Gerenciamento do Escopo do Projeto (PMBoK 5ª ed.) De acordo com o PMBok 5ª ed., o escopo é a soma dos produtos, serviços e resultados a serem fornecidos na forma de projeto. Sendo ele referindo-se a: Escopo do projeto – O trabalho que deve ser realizado para entregar um produto, serviço ou resultado com as funcionalidades e funções especificadas. As vezes, este termo é visto como incluindo o escopo do produto; e Escopo do produto – As características e funções que caracterizam um produto, serviço ou resultado. Esta etapa do gerenciamento está relacionada principalmente com a definição e controle do que está e do que não está incluso no projeto, pois pretende-se entregar exatamente o que foi solicitado no projeto. Existem dois termos que devem ser conhecidos que são práticas inaceitáveis e que podem levar ao fracasso do projeto: Scope Creep – É o aumento descontrolado do produto do projeto sem ajustes de tempo, custos e recursos. Normalmente ocorre quando uma mudança é feita sem controle algum, partindo do cliente diretamente para a equipe do projeto; Gold Plating – Refere-se dar ao cliente mais do que o necessário, ou seja, o que foi especificado e aprovado. Normalmente esse tipo de situação parte do gerente de projeto ou da equipe. Devemos lembrar que o escopo é uma das restrições conflitantes do projeto, assim como, mas não limitando-se à: Escopo; Qualidade; Cronograma; Orçamento; Recursos; e Riscos. Neste capítulo, temos os seguintes processos: Processos do Gerenciamento do Escopo do Projeto Visão geral da área 5.1 Planejar o Gerenciamento do Escopo – O processo de criar um plano de gerenciamento do escopo do projeto que documenta como tal escopo será definido, validado e controlado; 5.2 Coletar os Requisitos – O processo de determinar, documentar e gerenciar as necessidades e requisitos das partes interessadas a fim de atender aos objetivos do projeto; 5.3 Definir o Escopo – O processo de desenvolvimento de uma descrição detalhada do projeto e do produto; 5.4 Criar a EAP – O processo de subdivisão das entregas e do trabalho do projeto em componentes menores e mais facilmente gerenciáveis; 5.5 Validar o escopo – O processo de formalização da aceitação das entregas concluídas do projeto; 5.6 Controlar o Escopo – O processo de monitoramento do andamento do escopo do projeto e do produto e gerenciamento das mudanças feitas na linha de base do projeto. Vamos analisar cada um dos processos. Processos Processos de gerenciamento escopo do projeto do 5.1 Planejar o Gerenciamento do Escopo É o processo de criar um plano de gerenciamento do projeto que documenta como tal escopo será definido, validado e controlado. Irá fornecer orientações e instruções sobre como o escopo será gerenciado durante o projeto. O documento gerado, o plano de gerenciamento do escopo, é um dos componentes do plano de gerenciamento do projeto ou do programa, levando-se em consideração como o escopo será definido, desenvolvido, monitorado, controlado e verificado. O fluxo inicia-se com as informações contidas no Termo de Abertura do Projeto, os últimos planos auxiliares aprovados do plano de gerenciamento do projeto, as informações históricas contidas nos ativos dos processos organizacionais, e quaisquer outros fatores ambientais da empresa que sejam relevantes. Este plano vai auxiliar a diminuir o “scope creep” do projeto, ou seja, os desvios. Entradas 1. Plano de Gerenciamento do Projeto 2. Termo de Abertura do Projeto 3. Fatores ambientais da empresa 4. Ativos de processos organizacionais Ferramentas & Técnicas 1. Opinião especializada 2. Reuniões Saídas 1. Plano de Gerenciamento do Escopo 2. Plano de Gerenciamento dos Requisitos 5.2 Coletar os requisitos É o processo de determinar, documentar e gerenciar as necessidades e requisitos das partes interessadas a fim de atender aos objetivos do projeto. O principal benefício deste processo é o fornecimento da base para definição e gerenciamento do escopo do projeto, incluindo o escopo do produto. Este processo é realizado logo no início do projeto, especificamente após o processo 13.1 Identificar as partes interessadas. A coleta dos requisitos nem sempre será possível de ser feita 100% de uma vez, sendo assim, podemos considerar o planejamento por ondas sucessivas. O PMI conceitua requisito como uma condição ou capacidade cuja presença em um produto, serviço ou resultado é exigida para satisfazer um contrato ou outra especificação formalmente imposta. Entradas 1. Plano de Gerenciamento do Escopo 2. Plano de Gerenciamento dos Requisitos 3. Plano de Gerenciamento das Partes Interessadas 4. Termo de Abertura do Projeto 5. Registro das partes interessadas Ferramentas & Técnicas 1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9. 10. Entrevistas Dinâmicas de grupo Oficinas facilitadas (workshops) Técnicas de tomadas de decisão em grupo Questionários e pesquisas Observações Protótipos Benchmarking Diagramas de contexto Análise de documentos Saídas 1. Documentação dos requisitos 2. Matriz de rastreabilidade dos requisitos 5.3 Definir o Escopo Depois que o Plano de Gerenciamento do Escopo define como será feito o gerenciamento do escopo e os requisitos foram coletados, inicia-se o processo de definição do escopo. Definir o escopo é o processo de desenvolvimento de uma descrição detalhada do projeto e do produto. O principal benefício deste processo é que ele descreve os limites do projeto, serviços ou resultados ao definir quais dos requisitos coletados serão incluídos e quais serão excluídos do escopo do projeto. Já que todos os requisitos identificados no processo “Coletar Requisitos” podem não estar incluídos no projeto, o processo “Definir o Escopo” seleciona os requisitos finais do projeto a partir da documentação de requisitos entregue durante o processo “Coletar Requisitos”. Em seguida define uma descrição detalhada do projeto e produto, do serviço ou resultado. A preparação detalhada da especificação do escopo é crítica para o sucesso do projeto e baseia-se nas entregas principais, premissas e restrições que são documentadas durante a iniciação do projeto. Durante o planejamento do projeto, o seu escopo é definido e descrito com maior especificidade conforme as informações a respeito do projeto são conhecidas. Os riscos existentes, premissas e restrições são analisados para verificar sua integridade e acrescentados ou atualizados conforme necessário. O processo “Definir o Escopo” pode ser altamente iterativo. Em projetos de ciclo de vida iterativo, será desenvolvida uma visão de alto nível para o projeto em geral, mas o escopo detalhado é determinado em uma interação de cada vez e o planejamento detalhado para a iteração seguinte é executado à medida que o trabalho no escopo do projeto e entregas atuais avança. Entradas 1. 2. 3. 4. Plano de Gerenciamento do Escopo Termo de Abertura do Projeto Documentação dos requisitos Ativos de processos organizacionais Ferramentas & Técnicas 1. Opinião especializada 2. Análise de produto 3. Geração de alternativas 4. Oficinas facilitadas Saídas 1. Especificação do escopo do projeto 2. Atualizações nos documentos do projeto 5.4 Criar a Estrutura Analítica do Projeto (EAP) Criar a EAP (ou em inglês, WBS – Work Breakdown Structure) é o processo de subdivisão das entregas e do trabalho do projeto em componentes menores e mais facilmente gerenciáveis. O principal benefício desse processo é o fornecimento de uma visão estruturada do que deve ser entregue. Exemplo de WBS – EAP de um carro. A EAP é uma decomposição hierárquica do escopo total do trabalho a ser executado pela equipe do projeto a fim de alcançar os objetivos do projeto e criar as entregas requeridas. A EAP organiza e define o escopo total do projeto e representa o trabalho especificado na atual declaração do escopo do projeto aprovada. O trabalho planejado é contido dentro dos componentes de nível mais baixo da EAP, que são chamados de pacotes de trabalho. Um pacote de trabalho pode ser usado para agrupar as atividades onde o trabalho é agendado, tem seu custo estimado, monitorado e controlado. No contexto da EAP, o trabalho se refere a produtos de trabalho ou entregas que são o resultado da atividade e não a atividade propriamente dita. A EAP é utilizada para: Estimar os recursos para as atividades Estimar os custos / orçamento Planejar a qualidade Identificar os riscos Planejar as aquisições Definir as atividades Entradas 1. 2. 3. 4. 5. Plano de Gerenciamento do Escopo Especificação do escopo do projeto Documentação dos requisitos Fatores ambientais da empresa Ativos de processos organizacionais Ferramentas & Técnicas 1. Decomposição 2. Opinião especializada Saídas 1. Linha de base do escopo 2. Atualizações nos documentos do projeto 5.5 Validar o Escopo Validar o Escopo é o processo de formalização da aceitação das entregas concluídas do projeto. O principal benefício deste processo é que ele proporciona objetividade ao processo de aceitação e aumenta a probabilidade da aceitação final do produto, serviço ou resultado, através da validação de cada entrega. As entregas verificadas obtidas pelo processo “Controlar a Qualidade” são revisadas com o cliente ou patrocinador para assegurar que foram concluídas satisfatoriamente e receberam a aceitação formal pelo cliente ou patrocinador. Neste processo, as saídas obtidas como resultado dos processos do planejamento na área de conhecimento em gerenciamento de projetos, tais como a documentação dos requisitos ou da linha de base do escopo, assim como os dados de desempenho do trabalho obtidos nos processos de execução de outras áreas de conhecimento são a base para realizar a validação e para a aceitação final. O processo “Validar o Escopo” é diferente do processo “Controlar a Qualidade” pois o primeiro está principalmente interessado na aceitação das entregas, enquanto que o controle da qualidade se interessa principalmente com a precisão das entregas e o cumprimento dos requisitos de qualidade especificados nas entregas. O controle de qualidade normalmente é feito antes da validação do escopo, mas os dois processos podem ser executados paralelamente. Entradas 1. 2. 3. 4. 5. Plano de Gerenciamento do Escopo Documentação dos requisitos Matriz de Rastreabilidade dos requisitos Entregas verificadas Dados de desempenho do trabalho Ferramentas & Técnicas 1. Inspeção 2. Técnicas de tomada de decisão em grupo Saídas 1. 2. 3. 4. Entregas aceitas Solicitações de mudanças Informações sobre o desempenho do trabalho Atualizações nos documentos do projeto 5.6 Controlar o Escopo Controlar o Escopo é o processo de monitoramento do progresso do escopo do projeto e do escopo do produto e gerenciamento das mudanças feitas na linha de base do escopo. O principal benefício deste processo é permitir que a linha de base do escopo seja mantida ao longo de todo o projeto. O controle do escopo do projeto assegura que todas as mudanças solicitadas e ações corretivas ou preventivas recomendadas sejam processadas através do processo “Realizar o controle integrado de mudanças”. O controle do escopo do projeto é usado também para gerenciar as mudanças reais quando essas ocorrem e é integrado aos outros processos de controle. O aumento sem controle do produto ou escopo do projeto sem ajustes de tempo, custo, e recursos é chamado de scope creep. A mudança é inevitável; assim sendo, algum tipo de processo de controle de mudança é obrigatório para todos os projetos. Entradas 1. 2. 3. 4. 5. Plano de Gerenciamento do Escopo Documentação dos requisitos Matriz de Rastreabilidade dos requisitos Dados de desempenho do trabalho Ativos de processos organizacionais Ferramentas & Técnicas 1. Análise de variação Saídas 1. 2. 3. 4. 5. Informações sobre o desempenho do trabalho Solicitações de mudanças Atualizações no plano de gerenciamento do projeto Atualizações nos documentos do projeto Atualizações nos ativos de processos organizacionais Use o Big Data para tomar decisões de negócios com maior rapidez As grandes empresas, sobretudo as de serviços financeiros, estão adotando Big Data em um ritmo mais rápido do que o esperado, de acordo com estudo recente da NewVantage Partners com executivos seniores de mais de 50 grandes empresas, a maioria delas com mais de 30 mil funcionários, metade da área financeira. Essas grandes empresas veem valor no Big Data e estão investindo para suportá-lo _ 85% dos entrevistados disseram que já têm iniciativas Big Data em curso. “Mais de 75% estão investindo mais de 1 milhão de dólares por ano em Big Data”, diz Paul Barth, co-fundador da NewVantage Partners. “Pouco mais de 25% estão investindo mais de 10 milhões de dólares por ano. Há um compromisso real com a utilização desta tecnologia”. Os entrevistados apontaram uma série de razões para os seus investimentos em Big Data, desde a redução de riscos até a criação de maior qualidade de produtos e serviços. Mas duas razões se destacam: melhorar a tomada de decisão baseada em fatos e melhorar a experiência do cliente. Naturalmente, estas também são as principais razões para investimentos em inteligência de negócios (BI tradicional) e em análise (BA). Mas é o Big Data que está acelerando o tempo de resposta (ATT), segundo Barth. “Se o seu tempo de resposta é de 30 minutos, em um caso e 30 segundos em outro, ele realmente muda seus processos de negócios”, diz Barth. “Isso o torna muito mais eficaz como analista de negócios.” Usando novas tecnologias de Big Data as organizações podem responder a perguntas em segundos, em vez de dias, e em dias, em vez de meses, diz Barth. Esta aceleração, por sua vez, permite às empresas responderem às perguntas que resistiram à análise e ao desenvolvimento de teste e aprenderem processos que rapidamente se adaptam ao mercado, além de automatizarem fluxos de trabalho complexos. No entanto, colher os benefícios de TTA acelerado exige seguir um cuidadoso processo com base em uma relação claramente definida entre Big Data e as soluções tradicionais de análise. “Historicamente, tem havido muita conversa sobre a diferença entre a análise tradicional de dados e o Big Data. “A pesquisa, no entanto, mostra que os dois estão se tornando intimamente ligados e devem trabalhar juntos para entregar os resultados prometidos pelo Big Data. Além disso, romper fronteiras organizacionais e criar integração entre as organizações de TI e as unidades de negócio é um passo crítico para qualquer organização com pretensões de construir uma estratégia vencedora para Big Data “. “Gestão de dados e análises muitas vezes residiam em diferentes partes da organização”, acrescenta o relatório. “Os departamentos de TI geralmente controlavam os dados, enquanto a análise era conduzida por um grupo especial ou dentro de uma unidade de negócios. Isto é inteiramente contrário ao princípio do Big Data e a pesquisa confirma que as organizações compreendem que uma integração estreita é necessária. Para 65% dos executivos ouvidos, “Big Data é uma parte integrante da gestão de dados”, e 68% já percebe que o “Big Data é parte da caixa de ferramentas de análises avançadas.” Fazer este salto de integração da análise tradicional de dados e do Big Data, derrubando fronteiras entre TI e as unidades de negócio, é um passo crítico no início da criação de iniciativas organizacionais para uso do Big Data em benefício dos negócios, conclui a NewVantage. “Pense sobre seus dados e a qualidade deles como tendo diferentes etapas, que chamamos de bronze, prata e ouro”, acrescenta Barth. “Os dados no data warehouse são ouro. Quando você vai a essa fonte de ouro, você sabe que está recebendo os dados que foram realmente trabalhados. Mas os dados também estão disponíveis em uma forma bruta e você pode obtê-los em uma semana ou um mês, despejar todos em um lugar e organizálos um pouco. Ao contrário dos tradicionais bancos de dados relacionais, plataformas de Big Data permitem que os analistas organizem, limpem e integrem dados de forma seletiva, ignorando registros e campos que não são o foco atual de análise. Este é um ponto de partida significativo para os armazéns de dados, onde um grande esforço é gasto em engenharia de dados para ter certeza de que não haverá perda de tempo trabalhando dados que não agregam valor. As plataformas de Big Data estão se tornando, portanto, peça importante de um ecossistema de dados projetado para olhar constantemente para novos insights sobre os clientes, mercados, produtos e riscos, e buscar o “novo” ao operar no “conhecido”. Um modelo saudável, de melhoria contínua. Não importa se se trata de Big Data ou de análises tradicionais, o importante é dar respostas valiosas. E o valor de uma resposta, segundo Barth, baseia-se na sua precisão e na velocidade com que ela pode ser entregue. Para obter uma resposta, precisa e rápida, é importante fazer as perguntas certas. E é aí que vem o Big Data: para a busca do “novo”. “Parte da arte do Big Data está associada à descoberta e à explicação”, diz Barth. “Você está procurando por algo que você não consegue articular. Há uma fase de análise que é de exploração e de descoberta, em que você está gerando hipóteses. Em seguida vem a modelagem e a aplicação. Há sete etapas distintas para responder a uma pergunta complexa, diz o relatório da NewVantage: 1. Esclarecer a questão e do tipo de resposta necessária; construir o caso de negócios; 2 . Identificar os dados necessários e abordagem de análise; 3 . Identifica a fonte dos dados; 4 . Limpar, normalizar e integrar os dados; 5. Analisar os dados; 6 . Validar os resultados; 7 . Apresentar ou aplicar a resposta; medir os resultados. Tradicionalmente, as empresas gastam 80% ou mais do seu tempo com as terceira e quarta etapas, segundo o estudo da NewVantage. Mas as soluções de Big Data oferecem novas formas de abordar estes passos. Em primeiro lugar, devido ao custo relativamente baixo e elevada capacidade de plataformas de Big Data, as empresas podem carregar todos os dados a partir dos seus sistemas de origem em vez de escolher os dados específicos para analisar. “Essa movimentação pode parecer desperdício, mas elimina dois atrasos: escrever programas para selecionar apenas os dados necessários e voltar para os sistemas de código várias vezes à medida que percepções geram novas questões que precisam de novos dados”, detalha a NewVantage. “Construir data marts (repositório de dados) e armazéns de dados tradicionais é complexo e oneroso. A ampla gama de ofertas open source com sistemas de rede flexíveis e escaláveis cria um ambiente que não apenas reduz os custos, mas também diminui o tempo de consulta de forma exponencial”, completa. Como exemplo, Barth cita uma grande empresa de serviços financeiros que queria realizar análise multi-canal de seus clientes para entender quais elementos levaram a uma venda ou à sua desistência. Para isso, a companhia precisaria integrar seis meses de dados de diferentes canais. A primeira tentativa, usando os tradicionais bancos de dados relacionais, utilizou dezenas de milhares de linhas de código SQL e a empresa logo percebeu que só poderia se dar ao luxo de acessar seis dias de dados, em vez de seis meses. A empresa abandonou a tentativa após identificar que a atividade levaria semanas. “Em um ambiente de Big Data, eles foram capazes de executar a operação com menos de cem linhas de código”, comenta Barth. “Eles executaram, em menos de 24 horas, o processamento de centenas de terabytes de dados e efetuaram a análise dos dados”, avalia. A chave para o sucesso, no entanto, é dar um passo a mais. Depois de entender o que você está vendo, desenvolver um modelo que explique o que viu e métricas para medir as ações de melhoria do seu negócio contra esse modelo. É aí que entra o BI tradicional. “O ‘novo’ e o ‘conhecido’ não são ilhas, eles devem estar conectados a sistemas simbióticos e um alimentar o outro”, aconselha a NewVantage. “Novas” análises precisam de acesso rápido a todos os dados conhecidos que representam a realidade dos negócios de hoje”, alerta. De que outra maneira você vai saber se o que está vendo nas fases iniciais de descoberta de fato vai se sustentar ao longo do tempo? Por exemplo, bolsas vermelhas realmente vão vender mais do que as azuis em determinada região? Uma passagem inicial por meio dos dados pode sugerir bolsas vermelhas mais vendidas do que nunca no último trimestre. Portanto, as vermelhas são melhores. Mas isso é uma correlação, não uma causa. Se você olhar mais de perto, usando dados de transações históricas recolhidas de suas ferramentas de BI, pode encontrar, por exemplo, que na verdade o seu mais recente posicionamento da mercadoria na campanha está dando lucro porque os varejistas de rede agora estão colocando bolsas ao nível dos olhos, mais atraentes para o consumidor. As tecnologias de Big Data permitem que a informação seja trabalhada antes de ser otimizada, racionalizada ou relacionada. Isso, juntamente com análise avançada, e gerentes de negócios, permite fazer e responder perguntas em ciclos muito curtos. Não é plug-and-play ainda, por isso, arquitetos e analistas de dados terão de dar uma contribuição. “Big Data é tão grande quanto sua análise”, diz Barth. De acordo com a NewVantage, tecnologias emergentes e metodologias, incluindo Hadoop, Cloudera, appliances de banco de dados, aceleradores, autoaprendizagem e algoritmos genéticos, podem reduzir drasticamente o tempo de resposta. Governança e supervisão dos recursos de dados conhecidos devem coexistir com a análise de dados ágil, abrindo o caminho para novas descobertas. Empresas com a capacidade de criar um fluxo entre a descoberta dinâmica e a execução podem sair à frente da concorrência. Use o Big Data para tomar decisões de negócios com maior rapidez – Tecnologia – CIO.