QUANDO A LEITURA DE MUNDO PRECEDE A LEITURA DA PALAVRA: AS CONTRIBUIÇÕES DE PAULO FREIRE NO PROGRAMA TODOS PELA ALFABETIZAÇÃO (TOPA/UEFS) Ludimila de Oliveira Barros1 – UEFS Grupo de Trabalho - Educação de Jovens e Adultos Agência Fomentadora - Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado da Bahia - FAPESB Resumo Este artigo, resultado da pesquisa em andamento Experiências, saberes e práticas docentes de alfabetizadores do Programa Todos Pela Alfabetização (TOPA), no Programa de Pós Graduação em Educação da Universidade Estadual de Feira de Santana (UEFS), tem como finalidade realizar uma breve análise das contribuições de Paulo Freire na Educação de Jovens e Adultos (EJA), especificamente do Programa Todos Pela Alfabetização na Bahia, implementado pela UEFS (TOPA-UEFS). A questão problema formulada para a produção deste artigo, busca refletir a respeito de como o método Paulo Freire está presente no Projeto Político Pedagógico de Alfabetização (PPAlfa) e o Projeto de Formação Docente (alfabetizadores) do programa TOPA. Para tanto, foram realizados um breve levantamento da História da Educação de Jovens e Adultos no Brasil; situados o contexto histórico da implementação do TOPA na Bahia; uma discussão teórica sobre as contribuições do Método Paulo Freire na Educação de Jovens e Adultos, bem como uma breve análise dos Relatórios de Formação Docente do TOPA/UEFS do ano de 2014, fontes essenciais na produção deste artigo, bem como, na elaboração do trabalho de pesquisa que este se insere. Partindo de uma concepção qualitativa de análise bibliográfica e documental, onde a preocupação com o significado dos fenômenos e dos processos sociais têm sido cada vez mais relevante, é que os dados desse artigo foram produzidos e interpretados. Com o intuito de fomentar discussões e de tecer reflexões sobre a EJA na Bahia, bem como discutir os paradigmas educacionais em que elas estão imersas, é que se observa a relevância do presente trabalho para o atual debate. Palavras-chave: Eja. Topa-Bahia. Alfabetização. Paulo Freire. 1 Licenciada em História pela Universidade Estadual de Feira de Santana (UEFS). Estudante do Programa de Pós-Graduação em Educação – PPGE/UEFS. Email: [email protected] ISSN 2176-1396 12038 Introdução Breve trajetória da Educação de Jovens e Adultos no Brasil A questão da alfabetização no Brasil é, sem dúvida, um campo de discussão amplo e complexo dentro da História da Educação de nosso país. Não obstante, nem é preciso um olhar cuidadoso para notar que se trata de um problema que envolve a formação da sociedade brasileira, até os dias de hoje. Nesse sentido, ao pensar os processos de alfabetização e toda sua complexidade, nos deparamos com a alfabetização na modalidade da Educação de Jovens e Adultos (EJA), e os desafios que esta tem enfrentado atualmente. De acordo com os dados de um documento publicado pela UNESCO em 2008, podese notar que “a difusão da alfabetização no Brasil ocorreu apenas no transcorrer do século XX, acompanhando a constituição tardia do sistema público de ensino” (UNESCO, 2008, p.24). Antes disso, as oportunidades de escolarização eram muito restritas, atingindo substancialmente as elites agrárias e os homens livres das vilas e cidades brasileiras. É durante a República que este cenário começa a se delinear diferente. No início do período republicano, a alfabetização e a instrução elementar do povo ocuparam lugar de destaque nos discursos de políticos e intelectuais, que qualificavam o analfabetismo como vergonha nacional e creditavam à alfabetização o poder da elevação moral e intelectual do país e de regeneração da massa dos pobres brancos e negros libertos, a iluminação do povo e o disciplinamento das camadas populares, consideradas incultas e incivilizadas. Nesse contexto de transformações sociais de um país que era, até então, exclusivamente agrário, no período de ascensão e consolidação da República, é que a educação passa por mudanças e a alfabetização emerge como uma problemática que ultrapassa a necessidade exclusiva das crianças. Segundo Colavitto e Arruda (2014, p.04), a Educação de Jovens e Adultos não é recente no país, pois, verifica-se que desde o Brasil colônia, quando se falava em educação para a população não infantil, fazia-se referência à população adulta, que precisava ser catequizada para as causas da santa fé. A educação básica de adultos começou a estabelecer seu lugar através da história da educação no Brasil, a partir da década de 1.930, pois devido às várias transformações e mudanças na sociedade, o sistema de ensino começa a se firmar. A partir de 1947, surgem as primeiras políticas públicas destinadas a EJA no Brasil: o Serviço de Educação de Adultos do Ministério da Educação e a Campanha de Educação de Adolescentes e Adultos (CEAA). Na década de 1950, efetivou-se a Campanha Nacional de Educação Rural (1952) e a Campanha Nacional de Erradicação do Analfabetismo (1958). 12039 Entretanto, ao final dos anos 50, diversas críticas foram direcionadas a estas campanhas, devido à superficialidade de aprendizagem oferecida por estes cursos, a inadequação dos programas à realidade dos estudantes e materiais pedagógicos que não consideravam às especificidades dos adultos. A década de 60 configurou um momento de efervescência política no país e a alfabetização de jovens e adultos ganhou visibilidade no cenário social, compondo “as estratégias de ampliação de bases eleitorais e de sustentação política das reformas que o governo pretendia realizar” (UNESCO, 2008, p.26). Em contrapartida, este cenário foi fecundo para a experimentação de novas pedagogias de alfabetização baseadas na filosofia e Método de Paulo Freire, tais como: o Movimento de Educação de Base, da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (1961); o Movimento de Cultura Popular do Recife (1961) e a Campanha de Pé no Chão Também se Aprende a Ler, da Secretaria Municipal de Educação de Natal; e os Centros Populares de Cultura, órgãos culturais da União Nacional dos Estudantes (UNE). No entanto, o advento da Ditadura Militar em 1964, interrompeu a gênese das ações do Plano Nacional de Alfabetização que Paulo Freire coordenava e a opressão do Regime Militar se estendeu aos movimentos de educação popular, resultando, inclusive, no exílio do educador pernambucano. Assim, o documento da UNESCO (2008, p.28), nos elucida que, “durante a ditadura militar, a educação de jovens e adultos, promovida pelo governo, colaborou na manutenção da coesão social e na legitimação do regime autoritário, nutrindo o mito de uma sociedade democrática em um regime de exceção”. Com isso, em 1971, a educação de jovens e adultos ganhou um caráter de ensino supletivo, dando início a campanha chamada de Movimento Brasileiro de Alfabetização, mais conhecido como MOBRAL. Tal movimento espalhou-se pelo país, mas não cumpriu a promessa de erradicar o analfabetismo e, por isso mesmo, foi extinto durante o período de transição democrática, em 1985. Já na década de 80, o maior legado do MOBRAL foi o PEI – Programa de Educação Integrada que compilava o antigo curso primário e dava a oportunidade de continuação dos estudos para os recém-alfabetizados e outros sujeitos que não dominavam a leitura e a escrita. A década de 90 é marcada pelas restrições do gasto público impostas pelo estreitamento da economia nacional à agenda neoliberal, o que fez com que as políticas educacionais para alfabetização de jovens e adultos, neste período, não alcançassem o sucesso almejado pela nova Constituição, e fossem relegadas a um segundo plano. Nesse processo, a responsabilidade da alfabetização de jovens e adultos foi descentralizada e os municípios 12040 deveriam criar mecanismos para implementação de projetos nesse sentido. No início do terceiro milênio, a alfabetização de jovens e adultos ressurge com uma nova posição nas políticas nacionais, com o lançamento, em 2003, do Programa Brasil Alfabetizado. Em 2007, aconteceu a progressiva inclusão da modalidade de alfabetização de jovens e adultos no Fundo de Financiamento da Educação Básica (Fundeb) e, de lá para cá, outros programas que buscam a alfabetização/letramento de jovens e adultos vêm garantindo espaço no cenário de nosso sistema educacional, bem como o Programa Todos Pela Alfabetização (TOPA), implantado pelo Governo do Estado da Bahia em 2007 e que será o foco de nossa reflexão neste trabalho. O Programa Todos Pela Alfabetização na Bahia: TOPA O Programa Todos pela Alfabetização (TOPA) trata-se de uma iniciativa do Governo do Estado desde 2007 e preconiza, a partir da orientação de práticas pedagógicas no âmbito da alfabetização/letramento, dar inicio a ações que visam promover a redução do analfabetismo na Bahia, bem como ampliar a escolaridade de pessoas jovens, adultas e idosas. De acordo com o Projeto Pedagógico do Programa Todos Pela Alfabetização, PPAlfa-TOPA, do ano de 2007, os programas nacionais que visam a redução do analfabetismo entre as pessoas jovens e adultas têm sido uma constante no Brasil, o que se torna um grande desafio para a proposição de novos programas. No entanto, os índices alarmantes detectados no Estado da Bahia, levam-nos a urgência em buscar sistematizar uma Proposta de Alfabetização, no caso específico, o Programa Todos pela Alfabetização - TOPA, voltada para estas demandas acumuladas pelo nosso Estado, que ocupa o segundo lugar em analfabetismo do país. (BAHIA, 2007, p.05). Assim, para a realização dessas ações de combate ao analfabetismo e estímulo ao processo de escolarização, o Governo do Estado da Bahia estabeleceu parcerias com os Municípios, as Universidades (UEFS, UNEB, UESB, UESC e UFRB), DIREC’s, os Movimentos Sociais, as Organizações Não-Governamentais, “numa única direção que é contribuir para a melhoria dos níveis educacionais da população baiana em todas as regiões” (BAHIA, 2007, p.06) Paulo Freire e o Programa Todos Pela Alfabetização Seguindo a proposta deste estudo, que é a de refletir a presença da pedagogia de Paulo Freire como proposta formativa do Programa TOPA, buscamos o auxílio de alguns 12041 documentos que foram de grande valia na construção deste trabalho. A partir de uma perspectiva metodológica de pesquisa documental que “caracteriza-se pela busca de informações em documentos que não receberam nenhum tratamento científico” (OLIVEIRA, 2013, p.69), é que utilizamos o Plano de Trabalho do TOPA (7ª etapa de formação, 2014), Relatório da Formação In Loco (16 horas) do TOPA (7ª etapa, 2014) e o Projeto Pedagógico de Alfabetização do TOPA (BAHIA, 2007). É necessário compreender que o processo de alfabetização comporta, além da aprendizagem do código, a aprendizagem da palavra escrita. Esta, por sua vez, é carregada de significados, pois está relacionada a uma prática social da leitura. Esta visão libertadora e produtora de autonomia para os indivíduos, que busca a ruptura com os “modelos prontos” de educação, que visa a todo momento a fissura deste padrão de reprodução do paradigma dominante, encontra-se em consonância com a perspectiva alfabetizadora porposta por Freire (2011), quando afirma que o ato de aprender a ler e a escrever é, antes de tudo, aprender a ler o mundo, a compreender o seu contexto e modificá-lo. Assim, de acordo com os relatos expostos no Relatório de Formação In Loco do TOPA, observa-se que o programa busca uma, formação continuada numa perspectiva de valorização dos saberes e vivências dos sujeitos envolvidos, abordando os conteúdos de forma crítica e reflexiva, explorando as potencialidades dos bolsistas [alfabetizadores], colocando-os no centro das discussões, partindo sempre de seus conhecimentos prévios, suas ideias e percepções das temáticas trabalhadas [...]. (BAHIA, 2014, p.18). O método de alfabetização de Paulo Freire nasceu no início dos anos 60 quando o educador inspirou-se na experiência positiva dos círculos de cultura, grupos de debate surgidos do Movimento de Cultura Popular do Recife. Esses grupos promoviam debates acerca de temas variados, que eram trazidas pelos participantes. Os resultados satisfatórios motivaram Paulo Freire a utilizar a mesma metodologia para a alfabetização de pessoas jovens e adultas que estavam excluídas das escolas regulares (BAHIA, 2007, p.05). Através da observação dos Relatórios de Formação do TOPA, e de seu Projeto Pedagógico, podemos perceber o método Paulo Freire como referência das práticas alfabetizadoras do TOPA. Assim, o relatório de formação nos diz: [...] para abordagem dos conteúdos foram utilizadas as seguintes estratégias de aprendizagem: leitura e discussão de textos (poemas, textos informativos), exibição de vídeos (economia solidária), resolução de situação problemas, atividades lúdicas (cantigas de rodas, dinâmicas de grupos), estudos em grupos, debates, elaboração e apresentação de sequencias didáticas, realização de jogos de caça-palavras, exposição dialogada, etc. (BAHIA, 2014, p.18). 12042 Segundo Freire (2011) aprender a ler e escrever são atos de educação que devem estar comprometidos com a libertação dos homens. Sendo assim, a alfabetização segundo as ideias freireanas deve ser concebida como a montagem da expressão escrita da expressão oral, ou seja, as palavras do povo chegam até nós por meio da leitura que se faz do mundo. Portanto, “ler é decodificar a realidade e representá-la, o ato de ler implica na percepção crítica, interpretação e ‘re-escrita’ do que foi lido.” (BAHIA, 2007, p.13). Um dos aspectos essenciais para a compreensão e apreensão do método proposto por Freire, é perceber que o processo de aprendizagem é dinâmico e interativo, perpassado por uma ação dialética entre a leitura do mundo e a leitura da palavra (BARRETO, 1998). Assim, a educação proposta por Freire é um ato de conhecimento, acima de tudo, político, e se faz decisivamente por meio do diálogo, pois a educação libertadora, é sempre um ato criador, em que o conhecimento livresco cede lugar a uma forma de conhecimento que provém da reflexão crítica sobre uma prática concreta de trabalho. Daí a insistência com que falo da relação dialética entre o contexto (realidade vivida pelo alfabetizando), em que tal prática se dá, e o contexto teórico (sala de aula), em que a reflexão crítica se faz (FREIRE, 1989 apud BARRETO, 1998, p.83). A alfabetização concebida por Freire, referência constante no Projeto Político Pedagógico do TOPA, é uma tarefa mútua construída entre o alfabetizador e o alfabetizando, por isso, é um trabalho coletivo de construção do conhecimento. Freire (1993) afirma que o papel do educador, [...] é ensinar. Porém ensinar não é transferir conhecimento. O ato de ensinar se constitui como tal se o ato de aprender for precedido, ou concomitante ao ato de aprender o conteúdo, ou o objeto cognoscível, com que o educando se torna também produtor do conhecimento que lhe foi ensinado (FREIRE, 1993, p.118). A partir dessas reflexões, observamos nas leituras dos documentos aqui listados, a importância de se formar um educador de Jovens e Adultos que cultive a prática de ser um leitor de si mesmo, para refletir criticamente sobre o seu fazer pedagógico. Analisar o que sabe e o que ainda precisa saber. Avaliar suas contradições enquanto educador, os seus receios e inseguranças para em seguida, buscar as melhores formas de resolver os problemas. O educador de Jovens e Adultos precisa ser um pesquisador. Ser um investigador do dia-a-dia de sua sala de aula. Aquele que busca na leitura subsídios para fundamentar a sua prática. Aquela que dialoga com vários autores, de forma crítica, analisando sempre as suas ideias, na busca de elucidar as questões complexas que perpassam no espaço da sala de aula. (BAHIA, 2007, p. 14). 12043 Para Freire (2011, p.42), “faz parte da natureza da prática docente a indagação, a busca, a pesquisa. O que precisa é que, em sua formação permanente, o professor se permita e se assuma professor pesquisador”. Ser investigador, segundo o autor, implica ser intensamente curioso a fim de poder despertar e provocar a curiosidade dos próprios educandos, em consonância com seus princípios afirma que: antes de qualquer tentativa de discussão de técnicas, de materiais, de métodos para uma aula dinâmica assim, é preciso, indispensável mesmo, que o professor se ache ‘repousado’ no saber de que a pedra fundamental é a curiosidade do ser humano. É ela que me faz perguntar, conhecer, atuar, mais perguntar, reconhecer (FREIRE, 2011, p.51). Considerando esses princípios, o diálogo dos autores nas reflexões aqui tecidas, a concepção de alfabetização defendida pelo Programa Todos Pela Alfabetização, os ditames de seu projeto de formação, almeja-se que os educadores/alfabetizadores do TOPA adquiram uma postura de mediador/problematizador, que investiga, reflete sobre sua prática, fazendo o exercício da escuta sensível dos seus educandos, e consequentemente, realizem uma ação alfabetizadora crítica e libertadora. Considerações Finais A discussão sobre alfabetização de adultos e da(s) proposta(s) de formação(ões) em torno dela(s), tem sido uma (pré)ocupação necessária para se pensar processos de ensinoaprendizagem significativos e de qualidade: uma educação daqueles que acreditam nos que labutam para não se manter na condição de objeto, mas, querem-se sujeitos produtores da história (Freire, 1998). Pensar a educação de jovens e adultos nos leva a refletir a Declaração Universal dos Direitos Humanos que em seu Artigo 26, Inciso primeiro, nos diz que, “todo ser humano tem direito à instrução” (UNESCO, 1998, p.05). Mais que isso, é perceber o analfabetismo como uma questão social, resultado de desigualdades produzidas historicamente e que se perpetuam ainda em nossos dias. A(s) concepção(ões) de educação que norteiam os programas educacionais da EJA baseados numa pedagogia freireana, buscam construir uma epistemologia progressista e significativa. Entretanto, faz-se necessário problematizar se tais concepções defendidas por esses programas, incluindo aí o TOPA, objeto de nosso breve estudo, e se suas formações garantem uma prática que se aproximem de suas ideias. Como é sabido, este não foi o 12044 objetivo principal deste trabalho, mas há que se começar por um ponto de partida. As reflexões precisam ser tecidas no sentido de contribuir para uma educação realmente transformadora e menos excludente. Uma educação construída por sujeitos que possuem várias faces, por serem humanos, e envoltos em uma temporalidade dinâmica, por serem históricos. REFERÊNCIAS BAHIA, Secretaria de Educação. Projeto Pedagógico do Programa Todos Pela Alfabetização (PPAlfa-TOPA). Bahia. 2007. ______________. Relatório da Formação In Loco (16 horas) do Programa Todos Pela Alfabetização. UEFS, 7ª Etapa, 2014. BARRETO V. Paulo Freire para educadores. São Paulo: Arte & Ciência, 1998. UNESCO. Declaração Universal dos Direitos Humanos. Brasília (Distrito Federal).1998. Disponível em: <http://unesdoc.unesco.org/images/0013/001394/139423por.pdf.> Acesso em: 04 Out.2015. _______________. Alfabetização de jovens e adultos no Brasil: lições de prática. Brasília (Distrito Federal). 2008. Disponível em: <http://unesdoc.unesco.org/images/0016/001626/162640por.pdf.> Acesso em: 04 Out.2015. COLAVITTO, Nathalia Bedran, ARRUDA, Aparecida Luvizotto Medina Martins. Educação de Jovens e Adultos (eja): A Importância da Alfabetização. Revista Eletrônica Saberes da Educação. São Roque, SP. v. 5. n.1. p.01-28. 2014. Disponível em: <http://www.uninove.br/marketing/fac/publicacoes_pdf/educacao/v5_n1_2014/Nathalia.pdf> Acesso em: 04 Out 2015. FREIRE, Paulo. A importância do ato de ler: em três artigos que se completam. 51ª ed. São Paulo. Cortez: 2011. _____________. Professora sim, tia não: cartas a quem ousa ensinar. São Paulo: Olho D’água, 1993. OLIVEIRA, Marly de Oliveira. Como fazer pesquisa qualitativa. 5ª ed. Petrópolis-RJ: Editora Vozes, 2013.