Fique por dentro de temas relacionados a planejamento e gestão

Propaganda
Subprocuradoria-Geral de Justiça para Assuntos de Planejamento Institucional -
Fique por dentro de temas relacionados a planejamento e gestão de projetos
Notícias
Enviado por:
Postado em:02/03/2011
A Subprocuradoria-Geral de Justiça para Assuntos de Planejamento Institucional divulgará uma
série de textos com temas relacionados a planejamento e gestão de projetos. O objetivo é
proporcionar aos membros e servidores orientação sobre conceitos básicos relacionados ao assunto
e introduzir as bases metodológicas para o gerenciamento de projetos no Ministério Público do
Paraná.
A Subprocuradoria-Geral de Justiça para Assuntos de Planejamento Institucional divulgará uma
série de textos com temas relacionados a planejamento e gestão de projetos. O objetivo é
proporcionar aos membros e servidores orientação sobre conceitos básicos relacionados ao assunto
e introduzir as bases metodológicas para o gerenciamento de projetos no Ministério Público do
Paraná. 1. Introdução Planejar e planejamento são palavras ditas e ouvidas com bastante
frequência no cotidiano. Porém, seu significado, abrangência e importância são pouco conhecidos.
Planejamento é um processo contínuo e complexo que consiste em estabelecer os objetivos futuros
desejados e avaliar as atividades a serem desenvolvidas para que tais objetivos sejam alcançados.
Trata-se de um exercício mental que envolve questionamentos sobre o que fazer, como, quando,
quanto, para quem, por que, por quem e onde, e que tem por objetivo reduzir a incerteza envolvida
na tomada de decisão e provocar o aumento da probabilidade de alcance dos objetivos, desafios e
metas estabelecidos.[1] A consolidação ou formalização desse peculiar modo de pensar é realizada
por meio de planos. No Ministério Público do Paraná, o planejamento institucional desdobrou-se
nas dimensões estratégica, setorial e regional. Em nível estratégico, ficou aprovado o Plano
Estratégico 2010-2018 pela Resolução nº 997/2010-PGJ, estruturado por objetivos institucionais,
indicadores, metas e projetos. Nos níveis setorial e regional, os documentos formais que
representam o planejamento são os planos de ação setoriais e regionais. Nos planos de ação, fica
consignado o conjunto de atividades programadas e direcionadas para a consecução dos objetivos
da instituição, do órgão ou unidade administrativa, em um ano. Podem constituir-se de atividades
funcionais e projetos. Conforme define a Resolução n.º 997/2010-PGJ, atividades funcionais são
atividades incorporadas aos processos de trabalho dos órgãos e unidades administrativas. Fazem
parte da rotina da organização e são processos de trabalho que se repetem continuamente. Elas se
realizam sempre do mesmo modo e com pequenas variações ao longo do tempo. Contudo, há
alguns objetivos e metas que para serem alcançados necessitam da prática de outros tipos de
atividades. Por isso, podemos dizer que os planos também podem apresentar projetos. Trataremos
do assunto a seguir.
2. Projetos Os projetos surgem quando uma organização demanda ações
que não podem ser executadas dentro de seus limites operacionais normais, a partir da verificação
de um problema, uma necessidade ou um interesse de pessoas ou da própria instituição.[2]
Constitui um conjunto de tarefas a serem empreendidas para a solução desses problemas ou para a
satisfação das expectativas das pessoas envolvidas no processo. Portanto, não se trata de
desenvolver atividades rotineiras, mas de criar algo novo e único. Além disso, outra característica do
projeto é de ser temporário: possui data inicial e final em função das tarefas a serem realizadas e
dos objetivos a serem alcançados.
3. As fases do projeto O ciclo de vida do projeto envolve as
seguintes fases: iniciação, planejamento, execução, controle e encerramento, conforme o Project
http://www.planejamento.mppr.mp.br
13/6/2017 2:33:25 - 1
Management Body of Knowledge – PMBOK® Guide de 2004.
3.1. Iniciação Na fase de
iniciação, o patrocinador do projeto apresenta o termo de abertura do projeto para aprovação do
Procurador-Geral de Justiça, após prévia manifestação das Subprocuradorias-Gerais para Assuntos
Administrativos e de Planejamento Institucional, nos termos da Resolução nº 997/2010-PGJ, e, se
necessário, dos Centros de Apoio. O termo de abertura do projeto (TAP) deve conter, no mínimo, a
definição do gerente do projeto, sua autoridade e responsabilidade, a justificativa do projeto, os
resultados esperados, os recursos necessários e a declaração preliminar do escopo do projeto. Os
termos de abertura aprovados formam o portfólio de projetos da Instituição. Este portfólio representa
o grupo de projetos que ela se propõe a executar, segundo critérios de prioridade e de alinhamento
com a estratégia institucional. 3.2. Planejamento Após aprovação do termo de abertura, dá-se início
à fase de planejamento. Nesta fase, o gerente do projeto é responsável pela definição do escopo do
projeto e de como ele será controlado e criação da estrutura analítica do projeto. A definição do
escopo do projeto é o detalhamento de todo o trabalho que precisa ser realizado para que o projeto
possa ser cumprido. A estrutura analítica do projeto é a representação gráfica do escopo do projeto.
O nível de detalhamento do escopo do projeto é importante para facilitar o controle das entregas
e de todo o projeto. Entregas são produtos ou serviços necessários para finalizar uma fase ou um
processo do projeto, de modo que o somatório das entregas constitui a totalização do projeto. 3.3.
Execução A execução envolve a coordenação dos recursos e das pessoas responsáveis pelas
entregas e tarefas do projeto. O papel do gerente é fundamental para o gerenciamento da equipe.
Este assunto será detalhado em outro momento. 3.4. Controle A fase de controle abrange o
monitoramento e a avaliação do progresso do projeto. Garante que os objetivos preestabelecidos
estão sendo cumpridos dentro do planejado. Além disso, o controle visa à realização de ações
corretivas quando pertinentes. 3.5. Encerramento Por fim, resta a fase do encerramento. Esta fase
proporciona a avaliação final (verifica se os objetivos foram cumpridos e se atendeu às expectativas
dos interessados) e a identificação dos sucessos e erros que ocorreram, de modo que os primeiros
sejam tratados como exemplos nos próximos projetos e, os últimos, evitados.
4. Conclusão
Neste primeiro texto, introduzimos conceitos básicos sobre o desenvolvimento de projetos.
Acompanhamos o ciclo de vida de um projeto (iniciação, planejamento, execução, controle e
encerramento) e o que compreende cada uma das fases. Nos próximos, veremos os métodos e
técnicas de gerenciamento de projetos e as áreas ou perspectivas que interagem entre si para o
cumprimento dos objetivos do projeto: integração, escopo, tempo, custo, qualidade, recursos
humanos, comunicações, riscos e aquisições. Notas [1] OLIVEIRA, Djalma de Pinho Rebouças
de. Planejamento estratégico, 27.ed. São Paulo: Atlas, 2010. p.4-5. [2] MENDES, João Ricardo
Barroca et alii. Gerenciamento de projetos. Rio de Janeiro: Editora FGV, 2009. p.19. Referências
OLIVEIRA, Djalma de Pinho Rebouças de. Planejamento estratégico, 27.ed. São Paulo: Atlas, 2010.
MENDES, João Ricardo Barroca et alii. Gerenciamento de projetos. Rio de Janeiro: Editora FGV,
2009. BRASIL. Manual de gestão de projetos. Brasília: TCU, Secretaria de Planejamento e Gestão,
2008. Seja um colaborador e encaminhe seus comentários, dúvidas e sugestões.
Nome *
Email *
Comentários
* Obrigatório
http://www.planejamento.mppr.mp.br
13/6/2017 2:33:25 - 2
Download