BIOLOGIA 3 - ensino integral

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B25 ‐ Nomeando Espécies
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Introdução
O sistema de nomenclatura bi­
nomial de Linneu tornou mais fácil
o estudo das espécies. O uso do
nome vulgar para identificação de
espécies, não permite que a espécie
seja corretamente identificada.
Muitas vezes, de um local para
outro, o nome vulgar é modificado,
dificultando o reconhecimento.
Quando se dá um nome científico a
Urso Polar ­ Crédito: Wikimedia/Alan D. Wilson
um organismo, é necessário usar
um nome de gênero e um nome de
espécie. Se não se inclui o nome de
Por que os organismos vivos são classificados em gênero no nome científico, a iden­
tidade da espécie pode ser um mis­
gênero e espécie?
tério.
Pro blema
Atividade Prática
Cada grupo deve trabalhar de acordo com as
seguintes orientações:
1. Colocar os 10 objetos diferentes sobre uma
mesa, para que todos possam ver.
2. Usar o dicionário para criar os nomes dos obje­
tos.
3. Inicialmente criar um nome vulgar.
4. Após, criar um nome de gênero para cada objeto.
5. Dar a cada objeto um nome de espécie, usar
novamente o dicionário.
6. Escrever o nome cientifico completo de cada ob­
jeto no cartão.
7. Trocar os cartões que foram feitos com os da
outra equipe e tentar relacionar os objetos com os
nomes criados.
Informações Adicio nais
Um gênero é um grupo de espécies
que têm características semelhantes.
Por exemplo: O gênero Canis agru­
pa animais conhecidos como ursos,
incluindo os ursos pardos Ursus
arctos e os ursos polares Ursos
maritimus. Os membros do mesmo
gênero estão estreitamente relacion­
ados.
O nome da espécie identifica grupos
de populações naturais, formados
por organismos que têm o mesmo
fundo genético, são morfologica­
mente semelhantes, férteis dentro da
população e estéreis quando cruza­
dos com populações diferentes.
Profissões Envolvidas
© Copyright
Biologi a
Biólogos, veterinários, agronômos.
Este material didático foi desenvolvido pela Worldfund Brasil, única e exclusivamente para aplicação
e uso em conformidade com as regras e regulamentos do Projeto STEM Brasil, sendo vedada sua
utilização para quaisquer outras finalidades. É proibida toda e qualquer reprodução, distribuição ou
publicação, eletrônica ou impressa, total ou parcial, deste material sem prévia e expressa autorização
STEM Brasil
www.worldfund.org
da Worldfund Brasil. Qualquer uso não autorizado será considerado como violação das leis de direitos
autorais correspondentes e estará sujeito à aplicação das sanções legais cabíveis.
B25 ­ Nomeando Espécies
B25 ‐ Nomeando Espécies
Habilidades do ENEM
Descrição da Atividade
­ Identificar padrões em fenô­
menos e processos vitais dos or­
ganismos, como manutenção do
equilíbrio interno, defesa, relações
com o ambiente, sexualidade,
entre outros.
­ Interpretar modelos e experi­
mentos para explicar fenômenos
ou processos biológicos em
qualquer nível de organização dos
sistemas biológicos.
­ Compreender o papel da
evolução na produção de padrões,
processos biológicos ou na organ­
ização taxonômica dos seres
vivos.
Avaliação
Diagramas apresentando os obje­
tos classificados.
Tempo
01 aulas.
Conteúdos
­ Taxonomia
­ Sistema de classificação de Lin­
neu
­ Classificação e evolução
­ Construção de cladogramas.
Nessa atividades os alunos trabalharão com classi­
ficação e organização, uma habilidade fundamental
nas áreas científicas.
Objetivos
­ Identificar a importância de um sistema de identi­
ficação de seres vivos.
­ Reconhecer a importância da nomenclatura bi­
nominal para o estudo da Biologia.
­ Desenvolver a habilidade de classificar objetos ou
seres vivos.
Procedimentos
Se possível, apresentar o vídeo sugerido, disponível
em http://goo.gl/vp6b2.
Podem ser usados também materiais escolares que
os alunos tenham à disposição.
A atividade pode ser repetida, pedindo aos alunos
para utilizarem apenas um nome para o objeto. O
questionamento que pode ser feito: a limitação de
um nome para identificação facilita o trabalho?
Outros questionamentos que podem ser utilizados
durante a atividade:
­ Que diferenças ocorreram na classificação dos
grupos?
­ Por que é importante que os nomes utilizados
sejam os mais específicos possíveis?
Equipamentos
Professor: B25 ­ Nomeando Espécies
Biologi a
10 objetos diferentes (bola de
tênis, brinquedo elétrico, brin­
quedo de madeira, talher, bicho de
pelúcia, bexigas, prendedor de
roupa, livro, etc.), dicionário, 10
cartões de papel.
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B25 ‐ Nomeando Espécies
Habilidades do STEM Brasil
Autocrítica
X01 Aprender por Perguntas
X02 Criatividade e Inovação
X03 Comunicação Eficiente
X04 Resolução de Problemas
X05 Planejamento e Organização
X06 Gerenciamento de Informação
X07 Aprender Continuamente
X08 Persistência
X09 Empatia
X10 Iniciativa e Motivação
X11 Autocrítica
X12 Trabalho em Equipe
X13 Liderança
X14 Atitudes Positivas
X15 Gerenciamento de Riscos
X16 Capacidade de Adaptação
X17 Pensamento Crítico
X18 Habilidades Computacionais
X19 Responsabilidade
X20 Rede de Contatos
X21 Curiosidade
Os alunos devem ser capazes de determinar acertos
e erros no seu próprio trabalho, comparando com o
trabalho dos outros alunos fazendo a mesma
atividade.
Aprender por Perguntas
Como que o processo de classificação e nomeação
ajuda a avançar as ciências biológicas?
Como que a nomeação de
organismos surgiu ou começou?
Criatividade e Inovação
Capacidade de Adaptação
Um processo semelhante pode ser utilizado para
classificar outras coisas? Parafusos podem ter
comprimento e diâmetro, por exemplo.
Pensamento Crítico
Será que o nosso esquema de classificação de
organismos precisará de uma camada adicional? Se
sim, como deveria ser chamada?
Responsabilidade
A atividade deve ser completada no tempo alocado.
Curiosidade
Software
Prezi é uma boa ferramenta para criar uma
apresentação de slides com os resultados.
Suponha que você descobriu um
novo tipo de planta. Que nome
você daria a essa espécie e por
que?
Comunicação Eficiente
Professor: B25 ­ Nomeando Espécies
Biologi a
Os alunos devem ser capazes de
apresentar o seu projeto para os
colegas de uma forma coerente.
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B26 ‐ A Chave da Classificação
fev
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Introdução
Com milhões de organismos na
Terra, como podemos identificar
uma espécie em particular? Mesmo
conhecendo algumas categorias de
classificação, pode ser difícil en­
contrar em uma lista de possibilid­
ades o nome da espécie e do gênero
do organismo que nos interessa.
Para isso, os taxonomistas desen­
volveram uma ferramenta para
identificar organismos, a chave
dicotômica. Ela faz uma série de
Animais ­ Crédito: Wikimedia/Lelane
perguntas que só podem ser respon­
didas de duas maneiras. A resposta
Identificar diversos animais por meio do uso das a cada pergunta leva a outra per­
gunta com duas opções de resposta,
chaves dicotômicas, criando um mapa conceitual.
novamente. Depois de responder a
várias perguntas desse tipo, o orga­
nismo é identificado.
Pro blema
Informações Adicio nais
As perguntas de uma chave
dicotômica reduz gradualmente a
lista de organismos possíveis. As
perguntas podem ser sobre qualquer
característica.
A
ideia
é
simplesmente fazer com que a
identificação do organismo seja o
mais fácil possível.
Profissões Envolvidas
Biólogos, veterinários, agronômos.
Cada grupo deve escolher pelo
menos 10 fotos de animais. Usando
a chave dicotômica ao lado, identi­
ficar cada um dos animais e montar
um mapa conceitual.
STEM Brasil
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Biologi a
Atividade Prática
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Este material didático foi desenvolvido pela Worldfund Brasil, única e exclusivamente para aplicação
e uso em conformidade com as regras e regulamentos do Projeto STEM Brasil, sendo vedada sua
utilização para quaisquer outras finalidades. É proibida toda e qualquer reprodução, distribuição ou
publicação, eletrônica ou impressa, total ou parcial, deste material sem prévia e expressa autorização
da Worldfund Brasil. Qualquer uso não autorizado será considerado como violação das leis de direitos
autorais correspondentes e estará sujeito à aplicação das sanções legais cabíveis.
B26 ­ A Chave da Classificação
B26 ‐ A Chave da Classificação
Habilidades do ENEM
Descrição da Atividade
­ Identificar padrões em fenô­
menos e processos vitais dos or­
ganismos, como manutenção do
equilíbrio interno, defesa, relações
com o ambiente, sexualidade,
entre outros.
­ Interpretar modelos e experi­
mentos para explicar fenômenos
ou processos biológicos em
qualquer nível de organização dos
sistemas biológicos.
­ Compreender o papel da
evolução na produção de padrões,
processos biológicos ou na organ­
ização taxonômica dos seres
vivos.
Avaliação
Mapa conceitual produzido.
Tempo
Nessa atividade os alunos deverão trabalhar em
uma atividade de classificação usando as chaves
dicotômicas, entendendo melhor como funciona o
processo de classificação na biologia.
Objetivos
­ Conhecer os passos para identificação de
organismos vivos.
­ Reconhecer a importância das chaves dicotômicas.
­ Desenvolver a habilidade de classificar seres
vivos.
Procedimentos
­ Solicitar previamente que os alunos tragam de
casa figuras de animais diversos, utilizando
revistas, jornais, Internet.
­ A montagem do mapa conceital pode ser feita no
papel ou usando algum programa de computador
específico para esse fim, como o Freemind, gratuito
e disponível para todos os sistemas operacionais.
01 aulas.
Conteúdos
­ Taxonomia.
­ Sistema de classificação de
Linneu.
­ Classificação e evolução.
­ Construção de cladogramas.
­ Uso de chaves dicogramas.
Equipamentos
Professor: B26 ­ A Chave da Classificação
Biologi a
Chave dicotômica, papel e lápis,
fotos de animais recortadas de
revistas e jornais ou pesquisadas
na Internet.
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B27 ‐ Associando Espécies
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Introdução
Cladograma ­ Crédito: Worldfund
Pro blema
Como organizar diferentes meios de transporte
usando um cladograma?
Atividade Prática
­ Copiar no papel os eixos do cladograma modelo.
­ Pensar nas características que têm os seguintes
métodos de transporte: bicicletas, carros,
motocicletas, aviões e caminhar a pé.
­ Completar o cladograma escrevendo cada método
de transporte que se menciona no passo anterior, no
final da linha a que ele corresponde.
A presença de características seme­
lhantes entre espécies diferentes,
muitas vezes está relacionada com
antepassados comuns, como o que
acontece com os cachorros e lobos.
Os cientistas têm determinado que
certas características parecidas,
como as asas das aves e dos morce­
gos, podem ter evoluído de espécies
diferentes que estavam se ad­
aptando a condições ambientais
similares.
Informações Adicio nais
Para classificar as espécies de
acordo com as relações que existem
entre elas, deve­se analisar muito
mais do que as característi­cas
físicas. A classificação moderna se
baseia em discernir as relações
evolutivas a partir de provas que
vêm das espécies atuais, dos fósseis
e das provas moleculares. A história
evolutiva de um grupo de espécies
se chama filogenia.
As filogenias podem ser mostradas
com diagramas de árvores também
chamados de cladogramas. Eles re­
presentam as relações que existem
entre as espécies, a partir de seus
antepassados comuns.
Profissões Envolvidas
STEM Brasil
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Biologi a
Biólogos, veterinários, agronômos.
© Copyright
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B27 ­ Associando Espécies
B27 ‐ Associando Espécies
Habilidades do ENEM
Descrição da Atividade
­ Reconhecer mecanismos de
transmissão da vida, prevendo ou
explicando a manifestação de ca­
racterísticas dos seres vivos.
­ Identificar padrões em fenô­
menos e processos vitais dos or­
ganismos, como manutenção do
equilíbrio interno, defesa, relações
com o ambiente, sexualida­de,
entre outros.
­ Interpretar modelos e experi­
mentos para explicar fenômenos
ou processos biológicos em
qualquer nível de organização dos
sistemas biológicos.
­ Compreender o papel da
evolução na produção de padrões,
processos biológicos ou na organi­
zação taxonômica dos seres vivos.
Avaliação
Solicitar a montagem de diversos
cladogramas.
Tempo
01 aulas.
Conteúdos
­ Taxonomia.
­ Classificação e evolução.
­ Construção de cladogramas.
Trabalhando nessa atividade os alunos têm a
oprtuniade de entender como pode ser feita a
organização de espécies de acordo com os
caracteres adquiridos em sua linhagem com o passar
do tempo. Para isso eles montarão um ou mais
cladogramas.
Objetivos
­ Identificar a importância dos cladogramas no
estudo da taxonomia.
­ Reconhecer as linhas evolutivas representadas no
cladograma.
­ Desenvolver a habilidade de classificar objetos ou
seres vivos.
Procedimentos
Organizar os grupos de trabalho.
Explicar o funcionamento de um cladograma, de
acoro com a necessidade percebida.
Durante a aplicação da atividade, alguns
questionamentos podem ser feitos:
­ Que caracteres derivados se usam no cladograma
dos meios de transporte? Que modo de transporte
pode ser considerado um “grupo aparte”, um grupo
que não tem nenhuma das características que se
indicam no cladograma dos meios de transporte?
­ Uma espécie que tenha adquirido uma nova
característica por evolução não é melhor que uma
espécie que não tem essa característica. Cada
espécie simplesmente se adapta a certo modo de
vida.
Equipamentos
Professor: B27 ­ Associando Espécies
Biologi a
Papel, figuras ou desenhos, lápis e
borracha. Opcionalmente: com­
putadores com acesso a Internet.
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B27 ‐ Associando Espécies
Habilidades do STEM Brasil
X01 Aprender por Perguntas
X02 Criatividade e Inovação
X03 Comunicação Eficiente
X04 Resolução de Problemas
X05 Planejamento e Organização
X06 Gerenciamento de Informação
X07 Aprender Continuamente
X08 Persistência
X09 Empatia
X10 Iniciativa e Motivação
X11 Autocrítica
X12 Trabalho em Equipe
X13 Liderança
X14 Atitudes Positivas
X15 Gerenciamento de Riscos
X16 Capacidade de Adaptação
X17 Pensamento Crítico
X18 Habilidades Computacionais
X19 Responsabilidade
X20 Rede de Contatos
X21 Curiosidade
Aprender por Perguntas
Em quantos lugares cladogramas
podem ser utilizados?
Aprender Continuamente
Esses diagramas podem ser úteis em outras
disciplinas.
Autocrítica
Os alunos devem ser capazes de determinar acertos
e erros no seu próprio trabalho, comparando com o
trabalho dos outros alunos fazendo a mesma
atividade.
Capacidade de Adaptação
Existe algum limite nos tipos de coisas que podem
levar a uma estrutura taxonômica?
Pensamento Crítico
Que conhecimentos especiais podem ser obtidos a
partir do uso de cladogramas?
Responsabilidade
A atividade deve ser completada no tempo alocado.
Software
Prezi é uma boa ferramenta para criar uma
apresentação de slides com os resultados.
Criatividade e Inovação
É
possível
construir
um
cladograma que representa as
relações familiares da sua própria
família?
Comunicação Eficiente
Professor: B25 ­ Associando Espécies
Biologi a
Os alunos devem ser capazes de
apresentar o seu projeto para os
colegas de uma forma coerente.
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B28 ‐ Controlando a Competição
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Introdução
Erva Daninha (Dente­de­Leão) ­ Crédito: Wikimedia/Jakub Kolar
Pro blema
Os efeitos de alelopatia poderiam ser utilizados
para controlar as ervas daninhas?
Atividade Prática
© Copyright
Biologi a
Cada grupo deve trabalhar de acordo com as
seguintes orientações:
1. Dobrar cada guardanapo de papel em 4 e colocar
cada um no centro de cada prato.
2. Em um dos pratos, esfregar as sementes de
mamão em uma diagonal do guardanapo e
etiquetar.
3. No outro prato, não passar as sementes de
mamão e etiquetar.
4. Dispor as sementes de mamão ao longo da
diagonal que foi esfregada e no outro prato ao
longo da diagonal do guardanapo.
5. Molhar os dois guardanapos.
6. Colocar os dois pratos em local com luz indireta
e manter os dois guardanapos umedecidos.
7. Construir uma tabela de germinação e com os
resultados elaborar um gráfico.
As plantas daninhas representam um
grande problema na agricultura, porque
limitam a produtividade e a rentabilid­
ade das plantações.
Em áreas de pastagem, essas espécies
provocam morte de animais, porque
muitas são tóxicas, desvalorizam o
couro e diminuem a qualidade da for­
ragem.
A interferência que essas plantas pro­
vocam em cultivos agrícolas pode ser
por competição, disputando com a
planta local o espaço físico, a disponib­
ilidade de água e nutrientes, em um
processo
denominado
alelospolia.
Qualquer que seja o tipo de interferên­
cia, ele provoca a redução da densidade
e alteração da vegetação, refletindo na
produtividade e a vida útil dos outros
vegetais, principalmente gramíneas e
leguminosas.
Informações Adicio nais
Um exemplo de planta daninha que
causa grande prejuízo às pastagens na
Amazônia é a monocotiledônea capim­
gengibre (Paspalum mariti­mum). Além
da rapidez com que se desenvolve e
domina as áreas de pastagens cultivadas,
em poucos anos torna­se a única espécie
da­ninha a parasitar o local, elimi­nando
inclusive outras invasoras.
O capim­gengibre elimina substâncias
químicas que inibem a germi­nação, o
desenvolvimento da radícula e que
ficam impregnadas no solo, podendo se
espalhar para outros locais através da
água da chuva.
Profissões Envolvidas
Biólogos,
ecologistas,
agronômos.
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B28 ­ Controlando a Competição
B28 ‐ Controlando a Competição
Habilidades do ENEM
Descrição da Atividade
­ Avaliar propostas de intervenção
no ambiente, considerando a qual­
idade da vida humana ou medidas
de conservação, recuperação ou
utilização sustentável da biodiver­
sidade.
­ Identificar padrões em fenô­
menos e processos vitais dos or­
ganismos, como manutenção do
equilíbrio interno, defesa, relações
com o ambiente, sexualida­de,
entre outros.
­ Interpretar modelos e experi­
mentos para explicar fenômenos
ou processos biológicos em
qualquer nível de organização dos
sistemas biológicos.
Avaliação
Relatório com pesquisa das
principais ervas daninhas e
recursos utilizados para combatê­
las.
Tempo
01 aulas.
Conteúdos
Essa atividade envolve o estudo da estratégia que as
plantas usam para inibir a competição, mais
especificamente mostrando o alto poder alelopático
das sementes de mamão.
Objetivos
­ Identificar a alelopatia em sementes.
­ Reconhecer a relação de antibiose ou amensal­
ismo.
­ Desenvolver habilidades práticas para a con­
strução de experimentos.
­ Estimular a capacidade de construir tabelas e
gráficos.
Procedimentos
­ Organizar as equipes de trabalho e apresentar o
tema.
­ Orientar a realização da atividade realizando
questionamentos que desafiem os estudantes a
buscar respostas por eles mesmos.
­ O controle de ervas daninhas está diretamente
relacionado ao uso de agrotóxicos. Diversas
questões podem ser discutidas com os alunos: Seria
possível ter apenas alimentos orgânicos? Quais
procedimentos devem ser tomados antes de
consumir um alimento submetido a um agrotóxico.
Como um agrotóxico funciona?
­ Botânica
­ Fisiologia vegetal – germinação
de sementes.
­ Ecologia – relações entre seres
vivos.
Equipamentos
Professor: B28 ­ Controlando a Competição
Biologi a
Guardanapos de papel, sementes
de mamão com a parte gelatinosa,
sementes de alface, água, etiquetas
e caneta.
STEM Brasil
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B29 ‐ Transpiração Vegetal
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Introdução
Pesquisadores da Universidade de
Stanford (EUA) publicaram na re­
vista “Nature Climate Change”, que
as plantações de cana­de­açúcar ao
transpirarem, resfriam o clima da
região.Transpirando com grande in­
tensidade e refletindo boa parte da
luz solar, os canaviais eli­minam no
ar, em forma de vapor, a maior
parte água que retiram do solo.
Pro blema
A taxa de transpiração foliar é realmente eficiente?
Atividade Prática
Cada grupo deve trabalhar de acordo com as
seguintes orientações:
­ Dispor um dos vasos em local bem iluminado; o
segundo em local mal iluminado e o terceiro na
sombra; todos devem ficar em ambiente externo.
­ Cada vaso terá um grupo de folhas coberto com
os sacos plásticos transparentes, presos com os
elásticos.
­ As folhas selecionadas devem ser identificadas
com as etiquetas: expostas ao sol, parcialmente ilu­
minada e na sombra.
­ Manter esse aparato por 2 a 4 horas e observar.
Pode ser necessário mais tempo.
­ Cuidadosamente retirar os sacos plásticos
etiquetados e coletar, com a seringa, o volume de
água acumulado.
­ Anotar os resultados.
­ Montar uma tabela e um gráfico com os resulta­
dos.
STEM Brasil
www.worldfund.org
Informações Adicio nais
As folhas executam várias funções
no vegetal. São responsáveis pela
captação de luz para a fotossíntese,
realizam as trocas gasosas da respi­
ração e fotossíntese e controlam a
perda de água na forma de vapor, a
transpiração.
Profissões Envolvidas
Biólogos, meteorologistas, engen­
heiros agrônomos.
Biologi a
Cana­de­açúcar ­ Crédito: Wikimedia
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autorais correspondentes e estará sujeito à aplicação das sanções legais cabíveis.
B29 ­ Transpiração Vegetal
B29 ‐ Transpiração Vegetal
Habilidades do ENEM
Descrição da Atividade
­ Avaliar propostas de intervenção
no ambiente, considerando a qual­
i­dade da vida humana ou medidas
de conservação, recuperação ou
utilização sustentável da biodi­
versidade.
­ Interpretar modelos e experi­
mentos para explicar fenômenos
ou processos biológicos em
qualquer nível de organização dos
sistemas biológicos.
Avaliação
Registro da atividade experiment­
al apresentando dados em forma
de gráficos e análise de resultados.
Tempo
Nessa atividade os alunos montarão um aparato
para medir o volume de água transpirado por
algumas plantas, estabelecendo relações com a
luminosidade local. Realizarão também coleta e
análise de dados.
Objetivos
­ Identificar a transpiração nos vegetais.
­ Reconhecer a importância da transpiração vegetal
no controle climático.
­ Desenvolver habilidades práticas para a
construção de experimentos.
­ Estimular a capacidade de construir tabelas e
gráficos.
Procedimentos
­ Apresentar o problema.
­ Apresentar instruções de segurança e recolher as
agulhas das seringas.
­ Solicitar aos alunos que formem grupos e es­
tabeleçam as funções de cada integrante da equipe.
­ Solicitar que os alunos façam os registros atenta­
mente, seguindo o roteiro apresentado.
­ Discutir dados, processos e resultados.
01 aulas.
Conteúdos
­ Botânica.
­ Histologia vegetal, epiderme,
estômatos e cutícula.
­ Fisiologia vegetal, transpiração
cuticular e estomatal.
­ Ecologia, controle do aqueci­
mento ambiental pela transpira­
ção vegetal.
Equipamentos
Professor: B29 ­ Transpiração Vegetal
Biologi a
3 sacos plásticos transparentes (ou
celofane transparente), 3 elásticos
(prender dinheiro) e 3 vasos com
plantas da mesma espécie em
desenvolvimento, seringa de in­
jeção, etiquetas e caneta esfero­
gráfica.
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B30 ‐ Respiração
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Introdução
A respiração, para os humanos, é
um processo fisiológico pelo qual
ocorre o suprimento de oxigênio
para as células do corpo, de­
volvendo dióxido de carbono para o
ambiente. Durante a respiração
ocorrem os processos de inspiração
e expiração dentro de um sistema
que envolve vias respiratórias e os
pulmões.
Pro blema
Quais as principais causas e consequências de
problemas respiratórios que afetam a população?
Representar um desses problemas em um protótipo.
Atividade Prática
Cada grupo de alunos deve montar um pequeno sistema
respiratório baseado nos seguintes passos:
1­ Escolher um problema de saúde que afeta o sistema
respiratório. Procurar representá­lo no protótipo abaixo,
fazendo adaptações necessárias.
2­ Cortar uma garrafa PET 2L aproximadamente no
meio, a parte a ser aproveitada será a superior, com a
tampa.
3­ Utilizando um tubo fino de pástico, formar um "T"
com dois balões (representando os pulmões não saudá­
veis, por exemplo) presos sem vazamento de ar nas ex­
tremidades superiores do "T".
4­ Furar a tampinha e passar a parte central do "T" por
ela, deixando cerca de 10 cm de tubo para fora da gar­
rafa.
5­ Ajustar a parte com os balões de forma a que fique
dentro do cone da garrafa.
6­ Pegar um terceiro balão e cortar a ponta,
descartando­a. A parte inferior deve ser utilizada para
cobrir a parte de baixo da garrafa, tampando­a. Se ne­
cessário utilizar fita adesiva para fixação.
7­ Puxar sutilmente a parte de baixo com o balão e an­
alisar o funcionamento do sistema respiratório.
STEM Brasil
www.worldfund.org
Informações Adicio nais
Apesar de todas as campanhas edu­
cativas e comprovações científicas
de que fumar faz mal à saúde, as
pessoas ainda experimentam o ci­
garro e muitos se tornam viciados.
A nicotina presente nos cigarros,
aumenta a pressão sanguínea e
obriga o coração a trabalhar mais,
diminui o colesterol bom e aumenta
o colesterol ruim. O tabagismo
também é o grande vilão do câncer
de pulmão, uma doença silenciosa e
muito grave.
Profissões Envolvidas
Biólogos,
Biologi a
Ilustração de Pulmão ­ Crédito: Wikimedia/Helix84
médicos,
enfermeiros.
© Copyright
Este material didático foi desenvolvido pela Worldfund Brasil, única e exclusivamente para aplicação
e uso em conformidade com as regras e regulamentos do Projeto STEM Brasil, sendo vedada sua
utilização para quaisquer outras finalidades. É proibida toda e qualquer reprodução, distribuição ou
publicação, eletrônica ou impressa, total ou parcial, deste material sem prévia e expressa autorização
da Worldfund Brasil. Qualquer uso não autorizado será considerado como violação das leis de direitos
autorais correspondentes e estará sujeito à aplicação das sanções legais cabíveis.
B30 ­ Respiração
B30 ‐ Respiração
Habilidades do ENEM
Descrição da Atividade
­ Identificar padrões em fenô­
menos e processos vitais dos or­
ganismos, como manutenção do
equilíbrio interno, defesa, relações
com o ambiente, sexualidade,
entre outros.
­ Interpretar modelos e experi­
mentos para explicar fenômenos
ou processos biológicos em
qualquer nível de organização dos
sistemas biológicos.
Avaliação
Relatório, incluindo problemas
respiratórios que poderiam ser
evitados.
Tempo
01 aulas.
Conteúdos
­ Funções vitais.
­ Sistema respiratório.
Equipamentos
Nessa atividade os alunos deverão montar um
protótipo simples de um sistema respiratório que
não esteja saudável. O ponto de partida da discussão
é o tabagismo e os problemas por ele gerados,
compromentendo uma função vital que é a
respiração.
Objetivos
­ Auxiliar os alunos a entenderem melhor a
respiração, seus processos e o sistema respiratório.
­ Contribuir para conscientização com relação aos
males do tabagismo.
Procedimentos
Além da atividade proposta, uma atividade
complementar pode ser feita para medir a
capacidade dos pulmões. Utilizando uma garrafa
PET 2L imersa em uma bacia, pode­se colocar um
pequeno canudo dobrável e pedir que após a
inspiração os estudantes soprem, fazendo com que
a água saia e fique o ar. O ar dentro da garrafa
representa a capacidade dos pulmões do soprador.
Questionamentos relacionados à outras funções
vitais podem ser feitos, no sentido de levar os
alunos à reflexão sobre suas posturas frente à
manutenção da própria saúde.
Professor: B30 ­ Respiração
Biologi a
Garrafa
PET
com
tampa
(preferencialmente com plástico
firme ou garrafinha de água para
beija­flor), tubo plástico fino,
estilete, tesoura, fita adesiva,
balões diversos.
STEM Brasil
www.worldfund.org
B31 ‐ O Tempo da Vida na Terra
fev
mar
abr
mai
jun
ago
set
out
nov
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31
Introdução
Terra ­ Crédito: Wikimedia/Nasa
Pro blema
Como trabalhar com o tempo geológico?
Atividade Prática
© Copyright
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STEM Brasil ­ www.worldfund.org
Biologi a
Quantos anos você tem hoje? A Terra tem cerca de 4,6
bilhões de anos. Nesta atividade você vai compactar
todo o tempo geológico em um ano, e descobrir o
período geológico a que pertence o seu aniversário. Esta
tarefa envolve a solução de problemas de razão, por isso
vamos usar um exemplo em cada etapa para facilitar os
cálculos.
1. Divida a idade da Terra pelo número de dias em um
ano.4,6 bilhões divididos por 365 = 12.602.740 anos por
dia.
2. Use a escala de tempo geológico para descobrir onde
você está em número de anos.
3. Termine fazendo uma aproximação de milhões de
anos e, na tabela do tempo geológico, descubra a que
período ele pertence.
4. Pesquise sobre esse período de tempo. Crie um cartão
que mostre algo sobre o que aconteceu nesse período
com o meio ambiente, se a Terra tinha ou não seres
vivos, a disposição dos continentes e tudo mais que
você aprendeu.
A escala de tempo geológico é uma repres­
entação da história da Terra. A escala organ­
iza a história do planeta, a partir das
sucessivas mudanças que ocorreram no
clima e baseando­se no estudo dos fósseis e
no registro geológico.
A escala de tempo está dividida em uma
série de unidades, segundo a ordem em que
se formaram distintos grupos de rochas e
fósseis. A escala de tempo geológico tem
três unidades temporais básicas:
­ As eras, que têm a duração de centenas de
milhões de anos e são formadas por dois ou
mais períodos
­ Os períodos, as unidades temporais da es­
cala de tempo geológico mais frequente­
mente utilizadas, com duração de dezenas
de milhões de anos.
­ As épocas, que são as menores unidades de
tempo geológico, com duração de vários
milhões de anos.
Os nomes das eras têm sua origem nas
primeiras ideias sobre as formas de vida
conservadas em fósseis: o termo Paleozoico
significa “vida antiga”; o termo Mesozoico
significa “vida média” e o termo Cenozoico
significa “vida recente”.
Dentro das eras, as delimitações entre mui­
tos períodos geológicos estão definidas
pelas extinções maciças que ocorreram na
história da Terra.
Essas extinções ajudam a definir o final de
um período e o início do seguinte, já que as
mudanças drásticas acabaram por eliminar
nichos existentes e disponibilizar nichos
novos, permitindo a sobrevivência de uma
espécie em detrimento de outra.
Informações Adicio nais
Uma animação apresentando árvore da vida
ao longo das eras geológicas pode ser
encontrada em http://goo.gl/n7xdl.
Profissões Envolvidas
Biólogos,
geólogos
e
químicos.
B31 ­ O Tempo da Vida na Terra
B31 ‐ O Tempo da Vida na Terra
Habilidades do ENEM
Descrição da Atividade
­ Interpretar modelos e experi­
mentos para explicar fenômenos
ou processos biológicos em
qualquer nível de organização dos
sistemas biológicos.
­ Compreender o papel da
evolução na produção de padrões,
processos biológicos ou na organ­
ização taxonômica dos seres
vivos.
Avaliação
Nessa atividades os alunos trabalharão aspectos
relacionados ao tempo da vida na Terra usando
escalas utilizando um sistema que facilita o
entendimento dos conceitos relacionados.
Objetivos
­ Identificar os períodos geológicos da Terra.
­ Reconhecer a ocorrência das grandes extinções e
suas implicações.
­ Desenvolver habilidades matemáticas.
­ Estimular a criatividade.
Procedimentos
Ilustração da linha do tempo
geológico.
­ A atividade Quantos anos você tem hoje? além do
aspecto lúdico, fixa melhor a compreensão do
tempo geológico
­ A Terra tem cerca de 4,6 bilhões de anos. Nesta
atividade o tempo geológico será compactado em
um ano, e o aluno poderá descobrir o período
geológico a que pertence seu aniversário.
­ Esta tarefa envolve a solução de problemas de
razão, por isso apresentamos um exemplo em cada
etapa para facilitar os cálculos.
Tempo
01 aulas.
Conteúdos
­ Evolução
­
Eventos
biológicos
que
marcaram as eras geológicas
­ As grandes extinções e suas
consequências
­ O surgimento das espécies.
Equipamentos
Professor: B31 ­ O Tempo da Vida na Terra
Biologi a
Papel, lápis, calculadora, bo­
rracha, sequência do tempo geoló­
gico, calendário.
STEM Brasil
www.worldfund.org
B32 ‐ Seleção Sexual e a Evolução
fev
mar
abr
mai
jun
ago
set
out
nov
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31
Introdução
Selo ­ Crédito: Wikimedia/Darjac
Pro blema
Como identificar a seleção sexual em uma espécie?
Atividade Prática
© Copyright
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autorais correspondentes e estará sujeito à aplicação das sanções legais cabíveis.
STEM Brasil­ www.worldfund.org
Biologi a
O gráfico abaixo mostra os padrões de seleção sexual
de uma espécie de peixe, o Lebiste (Poecilia reticulata).
Foram realizados três experimentos para determinar se
as fêmeas dessa espécie escolhem os machos pelo
tamanho da cauda.
Cada fêmea utilizada no experimento teve que escolher
seu par entre dois machos, com tamanhos de cauda
diferentes.
Cada grupo deve analisar e responder:
a)
Que tamanhos de caudas cada experimento com­
parou?
b)
Qual é a relação entre o tamanho da cauda dos
peixes machos e a preferência de escolha da fêmea?
c) Por que é maior a diferença na preferência do ex­
perimento 1 com respeito ao experimento 2?
Os rituais de acasalamento têm importante
efeito sobre a evolução das populações.
Quando os dois sexos se beneficiam, grande
parte dos descendentes sobrevive, porém
nem sempre isso acontece.
Como os machos produzem continuamente
espermatozoides, seu valor reprodutivo é
baixo. As fêmeas, como são limitadas em
relação ao número de descendentes que po­
dem produzir a cada ciclo reprodutivo, re­
produtivamente são mais valiosas e esperam
benefícios e vantagens a cada contato sexual.
Esta diferença no valor reprodutivo faz com
que as fêmeas de muitas espécies sejam exi­
gentes na hora de escolher o par sexual. A
seleção sexual ocorre quando determinadas
modificações na espécie, aumentam o êxito
do acasalamento.
As mudanças que aumentam o êxito do
acasalamento, nem sempre favorecem a
sobrevivência do indivíduo.
Informações Adicio nais
Apresentar estruturas coloridas ou ter com­
portamento diferente na época do acasala­
mento, atrai as fêmeas e facilita a ocorrência
do ato sexual.
Mesmo que não causem vantagens adapt­
ativas ou facilitem a sobrevivência, os apar­
atos e comportamentos que antecedem o
coito são importantes atrativos para a escolha
sexual.
Há dois tipos de seleção sexual:
a) Seleção intrassexual, aquela em que os
machos competem entre si pelas fêmeas: as
cabeçadas entre machos de cabritos, onde
quem ganha a competição, ganha a fêmea.
b)
Seleção interssexual, a que ocorre
quando os machos exibem determinadas
mudanças que atraem as fêmeas: os pavões
quando exibem suas caudas para as fêmeas.
Profissões Envolvidas
Biólogos,
veterinários,
agronômos.
B32 ­ Seleção Sexual e a Evolução
B32 ‐ Seleção Sexual e a Evolução
Habilidades do ENEM
Descrição da Atividade
­ Identificar padrões em fenô­
menos e processos vitais dos or­
ganismos, como manutenção do
equilíbrio interno, defesa, relações
com o ambiente, sexualidade,
entre outros.
­ Interpretar modelos e experi­
mentos para explicar fenômenos
ou processos biológicos em
qualquer nível de organização dos
sistemas biológicos.
­ Compreender o papel da
evolução na produção de padrões,
processos biológicos ou na organ­
ização taxonômica dos seres
vivos.
Avaliação
Mapa conceitual produzido.
Tempo
02 aulas.
A atividade procura auxiliar os alunos no
entendimento da importância da seleção sexual. De
forma complentar, podem ser realizadas pesquisar
na Internet ou em livros de biologia buscando
outros exemplos sobre o assunto.
Objetivos
­ Identificar os padrões de seleção sexual.
­ Reconhecer o papel da seleção sexual na evolução.
­ Identificar padrões em gráficos.
­ Estimular a capacidade de observação.
Procedimentos
­ Orientar os grupos de trabalho e realizar
questionamentos desafiadores durante a sua
execução.
­ A atividade também desenvolve a capacidade de
identificar resultados em gráficos e é fundamental
para realização de futuras hipóteses.
­ Esta tarefa envolve a leitura de gráfico para
chegar às conclusões.
Conteúdos
­ Evolução
­ Darwin e a seleção natural.
Equipamentos
Professor: B32 ­ Seleção Sexual e a Evolução
Biologi a
Computador com planilha eletrôni­
ca, gráfico, papel e lápis.
STEM Brasil
www.worldfund.org
B33 ‐ Herdaram e Aperfeiçoaram
fev
mar
abr
mai
jun
ago
set
out
nov
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31
Introdução
Há muito tempo acreditava­se que as
aves teriam evoluído dos dinossauros,
quando estes ganharam penas, passaram
a viver em árvores e começaram a voar.
Segundo pesquisa publicada no jornal
“Britain’s Royal Society”, crânios de di­
nossauros, pássaros extintos e aves vivas
foram estudados com ajuda da tomo­
grafia e os resultados obtidos, em 3D,
Esqueleto de Dinossauro em Museu ­ Crédito: Marcos Paim
permitiram a confirmação de que os
pássaros herdaram e aperfeiçoaram o ol­
fato dos dinossauros. Essa conclusão foi
Como podemos comprovar que os seres vivos obtida pelo estudo do tamanho médio do
bulbo olfativo, parte do cérebro rela­
evoluem?
cionada com o olfato. Quanto maior o
bulbo olfativo, melhor o olfato de
mamíferos e aves.
1. Todos os participantes devem criar uma ficha Texto adaptado da Folha de S.Paulo, Ciência,
com os seguintes itens a serem preenchidos:
14/abr/2011.
­ Evidências de Evolução (Título)
­ Evidências (descrições e/ou desenhos ­ para
preencher)
Theodosius Dobzhansky, geneticista
­ Significado (para preencher)
cujo trabalho influenciou a pesquisa do
2. A turma será dividida em 7 grupos. Cada grupo século 20 sobre a teoria evolutiva, disse:
terá, pelo menos, um “especialista” em fósseis, um "Nada em Biologia faz sentido exceto à
“especialista” em anatomia comparada, um luz da evolução".
“especialista” em embriologia comparada, um Esta citação enfatiza o papel da
“especialista”
em
órgãos
vestigiais,
um evolução como o princípio unificador da
“especialista” em bioquímica, um “especialista” em Biologia. Os seres vivos podem, à
primeira vista, parecem muito difer­
homologia e um “especialista” em analogia.
3. Cada “especialista” irá pesquisar em sites e entes, mas uma inspeção mais minu­
livros, como sua especialidade influenciou as ideias ciosa revela uma unidade surpreendente.
Esta unidade, ou ancestralidade comum,
evolucionárias.
4. Cada “especialista” tentará encontrar exemplos pode ser explicada pela teoria evolutiva.
concretos para apresentar à classe, além de São consideradas provas da evolução: o
identificar o significado da evidência e a data em estudo dos fósseis, a anatomia e a em­
briologia comparada, os órgãos vestigi­
que as provas foram descobertas.
5. O trabalho de cada grupo deve ser sintetizado e ais, a bioquímica, homologia e analogia.
Pro blema
Atividade Prática
Informações Adicio nais
Profissões Envolvidas
© Copyright
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STEM Brasil ­ www.worldfund.org
Biologi a
apresentado à classe para discussão.
Biólogos,
geólogos,
palentólogos.
B33 ­ Herdaram e Aperfeiçoaram
B33 ‐ Herdaram e Aperfeiçoaram
Habilidades do ENEM
Descrição da Atividade
­
Confrontar
interpretações
científicas com interpretações
baseadas no senso comum, ao
longo do tempo ou em diferentes
culturas.
­ Compreender o papel da
evolução na produção de padrões,
processos biológicos ou na orga­
nização taxonômica dos seres
vivos.
Avaliação
Na atividade os alunos têm a oportunidade de en­
tender que processo evolutivo é uma característica
dos seres vivos e que se ocorreu no passado, está
ocorrendo atualmente e continuará a ocorrer no fu­
turo.
Objetivos
­ Reconhecer as evidências da evolução biológica.
­ Identificar o fundamento de cada comprovação.
­ Desenvolver a capacidade de realizar pesquisas.
­ Estimular a linguagem oral e a capacidade de
argumentação.
Procedimentos
Relatório ilustrado com evoluções.
Tempo
­ A atividade tem caráter investigativo, explorando
livros e sites que tratam de evolução biológica.
­ A ficha que os alunos preenchem durante a
investigação servirá de base para apresentarem suas
conclusões no final dos trabalhos.
­ A discussão deve ser sempre enfocando as provas
encontradas e o que elas representam para o estudo
da evolução.
02 aulas.
Conteúdos
­ Evolução biológica.
­ Definição de evolução.
­ Provas da evolução.
Equipamentos
Professor: B33 ­ Herdaram e Aperfeiçoaram
Biologi a
Lápis, livros de biologia e internet,
ficha­padrão para preenchimento.
STEM Brasil
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B34 ‐ Imitando o Venenoso
fev
mar
abr
mai
jun
ago
set
out
nov
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31
Introdução
Pro blema
Como a seleção natural modifica a população?
Atividade Prática
1. O professor marca alguns papeis, sem que os alunos
vejam, com: X, para mariposas venenosas e O para
mariposas imitadoras.
2. Dividam o grupo em aves e mariposas. Aves devem
fechar os olhos; mariposas devem colocar,
aleatoriamente, 15 pedaços de papel sobre uma mesa,
com as marcas para cima.
3. As mariposas devem anotar o número de mariposas
imitadoras de cada cor, usando uma tabela que registra
para cada cor (amarelo, laranja e vermelho) o número
de mariposas imitadoras de cada cor versus o número da
população inicial e os números das 3 rodadas seguintes.
4. As mariposas viram os pedaços de papel e pedem que
as aves abram os olhos.
5. As aves pegam no máximo 6 pedaços de papel para
representar a caçada. Se “comem” alguma mariposa
venenosa, não podem pegar mais nenhum papel da cor,
durante a atividade.
6. As aves fecham os olhos e as mariposas repõem a
população, duplicando cada pedaço de papel que falta.
Escrevam X e O nos novos pedaços de papel.
7. As mariposas devem anotar o número de mariposas
imitadoras da segunda rodada.
8. Os passos de 3 a 6 devem ser repetidos até uma 3ª
rodada.
9. Com os dados da tabela, faça um gráfico para cada
cor, incluindo a quantidade da população inicial.
STEM Brasil
www.worldfund.org
Informações Adicio nais
O mimetismo é a capacidade de imitar o
mais forte ou o mais veneno­so. Existem
três formas de mimetismo utilizadas por
predadores e presas: mimetismo batesiano,
onde uma espécie é parecida com outra
que tem gosto repugnante, o caso das bor­
boletas; mimetismo mulleriano, as espé­
cies apresentam coloração de advertência
ou de proteção e o formato delas não é tão
parecido, como na lagarta e na vespa que
têm o padrão de faixas amarelas e pretas
no corpo. Como a lagarta tem secreções
repugnantes, as aves rejeitam também a
vespa, associando a cor das faixas com a
sensação desconfortável.
Profissões Envolvidas
Biólogos,
Biologi a
Borboleta ­ Crédito: Wikimedia/Krishnappa
Henry Bates, cientista britânico, na se­
gunda metade do século XIX estudou mi­
metismo em borboletas da Amazônia. As
borboletas estudadas são de espécies difer­
entes, mas uma delas tem substâncias
químicas tóxicas, enquanto que a outra não
apresenta essas defesas.
O pássaro que está acostumado a comer a
espécie inofensiva, quando captura a bor­
boleta venenosa, passa mal e liberta a
presa. Então, passa a associar a cor da bor­
boleta com a sensação desagra­dável que
teve ao capturá­la. A borboleta inofensiva,
parecida com a venenosa, deixa de ser
presa do pássaro. O inseto inofensivo passa
a ser poupado graças à seme­lhança que
tem com o inseto venenoso. Assemelhar­se
a indivíduos mais fortes ou venenosos
aumentam as chances de sobrevivência.
veterinários,
agronômos.
© Copyright
Este material didático foi desenvolvido pela Worldfund Brasil, única e exclusivamente para aplicação
e uso em conformidade com as regras e regulamentos do Projeto STEM Brasil, sendo vedada sua
utilização para quaisquer outras finalidades. É proibida toda e qualquer reprodução, distribuição ou
publicação, eletrônica ou impressa, total ou parcial, deste material sem prévia e expressa autorização
da Worldfund Brasil. Qualquer uso não autorizado será considerado como violação das leis de direitos
autorais correspondentes e estará sujeito à aplicação das sanções legais cabíveis.
B34 ­ Imitando o Venenoso
B34 ‐ Imitando o Venenoso
Habilidades do ENEM
Descrição da Atividade
­ Identificar padrões em fenô­
menos e processos vitais dos or­
ganismos, como manutenção do
equilíbrio interno, defesa, relações
com o ambiente, sexualida­de,
entre outros.
­ Interpretar modelos e experi­
mentos para explicar fenômenos
ou processos biológicos em
qualquer nível de organização dos
sistemas biológicos.
­ Compreender o papel da
evolução na produção de padrões,
processos biológicos ou na organi­
zação taxonômica dos seres vivos.
Trabalhando nessa atividade os alunos têm a
oportunidade de entender como pode a seleção
natural pode modificar a população e alguns
conceitos importantes relacionados ao assunto,
como o do mimetismo.
Objetivos
­ Identificar a ação da seleção natural nas
populações.
­ Reconhecer as mudanças que a população sofre
devido à seleção natural.
­ Desenvolver habilidades práticas para a
construção de modelos.
­ Estimular a interpretação de gráficos e dados.
Procedimentos
Avaliação
­ A atividade além do aspecto lúdico permite ao
aluno entender como ao longo do tempo as
populações são modificadas.
­ Ao final da atividade, pode ser analisado: Que tipo
de distribuição descreve melhor a população
original? Que tipo de seleção (direcional,
estabilizadora ou disruptiva) se demonstra nessa
atividade? O que provocou esse tipo de seleção?
­ Os alunos podem fazer previsões sobre: Se todas
as mariposas fossem alaranjadas, que tipo de
seleção teria ocorrido na população de mariposas
imitadoras?
Relatório com gráficos.
Tempo
02 aulas.
Conteúdos
­ Evolução.
­ Teorias sobre evolução.
­ Genética de populações.
­ Efeitos da seleção natural.
Equipamentos
Professor: B34 ­ Imitando o Venenoso
Biologi a
15 pedaços pequenos de papel: 5
amarelos, 5 laranjas, 5 vermelhos;
papel extra de cada cor, caneta e
tesoura.
STEM Brasil
www.worldfund.org
B35 ‐ Co mpartilha ndo Ant epassados
fev
mar
abr
mai
jun
ago
set
out
nov
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31
Introdução
Pro blema
Que relação existe entre o tamanho do pé e da perna e o
comprimento do passo?
Atividade Prática
As orientações para essa atividade são:
1. Medir o comprimento do pé, da perna e da passada de
cada pessoa do grupo.
2. Medir o comprimento das passadas ao caminhar e ao
correr, repetindo pelo menos 3 vezes cada medida.
3. Construa uma tabela para organizar os dados da
seguinte maneira: comprimento do pé, comprimento da
perna, comprimento da passada ao caminhar e ao correr.
Meça e anote os valores para cada pessoa do grupo, na
tabela.
4. Faça um gráfico para os dados de cada uma das
variáveis: comprimento do pé e da perna, comprimento
do pé e estatura, comprimento da perna e estatura,
comprimento da passada ao caminhar e comprimento da
perna, comprimento da passada ao caminhar e correr.
Incluir no gráfico os valores médios para cada
parâmetro.
5. Analise os gráficos e responda:
a) Quais as variáveis anteriores que têm relação positiva
(quando uma aumenta a outra aumenta)?
b) Quais as variáveis que têm correlação negativa
(quando uma aumenta a outra diminui)?
c) Quais as variáveis que não tem uma relação bem
definida?
STEM Brasil
www.worldfund.org
Informações Adicio nais
Os prossímios fazem parte do grupo de
primatas vivos mais antigos, sendo animais
pequenos e noturnos como os lêmures.
Os antropoides, que são os primatas seme­
lhantes aos seres humanos, estão sub­
divididos em macacos do novo mundo,
macacos do velho mundo e hominoides.
Os hominoides podem ser divididos em:
pequenos símios (gibão), grandes símios
(orangotangos, chimpanzés e gorilas) e
hominídeos, que caminham eretos, têm pés
alargados, polegares desenvolvidos e alin­
hados com os quatro dedos restantes e encé­
falo relativamente grande.
Profissões Envolvidas
Biólogos, médicos, fisioterapeutas, profis­
sionais de educação física e esportes.
Biologi a
Lêmure ­ Crédito: Wikimedia/Sannse
O antepassado comum a todos os primatas
provavelmente apareceu antes da extinção
maciça que ocorreu no período Cretáceo, há
65 milhões de anos atrás.
Os primatas compõem uma categoria de
mamíferos de mãos e pés flexíveis, olhos
frontais, que lhes conferem uma excelente
visão tridimensional, e um encéfalo grande
em relação ao tamanho do corpo. Os prima­
tas também possuem braços que podem gi­
rar em círculo, em volta da articulação do
ombro e muitos têm polegares opositores.
Entre os primatas se encontram os lêmures,
os macacos, os gorilas e os humanos. Além
de terem muitos aspectos físicos similares,
os primatas apresentam grandes semelhan­
ças moleculares.
A posição ereta e o caminhar sobre duas pa­
tas, típico dos hominídeos, requer uma
modificação na anatomia esquelética. Estas
modificações foram encontradas em fósseis
intermediários entre os hominoides que
caminhavam com 4 patas e os primeiros
hominídeos que usavam apenas 2 patas.
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Este material didático foi desenvolvido pela Worldfund Brasil, única e exclusivamente para aplicação
e uso em conformidade com as regras e regulamentos do Projeto STEM Brasil, sendo vedada sua
utilização para quaisquer outras finalidades. É proibida toda e qualquer reprodução, distribuição ou
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da Worldfund Brasil. Qualquer uso não autorizado será considerado como violação das leis de direitos
autorais correspondentes e estará sujeito à aplicação das sanções legais cabíveis.
B35 ­ Compartilhando Antepassados
B35 ‐ Compartilhando Antepassados
Habilidades do ENEM
Descrição da Atividade
­ Interpretar modelos e experi­
mentos para explicar fenômenos
ou processos biológicos em
qualquer nível de organização dos
sistemas biológicos.
­ Compreender o papel da
evolução na produção de padrões,
processos biológicos ou na organ­
ização taxonômica dos seres
vivos.
­ Associar características adapt­
ativas dos organismos com seu
modo de vida ou com seus limites
de distribuição em diferentes am­
bientes, em especial em ambientes
brasileiros.
A atividade envolve medidas, gráficos e variáveis
relacionadas a medida do corpo humano, o que
torna a atividade interessante para os grupos de
alunos, permitindo discutir aspectos da evolução.
Avaliação
­ A atividade propõem situações de medição,
calculo e interpretação de dados.
­ O aluno vai relacionar os dados antropométricos
coletados com as habilidades de corrida e
caminhada.
­ O experimento repete situações que os
paleontólogos utilizam para obter informações
sobre um organismo extinto.
Relatório com tabelas e dis­
cussões de resultados.
Tempo
02 aulas.
Objetivos
­ Identificar os processos de coleta de informações
utilizados na paleontologia.
­ Relacionar características do corpo com a
capacidade de realizar algumas atividades.
­ Coletar e interpretar dados.
­ Estimular a formulação de hipóteses.
Procedimentos
Conteúdos
­ Evolução Humana.
Equipamentos
Professor: B35 ­ Compartilhando Antepassados
Biologi a
Régua de um metro, papel
quadriculado, lápis e borracha.
STEM Brasil
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B36 ‐ Engenharia Biológica
fev
mar
abr
mai
jun
ago
set
out
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Introdução
A investigação genética depende da clonagem,
porém não da clonagem de organismos e sim de
genes. Nela, um determinado segmento do DNA
é copiado e colocado no DNA de um
microrganismo para ser copiado.
Essa modificação do DNA de um organismo
para dar­lhe uma nova característica se chama
engenharia genética. Esse tipo de alteração é
possível, porque todos os seres vivos
compartilham o mesmo código genético.
A engenharia genética se baseia no uso da
tecnologia do DNA recombinante. Esse DNA
Ilustração de DNA ­ Crédito: Wikimedia/Spiffistan
contém genes de um ou mais organismos e pode
ser usado para desenvolver plantas ou animais
que produzam medicamentos, vitaminas ou
Como se faz um DNA recombinante?
vacinas que combatam doenças que até agora
não conseguiram ser controladas.
Os materiais biológicos utilizados por esse ramo
1. Corte as três sequências e use as duas primeiras novo da Biologia são vírus e bactérias. Como a
para fazer o plasmídio; pinte as duas de amarelo e manipulação das bactérias é mais fácil e mais
junte­as pela extremidade, com fita adesiva trans­ segura, elas costumam ser mais utilizadas. Uma
parente. O plasmídio tem que ter formato circular.
das razões de seu uso é a presença nelas de
pequenos anéis de DNA denominados
plasmídios.
Pro blema
Atividade Prática
Informações Adicio nais
Observe que a ER1 corta sempre entre T e C
quando aparecem na ordem dos 4 nucleotídeos
descritos; a ER2 corta sempre entre A e G, quando
aparecem na sequência mostrada.
4. Prenda as extremidades do gene humano com as
extremidades do plasmídeo, usando a fita adesiva
transparente.
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Profissões Envolvidas
Geneticistas, biólogos, engenheiros químicos.
Biologi a
2. A terceira sequência é a do gene humano A, que
deve ficar esticado. Pinte­o de vermelho.
3. Escolha entre as enzimas de restrição a que fará
o corte no plasmídeo e no gene A. Corte essas
regiões com a tesoura.
Os plasmídios são cadeias de DNA fechadas,
que se encontram separadas do cromossomo
bacteriano, se replicando de forma independente
da célula. Nas bactérias, os plasmídios estão as­
sociados à resistência a antibióticos, mas se rev­
elaram excelentes materiais para a pesquisa
genética.
Os cientistas usam enzimas de restrição para
fazer DNA recombinante. Os genes se colocam
em plasmídios que por sua vez são inseridos em
bactérias. Os plasmídios transformam as
bactérias para produzir o novo produto genético.
© Copyright
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e uso em conformidade com as regras e regulamentos do Projeto STEM Brasil, sendo vedada sua
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B36 ­ Engenharia Biológica
B36 ‐ Engenharia Biológica
Habilidades do ENEM
Descrição da Atividade
­ Interpretar experimentos ou
técnicas que utilizam seres vivos,
analisando implicações para o
ambiente, a saúde, a produção de
alimentos, matérias primas ou
produtos industriais.
­ Interpretar modelos e experi­
mentos para explicar fenômenos
ou processos biológicos em
qualquer nível de organização dos
sistemas biológicos.
Avaliação
Trabalhando nessa atividade os alunos têm a
oportunidade de aprofundar os conhecimentos sobre
biotecnologia e engenharia genética.
Objetivos
­ Reconhecer os processos básicos da engenhara
genética.
­ Identificar as características do plasmídeo, das
enzimas de restrição e do DNA recombinante.
­ Desenvolver habilidades práticas para a
construção de modelos.
­ Estimular a linguagem oral e a capacidade de
argumentação.
Relatório.
Procedimentos
Tempo
02 aulas.
Conteúdos
­ Genética.
­ Molécula de DNA.
­ Enzimas de restrição.
­ Tecnologia do DNA recombin­
ante.
Equipamentos
Professor: B36 ­ Engenharia Biológica
Biologi a
Sequências de DNA do plasmídio
e do gene A (fitas impressas ou
escritas), tesouras, fita adesiva e
lápis colorido (vermelho e
amarelo).
­ Apresentar o problema e destacar que o trabalho
está realacionando a como os engenheiros
geneticistas produzem o DNA recombinante.
­ No modelo que os alunos vão fazer, torna­se
concreta a estrutura do plasmídeo, das enzimas de
restrição e do DNA recombinante.
­ Ao final da atividade, os alunos devem ser
encaminhados para analisar: que características
passam a ter as bactérias que receberam o novo
plasmídeo?
­ É interessante questionar com os alunos as
vantagens de se incluir genes humanos em
bactérias.
­ Discutir dados, processos e resultados.
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