Nome do exame: Cariótipo com Bandeamento de Vilosidade Coriônica – Pré-Natal, Teste Citogenético Código: • CVC Sinonímias: • Cariograma • Análise Cromossômica de Vilosidade Coriônica • Estudo Citogenético Prazo para resultado : • 20 a 22 dias. Coleta, processamento, estocagem e envio do material biológico: • Material: Vilosidades Coriônicas - Através da data da última menstruação ou ecografia recente, verificar se a gestante está na 12ª semana de gestação, período ideal para a coleta de vilosidades coriônicas, apesar desta poder ser coletada entre a 11ª e 13ª semana da gestação. Coletar 25 mg de vilosidade coriônica numa seringa estéril, com meio de cultura de células (o meio de cultura de células poderá ser fornecido pelo Genetika, mediante solicitação. Remeter o material refrigerado, em gelo reciclável, sem que a amostra entre em contato direto com o gelo, via SEDEX. Sugerimos que o material seja enviado IMEDIATAMENTE ao Genetika, devendo chegar em 24 horas, não podendo ultrapassar o prazo de 48 horas após a coleta. APÓS este prazo as chances de realização do exame são mínimas, devido a degradação do material. Informações necessárias para envio deste exame: • Dados do Paciente: Nome, idade, sexo, endereço, telefone, dados clínicos. • Dados do Médico: Nome, endereço e telefone. • Termo de Consentimento informado livre e esclarecido. • Tipo de material coletado. • Dados específicos para este exame. Causas de rejeição de amostras: • Coleta, estocagem e/ou envio impróprio do material. • Falta de documentos exigidos pelo Genetika. • Falta de dados do médico e/ou do paciente. Metodologia: • Cultura de células de longa duração em frasco das vilosidades coriônicas e procedimentos de bandeamento GTG. (Yu MT, et al. Improved Methods of Direct and Cultured Chromosome Preparation from Chorionic Villus Samples. Columbia University: New York, 1984) Estratégia da análise genética: • O exame inclui a contagem do número de cromossomos de 20 células e a análise de no mínimo 5 células da cultura após dissociação enzimática. Valores de referência: • Normal: Masculino: 46,XY Feminino: 46,XX • Alterado: Masculino: qualquer descrição diferente do normal Feminino: qualquer descrição diferente do normal Interpretação dos resultados: • • Um feto com o resultado alterado (ou positivo) ou já apresenta sinais e tem o diagnóstico proposto, ou provavelmente desenvolverá o quadro clínico compatível com uma alteração cromossômica estrutural ou numérica. Um resultado normal (ou negativo) reduz muito a possibilidade deste feto ter uma alteração cromossômica estrutural ou numérica. Sensibilidade/especificidade/taxa de detecção da análise: • Variável de acordo com a suspeita clínica. Indicações do exame: • Para detectar rearranjos numéricos e/ou estruturais, como por exemplo: 46,XX+21, 47,XXY, 46,XX+18, 46,XX+13, etc. • Idade materna acima de 35 anos na data do parto. • Gestação anterior ou filho com anormalidade cromossômica. • Exame ultra-sonográfico obstétrico anormal. • Abortos repetitivos. • Avaliação Bioquímica do Risco Fetal anormal no primeiro ou segundo trimestre de gestação. • Translucência nucal fetal anormal. • História familial de anormalidade cromossômica. Exames relacionados e indicados pelo Genetika: • Cariótipo com Bandeamento de Sangue Fetal – Pré-Natal, Código CFL, Setor de Citogenética. • Cariótipo com Bandeamento de Pele, Código CTP, Setor de Citogenética. • Cariótipo com Bandeamento de Tecidos (restos ovulares, material de aborto), Código CTR, Setor de Citogenética. • Cariótipo com Bandeamento de Sangue Periférico, Código CSP, Setor de Citogenética. Resumo: • Segundo a literatura, aberrações cromossômicas são encontradas em 4,6% dos fetos de mulheres grávidas com idade acima de 38-40 anos. A trissomia do cromossomo 21 é a aberração mais freqüentemente encontrada (62%) em recém-nascidos, seguida da Síndrome de Klinefelter (11%) e da Síndrome de Edwards (11%). Cerca de 2 a 5% dos recém-natos vivos tem um defeito congênito ou desordem genética. • A Síndrome de Down ou trissomia do cromossomo 21 é o distúrbio cromossômico mais comum em recém-nascidos, mais bem conhecido e a causa genética mais encontrada de deficiência mental moderada. Existe um risco de Síndrome de Down para fetos em toda a gestação, porém este risco aumenta com a idade materna. A Síndrome de Down geralmente pode ser diagnosticada ao nascimento ou logo depois por suas características dismórficas, que variam entre os pacientes, mas produzem um fenótipo distintivo. A hipotonia pode ser a primeira anormalidade observada no recém-nascido e outras características incluem: baixa estatura e braquicefalia, com um occipício achatado. O pescoço é curto, com pele redundante na nuca. A ponte nasal é plana, as orelhas são de implantação baixa e têm um aparência dobrada típica; os olhos exibem manchas de Brushfield ao redor da margem da íris e a boca é entreaberta, muitas vezes mostrando a língua sulcada e saliente. As mãos são curtas e largas, freqüentemente com uma única prega palmar transversa (“prega simiesca”) e quintos dedos defletidos, ou clinodactilia. Os pés mostram um amplo espaço entre o primeiro e segundo dedos, com um sulco estendendo-se proximalmente na face plantar. Os dermatóglifos (padrões das cristas dérmicas) são típicos. • A Síndrome de Edwards ou trissomia do cromossomo18 foi a segunda trissomia cromossômica relatada na espécie humana. A sobrevida pós-natal é baixa; a sobrevida durante mais do que alguns meses é rara, mas relataram-se poucos casos de crianças afetadas com 15 anos de idade ou mais. 80% dos pacientes são do sexo feminino, talvez por causa de sobrevida preferencial. As manifestações da trissomia do cromossomo 18 sempre incluem deficiência mental e atraso do crescimento e, muitas vezes, malformação intensa do coração. Hipertonia é uma achado típico. A cabeça possui um occipício proeminente e a • • • mandíbula é recuada. As orelhas são de implantação baixa e malformadas. O esterno é curto. Os punhos são cerrados de modo típico, o segundo e quinto dedos sobrepondo-se ao terceiro e quarto. Os pés têm as plantas arqueadas, com calcâneos proeminentes. A Síndrome de Patau ou trissomia do cromossomo 13 é clinicamente grave e letal em quase todos os casos até 6 meses de idade. O fenótipo da trissomia do cromossomo 13 inclui malformações intensas do sistema nervoso central como arrinencefalia e holoprosencefalia. Atraso do crescimento e deficiência mental acentuado estão presentes. A fronte é oblíqua, há hipertelorismo ocular e pode haver microftalmia, coloboma da íris, ou mesmo ausência dos olhos. As orelhas são malformadas. Com freqüência encontram-se fendas labial e palatina. As mãos e pés podem mostrar polidactilia pós-axial; as mãos são cerradas com o segundo e quinto dedos sobrepondo-se ao terceiro e quarto. A Síndrome de Turner ou 45,X é menos comum ao nascimento do que outras aneuploidias dos cromossomos sexuais. As meninas com a síndrome freqüentemente são identificadas ao nascimento ou antes da puberdade por suas características fenotípicas distintivas. As anormalidades típicas da síndrome de Turner abrangem baixa estatura, disgenesia gonadal (de regra, gônadas vestigiais), face incomum típica, pescoço alado, linha posterior de implantação dos cabelos baixa, tórax largo com mamilos amplamente espaçados e uma freqüência elevada de anomalias renais e cardiovasculares. Ao nascimento, os bebês com esta síndrome têm, muitas vezes, edema do dorso do pé, um sinal diagnóstico útil. Muitas pacientes apresentam coarctação da aorta. A Síndrome de Klinefelter ou 47,XXY foi a primeira anormalidade dos cromossomos sexuais humanos a ser descrita. Os pacientes são altos e magros, com membros inferiores relativamente longos. Parecem fisicamente normais até a puberdade, quando os sinais de hipogonadismo se tornam óbvios. Os testículos permanecem pequenos e os caracteres sexuais secundários continuam subdesenvolvidos. Os pacientes Klinefelter quase sempre são inférteis. Dois terços dos pacientes apresentam problemas educacionais, especialmente dislexia, enquanto menos de um quarto das pessoas normais tem dificuldades de aprendizado. A puberdade ocorre na idade normal, mas o tamanho testicular permanece bem abaixo da média. Muitos dos meninos afetados mostram uma adaptação psicossocial relativamente fraca. Benefícios advindos da realização do exame: • Confirmar a hipótese diagnóstica de fetos sintomáticos. • Prevenção de complicações futuras. • Melhora na capacidade de prognosticar, baseada na comparação com outros casos da doença descritos na literatura. • A confirmação do diagnóstico pode alterar a conduta médica para o indivíduo e permite suspender condutas e terapias inadequadas e avaliar possíveis terapias específicas para esta doença. • Permite o aconselhamento genético adequado. • Em muitos casos o teste citogenético pode fornecer informação diagnóstica à um custo menor e com menos risco do que outros procedimentos clínicos-laboratoriais. Vantagens competitivas do Genetika: • Genetika é o primeiro laboratório brasileiro de apoio especializado em genética a obter o Certificado de Qualidade ISO 9001/00 e possui mais de uma década de experiência na área de genética, já tendo realizado milhares de exames laboratoriais de genética. • Aconselhamento genético pré e pós exame, feito por Médico especialista em Genética Clínica. • Dedica toda a sua infra-estrutura para realizar exclusivamente exames da área de genética médica e Biologia Molecular. • Resultado dos exames são facilmente compreendidos, e no laudo constam a metodologia utilizada, interpretação e conclusão. O diretor do laboratório revisa todos os resultados e assina o laudo final. Os resultados são imediatamente transmitidos por telefone ou enviados via fax, e-mail e/ou correio para o médico solicitante, sempre respeitando a privacidade e o sigilo das partes envolvidas no teste. • • • • Possui profissionais qualificados para a realização do exame, com Bioquímicos e Biológos com Mestrado e Doutorado que realizam o processamento das amostras e analisam os resultados obtidos. Laboratório oferece uma tabela de exames com indicação dos testes mais adequados para cada tipo de caso (por exemplo: um teste para múltiplos agentes infecciosos, teste para uma mutação específica do gene, um painel de mutações ou o seqüenciamento completo do gene). As informações sobre os exames são facilmente obtidas via fax, telefone, Serviço de Atendimento ao Cliente-SAC (ligação gratuita) ou pela Internet (web site ou e-mail). Possui laboratórios conveniados nas mais diversas localidades do País, que estão treinados para realizar a coleta e envio das amostras biológicas à sede do Genetika. Limitações do exame: • Ausência de vilosidades coriônicas. • Falha do crescimento das células em cultura e/ou contaminação. • Este teste não detecta pequenas deleções não identificáveis pela técnica empregada, bem como, mosaicismo de baixa freqüência e rearranjos gênicos. • Para estabelecer um diagnóstico definitivo pode ser necessário mais que um tipo de teste genético. • O cariótipo nem sempre é a melhor maneira de confirmar um diagnóstico clínico. • Todo procedimento de diagnóstico pré-natal invasivo tem um risco à gravidez, e um risco de necessitar uma nova coleta de material fetal, portanto, o consentimento informado é exigido em conjunto com o aconselhamento genético. Especialidades médicas com interesse no exame: • Clínica Médica • Neurologia • Neurologia Pediátrica • Obstetrícia • Pediatria • Reprodução Humana Referências bibliográficas preliminares: • Munne S. Chromosome abnormalities and their relationship to morphology and development of human embryos.Reprod Biomed Online. Feb;12(2):234-53,2006. • Inoue K. Chromosomal abnormalities and genomic disorders. Nippon Rinsho. Dec;63 Suppl 12:64-9, 2005. • Wattendorf DJ, Muenke M. Klinefelter syndrome. Am Fam Physician. Dec 1;72(11):2259-62, 2005. • Sherman SL, Freeman SB, Allen EG, Lamb NE. Risk factors for nondisjunction of trisomy 21. Cytogenet Genome Res. 111(3-4):273-80,2005. • Buwe A, Guttenbach M, Schmid M. Effect of paternal age on the frequency of cytogenetic abnormalities in human spermatozoa. Cytogenet Genome Res.111(3-4):213-28,2005. • Rosenbusch B. The incidence of aneuploidy in human oocytes assessed by conventional cytogenetic. analysis.Hereditas. 141(2):97-105,2004.