2.1 Dê exemplo de uma seqüência fan g ; não constante, para ilustrar cada situação abaixo: (a) limitada e estritamente crescente; (b) limitada e estritamente decrescente; (c) limitada e não monótona; (d) não limitada e não crescente; (e) não limitada e não monótona. n e veri…que quantos pontos da n+1 forma (n; an ) estão fora da faixa horizontal determinada pelas retas y = 4=5 e y = 6=5: 2.2 Esboce o grá…co da seqüência de termo geral an = 2.3 Dê exemplo de uma seqüência limitada e não monótona que possui uma subseqüência estritamente crescente. 2.4 Expresse pelo seu termo geral cada seqüência dada abaixo. (a) 1; 1=2; 1=3; 1=4; (b) 1=2; 1=4; 1=8; 1=16; (c) 1; 0; 1; 0; 1; (d) 0; 2; 0; 2; 0; 2; 0; (e) 1; 9; 25; 49; 81; (f) 1; 3=2; 2; 5=2; 3; (g) 2; 1; 3=2; 1; 4=3; 1; (h) 0; 3=2; 2=3; 5=4; 4=5; (i) 0; 3; 2; 5; 4; (j) 1; 10; 2; 102 ; 3; 103 ; 2.5 Classi…que as seqüências do Exercício 2.4 quanto a limitação e monotonia e selecione de cada uma delas uma subseqüência monótona. Qual daquelas seqüências possui um subseqüência constante? 2.6 Determine o sup e o inf das seguintes seqüências: n2 + n ; 2n n! ; 2 3n 4 ; 1 1 n ; fln ng ; 3n2 3n2 n ; f( 2)n g : 2.7 Para que uma seqüência possua uma subseqüência constante é necessário e su…ciente que algum termo da seqüência se repita uma in…nidade de vezes. 20 ANÁLISE NA RETA MARIVALDO P MATOS Nos Exercícios 2.8 a 2.13 use o Método de Indução Finita para demonstrar as sentenças. 2.8 Se n1 < n2 < n3 < 2.9 Mostre que são números naturais, mostre que nj 1 ; 8n 2 N. 2n 1 3 5 : : : (2n 1) 2 4 6 : : : (2n) 2.10 Uma seqüência fbn g é de…nida por: b1 = bn = j, 8j 2 N: n 1 e bn = 1 n2 bn 1; n 2: Mostre que ( 1)n : n!n 2.11 Considere a seqüência de Fibonacci : a1 = 1; a2 = 1 e an = an Mostre que an = 2.12 Mostre que (1 + x)n p 1 h p 1+ 5 2n 5 1 + nx + n 1) x2 n (n 2 1 ; x p 5 ni 1 + an 2; para n 2. : 0; 8n 2 N. 2.13 Se a1 ; a2 ; a3 ; : : : ; an são números reais, demonstre que as seguintes relações são válidas: ja1 + a2 + a3 + + an j ja1 j + ja2 j + ja3 j + ja1 + a2 + a3 + + an j ja1 j ja2 j ja3 j + jan j jan j 2.14 Verdadeiro (V) ou Falso (F). Justi…car as a…rmações falsas com um contra-exemplo. ( ) toda seqüência convergente é limitada; ( ) toda seqüência limitada é convergente; ( ) toda seqüência limitada é monótona; ( ) toda seqüência monótona é convergente; ( ) a soma de duas seqüências divergentes é divergente; ( ) toda seqüência divergente é não monótona; ( ) se uma seqüência convergente possui uma in…nidade de termos nulos, seu limite é zero; ( ) toda seqüência divergente é não limitada; ( ) se uma seqüência possui uma subseqüência convergente, ela própria converge; ( ) toda seqüência alternada é divergente; ( ) toda seqüência decrescente limitada é convergente e seu limite é zero; SEQUÊNCIAS E SÉRIES NUMÉRICAS VERÃO 2009 21 ( ) se uma seqüência fan g diverge, então fjan jg também diverge; ( ) se jan+1 an j ! 0; então a seqüência fan g converge; ( ) se a seqüência fjan jg converge então fan g também converge; ( ) se a seqüência fjan jg converge para zero, então fan g também converge para zero; ( ) se an bn ; 8n; fan g crescente e fbn g convergente, então fan g converge; ( ) se fan g é convergente, então f( 1)n an g também converge; ( ) a seqüência fan g de…nida por a1 = 1 e an+1 = nan é convergente; n+1 ( ) a seqüência fan g de…nida por a1 = 1 e an+1 = 1 ( ) se an 6= 0; 8n; e lim n!1 an é convergente; an+1 = l < 1, então lim an = 0; n!1 an ( ) a seqüência an = ( 1)n + 12 cos n2 + n possui uma subseqüência convergente; ( ) se a série P ( ) se as séries ( ) se a série ( ) se a série an é convergente, então as séries P P P a2n e P P a2n e b2n são convergentes, então a2n é convergente, então P P a2n 1 também convergem; an bn também converge; an =n também converge; an é convergente e an > 0; 8n; então ( ) se fxn g e fyn g são convergentes e xn P P a2n e P an = (1 + an ) convergem; yn ; a partir de um certo índice, então lim xn lim yn: 2.15 Em cada caso, e quando possível, construa seqüências fan g ; fbn g e fcn g em R tais que an ! 1; bn ! 1; cn ! 0 e que veri…quem: (a) an + bn ! 1 (b) an + bn ! 1 (c) an + cn ! 1 (c) an cn ! 0 2.16 Usando a de…nição de limite, prove que: 1 n!1 2n 1 2 5+n 1 (d) lim = n!1 2 + 3n 3 (a) lim n = sen n5 + n =0 n!1 n 5 (e) lim =0 n!1 2 + 3n (b) lim 3n2 + 1 =3 n!1 n2 1 (f) lim 2 + = 2: n!1 n (c) lim 2.17 Calcule o limite de cada seqüência dada abaixo pelo seu termo geral. (d) an ! 1: cn 22 ANÁLISE NA RETA (a) (e) MARIVALDO P MATOS n 1 n+1 n2 (b) n sen n2 n+1 n+2 p 3n n + 1 p (i) 7 2n n p p n (m) n + 1 n (f) 1 1+ 3n (j) 1+ (n) n p 2 n (c) ln n en (g) n en n n 1 (k) n n n2 + n (o) 2n en 4n2 3n n2 + 5n 6 p n! + e2n (h) p 5 n! en (d) (l) 1 + 3 4 n 3 3n+1 p (p) n a; a > 0 2.18 Em cada caso abaixo veri…que se a seqüência dada pelo seu termo geral é convergente ou divergente. p (a) n2 + 1 (d) p n 2n (b) p 1 2 n +1 p n n2 2n 1 2n + 1 1 3 5 ::: (2n 1) (h) n!2n n! (k) 1 3 5 ::: (2n 1) p p (n) 8 n2 + 1 4 n + 1 (e) 1 + 2n n ( 1)n (g) n + 2 n n (j) n 2 (m) sen (n ) n2 (c) 2n n! ( 1)n n n n (i) n! n2 (l) ln (n + 1) (f) (o) 1 + ( 1)n 2.19 Prove que lim (3n + 4n )1=n = 4. Generalização: lim (an + bn )1=n = max fa; bg : n!1 n!1 2.20 Se jrj < 1, mostre que lim nrn = 0: Se r > 1, mostre que lim rn = 1: E se r < n!1 n!1 1? p 2a < 2. Usando este fato prove que a seqüência r q q p p p 2; 2 2; 2 2 2; ::: 2.21 Se 0 < a < 2, mostre que a < é monótona limitada e portanto convergente. Calcule seu limite. 2.22 Seja fbn g é uma seqüência convergente, com bn 6= 0; 8n; e lim bn 6= 0: A partir da n!1 de…nição de limite, mostre que a seqüência f1=bn g é limitada. h 2.23 Mostre que lim sen( n!1 i ) sen( ) sen( ) : : : sen( ) = 0: 22 32 42 n2 2.24 Considere a seqüência cujos termos são de…nidos pela recorrência: a1 = 5 e an+1 = p an : Estes termos podem ser gerados em uma calculadora, introduzindo-se o número 5 e pressionando-se p a tecla x . SEQUÊNCIAS E SÉRIES NUMÉRICAS VERÃO 2009 23 (a) descreva o comportamento de fan g quando n aumenta; n (b) se convença que an = 51=2 e calcule lim an : n!1 2.25 Em uma calculadora uma seqüência é gerada introduzindo-se um número e pressionandose a tecla 1=x . Em que condições a seqüência tem limite? 2.26 Seja fxn g uma seqüência com a seguinte propriedade: existe um número natural p tal que xn+p = xn ; 8n: Construa uma sequência divergente com esta propriedade e mostre que a única seqüência convergente com esta propriedade é a seqüência constante. (sug. xn+kp = xn ; 8k 2 N) 2.27 Recorde-se que um número real x é valor de aderência de uma seqüência (xn ) quando alguma subseqüência de (xn ) convergir para x: Determine uma seqüência cujo conjunto de valores de aderência é: (a) A = f1; 2; 3; 4g (b) A = N (c) A = [0; 1] : 2.28 Sejam an : 1; 1; 1; 1; 1; 1; 1; 1; : : : e bn : 1; 2; 1; 2; 3; 1; 2; 3; 4; 1; 2; 3; 4; 5; : : :. Determine: (a) Todas as subsequências de (an ) e (bn ) convergentes; (b) Todos os valores de aderência de (an ) e (bn ) : 2.29 Se lim xn = a e lim yn = b; com a < b; prove que existe um n0 2 N a partir do qual xn < yn : 2.30 Suponha que um número real a não é limite de uma seqüência limitada fxn g. Mostre que a seqüência fxn g possui uma subseqüência convergente com limite 6= a: 2.30 De…na a seqüência fxn g por: x2n = 1=n e x2n 1 = p n: Quantos valores de aderência a seqüência fxn g possui? Ela é convergente? 2.32 Se lim xn = a; prove que: limn!1 2.33 Se X x1 + x2 + n + xn = a: R é um subconjunto não vazio, mostre que a 2 X 0 se, e somente se, existe em Xn fag uma seqüência com limite a: 24 ANÁLISE NA RETA MARIVALDO P MATOS 2.34 Considere duas seqüências fxn g e fyn g, sendo fxn g convergente. Se para cada " > 0 existir uma número N tal que jxn yn j < "; 8n N; o que se pode dizer sobre a convergência da seqüência fyn g? 2.35 De…na por recorrência uma seqüência fxn g da seguinte maneira: …xe x1 > 1 e para n de…na xn+1 = 2 1=xn : Mostre que a seqüência fxn g é convergente e calcule o seu limite. 2.36 Repita o exercício precedente com a seqüência: y1 = 1 e yn+1 = 2.1 1 p 2 + yn ; para n 1: Limite superior & Limite inferior 2.37 Seja fxn g uma seqüência limitada e para cada n 2 N sejam Sn = sup fxk ; k inf fxk ; k ng e sn = ng : Veri…que que as seqüências fSn g e fsn g são convergentes e que fxn g converge se, e somente se, lim Sn = lim sn: O número real lim Sn é denominado limite superior da seqüência fxn g e anota-se lim sup xn ou limxn : O número real lim sn é denominado limite inferior da seqüência fxn g e anota-se lim inf xn ou limxn : Da de…nição segue diretamente que: lim sup xn = inf sup fxk g n k n e lim inf xn = sup inf fxk g : n k n 2.38 Estabeleça as seguintes propriedades para o lim sup e lim inf. (a) lim inf xn lim sup xn ; (b) se c 0, então lim sup (c xn ) = c lim sup xn e lim inf (c xn ) = c lim inf xn ; (c) se c 0, então lim inf (c xn ) = c lim sup xn e lim sup (c xn ) = c lim inf xn ; (d) lim inf xn + lim inf yn (e) lim sup (xn + yn ) (f) se xn lim inf (xn + yn ) ; lim sup xn + lim sup yn ; yn ; 8n; então lim inf xn lim inf yn e lim sup xn lim sup yn : 2.39 Com relação a uma seqüência limitada fxn g ; mostre que as seguintes a…rmações são equivalentes: (a) x = lim sup xn ; (b) se " > 0; existe apenas uma quantidade …nita de números naturais n tais que x + " < xn ; mas existe uma quantidade in…nita de índices n tais que x " < xn ; SEQUÊNCIAS E SÉRIES NUMÉRICAS VERÃO 2009 (c) x = inf X; onde X é o conjunto dos números reais tais que 25 < xn ; para no máximo uma quantidade …nita de termos xn . 2.40 Estabeleça um resultado análogo ao exercício precedente para o lim inf : 2.41 As seqüências abaixo são divergentes. Por quê? Em cada caso, calcule o lim sup e o lim inf : (a) an = ( 1)n (b) bn = 1 + ( 1)n (c) cn = ( 1)n + 1=n: 2.42 Se fxn g é uma seqüência limitada, prove que alguma subseqüência de fxn g converge para lim sup xn . Idem para lim inf xn : Isso estabelece o seguinte resultado devido a Bolzano-Weierstrass: Toda seqüência limitada de números reais possui uma subseqüência convergente. 2.43 Mostre que toda seqüência de Cauchy em Z permanece constante a partir de certo índice n0 : 2.44 Se 0 < r < 1 e uma seqüência fxn g satisfaz à relação jxn+1 xn j < rn ; 8n 2 N, mostre que fxn g é de Cauchy. 2.45 Usando a de…nição, mostre que as seqüências xn = (n + 1) =n e yn = 1 + 1=2! + 1=3! + 1=n! são de Cauchy. 2.46 Dizemos que fxn g tende para +1; e escrevemos xn ! +1 ou lim xn = +1; se para cada 2 R existir um número natural N ( ) tal que xn Dizemos que fyn g tende para 1; e escrevemos yn ! existir um número natural N ( ) tal que yn ; para qualquer índice n 1 ou lim yn = ; para qualquer índice n 1; se para cada N ( ). 2R N ( ). Sejam fxn g e fyn g seqüências em R+ tais que lim (xn =yn ) = L > 0: Mostre que: lim xn = +1 , lim yn = +1: 2.47 Sejam fxn g e fyn g seqüências em R+ tais que lim (xn =yn ) = 0: Mostre que: (a) se xn ! +1, então yn ! +1 (b) se fyn g é limitada, então lim xn = 0: 2.48 Sejam t0 ; t1 ; : : : ; tp números reais tais que t0 + t1 + : : : + tp = 0. Mostre que a seqüência p P (an ) de…nida por an = pk=0 tk n + k converge para zero. 26 ANÁLISE NA RETA MARIVALDO P MATOS 2.49 Mostre que o conjunto constituído por uma seqüência convergente juntamente com o seu limite é compacto. 2.50 Se uma seqüência monótona possui uma subseqüência convergente, prove que a seqüência é, ela própria, convergente. O mesmo ocorre com uma seqüência de Cauchy. 2.51 Mostre que a seqüência an = 1 1 1 + + + n n+1 n+2 2.52 Se an > 0; 8n, mostre que a série o for. 1 P + 1 é convergente. 2n an é convergente se, e somente se, a série n=1 2.53 Seqüências de quadrado somável. Seja l2 = fx = fxn g; (a) Dados x; y 2 l2 e 2 R, mostre que x + y 2 l2 ; (b) Mostre que a função ' : l2 ! R+ de…nida por: ' (x) = goza das seguintes propriedades: (i) ' (x) 0; 8~x e que ' (x) = 0 , x = 0; (ii) ' ( x) = j j ' (x) ; 8 ( ; x) 2 R (iii) ' (x + y) l2 ; ' (y) + ' (y) ; 8x; y 2 l2 : P1 2 n=1 xn P1 P an 1 + an < 1g: 2 1=2 ; n=1 xn x = fxn g 2 l2 ;