PROJETO DE INTERVENÇÃO NA ESCOLA

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1. IDENTIFICAÇÃO
Professora PDE: Luiz Antonio Burim
Área PDE: Gestão Escolar
NRE: Apucarana
Profª Orientadora IES: Profª. Ms. Luciane Guimarães Bastisttela Bianchini
IES vinculada: UEL - Universidade Estadual de Londrina
Escola de implementação: C.E. Osmar Guaracy Freire. Ensino Fundamental e
Médio. Apucarana – PR.
Público objeto da implementação: Equipe Pedagógica e Professores.
ÁREA DE ESTUDO
Gestão escolar – articulação da gestão escolar com outras instâncias institucionais:
Conselhos Municipais e Comunitários, Conselhos de Direitos das Crianças e
Adolescentes e Redes de Proteção.
TEMA DE ESTUDO DO PROFESSOR PDE
Violência Escolar.
TÍTULO
Discutindo com professores o Enfrentamento à Violência no Cotidiano Escolar
2. JUSTIFICATIVA
Atualmente
vivemos
imersos
num
contexto
diversificado
de
trocas
interpessoais, dado a circulação facilitada na interação entre os indivíduos com
acesso à internet e demais decorrências da globalização, o que possibilita que a
construção de novas atitudes e valores seja compartilhada de modo rápido e, muitas
vezes, sem a reflexão pelos alunos e professores.
A violência escolar pode ser fruto das novas interações estabelecidas e
sendo assim, refletir sobre o tema é importante, pois a partir disto podemos
conhecer como a sociedade está interagindo com os valores e atitudes morais na
contemporaneidade.
Estudos como de Piaget (1994) tem revelado que as atitudes muitas vezes
concebidas como imorais ou de desrespeito, como é o caso da violência escolar,
podem ser decorrentes das interações que estabelecemos hoje. O autor encontrou
dois tipos de interações na sociedade: de coação e cooperação, sendo que cada
uma delas decorre de um tipo de formação moral. Por isso, sendo a escola um
ambiente formador da moral precisa repensar sua atuação frente ao aluno e projetos
como este poderão abrir novos caminhos de compreensão e atuação do professor
na formação moral dos indivíduos.
3. PROBLEMATIZAÇÃO
Considerando que atitudes de violência ao outro são compartilhadas
diariamente no cotidiano escolar, percebe-se a necessidade de ações reflexivas
junto aos educadores, a fim de promover novas possibilidades na atuação e
compreensão sobre o tema.
Dentre as atitudes de violência destacamos: a agressão física, verbal,
simbólica (bullying e cyberbullying) e violência silenciada (indiferença ao outro) tão
frequente nas escolas hoje. Portanto, sendo a escola um dos ambientes formadores
das atitudes morais é importante pensarmos sobre os modos de interação ali
estabelecidos, a fim de compreendermos o que a violência escolar tem a nos revelar
sobre as interações escolares na contemporaneidade. Diante disto, questionamos
sobre:
Como o professor pode interagir em suas ações com os alunos de modo a
possibilitar reflexões que os ajudem a compreender a violência enquanto uma ação
de desrespeito ao outro com decorrências muitas vezes destrutivas e irreparáveis?
4. OBJETIVO GERAL
Promover encontros de reflexão e conhecimento com os professores sobre o
enfrentamento à violência no cotidiano escolar.
5. OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Refletir sobre a importância das interações cooperativas e de respeito na
escola;
Propor aos professores diferenciar as decorrências de um ambiente
cooperativo de um ambiente de coação para com os alunos;
Apresentar a teoria piagetiana sobre o desenvolvimento moral;
Discutir sobre a cultura da escola, seus valores e situações de violência
no cotidiano escolar;
Conhecer as experiências dos professores sobre as situações de
violência;
Conhecer o projeto de lei sobre medidas protetivas para os casos de
violência contra o professor.
6. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA/REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
O enfrentamento a violência no ambiente escolar coloca-nos, hoje,
diante de reflexões importantes sobre o modo de interação estabelecida entre os
indivíduos. Piaget no livro “Para onde vai a Educação” de 1948 e “Os procedimentos
da educação Moral“ de 1930 considera importante pensar sobre a influência das
relações interpessoais e decorrências na construção de ambientes sóciocooperativos ou não. Em seus estudos sobre as atitudes morais do indivíduo, Piaget
observa que na sociedade existem dois tipos de interações entre os sujeitos e que
cada uma delas resultará na construção de um tipo de moral: moral da autonomia ou
da heteronomia. Sobre esta contribuição de Piaget, a pesquisadora Menin (2003,
p.42), coloca
[...] pode haver no ser humano duas tendências morais: a autonomia e a
heteronomia. Porém, como psicólogo, Piaget mostrará que essas duas
morais são construídas durante o desenvolvimento da criança e que a
evolução de uma sobre a outra dependerá de vários fatores, principalmente
os ligados às formas de relações sociais em que a criança estiver
submersa.
Com isto concluímos que as atitudes que a sociedade designa como
moral ou não, não são atitudes inatas, mas se desenvolvem a depender das
interações do indivíduo em seu desenvolvimento. Mas o que é autonomia e
heteronomia?
Segundo Menin (2003, p.40-41), assim define heteronomia,
[...] heteronomia significa ser governado por outros, fora de nós; e significa
que quando não houver outros a nos mandar, ameaçar, punir, podemos
ficar sem governo e assim fazemos tudo o que nos der na telha! Na
heteronomia, a obediência a uma regra se dá pelo medo à punição ou pelo
interesse nas vantagens a serem obtidas pessoalmente. Enquanto que a
autonomia consiste em seguirmos certas regras, normas ou leis por vontade
própria. È uma vontade, é uma escolha racional e emocional que o ser
humano faz a sua opção [...] a vontade dá dignidade ao humano: ele
apenas obedece àquilo que lhe faz um profundo sentido interno. [...] na
autonomia a obediência a uma regra se dá pela compreensão e
concordância com sua vontade universal. Obedecemos porque
concordamos com os motivos para a ação.
Menin (2003, p. 43-48), aponta que a reciprocidade para Piaget,
[...] é um modo de se relacionar com os outros no qual todos têm as
mesmas oportunidades e chances de participação e interação no grupo, nas
discussões enfim na moral do bem há discussão e cooperação, as pessoas
envolvidas têm consciência da (s) regra (s), consideram justo aquilo que
venha a resultar num beneficio distribuídos o mais igualmente possível, pois
havendo e fazendo isso, garantiremos a dignidade para todo e qualquer ser
humano.
Para Menin (2003, pg. 50-52), “a moral vem do respeito que
adquirimos às regras, mas este respeito começa no respeito que temos às pessoas
que nos impõe tais regras”. Portanto, no cotidiano escolar deve-se analisar o
contexto social e histórico dos fatos que acontecem envolvendo os educandos na
questão da violência escolar, aqui podemos encaixar o que Piaget (1994) chama de
moral do bem ou de autonomia. Esta moral na visão de Piaget é aquela guiada não
pelo risco de punição, mas pela solidariedade aos outros, pela a reciprocidade, fruto
das interações em que a cooperação prevalece.
Para Piaget (1973 p.32),
[...] a cooperação está vinculada à interação a qual requer a formação de
vínculos e a reciprocidadade afetiva dos sujeitos do processo de
aprendizagem. As interações interindividuais possibilitam a modificação do
sujeito na sua estrutura e do grupo como um todo, não em caráter
somatório, mas em uma perspectiva de formação de um sistema de
interações.
Em nossa convivência com os educandos podemos analisar o seu
comportamento, o seu desenvolvimento moral, como também o nosso com relação a
eles. Diante de tal afirmação podemos nos questionar: Será que estamos
promovendo
ambientes propícios à
autonomia
dos alunos ou
ambientes
favorecedores da heteronomia?
Um ambiente favorecedor da autonomia, como apontou Piaget
(1994) favorece a troca de idéias e não a imposição da mesma como acontece nas
interações de coação, na qual o adulto ou alguém que está num lugar de poder, faz
uso de sua condição para impor uma idéia ao outro, com ênfase no respeito
unilateral.
Piaget (1994) considera as relações sociais de cooperação como
essenciais para o desenvolvimento moral com vistas à autonomia. Neste tipo de
interação os sujeitos interagem uns com os outros (cooperam uns com os outros) e
na Escola isso pode ser feito, inclusive em trabalhos de relações grupais, pois a
prática da cooperação torna-se necessária para resolver e desenrolar certos
encontros e desencontros que acontecem numa sala de aula ou num
estabelecimento de ensino.
Quando um indivíduo é condicionado em seu comportamento pelo
medo da punição, ou por uma recompensa prometida, não há reflexão, mas apenas
a imposição de um ponto de vista, tão comum em procedimentos que visam apenas
à obediência às regras. Este tipo de procedimento não tem como função educar
para a autonomia, mas sim para a heteronomia. (TAYLLE, SILVA; JUSTO, 2006).
Sobre as interações e atividades escolares Menin (2003, p.98)
destaca que ”pais e professores que querem a educação para a autonomia devem
primeiramente considerar seus próprios comportamentos e julgamentos morais. A
sua autonomia será modelo para os educandos, a ausência dela, também”.
Para Araújo (2003, p. 102), a moral de autonomia ou moral do bem,
na qual a cooperação prevalece “tem como base as relações de respeito e
reciprocidade, [...] a cooperação surge como elemento central no processo de
desenvolvimento cognitivo e moral da pessoa”.
Piaget, quando discute esse assunto em sua obra: Estudos
Sociológicos (1965/73), afirma que “essa natureza reflexiva, crítica e reguladora da
cooperação é que permite a socialização intelectual do homem, abrindo espaço para
a construção de um equilíbrio racional consciente.” Em outras palavras, a reflexão
crítica sobre seus atos e dos outros abre caminhos para transformações, mudança
de postura que envolve valores éticos e morais como o respeito ao outro e a
responsabilidade subjetiva. Assim, é a partir de situações de cooperação e
reciprocidade que podemos refletir sobre o bullying com os nossos educandos,
favorecendo a este uma maior compreensão da realidade escolar e sobre as
decorrências de sua atuação no que diz respeito ao Enfrentamento à Violência no
Cotidiano Escolar.
Piaget valoriza muito a cooperação, e a define assim,
[...] o desenvolvimento intelectual e moral só ocorre através da cooperação,
pois dela derivam o respeito mútuo e a autonomia, enquanto a coação,
como um processo que supõe relação de subordinação, impede que exista
uma reciprocidade de ações e sentimentos, impossibilitando à criança a
construção das estruturas mentais operatórias necessárias à conquista da
autonomia, imprescindível à formação e à consolidação do mundo
democrático. Piaget também discorre sobre a cisão existente entre o
discurso e a prática do juízo moral nas crianças, embora ele acredite que
esta cisão não ocorra freqüentemente. Ele elabora uma teoria que
contempla a ação moral para que se possa levar o futuro cidadão a cumprir
o ideal libertário e democrático, e não a ser apenas um bom orador ou juiz,
porque acredita que é na ação moral que se confrontam afetividade e
1
Razão.
Todas as escolas atuam na formação moral de seus alunos, pois a
moralidade é algo maior que saber as boas regras. Vinha; Tognetta (2007) destaca
que uma ação voltada ao cumprimento das regras não significa uma ação moral,
pois se pensamos assim a moral não tem porque existir.
1
Fonte: http://pt.shvoong.com/books/biography/1775179-jean-piaget/#ixzz1JFR2ggTO
– acessado em 09 abr. 2011
Menin (2003, p.39) esclarece que “a moral de um não está em que
lei ou regra ou normas obedecem (...)”. “Haverá valor moral se optar por não agredir,
entendendo que a agressão não pode ser uma lei universal onde poderemos sair
batendo por aí, sempre que qualquer um de nós se sentir lesado”.
Sendo assim como as crianças aprendem as regras sociais? Qual a
melhor maneira de se discutir essas regras na escola? Essas são questões sempre
presentes no dia-a-dia da sala de aula. As respostas variam de acordo com a forma
pela qual o professor concebe o desenvolvimento humano e a proposta pedagógica
de cada escola.
A esse respeito, Piaget (1994) possibilita-nos compreender que tudo
é uma construção que se fará no modo como as interações se estabelecem na
escola.
A coação como vimos até aqui promoverá sujeitos voltados para
regulação externa e a regra quando imposta e não discutida fortalecerá este tipo de
moral heterônoma. Enquanto que a regra discutida e construída com a participação
de todos poderá promover espaços de reflexão, responsabilidade e construção da
autonomia moral.
Vinha; Tognetta (2008 p.11242) afirmam que,
[...] atualmente, muitos professores sente-se impotentes e inseguros ao se
depararem com problemas cada vez mais frequentes de indisciplina, de
violência ou de conflitos, tais como físicas e verbais, furtos, insultos,
desobediência às normas, bullying, entre outros. [...] alguns educadores
sentem-se inseguros e desconhecem como poderiam intervir de forma
construtiva [...] sentem-se despreparados pra realizarem intervenções
diferentes de conter, punir, acusar, censurar [...] acabam por educar
moralmente agindo de maneira intuitiva e improvisada, pautando suas
intervenções no senso comum.
As autoras defendem a ideia de que os professores para enfrentar a
questão da violência na escola devem buscar formação continuada, através de
cursos que possibilitem maior compreensão sobre a temática e ainda apontam que,
[...] Os problemas ou desavenças, por serem naturais em qualquer relação,
devem ser administrados, não sofridos. A angústia ou a insegurança leva o
sujeito a resolvê-los rapidamente, de forma improvisada. [...] muitas vezes
as intervenções são autoritárias e não raro desastrosas [...] compreendendo
que os procedimentos que serão empregados, as situações promovidas ou
as regras que serão elaboradas não devem apenas atuar sobre as
consequências de um problema, mas sim sobre as causas. Uma resolução
considerada eficaz em um conflito é aquela que minimiza ou elimina as
causas que o gerou. [...] daí a importância de se estudar e refletir com
profundidade sobre a relação e realização de um trabalhado construtivo na
escola para minimizar a violência, para melhoria das interações sociais e
para um, maior favorecimento do desenvolvimento sócio-moral de suas
crianças e jovens (Vinha; Tognetta, 2008, p. 11246).
De um modo especial a intervenção em situações de conflito
interpessoal não deve ser negada. Ela deve ser discutida e refletida por todos os
participantes da comunidade escolar, de modo que haja a promoção do
desenvolvimento da autonomia. Vinha; Tognetta (2008 p.11242-46) afirmam:
[...] favorecer o desenvolvimento a autonomia e de relações mais justas,
respeitosas e solidárias [...] tomar consciência de que a ética está presente
nas mais diversas dimensões da escola, tais como: na relação da equipe de
especialistas com os integrantes da instituição e também no trabalho
docente, ou seja, na postura, nos juízos emitidos, na qualidade das relações
que são estabelecidas, nas concepções e intervenções diante da
indisciplina, do bullying, das infrações, dos conflitos [...] na maneira pela
qual o conhecimento é concebido, trabalhado e avaliado; na relação e nas
ações com a comunidade [...] faz-se também necessário que os alunos
tenham experiências vividas efetivamente com os valores morais,
propiciando uma atmosfera sociomoral cooperativa no contexto educativo.
[...] Deseja-se que os alunos ajam moralmente, mas não se abrem espaços
pra que haja reflexão sobre as ações, sobre os princípios e as normas,
sobre os valores e sentimentos que nos movem [...] para fazer com que os
valores morais tornem-se centrais na personalidade, para a vivência
democrática e cooperativa e para resolver problemas que requerem, o
desenvolvimento das dimensões cognitivas e afetivas, assim como de
habilidades interpessoais, é preciso oferecer nas instituições educativas
oportunidades requentes para a realização de propostas de atividades
sistematizadas que trabalhem os procedimentos da educação moral.
Neste caso a violência no âmbito das Escolas Públicas Estaduais,
pode ser entendida como um processo complexo e desafiador que requer um
tratamento adequado, reflexivo e fundamentado teoricamente, por meio de
conhecimentos científicos e desprovidos de preconceitos e discriminações.
7. ESTRATÉGIAS DE AÇÃO
Esse projeto será desenvolvido no Colégio Estadual Osmar Guaracy
Freire, situado no município de Apucarana e abrangerá todo o corpo docente e
equipe pedagógica, sob a orientação do autor desse projeto.
Serão atendidos, aproximadamente, 25 (vinte e cinco) professores
(as) participarão de 08 (oito) encontros de reflexão e formação, com carga horária de
04 (quatro) horas diárias, perfazendo um total de 32 (trinta e duas) horas.
As atividades planejadas para formação dos (as) professores (as)
apresentam a seguinte composição: momentos de reflexão com questionamentos a
serem debatidos pelos professores, apresentação de filme sobre a violência e
reflexão sobre a temática.
Os envolvidos no trabalho deverão, após a implementação desse
projeto, desenvolver ações que busquem o envolvimento da comunidade escolar
nas atividades educacionais relacionadas ao tema enfrentamento à violência. Esta
será uma das formas de garantir ações que levem a equipe pedagógica, professores
e educandos a procurar combater, de uma forma sistemática, os atos e atitudes
relacionadas ao tema em questão.
Para direcionar a aplicação do projeto na escola, utilizaremos de
recursos didático-pedagógicos como: aplicação de questionário elaborado para este
fim, exibição de filme, palestra sobre o tema, leituras, análise e reflexões sobre
textos.
Feito isto, daremos início a construção e elaboração de um capítulo
sobre o tema “Enfrentamento à violência no cotidiano escolar”, que será incorporado
a um caderno temático, que será utilizado como produção didático-pedagógica,
durante a implementação do projeto de intervenção do PDE.
Logo em seguida daremos início à produção do artigo científico que
é o trabalho final de participação do professor no Programa.
Essa tarefa será realizada no segundo semestre do ano letivo de
2011, conforme cronograma abaixo:
1º Encontro
Julho de
2011. 4h.
Apresentação do Projeto/Dinâmica com os professores (escutá-los)
APLICAÇÃO DO QUESTIONÁRIO
Palestra: Apresentação da Teoria Piagetiana sobre as interações humanas
2º Encontro
– Palestrante: Prof. Burim ou Profª. Luciane
Agosto de
Levantar uma questão para os professores refletirem (escrever)
2011. 4h
Entregar dilemas para os professores aplicarem com os alunos e
devolverem no 7º encontro.
3º Encontro
Agosto de
2011. 4h.
Filme: ”Escritores da Liberdade” – Reflexão (por escrito) sobre o filme e
apresentação de slides.
Discussão sobre as reflexões realizadas pelos professores e troca de
4º Encontro
experiências pedagógicas para o enfrentamento à violência no cotidiano
Agosto de
escolar.
2011. 4h
Apresentação em power point do texto: “Eu acuso”
Questão sobre o texto: “Eu acuso”.
5º Encontro
Palestra: Bullying e Cyberbullying
Setembro de
Questão sobre o tema: Bullying e Cyberbullying, presente na cartilha 2010 –
2011. 4h.
Projeto “Justiça nas Escolas”.
Discussão a partir da leitura de textos sobre a violência na escola (entregar
6º Encontro
questionário aos professores)
Setembro de
Levar ao conhecimento dos professores o “Projeto de Lei nº 191/2009”, que
2011.4 h
estabelece procedimentos de socialização e de prestação jurisdicional, que
prevê medidas protetivas para os casos de violência contra o professor.
7º Encontro
Outubro de
2011. 4h.
8º Encontro
Novembro de
2011. 4h.
Apresentação dos dilemas (aplicados com os alunos), os quais foram
entregues no encontro anterior.
Os diversos tipos de violência que enfrentamos e convivemos no ambiente
escolar: síntese geral e avaliação dos encontros realizados.
8. CRONOGRAMA DE AÇÕES
As etapas da pesquisa, realização e aplicação do projeto serão realizadas
dentro dos seguintes períodos:
1º período – 11/08/2010 a 22/12/2010
2º período – 01/02/2011 a 30/07/2011
3º período – 01/08/2011 a 22/12/2011
4º período – 01/02/2012 a 30/07/2012
Revisão e Correção do Projeto
Leituras Complementares
Encontro de Área
Apresentação do Projeto de
Intervenção Pedagógica, na
Escola
Coleta de dados
Análise de dados
Entrega do Projeto de
Intervenção Pedagógica para
a SEED
Mar/12
Dez/11
Nov/11
Ago/11
Mai/12
Abr/12
Fev/12
Set/11
Out/11
Jul/11
X
Mai/11
X X X X X X X X X X X X X X
Abr/11
Jun/11
4º Período
2012
Jul/12
X X
3º Período
2011
Jun/12
Escolha do Título/ tema
X
Produção da Intenção de
X X
Pesquisa
Revisão Bibliográfica
X X X X X
Elaboração do Pré-projeto
X
Seminário Integrador e Curso
X
Geral I.
Curso Geral II
2ª Conferência do PARFOR –
X
Inserção acadêmica – 4 h.
XII Semana da Educação:
Filosofia e Educação –
X
Inserção acadêmica. 40h.
Educação Digital
X
Curso Especifico I : Gestão
X X
Escolar
Curso Especifico II
Metabolismo Social – Inserção
acadêmica – 8h;
Inserção acadêmica – Plano
Nacional da Educação 16 h
Encontros de Orientação
X X X
Elaboração do projeto de
X X X
Intervenção Pedagógica
Fev/11
2º Período
2011
Dez/10
Nov/10
Set/10
Out/10
Ago/10
ATIVIDADES
1º Período
2010
Mar/11
PERÍODO
X
X
X
X
X
X
X X
X X X X X X X X X X X X X X
X X
X
X X
X
X X X X X X X X X X X X X
X
X
X
X
X
X
X
X
Elaboração da Produção
Didático-Pedagógica –
Entrega da Produção DidáticoPedagógica.
Apresentação da Produção
Didático-Pedagógica na escola
Aplicação da Produção
Didático-Pedagógica –
Caderno Pedagógico, na
escola
Produção do Artigo Científico
Entrega do Artigo Científico
X X
X
X
X X X X X
X X X X X
X
X
9. REFERÊNCIAS
ARAÚJO, Ulisses Ferreira de et al: organizador Lino Macedo - Cinco Estudos de
Educação Moral – 3ª edição 2003, São Paulo: Casa do Psicólogo, 1996 – (Coleção
psicologia e educação).
Estatuto da Criança e do Adolescente: 6ª edição revista e atualizada, Brasília
2009 – Editora do Senado Federal.
MENIN, Maria Suzana de Stefano, et al: organizador Lino Macedo - Cinco Estudos
de Educação Moral – 3ª edição 2003, São Paulo: Casa do Psicólogo, 1996 –
(Coleção psicologia e educação) .
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Superintendência da Educação.
Diretoria de Políticas e Programas Educacionais. Coordenação de Desafios
Educacionais Contemporâneos. Enfretamento à Violência na Escola. Caderno
Temático: 1ª edição. Curitiba: SEED, Pr. 2008.
PIAGET, Jean, et al: organizador Lino Macedo - Cinco Estudos de Educação
Moral. – 3ª edição 2003, São Paulo: Casa do Psicólogo, 1996 – (Coleção psicologia
e educação).
PIAGET, Jean. Estudos Sociológicos, São Paulo: Companhia Editora Forense,
1973.
SCHILLING, Flávia, et al Violência Urbana: dilemas e desafios. 4ª edição. São
Paulo: Ed. Atual, 1999.
TOGNETTA, L. R. P. A construção da solidariedade e a educação do
sentimento na escola: uma proposta de trabalho com as virtudes numa visão
construtivista. Campinas: Mercado de Letras, 2003.
TAILLE, Yves de La; SILVA, Nelson Pedro; JUSTO, José. S. Indisciplina,
Disciplina: Ética, moral e ação do professor. Porto Alegre: Editora Mediação,
2006.
TAILLE, Yves de La. A dimensão ética de Jean Piaget: Disponível em:
http://www.crmariocovas.sp.gov.br/dea_a.pht. Acesso em: 04 mar. 2011.
TOGNETTA, L. R. P; VINHA, T. P. Quando a escola é democrática: um olhar
sobre a prática das regras e assembléias na escola. Campinas: Mercado de Letras,
2007.
TOGNETTA, L. R. P; VINHA, T. P. A Construção da autonomia moral na escola:
a intervenção nos conflitos interpessoais e a aprendizagem de valores.
Disponível em:
<http://www.diaadia.gov.br/cdec/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=90
acesso em: 25 mar. 2011.
http://pt.shvoong.com/books/biography/1775179-jean-piaget/#ixzz1JFR2ggTO –
acessado em 09 abr. 2011
<http://www.pucpr.br/eventos/educere/educere2008/anais/pdf/295_902.pdf>
Acesso em 06 abr. 2011.
10. REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES
>
ARENDT, Hannah, Da violência. Trad. De Maria Claudia Drummond Trindade,
Brasília, Editora Universidade de Brasília, 1985. (Coleção Pensamento Político, 65 –
Título original: On violence).
FANTE, Cleo. Bullying: como prevenir a violência nas escolas e educar pra a paz.
Campinas – SP: Verus, 2005.
FOUCAULT, Michel. Vigiar e Punir. 31ª edição, Rio de Janeiro: Vozes 2006;
GRICELDA, Azevedo Arrieta (et al) A Violência na escola: a violência na
contemporaneidade e seus reflexos na escola. 1ª edição. Canoas: Ed. ULBRA,
2000.
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Superintendência da Educação.
Diretoria de Políticas e Programas Educacionais. Coordenação de Desafios
Educacionais Contemporâneos. Enfretamento à Violência na Escola. Caderno
Temático: 1ª edição. Curitiba: SEED, Pr. 2008.
SCHELB, Guilherme Zanina, Violência e Criminalidade Infanto-Juvenil, 2ª edição,
Brasília, ed. do autor, 2004.
SCHILLING, Flávia “Sobre Homens e Crimes: construindo um diálogo tenso entre
Marx, Durkheim e Foucault”. Revista Brasileira de Ciências Criminais, ano 4, n.
13 jan-mar, São Paulo. Ed. Revista dos Tribunais, 1996.
SILVA, Ana Beatriz, Bullying: Mentes Perigosas na Escola, 1ª edição, São Paulo,
Ed. Fontanar, 2008.
SILVA, Nelson Pedro, Ética, indisciplina & violência nas escolas. 4ª edição. –
Petrópolis, RJ: Vozes, 2009.
SILVA, Paulo Vinicius Baptista da; LOPES, Jandicleide Evangelista; CARVALHO,
Ariane, (organizadores), Por uma escola que protege – A educação e o
Enfrentamento à Violência contra Crianças e adolescentes, 1ª edição, Rio de
Janeiro, Ponta Grossa - PR, Editora UEPG, 2008.
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