Coordenadoria de Vigilância em Saúde Secretaria Estadual de Saúde

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Secretaria de Saúde de Passo Fundo - Coordenadoria de Vigilância em Saúde
Secretaria Estadual de Saúde - 6ª Coordenadoria Regional de Saúde
Universidade de Passo Fundo - UPF
Volume 4 – N° 1 Janeiro a Dezembro de 2008 – ISSN 1983 4454
No nosso município, em 2008, 1.787 hipertensos (com ou
HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA
sem diabetes) estão cadastrados e acompanhados na rede básica
Gilberto de Oliveira Filho - Acadêmico da FM UPF / Bolsista PET-Saúde/VS
Leidiane Pedrotti - Acadêmica da FM UPF / Bolsista PET-Saúde/VS
Juliana D. M Salvadori - Farmacêutica Bioquímica PMPF / Preceptora PET-Saúde/VS
de saúde onde podem retirar os medicamentos específicos para o
tratamento de hipertensão. No Hiperdia, a população cadastrada
é de maioria feminina com idade entre 50 e 69 anos. Estima-se
O coração é a “bomba” responsável por fazer o sangue
circular por todo o nosso corpo. A força com a qual esse potente
órgão bombeia o sangue através dos vasos é chamada de pressão
arterial. Ela é determinada pelo volume de sangue que sai do
coração e a resistência que ele encontra para circular pelos vasos.
que em Passo Fundo 40.000 pessoas com mais de 20 anos de
idade sejam portadoras da doença hipertensiva o que reflete a
necessidade de diagnóstico destes indivíduos e a promoção de
estratégias de saúde pública para o conhecimento destes casos e
a melhoria da qualidade de vida dos pacientes.
A pressão considerada normal é aquela que, na média, é igual ou
inferior a 12 por 8, ou seja, máxima em 120 milímetros e mínima
Pacientes
cadastrados
no SIS-Hiperdia
em 80 milímetros de mercúrio (mmHg).
A hipertensão arterial sistêmica (HAS) é a mais freqüente
HIPERTENSOS
Masculino
Feminino
N
%
N
%
das doenças cardiovasculares. Definida pela elevação dos níveis
Menor de 19 anos
5
0,9
4
0,3
pressóricos
doença
20 a 29 anos
3
0,5
14
1,2
silenciosa, que geralmente não causa sintomas, porém é um dos
30 a 39 anos
26
4,5
56
4,6
principais fatores de risco para o desenvolvimento de outras
40 a 49 anos
62
10,7
166
13,7
doenças cardiovasculares, cerebrovasculares e renais, sendo
50 a 59 anos
155
26,8
377
31,2
responsável por pelo menos 40% das mortes por acidente
60 a 69 anos
190
32,8
344
28,5
vascular encefálico (conhecido popularmente como derrame
70 a 79 anos
108
18,7
190
15,7
cerebral), 25% das mortes por infarto agudo do miocárdio e,
Maior de 80 anos
30
5,2
57
4,7
quando em combinação com o diabetes mellitus por 50% dos
Total
579
fisiológicos
caracteriza-se
como
uma
1208
casos de insuficiência renal terminal.
A HAS é um problema grave de saúde pública no Brasil e
Para o diagnóstico definitivo de hipertensão são
no mundo. No Brasil são cerca de 17 milhões de portadores de
necessárias múltiplas verificações em diferentes dias, uma vez
HAS, 35% da população acima de 40 anos, e 65% acima dos 60
que atividades físicas e emocionais podem aumentar os níveis
anos. Esse número é crescente; seu aparecimento está cada vez
pressóricos fisiologicamente. Devido a isso, é aconselhável que,
mais precoce e estima-se que cerca de 4% das crianças e
durante a consulta médica, a pressão do paciente só seja aferida
adolescentes também sejam portadoras.
após uma conversa relaxante com o médico e, dada a suspeita
O SIS-Hiperdia (http://hiperdia.datasus.gov.br/) é um
diagnóstica, o paciente deve ser orientado a aferir a pressão em
sistema informatizado de gestão clínica que permite cadastrar e
outros momentos, o que já ajuda a prevenir diagnóstico falso-
acompanhar os portadores de hipertensão arterial e/ou diabetes
positivo devido a síndrome do avental branco, quando a
mellitus atendidos na rede primária do SUS.
ansiedade de ver o médico aumenta a pressão arterial do
paciente.
Cuidado com os fatores de risco para a HAS:
Pacientes
cadastrados
no SIS-Hiperdia
DIABÉTICOS
Masculino
Feminino
N
%
N
%
Menor de 19 anos
3
1,2
2
0,4
20 a 29 anos
4
1,5
4
0,9
30 a 39 anos
11
4,2
25
5,6
40 a 49 anos
40
15,4
58
12,9
50 a 59 anos
74
28,5
140
31,2
60 a 69 anos
80
30,8
119
26,5
70 a 79 anos
39
11,5
80
17,8
Maior de 80 anos
9
3,5
21
4,7
Total
260
Fonte: www.eusou12por8.com.br
449
Porque é importante saber se SOU HIPERTENSO?
A hipertensão quando não é tratada é o principal fator de risco
Dessa forma é importante saber:
para derrames, doenças do coração, insuficiência dos rins,
- É mais comum nas pessoas que já possuem familiares
lesões nas artérias, podendo também causar alterações na
diabéticos;
visão.
- É mais frequente à medida que a idade avança;
- Como o diabetes causa poucos sintomas, é importante
medir a taxa de açúcar no sangue. O exame é simples e
DIABETES MELLITUS
rápido.
Aline Morás Borges - Acadêmica FEFF UPF /Bolsista PET-Saúde/VS
Joelma Borba Reis da Silva - Acadêmica ICB UPF /Bolsista PET-Saúde/VS
Juliana Salvadori - Farmacêutica Bioquímica da PMPF /Preceptora PET-Saúde/VS
O Diabetes mellitus também é um problema de saúde de
DICAS PARA PREVENIR O DIABETES
Adote um hábito alimentar saudável;
causa múltipla decorrente da falta de insulina e/ou a
Diminua o consumo de açúcar;
incapacidade da insulina exercer seus efeitos, causando um
Procure atingir e manter seu peso adequado;
aumento na taxa de glicose no sangue (hiperglicemia). A
Pratique exercícios físicos regularmente.
insulina que é produzida pelo pâncreas é responsável pelo bom
funcionamento do corpo que utiliza a glicose como principal
fonte de energia.
O Diabetes é o principal fator de risco para as doenças
cardiovasculares,
agravando
ainda
problemas
renais
e
oftalmológicos. Passo Fundo tem, cadastrados no SIS-Hiperdia,
709 indivíduos com a doença. O número é pequeno
considerando a estimativa de 8.500 indivíduos diabéticos no
município, o que aponta a necessidade de intensificar o
diagnóstico e cadastramento dos pacientes.
Pacientes
cadastrados
no SIS-Hiperdia
Total
DIABÉTICOS
Hipertensos
N
%
616
87
Tipo I
N
%
16 2,2
Tipo II
N
%
77 10,8
Fique
atento aos
sintomas!
FIQUE ALERTA: CUIDE DA SUA POSTURA!
Aline Morás Borges - Acadêmica FEFF da UPF / Bolsista PET-Saúde/VS
Carolina Santos da Silva - Terapeuta Ocupacional da PMPF / Preceptora PET-Saúde/VS
Juliana De Marco Salvadori - Farmacêutica Bioquímica da PMPF / Preceptora PET-Saúde/VS
A má postura pode ser
encontrada em boa parte dos
escolares, por inúmeras causas, e
estes devem ser orientados
adequadamente sobre a postura
correta.
O modo de vida que a população moderna vem adquirindo, impondo
atividades que provocam sobrecargas no corpo humano, é um dos
principais causadores dos problemas posturais. Estes, muitas vezes estão
relacionados aos movimentos repetitivos durante o trabalho, a falta de
exercício físico, vícios posturais e até mesmo patologias que aparecem na
1
infância devido à mochila pesada, calçados inadequados, entre outros .
O aparecimento de desvios na coluna vertebral ocorre durante a fase de crescimento, podendo levar a deformidades,
desconforto, dor, incapacidade e comprometer a postura. As
alterações mais frequentes são: má postura, hipercifose
torácica, hiperlordose lombar e escoliose. Nas hipercifoses,
ocorre um aumento da curva da coluna na região torácica (do
peito) pela postura desleixada que se assume ocasionando o
aumento da curvatura da coluna para frente. Normalmente
ela não trás problemas funcionais. Além da má postura, a
fraqueza e o encurtamento da musculatura paravertebral (em
torno da coluna) e abdominal (barriga) que dão estabilidade à
coluna, podem afetar a coluna lombar, provocando um
aumento
da
curvatura
dessa
região,
definida
como
3 hiperlordose. Em relação à escoliose, em sua maioria a
origem é desconhecida. É importante salientar que os padrões posturais assumidos quando criança adquirem resultados
2
que se tornam permanentes na fase adulta .
A Fisioterapia é uma das principais abordagens terapêuticas
utilizadas no tratamento das disfunções da coluna
vertebral. É importante que o fisioterapeuta estimule
constantemente a percepção corporal e a consciência
postural, pois o sucesso das demais estratégias dependerá
A diminuição da dor
é apenas um dos efeitos decorrentes dos
recursos fisioterapêuticos.
A realização de
exercícios específicos para a musculatura
envolvida promove estabilização dos
benefícios adquiridos com a terapia.
muito da importância e da compreensão que o indivíduo tem do
seu corpo.
1. Lorena Barbosa. Prevalência das alterações posturais nos docentes fisioterapeutas do curso de fisioterapia da faculdade São Francisco de Barreiras (FASB).
Monografia apresentada como requisito parcial para obtenção do grau de bacharel em Fisioterapia, pela Faculdade São Francisco de Barreiras (FASB). 2008.
Disponível em<http://www.wgate.com.br/conteudo/medicinaesaude/fisioterapia/variedades/prevalencia_alteracoes_lorena/prevalencia_alteracoes_lorena.htm.
Acesso em 24/04/2012.
2. Fernanda Pino Vitti, Marco Cesar Somazz. Fisioterapia na intervenção preventiva de alterações posturais em estudantes da rede pública de Piracicaba. Disponível
em:< http://www.unimep.br/phpg/mostraacademica/anais/4mostra/pdfs/424.pdf.>
3.
Ana
Angélica
de
Lima
Escoliose,
Hipercifose,
Hiperdorlose...
O
que
é
isso?
Coluna
com
saúde.
Disponível
em
<http://colunacomsaude.blogspot.com.br/2011/01/escoliose-hipercifose-hiperlordose-o.html. Acesso em 23/05/2012.
ENDEREÇOS ÚTEIS
3. Centro de Saúde
1. Secretaria de Saúde – SMS
Autorização
exames,
autorização
Pronto Atendimento Pedriátrico
internação
hospitalar – AIH, solicitação do cartão SUS, entre
Vacinas, teste do pezinho, teste da orelhinha,
outros serviços.
entre outros serviços.
Endereço: Rua Paissandú, 1052 Centro
Rua Fagundes dos Reis, 270 Centro
Telefone: 3316-1000
Telefone: 3311-6494
4. Secretaria Estadual de Saúde
2. Secretaria de Saúde – SMS
Coordenadoria de Vigilância em Saúde
6ª Coordenadoria Regional de Saúde
Vigilância em Saúde do Trabalhador: 3046-0097
Endereço: Rua Fagundes dos Reis, 270 Centro
Vigilância Sanitária: 3046-0084
Telefone: 3311-2555
Vigilância Ambiental: 3046-0073
5. Centro de Testagem e Aconselhamento - CTA
Vigilância Epidemiológica: 3046-0164
Rua Alcides Moura, 100 Bairro Popular
Endereço: Rua Silva Jardim, 727 Centro
Telefone: 3311-7236
EXPEDIENTE
Conselho Editorial:
Elaboração:
Bernadete Maria Dalmolin / UPF
PET-Saúde/Vigilância em Saúde UPF/SMS/6ª CRS
Carolina Santos da Silva / SMS PMPF
Claudia Freitas / 6ªCRS
Dorvana Ianzer / 6ªCRS
Equipe Executora:
Gilberto Santteti / 6ªCRS
Carolina Santos da Silva / Preceptora PET-Saúde/VS
Juliana De Marco Salvadori / SMS PMPF
Caroline Mondin / ICB UPF / Bolsista PET-Saúde/VS
Mara Salete Pitthan Dill / SMS PMPF
Deisi Mazutti / FO UPF / Bolsista PET-Saúde/VS
Maria Sônia Dal Bello/ UPF
Márcia M. Schneider / 6ªCRS UPF
Marlene Doring / UPF
Edimara Ana Pagoto / IFCH UPF / Bolsista PET-Saúde/VS
Juliana De Marco Salvadori / Preceptora PET-Saúde/VS
Rejane Mocinho / 6ªCRS UPF
Larissa Muller Gomes / FM UPF / Bolsista PET-Saúde/VS
Rita Danielli / 6ªCRS
Marlene Doring / Coordenadora PET-Saúde/VS
Tiragem: 1.000 exemplares
Periodicidade: anual
Disponível: http://www.upf.br e www.pmpf.rs.gov.br
Coordenação:
Mara Salete Pitthan Dill / SMS PMPF
Marlene Doring / UPF
Endereço para Correspondência:
Rejane Mocinho / 6ª CRS
PET-Saúde/Vigilância em Saúde UPF/ SMS/ 6ª CRS
Rua Teixeira Soares, 817, 4º andar, sala de pesquisa
Fone: 54 3316-8523
6ª Coordenadoria
Regional de Saúde
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