1a Semana 1. Descrever um atlas para a esfera Sn = {(x1 , x2 , . . . , xn+1 ) ∈ Rn+1 | x21 + x22 + · · · + x2n+1 = 1} e correspondentes mudanças de coordenadas. 2. Mostrar que o toro T := R2 / ∼, onde x, y ∈ R2 , x ∼ y, ⇐⇒ x − y ∈ Z2 é uma variedade. Ele é de que tipo? 3. (Espaços projetivos) Seja K o corpo R ou C. Definimos x, y ∈ K n+1 \{0}, x ∼ y ⇐⇒ ∃k ∈ K\{0} tal que x = ky e KP (n) = (K n+1 \{0})/ ∼ RP (n) se chama o espaço projetivo real e CP (n) se chama o espaço projetivo complexo. Mostrar que RP (n) é uma variedade real e CP (n) é uma variedade complexa. 4. Mostrar que a variedade R/ ∼, onde x, y ∈ R, x ∼ y ⇐⇒ x − y ∈ Z é difeomorfo com S 1 . 5. • Mostrar que Gn,k = { subespaços vetoriais de dimenção k em Rn } é uma variedade compacta. • Gn,k ≈ Gn,n−k , Gn,1 ≈ RP (n − 1). • A variedade dos subespaços vetoriais orientados de dimenção 2 de R4 é difeomorfo com S 2 × S 2 . 6. Mostrar que RP (1) ≈ S 1 . 7. Porque o lamniscate {(x, y) ∈ R2 | (x2 + y 2 )2 = x2 − y 2 } não é uma variedade (lisa)? 2a Semana 8. Seja A um toro real de dimenção n (ver as notas do curso). Mostrar que A é paralelizável, i.e. existe um difeomorfismo f : T A → A × Rn que é induzido por mapas lineares Tx A → {x} × Rn . 1 9. Seja A um toro real de dimenção n e π : Rn → A a função canonica. Decrever os subconjuntos N de Rn tal que π(N ) é uma subvariedade de A. 10. Descrever o teorema de função inversa e dois corolários dele (utilizados na aula da segunda semana). 11. Descrever os pontos crı́ticos de uma função C r f : Rn → Rm . Quais fibras da f : R3 → R2 , f (x, y, z) = (x2 + y 3 , xez ) são subvariedades C r de R3 ? 12. Porque o conjunto {(x, y) ∈ R2 | y 2 = x3 } não é uma subvariedade C 1 de R2 ? 13. 1. Mostrar que Tx S n = {v ∈ Rn+1 | v é perpendicular a x} 2. Mostrar T S n × R ≈ S n × Rn+1 14. Sejam M e N duas variedades analı́ticas e f : M → N uma função analı́tica. Se f é constante num aberto de M e M é conexo então f é uma função constante. 3a Semana 15. Construir um mergulho de RP (2) em R4 (ver o livro de Hirsch, 1.3, Ex. 15). É verdade que RP (2) ≈ a garrafa de Klein? 16. Seja E um fibrado vetorial com base conexo M e f : E → E um morfismo de fibrados tal que f ◦ f = idE . Demonstrar o fato que F ix(f ) := {x ∈ f (x) = x} é um subfibrado vetorial de E. 17. Seja p um ponto de RP (n + 1). Mostrar que RP (n + 1) − {p} é difeomorfo à fibrado linear canonico En de RP (n) (ver as notas do curso). 18. Mostrar que o fibrado linear canonico En de RP (n) não é trivial. (Analisar a vaiedade En − Z, onde Z é a imagem da seção zero de En ) 19. Justificar que o blow-up de {(x, y) ∈ R2 | x2 +y 2 < 1} em (0, 0) é a banda de Möbius. 20. Seja E um fibrado vetorial com base M . Mostrar que E ⊕E como um fibrado sempre é orientável. 21. Seja π : M̃ → M o recobrimento de uma variedade M obtido por orientações do fibrado tangente de M . Mostrar que M̃ é orientável. Descrever M̃ para M a banda de Möbius. 2 4a Semana 22. Provar que RP (n) para n impar é orientável mais para n par não é orientável. 23. Seja E um fibrado vetorial trivial de posto n com base M . Mostrar que exite uma trivialização f : E → M × Rn tal que em cada fibra ela é uma isometria. 24. Seja U um atlas de um fibrado vetorial de posto n com base M . Se os cociclos associados são em O(n) então existe uma única métrica em E tal que as cartas em U são isometrias. 25. Consideramos a métrica de S 2 induzida da métrica canonica de R3 . Qual é o caminho mais curto entre dois pontos distintos de S 2 ? 3 Prova, 29/1/2007, 8:00-13:00 26. Quais fibras da função f : R3 → R, f (x, y, z) = (x2 + y 2 − 4)2 + z 2 − 1 são subvariedades de R3 ? No caso em que uma fibra de f é uma subvariedade de R3 , determinar o tipo e codimensão dela. 27. Provar que cada fibrado vetorial E do tipo C r , r = 0, 1, 2, . . . , ∞ tem uma seção C r diferente da seção zero. 28. Dada uma variedade M , mostre que o fibrado tangente T M (como uma variedade) sempre é orientável. (Dica: Calcular as mudanças de coordenadas). 29. Dada uma variedade M . Definimos ∆ = {(x, x) ∈ M × M | x ∈ M } Mostrar que (a) ∆ é uma subvariedade de M × M . (b) Existe um isomorfismo entre o fibrado tangente e o fibrado normal de ∆. 30. (a) Mostrar que o conjunto SO(3, R) = {A ∈ GL(3, R) | A é uma isometria e det(A) = 1} é uma subvariedade de GL(3, R). (b) Mostrar que a variedade T1 S 2 = ∪x∈S 2 {v ∈ Tx S 2 |< v, v >= 1} é difeomorfa com SO(3, R). AVISO: Escrever o enunciado dos teoremas utilizados nas demonstrações. 4 6a e 7a Semana C∞ 31. Mostrar que uma função S n → S n com grau diferente de (−1)n+1 tem um ponto fixo. C∞ 32. Dada uma função S n → S n de grau impar. Existe um ponto x ∈ S n tal que f (−x) = −f (x). 33. Dada uma variedade M com bordo e x ∈ ∂M . Verificar que o conceito de um vetor v ∈ Tx M olha para fora ou dentro está bem definido. 34. Na definição de indexx (v) (ver notas da aula) se v não for zero em x, mostrar que v̄ é homotopa a constante e portanto indexx (v) = 0. 35. Sejam f, g : C → C, f (z) = z k e g(z) = z̄ k . Mostrar que index0 (f ) = k, index0 (g) = −k. C∞ C∞ 36. Sejam M, N, S variedades compactas conexas e orientadas e f : N → S g : M → N . Mostrar que deg(f ◦ g) = deg(f ) deg(g). 37. Seja M uma variedade sem bordo, compacta, conexa e orientada com dim(M ) = C∞ n ≥ 2. Se existir uma função S n → M de grau um então M é simplismente conexa. 38. Seja M ⊂ Rn+1 uma variedade compacta n-dimensional sem bordo. Para cada x ∈ Rn+1 − M definimos σx : M → S n , y 7→ y−x |y − x| (a) x e y estão em um componente de Rn+1 − M se e somente se σx ∼ σy . (b) x está no componente infinita de Rn+1 − M se e somente se σx ∼ constante. (c) Se M é conexa então x está no componente limitada se e somente se deg(σx ) = ±1. 39. Dada uma n-variedade M compacta e M = A ∪ B, onde A e B são n-variedades compactas e ∂A = ∂B = A ∩ B. (a) Temos χ(A ∪ B) = χ(A) + χ(B) − χ(A ∩ B). (b) χ(∂A) é par. 40. Provar que a caracterı́stica de Euler de uma variedade compacta, de dimensão dois e género g é 2 − 2g. 41. Calcular a caracterı́stica de euler de um disco n dimensional. 42. Seja M uma variedade compacta e orientada sem bordo e ∆ = {(x, x) ∈ M × M | x ∈ M } Mostrar 5 (a) χ(M ) = #(∆, ∆). C∞ (b) χ(M ) = 0 se e somente se existe uma função M → M sem ponto fixo e homotopa a identidade. 43. Analisar soluções de alguns campos de vetores em um toro. 6 Prova, 22/2/2007, 8:00-13:00 44. Qual é o teorema de ponto fixo de Brouwer? Mencionar todos os teoremas que foram utilizados na sua demonstração. 45. (a) Qual é a caracterı́stica de Euler de um toro e porque?. (b) Qual é grau de uma translação e multiplicação por n ∈ N em um toro e porque? (c) Dar um campo de vetores em um toro com soluções difeomorfa a S 1 . C∞ 46. Uma função S n → S n com a propriedade f (x) = f (−x), ∀x ∈ S n tem grau par. C∞ 47. Um difeomorfismo Rn → Rn que preserva a orientação é isotopa a identidade. 48. Calcular o numero de Euler de fibrado dual T ∗ S n de fibrado tangente de S n . Para uma variedade M o fibrado dual está definido da seguinte maneira Tx∗ M = {v : Tx M → R linear }, x ∈ M 7