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UFPB-PRG
XII Encontro de Iniciação à Docência
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ENTENDIMENTO DO PACIENTE INTERNADO EM UM HOSPITAL PÚBLICO DE ENSINO
TEM SOBRE SUA PROBLEMÁTICA DE SAÚDE E SEU TRATAMENTO MÉDICO
Fernando Roberto Gondim Cabral de Vasconcelos (2), Bruno Melo Fernandes(2), Jailson de
Sousa Oliveira(2), Joyce Freire Gonçalves de Melo(2), Charles Saraiva Gadelha(1), Rafael de
Sousa Andrade(2), Guilherme Augusto Teodoro de Athayde(2), José Luiz Simões Maroja(4),
Isabel Barroso Augusto Silva(4), Rilva Lopes de Sousa-Muñoz(3).
Centro de Ciências Médicas/Departamento de Medicina Interna/MONITORIA
RESUMO
Introdução: O entendimento que o paciente tem sobre sua problemática de saúde e seu
tratamento médico é um fator fundamental para a manutenção de sua compensação clínica e
para o sucesso terapêutico. O problema desta pesquisa consistiu em levantar os seguintes
questionamentos: até que ponto o paciente internado em um hospital público de ensino, como
o Hospital Universitário Lauro Wanderley (HULW), é informado sobre seu diagnóstico,
tratamento e seguimento após a alta? Objetivos Avaliar os conhecimentos retidos pelo
paciente sobre sua doença e tratamento durante uma internação no Hospital Universitário
Lauro Wanderley (HULW); Descrição Metodológica: O estudo foi prospectivo e transversal, a
partir de entrevistas com pacientes internados nas enfermarias de clínica médica, clínica
cirúrgica e de Doenças Infecto-Contagiosas (DIC) do HULW/UFPB. Foram incluídos no estudo
100 pacientes de ambos os sexos, acima de 14 anos de idade. Para coleta dos dados, foi
elaborado um formulário semi-estruturado, testado previamente, e aplicado através de
entrevistas individuais realizadas nas enfermarias, no dia da alta hospitalar do paciente,
focalizando aspectos da informação retida pelo paciente. Resultados: Observou-se que 74%
dos pacientes tinham conhecimento do nome de sua doença (89% destes eram concordantes
com o prontuário); apenas 30% sabiam a possível causa de sua doença. Conhecimento sobre
o tratamento medicamentoso: o nome dos medicamentos usados foi referido por 42% dos
pacientes; observou-se, no entanto, que 63% referiram saber a posologia dos medicamentos.
Conhecimento sobre o modo de ação (como agiam os medicamentos que estavam recebendo)
foi reportado por 42%. Contudo, apenas 9,2% conheciam os eventuais efeitos colaterais destes
medicamentos. Verificou-se que 48% tiveram retorno clínico marcado; 55% receberam algum
tipo de orientação médica sobre medidas preventivas secundárias para serem seguidas após a
alta hospitalar. Conclusões: Os conhecimentos dos pacientes hospitalizados no HULW/UFPB
sobre seu tratamento e seguimento são insuficientes, sobretudo quanto aos efeitos colaterais.
Para melhorar o conhecimento do doente do HULW sobre seu tratamento, poderia ser
promovida a educação do paciente nesse contexto, para aumentar, assim, suas possibilidades
de seguir meios de prevenção terciária após a terapêutica hospitalar.
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1)
Bolsista, (2) Voluntário/colaborador, (3) Orientador/Coordenador, (4) Prof. colaborador, (5) Técnico colaborador.
UFPB-PRG
Palavras-chave:
XII Encontro de Iniciação à Docência
Relações
médico-paciente.
Sistemas
de
comunicação
no
hospital.
Participação do paciente.
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1)
Bolsista, (2) Voluntário/colaborador, (3) Orientador/Coordenador, (4) Prof. colaborador, (5) Técnico colaborador.
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