07 de dezembro de 2010 Nº 257 Brasil debate Seguridade Social com líderes de 90 países Desenvolvimento de Sistemas Universais de Seguridade Social. Este foi o tema central da I Conferência Sobre o Desenvolvimento de Sistemas Universais de Seguridade Social, que reuniu, de 1º a 5 de dezembro, em Brasília, representantes de 95 nações que, a exemplo do Brasil, possuem sistemas universais, ou que ainda estão em processo de implementação, ou mesmo com aqueles que não possuem a universalização em sua plenitude. A solenidade de abertura do evento contou com a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e de 40 ministros estrangeiros. A Conferência teve como objetivo debater a construção de sistemas universais de seguridade social – compreendida como o conjunto de ações dos poderes públicos e da sociedade, destinadas a assegurar o direito à saúde, à previdência social e à assistência social –, os desafios da universalização e a necessidade de se definir uma agenda política e de estratégias de mobilização nacional e internacional em torno do tema. Na cerimônia de encerramento da Conferência o presidente do Conselho Nacional de Saúde, Francisco Batista Júnior, ressaltou a oportunidade única de discussão para troca de conhecimento. “Debatemos aqui com responsabilidade e coerência o que é melhor para o homem. Falamos sobre o respeito entre as pessoas e diferentes nações”. A conselheira Graciara Matos de Azevedo leu o documento Elementos para uma Agenda sobre Sistemas Universais de Seguridade Social com os encaminhamentos feitos nos cinco dias do evento. O relatório final da Conferência será concluído em fevereiro de 2011. A Conferência foi organizada por ação conjunta dos ministérios da Saúde, da Previdência Social, do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Trabalho e Emprego e sociedade civil. Ao final, o Ministro interino do Ministério do Trabalho e Emprego, Paulo Pinto, lembrou da dificuldade em se fazer um evento de tamanho porte. “Essa dificuldade é gratificante ao ver que no fim o sucesso é esse auditório cheio de pessoas de todos os continentes. Essa Conferência tem um papel fundamental para dizer de uma forma direta o que a sociedade pensa e quer da Seguridade Social”, disse. Segundo a coordenação do evento, a Conferência deve construir uma resposta neste campo, ao propor como método a construção de um espaço de diálogo em condições equitativas entre governos e sociedade, civil no cenário internacional. Além de promover que os governos se alinhem e possam responder às necessidades sociais, aprendendo mutuamente desde as estratégias políticas que materializam a universalização e também promovendo espaços de encontro e unidade dos movimentos sociais e populares nacionais pela seguridade social e o fortalecimento de coalizões internacionais. (Com CNS) I Conferência Mundial Sobre o Desenvolvimento de Sistemas Universais de Seguridade Social Elementos para uma Agenda sobre Sistemas Universais de Seguridade Social A I Conferência Mundial Sobre o Desenvolvimento de Sistemas Universais de Seguridade Social reuniu em Brasília, capital do Brasil, no período de 1º a 5 de dezembro de 2010, 677 delegados (as), provenientes de 90 países, representando governos, movimentos populares, sociais e sindicais, instituições acadêmicas e agências intergovernamentais. Os objetivos da Conferência foram: a) reconhecer o direito à Seguridade Social como um direito humano; b) contribuir para o fortalecimento dos sistemas universais; c) identificar conquistas e desafios comuns; d) estimular países, governos e sociedades a adotarem sistemas universais, integrais e equitativos como alternativas válidas, éticas e factíveis, orientados à produção de bens públicos; e) analisar as relações do desenvolvimento econômico com as estratégias adotadas pelos países em direção à erradicação da pobreza e à construção da equidade entre classes sociais, gerações, gêneros e etnias; f) abrir canais de comunicação e cooperação entre governos, movimentos e instituições acadêmicas para desenvolver políticas, sistemas, serviços e ações, bem como capacidades tecnológicas e humanas; e, g) aportar elementos para a construção de agendas nacionais e uma agenda internacional com a finalidade de viabilizar o desenvolvimento de sistemas universais de Seguridade Social. Os debates se desenvolveram por meio de atividades autogestionadas, painéis centrais, sessões temáticas e regionais, que possibilitou a troca de experiências e reunião de um conjunto de contribuições importantes que evidenciaram a complexidade dos desafios para os setores governamentais e não governamentais na construção e qualificação dos sistemas universais de seguridade social. A Conferência teve como debate essencial o universalismo da seguridade social, compreendida no campo dos direitos humanos, reafirmando como seus princípios irrevogáveis a universalidade, a equidade e a integralidade e opondo-se aos discursos e às práticas de mercantilização das políticas sociais. Nesse sentido, a Conferência indicou a necessidade de discutir a Seguridade Social no marco de um conceito ampliado, que compreende não apenas a previdência, a assistência social, a saúde e o trabalho, mas que, além disso, incorpore a segurança alimentar, econômica e ambiental, a educação, a habitação, o acesso à justiça, à terra, à água, entre outros. As reflexões apontaram elementos no sentido de entender que é atribuição da seguridade social, entre outras, promover o Trabalho Decente, conforme a Declaração de Direitos e Princípios Fundamentais no Trabalho – OIT/1998, combater a miséria, contribuir para a superação do preconceito étnico, racial e em relação às pessoas com deficiência e das iniqüidades de gênero, geracional, dentre outros. A ratificação e implementação do Convênio 102 da OIT foram apontadas como ponto de partida para a ampliação dos níveis de cobertura da proteção social, em direção aos sistemas que efetivamente consolidem o universalismo como premissa da seguridade social. Apontou-se, ainda, acúmulos no sentido de que a universalização da seguridade implica acima de tudo uma decisão política. Tal decisão requer construir as condições para sua viabilização, enfatizando o papel do Estado na construção de novas lógicas de organização institucional e financeira, entendendo-se que o universalismo se opõe à focalização e pressupõe uma relação indissociável entre a esfera econômica e social. A universalização exige, não apenas, que todos e todas sejam incluídos, mas que tenham os mesmos benefícios e proteções, com equidade. A I Conferência Mundial sobre o Desenvolvimento de Sistemas Universais de Seguridade Social, ao viabilizar um espaço plural de diálogo reflexivo, inaugura em nível internacional, uma nova dinâmica democrática entre os setores governamentais e não governamentais no campo da seguridade social, prospectando a possibilidade de construção e aprimoramento deste sistema. Para isso, indicou-se que este debate se transforme em agenda política, permanente e prioritária, em âmbito nacional e internacional, numa perspectiva que supere a tendência de fragmentação entre os diferentes segmentos da sociedade e das áreas dos governos. Outrossim, discutiu-se a importância da participação das populações como elemento qualificador da democracia e a necessidade de projetar os princípios republicanos como garantidores da justiça social. Manifestou-se preocupação frente às restrições impostas, pela atual crise econômica e social, à universalização da seguridade social,considerada por muitos como principal medida de proteção dos povos. Registrou-se a vontade de muitos participantes de que ocorra a continuidade dos debates propostos por esta conferência no âmbito dos países e regiões, mantendo-se uma comunicação efetiva entre aqueles que aqui estiveram, recomendando-se a realização de uma II Conferência Mundial sobre o Desenvolvimento de Sistemas Universais de Seguridade Social. Os conferencistas reafirmaram o disposto no artigo 22 da Declaração Universal dos Direitos Humanos, que consigna a seguridade social como um direito, orientada eticamente pelo princípio da dignidade humana e que a afiance como componente essencial da construção de sociedades mais justas. Brasília, 05 de dezembro de 2010 As centrais sindicais, a OIT - Organização Internacional do Trabalho e a CSA - Confederação Sindical das Américas participaram da I Conferência Mundial de Desenvolvimento de Sistemas Universais de Seguridade Social e aprovaram um documento com as principais linhas adotadas pelo movimento sindical. A seguir, a íntegra do documento. Trabalhadores e trabalhadoras em defesa de sistemas universais de seguridade social O movimento sindical das Américas, reunido na I Conferência Mundial sobre o Desenvolvimento de Sistemas Universais de Seguridade Social, reitera o compromisso de luta em defesa de sistemas universais de seguridade social, direito humano fundamental cuja realização pressupõe um Estado forte, compromissado com os interesses da maioria da sociedade, capaz de responder aos conflitos e demandas gerados pela globalização, de gerar políticas consistentes de emprego e renda, de viabilizar políticas de educação, saúde, habitação e demais condições que assegurem sobrevivência digna a todas as pessoas em todas as etapas da vida. Considerando que o trabalho é um dos principais pilares dos sistemas de proteção social e que a desconstrução dos direitos dele advindos repercute no conjunto da sociedade, a eliminação do desemprego, da informalidade e da precarização são elementos estratégicos na conformação de uma agenda internacional de lutas, sem perder de vista o desenvolvimento de políticas que garantam, numa perspectiva cidadã, a inclusão social de segmentos não integráveis pela via do trabalho. Assim, resgatar a solidariedade em sua acepção genuína, a de classe, defender direitos e a universalidade, apontando estratégias que possibilitem viabilizar a ampliação da cobertura vertical e horizontal dos sistemas de seguridade social, são questões que devem ocupar o centro do debate político em contraposição às investidas neoliberais, revigoradas pela recente crise econômica mundial, de flexibilização das relações de trabalho, de focalização das políticas sociais e de responsabilização individual pelas condições de sobrevivência. O aumento da expectativa de vida e as demandas sociais e econômicas geradas pela evolução tecnológica e científica não podem servir de pretexto para reformas conservadoras dos sistemas de proteção social, sob o risco de comprometer a coesão social e própria democracia. É um desafio superar entraves financeiros e fiscais de forma negociada com todos os segmentos da sociedade, com vistas a reverter as iniqüidades geradas pelos escassos níveis de proteção social oferecidos atualmente, em especial em países da América Latina e da África, onde parte significativa da população se encontra desamparada, sem qualquer suporte social. É inadmissível que passados mais de 60 anos da Declaração Universal dos Direitos Humanos, ainda persistam graves deficiências no acesso a direitos sociais, econômicos e culturais básicos que assegurem saúde, bem estar e o pleno desenvolvimento humano. Seguridade social para todos, incluindo medidas para garantir um rendimento mínimo a todos que necessitarem de tal proteção; sistemas de saúde universais, públicos e gratuitos; a geração e ampliação de Trabalho Decente, dignamente remunerado, exercido em condições de liberdade, equidade e segurança; a ratificação e implementação da Convenção 102 da OIT, de forma a assegurar patamares mínimos como ponto de partida para a estruturação de sistemas de proteção social; a transversalidade de gênero no conjunto das políticas públicas; o respeito às normas internacionais do trabalho, em especial os princípios e direitos fundamentais do trabalho compõem a Plataforma Continental de Seguridade Social dos sindicatos da América. Neste contexto, nos somamos à sociedade civil e governos presentes na I Conferência Mundial sobre o Desenvolvimento de Sistemas Universais de Seguridade Social pela construção de sistemas de seguridade social, públicos, integrais e solidários, que garantam uma efetiva redistribuição da riqueza; a superação de iniqüidades; a inclusão produtiva digna da população que hoje se encontra desempregada e subempregada; a proteção social, em especial a garantia de atenção à saúde pública e gratuita a todas as pessoas, independentemente da sua forma de inserção laboral, localização geográfica ou origem nacional. Em conformidade com as diretrizes da OIT, reiteramos a defesa dos direitos historicamente conquistados, o Trabalho Decente e o diálogo social como elementos constitutivos dos sistemas de seguridade social e apresentamos como diretrizes estratégicas: - O resgate e fortalecimento do caráter público do Estado; reformas tributárias e orçamentárias que estabeleçam mecanismos socialmente mais justos de arrecadação e distribuição dos recursos e fontes estáveis de financiamento da seguridade social; - o aprofundamento da democracia, com a criação e/ou o aprimoramento dos mecanismos de participação e de controle social das políticas públicas; - a promoção da melhoria das condições de vida e de trabalho por meio de políticas públicas que assegurem: * Oportunidades de emprego que proporcionem rendimento e condições de sobrevivência digna aos trabalhadores e trabalhadoras e suas famílias; * liberdade de escolher o trabalho e o direito à livre participação em atividades sindicais; * condições e relações de trabalho adequadas, que possibilitem a efetiva proteção da saúde e segurança dos trabalhadores, de forma a evitar acidentes e doenças; * condições de dignidade a todos os trabalhadores e trabalhadoras, independentemente da forma de inserção nos processos produtivos e de trabalho, para que sejam tratados com respeito e possam participar da tomada de decisão sobre suas condições de trabalho; - ratificação e implementação da Convenção 102 da OIT como ferramenta para ampliar a cobertura dos sistemas de seguridade social; - renda básica de cidadania como mecanismo estratégico de combate à pobreza e às desigualdades. Em busca da igualdade A criação de uma renda básica universal, um histórico da seguridade social na América Latina, o modelo de seguridade adotado no Uruguai e a diversidade de compreensão do termo universalismo foram alguns dos temas abordados. Representantes nacionais e internacionais foram unânimes em ressaltar que, apesar de se ter avançado nas questões de seguridade social e combate à pobreza, ainda há muito a ser feito para que se consiga atingir a igualdade entre os cidadãos. “Embora o coeficiente de desigualdade tenha caído ano após ano, o Brasil é o 10º país com maior desigualdade”, afirmou o senador Eduardo Suplicy, primeiro painelista a falar. Ele defendeu a implantação da renda básica universal e incondicional. “A renda básica para todos, em que os que têm mais contribuem mais para que todos possam receber, elimina a burocracia para saber quanto cada um ganha e estende a todos o direito de participar da riqueza da nação”, afirmou Suplicy. A professora Sônia Fleury, da Fundação Getúlio Vargas, falou sobre a situação da seguridade social no continente latino-americano e no Brasil. “A América Latina foi pioneira na implantação de sistemas de proteção social, no entanto, a estratificação e a exclusão foram características dominantes desses modelos”, comentou. Segundo Sônia Fleury, essa situação se estendeu até a década de 1980. No caso do Brasil, a Constituição de 1988 criou um generoso projeto de seguridade social universal. “Tivemos grandes avanços na inclusão social. Mas somos a região mais desigual e conseguimos perverter todos os modelos de reforma”, criticou a professora. “A única forma de acabar com a desigualdade é fortalecer os sistemas universais”. A ministra do Desenvolvimento Social do Uruguai, Ana Marina Arismendi, falou dos avanços conquistados em seu país. Segundo ela, as sucessivas crises mundiais afetaram as famílias trabalhadoras e um a cada três uruguaios vivia abaixo da linha da pobreza. Agora, com investimento em políticas sociais, o país tem um em cada 5 cidadãos vivendo abaixo da linha da pobreza e o número de indigentes caiu pela metade. A diversidade de compreensão do termo universalismo. Esse foi o tema abordado pela doutora em Serviço Social pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, Aldaíza Sposati. Ela avaliou também a questão do universalismo e das desigualdades. Aldaíza disse que se for comparado o que o Bolsa Família paga por criança e o que uma família recebe de isenção do Imposto de Renda por cada filho, é possível concluir que jovens de famílias mais abastadas são mais financiados pelo Estado do que os de famílias menos favorecidas. “É preciso reconstruir a noção de universalismo. O sistema universal não deveria ser segmentado, mas confundem-se políticas sociais com políticas de combate à pobreza”, comenta. (Fonte: CNS) A supremacia do interesse público na prestação de serviços da Seguridade Social O debate sobre a predominância do interesse público na prestação dos serviços da Seguridade Social movimentou uma das sessões temáticas do evento. A expositora Berenice Rojas Couto, professora da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, falou sobre as conceituações do público e o privado e da problemática da parceria entre os dois setores e sobre como conceitos e aplicações equivocadas prejudicam a universalização da Seguridade Social. “O Estado precisa impor regras para que a mercantilização dos serviços não avancem. Precisamos inverter a lógica de que o público é ruim e o privado é que é bom e sempre melhor”, destacou. De acordo com a pesquisadora, sem sociedade civil organizada, o Estado pode vir a ser o lugar da privatização e a população precisa estar atenta para que isso não ocorra. “Não é o fato de os representantes políticos terem sido eleitos que os tornará de fato entes públicos“, ressaltou. “Precisamos que o Estado tenha de fato uma perspectiva pública. E a sociedade civil é fundamental para fiscalizar o Estado“, ressaltou Berenice Rojas. Os participantes de diversos países como França, Alemanha, Índia, Espanha, Colômbia e Brasil falaram sobre as perspectivas da Seguridade em seus países e sobre a problemática da conceituação do que deve ser a Seguridade dentro da sociedade. Todos os participantes do debate acordaram quanto ao fato de que a saúde a Seguridade não podem ser mercantilizadas. “Não é possível criar uma dicotomia dentro do Estado separando os trabalhadores que podem pagar e os que não podem“, falou Rojas. Para o professor da Universidade de Antioquia, na Colômbia, Álvaro Cardona, é preciso refletir também sobre a manutenção do interesse coletivo como diretriz do Estado. “O Estado surgiu justamente para ser a instituição que responde pelo interesse coletivo, temos que reafirmar o conceito de Estado em defesa do povo“, enfatizou Cardona. Segundo ele, o Estado tem responsabilidade e não será possível construir conceitos coletivos sem a participação dele. As necessidades sociais não podem ser atendidas por um Estado marginal, que não participe das responsabilidades junto à sociedade civil “Precisamos de um Estado afirmativo, construído com base no interesse público“, apontou Cardona. O professor levantou questões para o público, que segundo ele são fundamentais para que se possa construir políticas públicas adequadas. “Temos que definir qual o conceito de cidadania plena, porque isto é fundamental para pensar a participação comprometida. Para que haja uma soberania plena efetiva, a sociedade civil precisa ter uma grande capacidade organizativa”. Cardona defendeu que as tensões entre o público e o privado são inerentes à própria natureza política do Estado. Citou que a corrupção é um exemplo que traduz bem esta tensão, entre os interesses individuais e o interesse público. “A luta contra a corrupção é fundamental, mas também é preciso uma mudança de mentalidade. São os valores que predominam hoje que colocam o público sempre em detrimento do privado”, definiu. A construção de um diálogo adequado entre o Estado e a sociedade civil foi defendida como fundamental para que se efetive a universalização de direitos ligados à Seguridade Social. “Tem que haver uma responsabilidade ética de todos os sujeitos. Os direitos humanos estão diretamente relacionados a estas garantias sociais de forma ética“, apontou Cardona. O grupo aprovou duas propostas levadas à plenária final do evento: A definição de Seguridade Social como questão pública e a manutenção dos espaços de diálogo que estimulem a participação popular. Os participantes do grupo destacaram a posição do Brasil como referência na busca da universalização da seguridade. “O Brasil é protagonista em todos os campos da Seguridade Social. Não só na saúde, como também na Previdência e Assistência Social“, destacou a professora Berenice Rojas. (Fonte: CNS) Obs: Mais informações sobre a Conferência na Agência 258 Fale com a CNTS E-mail: [email protected] - Sítio: www.cnts.org.br Tel: (61) 3323-5454