cos ωt − π6 e x2 = sen(ωt). Represente graficamente os de amortecimento F = −ρv. Inicialmente, ele oscila com amplitude de 25,0 cm; devido ao amortecimento, a amrespectivos vetores girantes. plitude é reduzida para três quartos do seu valor inicial, Solução: podemos, respectivamente, representar grafi- quando são completadas quatro oscilações. camente o vetor girante x1 , x2 como um vetor no plano y − z de comprimento l1 = cos ωt − π6 , l2 = sen(ωt), (a) Qual o valor de ρ? que gira com velocidade angular ω1 = ω, ω2 = ω e que no instante t forma um ângulo θ1 = ωt − π6 , θ2 = ωt em (b) Quanta energia foi “perdida” durante essas oscilações? relação ao eixo y. O movimento resultante da superposição dos movimentos harmônicos simples x(t) = x1 (t) + x2 (t) pode Solução: vimos que no regime de oscilação subcrı́tico a γ ρ ser reescrito como , solução é do tipo x(t) = A0 e− 2 t cos(ωt+ϕ), onde γ = m q q 2 γ k π π ω = ω02 − 4 e ω0 = m . cos(ωt) + sen sen(ωt) + sen(ωt), x(t) = cos 6 6 γ (a) Com A(t) = A0 e− 2 t e dado que em t = 8π ω temos √ 4πγ 4 3 3 − 4πγ 3 3 ω A 8π A ⇒ A e A ⇒ = e ω ⇒ = = 0 ω 4 0 4 0 3 q x(t) = cos(ωt) + sen(ωt). 2 2 2 4πγ 4 ω02 − γ4 temos ω = ln 3 , e usando ω = A figura abaixo exibe o movimento resultante em ! r função do tempo γ2 4π γ = ω02 − ⇒ 4 4 ln 3 γ = s ρ = s ω0 2 4π ln( 34 ) mω0 2 4π ln( 43 ) = + ⇒ 1 4 ⇒ + ρ m ρ = 0,102 kg/s. 1 4 (b) Tendo em vista que as soluções são do tipo 11. Um pêndulo com fio de comprimento 1,00 m é abandonado do repouso de um ângulo inicial de 15◦ . Após 1000 s, sua amplitude é reduzida para 5,5◦ . Qual é o valor da constante de amortecimento γ? Solução: vimos que no regime de oscilação subcrı́tico a γ solução é do tipo x(t) = A0 e− 2 t cos(ωt + ϕ). Denotando − γ2 t a amplitude por A(t) = A0 e e o comprimento por l = 1,00 m, para pequenas oscilações a amplitude inicial será A0 = lθ0 e a amplitude num instante t será A(t) = γ lθ = lθ0 e− 2 t , e onde vem que γ 2 θ0 θ0 = e 2 t ⇒ γ = ln θ t θ Dado que em t = 0 temos θ0 = 15◦ e em t = 1000 s temos θ = 5,5◦ , vem que 2 γ= ln 1000 s 15◦ 5,5◦ ⇒ γ x(t) = A0 e− 2 t cos(ωt), γ v(t) = −A0 e− 2 t γ2 cos(ωt) + ω sen(ωt) , e que a energia total do bloco é E(t) = 1 2 1 kx + mv 2 , 2 2 vamos calcular a energia total em t = 0 e t = 8π ω : 2 2 2 E(0) = 12 kA20 + 21 m γ4 A20 = A20 k + mγ , 4 1 2 − 8πγ 2 8πγ 9 E 8π = 2 kA0 e ω + 12 m γ4 A20 e− ω = 16 E(0), ω 4πγ 2 2 8πγ 9 onde usamos que e− ω = e− ω = 34 = 16 . ρ Portanto, usando γ = m a variação da energia será −1 γ = 0,002 s 12. Um oscilador harmônico amortecido consiste em um bloco (m = 2 kg), uma mola (k = 10,0 N/m) e uma força ∆E = E(0) − E 6 8π ω = 9 1− 16 A20 2 ρ2 k+ 4m e substituindo m = 2 kg, k = 10,0 N/m, A0 = (d) Qual é a frequência de oscilação? 25,0 cm e ρ = 0,102 kg/s temos Solução: ∆E = 0,137 J. (a) r 13. Em um sistema oscilatório com uma força de atrito temos: ω0 = k = m s 100 N/m 0,040 kg ⇒ ω0 = 50 rad/s dx (b) Reescrevendo a equação de movimento , dt dx d2 x onde k é a constante da mola e ρ é a constante de m 2 = −ρ − kx amortecimento. Logo, a equação de movimento fica: dt dt Fmola + Fatrito = −kx − ρ temos dx d2 x +ρ + kx = 0. 2 dt dt Considere o oscilador como estando no regime subcrı́tico e resolva a equação diferencial para as condições iniciais x(0) = 0 e v(0) = v0 . M dx d2 x +γ + ω02 x = 0, dt2 dt ρ 0,08 kg/s = = 2 s−1 e ω02 = m 0,040 kg (50 rad/s)2 = 2500 rad2 /s2 . onde γ = Solução: utilizando o ansatz x = eλt na equação de movimento M ẍ + ρẋ + kx = 0 temos a equação caracterı́stica q M λ2 + ρλ + kx = 0, cujas soluções são λ± = ρ2 4M 2 ρ − 2M ± − (c) Dado que ω0 = 50 s−1 e γ2 = 1 s−1 , logo ω0 > seja, o regime de oscilação é subcrı́tico. k M. γ 2, ou No regime de oscilação subcrı́tico q 2 ρ ρ ρ2 k k (d) Vimos em outros exercı́cios que no regime de os< , logo λ = − ± iω, onde ω = ± 4M 2 M 2M M − 4M 2 . cilação subcrı́tico a frequência de oscilação é dada Sendo assim, as soluções serão do tipo por: ( ρt x(t) = Ae− 2M sen(ωt + ϕ), ρt v(t) = Ae− 2M ω cos(ωt + ϕ) − r ρ 2M ω= sen(ωt + ϕ) . ω02 − √ √ γ2 = 2500 − 1 rad/s = 2499 rad/s 4 Impondo as condições iniciais ( temos ϕ = 0 e A = ( e com isso 15. (Poli 2006) Um corpo de massa m = 1,0 kg oscila livremente, quando preso a uma mola, com frequência angular ω0 = 2,0 rad/s. Posteriormente este conjunto é colocado num √ lı́quido, cujo coeficiente de resistência viscosa é ρ = 2 3 kg/s. sen(ωt), ω cos(ωt) − (a) Escreva a equação diferencial do movimento harmônico amortecido, e a sua solução com as condições iniciais x(0) = 0,50 m e v(0) = 0. x(0) = A sen(ϕ) = 0, v(0) = A ω cos(ϕ) − v0 ω x(t) = ρt v0 − 2M ωe v(t) = ρt v0 − 2M ωe ρ 2M sen(ϕ) = v0 , ρ 2M sen(ωt) . (b) Determine o tempo necessário T para que a amplitude do movimento diminua de um fator 1/e em re14. (Poli 2007) Um corpo de massa m = 40 g está preso lação ao valor inicial. a uma mola de constante elástica k = 100 N/m. Este sistema é colocado para oscilar e depois imerso num meio Solução: cujo coeficiente de atrito viscoso é ρ = 0,08 kg/s. (a) A equação de movimento será: (a) Determine a frequência natural do sistema. (b) Escreva a equação diferencial que descreve o movimento, explicitando os valores numéricos dos coeficientes (indicando suas unidades). m d2 x dx +ρ + kx = 0 dt2 dt √ e substituindo os dados m = 1,0 kg, ρ = 2 3 kg/s e k = mω02 = 4 N/m temos (c) Qual é o regime de oscilação? (justifique) 7 √ dx d2 x +2 3 + 4x = 0. 2 dt dt (x − x0 )00 + γ(x − x0 )0 + ωo2 (x − x0 ) = 0. Dado que o regime de oscilação é subcrı́tico, a solução será do tipo Utilizando o ansatz x = eλt na equação de movimen√ 2 3λ + 4 = 0, to temos a equação caracterı́stica λ + 2 √ γ √ x(t) = x0 + A0 e− 2 t cos(ωt + ϕ), cujas √ soluções são λ± = (−2 3 ± 12 − 16)/2 = q − 3 ± i. Logo, a solução é do tipo 2 onde ω = ω02 − γ4 . Denotando a amplitude de osγ ( cilação por A(t) = A0 e− 2 t e dado que em t = 2π ω πγ πγ temos A 2π = 21 A0 ⇒ A0 e− ω = 12 A0 ⇒ 2 = e ω ω q 2 ⇒ πγ ω02 − γ4 temos ω = ln(2), e usando ω = r γ2 π γ = ω02 − ⇒ ln(2) 4 √ x(t) = Ae− 3t cos(t + ϕ), √ √ − 3t v(t) = −Ae 3 cos(t + ϕ) + sen(t + ϕ) , Impondo as condições iniciais x(0) = A cos(ϕ) √ = 0,5, v(0) = −A 3 cos(ϕ) + sen(ϕ) = 0, γ = r √ vem que tan(ϕ) = − 3 ⇒ ϕ = − π3 e com isso A cos π3 = 12 ⇒ A = 1. Portanto, ( ρ = r √ cos t − π3 , x(t) = e− 3t √ √ v(t) = −e− 3t 3 cos t − π3 + sen t − π3 . A(T ) = e √ −1 ⇒ =e T = π ln(2) π ln(2) = + ⇒ + 1 4 ρ m ⇒ ρ = 1,1 × 103 kg/s. 1 4 17. Um oscilador criticamente amortecido, partindo da posição de equilı́brio, recebe um impulso que lhe comunica uma velocidade inicial v0 . Verifica-se que ele passa por seu deslocamento máximo, igual a 3,68 m, após 1 segundo. √ (b) No instante t a amplitude é dada por A(t) = e− 3t , em t = 0 temos A(0) = 1. Logo, o instante T em que a amplitude é reduzida por um fator 1/e será dado por √ − 3T mω0 2 ω0 2 (a) Qual é o valor de v0 ? 3 s. 3 (b) Se o oscilador tivesse um deslocamento inicial x0 = 2 m com a mesma velocidade inicial v0 , qual seria o valor de x no instante t? 16. Considere uma situação em que você está examinando as caracterı́sticas do sistema de suspensão de um automóvel. A suspensão “cede” 10 cm, quando o peso do Solução: a equação de movimento será do tipo automóvel inteiro é colocado sobre ela. Além disso, a amẍ + γ ẋ + ω02 x = 0. plitude da oscilação diminui 50 % durante uma oscilação completa. Estime os valores de k e ρ para o sistema com o ansatz x = eλt temos a equação caracterı́stica λ2 + q 2 de mola e amortecedor em uma roda, considerando que γλ+ω02 = 0, cujas soluções são λ± = − γ2 ± γ4 − ω02 . No cada uma suporta 500 kg. regime criticamente amortecido tem-se que ω0 = γ2 e com Solução: para cada suspensão a equação de movimento isso as raı́zes da equação caracterı́sticas são iguais λ+ = λ− = − γ2 , resultando em apenas uma solução. Logo, será precisamos buscar uma segunda solução. Tentando uma solução do tipo x = teλt vem que ẋ = (1 + λt)eλt , ẍ = mẍ + ρẋ + kx + mg = 0, (2λ + λ2 t)eλt e isso na equação de movimento fornece a No ponto de equilı́brio x0 = −0,10 m a equação de moviequação caracterı́stica mento fica kx0 + mg = 0, logo a constante elástica será (2λ + λ2 t)eλt + (1 + λt)γeλt + ω02 teλt = 0, k=− mg 500 × 10 N/m =− x0 −0,10 ⇒ k = 5,0 × 104 N/m. (λ2 + γλ + ω02 )t + (2λ + γ) = 0. ρ k Com γ = m , ω02 = m e x0 = − mg Uma vez que ω0 = γ2 , facilmente obtemos que a k podemos reescrever a equação de movimento na forma solução da equação caracterı́stica é λ = − γ2 . Portanto, 8 γ γ x2 (t) = te− 2 t é solução juntamente com x1 (t) = e− 2 t , e a combinação linear das duas soluções resulta na solução geral x(t) = ax1 (t) + bx2 (t): γ x(t) = (a + bt)e− 2 t , e a velocidade será h i γ γ v(t) = b − (a + bt) e− 2 t . 2 Tomando a posição inicial x(0) = 0 e dado que a velocidade inicial é v(0) = v0 tem-se que a = 0, b = v0 e γ x(t) = v0 te− 2 t , (d) Determine o valor da velocidade inicial do oscilador. γ v(t) = v0 1 − γ2 t e− 2 t , (a) No regime criticamente amortecido a posição é máx- Solução: ima quando v(t) = 0 ⇒ 1 − γ2 t = 0 ⇒ γ = 2t . Dado (a) A velocidade será nula em aproximadamente t = 3 s. que o deslocamento máximo ocorre em t = 1 s temos −1 −1 γ = 2 s . Nesse instante temos x(1) = v0 (1 s)e = (b) Em t = 0 temos x(0) = a = 0,5 m. Já em t = 1 s o γ 3,68 m ⇒ v0 = 3,68e m/s de onde obtemos a velocigráfico mostra que x(1) = e− 2 (a + b) = 0 ⇒ b = −a dade inicial v0 = 10,0 m/s e ⇒ b = −0,5 m. (c) Com isso, e impondo que a velocidade v(t) = γ b − γ2 (a + bt) e− 2 t seja nula em t = 3 s vem que 1 γ 1 3 − 3γ v(3) = − 2 − 2 2 − 2 e 2 = 0 ⇒ γ = 1 s−1 . E assim podemos calcular o coeficiente de resistência viscosa ρ = mγ ⇒ ρ = 1 kg/s. x(t) = 10 t e−t , v(t) = 10 (1 − t) e−t , (b) Com γ = 2 s−1 as soluções gerais ficam x(t) = (a + bt)e−t , v(t) = [b − (a + bt)]e−t , Uma vez que o amortecimento é crı́tico, temos ω0 = γ −1 . E com k = mω02 obtemos a constante 2 = 0,5 s elástica k = 0,25 N/m. e impondo as condições iniciais x(0) = a = 2 m e −1 v(0) = b−a = 10 m/s temos que a = 2 m, b = 12 m/s (d) Agora, usando que a = 0,5 m, b = −0,5 m e γ = 1 s as soluções e ( x(t) = (2 + 12t)e−t , v(t) = (10 − 12t)e−t . γ x(t) = (a + bt)e− 2 t , γ v(t) = b − γ2 (a + bt) e− 2 t , ficam 18. (Poli 2006) O gráfico de x(t), mostrado na figura abaixo, representa a equação horária de um oscilador criticamente amortecido, para um sistema composto de um corpo de massa m = 1,0 kg preso a uma mola de constante elástica k e imerso em um lı́quido viscoso, de coeficiente de resistência viscosa ρ. 1 t x(t) = (1 − t)e− 2 , 2 v(t) = 1 (t − 3)e− 2t , 4 Portanto, a velocidade inicial do oscilador v(0) = v0 será v0 = −0,75 m/s. (a) Em que instante de tempo a velocidade do corpo será nula, no intervalo de tempo mostrado no gráfico? 19. Um corpo de massa m = 1000 kg cai de uma altura H = 1 m sobre uma plataforma de massa desprezı́vel. Deseja-se projetar um sistema constituı́do por uma mola − γ2 t (a + bt) x(t) = e e um amortecedor sobre o qual se montará a plataforma de modo que ela fique em equilı́brio a uma distância d = Determine os valores de a e b da equação. 2 m abaixo de sua posição inicial, após o impacto. O (c) Determine o coeficiente de resistência viscosa ρ e a equilı́brio deve ser atingido tão rápido quanto possı́vel, constante elástica k da mola. sem oscilações. (b) A equação horária x(t) pode ser escrita como 9 Sabemos que a solução da equação homogênea é do (a) Obtenha a constante k da mola e a constante de tipo xh (t) = a sen(ω0 t) + b cos(ω0 t). Tentando uma amortecimento ρ do amortecedor. solução particular do tipo xp (t) = A sen(ωt) temos (b) Obtenha a equação que descreve o movimento do bloco após entrar em contato com a plataforma. F0 −ω 2 A sen(ωt) + ω02 sen(ωt) = sen(ωt) ⇒ m Solução: a equação de movimento será mẍ + ρẋ + kx + mg = 0, A= ρ k e ω02 = m podemos reescrevê-la na forma e com γ = m 2 ẍ + γ ẋ + ω0 x + g = 0, ou ainda com y = x + ωg2 ela pode F0 . − ω2 ) m(ω02 Logo, a solução geral é x(t) = xh (t) + xp (t): 0 ser reescrita na forma ÿ + γ ẏ + ω02 y = 0, cuja solução foi obtida anteriormente. Para que o equilı́brio seja atingido tão rápido quanto o possı́vel o amortecimento de ser crı́tico, ou seja, devemos impor que ω0 = γ2 . ( x(t) = a sen(ω0 t) + b cos(ω0 t) + A sen(ωt), v(t) = aω0 cos(ω0 t) − bω0 sen(ω0 t) + Aω cos(ωt), (a) Para que o equilı́brio ocorra em −d a constante elás- e impondo as condições iniciais tica deve ser tal que −kd + mg = 0 ⇒ k = mg ( d ⇒ x(0) = b = 0, k = 5 × 103 N/m. q v(0) = aω0 + Aω = 0, ρ k Reescrevendo a relação ω0 = γ2 temos m = 2m ⇒ √ √ ρ chega-se em b = 0, a = − ωω0 A e ρ = 2 mk ⇒ ρ = 2 5 × 103 kg/s. Logo, γ = m √ −1 implica que γ = 2 5 s . i h F0 (b) Com x(t) = y(t)− ωg2 e v(t) = ẋ(t) = ẏ(t) as soluções ω x(t) = sen(ω t) , sen(ωt) − 0 0 ω0 m(ω02 − ω 2 ) para o amortecimento crı́tico serão do tipo ( v(t) = γ x(t) = (a + bt)e− 2 t − ωg2 , 0 −γt γ v(t) = b − 2 (a + bt) e 2 . ωF0 [cos(ωt) − cos(ω0 t)] . m(ω02 − ω 2 ) A velocidade inicial v0 vem√da conservação da √ ener- 21. 11 (Poli 2006) Um corpo de massa m desliza sobre um gia 21 mv02 = mgH ⇒ v0 = 2gH ⇒ v0 = 2 5 m/s. plano horizontal sem atrito sujeito a três forças: uma A posição inicial é x(0) = x0 = 0. Impondo as força elástica resultante da ação de uma mola de conscondições iniciais tante elástica k, uma força devido à resistência viscosa do ( meio, caracterizada pela constante de resistência viscosa x(0) = a − ωg2 = 0, ρ e uma força externa periódica F (t) = F0 cos(Ωt), sendo 0 γ Ω a frequência externa. v(t) = b − 2 a = v0 , vem que a = g ω02 = mg k = d = 2 m e b = v0 . Com (a) Escreva a equação diferencial que descreve o movi√ −1 mento do corpo e encontre a sua solução estaisso, e usando que γ = 2 5 s tem-se as soluções cionária. √ √ ( x(t) = 2(1 + 5 t)e− 5 t − 2, (b) Considerando que m = 50 kg, k = 5000 N/m, F0 = √ − 5t 50 N e ρ = 500 kg/s, calcule a frequência natural do v(t) = −10 t e . sistema e o seu fator de qualidade. (c) 10 Um oscilador não amortecido de massa m e frequên20. cia própria ω0 move-se sob a ação de uma força externa F = F0 sen(ωt), partindo da posição de equilı́brio com velocidade inicial nula. Ache o deslocamento x(t). (d) Solução: a equação de movimento será ẍ + ω02 x = F0 sen(ωt). m No regime estacionário, usando os valores do item anterior, determine o valor de Ω para o qual a amplitude do movimento é máxima. No regime estacionário, usando os valores do item (b), determine o valor da amplitude máxima. Solução: 10 (a) A segunda lei de Newton aplicada ao corpo fica mẍ = −kx − ρẋ + F0 cos(Ωt), (ω02 − Ω2 ) F0 A sen(Φ) − γΩ = tan(Φ) m ρ k e com γ = e ω02 = m podemos reescrever essa m equação de movimento na forma (ω02 − Ω2 )2 F0 A sen(Φ) − − γΩ = γΩ m ⇒ F0 sen(Φ) 2 (ω0 − Ω2 )2 + γ 2 Ω2 = γΩ m ⇒ dx d2 x F0 +γ + ω02 x = cos(Ωt). dt2 dt m −A A solução da equação homogênea tem um fator γ multiplicativo e− 2 t , independente do regime de oscilação, e pode ser considerado como um efeito transiente. A solução estacionária será uma solução particular da equação não homogênea. De um modo geral vamos procurar por uma solução particular do tipo x(t) = A cos(Ωt + Φ), e substituindo isso na equação de movimento obtém-se a equação ⇒ que junto com o resultado sen(Φ) ± tan(Φ) 1 p = = γΩ γΩ 1 + tan2 (Φ) ±1 ±1 (ω02 −Ω2 ) p =p 2 2 2 2 2 2 2 2 (ω0 −Ω ) (ω0 −Ω ) +γ Ω (ω0 −Ω2 )2 +γ 2 Ω2 −Ω2 A cos(Ωt + Φ) − γΩA sen(Ωt + Φ)+ ω02 A cos(Ωt + Φ) = fornece que F0 cos(Ωt), m 2 F0 ±1 Ap 2 (ω0 − Ω2 )2 + γ 2 Ω2 = ⇒ 2 2 m (ω0 − Ω ) + γΩ que pode ser reescrita como F0 cos(Ωt)− (ω02 − Ω2 )A cos(Φ) − γΩA sen(Φ) − m A(Ω) = ± [(ω02 − Ω2 )A sen(Φ) + γΩA cos(Φ)] sen(Ωt) = 0, F0 1 p m (ω02 − Ω2 )2 + γ 2 Ω2 Portanto, a solução estacionária é igualando os coeficiente que não dependem do tempo a zero é direto que x(t) = A(Ω) cos[Ωt + Φ(Ω)], A (ω02 − Ω2 ) cos(Φ) − γΩ sen(Φ) = F0 , m A (ω 2 − Ω2 ) sen(Φ) + γΩ cos(Φ) = 0, com A(Ω) = 0 Dessa segunda igualdade obtemos a fase Φ em função de Ω: γΩ tan(Φ) = − 2 ω0 − Ω2 Φ(Ω) = − arctan 1 F0 p , 2 m (ω0 − Ω2 )2 + γ 2 Ω2 e Φ(Ω) = − arctan ⇒ γΩ ω02 − Ω2 γΩ 2 ω0 − Ω2 . (b) A frequência angular natural é Utilizando esse resultado e a identidade trigonométrica sen2 (Φ) + cos2 (Φ) = 1 temos r ω0 = k = m s 5000 N/m 50 kg ⇒ ω0 = 10 s−1 . ±1 ± tan(Φ) cos(φ) = p e sen(Φ) = p , 2 1 + tan (Φ) 1 + tan2 (Φ) O fator de qualidade será dado por Q = e usando esses resultados na primeira igualdade vamos obter amplitude A em função de Ω: Com γ = ω0 = γ e portanto Q = 1. 11 que A(ω0 ) = Fm0 γω1 0 e A(0) 500 kg/s ρ ⇒ m = 50 kg = F0 1 m ω02 A(ω0 ) A(0) . Dado temos Q = ω0 γ . γ = 10 s−1 tem-se que (c) Derivando A(Ω) em relação a Ω temos (d) Qual deveria ser o valor exato da frequência externa de excitação para que a amplitude de oscilação, no regime estacionário, fosse máxima? F0 −4Ω(ω02 − Ω2 ) + 2γ 2 Ω =0 A (Ω) = m [(ω 2 − Ω2 )2 + γ 2 Ω2 ]3/2 0 0 ⇔ Solução: r Ω=0 ou 2(ω02 −Ω2 ) =γ 2 ⇒ Ω= ω02 − (a) A frequência natural do sistema será ω0 = γ2 ω0 = 20 s 2 −1 q k m ⇒ . ρ (b) Usando γ = m vem que γ = 18 s−1 . Logo, ω0 > γ2 e O valor de Ω em que a amplitude A(Ω) é máxima é o regime de oscilação é subcrı́tico. a frequência de ressonância (c) Vimos que a amplitude de oscilação é dada por A = r F0 √ 1 . Dado que ω0 = Ω = 20 s−1 e 2 √ m γ (ω02 −Ω2 )2 +γ 2 Ω2 −1 2 ΩR = ω0 − ⇒ ΩR = 5 2 s . γ = 18 s−1 a amplitude de movimento será 2 De fato, note que para Ω > ΩR temos A0 (Ω) < 0, e para Ω < ΩR temos A0 (Ω) > 0, ou seja, a amplitude é máxima em ΩR . A= F0 1 m γΩ ⇒ A = 0,5 m. (d) Também vimos que a amplitude é máxima na fre(d) Agora, vamos calcular o valor máximo q da amplitude. quência de ressonância ΩR : A0 (Ω) = 0 ⇒ Ω = ΩR = 2 q Primeiro, note que usando ΩR = ω02 − γ2 temos √ 2 ω02 − γ2 ⇒ ΩR = 238 s−1 . γ4 γ4 2 2 2 2 2 2 2 (ω0 − ΩR ) = 4 e γ ΩR = γ ω0 − 2 . Assim, F0 /m F0 /m A(ΩR ) = p 2 =q 2 2 2 2 4 γ (ω0 − ΩR ) + γ ΩR 2 2 4 + γ ω0 − , 23. Duas partı́culas de mesma massa m = 250 g, estão penduradas no teto por barras idênticas, de comprimento l = 0,4 m e massa desprezı́vel, e estão ligadas uma à outra por uma mola de constante elástica k = 25 N/m. No instante t = 0, a partı́cula 2 (figura abaixo) recebe um impulso que lhe transmite uma velocidade v = 15 cm/s. Determine os deslocamentos x1 (t) e x2 (t) das posições de equilı́brio das duas partı́culas (em cm) para t > 0. γ4 2 e Amax = A(ΩR ) = Amax = 1 F0 q γm ω02 − γ2 4 ⇒ 1 √ m. 50 3 22. (Poli 2007) Um corpo de massa 50 g está preso 12 a uma mola de constante k = 20 N/m e oscila, inicialmente, livremente. Esse oscilador é posteriormente colocado num meio cujo coeficiente de atrito viscoso é ρ = 0,9 kg/s. Depois disso o oscilador, ainda no meio viscoso, é excitado por uma força externa F = F0 cos(Ωt), onde F0 = 9,0 N e Ω = 20,0 rad/ s. Solução: sabemos que para um pêndulo simples a equação de movimento pode ser obtida pela segunda lei de Newton na forma angular τ = Iα. Tomando o eixo perpendicular ao plano de oscilação e que passa pelo ponto onde o pêndulo está pendurado temos a (a) Determine a frequência natural do sistema. equação [−mg sen(θ)]l = (ml2 )θ̈ ⇒ −g sen(θ) = lθ̈. Con(b) Qual o regime de oscilação do sistema quando imerso siderando o eixo x na horizontal e com origem no ponto x no meio viscoso, mas antes de ser excitado pela força de equilı́brio, para pequenas oscilações, temos sen(θ) =g l e ẍ = lθ̈ e a equação de movimento fica ẍ = − l x. externa? Justifique a resposta. Tomando um referencial para cada partı́cula, com origem (c) Depois que a força externa é aplicada e que o sis- no seu ponto de equilı́brio, as equações de movimento tema entrou no regime estacionário, qual o valor da para cada partı́cula, adicionando a força devido a mola, serão amplitude do movimento? 12