINBERG, 1998 apud BERAQUET; CIOL, 2010). Um desafio dos profissionais da saúde é conhecer as estratégias de busca na literatura e desenvolver habilidades de avaliação dessa literatura para aplicá-la à rotina médica. Atualmente, o bibliotecário clínico é assunto de artigos científicos quanto às competências para sua formação, às funções que desempenha nos processos de uma revisão sistemática, à efetividade da sua atuação no meio clinico, entre outros. Grande contribuição neste sentido é dada pela MBE, um dos focos atuais de discussão na atuação do profissional da informação em saúde, e que algumas vezes é apontada como responsável pela elevação do status profissional e como a causa de seu maior envolvimento na área médica. A responsabilidade que este profissional tem em relação à informação selecionada para este processo e à análise crítica empregada na busca por evidências, exige aquisição de novos conhecimentos e habilidades específicas. Com o fim de proporcionar estas habilidades, especialmente as necessárias para busca e seleção da informação que compõe uma revisão sistemática, o tema é abordado constantemente nos cursos de formação para bibliotecários em Ciências da Saúde e em cursos especiais sobre a metodologia utilizada na MBE, incluindo aulas sobre tipos de estudos, conceitos de estatística e avaliação crítica da literatura, que permitirão ao profissional aplicar seu conhecimento aliado a esta nova perspectiva de atuação (Sherrer e Dorsch, 1999; Palmer, 2000; Beverley, 2003 apud PINTO 2005). Considerações Finais A Biblioteconomia médica e clínica é uma profissão recente no Brasil. As competências da biblioteconomia (pesquisa, seleção, análise, organização e disseminação da informação) são inerentes ao profissional da informação; o que muda são as novas possibilidades de atuação deste profissional. Enquanto o bibliotecário médico atua como mediador entre a informação e o usuário, em universidades, hospitais e centros de pesquisa, o bibliotecário clínico, é inserido como parte integrante no corpo clínico, fora do espaço físico das bibliotecas. Observou-se com o advento da MBE, uma nova atuação para os profissionais da informação no campo da saúde, já que esse novo conhecimento filtra as publicações relevantes na atenção médica, de modo que os profissionais da saúde estejam aptos a melhor tomada de decisão nos diagnósticos. “A profissão do bibliotecário requer mudanças, não em sua base e conceitos, mas nos seus resultados e dinâmica de atuação, o que significa rever a ênfase de suas habilidades e de seus conhecimentos”. Baraquet et al (2006). As biblioteconomias médica e clínica brasileiras são um novo campo de atuação que requer consolidação e maior interação entre os profissionais da saúde e da informação. Palavras-chave: Bibliotecário Clínico. Bibliotecário Médico. Medicina Baseada em Evidências. Referências: BERAQUET, Vera Silvia Marão; CIOL Renata. Atuação do bibliotecário em ambientes não tradicionais: o campo da saúde. Pesq. bras. ci. inf., Brasília, v.3, n.1,p.127-137, jan./dez. 2010. BERAQUET, Vera Silvia Marão; CIOL, Renata; BERALDO, Daniel Thomas Auricchio. Revisão de literatura em Ciência da Informação e na medicina baseada em evidências: a perspectiva do método para o bibliotecário clínico. In: XII ENANCIB: POLÍTICAS DE INFORMAÇÃO PARA A SOCIEDADE. 2011. BERAQUET, Vera Silvia Marão; et al. Bibliotecário clínico no Brasil: em busca de fundamentos para uma prática reflexiva. In: VIII ENANCIB: Informação, Educação e Trabalho. 2007. BERNARDO, Wanderley Marques; NOBRE, Moacyr Roberto Cuce; JATENE, Fábio Biscegli. A prática clínica baseada em evidências: parte II-buscando as evidências em fontes de informação. Rev Assoc Med Bras, v. 50, n. 1, p. 104-8, 2004. CAÑEDO ANDALIA, Rubén. Del bibliotecario clínico al informacionista: de la gerencia de información a la gestión del conocimiento. Acimed, v. 10, n. 3, 2002. CAÑEDO, A. R. et al. Medicina basada en evidencias: la investigación biomédica, los cuidados de salud y los profesionales de la información. Acimed, v.22, n.4, p.301-316, 2011. CAÑEDO ANDALIA, Rubén. Medicina basada en la evidencia y medicina basada en la genómica: nuevos retos para el bibliotecario clínico. Acimed, v. 12, n. 6, p. 1-1, 2004. CIOL, Renata ; BERAQUET, Vera Silvia Marão. Evidência e informação: desafios da medicina para a próxima década. Perspectivas em Ciência da Informação, v.14, n.3, p.221-230, set./dez. 2009. PEREIRA, Eliane Aparecida Junckes. O perfil do bibliotecário da área de ciências da saúde em Santa Catarina. 2005. 113f. 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