CULTURA POPULAR: EDUCAÇÃO E INCLUSÃO SOCIAL NA

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CULTURA POPULAR: EDUCAÇÃO E INCLUSÃO SOCIAL NA
CONTEMPORANEIDADE.
Letícia Ferreira Silva1
Ludimila dos Santos Oliveira
(Orientador) Cairo Mohamad Ibrahim Katrib
RESUMO:
O presente artigo visa refletir sobre os aspectos socioculturais que contribuem para a
reconstrução de nossa identidade cultural. Analisamos ainda, o impacto da Cultura Popular no
redimensionamento desses aspectos em nossa sociedade e em sua contribuição para educação
e a Inclusão social. Os saberes e manifestações culturais, identificadas nas práticas da
educação e das culturas populares, seus significados e contribuições para a inclusão
social, analisando as relações de gênero, de raça/etnia, de classes sociais. Pretendemos
também analisar a relação entre educação e cultura, a dimensão educativa das manifestações
culturais populares, no modo peculiar de ser e estar no mundo de diferentes grupos sociais e
seus reflexos na efetivação de processos formativos que atendam os propósitos da diversidade
cultural..
PALAVRAS CHAVES: Identidade. Cultura Popular. Inclusão Social. Educação e
diversidade.
INTRODUÇÃO
As manifestações culturais em suas múltiplas dimensões são transmitidas, na maioria
das vezes, via oralidade, recriadas coletivamente e modificadas ao longo do tempo.
Transmitidas de geração em geração e, constantemente, reelaboradas pelas comunidades e/ou
grupos sociais em função das teias de sentidos e significados a ela atribuídas, de sua interação
com a história dos atores sociais, gerando um sentimento de pertencimento contribuindo,
Leticia Ferreira Silva graduando em Pedagogia, bolsista Pet (Re) conectando Saberes FACIP/UFU –
(MEC/SESU/SECAD. E-mail: [email protected].
1

Ludimila dos Santos oliveira graduando em Pedagogia, bolsista Pet (Re) conectando Saberes FACIP/UFU –
(MEC/SESU/SECAD.E-mail: [email protected].

Cairo Mohamad Ibrahim Katrib Prof. Dr. Docente no curso de História da FACIP/UFU, Tutor Pet (Re)
conectando Saberes /MEC/SESU/SECAD)[email protected]
1
assim, para promover o respeito à diversidade cultural e à criatividade humana. Na visão de
Brandão:
Cultura é um conjunto diverso, múltiplo de maneira de produzir sentido, uma
infinidade de formas de ser, de viver, de pensar, de sentir, de falar, de produzir e
expressar saberes, não existindo, por conta disto, uma só cultura ou culturas mais ricas
ou evoluídas que outras tampouco, gente ou povos sem cultura. Recusar portanto o
etnocentrismo, está tendência de valorizarmos unicamente nossa maneira de ser e
viver, enfim nossa cultura, é reorientar nosso olhar primeiramente em direção a uma
vocação mais multicultural, no interior do qual possamos jamais perder de vista que as
culturas humanas são diferentes, mais nunca desiguais.São qualidades diversas de uma
mesma experiência humana, mas qualquer hierarquia que as qualifique é
indevida.(BRANDÂO,2008 p.17)
A riqueza das significações presentes nas práticas de nossa Cultura Popular nos
permite olhar para o passado dentro de sua dinamicidade, a fim de tentar compreender a
função que estas manifestações exercem não só no imaginário popular como também no
próprio cotidiano de um dado grupo social que estão mais diretamente vinculadas a
construção/reconstrução da identidade cultural dos sujeitos sociais impactando em suas
relações sociais, na família, na escola e nos mais diversos espaços de vivência dos atores
sociais.
As manifestações culturais são as práticas que cimentam o formato dado ao nosso
patrimônio cultural representando e expressando o redirecionamento de conhecimentos e
técnicas que dão sentido a vida dos sujeitos sociais e lhes permitem ver e ler o mundo de
acordo com as experiências compartilhadas individualmente e coletivamente. Sabemos que a
Cultura está muito associada à identidade dos grupos sociais. A conexão Cultura e identidade
podem funcionar positivamente como disparador de construções de conhecimentos que
balizem a efetivação de práticas educativas revigoradoras do currículo escolar nas suas mais
diversas perspectivas.
Através da cultura popular é possível um novo reinventar social e educacional por
serem cercadas de conhecimentos, práticas, saberes, tecnologias, maneiras de pensar e de
fazer, de viver e humanizar. Quando inseridos no contexto escolar, o experimentar dessas
possibilidades tem no ensinar o momento de fazer com que os discentes se vejam, se
percebam, experimentem e ressignifiquem os conhecimentos herdados em consonância com
aqueles produzidos e disseminados na escola.
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CULTURA, EDUCAÇÃO E INCLUSÃO SOCIAL.
Historicamente a Cultura Popular nunca foi tida enquanto um conhecimento legítimo
no âmbito dos currículos da educação formal. O incentivo a construção de novas visões de
mundo
por meio de uma educação mais humanizadora que respeite a diversidade
multicultural, a pluralidade deve ser incentivada, pois ela é capaz de deixar o ser humano
expressar sentimentos, emoções, experimentar uma multiplicidade de linguagens, saindo dos
contornos de um sistema educacional alienante, que visa à reprodução de conhecimentos
estanques.
No âmbito escolar a cultura trazida por cada aluno, muitos vezes é desconsiderado
pelo professor que precisa atender o currículo escolar e ao sistema. Enquanto poderiam ser
aproveitadas as diversidades de expressões trazidas por estes alunos no âmbito escolar e
explorado de forma interdisciplinar o ensinar o aprender, tornando a aula mais prazerosa e
participativa.
No currículo da escola, a Cultura Popular só é lembrada para se trabalhar datas
comemorativas como, por exemplo, dia da consciência negra, festa junina, dia do índio entre
outros, deixando de lado a dimensão sociocultural e histórica desses acontecimentos. A festa é
um exemplo de como momentos de celebrações podem expressar em gestos, palavras falada,
música, a dinamicidade da Cultura Popular, a bagagem cultural dos grupos sociais, dentre
outros aspectos.
Com uma multipluralidade, ainda se vivencia a ideia de uma sociedade homogênea e
mestiça, se restringindo principalmente às escolas e em geral à educação, compreendendo que
especialmente a realidade educacional necessita ser repensada em seus vários âmbitos, sejam
eles, morais, culturais, ideológicos e sociais, desconstruindo essa imagem e propondo um
ensino e uma sociedade consciente, reelaborando as práticas pedagógicas e revendo o real
papel da escola mediante tais questões tão importantes na vida de cada individuo, rompendo
com o modelo excludente e de fato construindo o respeito às diferenças. Segundo Cavalleiro
(2005).
A despreocupação com a questão da convivência multiétnica quer na família quer na
escola, pode colaborar para a formação de indivíduos preconceituosos e
discriminadores. A ausência de questionamento pode levar inúmeras crianças e
adolescentes a cristalizarem aprendizagens baseadas muitas vezes, no
comportamento acrítico dos adultos a sua volta.(CAVALLEIRO, 2005, p.20)
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Dessa forma, vê-se, que deve existir uma compreensão do que está sendo presenciado,
da história de cada educando e de como realmente cada aluno com suas especificidades de
aprendizagens é, inserido dentro de uma lógica de uma nova ética escolar advinda de uma
sociedade com mais visão, no qual possam exercitar pensar e viver a escola como um espaço
de diversidade, respeito e onde possam acreditar que são capazes de serem os sujeitos de seus
próprios processos de aprendizagens.
Por esta razão, não há porque usar esse ambiente para impor uma única visão de
sociedade, de pensamento, de cultura e, sim, interagir as vivências e as experiências dos
alunos aproveitando essa dinâmica para se construir uma formação que prime pela
valorização ética, moral e cidadã de cada individuo, lembrando que a escola é espaço de
diversidade, de respeito às diferenças, de valorização das escolhas sejam elas quais forem.
No espaço escolar há toda uma linguagem não-verbal expressa por meio de
comportamentos sociais e disposições-formas de tratamento, atitudes, gestos, tons de
voz e outras-, que transmite valores marcadamente preconceituosos e discriminatórios,
comprometendo, assim, o conhecimento a respeito do grupo negro. Como ao negro
estão reservados, na sociedade, papel e lugar inferiores, pode-se afirmar que essa
linguagem o condiciona ao fracasso, à submissão e ao medo, visto que parte das
experiências vividas na escola é marcada por humilhações. ( CAVALHEIRO 2005, p.
98-99)
Assim, a escola precisa estar bem preparada para acolher a pluralidade cultural,
ajudando a criança a desenvolver a capacidade de questionar, ter consciência e construir sua
própria identidade, estando assim em um processo de inclusão social, vivenciando as relações
raciais e culturais na perspectiva da construção da mesma e da alteridade no espaço escolar.
No qual, entende-se que toda a sociedade e em especial a educação, que forma,
orienta, constrói, deveriam estar conscientes para o mundo da alteridade, criando
possibilidades, durante sua formação, para uma mudança em suas representações políticas e
culturais sobre os sujeitos, questionando os discursos gerados nas relações com as diferenças
em todos os espaços tempos de suas vidas, efetivando de fato, o respeito com o outro e
sabendo que somos seres construídos e constituídos de uma mistura, onde cada um tem sua
particularidade e seu diverso.
Nesses movimentos que se percebem alguns elementos necessários no próprio
entrecruzamento de saberes, práticas, memórias e diálogos, propiciando um contato mais
direto e prazeroso ao conhecimento, como a cultura popular, trabalhando a literatura, a
música, a ancestralidade, a oralidade, a ludicidade, dando um sentido à vida, ao ensino e ao
conhecimento.
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O cotidiano escolar revela um amplo desenvolvimento de aprendizagem e uma afetiva
reconstrução do conhecimento quando se dá espaço para a integração entre as diferenças e
possibilidades de expressão, abrindo possibilidades da escola reconhecer efetivamente o aluno
como sujeito da reconstrução do conhecimento. Quando se trata educação e cultura pode dizer
que estão relacionados e ligados organicamente, pois se partir do pressuposto de que educar é
formar e socializar o indivíduo, ou se ver a educação como maneira de dominação escolar,
sempre essa educação será de alguém para alguém, que para acontecer necessita da
comunicação, transmissão e aquisição do conteúdo da educação crenças, valores,
conhecimentos, hábitos, etc. Segundo Brandão:
“Cada ser humano é um eixo de interações de ensinar-aprender. Assim, qualquer que
seja, cada pessoa em si mesma uma fonte original de saber e de sensibilidade. Cada
momento de nossas vidas estamos sempre ensinando algo a quem nos ensina e
estamos aprendendo alguma coisa junto a quem ensinamos algo. Ao interagir com ela
própria, com a vida e o mundo e, mais ainda com círculos de outros atores culturais de
seus círculos de vida. Cada pessoa aprende e reaprende. E assim, cada mulher ou
homem é um sujeito social de um modo ou de outro culturalmente socializado e é
portanto, uma experiência individualizada de sua própria cultura”.(BRANDÃO, 2008
p.33)
Afirma-se ainda que o conteúdo educacional que faz com que o individuo se
transforme, ou seja, saia da sua condição natural e seja estabelecido sujeito humano, pode ser
denominada cultura. Forquin, (1993) ”Educar, ensinar, é colocar alguém em presença de
certos elementos de cultura a fim de que este alguém deles se nutra, os incorpore à sua
substancia e construa sua identidade intelectual e pessoal em função deles.” (FORQUIN, 1993
p.24)
Quando pensada de forma dinâmica a Cultura não se desvincula da educação e não
tem como separa-las regionalmente. Cada região trás consigo sua identidade. Trabalhar isto
no âmbito escolar é uma forma de apresentar às crianças as culturas que muitas vezes foram
de seus antepassados. Temos a festa de os Santos Reis; que muitos a intitulam com ciclo
natalino, com vertente católica e outra popular, Festa Junina; marcado pelo ciclo de festas
juninas do calendário religioso que comemora, dia de Santo Antônio, São João e São Pedro.
Embora dentro da lógica religiosa, as festas juninas expressam a dinamicidade devocional
brasileira sendo, essas festas realizadas de diversas formas seja nas fazendas, nos bairros das
cidades ou em terreiros da religiosidade afro-brasileira. Cada uma dessas formas de
comemoração elegem seus símbolos, santos e formas de festejar o santo de devoção seja por
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meio de fogueiras, levantamento do mastro da bandeira, simpatias, comilanças, rezas, dentre
outros.
É nítido na maioria das comunidades espalhadas pelo interior do país, as
comemorações do Congado, a prática da capoeira, festa do boi bumba, de Iemanjá, festa de
Cosme e Damião. Tais práticas culturais vem embebidas de histórias, mistérios que
ressignificam a cada ano a sua comemoração.
Saber usufruir da Cultura Popular para adentrar o chão da escola é de fundamental
importância e um dos principais desafios para professores e gestores em fazer do espaço
escolar lugar de construção de aprendizagens significativas que valorizem a Cultura dos
diversos grupos sociais por ela atendidos.
Os professores na sua maioria não estão preparados para trabalhar a Cultura Popular,
que é plural e extensa, requer conhecimento, pesquisa, descobertas. Trata-se de ajudar a
valorizar e respeitar a identidade de um povo ou comunidade que busca cada dia um recontar
sem perder a essência de sua história. Para Vianna:
O fundamental papel da escola, e dos educadores em geral, na atualização constante
dos princípios do relativismo cultural para as novas gerações; na valorização da
diversidade cultural com respeito e tolerância; no estimulo permanente à curiosidade
pelas culturas e identidades tradicionais das comunidades locais, divulgando as, para
que sejam conhecidas e reconhecidas na própria comunidade e na sociedade
abrangente. De modo que seja preservada, a vontade de apreender, compreender,
vivenciar, repassar e reinventar as tradições com liberdade, criatividade, senso de
justiça social. (VIANA, 2003 p.3)
A escola precisa de ser reorganizada e trabalhar com a realidade da criança, de forma
mais especificada, com dança, poesia, contação de histórias, peças teatrais, dramatizações, em
gestos, músicas que possibilite reforçar a importância social das manifestações culturais de
forma que aprendam trabalhar o coletivo, repensando várias questões inclusive a
multiculturalidade que precisa ser respeitada e valorizada. Para Coelho (1999):
“preocupação exclusiva com a beleza”, baseado de modo mecânico e servil na estética
universal, e sim, uma arte, que reconheça o contexto histórico como elemento de
produção. “Uma arte comprometida com seu tempo”, servindo-se de tudo que lhe
pudesse ser útil como “instrumento de afirmação cultural.(COELHO, 1999 p.46 e 52)
Assim a escola poderá utilizar as várias linguagens, inclusive as de expressões
artísticas para demonstrar a importância de nós entendermos os alunos como seres históricos e
culturais, abrindo possibilidade de efetivar uma educação, pensando em uma identidade
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cidadã, capaz de concretizar parcerias que trasponham os muros interferindo na forma de agir,
falar e pensar dos variados grupos sociais.
CONSIDERAÇÕES
Ao entendermos que a Cultura Popular precisa transpor os muros da escola, para que
se efetive a participação e compromisso, das pessoas que estão dentro deste âmbito que é
controlado por um sistema alienante e opressor não interessando trabalhar a diversidade
cultural. Faz-se necessário reelaborar novas praticas e conhecimentos que incluam a
comunidade, as expressões artísticas e desmistificando as ideias equivocadas e hierarquizada
do popular está sempre ligado ao domínio irracional, muitas vezes visto como oposta ao
escolarizado.
A escola tem fator primordial na valorização da cultura popular, estimulando seus
alunos a conhecer e respeitar esta diversidade que torna o Brasil um país miscigenado e
acolhedor. Vivemos em um momento tecnológico, com muitas mudanças, que pode ser
explorado e valorizado a cultura da comunidade escolar, seja na musicalidade, dança,
expressões. Trazer o pertencimento cultural do aluno para dentro da escola possibilita o
ensinar aprendendo.
A escola Ideal é a possibilita educação de qualidade que valoriza a realidade do aluno
e o professor, que proponha uma formação continuada, voltada para a cultura popular, não a
descaracterizando, mas ensinando a respeitar e caracterizando ainda mais suas especificidades
na crença, dança, canto na liberdade de poder representar
e apresentar a identidade
identificada em dada um.
Considerando que existem pessoas comprometidas com o conhecimento e a
diversidade multicultural que vivemos e que leva este conhecimento para sala de aula, não
somente nas datas festivas, mas sim com contexto histórico e metodológico. Que acredita no
ser humano que trás consigo conhecimentos e vivencias que aqui podemos apontar como
cultura popular vivenciada por ele ou por seus antepassados, que foram sendo trazidos para os
dias atuais, mas não descaracterizados pelo tempo e não numa tabula rasa.
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Um país plural com uma rica cultura popular, mesmo rodeada por uma cultura de
massa imposta como a ideal, vivenciou um reviver de nossas raízes por pessoas cada vez mais
jovens, que através das danças, músicas criam novas identificações. A congada que é dançada
e conhecida por seus integrantes desde criança, vai se expandindo através destas crianças que
conhecem e valorizam sua identidade e permanecem com seus rituais e devoção, passando de
geração em geração.
Assim acontece com várias manifestações culturais de cada região, não deixando de
lado sua essência, mas resignificando cada vez mais. Está relação cultural e educacional tem
muito a ser explorada e aproveitada, basta que os educadores se atentem a isto, falar,
questionar, mostrar uma escola que transparece a realidade do local, que chama o aluno a se
assumir enquanto sujeito desta história e com poderes de transformar a realidade muitas vezes
excluída.
REFERÊNCIAS:
SIMON, Roger e GIROX, Henry.Cultura popular e pedagogia critica: a vida cotidiana
com base para o conhecimento curricular. In: Curriculo cultura e Sociedade/ Anônio
Flavio Barbosa e Tomaz Tade da Silva (orgs). São Paulo: Cortez, 1994.
CAVALLEIRO, E. D. S. Eliane. Do Silêncio do Lar ao Silêncio Escolar: racismo,
preconceito e discriminação na educação infantil. 4. ed. São Paulo: Contexto. 2005. p. 01-110.
FORQUIN, Jean Claude. Escola e Cultura: as bases sociais e epistemológicas do
conhecimento escolar. Porto Alegre: Artes Medicas Sul, 1993.
BRANDÃO, Carlos Rodrigues. Viver de criar cultura, cultura popular, arte e educação. In:
SILVA, René Marc da Costa (Org). Cultura popular e educação – Salto para o futuro.
Ministério da Educação. Brasília, 2008.
COELHO, Teixeira. Dicionário Critico de Política cultural- Cultura e Imaginário. São
Paulo: Iluminuras, 1999.
VIANNA, L. Patrimônio imaterial: novas leis para preservar... O quê? Salto
para o Futuro – Cultura Popular e Educação, 24 a 28/03. 2003.Acesso 15 de setembro de
2014,http://portal.iphan.gov.br/portal/baixaFcdAnexo.do?id=3172.
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