Estado de São Paulo INDICADORES PARA A PARTE VARIÁVEL Estado de São Paulo SUMÁRIO Introdução Indicadores de Acompanhamento Incorporados Pré-requisito para avaliação da parte variável Qualidade da informação Atenção ao usuário Apresentação de AIH Pesquisa de satisfação Controle de origem de pacientes Metas e Indicadores Processo de melhoria contínua em obstetrícia – Taxa de cesariana em primíparas Controle de infecção hospitalar Mortalidade operatória Mortalidade por IAM (Infarto Agudo do Miocárdio) Indicadores – valoração – Hospital Municipal “Irmã Dulce” Indicadores da parte variável Estado de São Paulo INTRODUÇÃO INDICADORES DE ACOMPANHAMENTO INCORPORADOS 1. Relatório de Alta - Avalia o grau de cumprimento da entrega de Relatório de Alta aos pacientes hospitalizados no trimestre avaliado. Será realizada auditoria em amostra aleatória de 10% das altas realizadas em cada Clínica (Médica, Cirúrgica, Obstétrica, Pediátrica e Psiquiátrica), sendo que 90% dessa amostra deverão conter cópia do Relatório de Alta completo entregue ao cliente. Este indicador é acompanhado pela Comissão de Prontuário do Hospital. 2. Farmacovigilância - Promove melhora de qualidade assistencial, avaliação de prescrição médica nas diferentes clínicas levando ao uso racional de medicamentos, além da realização de levantamento de dados para identificação de casos suspeitos de reações adversas, compondo os bancos de dados nacionais e internacionais. Definições: Reação adversa - Resposta nociva e não intencional ao uso de medicamento que ocorre em doses normalmente utilizadas em seres humanos para profilaxia, diagnóstico ou tratamento de doenças ou modificação de função fisiológica; Evento adverso - Qualquer ocorrência médica desfavorável ao paciente ou sujeito da investigação clínica e que não tem necessariamente relação casual com o tratamento ou qualquer ocorrência médica inconveniente sofrida por um paciente ou indivíduo em investigação clínica com produto farmacêutico e que não apresenta, necessariamente, uma relação causal com este tratamento. Um evento adverso pode ser então qualquer sinal desfavorável e não intencional (incluindo achado anormal de laboratório), sintomas ou doença temporária associada ao uso de um produto medicinal (em investigação), seja ele relacionado ou não a este produto ou alteração clínica ou laboratorial nociva e não intencional, observado no paciente que está recebendo medicamento e que mantém uma relação temporal. Não necessariamente foi causada pela administração do mesmo. PRÉ-REQUISITO PARA AVALIAÇÃO DA PARTE VARIÁVEL Para a avaliação dos indicadores referentes à parte variável do contrato, o Hospital deverá atingir as metas definidas para os seguintes indicadores: Qualidade da Informação, Atenção ao Usuário, Censo de Origem e Apresentação de AIH para a totalidade da produção de internação hospitalar de cada mês. 1. Qualidade da Informação A. Porcentagem de declaração do motivo das cesáreas, com parâmetro de no mínimo 80%, O manual de instrução da CID-10 esclarece que os códigos de Parto 080-084 devem ser utilizados para codificar morbidade apenas quando nenhum outro diagnóstico classificável no Capítulo XV (Gravidez, Parto e Puerpério – 000-099) for registrado. Ou seja, os códigos de Parto devem descrever a “afecção Estado de São Paulo principal” apenas quando a única informação disponível é a ocorrência do parto ou o método do parto. Os códigos de 080-084 podem ser usados como códigos adicionais e opcionais para indicar o método ou o tipo de parto em que nenhuma outra classificação de procedimento está sendo usada para esse propósito. A fonte de informação para o monitoramento será o banco de dados do Sistema de Informações Hospitalares – SIH/SUS, porém utilizaremos os dados das AIH apresentadas a cada mês, referentes a altas, óbitos ou transferências (saídas). Os códigos dos procedimentos realizados que serão utilizados para o monitoramento serão: Código Descrição 35009012 Cesariana 35026014 Cesariana – exclusivamente para hospitais amigos da Criança 35028017 Cesariana em Gestante de Alto Risco 35082011 Cesariana com Laqueadura em paciente com cesariana(s) sucessiva(s) 35084014 Cesariana com Laqueadura em paciente com cesariana(s) sucessiva(s) 35085010 Cesariana com Laqueadura em paciente com cesariana(s) sucessiva(s) Para o pagamento da parte variável deste indicador será utilizado o percentual do número das cesarianas que não tenham como diagnóstico principal os códigos 080 a 084 do CID-10. B - Porcentagem de declaração de diagnósticos secundários por especialidade, com parâmetro de, no mínimo: 22% em clínica cirurgia 14% em clínica médica 7% em clínica obstétrica 10% em clínica pediátrica O Diagnóstico Secundário é uma variável que deve ser registrada, pois é fundamental para avaliar a complexidade das internações. O preenchimento de apenas uma afecção (CID-10 Principal) para cada atendimento pode ocasionar a perda de informações importantes, dificultando assim a avaliação do perfil epidemiológico dos hospitais. Com essa variável é possível especificar as afecções que existem ou se desenvolvem durante o atendimento e que afetam as condições do paciente, além de classificar as ocorrências e circunstâncias ambientais como a causa de lesões, envenenamentos etc. Cada especialidade tem um perfil próprio relativo ao diagnóstico secundário. Na Clínica Cirúrgica encontramos um percentual maior de diagnósticos secundários que o da Clínica Médica porque é necessário especificar as causas externas de lesões. A Obstetrícia corresponde um percentual menor por tratar basicamente de função fisiológica e não de enfermidade. A fonte de informação para o monitoramento será o banco de dados do Sistema de Informações Hospitalares – SIH/SUS, porém utilizaremos os dados das AIH apresentadas, abrangendo todas as saídas ocorridas em cada mês. C. Taxa de identificação da origem do paciente O objetivo é conhecer a localidade de residência do paciente para avaliar a adequada inserção regional do hospital por meio da caracterização da origem da demanda. O indicador permite melhor planejamento regional dos serviços de saúde ao identificar fluxos de referência corretos e incorretos. O indicador utiliza Estado de São Paulo a identificação correta do Código de Endereçamento Postal (CEP) e do código do IBGE, obrigatórios no Sistema Informações Hospitalares (SIH/SUS) e registrados na internação hospitalar ou atendimento ambulatorial do paciente. Código do CEP válido é o que corresponde a um logradouro (bairro, cidade, praça, rua, avenida, etc.) específico. Numerador: Número de CEP válido Denominador: Número total de CEP apresentado Resultado da divisão multiplicado por 100 CEP compatível é o que encontra correspondência com o código do IBGE do município, pois existe a possibilidade de um CEP válido (que corresponde a um número existente do código postal) não estar de acordo com o logradouro indicado como de residência do paciente. Numerador: Número de CEP compatíveis com código de IBGE Denominador: Número total de CEP apresentado Resultado da divisão multiplicado por 100 A meta é atingir 98% de CEP válido e 98% de CEP compatíveis com o código IBGE. 2. Atenção ao Usuário Vincula-se à resolução de 80% das queixas recebidas. Entende-se por queixa o conjunto de reclamações recebidas por qualquer meio, necessariamente com identificação do autor, e que deve ser registrada adequadamente. Entende-se por resolução o conjunto de ações geradas por uma queixa no sentido de solucioná-la e que possa ser encaminhada a seu autor como resposta ou esclarecimento ao problema apresentado. 3. Apresentação de AIH Avalia a proporcionalidade de AIH em relação à atividade hospitalar. O objetivo a atingir é apresentação da totalidade (100%) das AIH referentes às saídas em cada mês de competência. O prazo para a entrega da informação é o sétimo dia útil do mês subseqüente. Os dados devem ser enviados em disquete ou CD, contendo exclusivamente AIH do mês de competência, livres de crítica e de reapresentações. As informações encaminhadas à Secretaria de Saúde Pública não sofrerão alterações em sua metodologia e conteúdo e deverão ser remetidas para o Departamento de Avaliação e Controle, onde serão avaliadas por profissionais designados para a realização das auditorias cabíveis, de acordo com o SNA – Sistema Nacional de Auditoria. 4. Pesquisa de Satisfação A pesquisa de satisfação do usuário sobre o atendimento do hospital destina-se à avaliação da percepção de qualidade de serviço pelos pacientes ou acompanhantes. Em cada trimestre será avaliada a pesquisa de Estado de São Paulo satisfação do usuário, por meio de questionários, que deverão ser aplicados mensalmente em pacientes internados e acompanhantes e a pacientes atendidos nos ambulatórios dos hospitais, abrangendo 10% do total de pacientes em cada área de internação e 10% do total de pacientes atendidos em primeira consulta no ambulatório. A pesquisa será feita verbalmente, registrada em papel, sendo obrigatoriamente anônima, apenas com identificação numérica. Os modelos dos questionários serão enviados ao hospital em disquete para impressão em papel em número suficiente para aplicação e preenchimento. Será fornecida em disquete uma planilha de consolidação para preenchimento das respostas obtidas, dividindo as avaliações em três grupos: o de pacientes internados, o de acompanhantes de pacientes internados e o de pacientes em atendimento ambulatorial (no caso de atendimentos ambulatoriais na pediatria entrevistar o acompanhante). Deverão ser encaminhadas a Secretaria de Saúde Pública, as planilhas de consolidação dos três grupos até o dia 15 do mês subseqüente. 5. Controle de Origem de Pacientes Avalia a existência de uma sistematização do processo de identificação de origem de pacientes referenciados ao Ambulatório e ao Serviço de Apoio Diagnóstico e Terapêutico (SADT) e destina-se a um melhor conhecimento de demanda dos diversos serviços de saúde, fluxo de pacientes e sua organização nas diferentes regiões. A procedência dos pacientes encaminhados para primeira consulta em ambulatório e para SADT externos deve ser informada de acordo com a seguinte classificação e municípios de origem: Unidade Básica de Saúde/ Estratégia de Saúde da Família Unidade de Saúde Municipal (Pronto Socorro, Hospital, CAPS e outros). Central Reguladora Municipal Unidade de Saúde Estadual (Pronto Socorro, Hospital, Centro de Referência e outros). Serviços particulares (Convênios, Hospitais e Clínicas). Demanda espontânea Outros Serviços próprios do hospital – exclusivamente para 1ª consulta em ambulatório. Quanto a SADT externo devem ser registrados somente os pacientes externos ao hospital, excluindo todos os pedidos de SADT provenientes da Internação, Urgência/Emergência e Ambulatório do próprio hospital. Este indicador refere-se ao número de pacientes atendidos e não ao número de exames realizados, portanto, seu total será necessariamente inferior ao total de SADT informado. Em relação às consultas ambulatoriais, deve ser informada a origem dos pacientes de primeira consulta, inclusive os encaminhamentos feitos por serviços do próprio hospital. Para cumprimento da meta as informações deverão ser enviadas à Secretaria de Saúde Pública por meio eletrônico (de acordo com planilha anexa) até o dia 15 do mês subseqüente. Obs.: Serviços instalados em edificações independentes do corpo principal do hospital, porém incluídas no contrato não caracterizam demanda de SADT externo. METAS E INDICADORES PARA O PERÍODO Estabelecem-se como indicadores determinantes do pagamento da parte variável: Estado de São Paulo Processo de Melhoria Contínua em Obstetrícia - Taxa de cesariana em primíparas Controle de Infecção Hospitalar Mortalidade operatória Mortalidade por Infarto Agudo do Miocárdio Processo de Melhoria Contínua em Obstetrícia – Taxa de cesariana em primíparas A clínica obstétrica constitui 31% do total de internações realizadas pelo Hospital, sendo objeto de um processo de melhoria contínua. A meta é o envio de relatório trimestral com resultados das iniciativas definidas para cada hospital, até o dia 15 do mês subseqüente ao trimestre. A Taxa de Cesariana em primíparas é um indicador selecionado que deverá refletir parte do resultado obtido com o processo de melhoria contínua. O relatório deverá apresentar as informações totalizadas do trimestre com a identificação de todas as primíparas e respectivas iniciativas em cada hospital. O acompanhamento das taxas de cesáreas, cesáreas em primíparas, mortalidade neonatal intra-hospitalar precoce e tardia por faixas de peso e número de óbitos maternos será realizado a partir dos dados mensais. Os dados que devem ser informados para estes indicadores incluem o número total de partos, o número total de cesáreas, o número de partos em primíparas, o número de cesáreas em primíparas e o número de óbitos neonatais estratificado por faixas de peso (<500g, 500 a 749g, 750 a 999g, 1000 a 1249g, 1250 a 1499g, 1500 a 1749g, 1750 a 1999g, 2000 a 2249g, 2250 a 2499g, igual ou maior que 2500g). Informar o número de nascidos vivos, número de nascidos mortos, número de óbitos de 0 a 6 dias, número de óbitos de 7 a 28 dias, número de óbitos de 29 dias ou mais, por faixa de peso. O valor ponderal deste indicador será 25% em todos os trimestres. Controle de Infecção Hospitalar Os indicadores a serem monitorados para avaliar a qualidade da assistência na área de infecção hospitalar incluem: Densidade de Infecção Hospitalar em UTI - Adulto e UTI Neonatal, Densidade de Incidência de Infecção Hospitalar em Corrente Sangüínea associada a Cateter Venoso Central em UTI - Adulto, Densidade de Incidência de Infecção Hospitalar em Corrente Sanguínea associada a Cateter Venoso Central e Umbilical na UTI Neonatal; Taxa de Utilização de Cateter Venoso Central na UTI Adulto e Taxa de Utilização de Cateter Venoso Central e Cateter Umbilical na UTI Neonatal. O Hospital deverá enviar um relatório mensal, elaborado pela Comissão de Controle de Infecção Hospitalar, para a UTI Adulto e um relatório trimestral para UTI Neonatal que contenham o valor das taxas no mês, a análise dos resultados encontrados no período em relação à mediana e/ou diagrama de controle e as medidas implementadas, quando se fizerem necessárias. Os dados relativos à UTI Neonatal devem ser estratificados por faixa de peso de nascimento (igual ou menor a 1000 g; 1001g a 1500g; 1501g a 2500g; >2500g). Estado de São Paulo Definições: - Densidade de Infecção Hospitalar em UTI Adulto e Neonatal: número de episódios de infecção hospitalar na UTI no mês dividido pelo número de pacientes-dia da UTI no mês, multiplicado por 1000. - Densidade de Incidência de Infecção Hospitalar em Corrente Sangüínea associada a Cateter Venoso Central em UTI Adulto: número de infecções hospitalares na corrente sangüínea no mês dividido pelo número de pacientes-dia com cateter venoso central no mês, multiplicado por 1000. - Densidade de Incidência de Infecção Hospitalar em Corrente Sanguínea associada a Cateter Venoso Central e Cateter Umbilical em UTI Neonatal: número de infecções hospitalares na corrente sanguínea no mês dividido pelo número de pacientes-dia com cateter venoso central e umbilical no mês, multiplicado por 1000. - Taxa de Utilização de Cateter Venoso Central na UTI Adulto: número de pacientes com cateter central-dia no mês dividido por número de pacientes-dia no mesmo período. - Taxa de Utilização de Cateter Venoso Central e Cateter Umbilical na UTI Neonatal: número de pacientes com cateter central/umbilical-dia no mês dividido por número de pacientes-dia no mesmo período. Os critérios adotados são os estabelecidos pelo NNISS (National Nosocomial Infection Surveillance System) que é a metodologia utilizada pelo CDC (Center for Disease Control)-EUA. Obs.: As infecções primárias da corrente sanguínea incluem as infecções confirmadas laboratorialmente e as sepse clínicas. A meta a ser atingida para este indicador é o envio dos relatórios mensais até o dia 15 do mês subseqüente. A valoração deste indicador será de 25% em cada trimestre. Mortalidade Operatória Com a finalidade de monitorar o desempenho assistencial na área de cirurgia acompanharemos como indicadores a Taxa de Mortalidade Operatória estratificada por Classes (de 1 a 5) da Classificação da American Society of Anesthesiology do Average Score of Anesthesiology (ASA) e a Taxa de Cirurgias de Urgência. Definições: Taxa de Mortalidade Operatória: número de óbitos ocorridos até 7 dias após o procedimento cirúrgico classificados por ASA no mês, dividido pelo número total de cirurgias realizadas no mês, classificado por ASA, multiplicado por 100. Taxa de Cirurgias de Urgência: Número de cirurgias de urgência realizadas no mês dividido pelo número total de cirurgias realizadas no mês, multiplicado por 100. Conforme consta do Manual de Orientações aos Hospitais Participantes do CQH, o Nº. de cirurgias deve ser preenchido com o número total de cirurgias efetuadas no Centro Cirúrgico, incluindo as cesarianas. Estes dados devem ser enviados através de relatórios mensais nos quais constem a Taxa de Mortalidade Operatória com a análise deste índice elaborada pela Comissão de Óbitos e a Taxa de Cirurgias de Urgência. Os relatórios devem ser entregues na Secretaria de Saúde Pública até o dia 15 do mês Estado de São Paulo subseqüente. O valor ponderal será de 25% em cada trimestre. A classificação da American Society of Anesthesiology (ASA) para risco cirúrgico e taxas de mortalidade pós-operatória associadas, baseada na clínica dos pacientes: Classe Descrição 1- Paciente com saúde normal. O paciente não apresenta distúrbio orgânico, fisiológico, bioquímico ou psiquiátrico. 2- Paciente com distúrbio sistêmico leve a moderado que pode ou não estar relacionado ao distúrbio que necessita de cirurgia, como hipertensão arterial sistêmica, diabetes mel itus. 3- Paciente apresenta distúrbio sistêmico grave que pode ou não estar relacionado com a cirurgia a ser realizada, como hipertensão arterial sistêmica mal controlada, doença cardíaca que limita a atividade física. 4- Paciente com doença sistêmica incapacitante que lhe constitui constante ameaça à vida, como insuficiência cardíaca congestiva, angina pectoris persistente, infarto agudo do miocárdio. 5 -Paciente moribundo que não se espera que sobreviva 24 horas com ou sem cirurgia, porém a cirurgia deve ser realizada como o último recurso (esforço de ressuscitação) E necessita de cirurgia de emergência. Mortalidade por Infarto Agudo do Miocárdio A inclusão deste indicador tem por objetivo acompanhar a qualidade das atividades da área de clínica médica do hospital. O Infarto Agudo do Miocárdio (IAM) é importante causa de internação hospitalar com mortalidade de um terço dos pacientes ainda na fase aguda. O tratamento efetivo e oportuno do infarto agudo do miocárdio é essencial para a sobrevida do paciente e inclui o uso apropriado de terapia trombolítica e de revascularização. Definição: A taxa de mortalidade por infarto agudo do miocárdio representa o número de mortes por 100 saídas hospitalares cujo principal diagnóstico de internação seja IAM em pacientes maiores de 18 (dezoito) anos. O cálculo deste indicador deverá ser feito tendo como numerador o número de óbitos com causa básica IAM e por denominador o número de saídas hospitalares tendo como causa principal de internação o infarto agudo de miocárdio no mesmo período. Deve ser excluído do denominador o número de pacientes transferidos para outras instituições com o mesmo diagnóstico. Estes dados devem ser enviados em relatórios mensais e entregues na Secretaria de Saúde Pública até o dia 15 do mês subseqüente. O valor ponderal será de 25% em cada trimestre. Hospital Municipal “Irmã Dulce” Os indicadores Qualidade de Informação, Atenção ao Usuário, Faturamento AIH, Controle de origem de pacientes, serão acompanhados como pré-requisitos conforme metodologia já descrita. O quadro abaixo apresenta os valores ponderais por trimestre. Quando o Hospital for considerado completamente implantado será introduzido percentual para o Processo de Implantação do Sistema de Custos. Melhoria Contínua em Obstetrícia Controle de Infecção Hospitalar Mortalidade Operatória Mortalidade por Infarto Agudo do Miocárdio Implantação do Sistema de Custos Estado de São Paulo 1º 2º trimestre trimestre 25% 25% 25% 25% 25% 25% 25% 25% 3º trimestre 4º trimestre 25% 25% 25% 25% 25% 25% 25% 25%